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CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA

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Simões Filho 
2019.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA 
 
CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA. 
Em busca do conhecimento na escola de Educação Infantil 
 1 
Simões Filho 
2019.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA. 
Em busca do conhecimento na escola de Educação Infantil 
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade 
Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a 
obtenção de média bimestral nas disciplinas de Corpo e 
Movimento, Avaliação na Educação, Filosofia para 
crianças, Fundamentos, Organização e Metodologia da 
Educação,Infantil e do Ensino Fundamental, Seminário 
Interdisciplinar I, Estágio Curricular Obrigatório II: Anos 
Iniciais do Ensino Fundamental. 
 
Professores: Eloise Werle de Almeida, 
 Mari Clair Moro Nascimento, 
 Okcana Battini, 
 Jackeline Rodrigues Goncalves Guerreiro, 
 Natalia Gomes dos Santos, 
 Natalia da Silva Buganca, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO......................................................................................................................3 
 
INTRODUÇÃO.. ..........................................................................................................4 
 
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................5 
 Corpo, infância e história...................................................................................5 
 Infância e Educação Infantil: os sujeitos e seus corpos....................................6 
 O corpo da criança no cotidiano da escola........................................................7 
 A Educação Física na Educação Infantil...........................................................8 
 PLANO DE AULA..............................................................................................8 
 
CONCUSÃO...............................................................................................................10 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
RESUMO 
 
O presente estudo promove reflexões sobre o corpo na escola e analisa criticamente 
a construção de conhecimentos com características cartesianas. Propõe 
metodologias superadoras deste paradigma, entendendo o corpo como sujeito 
histórico/político/cultural que permeia as diferentes áreas, mas que permanece 
negligenciado na escola. 
Visando mostrar o movimento como elemento fundamental no processo de 
aprendizagem e desenvolvimento da criança, por ser um dos requisitos essenciais 
para a formação integral da criança. O foco central é mostrar que ao se movimentar 
a criança busca sentido para sua vida e que sua saúde física, emocional e 
intelectual depende, em grande parte, do movimento lúdico, sendo então uma 
ferramenta pedagógica que exerce uma função fundamental para o desenvolvimento 
da coordenação motora, da criatividade, autonomia, raciocínio lógico, como também 
sua sociabilidade se desenvolve, tornando-se mais alegre e saudável. Desenvolvido 
através de uma pesquisa qualitativa a partir de reflexões sobre a prática, o trabalho 
procurou conscientizar todos os educadores da necessidade de estarem atentos ao 
desenvolvimento da criança e de oferecer opções para que ela se desenvolva em 
sua totalidade, de maneira lúdica e agradável, através do movimento, o que, 
certamente, proporcionará um bom desenvolvimento e uma infância feliz. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Movimento, Aprendizagem, Desenvolvimento 
 
 
SUMMARY 
 
This study promotes reflections on the body at school and critically analyzes the 
construction of knowledge with Cartesian characteristics. It proposes methodologies 
that overcome this paradigm, understanding the body as a historical / political / 
cultural subject, as different areas, but which remain neglected in school. 
Aiming to show movement as a fundamental element in the process of learning and 
development of the child, as it is one of the essential requirements for the integral 
formation of the child. The central focus is to show what is being researched in a 
child and their physical, emotional and intellectual health depends, in large part, on 
the playful movement, being then a pedagogical tool that plays a fundamental role in 
the development of the performance. motor, creativity, autonomy, logical reasoning, 
as well as their sociability to develop, to become happier and healthier. Developed 
through qualitative research based on reflections on a practice, the work sought to 
make all educators aware of the need to be aware of the child's development and 
offer options for them to develop their own family, in a playful and enjoyable way, 
activated by the child. movement, which certainly offers good development and a 
happy childhood. 
 
KEYWORDS: Movement, Learning, Development 
 4 
INTRODUÇÃO 
Professores(as) de diferentes áreas do conhecimento procuram respostas para 
suas inquietações, ansiedades e conflitos que aparecem no dia-a-dia escolar. Não é 
simples pensar a escola, pois ela está impregnada de sua história. Existem sujeitos 
que participam de sua vida, agem sobre ela todos os dias, bem como carregam e 
compõem sua história, influenciados pela escola e, também, por uma vida fora dela; 
por uma comunidade, pela cultura. Todas as nossas ações como professores(as) 
influenciam e, também, são influenciadas pelas ações dos outros sujeitos presentes 
na vida escolar. 
Compreender o corpo como sujeito na construção de conhecimentos no cotidiano 
escolar e suas infinitas possibilidades didático/pedagógicas é compreendê-lo além 
da limitada concepção atual de entendê-lo como veículo e propriedade do 
pensamento, no contexto das instituições de Educação de infância. 
Interdisciplinaridade que tem como princípio norteador à atitude de abertura do ser 
às novas práticas, logo a novas ações e participações. 
Como nos diz Rojas (1998): 
A interdisciplinaridade [...]. Não propõe a eliminação da disciplinaridade, 
mas a questiona e a relê em um contexto mais amplo. 
Desvela que o conhecimento não resulta de um simples contemplar, nem 
apenas de um refletir; mas de um agir, de um analisar o que é criado... De 
uma atitude... (ROJAS, 1998, p.29) 
 
Baseamo-nos em estratégias e metodologias que podem proporcionar ao ensino 
e aprendizagem se, em seu núcleo, estiver presentes o lúdico, a criatividade, a 
autonomia, o movimento, enfim, o corpo, traduzido nas experiências vivenciadas em 
todos os espaços da escola. Tal pretensão baseia-se em compreender que todas as 
disciplinas do currículo escolar podem trabalhar seus conteúdos específicos e os 
temas em comum, contextualizados nos diversos conhecimentos por meio de jogos, 
brinquedos, ações corporais, dinâmicas de grupo e atividades lúdicas. 
Análises já observadas por diversos estudiosos confluem na direção da função 
social da escola enquanto representante de um modelo de sociedade. Portanto, sua 
estrutura pedagógica fundamenta-se em organizações controladoras e 
mantenedoras do status quo. 
Tradicionalmente a escola mantém o corpo sob controle em seu cotidiano, 
pois as suas diversas estratégias metodológicas regularmente apontam 
para o imobilismo, para a construção do conhecimento priorizado no 
aspecto cognitivo, pouco atento às expressões corporais e os movimentos 
 5 
construídos pelos alunos, que traduzem um conjunto acumulado de 
conhecimento, cultura, política e história (SALVADOR, 2007, p.246). 
 
Aqui, foi identificamos uma carência do trato dado ao corpo pelas diversas 
disciplinas que compõem o currículo escolar, tendo em vista que, por muitas vezes, 
a apropriação deste limita-seàs aulas de Educação Física, até mesmo por uma 
herança histórica e cultural. Tal fato revela-nos, inclusive, de acordo com a nossa 
pesquisa apresentada que nos currículos de Pedagogia e Educação Física há uma 
carência na abordagem do corpo, seja na forma de disciplinas/atividades, seja sobre 
o conhecimento necessário à formação do professor. 
Geralmente, quando aparecem, possuem um caráter instrumental e/ou baseiam-se 
em concepções que fragmentam o conhecimento em compartimentos estanques e 
que limitam o corpo a seu aspecto biológico (SOARES, 1999; NAJMANOVICH, 
2002). 
Partimos da hipótese de que o corpo, a ludicidade e o movimento ainda são pouco 
explorados e trabalhados no meio acadêmico, em especial nos cursos de 
Pedagogia. 
 
DESENVOLVIMENTO 
O corpo da criança, considerando os processos de ensino e aprendizagem na 
escola de Educação Infantil, é fundamental reconstruir historicamente as relações 
entre corpo, Infância e Educação Infantil. Estudos que têm abordado temas 
relacionados à Educação Infantil têm considerado a Infância como categoria de 
análise. A análise das diferentes concepções de Infância tem estreita relação com as 
diferentes concepções de corpo que permearam a história humana. 
Dessa forma, busco o entendimento de como as diferentes concepções de corpo 
e Infância, juntamente com suas características sociais, históricas e culturais, 
influenciaram a construção da concepção de Educação Infantil. 
Corpo, infância e história 
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos 
são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do 
pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal. (ALVES, 
2004, p. 31) 
 
É importante transmitir conhecimentos às crianças, conhecê-las, ouvi-las, 
observar suas ações e reações diante de suas próprias descobertas. 
 6 
É importante, também, deixar-se afetar pelo que é observado e deixar-se tocar, 
acolher o que se escuta e o que se vê na relação com as crianças. Realizar 
pesquisas abertas ao olhar das crianças e, ao mesmo tempo, reconhecer a riqueza 
dos conhecimentos, das histórias, das experiências que podemos com elas 
compartilhar e ensinar. 
Arroyo começa a apresentação do livro de Veiga e Faria Filho (1999, p. 7) com a 
frase: “Educadores(as) e Infância, uma cumplicidade de séculos e de cada dia”. 
Lendo-a, novamente, começo a compreendê-la melhor, em sua expressão de 
cotidianos, de escolas, de professores(as), de crianças. Percebo, então, que pensar 
essa cumplicidade significa pensar o meu trabalho como professora de algumas 
crianças e o meu trabalho, agora também, como pesquisadora. Surgem, então, as 
perguntas: Quem são as crianças com quem trabalho? Quem são as crianças 
observadas na construção desta pesquisa? Que Infância, ou melhor, que Infâncias 
são essas? 
As histórias reveladas por Veiga e Faria Filho não demonstram uma visão 
romântica e florida da Infância. Como diz Arroyo na introdução do livro, “é um 
mergulho num passado não superado”. Para ele, a sensibilidade histórica se 
confronta com nossa sensibilidade pedagógica construída à base de “flores sem 
espinhos”. Na verdade, as matrizes pedagógicas, a visão que temos hoje de 
educando, de educação, de escola, têm origem em práticas sedimentadas ao longo 
de nossa história social e pedagógica, só que, muitas vezes, desconhecemos tais 
origens 
Infância e Educação Infantil: os sujeitos e seus corpos 
A forma como o homem, a mulher e a criança lidam com sua corpo, e com os 
determinados regulamentos de controle do comportamento corporal não são 
universais e constantes, mas, sim, uma construção social e histórica. 
Assim, a escola de Educação Infantil existe em razão de uma multiplicidade de 
práticas, de influências, de ações dos diferentes sujeitos que participam daquele 
cotidiano. Os diferentes sujeitos que fazem parte da vida escolar (professores(as), 
crianças, pais, funcionários, direção, etc.) possuem uma história que é, ao mesmo 
tempo, pessoal e coletiva. Os corpos desses diferentes sujeitos apresentam marcas 
históricas, sociais e culturais que influenciam suas ações no cotidiano escolar. 
Portanto, pensar sobre o corpo da criança e como ele tem se expressado nas 
escolas de Educação Infantil significa considerar também como o corpo vem sendo 
 7 
tratado ao longo da história, ou seja, quais as concepções de corpo e de Infância 
que influenciaram a construção do que chamamos de Educação Infantil. 
O corpo da criança no cotidiano da escola 
Por que observar o corpo da criança? Por que observar seus movimentos, suas 
expressões faciais, suas mudanças de olhar e de sentimentos durante as atividades 
mediadas pelos(as) professores(as)? 
O corpo da criança, quando observado em sua totalidade (ou seja, em 
multiplicidade expressiva, nas diferentes formas de manifestação da linguagem), 
revela a relação que está sendo estabelecida entre o ensino e a aprendizagem. 
Mas o que significa pensar o corpo na sua totalidade? 
Ao longo da história da humanidade, a concepção dicotômica de homem, que o 
divide em duas dimensões – corpo e alma –, tem sido predominante. Segundo 
Bracht (1999), a tradição racionalista ocidental tornou possível falar da possibilidade 
de uma educação dita intelectual, de um lado, e de uma educação física ou corporal, 
de outro, quando não de uma terceira educação – a moral. A educação “corporal” vai 
pautar-se pela idéia da superioridade da esfera mental ou intelectual sobre a 
corporal ou física. Essa visão, concretizada nos binômios corpo e mente, pensar e 
fazer, intelectual e manual, tem influenciado várias dimensões da vida humana e, no 
caso da educação, contribuído para a fragmentação do currículo escolar em 28 
disciplinas, para a valorização do cognitivo em detrimento das questões afetivas e 
motoras, bem como para a desarticulação entre teoria e prática. 
Como ressaltado no item anterior, pensar o corpo em sua totalidade é também 
considerar que ele traz marcas sociais e históricas. É compreender o sujeito na 
indissociabilidade de suas dimensões biológica, afetiva, cognitiva, histórica, cultural, 
estética, lúdica, lingüística, dentre outras. 
Além de conceber o corpo na sua totalidade, é preciso compreender que as 
concepções que os seres humanos desenvolvem a respeito de seu corpo e da forma 
de se comportar corporalmente estão condicionadas a fatores sociais, históricos e 
culturais. Nosso corpo revela nossa singularidade e caracteriza nosso grupo cultural. 
O corpo não é, assim, algo que possuímos "naturalmente", ele é também uma 
construção sociocultural e política. Como produto e produtor de cultura, é construído 
ao longo da vida, sendo, cada vez mais, suporte de signos sociais contraditórios. 
(ALVES, 2004) 
 
 8 
A Educação Física na Educação Infantil 
A observação das crianças durante a realização das aulas de Educação Física 
também fez parte desta pesquisa e trouxe algumas questões interessantes para o 
debate sobre o processo de ensino e aprendizagem na escola de Educação Infantil. 
A Educação Física, como área de conhecimento escolar, traz uma especificidade em 
relação à sua história e constituição como disciplina. A Lei de Diretrizes e Base da 
Educação Nacional (LDBEN) estabelece a Educação Física como componente 
curricular da Educação Básica, englobando o Ensino Fundamental, o Ensino Médio 
e, também, a Educação Infantil. 
 
PLANO DE AULA 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Nome da Escola: Rumo ao Futuro 
Professor: Rita e Bruno 
Série: 3º ano 
Período: Matutino 
Número de alunos: 22 
Data: 21 / 07 /20 
TEMA: Movimento educação infantil 
OBJETIVOS: 
Objetivo Geral: Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como 
esperar a vez, ganhar e perder, sempre desenvolvendo habilidades corporais (pular, 
virar cambalhota etc.). 
Objetivo Específico: Trabalhar com a expressão corporal é importante, pois ela é 
um meio de comunicação das criançase, diferentemente das linguagens escrita e 
falada, já nasce com a pessoa, e esta evolui das situações vivenciadas pelas 
crianças em seu cotidiano. Esta implica numa produção do conhecimento do próprio 
corpo. Apresenta-se como um conteúdo de caráter formativo, que propicia a 
vivência de atividades de movimentos espontâneos. 
METODOLOGIA: 
Para o desenvolvimento desta aula os educadores precisarão usar a criatividade, e 
terem um bom preparo físico para agüentar à energia da criançada uma vez que 
mexe com movimentos e isso é o que eles mais gostam de fazer. 
 
Os alunos nesta aula irão aprender: 
 
Equilibrar-se; 
Expressar-se utilizando a linguagem corporal; 
Interagir com os colegas; 
Expressar-se utilizando o desenho como forma de registro; 
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Apreciar o trabalho dos colegas. 
O professor deverá trabalhar com brincadeiras que explorem as partes do corpo e 
tornem possível a consciência corporal. Usar músicas como, por exemplo: 
RECURSOS: 
Para a realização destas atividades serão necessários a utilização dos seguintes 
materiais: 
 Corda, 
 bambolê, 
 colchonete, 
 folhas de jornal, 
 canetinhas, 
 lápis de cor. 
 
Usar músicas como por exemplo: A Formiguinha, cabeça ombro, joelho e pé, 
AVALIAÇÃO: 
Para a avaliação das crianças o professor deve observar a diferença na 
participação de cada criança frente aos desafios corporais propostos para planejar 
as próximas atividades envolvendo maiores e menores dificuldades, outros itens 
também devem ser levados em consideração como: 
As crianças reconhecem e nomeiam as partes do corpo? 
A criança consegue se equilibrar ? 
Consegue cumprir todo o percurso? 
Seu registro já apresenta formas definidas ? 
Observam e apreciam o trabalho dos colegas? 
REFERÊNCIAS: https://professoresherois.com.br/movimento-educacao-infantil-
plano-de-aula/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
CONCUSÃO 
Nesta dissertação, foi analisado os diferentes modos de discurso que o corpo da 
criança utiliza para exteriorizar seus pensamentos e suas emoções (sejam a fala, os 
gestos, os movimentos em direção aos objetos, e, com base neles, as mudanças de 
olhar e de sentimentos, os desenhos, etc.) durante as práticas pedagógicas na 
escola de Educação Infantil. 
Segundo Bakhtin (2006), aprender é apropriar-se e conscientizar-se da 
linguagem, em suas diferentes formas e discursos. Este trabalho mostrou que, para 
que determinado signo social seja aprendido, conscientizado e expresso pela 
criança, ele precisa estar em uma situação social de interação: da criança com um 
objeto, com o outro (colegas, professores), em espaços diferentes. Além disso, um 
signo social depende do seu conteúdo e pode ser manifestado por diferentes modos 
de discurso. 
Os diferentes modos de discurso são expressões do corpo da criança em busca 
do conhecimento. Observar o corpo da criança e seus movimentos em diferentes 
situações de intervenção, no cotidiano escolar, significou, então, observar como a 
escola e suas intencionalidades pedagógicas se expressam, são apropriadas, 
construídas e transformadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
FARAH, M. H. S. F. O corpo na escola: mapeamentos necessários. Paidéia. 
Ribeirão Preto, v. 20, n. 47, p.401-410, set/dez, 2010. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
863X2010000300012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: jul. 2019. 
 
MOREIRA, W.W. Contribuições do jogo e do esporte para a corporeidade de 
crianças e adolescentes. Revista @mbienteeducação. São Paulo, v. 12, n. 1, p. 
192-202, jan/abr 2019. Disponível em: 
http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/697. 
Acesso em: jul.2019. 
 
SILVA, M. de F. G. da; SANTANA, I. M. de. Interdisciplinaridade nas práticas 
pedagógicas de professoras do Ensino Fundamental. Revista de Educação, 
Ciência e Cultura. Canoas, v. 23, n. 2, 2018. Disponível em: 
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/viewFile/4467/pdf. 
Acesso em: jul. 2019. 
 
SALVADOR, M. A. S. Corpo e controle no cotidiano escolar: desafios na 
construção do conhecimento. In: XI ENFEFE – Encontro Fluminense de Educação 
Física Escolar, 246;248.,2007, Niterói. Anais do XI ENFEFE – Encontro Fluminense 
de Educação Física Escolar. Niterói: UFF, v. 1. p. 246-251, 2007. 
 
SOARES, A. J. G. et al. Tempo e espaço para educação corporal no cotidiano de 
uma escola pública. In: XIV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de 
Ensino, 2008, Porto Alegre. Anais do XIV ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e 
Prática de Ensino. Porto Alegre, 2008. 
 
SOARES, C. L. Apresentação. Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Ago. 1999. 
 
SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino em Educação Física. São Paulo: 
Cortez, 1992. 
 
VEIGA, C. G.; FARIA FILHO, L. M. Infância no sótão. Belo Horizonte: Autêntica, 
1999. 
 
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 
2006. 
 
ALVES, Rubem. Presente: frases, idéias, sensações... O dilema da educação. 
São Paulo: Papirus, 2004.

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