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1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO UNINASSAU – SER EDUCACIONAL Ano 2019 Autor Nadya Grazielly Galvao Bernardo graziellynadya@gmail.com Orientador Gustavo dos Santos Fernandes gugastrong@hotmail.com RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II EM ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS INICIAIS RESUMO O presente relatório faz parte do processo avaliativo da disci- plina de Estágio Supervisionado II do Curso de Pedagogia da Fa- culdade UNINASSAU e consiste em relatos das experiências vi- venciadas em uma turma do 5° ano do Ensino Fundamental I na Escola E. Presidente Kennedy. Tem como objetivo conhecer a di- nâmica do processo pedagógico - escola, espaços educativos, as crianças e as rotinas desenvolvidas, refletindo sobre o papel do professor do Ensino Fundamental I e as relações educativas que se configuram em sala de aula. O estágio foi realizado em três etapas, sendo elas as etapas de observação, participação e regência onde foi possível observar a referida escola em seus aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, assim como os saberes e os faze- res docentes praticados na escola. Este relatório é, do ponto de vis- ta da sua natureza, uma pesquisa básica, com abordagem qualitati- va, tendo como procedimento técnico a pesquisa-participante. A coleta de dados foi realizada através da análise de documentos e observação. Como referencial teórico a pesquisa fundamentou-se nos estudos da obra de Piletti (2015) e Rossato (2015). Norteando este relatório, contei ainda com o Manual de Estágio I e de orienta- ções gerais disponibilizado pelo Prof. Me. Gustavo dos Santos Fernandes (2019). Como resultados da pesquisa temos a relevância da experiência em sala de aula na formação prática do futuro do- cente. As vivências do Estágio Supervisionado mostraram o que realmente significa ser professor no Ensino Fundamental I, através das conquistas e desafios, sendo indispensáveis à construção do ‘ser professor’. Palavras-chave: Desafios; ensino fundamental; regência. Relatório de Estágio apresentado a UNINASSAU-NATAL-RN, para obtenção do título de graduado (a) em Pedagogia. 1. INTRODUÇÃO O presente relatório consiste em relatos das observações e experiências vivenciadas durante o Estágio Supervisionado II, em uma turma de 5º ano do ensino fundamental I, na Escola Estadual Presidente Kennedy, localizada na Rua Jaguarari, nº 2100, no bairro de Lagoa Nova, Natal/RN, durante o período de 17/09 a 26/11. Tem como objetivo conhecer, através da observação, participação e regência, a dinâmica do processo pedagógico – escola, espaços educativos, as crianças e as rotinas desenvolvidas, aliando a teoria aprendida no curso de Pedagogia da Faculdade UNINASSAU à prática da docência no Ensino Fundamental I. A experiência em sala de aula, tanto observando quanto regendo são muito importantes para a formação do futuro pedagogo. Ao decorrer do estágio, principalmente na fase da regência onde assumi a turma do 5º ano, enfrentei desafios que me fizeram refletir sobre a minha prática docente, pois no decorrer das aulas, percebi o quão a sala era interessada em aprender, todos muito participativos, sempre me questionavam sobre algo inusitado, até assuntos que eu não sabia como explicar, e isso me fez indagar sobre minha atuação como futura pedagoga: quais estratégias a serem usadas para melhorar tanto o meu desempenho quanto o desenvolvimento dos meus alunos na minha atividade que está porvir? – visto que tenho sempre que estar buscando o interesse dos meus alunos e estar sempre preparada para responder ou buscar com eles respostas sobre suas referidas curiosidades. Norteando esse relatório, contei com o manual de estágio I, Projeto Politico Pedagógico (PPP) da escola e orientações gerais disponibilizados pelo Prof. Me. Gustavo dos Santos Fernandes (2019). Passa-se agora para a apresentação da divisão desta pesquisa, que está dividida em: primeiro momento, onde será feito a caracterização da escola, apresentando um pouco sobre a sua criação, funcionamento e composição em aspectos físicos e gerenciais. No segundo momento será apresentado as observações feitas na turma do 5º ano na Escola Estadual Presidente Kennedy, durante o período de participação, realizado entre os dias 17/09 a 05/11, sobre a turma, suas vivências, professor regente e o trabalho desenvolvido em sala. No terceiro momento será apresentado as observações do período de regência, realizado nos dias 12/11 e 26/11, contando com os detalhes das experiências vividas durante as aulas em que assumi a turma no Ensino Fundamental I. Em seguida teremos as considerações finais, concluindo as ideias que foram trabalhadas ao longo do relatório, os referenciais com as 3 informações bibliográficas dos conteúdos utilizados, além dos apêndices e anexos que complementam o trabalho. 2. CONTEXTUALIZANDO A ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE KENNEDY A Escola Estadual Presidente Kennedy, está localizada na zona urbana de Natal/RN, à rua Jaguarari, 2100, no bairro de Lagoa Nova, mantida pelo poder público do estado e administrado Secretaria Estadual de Educação. Sendo na modalidade de ensino apenas Fundamental I (do 1º ao 5º ano). A clientela discente é caracterizada por crianças oriundas das diversas classes sociais, provenientes de diversos bairros, incluindo alguns da zona oeste e até mesmo da cidade de Parnamirim. FIGURA 1 – Fachada da escola Fonte: Google Maps (2019) A missão da escola é, segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP), “Promover a educação como direito de todos possibilitando que o ensino-aprendizagem chegue aos alunos com qualidade, respeitando as suas diferentes inteligências”. Para ajudar na conquista dessa missão a escola trabalha com projetos onde os alunos junto com a equipe de docentes definem o tema que será trabalhado, considerando o interesse e necessidades dos mesmos. A marca maior da escola é o projeto “Dificuldades de Aprendizagem”, o trabalho inclusivo tem sido feito por meio de estratégias que venham atender as diferenças considerando: a pluralidade cultural, étnica, religiosa, gênero e necessidades educacionais especiais existentes na escola. 2.1 EQUIPE GESTORA E DEMAIS FUNCIONÁRIOS A equipe gestora é constituída pela direção e vice direção, eleitos pelo voto direto dos vários segmentos da comunidade escolar. A escola conta ainda com coordenadores pedagógicos, cuja função é assessorar a equipe gestora e articular as ações pedagógicas. O corpo docente é composto por professores concursados, todos com licenciatura em pedagogia e/ou disciplinas especificas, a maioria atua como professor polivalente nas salas de aula, porém no total temos 40 funcionários, segundo o Projeto Politico Pedagógico da escola. TABELA 1 – Quadro de funcionários QUADRO DE FUNCIONARIOS DA ESCOLA FUNÇÃO: QUANTIDADE: Prof. Educação Especial 02 Aux. Sala multifuncional 02 Prof. Sala de Informática 01 Aux. Sala de Vídeo 01 Aux. Sala de Leitura 01 Prof. De Artes 01 Prof. De Educação Física 02 Prof. Titular de Sala de Aula 12 Diretor 01 Vice Diretor 01 Coordenador Pedagógico 01 Apoio Pedagógico 02 Coordenador Adm. Financeira 01 Secretário Geral 01 Aux. De Secretaria 02 ASG’s 03 5 Merendeiras 02 Porteiro 01 Fonte: Projeto Politico Pedagógico (2019) 2.2 ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DIDÁTICOS Embora muitos acreditem que as estruturas físicas das escolas públicas sejam precárias, a Escola Estadual Presidente Kennedy apresenta espaços físicos que se adequam a necessidades da comunidade escolar. A escola possui um pátio amplo, com algumas salas de aula nas laterais, dando acesso ao corredor das salas da coordenação, direção, professores,e secretaria. FIGURA 2 – Pátio da escola Fonte: Acervo da autora (2019) Dentre os demais espaços disponíveis na escola temos os banheiros (femininos e masculinos) para os alunos, banheiro para os professores (dentro da sala dos professores), refeitório que fica localizado na lateral do pátio principal. TABELA 2 – Dados da estrutura física da escola ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA LOCAL: QUANTIDADE Salas de aula 06 Sala de Leitura 01 Lab. Informática 01 Sala de Vídeo 01 Cozinha 01 Refeitório 01 Banheiros Professores 02 Banheiros Alunos 02 Secretaria 01 Coordenação Pedagógica e Financeira 01 Direção 01 Fonte: Projeto Politico Pedagógico (2019) Além disso, a escola dispõe de salas de informática, de vídeo, biblioteca (com amplo acervo de livros), sala multifuncional e pátio, sendo a maioria destes ambientes utilizados como recursos didáticos-pedagógicos para os professores, em seu processo de ensino para as crianças. 3. HORA DA OBSERVAÇÃO: CONHECENDO O 5º ANO Seguindo a proposta do Estágio Supervisionado II, durante os dias 17/09 à 26/11 realizei o período de observação e participação em sala. Acompanhei durante essas semanas a turma do 5º ano matutino, da Escola Estadual Presidente Kennedy, onde tive a oportunidade de conhecer as crianças e o trabalho desenvolvido pelo professor regente, Franciarly Souza da Silva, licenciado em pedagogia, e que trabalha à 9 anos na área. 7 FIGURA 3 – Registro de início da aula Fonte: Acervo da autora (2019) No período em que estive em sala, busquei manter o meu olhar atento a prática pedagógica desenvolvida na turma, e notei que o professor tem uma postura firme diante de seus alunos, e domínio do conteúdo, da sala em si etc., e através dessa realidade eu quis dar continuidade ao planejamento do professor, tendo em vista que é um ano de formatura para a turma e que eles estavam atrasados nos conteúdos. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA DE ESTÁGIO Em meu primeiro dia na sala, fui encaminhada pela Diretora, para estar acompanhando a turma do 5º ano durante o meu período de estágio. Estava um tanto ansiosa quanto ao que iria enfrentar pela frente, como as crianças iriam reagir com minha chegada em escola, se iriam aceitar com facilidade minha presença, como também preocupada com a minha regência em turma onde as crianças já tem uma faixa etária maior que os da educação infantil. Enquanto pensava sobre isso, acompanhei de fora, antes de entrar na sala, o “ritual” de inicio do dia letivo. As crianças vão chegando aos poucos e se concentrado no espaço perto do portão da escola, onde brincam com os colegas até que, por volta das 07h05min, a diretora forma filas para cada turma no pátio, acompanhada pelo (a) professor (a), cada turma se encaminha para a sala de aula. Quando cheguei em sala, as crianças já se encontravam em seus lugares. De imediato, crianças demonstraram curiosidade acerca da minha presença em sala. Para sanar algumas dúvidas, o professor Franciarly fez uma breve apresentação minha para as crianças, explicando o motivo de estar em sala os observando, acompanhando sua rotina e os trabalhos que viriam a ser desenvolvidos. Apesar de toda a curiosidade, as crianças foram bastante receptivas, me acolhendo com muito carinho. Aos poucos iam chegando mais perto, perguntando o meu nome e se apresentando. Fui percebendo que, de forma geral, a turma é bastante acolhedora, não demonstrando contraposição a nossa presença em sala. A turma tem cerca de 25 alunos, com faixa etária entre 10 e 12 anos. É uma turma tranquila, que embora em alguns momentos converse, saia do lugar, brinque fora de hora, respeita os comandos do professor, demostrando o sucesso da relação professor-aluno. Ao longo das aulas, percebi que algumas crianças, embora sejam poucas, ainda demostram ter certas dificuldades na leitura e escrita, porém a grande maioria já se encontra, conforme as etapas de estruturação da língua escrita e segundo (Piaget) estão no período pré-operacional concreto, onde o desenvolvimento vai do pensamento pré-lógico para as soluções logicas de problemas concretos. 3.2 A PRÁTICA DOCENTE EM SALA Durante o estágio supervisionado, é preciso observar a rotina da turma escolhida e suas particularidades, mas não apenas isso é importante aprender através da observação da prática docente em sala de aula, que é um caminho que nos auxiliam durante a nossa descoberta do ser professor. E meu primeiro dia, assim como todos os outros, analisei a forma como o professor regente conduziu a turma, sua maneira de tratar os alunos, a comunicação e interação entre eles a forma como eram ministradas as aulas e como os alunos assimilavam os conteúdos. O professor Franciarly Souza da Silva é formado em licenciatura plena em pedagogia. Ao todo são nove anos de experiência na sala de aula, muito bem aproveitados. Tem bastante domínio das situações didáticas, domina os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma disciplina, demonstra ser bastante profissional em sua docência, sempre atento as dificuldades dos alunos, mediando-os em suas dificuldades durante as atividades. 9 Além disso, é bastante criativo e inovador, sempre trazendo novas ideias para trabalhar com os alunos, embora não abra mão das mais convencionais. Durante os dias de observação, pude presenciar vários momentos onde o professor proporcionou aos seus alunos métodos de aprendizagem significativa, seja através da utilização de suportes comuns ou através de suportes mais bem elaborados, como é o caso do “Banco Cidadão”, onde os prepara não só para internalizar os conteúdos de aprendizagem propostos (sistema monetário, por exemplo), mas também uma aprendizagem para a vida fora da escola (educação financeira), relacionando os conteúdos curriculares ao seu cotidiano pessoal e social. Como afirma Piletti e Rossato (2015, p. 42), baseados na teoria da Gestalt: Ao longo das aulas o professor me relatou que estava preocupado em encerrar o ano letivo, com todos os assuntos que eram previstos até dezembro completo. Uma preocupação válida, considerando que é uma turma em transição de fundamental I para fundamental II. Atividades realizadas pelo professor estão especialmente voltadas para o processo de ensino e aprendizagem, das demais disciplinas, como ciências, matemática e português. A linguagem utilizada nas atividades é simples e clara, não dificultando o entendimento das crianças. O professor reconhece, com facilidade, as necessidades de cada um, alternando vez ou outra o que devem fazer, de forma individual. Essa atenção a necessidade do aluno, a capacidade de reconhecer as dificuldades e buscar formas de melhorar o aprendizado, são habilidades essenciais que os professores devem desenvolver ao longo de sua docência. Nem todos os professores possuem ou procuram desenvolver, nem todos encontram, em meio as dificuldades, o desejo por proporcionar os alunos uma aprendizagem de qualidade e com significados, mas presenciei ao longo do estágio o quanto isso é válido e indispensável. Para uma aprendizagem eficaz, o ensino deve partir das possibilidades e necessidades dos alunos e não da matéria, no que especificamente está estabelecido para aquele momento, necessitando haver, com isso, um rearranjo dos conteúdos. O professor deve, pois, criar situações de ensino de modo a propiciar aprendizagens que realmente tenham sentido para os alunos. 4. PRATICANDO A DOCENCIA: OS DESAFIOS DO SER PROFESSOR Durante o estágio só tive como dar a regência em dois dias, devido o cronograma da escola e das aulas que não bateram bem com o dia disponível para o estágio.Desde o primeiro dia de estágio, já perpassava em minha cabeça este dia, todos os meus medos e anseios em assumir uma turma de crianças com uma faixa etária maior em comparação as crianças da Educação Infantil. Embora saiba que a comunicação se torna mais clara, podendo falar de maneira mais direta com eles, na mesma medida que isso tranquiliza, também assusta. Embora estivesse com todas as observações realizadas, com uma boa relação estabelecida com as crianças e a certeza de que havia conseguido compreender a base da prática docente do pro- fessor, suas metodologias, a maneira como as crianças assimilavam os conteúdos, no que mais sen- tiam dificuldades, tive que enfrentar alguns desafios para chegar onde queria desde o princípio: rea- lizar uma boa aula onde as crianças conseguissem aprender aquilo que queria passar. 4.1 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS Com as orientações do professor regente, planejei duas aulas para desenvolver com a turma do 5º ano. Elas iriam abranger as disciplinas de Ciências e Matemática. Conforme sugestão do pro- fessor, elaborei aulas que dessem a continuação do planejamento dele. No meu primeiro dia, elaborei uma aula de matemática e ciências da natureza. Foi planejado que no primeiro momento eles desenvolvessem um exercício de matemática que se chama número do dia. 11 FIGURA 4 – Registro de atividades no caderno Fonte: Acervo da autora (2019) Logo de início, demostraram bastante empolgação em me ter como professora do dia. Iniciei a aula muito nervosa, dando-lhes o número do dia, onde eles iriam escrever por extenso o numero que lhes foi dado, dizer os três números sucessores e antecessores a ele, as casas decimais, multipli- car e dividir por outros números. Durante a atividade foi tudo muito bem, todos demostrando interesse e participação. FIGURA 5 – Alunos participando e escrevendo no quadro Fonte: Acervo da autora (2019) Ao terminar o exercício, fomos corrigi-la e em seguida corrigir a atividade do livro, apesar de ser uma turma bastante significativa, poucos foram os que fizeram. Ao terminar, expliquei sobre multiplicações de frações e respondemos uma atividade do livro. Ao fim do meu primeiro momento, me senti aliviada de ter ido tudo conforme o planejado, porem ainda tinha o segundo momento, deu o intervalo e eles foram lanchar. Na volta começamos a aula de ciências da natureza, e demos inicio com uma leitura sobre as propriedades físicas dos mate- riais, mais uma vez pude contar com a participação e atenção de todos. Em diante fiz a correção da atividade que foi para casa da aula passada e ficamos debatendo sobre o assunto. Encerrei o primeiro dia de regência, muito feliz e nervosa com o outro dia que ainda estava por vir. Eu não dominava bem o conteúdo e me preocupei se eu realmente iria saber passar para eles o que estava planejado. Apesar de estar acompanhando o plano do professor Franciarly, éramos diferentes pessoas na parte da regência, ele como titular, tinha firmeza e autoridade para com seus alunos, e eu só que- ria passar o conteúdo corretamente e deixar uma boa imagem para eles, já que eu era uma pessoa nova ali. Na segunda regência, como de costume, fiz a acolhida e em seguida comecei a aula com mais um exercício de matemática, que se chama STOP da Matemática, onde eles iriam fazer uma tabela, enquanto eu dou quatro números variados e eles iriam multiplicar, somar, dividir e subtrair, cada número por sua vez. As crianças demostravam compreender o que era repassado, embora sentissem um pouco de dificuldades em algumas atividades, pela maneira de escrita das questões. E ao final da regência, todos demostraram êxito na realização com os resultados obtidos. 13 FIGURA 6 – Final do Período de regência Fonte: Acervo da autora Como pude presenciar ao longo do estagio, o professor precisa estar atento as necessidades dos alunos, suas dificuldades e anseios, para que possa buscar proporcionar uma aprendizagem sig- nificativa aos mesmos. Para Piletti e Rossato (2015, p. 126), baseados na teoria humanista da apren- dizagem, “o professor sai do foco, deixa de ser o principal dirigente da sala de aula; passa a ser um mediador/ facilitador (...) está a serviço dos seus alunos, possibilitando-lhes uma autoaprendiza- gem”, pois a medida que ensinamos, também aprendemos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de todo o contexto que cerca a atuação docente e os processos de ensino- aprendizagem, vivenciei em meu período de regência dificuldades que me impediam de obter êxito completo em minhas aulas. Na busca por razões que justificassem as dificuldades que surgiram e ao identifica-las, passei a me questionar: quais as estratégias a serem utilizadas para melhorar tan- to o meu desempenho, quanto o desenvolvimento dos meus alunos na minha atuação futura? Na busca por um melhor desempenho das aulas, busquei valorizar os alunos, mantendo o respeito as suas individualidades e o olhar para as necessidades dos alunos enquanto consequente- mente aprendi cada vez mais sobre as facetas da prática docente. O professor enquanto mediador no processo de ensino e aprendizagem precisa estar atento às dificuldades e disposto a buscar novas estratégias que visem melhorar a qualidade deste processo. Ao término do Estágio Supervisionado II fica a certeza de que as experiências vivenciadas na turma do 5° ano da Escola Estadual Presidente Kennedy - as dinâmicas da sala de aula e a obser- vação da prática docente do professor, foram enriquecedoras para a minha formação acadêmica, possibilitando o aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos no Curso de Licenciatura em Peda- gogia da UNINASSAU e da prática pedagógica enquanto futura pedagoga. 15 REFERÊNCIAS PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da Aprendizagem: Da teoria do con- dicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2015. FERNANDES, Gustavo dos Santos. Manual de estágio supervisionado em Educação Infantil. Natal, 2019. No prelo. ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE KENNEDY. Projeto Político Pedagógico. Natal, 2019. APÊNDICES 17 DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II ESTAGIARIA: Nadya Grazielly Galvão Bernardo PROFESSOR SUPERVISOR: Gustavo dos Santos Fernandes PROFESSOR REGENTE: Franciarly Souza TURMA: 5º ano ESCOLA: E. E. Presidente Kennedy MUNICIPIO: Natal/RN DATA: 12/11/2019 PLANO DE AULA (primeiro momento) TEMA: Frações ASSUNTO (conteúdo): Multiplicações de frações AREA DE CONHECIMENTO: Matemática OBJETIVO: Efetuar multiplicação de um número natural por um numero na forma fracionaria. Resolver problemas de multiplicação envolvendo números racionais. RECURSOS DIDATICOS: Quadro, piloto e livro didático. AVALIAÇÃO: Será feita através do entendimento do aluno sobre o assunto, seu desenvol- vimento em relação ao tema e o seu interesse em realizar as atividades. (Segundo momento) TEMA: Recursos Naturais ASSUNTO: Propriedades físicas dos materiais ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Natureza OBJETIVOS: Conhecer e testar algumas propriedades físicas dos materiais. Associar algumas propriedades físicas de determinados materiais ao seu uso em ati- vidades humanas. Relacionar propriedades físicas dos materiais com suas funções. RECURSOS DIDATICOS: Textos e Livros AVALIAÇÃO: A avaliação de cada aluno será feita através de seu interesse, participação e colaboração nas atividades propostas, observando os conhecimentos adquiridos no decorrer da aula sobre o assunto proposto.19 DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II ESTAGIARIA: Nadya Grazielly Galvão Bernardo PROFESSOR SUPERVISOR: Gustavo dos Santos Fernandes PROFESSOR REGENTE: Franciarly Souza TURMA: 5º ano ESCOLA: E. E. Presidente Kennedy MUNICIPIO: Natal/RN DATA: 26/11/2019 PLANO DE AULA (primeiro momento) TEMA: Frações ASSUNTO (Conteúdo): Comparações de frações ÁREA DE CONHECIMENTO: Matemática OBJETIVO: Comparação e ordenação de números racionais na representação decimal e na fracionária utilizando a noção de equivalência. RECURSOS DIDÁTICOS: Quadro, piloto, livro didático. AVALIAÇÃO: A avaliação de cada aluno será feita através de seu interesse, participação e colaboração nas atividades propostas, observando os conhecimentos adquiridos no decorrer da aula sobre o assunto proposto. (Segundo Momento) TEMA: Energia elétrica e magnética ASSUNTO (Conteúdo): Cargas elétricas, circuito elétrico, imãs e o magnetismo. ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da natureza OBJETIVO: Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, resposta a forças magnéticas, solubilida- de, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras. RECURSOS DIDATICOS: Imãs, pilhas, lâmpadas, piloto, quadro e livro didáticos. AVALIAÇÃO: Será feita através do entendimento do aluno sobre o assunto, seu desenvol- vimento em relação ao tema e o seu interesse em realizar as atividades. 21 ANEXOS 23 25 27
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