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Valter Vinícius Vetore Alves ZONEAMENTO URBANO O QUE É O ZONEAMENTO? O zoneamento é um instrumento de planejamento urbano que tem como finalidade regular o uso e ocupação do solo urbano. Ele foi utilizado pela primeira vez na Alemanha, mas foi nos Estados Unidos que ele ganhou força a partir do início do século XX. Hoje, no Brasil, o zoneamento está diretamente ligado aos planos diretores municipais como Lei Complementar. ÁREA CENTRAL DE LONDRINA TIPOS DE ZONEAMENTO Residencial; Comercial e de prestação de serviços; Misto (residencial e comercial); Industrial; Institucional; Especial (zonas de ocupação controlada, fundos de vale, zona de interesse social – ZEIS). OBJETIVOS DO ZONEAMENTO COMO ALCANÇAR ESTES OBJETIVOS? Através dos parâmetros urbanísticos. - taxa de ocupação - coeficiente de aproveitamento - gabarito - recuos - lote mínimo - taxa de permeabilidade É a relação percentual entre a projeção horizontal da edificação e a área do terreno. TAXA DE OCUPAÇÃO - TO Para cada zoneamento uma TO diferente COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA) O CA é um número que, multiplicado pela área do lote indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos. Exemplo utilizando CA = 2 O número máximo de pavimentos deve ser compatível com a densidade desejada para cada zona. 6 5 4 3 2 1 GABARITO É a distância que a edificação deve observar a partir das divisas do lote. Frontal Lateral Fundos RECUOS Para que servem? Testada Profundidade Lote Área do Lote = Testada x Profundidade A área mínima do lote é igual à dimensão da testada multiplicada pela dimensão da profundidade. LOTE MÍNIMO É a porcentagem da área do terreno que deve permanecer permeável. TAXA DE PERMEABILIDADE ZONEAMENTO ATUAL DE LONDRINA A LEI LEI Nº 7.485, DE 20 DE JULHO DE 1998 SÚMULA: Dispõe sobre o Uso e a Ocupação do Solo na Zona Urbana e de Expansão Urbana de Londrina, e dá outras providências. OBJETIVO DA LEI Art. 1º Esta lei é fundamentada na Lei Orgânica do Município e tem por objetivo: I – ordenar o uso do meio urbano, buscando o desenvolvimento auto-sustentado; II – adequar a ocupação dos espaços tendo em vista a saúde, a segurança da população e os aspectos do patrimônio ambiental e do acervo cultural; III – evitar a concentração e a dispersão excessiva da ocupação dos espaços, potencializando o uso da infra-estrutura urbana; IV – tornar compatível a política urbana com a função social da propriedade. DAS ZONAS I – Zonas Residenciais – atender ao uso residencial individual ou coletivo e de apoio residencial. II – Zonas Comerciais - destina-se às atividades comerciais e de serviços. III – Zonas Industriais - destina-se às atividades de produção ou de transformação. IV – Zonas Especiais - destinada à atividade não passível de classificação nas demais zonas. ZONAS RESIDENCIAIS - EXEMPLO I – Zona Residencial 1 ou ZR 1; II – Zona Residencial 2 ou ZR 2; III – Zona Residencial 3 ou ZR 3; IV – Zona Residencial 4 ou ZR 4; V – Zona Residencial 5 ou ZR 5; VI – Zona Residencial 6 ou ZR 6. ZONA RESIDENCIAL 3 – ZR-3 Na Zona Residencial 3, os lotes e edificações deverão obedecer às seguintes normas, além das de ordem geral: I – lote mínimo de 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados); II – frente e largura mínima de 10m (dez metros), devendo os lotes de esquina ter 13m (treze metros), no mínimo; III – coeficiente de aproveitamento máximo do lote igual a 1,3; ZONA RESIDENCIAL 3 – ZR-3 IV – taxa de ocupação máxima de 65% da área do lote; V – recuo de frente mínimo de 5m (cinco metros); VI – uso permitido para R, AR, CS e IND-1.1. * Na Zona Residencial 3 as atividades permitidas que não sejam a residencial, poderão ocupar no máximo a 15% da área do lote. DOS ANEXOS 1 – QUADRO DE PARÂMETROS POR ZONA; 2 – DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS DAS ZONAS; 3 – VAGAS DE ESTACIONAMENTO; 4 – CLASSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS. PROBLEMAS FREQUÊNTES Rigidez na aplicação do instrumento; O caráter social excludente; A interferência política. Apesar destas críticas, é importante não perder de vista que o zoneamento é um dos instrumentos essenciais para a gestão territorial.
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