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Índice 1 Estrutura de capital Retomando alguns conceitos2 Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 2 1 Estrutura de capital Retomando alguns conceitos2 Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 3 A Estrutura de Capital da Empresa Teoria da Estrutura de Capital • Pesquisas teóricas e empíricas sugerem que existe um tipo de estrutura ótima de capital para cada empresa • Entretanto, não proporciona aos administradores financeiros uma metodologia específica para ser usada na determinação de uma estrutura ótima de capital para a empresa. • Mas auxilia no entendimento de como a escolha de um mix de financiamento afeta o valor da empresa. • Modigliani e Miller (em 1958) demonstraram algebricamente que admitindo-se mercado perfeito, a estrutura de capital escolhida pela empresa não afeta o seu valor. Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 4 A Estrutura de Capital da Empresa Teoria da Estrutura de Capital • Muitas pesquisas (incluindo M e M) examinaram os efeitos de hipóteses menos restritivas no relacionamento entre a estrutura de capital e o valor da empresa. • O resultado é uma estrutura de capital teórica, baseada no balanceamento de benefícios e custos de empréstimos. • O custo de empréstimos resulta: – do aumento da probabilidade da falência causada pelos compromissos financeiros assumidos – dos custos de agency dos credores pelo monitoramento e controle das atividades da empresa – dos custos associados com administradores que detêm maiores informações sobre as perspectivas da empresa do que os investidores Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 5 A Estrutura de Capital da Empresa Teoria da Estrutura de Capital • Custos de Agency impostos pelos credores – os administradores de empresas atuam como representantes dos interesses dos proprietários – os proprietários contratam os administradores e lhes concedem autoridade para gerir a empresa em benefício deles – este relacionamento estende-se aos credores, pois estes fornecem fundos à empresa, de acordo com suas expectativas para os dispêndios presentes e futuros da empresa e estrutura de capital – o relacionamento credor/devedor depende da expectativa do credor quando ao comportamento subsequente da empresa. Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 6 A Estrutura de Capital da Empresa Teoria da Estrutura de Capital • Custos de Agency impostos pelos credores – se não houver restrições, o acordo credor/devedor cria incentivos para a firma aumentar seu risco, sem aumentar os custos dos atuais empréstimos. – de fato, as taxas de empréstimos permanecem fixas quando os empréstimos são negociados. – depois de obter um empréstimo, a empresa pode aumentar o seu risco, investindo em projetos de risco ou incorrendo em empréstimo adicional. – este procedimento pode enfraquecer a posição do credor, no que diz respeito às suas exigências quanto ao fluxo de caixa da empresa Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 7 A Estrutura de Capital da Empresa Teoria da Estrutura de Capital • Custos de Agency impostos pelos credores – se estas estratégias de investimento arriscadas renderem lucros, os acionistas se beneficiarão dela, uma vez que o pagamento de suas obrigações junto ao credor permaneceu inalterado. – o fluxo de caixa excedente, a partir de tais operações, aumenta o valor da empresa – se os investimentos arriscados valerem a pena, os proprietários receberão todos os benefícios, mas se estes investimentos não compensarem, os credores dividirão os custos – os administradores atuam em favor dos acionistas para “levar vantagem” sobre os credores. Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 8 1 Estrutura de capital Retomando alguns conceitos2 Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 9 Retomando alguns conceitos Tendo em vista o objetivo maior de uma empresa, que é a maximização da riqueza dos seus acionistas, percebe-se a necessidade de tomada de decisões de três pontos importantes: �Escolher os melhores investimentos, ou seja, aqueles que maximizam o valor da empresa; �Sobre quais as fontes de recursos a serem utilizadas para financiar um projeto e suas proporções; �Determinar a percentagem dos lucros a serem distribuídos aos acionistas ou a serem reinvestidos na empresa. Prof. Antônio Artur, Ph.D. 10 Estas decisões estão atreladas ao custo do capital envolvido Módulo 2.7 Retomando alguns conceitos Custo de Capital 2 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 11 Mas afinal, o que é o custo de capital? Módulo 2.7 Retomando alguns conceitos 28 Custo de oportunidade Taxa Mín. de Atratividade Fontes de Capital Custo do Passivo Custo de Capital Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 12 Retomando alguns conceitos 2 Custo de oportunidade Rentabilidade que a empresa está conseguindo obter por seus recursos aplicados. Exemplo: Caso a empresa tenha seus recursos aplicados em CDI, que remunera a taxa de 10,00% a.a, este será o Custo de Oportunidade destes recursos. Custo de Capital Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 13 � Também chamado de Custo da Dívida � Equivale aos custos (juros) de empréstimos financiamentos da empresa. � Exemplo: Caso a empresa tenha financiamentos de longo prazo obtidos a juros reais de 10%a.a, este será o Custo da Dívida. Retomando alguns conceitos 8 Custo de oportunidade Custo do Passivo Custo de Capital Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 14 Retomando alguns conceitos Custo de Capital 28 Custo de oportunidade Taxa Mín. de Atratividade Custo do Passivo � É a taxa mínima de retorno que uma empresa deve obter quando aplica seus recursos em um novo projeto. � Para um investimento ser atrativo, este deve render mais que as oportunidades de investimento perdidas � Muitas vezes a TMA se confunde com o Custo de Capital. � O fator risco do novo projeto, pode estar incorporado à Taxa Mínima de Atratividade. Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 15 Retomando alguns conceitos 28 Custo de oportunidade Taxa Mín. de Atratividade Fontes de Capital Custo do Passivo �Ações ordinárias; �Ações Preferenciais; �Debêntures; �Adiantamentos de fornecedores; �Empréstimos com bancos, financeiras; �Lucros Retidos, reservas de lucros; �etc Custo de Capital Módulo 2.7 Prof. Antônio Artur, Ph.D. 16
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