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Aula 07 - Dir Tribut+írio - 19 04

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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA O ASSISTENTE TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO (ATA) DO MINISTÉRIO DA FAZENDA 
Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
PROFESSOR EDVALDO NILO 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA O ASSISTENTE 
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO (ATA) DO MINISTÉRIO DA 
FAZENDA – CONHECIMENTOS BÁSICOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO - AULA 7 - EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
E SUAS MODALIDADES. 
 
Olá, chegamos a nossa aula 7. 
 
A numeração da parte teórica está como continuação da aula 5 
e 6. 
 
Então, vamos nessa. 
 
6. Introdução a exclusão do crédito tributário: 6.1 Isenção: 
6.1.1 Classificações: 6.1.1.1 Isenções objetivas e isenções 
subjetivas; 6.1.1.2 Isenções em caráter geral e isenções em 
caráter específico; 6.1.1.3 Isenções onerosas e isenções 
simples; 6.1.1.4 Isenções por prazo indeterminado e 
isenções por prazo determinado; 6.1.1.5 Isenções amplas e 
isenções restritas; 6.1.1.6 Isenções autônomas e isenções 
heterônomas; 6.1.2 Fonte; 6.1.3 Extensão e revogação; 
6.2 Anistia. 
 
6. INTRODUÇÃO A EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
A isenção e a anistia são as causas de exclusão do crédito 
tributário. Exclusão do crédito tributário quer dizer impedir ou evitar 
a sua constituição. 
 
Como a constituição do crédito tributário ocorre com o 
lançamento, afirma-se que as hipóteses de isenção e de anistia são 
situações ou causas inibitórias do lançamento tributário, impedindo a 
sua existência. Portanto, segundo o CTN, a isenção e a anistia 
ocorrem antes do lançamento tributário e após o surgimento da 
obrigação tributária. 
 
Assim, a isenção e a anistia estão localizadas entre a obrigação 
e o lançamento tributário, evitando a constituição do crédito 
tributário. 
 
6.1 ISENÇÃO 
 
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Os arts. 176 a 179, do CTN, tratam especificadamente da 
isenção tributária, sendo conceituada pelo STF como dispensa legal 
de pagamento de um tributo devido. 
 
6.1.1 CLASSIFICAÇÕES 
 
São diversas classificações doutrinárias a respeito da isenção, 
conforme se segue. 
 
6.1.1.1 ISENÇÕES OBJETIVAS E ISENÇÕES SUBJETIVAS 
 
As isenções objetivas (ou reais) dirigem-se a certos atos, 
objetos ou serviços. Um exemplo hipotético é considerar isento do 
Imposto de Importação (II) as mercadorias que estiverem na 
categoria de materiais de informática. 
 
As isenções subjetivas (ou pessoais) dirigem-se a 
determinadas pessoas. Um exemplo hipotético é a isenção parcial de 
IPI para a fabricação de carros especiais para deficientes físicos. 
 
6.1.1.2 ISENÇÕES EM CARÁTER GERAL E ISENÇÕES EM 
CARÁTER ESPECÍFICO 
 
As isenções gerais (ou absolutas) são dispostas diretamente na 
lei não necessitam de requerimento a autoridade administrativa 
competente, já as isenção específica ou especial (ou relativas), 
embora disposta na lei, depende de despacho de autorização da 
autoridade administrativa competente. 
 
6.1.1.3 ISENÇÕES ONEROSAS E ISENÇÕES SIMPLES 
 
As isenções onerosas (ou condicionadas) exigem uma 
contraprestação e acarretam custo ao beneficiado. Por exemplo, na 
Bahia, o governo do estado exigiu da empresa “Ford” a contratação 
de grande quantidade de empregados baianos. 
 
Nas isenções simples (ou incondicionadas) não há qualquer 
imposição de contraprestação ao beneficiado. 
 
6.1.1.4 ISENÇÕES POR PRAZO INDETERMINADO E ISENÇÕES 
POR PRAZO DETERMINADO 
 
As isenções por prazo indeterminado são isenções concedidas 
sem prazo definido e as isenções por prazo certo (determinado), 
que é auto-explicativa. 
 
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6.1.1.5 ISENÇÕES AMPLAS E ISENÇÕES RESTRITAS 
 
As isenções amplas se aplicam a todo território do ente 
tributante e as isenções restritas (ou regionalizadas) se aplicam 
apenas em determinadas regiões da entidade tributante. Por 
exemplo, uma isenção de IPI dos produtos industrializados oriundos 
da Zona Franca de Manaus. 
 
Neste caso, lembramos que é proibido (vedado) à União 
instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional 
ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao 
Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, sendo 
admitida, todavia, a concessão de incentivos fiscais destinados a 
promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico 
entre as diferentes regiões do país (art. 151, inc. I, da CF). 
 
Destacamos também o parágrafo único, do art. 176, do CTN, 
dispondo que a isenção pode ser restrita a determinada região 
do território da entidade tributante, em função de condições a 
ela peculiares. 
 
6.1.1.6 ISENÇÕES AUTÔNOMAS E ISENÇÕES HETERÔNOMAS 
 
As isenções autônomas são concedidas pelo próprio ente 
federativo competente para instituir o tributo. Por exemplo, a lei 
federal (União) concede isenção de tributos federais e a (lei 
municipal) o Município concede isenção de tributos municipais. 
 
Por sua vez, na isenção heterônoma ou heterotópica 
determinado ente federativo concede isenção de tributo de outro ente 
federativo. 
 
Nesse rumo, o art. 151, inc. III, da CF, expressamente proibi a 
isenção heterônoma, vedando à União instituir isenções de tributos 
da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
 
Todavia, há competência da República Federativa do Brasil para 
firmar isenções tributos estaduais e municipais por meio de tratados 
internacionais, de acordo com o entendimento da jurisprudência do 
STF, que dispõe: “Isenção de tributo estadual prevista em tratado 
internacional firmado pela República Federativa do Brasil. Artigo 151, 
inciso III, da CF. Artigo 98 do CTN. Não caracterização de isenção 
heterônoma. (...) O artigo 98 do CTN possui caráter nacional, com 
eficácia para a União, os Estados e os Municípios. No direito 
internacional apenas a República Federativa do Brasil tem 
competência para firmar tratados (art. 52, § 2º, da 
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Constituição da República), dela não dispondo a União, os 
Estados-membros ou os Municípios. O Presidente da República 
não subscreve tratados como Chefe de Governo, mas como Chefe de 
Estado, o que descaracteriza a existência de uma isenção 
heterônoma, vedada pelo art. 151, inc. III, da Constituição(...)”. 
 
6.1.2 FONTE 
 
Noutro ponto, a isenção, ainda quando prevista em contrato, 
deve ser estabelecida em lei, que deve especificar as 
condições e requisitos exigidos para sua concessão, os 
tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de duração 
(art. 176). 
 
Nesse rumo, em princípio, a lei concessiva da isenção é lei 
ordinária. No caso de tributos instituídos por meio de lei 
complementar, exigir-se-á, segundo entendimento doutrinário 
dominante, isenção por idêntico diploma normativo (imposto sobre 
grandes fortunas, empréstimo compulsório, impostos residuais da 
União e contribuições residuais). 
 
Contudo, ressaltamos que, independentemente de ser lei 
ordinária ou complementar, a lei deve ser específica, conformeo art. 
150, §6°, da CF. A mesma regra vale para a anistia, portanto, lei 
geral que versar sobre qualquer outro assunto não poderá incluir a 
isenção ou anistia. Exemplificando, determinada Lei geral que verse 
sobre o regime jurídico de servidores públicos e, em um dos seus 
artigos, trate de isenção de Imposto de Importação, é 
inconstitucional por desobedecer ao art. 150, §6°, da CF. 
 
Ademais, a fonte da isenção em relação ao ICMS são os 
convênios interestaduais elaborados no âmbito do CONFAZ, de 
acordo coma a LC 24/75. 
 
6.1.3 EXTENSÃO E REVOGAÇÃO 
 
Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é 
extensiva: 
 
• Às taxas e às contribuições de melhoria; 
• Aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão: 
trata-se da isenção de tributo cuja competência ainda não 
tenha sido exercida, sendo denominada pela doutrina de 
isenção em branco. Deste modo, em princípio, é proibida a 
isenção de IGF (art. 153, VII, da CF/88), uma vez que ainda 
não foi criado tal tributo. 
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Doutro ponto, consoante o art. 178 do CTN, as isenções podem 
revogadas a qualquer tempo, salvo as isenções condicionais 
(onerosas) e por prazo certo. Assim, conforme o entendimento 
sumulado 544 do STF: “Isenção tributária concedida sob condição 
onerosa não pode ser livremente suprimida”. 
 
Com base nesta súmula do STF, a jurisprudência predominante 
adota o seguinte posicionamento: 
 
• A isenção pode ser revogada; 
• Caso seja revogada e se trate se isenção incondicional, não há 
que se observar o princípio da anterioridade, conforme 
entendimento ainda predominante no STF, estabelecendo que 
“revogada a isenção, o tributo torna-se imediatamente exigível. 
Em caso assim, não há que se observar o princípio da 
anterioridade, dado que o tributo já é existente”; 
• Caso seja isenção por prazo certo e condicional, não há que se 
falar em revogação, porque se trata de isenção irrevogável, 
havendo direito adquirido. 
 
Por último, devemos dizer que a isenção, quando não concedida 
em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da 
autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado 
faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos 
requisitos previstos em lei ou contrato para concessão (art. 179 do 
CTN). 
 
Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo 
(IPTU ou IPVA, por exemplo), o despacho autorizativo da autoridade 
administrativa será renovado antes da expiração de cada período, 
cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do 
período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade 
do reconhecimento da isenção. 
 
Portanto, o despacho autorizativo da autoridade administrativa 
não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o 
disposto no artigo 155, que se refere à moratória. 
 
6.2 ANISTIA 
 
A anistia é regulada nos arts. 180 a 182 do CTN, sendo o 
perdão legal das penalidades pecuniárias (multa) decorrentes das 
infrações tributárias praticadas antes da constituição do crédito 
tributário, isto é, antes do lançamento. 
 
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A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas antes 
da vigência da lei que a concedeu, o que a torna de efeito 
retrospectivo (para o passado) e não prospectivo (para o futuro). 
 
Assim, a lei concessiva de anistia apenas tem aplicação apenas 
para as infrações praticadas anteriormente à sua vigência, pois 
se a lei pretendesse estabelecer anistia a infrações futuras estaria, na 
verdade, deixando de definir aquele fato como ilícito, ou seja, ele 
deixaria de ser infração. 
 
Sendo assim, o art. 180 do CTN estabelece expressamente que 
a anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede, não se 
aplicando: 
 
• Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e 
aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com 
dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por 
terceiro em benefício daquele; 
• Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de 
conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. 
 
De acordo com o art. 181 do CTN, anistia pode ser geral ou 
limitada, sendo, neste último caso, concernente: 
 
• Às infrações da legislação relativa a determinado tributo; 
• Às infrações punidas com penalidades pecuniárias até 
determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de 
outra natureza; 
• A determinada região do território da entidade tributante, em 
função de condições a ela peculiares; 
• Sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei 
concessiva do favor ou pela autoridade administrativa. 
 
 
Enaltecemos que a exclusão do crédito tributário, quer quanto à 
anistia, quer quanto à isenção, não dispensa o cumprimento das 
obrigações tributárias acessórias, dependentes da obrigação principal 
cujo crédito seja excluído. 
 
Portanto, o sujeito anistiado continua obrigado a cumprir as 
obrigações tributárias acessórias, além de continuar a arcar com o 
valor principal do crédito exigido, pois a dispensa é para multa, tão-
somente. 
 
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Devemos afirmar também que a anistia, quando não concedida 
em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da 
autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado 
faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos 
requisitos previstos em lei para sua concessão (art. 182, do CTN). 
 
Agora, vamos para os exercícios detalhadamente comentados. 
 
1. (ESAF/AFRRF 2005/Adaptada) Considerando o tema 
“isenção tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira 
e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção 
correspondente. 
(i) A isenção outorgada depois do fato gerador mas antes do 
lançamento exclui o crédito tributário. 
(ii) As isenções tributárias concedidas sob condição onerosa 
podem ser suprimidas livremente. 
(iii) A pessoa política que detém a competência tributária 
para instituir o imposto também é competente para 
aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, 
observados os limites constitucionais e legais. 
a) V, F, F. 
b) F, F, F. 
c) F, F, V. 
d) V, F, V. 
e) V, V, V. 
 
O primeiro item é verdadeiro, pois a isenção outorgada (quer 
dizer imposta pela lei) depois do fato gerador e antes do lançamento 
tributário exclui o crédito tributário. 
 
O segundo item é falso, porque as isenções tributárias 
concedidas sob condição onerosa não podem ser suprimidas 
livremente. Vale lembrar novamente a súmula 544 do STF, dispondo 
que “isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não 
podem ser livremente suprimidas”. 
 
O terceiro item é verdadeiro, pois a pessoa política que detém a 
competência tributária para instituir o imposto também é competente 
para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, 
observados os limites constitucionais e legais. 
 
Logo, é a letra “d” (V, F, V). 
 
2. (AFRF/2000/ESAF) 
(i) Segundo o Código Tributário Nacional, a isenção e a 
anistia requerem interpretaçãoliteral? 
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(ii) A isenção dispensa o cumprimento das obrigações 
acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito 
seja excluído? 
(iii) Uma isenção de tributos, por dez anos, dada às 
indústrias que se instalarem em certo pólo de informática, 
aplica-se a taxas criadas no segundo ano após a concessão? 
a) sim, não, não. 
b) não, não, não. 
c) sim, sim, sim. 
d) sim, sim, não. 
e) não, não, sim. 
 
O primeiro item é sim, pois segundo o CTN, a isenção e a 
anistia requerem interpretação literal, de acordo com o 
art.111, inc. I, do CTN. 
 
O segundo item é não, porque a isenção não dispensa o 
cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação 
principal cujo crédito seja excluído, conforme parágrafo único do art. 
175, do CTN. 
 
O terceiro item é não, porque uma isenção de tributos, 
por dez anos, dada às indústrias que se instalarem em certo 
pólo de informática, não se aplica a taxas criadas no segundo 
ano após a concessão. 
 
Preste atenção no art. 177, inc. I e II, do CTN, que estabelece: 
“Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: I 
- às taxas e às contribuições de melhoria; II - aos tributos instituídos 
posteriormente à sua concessão”. 
 
Portanto, é a letra “a” (sim, não, não). 
 
3. (AFE/MS/2001/ESAF) Em face da legislação e da 
jurisprudência dos tribunais superiores, pode-se afirmar que 
as isenções tributárias, concedidas sob condição onerosa, 
podem ser livremente suprimidas? 
a) Somente em situações de calamidade pública. 
b) Sim. 
c) Não. 
d) Somente a partir do exercício seguinte. 
e) Dentro do mesmo exercício, com expressa autorização 
legal. 
 
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É a letra “c”, cobrando a ESAF o conhecimento da súmula 544 
do STF: “isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não 
podem ser livremente suprimidas”. 
 
4. (AFTN/96/ESAF) Sobre o tópico das isenções tributárias, 
é correto asseverar que 
a) equivalem a hipóteses de exclusão do crédito tributário 
legalmente qualificadas. 
b) delimitam o exercício da competência tributária. 
c) dispensam a obrigatoriedade do exercício dos deveres 
instrumentais ou formais. 
d) restringem-se tão só aos impostos. 
e) a União detém competência para dispor sobre isenção 
nas esferas estadual e municipal. 
 
As isenções tributárias equivalem a hipóteses de 
exclusão do crédito tributário legalmente qualificadas. Logo, é 
a letra “a”. 
 
A letra “b” é falsa, porque as isenções tributárias não delimitam 
o exercício da competência tributária. 
 
Na isenção há o exercício da competência tributária, por isso 
que se diz que a isenção decorre do exercício da competência 
tributária. Tanto é verdade que a posição do STF é que ocorre o fato 
gerador, mas se impede o lançamento tributário. 
 
A imunidade tributária é que delimita o exercício da 
competência tributária, sendo considerada uma limitação 
constitucional ao poder de tributar. 
 
A letra “c” é incorreta, porque as isenções tributárias não 
dispensam a obrigatoriedade do exercício dos deveres instrumentais 
ou formais (obrigações tributárias acessórias). 
 
A letra “d” é incorreta, pois as isenções tributárias não 
restringem tão-só aos impostos, podendo alcançar qualquer espécie 
tributária, de acordo com o que dispõe o art. 176 do CTN: “A isenção, 
ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que 
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, 
os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração”. 
 
A letra “e” é incorreta, porque a União não detém competência 
para dispor sobre isenção nas esferas estadual e municipal. 
 
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Dispõe o art. 151, inc. I, da CF/88: “É vedado à União: (I) - 
instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios”. 
 
Por sua vez, existem os casos já estudados de isenção por 
tratados internacionais, com a competência da República Federativa 
do Brasil para isentar tributos estaduais e municipais. 
 
5. (Fiscal Diadema/2000) A imunidade e a isenção resultam 
no não pagamento de um tributo porque: 
a) ambas limitam a competência tributária. 
b) ambas excluem o crédito tributário. 
c) a imunidade limita a competência tributária, e a isenção 
exclui o crédito tributário. 
d) a imunidade exclui o crédito tributário, e a isenção limita 
a competência tributária. 
e) ambas extinguem o crédito tributário. 
 
A imunidade limita a competência tributária, enquanto a 
isenção exclui o crédito tributário. 
 
Portanto, a resposta é “c”. 
 
6. (ESAF/Analista/CE 2006) Assinale V para as verdadeiras 
ou F para as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, 
escolha a opção que se adequa à sua escolha. 
( ) A moratória extingue o crédito tributário. 
( ) O parcelamento suspende o crédito tributário. 
( ) A isenção exclui o crédito tributário. 
( ) O pagamento extingue o crédito tributário. 
( ) A decadência exclui o crédito tributário. 
a) F – V – V – F – V. 
b) F – V – V – V – F. 
c) V – V – V – V – F. 
d) V – V – F – F – V. 
e) F – F – V – V – V. 
 
O primeiro item é falso, uma vez que a moratória suspende o 
crédito tributário (art. 151, inc. I, do CTN). 
 
O segundo item é verdadeiro, eis que o parcelamento suspende 
o crédito tributário (art. 151, inc. VI, do CTN). 
 
O terceiro item é verdadeiro, porque a isenção exclui o crédito 
tributário (art. 175, inc. I, do CTN). 
 
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O quarto item é verdadeiro, uma vez que o pagamento 
extingue o crédito tributário (art. 156, inc. I, do CTN). 
 
O quinto item é falso, pois a decadência extingue o crédito 
tributário (art. 156, inc. V, do CTN). 
 
Logo, é a letra “b” (F – V – V – V – F). 
 
7. (Auditor/TCE-GO/2007) Assinale V para as verdadeiras 
ou F para as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, 
escolha a opção que se adequa à sua escolha. 
( ) A moratória extingue o crédito tributário. 
( ) O parcelamento suspende o crédito tributário. 
( ) A prescrição tributária interrompe-se pelo despacho do 
juiz que ordenar a citação em execução fiscal. 
( ) O pagamento extingue o crédito tributário. 
( ) A decadência exclui o crédito tributário. 
a) F – V – V – V – F. 
b) F – F – V – V – F. 
c) V – V – V – V – F. 
d) V – F – F – F – V. 
e) F – F – V – V – V. 
 
O primeiro item é falso, uma vez que a moratória suspende o 
crédito tributário (art. 151, inc. I, do CTN). 
 
O segundo item é verdadeiro, eis que o parcelamento suspende 
o crédito tributário (art. 151, inc. VI, do CTN). 
 
O terceiro item é verdadeiro, porque a prescrição tributária 
interrompe-se pelo despacho do juiz que ordenar a citação em 
execução fiscal (art. 174, parágrafo único, inc. I, do CTN). 
 
O quarto item é verdadeiro,uma vez que o pagamento 
extingue o crédito tributário (art. 156, inc. I, do CTN). 
 
O quinto item é falso, pois a decadência extingue o crédito 
tributário (art. 156, inc. V, do CTN). 
 
Logo, é letra “a” (F – V – V – V – F). 
 
8. (ESAF/AFTM/TERESINA/2002) Tem competência para 
conceder isenções de impostos: 
a) a União, em relação aos impostos federais, estaduais e 
municipais. 
b) a União, somente em relação aos impostos federais. 
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c) os Estados, em relação aos impostos estaduais e 
municipais. 
d) os Estados, em relação aos impostos estaduais e do 
Distrito Federal. 
e) a União, em relação aos impostos federais, do Distrito 
Federal e dos Territórios Federais. 
 
Adota-se o entendimento literal ou gramatical do art. 151, inc. 
I, do CTN, que dispõe: “É vedado à União: (I) - instituir isenções de 
tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios”. 
 
Logo, é a letra “b”. 
 
9. (ESAF/IRB/2006) Um dos efeitos da definição do fato 
gerador dos tributos, em geral, é o de estabelecer os 
conceitos de incidência, não-incidência, imunidade e 
isenção. Sobre estas, é incorreto afirmar-se que 
a) há incidência de tributo quando determinado fato, por 
enquadrar-se no modelo abstratamente previsto pela lei, faz 
nascer a obrigação de recolher tributo. 
b) a isenção concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições não pode ser revogada nem 
reduzida. 
c) a não-incidência caracteriza-se pela não previsão do fato 
na hipótese de incidência. 
d) a imunidade é uma hipótese de não-incidência 
constitucionalmente qualificada. 
e) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, 
consubstanciado em Súmula, a revogação de incidência não 
tem eficácia imediata, já que equivaleria à criação ou 
majoração de tributo. 
 
Não existe súmula do STF afirmando que a revogação de 
incidência não tem eficácia imediata, já que equivaleria à criação ou 
majoração de tributo. A súmula do STF que vale para concursos 
públicos é a 544, que diz: “isenções tributárias concedidas, sob 
condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas”. Logo, é a 
alternativa “e”. 
 
A letra “a” é verdadeira, porque é corretíssimo dizer que há 
incidência de tributo quando determinado fato, por enquadrar-se no 
modelo abstratamente previsto pela lei, faz nascer a obrigação de 
recolher tributo. 
 
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Em outras palavras, a incidência tributária ocorre quando 
acontece no mundo real o que está previsto na norma de direito 
tributário. 
 
A letra “b” é correta, porque a isenção concedida por prazo 
certo e em função de determinadas condições não pode ser revogada 
nem reduzida, de acordo com a interpretação da súmula 544 do STF. 
 
A letra “c” é correta, pois a não-incidência caracteriza-se pela 
não previsão do fato na hipótese de incidência. Ou seja, não-
incidência quer dizer que não existe previsão na norma de 
determinado fato. 
 
A letra “d” é correta, porque a imunidade é conceituada como 
uma hipótese de não-incidência constitucionalmente qualificada, isto 
é, a imunidade é prevista na norma constitucional e não há incidência 
da norma tributária. 
 
Por sua vez, alguns autores conceituam isenção como uma 
hipótese de não-incidência legalmente qualificada (José Souto Maior 
Borges, por exemplo), o que é um equivoco para o STF, que entende 
que na isenção há incidência da norma tributária (ocorre o fato 
gerador) e não há o lançamento tributário. 
 
10. (ESAF/AFE/CE/2007) A isenção, prevista no Código 
Tributário Nacional como modalidade de exclusão do crédito 
tributário, isto é, não se permite nem sequer que haja a 
constituição do crédito tributário. Sobre ela, podemos fazer 
as seguintes afirmações, com exceção de: 
a) pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer 
tempo, em qualquer hipótese. 
b) pode ser extensiva aos tributos instituídos 
posteriormente à sua concessão. 
c) salvo disposição de lei em contrário, não se estende às 
taxas. 
d) em determinadas situações, efetiva-se por despacho 
da autoridade administrativa. 
e) a lei que a conceder deverá especificar, entre outros, as 
condições e requisitos exigidos para a sua concessão. 
 
A letra “a” é falsa, porque a isenção não pode ser revogada ou 
modificada por lei, a qualquer tempo, em qualquer hipótese. 
 
Estabelece a súmula 544 do STF: “isenções tributárias 
concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente 
suprimidas”. E também o art. 178 do CTN, estabelecendo que a 
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isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a 
qualquer tempo. 
 
A letra “b” é correta, porque a isenção pode ser extensiva aos 
tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
 
O inc. II, do art. 177 do CTN afirma que, salvo disposição de lei 
em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos instituídos 
posteriormente à sua concessão. Isto significa dizer que a isenção 
pode ser extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua 
concessão, desde que a lei assim estabeleça. 
 
A letra “c” é correta, eis que a isenção, salvo disposição de lei 
em contrário, não se estende às taxas, conforme o art. 177, inc. I, do 
CTN. 
 
A letra “d” é correta, porque a isenção, em determinadas 
situações, efetiva-se por despacho da autoridade administrativa. 
 
Dispõe o art. 179, caput, do CTN, que a “isenção, quando não 
concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho 
da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o 
interessado faça prova do preenchimento das condições e do 
cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para 
concessão”. 
 
A letra “e” é correta, uma vez que a lei que a conceder deverá 
especificar, entre outros, as condições e requisitos exigidos para a 
sua concessão. 
 
É o que estabelece o art. 176, caput, do CTN, a “isenção, ainda 
quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que 
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua 
concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua 
duração”. 
 
11. (ESAF/AFRFB/2005) Considerando o tema “isenção 
tributária”, julgue os itens a seguir e marque com (V) a 
assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final 
a opção correspondente. 
( ) Se concedida com prazo determinado e sob condições 
não pode ser revogada. 
( ) Com o advento da Constituição de 1988, a concessão da 
isenção heterotópica passou a ser proibida (art. 151, III). 
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( ) Por ser a isenção nada mais que o reverso da tributação, 
a lei isentiva só entra em vigor no exercício financeiro 
seguinte ao em que instituída. 
( ) Segundo a letra do Código TributárioNacional, a isenção 
constitui mera dispensa legal do pagamento do tributo. 
a) V F F V. 
b) V V F V. 
c) V F V F. 
d) F V F V. 
e) V F F F. 
 
O item I é verdadeiro, de acordo com a súmula 544 do STF. 
 
O item II é verdadeiro, pois a isenção heterônoma ou 
heterotópica é vedada pela CF/88, dispondo que é proibido à União 
instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios. 
 
O item III é falso, eis que a lei isentiva não necessita obedecer 
ao princípio da anterioridade anual, segundo entendimento do STF. 
 
O item IV é verdadeiro, uma vez que a isenção é a dispensa 
legal do pagamento do tributo, conforme interpretação do CTN. 
 
Logo, é a alternativa “b” (V, V, F, V). 
 
12. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere à exclusão do 
crédito tributário, e especificamente quanto à isenção, 
dispõe o Código Tributário Nacional que: 
a) salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é 
extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua 
concessão. 
b) a isenção não pode ser restrita a determinada região do 
território da entidade tributante, por força do princípio da 
uniformidade geográfico-tributária. 
c) a isenção, ainda quando prevista em contrato, depende 
de decisão administrativa devidamente fundamentada, 
explicitando condições e requisitos para a fruição do 
benefício. 
d) a isenção é sempre extensiva às taxas e contribuições de 
melhoria. 
e) a isenção, ainda que concedida por prazo certo e em 
função de determinadas condições, pode ser revogada ou 
modificada por lei, a qualquer tempo. 
 
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É a letra “a”, porque salvo disposição de lei em contrário, a 
isenção não é extensiva: (i) às taxas e às contribuições de melhoria; 
(ii) aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão (art. 177, 
incs. I e II, do CTN). Portanto, a letra “d” também é falsa. 
 
A letra “b” é falsa, uma vez que a isenção pode ser restrita a 
determinada região do território da entidade tributante, em função de 
condições a ela peculiares, conforme o parágrafo único do art. 176, 
do CTN. 
 
A letra “c” é falsa, porque a isenção, ainda quando prevista em 
contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e 
requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica 
e, sendo caso, o prazo de sua duração (art. 176, caput, do CTN). 
 
E o art. 179, caput, do CTN, dispõe que a isenção nem sempre 
depende de decisão administrativa, podendo ser concedida de 
forma ou em caráter geral. 
 
É importante dizer aqui que o candidato deve prestar sempre 
atenção no enunciado da questão que se refere expressamente ao 
que dispõe o CTN. 
 
A letra “e” é falsa, pois o art. 178, caput, do CTN, dispõe que a 
isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, 
a qualquer tempo. 
 
É importante você saber também que a isenção tributária 
“concedida sob condição onerosa não pode ser livremente 
suprimida”, conforme o entendimento ainda válido da súmula 544 do 
STF. 
 
13. (AFTN/94/ESAF) Sabe-se que a denominação dada pelo 
legislador a um determinado instituto não lhe muda a 
natureza. Levando isso em consideração, examine a 
natureza jurídica da “anistia” concedida por certo Município, 
que aprovou em 1993 uma lei do seguinte teor: 
“Art. 1º Ficam anistiados: 
I – a partir do exercício de 1994, os débitos do imposto 
predial e territorial urbano referentes a imóveis de valor 
inferior a 100 unidades fiscais do Município (UFM); 
II – a partir de 1990, os débitos tributários de qualquer 
natureza, de valor inferior a 60 UFM, vencidos até 1992; 
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III – os atos definidos na legislação do imposto sobre 
serviços como sujeitos a multa e a interdição de 
estabelecimento praticados até a data desta lei. 
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.” 
a) O inciso I trata de isenção; o II, de remissão; e o III, de 
anistia. 
b) Os três incisos tratam de anistia, consoante consta do 
caput do art. 1º. 
c) O inciso III cuida de extinção de crédito tributário e os 
demais, de exclusão. 
d) O inciso I trata de suspensão e os demais, de extinção. 
e) As três hipóteses são de remissão. 
 
Esta questão é muito interessante e de nível elevado. 
 
Realmente é verdade que para o direito interessa mais a 
natureza jurídica do instituto (características estabelecidas 
legalmente) do que a sua própria denominação. Em outras palavras, 
mais vale a compreensão do que estabelece a lei do que determinado 
nome disposto na mesma lei. 
 
Assim, esta questão cobra do candidato o conhecimento das 
diferenças entre isenção, remissão e anistia. 
 
Portanto, o candidato deve prestar atenção no ano fixado no 
enunciado da questão, que foi ano em que foi editada a lei (1993). 
 
Lembre que o art. 180 do CTN dispõe: “A anistia abrange 
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência 
da lei que a concede, não se aplicando: I - aos atos qualificados 
em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo 
sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; II - salvo 
disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre 
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas”. 
 
Nesse rumo, o primeiro item se refere a dispensar o débito do 
IPTU que ainda não foi lançado, portanto é dispensa de tributo e 
caso de isenção. 
 
O segundo item é remissão, pois se refere a tributos e a débitos 
já consumados. 
 
O terceiro item é anistia, pois se refere a multas (penalidades 
pecuniárias) e fala em atos inflacionais já praticadas, portanto, deve-
se considerar que ainda não foram lançadas. 
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Logo, é a letra “a”. 
 
14. (AFRF/2003 – ESAF) Responda de acordo com as 
pertinentes disposições do Código Tributário Nacional. 
(i) É permitido que a anistia abranja infrações cometidas 
posteriormente ao início da vigência da lei que a concede? 
(ii) É vedado às entidades tributantes conceder anistia e 
isenção que alcancem apenas determinada região do seu 
território, em função de condições a ela peculiares? 
(iii) O despacho da autoridade administrativa que concede 
isenção gera direito adquirido para o beneficiário? 
a) Não, não, sim. 
b) Não, sim, não. 
c) Não, não, não. 
d) Sim, não, sim. 
e) Sim, não, não. 
 
A primeira pergunta é não, porque não é permitido que a 
anistia abranja infrações cometidas posteriormente ao início da 
vigência da lei que a concede. 
 
O art. 180 do CTN dispõe expressamente que a anistia 
“abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à 
vigência da lei que a concede”. 
 
A segunda pergunta é não, porque não é vedado (proibido) às 
entidades tributantes conceder anistia e isenção que alcancem 
apenas determinada região do seu território, em função de condições 
a ela peculiares. 
 
Dispõe o parágrafo único, do art. 176, do CTN, que “a isenção 
pode ser restrita a determinada região do território da entidadetributante, em função de condições a ela peculiares”. 
 
Do mesmo modo, a alínea “c”, do inc. II, do art. 181, do CTN, 
dispondo que a anistia pode ser concedida limitadamente a 
“determinada região do território da entidade tributante, em função 
de condições a ela peculiares”. 
 
A terceira pergunta é não, uma vez que o despacho da 
autoridade administrativa que concede isenção não gera direito 
adquirido para o beneficiário, de acordo com o §2°, do art. 179, do 
CTN. 
 
Logo, é a letra “c” (Não, não, não). 
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15. (AFTE PI/2002/ESAF) A anistia tributária atinge: 
a) os atos praticados com dolo. 
b) os atos praticados com simulação. 
c) os atos praticados com fraude. 
d) os atos qualificados em lei como contravenções. 
e) as penalidades provenientes de infrações às leis 
tributárias. 
 
Estabelece o art. 180 do CTN: “A anistia abrange 
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência 
da lei que a concede, não se aplicando: I - aos atos qualificados 
em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação 
pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; II - salvo 
disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre 
duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas”. 
 
Portanto, é a letra “e”, pois a anistia atinge as 
penalidades provenientes de infrações às leis tributárias. 
 
16. (AFTE RN/2004/ESAF) Avalie as indagações abaixo e em 
seguida assinale a resposta correta. 
(a) É permitido conceder anistia que abranja atos praticados 
com simulação por terceiro em benefício do sujeito passivo? 
(b) É permitido que lei tributária concessiva de anistia 
condicione o benefício fiscal ao pagamento de tributo? 
(c) Admite-se a revogação por lei, a qualquer tempo, de 
isenção concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições? 
(d) É permitido que a isenção e a anistia sejam concedidas 
restritamente a determinada região do território do ente 
tributante, em função de condições a ela peculiares? 
a) Sim, não, sim, sim. 
b) Sim, sim, não, sim. 
c) Sim, sim, não, não. 
d) Não, não, não, sim. 
e) Não, sim, não, sim. 
 
A primeira pergunta é não, porque não é permitido conceder 
anistia que abranja atos praticados com simulação por terceiro em 
benefício do sujeito passivo, de acordo com inc. I, do art. 180 do 
CTN. 
 
A segunda pergunta é sim, porque é permitido que lei tributária 
concessiva de anistia condicione o benefício fiscal ao pagamento de 
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tributo, dispondo a alínea “d”, do inc. II, do art. 181, do CTN, que a 
anistia pode ser concedida limitadamente “sob condição do 
pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou 
cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade 
administrativa”. 
 
A terceira pergunta é não, porque não se admite a revogação 
por lei, a qualquer tempo, de isenção concedida por prazo certo e em 
função de determinadas condições. 
 
Diz a súmula 544 do STF: “isenções tributárias concedidas, sob 
condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas”. 
 
No mesmo sentido, o art. 178 do CTN, estabelecendo que a 
isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, 
a qualquer tempo. 
 
A quarta pergunta é sim, eis que é permitido que a isenção e a 
anistia sejam concedidas restritamente a determinada região do 
território do ente tributante, em função de condições a ela peculiares. 
 
Dispõe o parágrafo único, do art. 176, do CTN, que “a isenção 
pode ser restrita a determinada região do território da 
entidade tributante, em função de condições a ela peculiares”. 
 
Do mesmo modo, a alínea “c”, do inc. II, do art. 181, do CTN, 
dispondo que a anistia pode ser concedida limitadamente a 
“determinada região do território da entidade tributante, em função 
de condições a ela peculiares”. 
 
Logo, é a letra “e” (Não, sim, não, sim). 
 
17. (TRF/2005/ESAF) De acordo com o art. 175 do Código 
Tributário Nacional, a isenção e a anistia excluem o crédito 
tributário. Por isso, podemos afirmar que 
a) a exclusão do crédito tributário dispensa, inclusive, o 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal cujo crédito seja excluído. 
b) a isenção pode-se estender às taxas e às contribuições 
de melhoria, caso haja previsão legal. 
c) a anistia somente pode ser concedida em caráter geral. 
d) a isenção pode ser revogada ou modificada, em qualquer 
hipótese, por despacho fundamentado da autoridade 
competente para concedê-la. 
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e) a anistia, como regra, abrange exclusivamente as 
infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a 
concede. Entretanto, esta lei poderá ter efeitos futuros, nas 
situações e condições que especificar. 
 
A letra “b” é correta, porque a isenção pode-se estender às 
taxas e às contribuições de melhoria, caso haja previsão legal. 
 
Deste modo, a isenção, salvo disposição de lei em 
contrário, não se estende às taxas, conforme o art. 177, inc. I, do 
CTN. 
 
A letra “a” é incorreta, porque a exclusão do crédito tributário 
não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias 
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela 
consequente, conforme parágrafo único do art. 175, do CTN. 
 
A letra “c” é incorreta, eis que a anistia pode ser concedida em 
caráter geral e em caráter limitado, de acordo com art. 181, inc. II, 
do CTN. 
 
A letra “d” é incorreta, porque a isenção, em determinadas 
situações, efetiva-se por despacho da autoridade administrativa, mas 
não pode ser revogada ou modificada, em qualquer hipótese. 
 
Mais uma vez a súmula 544 do STF: “isenções tributárias 
concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente 
suprimidas”. E também o art. 178 do CTN, estabelecendo que a 
isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a 
qualquer tempo. 
 
A letra “e” é incorreta, uma vez que a anistia abrange 
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da 
lei e ponto final. A lei de anistia não tem efeitos prospectivos (efeitos 
futuros), mas sim retrospectivos (para o passado). 
 
18. (TTN/97/ESAF) Uma lei determinou que fossem 
cancelados todos os créditos tributários até determinado 
valor, inscritos ou não na Dívida Ativa. Essa lei tratou, 
portanto, da instituição da 
a) moratória. 
b) anistia. 
c) remissão. 
d) isenção. 
e) prescrição. 
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É correto dizer que se uma lei determinou que fossem 
cancelados todos os créditos tributários até determinado valor, 
inscritos ou não na Dívida Ativa,tratou-se da instituição da 
remissão, uma vez que a questão fala em crédito tributário, que 
pressupõe a existência de lançamento tributário. 
 
Não podendo a situação ser considera como anistia, eis que 
nesta não existe crédito tributário, mas somente obrigação tributária. 
 
Logo, a resposta é a letra “c”. 
 
19. (AFE/PA/2002/ESAF) É correto afirmar que, por meio da 
___________, opera-se a dispensa legal de pagamento do 
tributo devido, pressupondo crédito tributário regularmente 
constituído. 
a) isenção. 
b) prescrição. 
c) remissão. 
d) anistia. 
e) decadência. 
 
É correto afirmar que, por meio da remissão, opera-se a 
dispensa legal de pagamento do tributo devido, pressupondo 
crédito tributário regularmente constituído. 
 
Ou seja, a questão fala em “pressupondo crédito tributário 
regularmente constituído”, não podendo ser anistia ou isenção. 
 
Logo, a resposta é a letra “c” novamente. 
 
20. (AFTN/94/ESAF) As infrações cometidas posteriormente 
à data de início de vigência de lei que concede anistia 
a) não estão abrangidas pela lei. 
b) estão abrangidas pela lei, se a anistia for geral. 
c) estão abrangidas pela lei, mesmo sendo restrita a anistia. 
d) estão abrangidas pela lei, até o final do exercício em que 
publicada a lei. 
e) estão abrangidas pela lei, se a anistia for para certa 
região. 
 
As infrações cometidas posteriormente à data de início de 
vigência de lei que concede anistia não estão abrangidas pela lei. 
 
A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei (art. 180, caput, do CTN). 
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Portanto, é a alternativa “a”. 
 
21. (AFTN/98/ESAF) 
(I) A isenção e a anistia, segundo o Código Tributário 
Nacional, excluem o crédito tributário. 
(II) Afora os casos legalmente excetuados, a anistia, 
quando se refere a infração sujeita a multa, impede a 
constituição do crédito tributário relativo à penalidade 
pecuniária. 
(III) A isenção pessoal, salvo disposição legal em contrário, 
não pode referir-se a tributo criado posteriormente à sua 
concessão. 
Assinale a opção correta. 
a) As três assertivas são corretas. 
b) As três são falsas. 
c) São corretas as duas primeiras, não a última. 
d) São corretas as duas últimas, não a primeira. 
e) Está correta apenas uma das três assertivas. 
 
O primeiro item é verdadeiro, porque a isenção e a anistia, 
segundo o CTN, excluem o crédito tributário (art. 175, caput). 
 
O segundo item é verdadeiro, pois afora (salvo) os casos 
legalmente excetuados, a anistia, quando se refere a infração sujeita 
a multa, impede a constituição do crédito tributário relativo à 
penalidade pecuniária, conforme o art. 180, incs. I e II, do CTN. 
 
Ou seja, anistia impede que o lançamento da multa seja 
efetuado pela autoridade competente, salvo nos casos proibidos pelo 
CTN, que são: (i) atos qualificados em lei como crimes ou 
contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam 
praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou 
por terceiro em benefício daquele; (ii) salvo disposição em contrário, 
às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas 
naturais ou jurídicas. 
 
O terceiro item é verdadeiro, porque a isenção pessoal ou 
subjetiva ou até mesmo a geral ou objetiva, salvo disposição legal em 
contrário, não pode referir-se a tributo criado posteriormente à sua 
concessão. 
 
O inc. II, do art. 177 do CTN afirma que, salvo disposição de 
lei em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos instituídos 
posteriormente à sua concessão, isto é, a isenção pode ser extensiva 
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aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão apenas nos 
casos em que a lei assim estabeleça. 
 
Assim, as três assertivas são corretas. Portanto, é a 
alternativa “a”. 
 
22. (ESAF/AFTE/MS 2001) Uma das espécies de exclusão do 
crédito tributário, que somente pode ser autorizada por lei e 
aplicável apenas às infrações cometidas pelo sujeito passivo 
anteriormente à vigência da lei que a concede, sendo, 
portanto, retroativa, é: 
a) Isenção. 
b) Remissão. 
c) Moratória. 
d) Imunidade. 
e) Anistia. 
 
Uma das espécies de exclusão do crédito tributário, que 
somente pode ser autorizada por lei e aplicável apenas às infrações 
cometidas pelo sujeito passivo anteriormente à vigência da lei que a 
concede, sendo, portanto, retroativa, é a anistia, conforme art. 180 
do CTN. 
 
Logo, é a letra “e”. 
 
23. (ESAF/MPE-GO/2007) Sobre a exclusão do crédito 
tributário, pode-se afirmar, com exceção 
a) que, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é 
extensiva às taxas e às contribuições de melhoria. 
b) que a isenção, ainda quando prevista em contrato, é 
sempre decorrente de lei que especifique as condições e 
requisitos exigidos para a sua concessão. 
c) que a anistia, quando não concedida em caráter geral, é 
efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade 
administrativa. 
d) que a anistia pode ser concedida de forma limitada às 
infrações de determinado tributo. 
e) que a anistia não abrange exclusivamente as infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. 
 
A letra “e” é incorreta, pois afirma que a anistia não abrange 
exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da 
lei que a concede. 
 
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E você já sabe que anistia abrange exclusivamente as 
infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a 
concede (art. 180, caput, do CTN). 
 
A letra “a” é verdadeira, eis que, salvo disposição de lei em 
contrário, a isenção não é extensiva às taxas e às contribuições de 
melhoria, de acordo com o art. 177, inc. I, do CTN. 
 
A letra “b” é verdadeira, pois a isenção, ainda quando prevista 
em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições 
e requisitos exigidos para a sua concessão, conforme dispõe o caput, 
do art. 176 do CTN. 
 
A letra “c” é verdadeira, eis que a anistia, quando não 
concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho 
da autoridade administrativa, conforme interpretação do art. 181, do 
CTN 
 
A letra “d” é verdadeira, porque a anistia pode ser concedida 
de forma limitada às infrações de determinado tributo. 
 
De acordo com a alínea “a”, do inc. II, do art. 181, do CTN, 
dispondo que a anistia pode ser concedida limitadamente às 
“infrações da legislação relativa a determinado tributo”. 
 
24. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a exclusão do crédito 
tributário, assinale a opção correta. 
a) Nas modalidades de exclusão do crédito tributário, 
verifica-se a ocorrência do fato gerador, a declaração da 
obrigação tributária e a constituição do crédito tributário, 
porém, não subsiste a obrigação de pagamento. 
b) A isenção é causa de não-incidência tributária. 
c) A União, mediante lei complementar e atendendo a 
relevante interesse social ou econômico nacional, poderá 
conceder isenções de impostos estaduais e municipais. 
d) Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal, a 
revogação de isenção não se sujeita ao princípio da 
anterioridade,fazendo com que o tributo volte a ser 
imediatamente exigível. 
e) As isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, 
podem ser suprimidas por conveniência da Administração. 
 
Letra (A). Nas hipóteses de exclusão do crédito tributário 
(isenção e anistia) não há constituição do crédito tributário. Logo, 
incorreta. 
 
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Letra (B). Segundo entendimento ainda dominante no STF, a 
isenção é a dispensa do pagamento de um tributo devido em face da 
ocorrência de seu fato gerador (ADI 286). Isto é, há incidência 
tributária. Logo, incorreta. 
 
Letra (C). O art. 151, III, da CF, proíbe, no âmbito interno, as 
isenções heterônomas. Logo, incorreta. 
 
Letra (D). Na hipótese de revogação de isenção incondicional, 
não há que se observar o princípio da anterioridade, conforme 
entendimento predominante no STF, estabelecendo que “revogada a 
isenção, o tributo torna-se imediatamente exigível. Em caso assim, 
não há que se observar o princípio da anterioridade, dado que o 
tributo já é existente”. Logo, correta. 
 
Letra (E). Conforme o entendimento sumulado do STF, a 
“isenção tributária concedida sob condição onerosa não pode ser 
livremente suprimida” (súmula 544). Logo, incorreta. 
 
25. (ESAF/ATRFB/2010) De acordo com o disposto no 
artigo 175 do Código Tributário Nacional, excluem o crédito 
tributário a isenção e a anistia. Sobre estas, comparadas a 
outros benefícios dos quais resultam renúncia de receita, 
podemos afirmar, exceto, que: 
a) a isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a 
obrigação mas o respectivo crédito não será exigível; logo, o 
cumprimento da obrigação principal, bem como das 
obrigações acessórias dela decorrentes, fica dispensado. 
b) ainda no caso da alíquota zero, no caso do IPI – Imposto 
sobre Produtos Industrializados, permite-se ao Poder 
Executivo restabelecer as alíquotas a qualquer tempo, sem 
a necessidade de edição de lei para tal finalidade. 
c) o efeito econômico da isenção assemelha-se ao do 
benefício fiscal da alíquota zero, sendo esta uma solução 
encontrada pelas autoridades fazendárias no sentido de 
excluir o ônus da tributação sobre certos produtos, 
temporariamente, sem o isentar. 
d) caso o tributo tenha sido instituído por lei complementar, 
a concessão de sua isenção tem de ser feita por meio de 
diploma legislativo de mesmo nível, ou seja, também por lei 
complementar. 
e) a anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito 
(gerado pela infração) e não como extinção (caso de 
remissão), pois se trata de créditos que aparecem depois do 
fato violador, abrangendo apenas infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede. 
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Letra (A). A isenção não dispensa o cumprimento das 
obrigações tributárias acessórias dependentes da obrigação principal 
cujo crédito seja excluído, ou dela consequente (art. 175, parágrafo 
único, CTN). Logo, incorreta. 
 
Letra (B). No caso do IPI, segundo o texto constitucional (art. 
153, §1°, CF), na hipótese de alíquota zero, permite-se ao Poder 
Executivo restabelecer as alíquotas a qualquer tempo, mediante 
Decreto. Logo, correta. 
 
Letra (C). O efeito econômico da isenção assemelha-se ao da 
alíquota zero, uma vez que as duas resultam no não pagamento do 
tributo. Portanto, correta. 
 
Letra (D). Em face do princípio da simetria, segundo a doutrina 
majoritária, a instituição de isenção decorre do mesmo poder que o 
ente tributante tem para instituir o tributo. Por exemplo, criado o 
imposto residual, qualquer tipo de isenção deste tributo dever ser 
instituída mediante lei complementar. Logo, correta. 
 
Letra (E). A anistia abrange exclusivamente as infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei (art. 179 do CTN) e impede 
a constituição do crédito tributário. Já remissão é o perdão do tributo 
ou/e da infração tributária e ocorre após a constituição do crédito 
tributário, extinguindo-o (art. 156, IV, CTN). Portanto, correta. 
 
QUESTÕES TRATADAS EM SALA DE AULA 
 
1. (ESAF/AFRRF 2005/Adaptada) Considerando o tema “isenção 
tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, 
assinalando ao final a opção correspondente. 
(i) A isenção outorgada depois do fato gerador mas antes do 
lançamento exclui o crédito tributário. 
(ii) As isenções tributárias concedidas sob condição onerosa podem 
ser suprimidas livremente. 
(iii) A pessoa política que detém a competência tributária para 
instituir o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo 
ou mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e 
legais. 
a) V, F, F. 
b) F, F, F. 
c) F, F, V. 
d) V, F, V. 
e) V, V, V. 
 
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2. (AFRF/2000/ESAF) 
(i) Segundo o Código Tributário Nacional, a isenção e a anistia 
requerem interpretação literal? 
(ii) A isenção dispensa o cumprimento das obrigações acessórias, 
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído? 
(iii) Uma isenção de tributos, por dez anos, dada às indústrias que se 
instalarem em certo pólo de informática, aplica-se a taxas criadas no 
segundo ano após a concessão? 
a) sim, não, não. 
b) não, não, não. 
c) sim, sim, sim. 
d) sim, sim, não. 
e) não, não, sim. 
 
3. (AFE/MS/2001/ESAF) Em face da legislação e da jurisprudência 
dos tribunais superiores, pode-se afirmar que as isenções tributárias, 
concedidas sob condição onerosa, podem ser livremente suprimidas? 
a) Somente em situações de calamidade pública. 
b) Sim. 
c) Não. 
d) Somente a partir do exercício seguinte. 
e) Dentro do mesmo exercício, com expressa autorização legal. 
 
4. (AFTN/96/ESAF) Sobre o tópico das isenções tributárias, é correto 
asseverar que 
a) equivalem a hipóteses de exclusão do crédito tributário legalmente 
qualificadas. 
b) delimitam o exercício da competência tributária. 
c) dispensam a obrigatoriedade do exercício dos deveres 
instrumentais ou formais. 
d) restringem-se tão só aos impostos. 
e) a União detém competência para dispor sobre isenção nas esferas 
estadual e municipal. 
 
5. (Fiscal Diadema/2000) A imunidade e a isenção resultam no não 
pagamento de um tributo porque: 
a) ambas limitam a competência tributária. 
b) ambas excluem o crédito tributário. 
c) a imunidade limita a competência tributária, e a isenção exclui o 
crédito tributário. 
d) a imunidade exclui o crédito tributário, e a isenção limita a 
competência tributária. 
e) ambas extinguem o crédito tributário. 
 
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6. (ESAF/Analista/CE 2006) Assinale V para as verdadeiras ou F para 
as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, escolha a opção que se 
adequa à sua escolha. 
( ) A moratória extingue o crédito tributário. 
( ) O parcelamento suspende o crédito tributário. 
( ) A isençãoexclui o crédito tributário. 
( ) O pagamento extingue o crédito tributário. 
( ) A decadência exclui o crédito tributário. 
a) F – V – V – F – V. 
b) F – V – V – V – F. 
c) V – V – V – V – F. 
d) V – V – F – F – V. 
e) F – F – V – V – V. 
 
7. (Auditor/TCE-GO/2007) Assinale V para as verdadeiras ou F para 
as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, escolha a opção que se 
adequa à sua escolha. 
( ) A moratória extingue o crédito tributário. 
( ) O parcelamento suspende o crédito tributário. 
( ) A prescrição tributária interrompe-se pelo despacho do juiz que 
ordenar a citação em execução fiscal. 
( ) O pagamento extingue o crédito tributário. 
( ) A decadência exclui o crédito tributário. 
a) F – V – V – V – F. 
b) F – F – V – V – F. 
c) V – V – V – V – F. 
d) V – F – F – F – V. 
e) F – F – V – V – V. 
 
8. (ESAF/AFTM/TERESINA/2002) Tem competência para conceder 
isenções de impostos: 
a) a União, em relação aos impostos federais, estaduais e municipais. 
b) a União, somente em relação aos impostos federais. 
c) os Estados, em relação aos impostos estaduais e municipais. 
d) os Estados, em relação aos impostos estaduais e do Distrito 
Federal. 
e) a União, em relação aos impostos federais, do Distrito Federal e 
dos Territórios Federais. 
 
9. (ESAF/IRB/2006) Um dos efeitos da definição do fato gerador dos 
tributos, em geral, é o de estabelecer os conceitos de incidência, não-
incidência, imunidade e isenção. Sobre estas, é incorreto afirmar-se 
que 
a) há incidência de tributo quando determinado fato, por enquadrar-
se no modelo abstratamente previsto pela lei, faz nascer a obrigação 
de recolher tributo. 
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b) a isenção concedida por prazo certo e em função de determinadas 
condições não pode ser revogada nem reduzida. 
c) a não-incidência caracteriza-se pela não previsão do fato na 
hipótese de incidência. 
d) a imunidade é uma hipótese de não-incidência constitucionalmente 
qualificada. 
e) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, 
consubstanciado em Súmula, a revogação de incidência não tem 
eficácia imediata, já que equivaleria à criação ou majoração de 
tributo. 
 
10. (ESAF/AFE/CE/2007) A isenção, prevista no Código Tributário 
Nacional como modalidade de exclusão do crédito tributário, isto é, 
não se permite nem sequer que haja a constituição do crédito 
tributário. Sobre ela, podemos fazer as seguintes afirmações, com 
exceção de: 
a) pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, em 
qualquer hipótese. 
b) pode ser extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua 
concessão. 
c) salvo disposição de lei em contrário, não se estende às taxas. 
d) em determinadas situações, efetiva-se por despacho 
da autoridade administrativa. 
e) a lei que a conceder deverá especificar, entre outros, as condições 
e requisitos exigidos para a sua concessão. 
 
11. (ESAF/AFRFB/2005) Considerando o tema “isenção tributária”, 
julgue os itens a seguir e marque com (V) a assertiva verdadeira e 
com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
( ) Se concedida com prazo determinado e sob condições não pode 
ser revogada. 
( ) Com o advento da Constituição de 1988, a concessão da isenção 
heterotópica passou a ser proibida (art. 151, III). 
( ) Por ser a isenção nada mais que o reverso da tributação, a lei 
isentiva só entra em vigor no exercício financeiro seguinte ao em que 
instituída. 
( ) Segundo a letra do Código Tributário Nacional, a isenção constitui 
mera dispensa legal do pagamento do tributo. 
a) V F F V. 
b) V V F V. 
c) V F V F. 
d) F V F V. 
e) V F F F. 
 
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12. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere à exclusão do crédito 
tributário, e especificamente quanto à isenção, dispõe o Código 
Tributário Nacional que: 
a) salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva aos 
tributos instituídos posteriormente à sua concessão. 
b) a isenção não pode ser restrita a determinada região do território 
da entidade tributante, por força do princípio da uniformidade 
geográfico-tributária. 
c) a isenção, ainda quando prevista em contrato, depende de decisão 
administrativa devidamente fundamentada, explicitando condições e 
requisitos para a fruição do benefício. 
d) a isenção é sempre extensiva às taxas e contribuições de 
melhoria. 
e) a isenção, ainda que concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a 
qualquer tempo. 
 
13. (AFTN/94/ESAF) Sabe-se que a denominação dada pelo legislador 
a um determinado instituto não lhe muda a natureza. Levando isso 
em consideração, examine a natureza jurídica da “anistia” concedida 
por certo Município, que aprovou em 1993 uma lei do seguinte teor: 
“Art. 1º Ficam anistiados: 
I – a partir do exercício de 1994, os débitos do imposto predial e 
territorial urbano referentes a imóveis de valor inferior a 100 
unidades fiscais do Município (UFM); 
II – a partir de 1990, os débitos tributários de qualquer natureza, de 
valor inferior a 60 UFM, vencidos até 1992; 
III – os atos definidos na legislação do imposto sobre serviços como 
sujeitos a multa e a interdição de estabelecimento praticados até a 
data desta lei. 
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.” 
a) O inciso I trata de isenção; o II, de remissão; e o III, de anistia. 
b) Os três incisos tratam de anistia, consoante consta do caput do 
art. 1º. 
c) O inciso III cuida de extinção de crédito tributário e os demais, de 
exclusão. 
d) O inciso I trata de suspensão e os demais, de extinção. 
e) As três hipóteses são de remissão. 
 
14. (AFRF/2003 – ESAF) Responda de acordo com as pertinentes 
disposições do Código Tributário Nacional. 
(i) É permitido que a anistia abranja infrações cometidas 
posteriormente ao início da vigência da lei que a concede? 
(ii) É vedado às entidades tributantes conceder anistia e isenção que 
alcancem apenas determinada região do seu território, em função de 
condições a ela peculiares? 
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(iii) O despacho da autoridade administrativa que concede isenção 
gera direito adquirido para o beneficiário? 
a) Não, não, sim. 
b) Não, sim, não. 
c) Não, não, não. 
d) Sim, não, sim. 
e) Sim, não, não. 
 
15. (AFTE PI/2002/ESAF) A anistia tributária atinge: 
a) os atos praticados com dolo. 
b) os atos praticados com simulação. 
c) os atos praticados com fraude. 
d) os atos qualificados em lei como contravenções. 
e) as penalidades provenientes de infrações às leis tributárias. 
 
16. (AFTE RN/2004/ESAF) Avalie as indagações abaixo e em seguida 
assinale a resposta correta. 
(a) É permitido conceder anistia que abranja atos praticados com 
simulação por terceiro em benefício do sujeito passivo? 
(b) É permitido que lei tributária concessiva de anistia condicione o 
benefício fiscal ao pagamento de tributo? 
(c) Admite-se a revogação por lei, a qualquer tempo, de isenção 
concedida por prazo certo e em função de determinadas condições? 
(d) É permitido que a isenção e a anistia sejam concedidas 
restritamente a determinada região do territóriodo ente tributante, 
em função de condições a ela peculiares? 
a) Sim, não, sim, sim. 
b) Sim, sim, não, sim. 
c) Sim, sim, não, não. 
d) Não, não, não, sim. 
e) Não, sim, não, sim. 
 
17. (TRF/2005/ESAF) De acordo com o art. 175 do Código Tributário 
Nacional, a isenção e a anistia excluem o crédito tributário. Por isso, 
podemos afirmar que 
a) a exclusão do crédito tributário dispensa, inclusive, o cumprimento 
das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo 
crédito seja excluído. 
b) a isenção pode-se estender às taxas e às contribuições de 
melhoria, caso haja previsão legal. 
c) a anistia somente pode ser concedida em caráter geral. 
d) a isenção pode ser revogada ou modificada, em qualquer hipótese, 
por despacho fundamentado da autoridade competente para 
concedê-la. 
e) a anistia, como regra, abrange exclusivamente as infrações 
cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. Entretanto, 
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esta lei poderá ter efeitos futuros, nas situações e condições que 
especificar. 
 
18. (TTN/97/ESAF) Uma lei determinou que fossem cancelados todos 
os créditos tributários até determinado valor, inscritos ou não na 
Dívida Ativa. Essa lei tratou, portanto, da instituição da 
a) moratória. 
b) anistia. 
c) remissão. 
d) isenção. 
e) prescrição. 
 
19. (AFE/PA/2002/ESAF) É correto afirmar que, por meio da 
___________, opera-se a dispensa legal de pagamento do tributo 
devido, pressupondo crédito tributário regularmente constituído. 
a) isenção. 
b) prescrição. 
c) remissão. 
d) anistia. 
e) decadência. 
 
20. (AFTN/94/ESAF) As infrações cometidas posteriormente à data de 
início de vigência de lei que concede anistia 
a) não estão abrangidas pela lei. 
b) estão abrangidas pela lei, se a anistia for geral. 
c) estão abrangidas pela lei, mesmo sendo restrita a anistia. 
d) estão abrangidas pela lei, até o final do exercício em que publicada 
a lei. 
e) estão abrangidas pela lei, se a anistia for para certa região. 
 
21. (AFTN/98/ESAF) 
(I) A isenção e a anistia, segundo o Código Tributário Nacional, 
excluem o crédito tributário. 
(II) Afora os casos legalmente excetuados, a anistia, quando se 
refere a infração sujeita a multa, impede a constituição do crédito 
tributário relativo à penalidade pecuniária. 
(III) A isenção pessoal, salvo disposição legal em contrário, não pode 
referir-se a tributo criado posteriormente à sua concessão. 
Assinale a opção correta. 
a) As três assertivas são corretas. 
b) As três são falsas. 
c) São corretas as duas primeiras, não a última. 
d) São corretas as duas últimas, não a primeira. 
e) Está correta apenas uma das três assertivas. 
 
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22. (ESAF/AFTE/MS 2001) Uma das espécies de exclusão do crédito 
tributário, que somente pode ser autorizada por lei e aplicável apenas 
às infrações cometidas pelo sujeito passivo anteriormente à vigência 
da lei que a concede, sendo, portanto, retroativa, é: 
a) Isenção. 
b) Remissão. 
c) Moratória. 
d) Imunidade. 
e) Anistia. 
 
23. (ESAF/MPE-GO/2007) Sobre a exclusão do crédito tributário, 
pode-se afirmar, com exceção 
a) que, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é 
extensiva às taxas e às contribuições de melhoria. 
b) que a isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre 
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos 
para a sua concessão. 
c) que a anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, 
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa. 
d) que a anistia pode ser concedida de forma limitada às infrações de 
determinado tributo. 
e) que a anistia não abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede. 
 
24. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a exclusão do crédito tributário, 
assinale a opção correta. 
a) Nas modalidades de exclusão do crédito tributário, verifica-se a 
ocorrência do fato gerador, a declaração da obrigação tributária e a 
constituição do crédito tributário, porém, não subsiste a obrigação de 
pagamento. 
b) A isenção é causa de não-incidência tributária. 
c) A União, mediante lei complementar e atendendo a relevante 
interesse social ou econômico nacional, poderá conceder isenções de 
impostos estaduais e municipais. 
d) Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal, a revogação de 
isenção não se sujeita ao princípio da anterioridade, fazendo com que 
o tributo volte a ser imediatamente exigível. 
e) As isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, podem 
ser suprimidas por conveniência da Administração. 
 
25. (ESAF/ATRFB/2010) De acordo com o disposto no artigo 175 
do Código Tributário Nacional, excluem o crédito tributário a isenção 
e a anistia. Sobre estas, comparadas a outros benefícios dos quais 
resultam renúncia de receita, podemos afirmar, exceto, que: 
a) a isenção exclui o crédito tributário, ou seja, surge a obrigação 
mas o respectivo crédito não será exigível; logo, o cumprimento da 
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obrigação principal, bem como das obrigações acessórias dela 
decorrentes, fica dispensado. 
b) ainda no caso da alíquota zero, no caso do IPI – Imposto sobre 
Produtos Industrializados, permite-se ao Poder Executivo restabelecer 
as alíquotas a qualquer tempo, sem a necessidade de edição de lei 
para tal finalidade. 
c) o efeito econômico da isenção assemelha-se ao do benefício fiscal 
da alíquota zero, sendo esta uma solução encontrada pelas 
autoridades fazendárias no sentido de excluir o ônus da tributação 
sobre certos produtos, temporariamente, sem o isentar. 
d) caso o tributo tenha sido instituído por lei complementar, a 
concessão de sua isenção tem de ser feita por meio de diploma 
legislativo de mesmo nível, ou seja, também por lei complementar. 
e) a anistia fiscal é capitulada como a exclusão do crédito (gerado 
pela infração) e não como extinção (caso de remissão), pois se trata 
de créditos que aparecem depois do fato violador, abrangendo 
apenas infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a 
concede. 
 
GABARITO PURO 
 
1. D 2. A 3. C 4. A 5. C 6. B 7. A 8. B 9. E 10. A 11. B 
 
12. A 13. A 14. C 15. E 16. E 17. B 18. C 19. C 20. A 
 
21. A 22. E 23. E 24. D 25. A

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