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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 CCE0250 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Agregados INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Definição • “Material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanhos.” • Agregados são utilizados em concretos e argamassas com a finalidade de aumentar a resistência mecânica e redução do custo da obra • A maioria dos agregados está disponível na natureza, mas alguns passam por beneficiamento MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Classificação • Os agregados podem ser classificados de acordo com a origem, o tamanho ou o peso específico aparente • Segundo a ABNT NBR 7211 – Agregados para Concreto, os agregados podem ser classificados pelo tamanho, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248 – Agregados: determinação da composição granulométrica MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Classificação • Classificação segundo as dimensões das partículas • Agregados miúdos: Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150 μm • Agregados graúdos: Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Classificação • Classificação segundo a origem • Agregados naturais: os que já se encontram em forma particulada na natureza. Ex.: areia e cascalho • Agregados industrializados: a composição particulada é obtida através de processos industriais. Matéria prima: rochas, escória de alto-forno e argila MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Classificação • Classificação segundo o peso específico aparente • Agregados leves: vermiculita, argila expandida, escória granulada • Agregados médios: calcário, areia, cascalho, granito, escória • Agregados pesados: barita, hematita, magnetita MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Classificação • Classificação segundo o peso específico aparente • Agregados leves: vermiculita, argila expandida, escória granulada • Agregados médios: calcário, areia, cascalho, granito, escória • Agregados pesados: barita, hematita, magnetita MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Brita: fragmentação da rocha maciça MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Rachão: também é conhecido como “pedra de mão” MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Bica corrida: material que se encontra à saída do britador MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Material originário do beneficiamento de rochas naturais (basalto, granito, gnaisse, etc), cujo processo de britagem dá origem a diferentes tamanhos de pedra, utilizadas em diversas aplicações MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Pó de pedra: material mais fino que o pedrisco, maior porcentagem de finos que areais padronizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Outros materiais: Areia de brita, Fíler, Restolho MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Extração Britador primário e secundário Estocagem Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada • Classificação comercial (PETRUCCI, 1982) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NÚMERO TAMANHO DOS GRÃOS (mm) Mínimo Máximo 0 4,8 9,5 1 9,5 19,0 2 19,0 25,0 3 25,0 50,0 4 50,0 76,0 5 76,0 100,0 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Pedra Britada - aplicações MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Areia • Agregado miúdo, originário de fontes naturais – leitos de rios, depósitos eólios, bancos e cavas ou de processos artificiais como a britagem MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Areia - caracterização • Classificação de acordo com as faixas granulométricas • Areia fina: 0,075 a 0,42 mm • Areia média: 0,42 a 1,2 mm • Areia grossa: 1,2 a 2,4 mm • Podem ser alteradas conforme dosagem manual MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS Areia - propriedades • Inchamento • Higroscopia • Coesão aparente • Friabilidade • Pode conter impurezas, como materiais inorgânicos e orgânicos, afetando diretamente sua qualidade. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Areia - aplicação MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Cascalho • Grãos de forma arredondada • Conhecido como seixo rolado • Apresenta grande resistência ao desgaste • Produz concretos com trabalhabilidade maior que os produzidos com brita MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Argila expandida • Peso específico reduzido • Obtida através do tratamento térmico da argila • É utilizada como agregado leve para concreto, com resistência até 30MPa • Serve como isolante térmico e acústico MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Escória de alto forno • Resíduos da produção de ferro gusa em altos-fornos • Podem originar diferentes tipos de materiais • Utilizadas em bases de estradas, asfaltos e agregado para concreto, mas principalmente na fabricação de cimento portland MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Imagens da internet INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AGREGADOS PARA CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Agregado miúdo - Propriedades • Conhecer as propriedades: importante para saber onde e como aplicar o material • São determinadas através de análises, ensaios e experimentos • No Brasil, quem regulamenta os ensaios é a ABNT • Outras referências internacionais: ISO, ASTM e ACI MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Granulometria influencia nas propriedades das argamassas e concretos • Definição: é a distribuição percentual dos diversos tamanhos de grãos dos agregados. Determina as porcentagens de ocorrência das dimensões das partículas dos agregados • Determinação através de peneiramento com peneiras em uma série padrão • A representação é feita através de uma curva granulométrica, possibilitando a determinação de suas características físicas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Pol./nº Abert. (mm) Pol./nº Abert. (mm) 3” 76 3/8” 9,5 2 1/2" 64 1/4" 6,3 2” 50Nº4 4,8 1 1/2" 38 Nº8 2,4 1 1/4" 32 Nº16 1,2 1” 25 Nº30 0,600 3/4" 19 Nº 50 0,300 1/2" 12,5 Nº 100 0,150 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Classificação dos agregados MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Agregado Tamanho Graúdos > 4,8 mm Miúdos < 4,8 mm INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Porcentagem passante: peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra • Porcentagem retida: porcentagem retida numa determinada peneira, obtida através da divisão do material retido pelo peso seco total da amostra • Porcentagem acumulada: soma dos percentuais retidos nas peneiras superiores, com o percentual retido na peneira em estudo MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Módulo de finura: soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100 – quanto maior o valor, mais grosso o material • Diâmetro máximo: número da peneira da série normal em que a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Diâmetro efetivo: abertura da peneira para a qual temos 10% em peso total de todas as partículas menores que ele (10% das partículas são mais finas que o diâmetro efetivo) – indica a permeabilidade das areias def = d10 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Granulometria • Abertura das peneiras MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO Granulometria MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido % retida % retida acumuladaNº mm 3/8” 9,5 0 0 0 ¼” 6,3 0 0 0 4 4,8 9,0 2 2 8 2,4 15,8 3 5 16 1,2 30,3 6 11 30 0,6 140,3 27 38 50 0,30 238,5 45 83 100 0,15 71,4 13 96 Fundo <0,15 21,0 4 100 TOTAL 526,3 100 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Dimensão máxima característica • Abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa • Para o exemplo anterior: Dmáx =2,4 mm MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Modulo de Finura • É calculado através da soma das porcentagens retidas acumuladas em massa, nas peneiras da série normal, dividida por 100 • Módulo de finura é menor quanto mais fino for o agregado • Para o exemplo anterior: MF = 2,35 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Modulo de Finura MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Classificação da Areia Módulo de Finura Muito Fina 1,39 a 2,25 Fina 1,71 a 2,85 Média 2,11 a 3,38 Grossa 2,71 a 4,02 Areia de Praia (média) 1,39 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Substâncias nocivas • Impurezas podem interferir no uso dos agregados • No caso de concretos: podem causar interferência tanto na hidratação do cimento quanto na aderência entre o agregado e a pasta de cimento • Partículas fracas e friáveis: é prejudicial ao emprego do agregado MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Substâncias nocivas • Principais impurezas • Partículas orgânicas ou minerais, que podem originar reações químicas expansivas • Partículas com dimensões menores que o cimento, que podem enfraquecer o material hidratado • Partículas com baixa resistência ou com expansões e contrações excessivas • Matéria orgânica (diminui a resistência inicial) • Impurezas constituídas por sais minerais, que podem reagir com o cimento/armaduras MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Substâncias nocivas • Principais impurezas • Partículas orgânicas ou minerais, que podem originar reações químicas expansivas • Partículas com dimensões menores que o cimento, que podem enfraquecer o material hidratado • Partículas com baixa resistência ou com expansões e contrações excessivas • Matéria orgânica (diminui a resistência inicial) • Impurezas constituídas por sais minerais, que podem reagir com o cimento/armaduras MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Massa Unitária ou Massa Específica Aparente (δ) • Relação entre a massa (M) e o volume aparente (Vap) do agregado • É utilizada como medida indireta da quantidade de vazios presentes entre os grãos de agregados e para transformar peso em volume, volume em peso 𝛿 = 𝑀 𝑉𝑎𝑝 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Massa Unitária ou Massa Específica Aparente (δ) • Determinada através do método do frasco de Chapman – NBR 9776 • É uma medida indireta da compacidade do grão do material: quanto menor a massa específica mais leve, mais leve é o material ou mais vazios ele possui • Esses vazios referem-se aos vazios do próprio grão do agregado (porosidade) • É utilizada para a determinação de quantidades em concretos MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Massa Específica Absoluta (𝜸) • Relação entre a massa (m) e o volume real (V) do agregado 𝛾 = 𝑀 𝑉 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Teor de umidade (h) • Relação entre o peso da água e o peso do material seco em estufa, a mais de 100ºC • É importante para a dosagem de concretos, pois quanto maior o seu valor, menor será a quantidade de água adicionada à mistura • Existe mais de um método para determinação da umidade: mais utilizado é a secagem em estufa ℎ = 𝑃ℎ − 𝑃𝑠 𝑃𝑠 ∙ 100 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Teor de umidade (h) • Método da frigideira: secagem na presença em fogo, é menos utilizado (mais em obras) • Speedy Test: bastante conhecido e utilizado • Estados de acordo com o teor de umidade: • Seco em estufa (toda umidade eliminada) • Seco ao ar (umidade interna) • Saturado, superfície seca (superfície seca, mas os vazios permeáveis estão cheios de água) • Saturado (água livre inclusive na superfície) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Inchamento (I) • A água presente entre os grãos do agregado os afastam, resultando no inchamento do conjunto • Esse aumento ocorre até determinado teor de umidade – Umidade Crítica • Determina-se a massa específica aparente seca e massa específica úmida • Importante nas determinações de consumo e volume MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Coeficiente de Vazios (CV) • É o número que, multiplicado pelo volume total do agregado, dá o volume de vazios nesse agregado • Relaciona a massa específica e a massa unitária do material 𝐶𝑉 = 1 − 𝛿 𝛾 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria • Muito semelhante ao processo para os agregados miúdos: diferenças entre peneiras utilizadas e tamanho da amostra • Influencia a trabalhabilidade de diferentes formas • Material pulverulento pode afetar a aderência entre a pasta e o agregado • Concretos sem finos são pouco trabalháveis • Concretos com granulometria descontínua exigem maior energia de adensamento MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido (g) % retida % retida acumuladaNºmm 3” 76 0 0 0 2 ½” 64 0 0 0 2” 50 0 0 0 1 ½” 38 0 0 0 1 ¼” 32 0 0 0 1” 25 29 0 0 3/4” 19 369,6 3 3 1/2” 12,5 7317,5 68 71 3/8” 9,5 2132,3 20 91 1/4” 6,3 824,5 8 99 4 4,8 121,0 1 100 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido % retida % retida acumuladaNº mm 4 4,8 121,0 1 100 8 2,4 0 0 100 16 1,2 0 0 100 30 0,6 0 0 100 50 0,30 0 0 100 100 0,15 0 0 100 Fundo <0,15 25,0 0 TOTAL 10818,9 100 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Classificação Comercial Dimensão (mm) Aplicação Brita 0 4,8 a 9,5 Confecção de massa asfáltica e concretos em geral: lajes prémoldadas, estruturas de ferragem densa, artefatos de concreto (pré-moldados), chapiscos e brita graduada para base de pistas. Brita 1 9,5 a 19 Confecção de massa asfáltica e concretos em geral: lajes prémoldadas, estruturas de ferragem densa, artefatos de concreto (pré-moldados), chapiscos e brita graduada para base de pistas. Brita 2 19 a 25 Confecção de concreto em geral e Drenagem INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria • Aplicações usuais de acordo com o tamanho MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Classificação Comercial Dimensão (mm) Aplicação Brita 3 25 a 38 Reforço de subleito para pistas de tráfego pesado e lastros de Ferrovias Brita 4 38 a 76 Fossas sépticas, sumidouros, gabião, reforço de subleito para pistas de tráfego pesado e lastros de ferrovias. Rachão 76 a 150 Gabião, concretos ciclópicos, calçamentos de ruas e drenagem. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Dimensão máxima característica • Assim como nos agregados miúdos, a dimensão máxima característica corresponde à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira (série normal ou intermediária) que apresenta porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa • Informação importante principalmente em concreto armado MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido (g) % retida % retida acumuladaNº mm 3” 76 0 0 0 2 ½” 64 0 0 0 2” 50 0 0 0 1 ½” 38 0 0 0 1 ¼” 32 0 0 0 1” 25 29 0 0 3/4” 19 369,6 3 3 1/2” 12,5 7317,5 68 71 3/8” 9,5 2132,3 20 91 1/4” 6,3 824,5 8 99 4 4,8 121,0 1 100 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido (g) % retida % retida acumuladaNº mm 3” 76 0 0 0 2 ½” 64 0 0 0 2” 50 0 0 0 1 ½” 38 0 0 0 1 ¼” 32 0 0 0 1” 25 29 0 0 3/4” 19 369,6 3 3 1/2” 12,5 7317,5 68 71 3/8” 9,5 2132,3 20 91 1/4” 6,3 824,5 8 99 4 4,8 121,0 1 100 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Granulometria – Peneiras Utilizadas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOPeneira Peso Retido % retida % retida acumuladaNº mm 4 4,8 121,0 1 100 8 2,4 0 0 100 16 1,2 0 0 100 30 0,6 0 0 100 50 0,30 0 0 100 100 0,15 0 0 100 Fundo <0,15 25,0 0 TOTAL 10818,9 100 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Substâncias Nocivas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Materiais Carbonosos (ASTM) Concretos cuja aparência é importante 0,5% Nos demais 1,0% Torrões de Argila e Partículas Friáveis (NBR 7218) Concretos cuja aparência é importante 1,0% Concretos submetidos a desgaste superficial 2.0% Nos demais 3,0% Material Pulverulento (NBR NM 46) Porcentagem máxima permitida 1,0% INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO GRAÚDO Massa unitária ou massa específica aparente (δ) • Relação entre a massa (M) e o volume aparente (Vap) do agregado • É utilizada como medida indireta da quantidade de vazios presentes entre os grãos de agregados e para transformar peso em volume, volume em peso 𝛿 = 𝑀 𝑉𝑎𝑝 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Massa Específica Absoluta (𝜸) • Relação entre a massa (m) e o volume real (V) do agregado 𝛾 = 𝑀 𝑉 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Resistência à Abrasão • É a resistência ao desgaste superficial sofrido pelo agregado e é determinada por ensaio (NM 51): o agregado é colocado em um cilindro metálico oco, juntamente com as bolas de ferro fundido, que é girado por tempo determinado. Após isso, passa-se a amostra na peneira 1,7 mm e obtém-se a porcentagem passante de material • O resultado do ensaio não deve ser superior a 50% nos casos em que o agregado será aplicado em concretos e pavimentos rodoviários e não deve exceder 40% para aplicação em lastros de ferrovias MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Resistência à Abrasão MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Formato dos grãos • Os grãos dos agregados não têm forma geometricamente definida • O formato dos grãos é dado através da relação entre as dimensões de comprimento (c), largura (l) e espessura (e) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Formato dos grãos Normais Lamelares Discóides Planos 𝑐 𝑙 ≤ 2 e 𝑙 𝑒 ≤ 2 𝑐 𝑙 ≥ 2 e 𝑙 𝑒 ≤ 2 𝑐 𝑙 ≤ 2 e 𝑙 𝑒 ≥ 2 𝑐 𝑙 ≥ 2 e 𝑙 𝑒 ≥ 2 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Formato dos grãos • Agregados naturais: grãos cuboides • Agregados industrializados: superfícies angulosas e extremamente irregulares • Concretos com agregados industrializados exigem mais água de amassamento, porém são mais resistentes ao desgaste e à tração devido à maior aderência entre os grãos e a argamassa MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Formato dos grãos • Agregados irregulares podem ficar presos entre as barras de armação → enchimento irregular das fôrmas • ↑ % grãos lamelares e alongados → ↓ trabalhabilidade • Grãos irregulares → ↑ aderência e ↑ maior resistência • As aplicações determinam o tipo de agregado deve ser utilizado • O tipo de rocha influencia o formato do grão MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 PROPRIEDADES FÍSICAS DO AGREGADO MIÚDO Coeficiente de Vazios (CV) • É o número que, multiplicado pelo volume total do agregado, dá o volume de vazios nesse agregado • Quanto maior for o CV, maior o consumo de pasta para ligar os agregados 𝐶𝑉 = 1 − 𝛿 𝛾 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AULA 01 AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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