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{ RESUMO N2 IMAGEM } v RADIOLOGIA { Esôfago Cavidade Torácica Pulmão Coração Cavidade Gástrica .................................... .......E S Ô F A G O..................................... O esôfago é uma estrutura muscular, tubular e colabável que liga a região da faringe com o estômago através de toda a cavidade torácica. Sua principal função é permitir o trânsito do bolo alimentar da boca até o estômago, movimento o qual se deve ao peristaltismo do órgão. T O P O G R A F I A O trajeto do esôfago não é de todo retilíneo. Ele é sempre dorsal à traquéia, porém, encontra curvas ao longo do seu trajeto Ao entrar no tórax, o esófago faz uma curva à esquerda, e assim que passa pelo hiato diafragmático, joga novamente para esquerda antes de culminar no piloro, nos lugares marcado na imagem pela estrela preta. Em condições normais, o esôfago não é visível no raio-x. Ele deve estar colabado, sem alimento e sem exercer pressão na traquéia. M A N I F E S T A Ç Õ E S C L Í N I C A S Existem muitas alterações diferentes de esôfago, mas num geral, elas costumam apresentar os mesmos sintomas: - Apetite com regurgitação; - Tosse; - Dispnéia; - Odinofagia; Porção Porção Torácica Abdominal Maior e mais apertada porção menor porção do esôfago: muitas do esôfago, vai do alterações se. diafragma até dão aqui. o estômago. Porção Cervical dorsal à traquéia - Disfagia; - Sialorréia; - Anorexia; - Emagrecimento. O E X A M E O exame que avalia o esôfago é o esofagograma, um exame radiográfico contrastado. Os contrastes usados são o sulfato de bário e o iodo. O mais usado é o sulfato de bário, por ser viscoso – o que ajuda o exame já que escorrega lentamente pelo esófago, dando ao radiografista tempo de tirar todas as chapas que ele precisa. Entretanto, ele não é absorvível, o que significa que caso haja ruptura de esófago e ele caia na cavidade torácica, pode dar ruim. Por isso, quando há suspeita de ruptura ou rasgo no esôfago, utilizamos o iodo. O iodo é mais amargo e liquefeito do que o sulfato, e por isso é deglutido mais rápido, dando ao técnico menos tempo para radiografar. Porém, caso este caia na cavidade torácica, será naturalmente absorvido pelo organismo sem complicações. As projeções devem ser latero-lateral e dorso-ventral, sempre mais de uma projeção. Também pode ser feito de forma simples, sem contraste, sob certas suspeitas diagnósticas, como por exemplo, suspeita de corpo estranho radiopaco (uma moeda por exemplo). Em casos de corpo estranho, sempre é feito primeiro o raio-x sem contraste para caso seja possível visualizar o objeto sem contraste. Caso não seja, o auxílio do contraste vem na forma da chamada falha de preenchimento, quando o contraste circunda o corpo estranho e revela o tamanho e formato do objeto, podendo levantar ou não hipóteses do que seja. Podemos ainda lançar mão do endoscópio como ambos método diagnóstico nestes casos e tratamento. Entretanto, a endoscopia é um procedimento mais elaborado que exige anestesia geral do paciente. Portanto, é menos indicado. ! Lembre-se sempre que o relevo do esôfago difere de cão pra gato, pois enquanto no cão a musculatura é estriada em toda a extensão - seguindo feixes horizontais -, no gato , a musculatura é estriada na primeira porção porém é tomada por músculo liso no final – pregas oblíquoas formam padrões semelhantes a espinha de peixe. ! ..........................................................................................A F E C Ç Õ E S D E E S Ô F A G O.............................................................. C o r p o s E s t r a n h o s Acomete cães e gatos com frequência. Corpos estranhos costumam “travar” em locais específicos do esôfago, seja devido a mudança repentina do trajeto ou da restrição da capacidade disrensiva por compressão externa. Os lugares em que os objetos mais costumam parar são: - Entrada do Tórax: pela “jogada” pra esquerda; - Base do coração: saída de muitos vasos confere pouca capacidade distensiva nesta área; - Hiato esofágico: o diafragma restringe a distensão nessa área, além da nova “jogada” pra esquerda que o esôfago dá antes de entrar no estômago. Na radiografia de corpos estranhos deve-se ter cuidado caso seja perfurante ou não e prestar atenção na anamnese para supor se poderia ser um objeto radiopaco ou não. As vezes o tamanho do objeto é tanto que é capaz observar um certo grau de desvio de traquéia pela pressão que este exerce nela. NO RAIO-X, BUSCAR POR: - desvio de traquéia; - conteúdo gasoso (aerofagia); - localização da alteração; - falha de preenchimento. { M e g a e s ô f a g o Síndrome multietiológica, podendo aparecer na sua forma congênita por defeito de inervação, ou na sua forma adquirida – como na doença Myastenia Gravis. Em ambos os casos, o esôfago sofre perda da sua motilidade e passa a armazenar alimento ao invés de conduzi-lo. Carcaterizada por regurgitação religiosa após alimentação, sempre com um aspecto tubular. NO RAIO-X SIMPLES: Podemos ainda buscar fazer uso do contraste no raio-x sob caráter confirmatório (não necessário). Neste caso, procuraremos, além das características acima: NO RAIO-X CONTRASTADO: - dilatação esofágica em todo o comprimento; - desvio ventral de traquéia; - pode ocorrer opacificação dos campos pulmonares: por pneumonia aspirativa; - revela extensão da dilatação; - retenção intraluminal de contraste; - pouco contraste progride para o estômago. { { A n o m a l i a s d o A n e l V a s c u l a r Defeitos dos vasos do arco aórtico, sendo o mais comum (95%) a Persistência do arco Aórtico Direito (PAAD), uma doença de caráter congênito, onde a comunicação fetal entre os vasos do coração não sofrem retrocesso após o nascimento. Este tipo de defeito acaba por estrangular o esôfago, e passa a ser um problema assim que o filhote passa da dieta líquida para a sólida. Outros defeitos que compões os 5% de casos restantes são, por exemplo, o Duplo Arco Aórtico ou Subclave Esquerda Berrante. De toda forma, os aspectos em imagem serão os mesmos: NO RAIO-X, BUSCAR POR: A dilatação se dá então pela compressão do esôfago diante do ligamento arterioso que deveria ter se desfeito ao nascer. NA ANAMNESE: Na clínica, este paciente é um filhote/jovem (possível de identificar pelas epífises abertas na imagem), que foi desmamado recentemente e não se adaptou à dieta sólida, apresentando regurgutação após toda alimentação sólida. { - dilatação esofágica segmentar - desvio ventral da traquéia requer esofagograma // anterior à base do coração M a s s a s E s o f á g i c a s Chamamos de massa esofágica o aumento de volumelocalizado na parede do esôfago. Pelo raio-x não temos como dar um diagnóstico exato, pois apenas uma biópsia ou copraparasitológico poderia verificar a natureza da massa. De toda forma, as duas causas mais comum de formação de massa esofágica são: Neoplasias (mais raras) ou os Granulomas Parasitários (por Spirocerca lupi em cães). NO RAIO-X, BUSCAR POR: Ciclo da Spirocercose: Animal ingere a larva da Spirocerca lupi > larva penetra na artéria gástrica > provoca aneurisma que comunica a artéria gástrica com a aorta > larva viaja até a primeira porção da aorta e se adere à parede ventral no ponto de toque com o esôfago > provoca um novo aneurisma para penetrar na parede esofágica > postura de ovos e formação do granuloma parasitário na parede esofágica > ovos são deglutidos > ou saem nas fezes ou voltam a penetrar a .............................................................. artéria gástrica, reiniciando o ciclo biológico. - ponto de aumento de radiopacidade entre coração e diafragma (obrigatoriamente para o granuloma); - CONTRASTE: alteração do trajeto esofágico com falha de preenchimento; - espondilite. { ....................................C A V I D A D E T O R Á C I C A................................... O exame radiográfico do tórax pode avaliar muito mais do que apenas os órgão que ele contem. Ele pode ainda avaliar pleura, mediastino e basicamente tudo o que o arcabouço torácico contém. Mas antes, devemos discutir sobre as peculiaridades desse exame. O ar é o grande aliado do radiografista, servindo como um meio de contraste natural da cavidade torácica e permitindo imagens evidentes da silhueta cardíaca e mediastino. Por isso, quando nós vamos radiografar o nosso tórax, o médico costuma nos pedir que inspiremos de forte e seguremos o ar. Como não podemos pedir aos nossos paciente que segurem o fôlego para melhorar a imagem, devemos prestar atenção ao ajuste do equipamento e principalmente, no momento respiratório do animal. Na máquina, o tempo que a ampola fica aberta para fazer a imagem – medido por [s] - faz toda a diferença. Para avaliar esôfago com constraste viscoso, por exemplo, podemos preferir que a ampola fique aberta por mais tempo, mas para avaliar pulmões e cavidade torácia, o tempo deve ser menor – milésimos de segundo até. É preciso que o radiografista tenha olho para saber quando o animal irá inspirar e acionar a máquina no mesmo instante, buscando a melhor qualidade de imagem do momento inspiratório. C U I D A D O S T É C N I C O S A máquina costuma radiografar incindindo sobre o animal deitado numa mesa, com um feixe vertical. Porém, em pacientes cardíacos ou que está com dispneia e entram para radiografar tórax, as posições deitadas podem restringir mais ainda sua respiração, podendo descompensar e até vir a óbito. Para estes pacientes, fazemos algo muito semelhante com a radiografia de grandes animais: levamos o feixe até o animal em estação. Neste caso, com o feixe horizontal a projeção continua sendo latero-lateral, porém, com menos riscos para o nosso paciente. Podemos ainda optar pela projeção dorso ventral, que da mais conforto ao animal dispneico do que a ventro-dorsal. VARIAÇÕES DENTRO DA NORMALIDADE É importante notar que o aspecto radiográfico do tórax pode variar muito e ainda estar dentro da normalidade. Cães e gatos possuem caixas torácicas muito divergentes: por exemplo, a do gato é mais delgada, triangular e cilíndrica do que a do cão. E mesmo os cães entre si possuem conformações torácica muito diferentes, que variam de espécie para espécie. Isso sem contar as variações mais individuais como por idade – um cão senil pode apresentar campos pulmonares mais fibrosados do que um jovem – ou de escore corporal – animais obesos. Aqui vão alguns parâmetros de variações que ainda cabem dentro de um padrão normal de raio-x: Expiração Inspiração (beagle, cocker...) (dasch, basset...) (galgo, dobberman...) ............. ........A F E C Ç Õ E S D E C A V I D A D E T O R Á C I C A...................... T R A Q U É I A A traquéia, independente da espécie ou raça, possui uma aparência e posição anatômica pré-definida no tórax. Qualquer variação do aspecto normal é digna de investigação. O normal é a traquéia manter seu diâmetro ao longo de toda a sua extensão, e manter-se reta por todo o percurso, aos poucos se afastando da coluna em direção ao centro da caixa torácia onde vai se ramificar na árvore brônquica. A traquéia pode sofrer DESLOCAMENTOS. Pra isso, ela precisa estar sofrendo pressão de cima ou algo está puxando-a para baixo. Um exemplo pode ser massas esofágicas como um megaesôfago, que exerce muita pressão em cima e desloca a traquéia ventralmente. Ou ainda, massas neoplásicas localizadas imediatamente abaixo da traquéia podem desvia-la dorsalmente. A traquéia também pode sofrer DIMINUIÇÃO DO LÚMEN TRAQUEAL, e este pode vir como uma hipoplasia, como uma estenose ou como um colabamento – conhecidos como colapsos. O colapso de traquéia acontece principalmente em raças toy, em momentos de euforia ou excitação. É extremamente difícil radiografar já que é algo esporádico que acontece sob determinadas circunstâncias. Quando o raio-x consegue pegar, é por pura sorte ou acidente; existe um raio-x dinâmico – chamado fluroscópio – que consegue capturar em vídeo a crise, mas mesmo assim é difícil de pegar. Por isso, é mais comum que o diagnóstico venha de forma clínica, pelo sintoma marcante - a “tosse de ganso”. ! Cuidado com braquiocefálicos – eles tem um diâmetro luminal traquéia menor naturalmente porque eles são naturalmente estragados ! FISIOLOGIA DO COLABAMENTO Na INSPIRAÇÃO, O COLPASO É CERVICAL: a pressão dentro da caixa torácica se torna negativa – como um vácuo – para puxar o ar de fora para dentro. Neste momento, tudo dentro da caixa torácica se expande: pulmões, ossos instercostais e inclusive a traquéia – que esta recebendo o ar. Porém, a porção cervical da traquéia que se encontra fora da caixa torácica, e portanto, fora da pressão negativa, se vê forçada ao colabamento. Em condições normais isso não acontece pois os anéis cervicais cartilagionosos impedem a deformação. Porém, nestes paciente, a cartilagem sofre um processo degenerativo e se torna mais flácida e deformável, e portanto, acaba cedendo à força. Na EXPIRAÇÃO, O COLAPSO É CERVICAL: Na expiração, o diafragma sobe, arcos costais se contraem, o pulmão é “espremido” para que o ar seja expulso. Neste caso, não só o pulmão é “espremido” como a traquéia também é. E portanto, o colabamento aqui será na porção cervical. T R A U M A T R A Q U E A L O trauma traqueal se mostra como um conteúdo levemente líquido dentro da traquéia; as paredes – principalmente a ventral, se mostram mais evidentes. Num geral ocorre visualização de alguma forma de conteúdo dentro do lúmen traqueal, evidenciado pelo ar passando. O trauma por brigas é o tipo mais comum de acontecer, pois ambos cães e gatos miram justamente na cervical na hora do fight. M E D I A S T I N O O mediastino é a região anatômica que separa os pulmões e acomoda o coração, contando ainda com a passagem de traquéia de esôfago. Costuma ser dividido em três grandes partes, mediastino cervical (cranial ao coração), mediastino médio (que acomoda o coração) e mediastino caudal (caudal ao coração). Quanto as alterações radiográficas de mediastino, podemos nos preocupartanto com o aumento da radiopacidade (mais branco, mais massa ou água) quanto com a dimuniuição (mais preto, radiotransparente, presença de ar). A diminuição de radiopacidade está relacionada ao pneumomediastino; condição marcada pela presença de ar no mediastino, muitas vezes relacionado com trauma traqueal, marcado por conteúdo gasoso adjacente à traquéia. O aumento de radiopacidade normalmente esta relacionado à massas como neoplasias. Quando a massa é bem delimitada fica fácil de presumir, porém, quando ela é branda, pode ser confundida ainda com conteúdo líquido no mediastino. Nestes casos, para diferenciar conteúdo líquido de massas tumorais, podemos buscar por pequenas nuances como desvio de traquéia (que só acontece quando algo solido empurra). E s p a ç o p l e u r a l É o espaço que existe entre as pleuras do pulmão, parietal e visceral. Neste espaço é normal ter um pouco de fluido pleural – não visível no raio- x-, que promove o deslize do pulmão ao inflar e desinflar. Quando esse fluido passa a ser acumular de forma excessiva, a capacidade de expansão pulmonar diminui, a esta condição se denomina EFUSÃO PLEURAL. O aspecto radiográfico mais marcante desta condição é a visualização de incisuras interlobares, quando o líquido é tanto que chega a delimitar os limites entre os lobos pulmonares com ar – o que constrasta bem e permite a visualização da condição. Pelo raio-x, não conseguimos presumir que tipo de líquido é, por isso o laudo deve constar apenas efusão pleural. Na clínica, ai sim, é possível drenar e assim descobrir se se trata de um hidrotórax, hemotórax, piotórax, etc. É importante notar, também, que é um quadro facilmente identificado via ultrassom. Se você tem à sua disposição um ultrassom, é preferível que você o faça antes para diagnosticar a efusão pleural, depois drene e ai sim mande para o raio-x para pesquisa de o que causou esta efusão (se é uma massa uma fratura etc), uma vez que o raio-x pré drenagem não vai te dizer nada que você não possa ver no US: líquido no espaço pleural. Agora, também temos o contrário, quando o que acumula nesse espaço pleural é ar. A esta condição, damos o nome de PNEUMOTÓRAX. Aqui, a característica radiológica mais marcante é o deslocamento dorsal do coração, que parece flutuar no tórax em vez de encostar no esterno. Também temos desvio dorsal de traquéia. D I A F R A G M A O diafragma é o grande divisor entre cavidade torácica e abdominal. A ruptura deste então costuma levar as chamadas hérnias, quando o conteúdo de uma cavidade cai aonde não devia. Neste caso, alças intestinais deslizam pela nova brecha para dentro da cavidade torácica. As hérnias podem ser adquiridas (por ruptura) ou congênitas. Nas adquiridas, percebemos a não visualização do diafragma ou de parte deste, assim como a visualização de estruturas anormais tubulares no tórax. As vezes é possível até visualizar um deslocamento dorsal de traquéia e coração, mas isso depende do caso. O uso de contraste oral pode te ajudar a verificar que se tratam mesmo de alças intestinais. A forma congênita destas hérnias diafragmáticas são conhecidas como HÉRNIAS PERITONEOPERICÁRDICAS. Nestas situações, não visualizamos o diafragma em sua integridade, e as estruturas anormais tubulares no tórax parecem estar mais encapsuladas. Isto acontece pois nesta condição, ocorre uma comunicação entre o peritônio e o pericárdio, onde as vísceras passam a dentro do saco pericárdico. Nem sempre é caso para tratar. Por ser uma condição congênita, as vezes o animal viveu a vida inteira ali com tripa ao redor do coração e está costumado. O saco não pode tomar toda a cavidade, e o coração está mais que acostumado a trabalhar meio apertado. Quanto mais velho for animal com essa condição, mais ele está acostumado e adaptado. A cirurgia de correção leva a uma descompensação ao qual o animal tem que se adaptar. Quando o animal é jovem, é até interessante, mas caso ele já seja de idade, é melhor só deixar como está. ........................................................P U L M Ã O................................................. Quando pensamos em pulmões costumamos imaginá-los como dois grandes balões que inflam e desinflam, mas a realidade é um pouco mais complexa. O pulmão é um órgão complexo, constituídos de diferentes estruturas: interstício, brônquios, bronquíolos, alvéolos, vasos sanguíneos e linfáticos – todos que trabalham juntos formando um tecido complexo, cheio de tramas e conexões por onde o ar corre. Por isso, quando pensamos neste órgão, o mais adequado é enxerga-los como grandes esponjas por onde corre o ar. Principalmente na radiologia, onde o maior aliado da imagem é o ar (e os pulmões aparecem como um grande “vazio”), é importante ter essa noção de esponja para melhor entender os padrões de lesão do pulmão: I. Quadro INTERSTICIAL II. Quadro BRÔNQUICO III. Quadro ALVEOLAR Avaliação Radiográfica dos campos pulmonares: § Kv e mAs (super subexposto) § 2-3 projeções (VD e VL pelo menos) § Captar a fase inspiratória (imagem fica mais contrastada pela presença de ar) § Controles radiográficos periódicos (monitoramento) IV. Quadro VASCULAR V. Quadro MISTO PADRÕES DE LESÃO RADIOGRÁFICA quadro: I N T E R S T I C I A L Opacificação do interstício por acúmulo de líquido ou material celular. Uma analogia seria enxergar o pulmão como uma bucha vegetal úmida. Quase todas as condições patológicas do pulmão iniciam com um quadro intersticial. O espessamento das “fibras” confere um opacificação leve do pulmão no raio-x, que pode chegar a ser confudida com uma imagem normal porem em momento de expiração (quando há menos ar no pulmão para conferir contraste). Esta perda de contraste se dá pois o espessamento do interstício permite entrada de menos ar no pulmão. Um quadro destes pode ocorrer de forma natural em animais senis, como consequência da fibrose natural que os tecidos sofrem na senescência (alterações fisiológicas sofridas com a idade avançada). Por isso, é sempre fundamental conhecer pelo menos um pouco da história do paciente antes de fechar um diagnóstico de imagem. Não é raro durante o exame o radiografista realizar uma espécie de nova anamnese com o tutor, buscando informações que suportem sua suspeita clínica. Podemos ainda encontrar neste padrão de lesão, nódulos. Mesmo que não sejam muito claros ou grandes, sob qualquer acusação que fuja da normalidade, é importante instituir um monitoramento radiográfico do caso pelos próximos meses. Padrão normal quadro: B R Ô N Q U I C O Ocorro quando há opacificação do pulmão por espessamento ( C ) ou dilatação da parede brônquica (D) – tanto bronquíolos como brônquios (estes últimos sendo os mais fáceis de visualizar no RX) -, como por exemplos nos quadros de bronquite. Aqui também cabe casos onde o corpo fibrosa a parede do bronquíolo fisiologicamente devido à idade (contanto que estes padrões não PREDOMINEM). Na clínica, será um animal que apresenta tosse seca, e na auscultação ocorre sibilos (assovios, ar passando por um lúmen estreito). A visualização normal (A) geralmente inclui dois vasos (uma artéria e uma veia) que acompanham o brônquio, e elas que nos ajudam a ter uma noção se o tamanho está adequado). Processos crônicos podem levar ainda a um fenômeno conhecido como bronquiectasia (D), que é a dilatação do brônquio (parede de espessura normal, porém lúmen aumentado de tamanho).Se podemos visualizar qualquer estrutura semelhante a brônquios na periferia do pulmão, onde teoricamente os ramos vão ficando menores, já podemos concluir a presença de bronquiectasia. PREDOMINA ? É sempre a pergunta que devemos nos fazer ao observar uma imagem. Pois podem haver lesões de forma mais grave ou leve. Quadro: A L V E O L A R O quadro alveolar se dá quando temo o acúmulo de líquido dentro dos alvéolos levando a estes padrões de lesões conhecidos como broncogramas aéreos. A visualização do broncograma aéreo se dá quando a imagem se assemelha a uma nuvem ou algodão doce. Nestes casos, a nossa bucha vegetal que é o pulmão está completamente encharcada, dando ao pulmão um tom de branco difuso. Temos três tipos de origens para este quadro, os quais podemos supor baseados na localização das lesões e no histórico. Para isso, é importante sempre ter duas projeções no mínimo! o Por PNEUMONIA: alterações são mais craniais e ventrais, e se dão de forma assimétrica. o Por EDEMA: alterações se dão na região de hilo – isto é, onde saem os grandes vasos do coração (o edema muitas vezes está justamente relacionado à estes vasos) – de forma dorso-caudal e simétrica. o Por HEMORRAGIA: alterações são visíveis em qualquer que seja o local com histórico de trauma recente. Caso não tenha certeza, se guie pelas lesões externas ou pelas fraturas internas. ...................................................... C O R A Ç Ã O..................................................... ...................................................... D I G E S T Ó R I O.................................................... Na maior parte das vezes, o exame de eleição para a avaliação do abdomem é o ultrassom, mas isso não exclui o raio-X da rotina. Existem algumas doenças em que o raio-X é essencial à investigação clínica, seja como auxilio ou como fechamento de diagnóstico. -------------------------------------------------------------------------- T É C N I C A D E E X A M E R A D I O G R Á F I C O D O A B D O M Ê M o Exames simples: projeções latero-lateral e ventro-dorsal o Exames contrastados: Exame de trânsito gastrointestinal; avalia estômago e intestino delgado. está caindo em desuso pois leva muito tempo (quase um dia inteiro de radiografias seriadas), sendo estressante pro animal (que fica de jejum o tempo todo), pro tutor e pros técnicos Vem sido substituído pelo ultrassom mesmo. Enema de bário. avalia intestino grosso via contraste retal. Ø Compressão Abdominal apertar o abdômen pra sobreposição de alças diminuir. !GORDURA MELHORA A QUALIDADE DO RAIO-X ABDOMINAL! Pois a radiopacidade de gordura é diferente da de água, provendo um contraste natural com a radiopacidade de água dos órgãos. Importante notar que animais filhotes e caquéticos tem pouca gordura armazenada e por isso a imagem fica mais homogênea e de difícil visualização. ULTRASSOM exame de eleição para o abdomên; exame fácil de ser executado, porém difícil de ser interpretado; água/líquido melhoram a qualidade da imagem; ar/gases dificultam imagem – por isso tricotomia, luftal e gel são recomendados, para eliminar a interferência do gás. RAIO-X Tudo dentro do abdômen tem a mesma radiopacidade de água, o que dificulta a diferenciação dos órgãos; Usado mais em suspeitas que envolvam gás no abdôme ou para avaliação panorâmica; § O raio-x é muito recomendado na pesquisa de corpo- estranho, pois no trato gástrico inferior, ele é acompanhado muitas vezes por aerofagia ou fermentação (o estômago sempre tem um pouco de gás nele); § No que diz respeito à avaliação panorâmica, o raio-x é superior ao ultrassom para visualização de um quadro geral (pois o ultrassom funciona como uma quebra cabeça onde o raio-x nos dá um quadro amplo). Ex.: obstrução intestinal, gestação; Água/líquido podem atrapalhar a qualidade de imagem; Ex.: ascite, diarreia. Ar/gases melhoram a imagem por contrastar as estruturas avaliadas. Ex.: pneumoperitôneo, torção gástrica E S T Ô M A G O aspectos radiográficos normais Notamos que o posicionamento do estômago de cães e gatos dentro da cavidade abdominal são diferentes entre si: Þ CÃO: antro e piloro passam da linha média e fundo culmina no lado direito. Þ GATO: todo o conjunto se localiza à esquerda da linha média. O tamanho do estômago varia conforme a replecão (preenchimento) deste. O estômago possui uma capacidade distensiva impressionante: Comportamento do gás no estômago: Sempre há alguma quantidade de gás dentro do estômago, seja ela pouca ou muita. Dependendo do decúbito que este animal é posicionado para radiografar, percebemos que o gás muda de lugar, como o ar dentro de uma bexiga de água que sempre buscar ficar paralelo ao chão: Þ NO DECÚBITO DIREITO: o ar fica no corpo e fundo Þ NO DECÚBITO ESQUERDO: o ar fica no antro e piloro É interessante atentar ao posicionamento do gás no estômago para confirmar que não houve erro no rotulamento da imagem e que portanto, seu diagnóstico é correto. *O diafragma também pode auxiliar na confirmação do decúbito, segundo sua silhueta na imagem: ele é composto por duas cruras e uma cúpula. No decúbito, as cruras ficam paralelas, enquanto que no esquerdo elas se convergem, formando um Y. LLE LLD C o r p o s E s t r a n h o s O exame de trânsito gastrointestinal, apesar de estar em desuso, ainda é usado hoje em dia em dois casos: para avaliação de preenchimento ou corpo estranho gástrico, e para avaliar o tempo de esvaziamento gástrico. A retirada desse corpo estranho vai depender da avaliação radiográfica ou endoscópica. Neste caso, a ideia é acompanhar este corpo estranho pra caso ele trave em algum lugar, saber indicar por cirurgião ou endoscopista realizar a retirada. Para isto, o objeto deve estar em trato digestório superior e com o estômago vazio. Caso ultrapasse o jejuno, o endoscópio já não alcança mais, e ai parte para a cirurgia. Muitas vezes isso nem se faz necessário, pois o objeto é capaz de ser eliminado sozinho. !um corpo estranho linear - como uma linha - possui um protocolo próprio, pois sua visualização possui um padrão próprio e sua excisão é mais complicada! Dilatação/Torção Gástrica Duas situações muito semelhantes, sendo uma com uma complicação grave. Þ A DILATAÇÃO GÁSTRICA ocorre quando o estômago se dilata de formal anormal, exagerada, seja por conteúdo alimentar, gás ou outro. aspecto radiográfico: dilatação gástrica Þ A TORÇÃO GÁSTRICA promove alteração radiográfica da topografia de piloro e antro devido à torção. histórico: um animal de raça grande ou gigante apresentou episódio de apetite voraz, ingerindo grandes quantidade de comida em curto espaço de tempo, e depois apresentou anorexia e posteriormente aquesia.O que provavelmente ocorreu foi que logo depois de bater um potão de ração, o animal se movimentou bruscamente, levando o estômago à girar sobre o próprio eixo e ocluir a entrada e saída. La dentro esse alimento passa a fermentar, o que forma gás e dilata o estômago. emergência no raio-x: Essa dilatação pode ser tanta que chegar a ocupar a maior parte da cavidade abdominal, comprimindo os grandes vasos que passam dorsalmente à ele. Com o fluxo restrito, ocorre acúmulo de radicais livres, que se tornam um problema a partir do momento que a compressão é aliviada, pois tudo é jogado de uma vez na corrente sanguínea. Por conta disso, uma torção gástrica é o único caso de emergência dentro do raio- x: pois o tempo está contra o animal. Cada minuto que passa mais radicais se acumulam e mais perigoso fica pra ele. Quanto mais rápido descobre, mais rápido descomprime, menos acumula, melhor o prognóstico. aspecto radiográfico: dilatação gástrica com visualização de linha de compartimentalização (única coisa que diferencia de dilatação só) (pode deslocar o baço/esplenomegalia também, graças à vascularização concomitante com o estômago). É importante que a imagem anteceda a descompressão para ter certeza se é uma dilatação ou torção. Na teoria, o tratamento da torção deve ser mais rápido e o animal vai acabar entrando em cirurgia para correção da torção e dar ponto para que não volte a torcer, enquanto que a dilatação seria mais descompressão e a ciru seria eletiva. Na prática podemos aplicar este tratamento tanto para a torção quanto dilatação, então caso a descompressão anteceda a imagem e não seja possível confirmar uma torção, pode-se aplicar a cirurgia independentemente. N e o p l a s i a s G á s t r i c a s Espessamento de parede independente da região do estômago. No ultrassom a imagem de uma neoplasia fica mais evidente pois ele consegue capturar, inclusive, as camadas das paredes do trato gastro-intestinal (mucosa, submucosa, muscular e serosa). No ultrassom: espessamento de parede com perda de definição das camadas (pois uma parede espessa sem essa perda indica processo inflamatório) Quando então que vamos radiografar uma neoplasia? Quando a visualização da massa requer uma imagem mais panorâmica. EX.: massa tumoral gigantesca. Observação de falha de preenchimento do lúmen gástrico em região esquerda de antro. I n t e s t i n o D e l g a d o. Como mencionado anteriormente, o ultrassom é um exame superior na avaliação do trato digestório em muitos casos. Na avaliação das alças intestinais, ele é capaz de captar a imagem da parede, evidenciando as camadas. No entanto, a radiografia ainda se faz necessária aqui no que diz respeito à: § Alterações de topografia ou de distribuição (deve ser homogênea e caudal ao estômago e diafragma) § Dilatação luminal (diâmetro não uniforme) § Alterações de radiopacidade § Deslocamentos (hérnias) D O E N Ç A S O B S T R U T I V A S Ø Corpos Estranhos • não-lineares • lineares Ø Intussuscepções Ø Hérnias (Encarceramento Intestinal) Ø Neoplasias intestinais Ø Corpos Estranhos • não-lineares Quando temos um corpo estranho no intestino, é importante avaliar e monitorar para possíveis processos obstrutivos que ele possa causar ao longo do seu trajeto. Nem sempre a dilatação luminal se faz evidente no processo obstrutivo por corpo estranho, visto que há uma grande sobreposição de alças dentro da cavidade abdominal. Pensando nesta situação que criamos a Técnica De Compressão Abdominal: Aplicamos leve compressão no abdômen durante o exame radiográfico com um objeto radiotransparente afim de afungentar o excesso de alças sobrepostas e evidenciar a que pode estar obstruída. Como identificar um processo obstrutivo causado por um corpo estranho (radiopaco ou não) no intestino: observação de diferença luminal entre as alças intestinais. • corpos estranhos lineares Linhas, barbantes, quando ingeridos podem causar cortes e pregueamentos ao longo do trato intestinal. O intestino e seu peristaltimo vão puxando essa linha afim de seguir o trajeto e eliminá-lo, enquanto que sua ponta pode ficar presa na boca, embaixo do freio da língua, o que não permite que esse barbante progrida. A linha vai se esticando e o peristaltismo luta contra, tentando puxá-la pra baixo. Isso acaba causando um plissamento de alça, além de possíveis cortes ao longo do trato. Quanto mais fino, maior o estrago. Observa-se processo obstrutivo e diferença luminal entre as alças congestas e normais. O diagnóstico vem por exame ultrassonográfico, não por radiografia. Existem fotos antigas de plissamento de alça em radiografia evidenciado por contraste mas já não é usado desde o advento do ultrassom. Entretanto, não podemos descartar a possibilidade de pegarmos um raio-x de abdomêm e a imagem nos sugerir a presença de corpo estranho linear. Neste caso, o aspecto radiográfico seria alteração de distribuição das alças; agrupamento ou aglomeramento sem aparente deslocamento, e ainda com esse aspecto que lembra plissamento. Porém, não podemos dar o diagnóstico baseado nesse achado. Diagnóstico: só via exame ultrassonográfico - visualização de plissamento de alça intestinal - visualização de corpo estranho linear (as vezes) O grande problema vai ser a retirada dessa linha: já que não podemos puxar se não pode rasgar e cair conteúdo fecal ou alimentar na cavidade, a excisão cirúrgica tem que ser feita em fragmentos, de porção em porção, sem puxar. Ø Intussuscepções Ocorre quando uma alça intestinal se invagina para dentro do seu próprio segmento; começa a se dobrar e entrar dentro de si mesma. Causas: - aumento de peristaltismo, ainda mais quando associada a quadro obstrutivo por corpo estranho - o intestino fica tão focado em mandar pra frente o negócio que tá travado que ele vai lá e se engole em vez de seguir; - presença de corpo estranho linear também pode causar essa invaginação da alça. Diagnóstico: ultrassom - diferença de espessura entre os segmentos intestinais - visualização de multicamadas (mais camadas do que o normal) (parece uma cebola/ rocambole/alvo) - as vezes podemos ter a visualização do corpo estranho que dá origem a intussuscepção (neste caso é um objeto denso formando sobra acústica) *o ultrassom não consegue ver necrose de alça. O tratamento é estritamente cirúrgico. ! o processo anestésico as vezes pode relaxar a musculatura lisa do intestino, levando a intussuscepção a se desfazer antes da cirurgia ! intussuscepção Ø Hérnias (Encarceramento Intestinal) A hérnia abdominal acontece quando ocorre uma descontinuidade da parede muscular que delimita a cavidade abdominal, e as vísceras acabam saindo dos limites da cavidade e migrando para o subcutâneo, onde ficam encarceradas. Isso pode acontecer em casos de traumas no abdômen, em pós operatório (um ponto estourou=descontinuidade da musculatura abdominal), ou mesmo ser congênito (hérnia umbilical). O grande problema dessa hérnia é quando a abertura, a descontinuidade é muito pequena. Neste casos ela pode atuar apertando as alças. A abertura é pequena e restrita, e se alças demais passarem por um espaço tão estreito, elas podem acabar sendo estranguladas, causando um processo obstrutivo extra- luminal. O diagnóstico é majoritariamente ultrassonográfico, o que não impede que o raio-x permita um certo grau de avaliação. Ø Neoplasias intestinais O diagnóstico deneoplasias intestinais se dá por exame ultrassonográfico, com a visualização de: - diferença luminal; - espessamento de parede com perda de estratificação de camadas (lembrar de diferenciar de processo inflamatório que preserva as camadas); Pode conter também: - irregularidade da superfície mucosa (B)(C); - massas (formações)(A). normal I n t e s t i n o G r o s s o O exame de eleição do intestino grosso é o raio-x, pois ar e fezes interferem mito no ultrassom – e os dois estão em boa quantidade nessa região. A avaliação radiográfica do cólon pode ser feita tanto com exame simples quanto com o uso de contraste retal. Exame simples: latero-lateral e ventro-dorsal Exame contrastado: enema de bário. Para fazer uma radiografia de cólon, primeiro precisa fazer um enema (famosa chuca) com anfisético - luftal - pra limpar todo o reto e cólon, porque tanto o gás quanto as fezes atrapalham a imagem. Relembrando a anatomia do intestino grosso: válvula ileocecocólica, cólon ascendente, c. transverso, c. descendente, e reto. O que delimita o fim do cólon descendente e início do reto é o sacro. Cranial ao sacro é tudo cavidade abdominal. Caudal à ele é cavidade pélvica. ------------------------------------------------------------------------ Em relação a processo obstrutivo por corpos estranhos, são menos comuns nos cólons pelo maior diâmetro. Se conseguiu chegar no cólon sem problemas, é sinal que vai conseguir ser eliminado. FECALOMA E MEGACÓLON O fecaloma é o resultado de uma retenção de fezes. A função dos cólons é justamente absorver água. Se por algum acaso as fezes ficam retidas, o intestino não para de funcionar por causa disso. Ele continua digerindo, continua mandando conteúdo fecal pro reto e continua absorvendo água. Dependendo da cronicidade do caso, isso pode resultar em fecalomas impressionantes, tanto em tamanho como em densidade – alguns chegam a atingir a mesma radiopacidade de ossos na radiografia. Muitas fezes a presença de fecaloma pode estar associado também a uma dilatação do lúmen do cólon (megacólon); não sendo obrigatória essa associação. Não precisa ter megacólon pra ter fecaloma; mas precisa de fecaloma pra ocorrer um megacólon. A única coisa capaz de promover a dilatação de cólon é um fecaloma. Afecções de Intestino Grosso: v Corpos estranhos v Retenções de fezes (fecaloma) v Megacólon S I S T E M A U R I N Á R I O.................................... RELEMBRANDO A ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO: Rins: apecto de feijão/arredondado; divido em cortical, medula e pelve; localizados no espaço retroperitoneal; rim esquerdo é mais cranial que o direito. Aspecto radiográfico: visualização da silhueta renal Tamanho – não usamos o raio-x para mensurar o tamanho do rim, mas dim, ultrassom (maquina faz, é mais prático). • - Rim (cão): 2,5 a 3,5 x o comprimento de L2 (VD) • - Rim (gato) 2,4 a 3,0 x o comprimento de L2 (VD) • � Forma/contorno • � Número • � Topografia Radiopacidade - Cálculos/calcificações renais
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