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Exemplo resolvido – Pilares Determine o diâmetro da armadura para a seção transversal do pilar abaixo representado, de altura igual a 3 m, sujeito a uma carga axial centrada de cálculo (Nd) de 1716 kN. Considere: * Estado limite último (ɣs = 1,15 e ɣs = 1,4) * Concreto: C20 * Aço: CA-50 * Cobrimento da armadura: 3 cm * Diâmetro da armadura transversal (mínimo): ɸt = 5 mm * Diâmetro da armadura longitudinal (mínimo): ɸl = 10 mm * Diâmetro máximo do agregado graúdo: 19 mm Solução: 1. – Excentricidade de 1º ordem – momento mínimo Em x: M1d,min, x = Nd (0,015 + 0,03h) M1d, min, x = 1716 (0,015 + 0,03.0,3) M1d, min, x = 1716 (0,024) M1d, min, x = 41,2 kN.m M1d, min, x = 4120 kN.cm Em y: M1d,min, y = Nd (0,015 + 0,03h) M1d, min, y = 1716 (0,015 + 0,03.0,4) M1d, min, x = 1716 (0,027) M1d, min, x = 46, 36 kN.m M1d, min, x = 4636 kN.cm 2. Cálculo da esbeltez Em x: 𝜆𝑥 = 3,46 𝑙𝑒 ℎ𝑥 𝜆𝑥 = 3,46 300 30 𝝀𝒙 = 𝟑𝟒, 𝟔 Em y: 𝜆𝑦 = 3,46 𝑙𝑒 ℎ𝑦 𝜆𝑦 = 3,46 300 40 𝝀𝒚 = 𝟐𝟓, 𝟗𝟔 3. Esbeltez limite (verificação da excentricidade de 2º ordem) M1, A = 0, pois não há excentricidade na aplicação da carga M1, B = 0, pois não há excentricidade na aplicação da carga Logo, M1,A < Md, min ( tanto no eixo x como no y) então, αb = 1 Em x: 𝜆1,𝑥 = 25+1,5 𝑒𝑖 ℎ 𝛼𝑏 𝜆1,𝑥 = 25+1,5 0 30 1 𝜆1,𝑥 = 25 Como 𝜆1𝑥 { ≥ 35 ≤ 90 𝝀𝟏𝒙 = 𝟑𝟓 Assim, 𝝀 ≤ 𝝀𝟏𝒙 34,6 < 35 não há efeito de segunda ordem Em y: 𝜆1,𝑦 = 25+1,5 𝑒𝑖 ℎ 𝛼𝑏 𝜆1,𝑦 = 25+1,5 0 40 1 𝜆1,𝑦 = 25 Como 𝜆1𝑦 { ≥ 35 ≤ 90 𝝀𝟏𝒚 = 𝟑𝟓 Assim, 𝝀 ≤ 𝝀𝟏𝒚 25,96 < 35 não há efeito de segunda ordem 4. Efeitos de Segunda ordem Como não há efeitos de segunda ordem neste exemplo, vamos para o próximo passo. 5. Dimensionamento • Armadura longitudinal mínima para as direções x e y 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15 1716 43,5 ≥ 0,004 . 30 . 40 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 5,9 ≥ 4,8 𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 = 𝟓, 𝟗 𝒄𝒎² • Armadura longitudinal – ábaco de Venturini Em x e y 1 – Relação necessária para escolha do ábaco d = 3 + 0,5 + 1 2 d = 4 logo, d′ h𝑥 = 4 30 = 0,13 ≅ 0,15 Os diâmetros das barras ainda serão obtidos, mas sabemos que o diâmetro mínimo da barra longitudinal é de 10 mm e do estribo é de 5 mm. Então, adota-se esse valor para o cálculo d′ h𝑦 = 4 40 = 0,10 Para escolher o ábaco a ser usado deve-se levar em consideração dois aspectos impostantes: a possível distribuição da armadura na seção transversal (ver a figura no enunciado) e o valor de 𝐝′𝐱 𝐡 . Assim, vamos usar o ábaco A -12 2 - Dados necesários para entrar no ábaco 𝜈𝑥= 𝜈𝑦 = 1716 30 . 40 . 1,43 = 𝟏 𝜇𝑥 = 4120 30 . 40 . 30 . 1,43 = 𝟎, 𝟎𝟖 ou 𝜇𝑦 = 4633 30 . 40 . 40 . 1,43 = 0,07 3 - Do ábaco se obtem w 𝒘 = 𝟎, 𝟒𝟐 𝑨𝒔 = 𝟎,𝟒𝟐 . 𝟑𝟎 . 𝟒𝟎 . 𝟏,𝟒𝟑 𝟒𝟑,𝟓 = 𝟏𝟔, 𝟔 𝒄𝒎² Logo: 𝐴𝑠𝜙𝑙 = 16,6 8 = 2,08 𝑐𝑚² Pela tabela, temos que a armadura é igual: 8 ɸ 16 A seção transversal, mostrada no enunciado, possui 8 barras de aços. Então ao dividir a área de aço calculada pela quantidade de barras necessária vamos obter a área da bitola de uma barra. • Espaçamento – armadura longitudinal 𝑎 ≥ { 𝟐𝟎 𝒎𝒎 𝜙𝑙 = 𝟏𝟔 𝒎𝒎 1,2 𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔. = 1,2 . 16 = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒎𝒎 Logo o espaçamento escolhido é de 20 mm • Estribos 𝛟𝐭 ≥ { 𝟓 𝐦𝐦 𝛟𝐥 𝟒 = 𝟏𝟔 𝟒 = 𝟒 Logo, o estribo será de: ɸ 5 mm • Espaçamento dos estribos 𝑺𝒕 ≤ { 𝟐𝟎 𝒄𝒎 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒔ã𝒐 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 = 𝟑𝟎 𝒄𝒎 𝟏𝟐𝝓𝒍 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑪𝑨 − 𝟓𝟎 = 𝟏𝟐 . 𝟏𝟔 = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒄𝒎 𝟐𝟓𝝓𝒍 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑪𝑨 − 𝟐𝟓 Logo, o espaçamento entre os estribos será de 20 cm.
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