Buscar

Relatório de Estágio em História no Ensino Fundamental II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTÓRIA 4 º SEMESTRE
	marcio santana de sousa
 
RELATÓRIO DO estágio
História Ensino Fundamental II
DRACENA
2020
mARCIO Santana de sousa
RELATÓRIO DO ESTÁGIO
História ensino fundamental ii
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras – Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio Curricular Obrigatório I: Ensino Fundamental II de História
Professora: Erica Ramos Moimaz
DRACENA
2020
SUMÁRIO
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	5
3	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	7
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS COMTEPORÂNEOS DA BNCC 	9
5	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	10
6	PLANOS DE AULA	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
Neste item, você deve apresentar, de forma clara, o objetivo do material, ou seja, a apresentação dos resultados do estágio realizado no semestre, conforme Plano de Trabalho. Neste espaço, deve constar uma apresentação detalhada dos resultados obtidos pelo acadêmico
	
1 Leituras obrigatórias
 1.1ENTRE CONTINUIDADES E RUPTURAS: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENSINO E APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA NA TRANSIÇÃO DO QUINTO PARA O SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Marlene Rosa Cainelli
 Com a análise do texto Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental disponibilizado para leitura, foi possível notar que a transição do 5º ano (quarta série) para o 6º ano (quinta série) do ensino fundamental traz uma mudança de grande impacto para o aluno. Pois com o termino do 5º ano o aluno finaliza uma etapa na sua vida letiva, e dá início a um novo ciclo, com novas dificuldades e obstáculos. Com isso o aluno se depara com um novo mundo a ser desbravado.
 A partir de então o aluno passa a ser avaliado de forma diferenciada, e para que ele possa se adaptar a essa nova realidade seria muito importante se auxilio nesta passagem, para que haja a continuidade das propostas de aprendizagem nas quais o aluno está submetido. É neste período de transferência de ano e escola que muitos alunos desistem por não se adaptar a esta nova fase.
 Os educadores que deveria fazer a preparação do aluno para a transição, com aconselhamentos e principalmente muito dialogo. Acaba criando o na mente dos alunos uma barreira psicológica ao fazer comentários indevidos, como por exemplo que dificuldade eles iram encontrar no 6º ano com o aumento de matérias mudança de espaço e diversos professores. Uma vez que o aluno cria este obstáculo em sua mente, sua adaptação será bem mais difícil, fazendo com que ele se sinta muitas vezes incapaz de prosseguir diante de tantas dificuldades.
 O artigo estudado atrás uma análise especial sobre a pratica do educador nesta situação, em especial aos profissionais de História. A princípio foi identificado que o modo de ensinar História muda, pois o educador dos anos inicias não tem formação especifica na área, pois seu dever é fazer a iniciação do aluno em todas as matérias. A partir do 6º ano o educador obrigatoriamente deve ser graduado em licenciatura da respectiva matéria da qual ele leciona, ou seja, a partir de então o aluno é estimulado a conhecer mais a fundo a história, pois ele tem um professor com capacitação especifica em História.
 No entanto em ambos períodos os professores ao ensinar História, estão submetidos a usar seu conhecimento subjetivo. Este conhecimento é algo que pertence ao domínio de sua consciência. É algo que está baseado na sua interpretação individual, mas pode não ser válido para todos. Porém, as duas etapas se assemelham ao narrar as experiências do passado de forma continuamente fundamentada os professores das séries iniciais se aproximam daquilo que o autor chama de ciência da história.
 De todo modo, em sua grande maioria os professores de História baseiam suas aulas nos textos dos livros didáticos. Sendo o livro didático principal ferramenta para o ensino, é um suporte básico, portanto deve ser escolhido de forma criteriosa, deve oferecer explicações compreensíveis, deve ter conteúdo vasto, pois o professor faz do livro didático a figura central do processo ensino-aprendizagem de História em sala de aula. Porém, fica claro que o educador não deve se limitar apenas ao livro didático, deve procurar formas de expandir o entendimento do aluno de formas diversas e criativa, não se limitando ao livro. Cabe ao educador fazer uma ponte imaginária entre o assunto dado em sala com os fatos vivenciados atualmente e dar espaço ao aluno para expressar suas dúvidas e ideias. No processo de aprendizagem é interessante que o professor valorize também as experiencias dos educandos, pois o conhecimento e construindo com a interação de tempo, espaço e lugar, cada aluno pode trazer de seu cotidiano algo a crescer o conhecimento dos demais. E deste modo o professor possibilita ao aluno uma interação maior na sala de aula.
 No artigo, percebemos que no ensino de história na educação básica em muitos casos ainda se concretiza enquanto conhecimento histórico a perspectiva Ranqueana do século XIX, onde o fato histórico é o ponto de chegada e de partida e a história ensinada é centrada nos acontecimentos. Este ponto do fato se reflete principalmente quando imaginamos a necessidade de ensinar história a partir de um determinado evento localizado no tempo e no espaço, o que significaria que o evento ou o fato seria materializado concretamente. A forma de representação da História que se estabelece no livro didático utilizado pelo professor consequentemente, na forma como o professor ensina história, se traduz naquilo que Hyde Wite chama de história prefigurada, ou seja, a história ensinada na sala de aula está desde sempre já pré formada.
 Em outro momento, uma questão dos conhecimentos prévios e da capacidade
do aluno fazer inferências baseadas nas colocações colocadas pelo professor e
pelo texto didático são desprezadas. O professor diz "que deve responder de acordo com o texto e não tirar essa maneira".
 Novamente, a centralidade do texto didático chama atenção no processo
de ensino-aprendizagem tanto para séries iniciais, onde o professor está se
referindo a um conteúdo para qual não tem formação, como para o professor
especialista, que também está preso no texto didático como forma positivada
de conhecimento, ou que remete ao argumento de Rüsen que não vê possibilidade de uma aprendizagem histórica em "mera absorção de conhecimentos positivos sobre o passado".
 Outro fator importante e que merece destaque é a forma como o conhecimento didático sintético ou histórico a partir da narração de avisos de marcação temporal e arbitrariamente escolhidos para apresentar uma História de Humanidade ou História Pátria. Temos que ter em mente que "os eventos não são sempre apreendidos de maneira direta e completa, mas incompletos e literalmente, por meio de indícios e testemunhos". No caso do livro didático, a História torna-se uma explicação explicativa que faz com que "um século caiba numa página". Outra atividade importante para exemplificar a metodologia do professor e a forma petrificada de abordagem do conhecimento histórico são os exercícios corrigidos.
 Esse ritual é carregado de significados para quem pensa em aprender a história sem sentido de formação do pensamento histórico. Toda e qualquer discussão feita anteriormente, mesmo que tenha sido carregada de subjetividade e participação dos alunos, é anulada no momento em que a resposta correta é demarcada no quadro ou não é ditada pelo professor. 
 Nesse sentido, a subjetividade presente na fala dos alunos descartada. A pesar da idéia do professor de que fazer o exercício de perguntas e respostas se constituir em um diálogo, para o professor que é o mesmodiálogo acontece como forma de motivação para atingir um determinado objetivo, seja para corrigir o exercício ou iniciar um novo conteúdo novo.
 Não colocamos em oposição os conteúdos históricos baseados em eventos, dados e fatos e uma aprendizagem da história baseada no desenvolvimento do pensamento histórico. O que defende é uma articulação narrativa histórica que permite entender uma relação que os indivíduos têm conceitos, idéias, conteúdos, cuja referência é a própria epistemologia da história.
 A utilização do livro didático e a seleção de conteúdos já selecionados fazem com que o professor priorize certas habilidades ou operações mentais de cunho mais didático do que relacionado ao pensamento histórico. A maneira como hoje o professor sugere ou o registro do conhecimento histórico acaba por causar uma alteração entre as formas de aprender a pensar e as formas de pensar a partir da história seja entre a aprendizagem e seu objeto.
1.2 Análise: Memória e História em livros didáticos de História: PNLD em perspectiva. Fabiana Rodrigues de Almeida - Sonia Regina Miranda 
 As autoras no início do artigo, nos instigam a pensar sobre “Memória”. Aliás o que é a memória? Qual é o seu papel dentro da sociedade e na educação qual? E será que dentro das escolas, ela está sendo discutida da forma que deveria, isso se realmente é um tema que está sendo trazido para dentro da sala de aula? 
 Indaga que inúmeros autores têm pensado sobre “a memória como um fenômeno político e social central no contexto histórico em que vivemos na contemporaneidade”. Ou seja, a Memória é central ao entendimento da sociedade e da política. 
 A memória está completamente entrelaçada com todas as nossas ações cotidianas, se convertido em uma nova mercadoria na contemporaneidade, e como as autoras mesmo citam, que George Orwell já dizia “quem controla o passado controla o futuro e quem controla o presente controla o passado”. Isso vem ocorrendo mais rapidamente após a Segunda Guerra Mundial, isso dar-se-a muito ao declínio das religiões como dominantes no caminho da história, o futuro agora se tornaria algo previsível, capaz de ser transformado e ser modificado, transformando assim, a forma de compreender e teorizar o tempo. 
 Nos dias de hoje surge também o medo do esquecimento, visto que vivemos em uma sociedade que produz toneladas de informações por segundo e por esse motivo somos cada vez mais impulsionados a produzir mais recursos de memória, para que nada seja perdido. 
 E aqueles que foram esquecidos em um tempo que a memória não era vista com a mesma importância que vemos hoje, ou que simplesmente tentaram ser apagados da história, hoje reivindicam e buscam seu papel de direito, como sujeitos históricos, isso é o caso dos Africanos, que aqui no Brasil por exemplo, reivindicam a consciência de uma identidade negra a partir de reinterpretações historiográficas do seu passado na história brasileira. 
 O que podemos ver ao longa da humanidade é uma vontade insaciável de saber de suas origens, aliás, do que fazemos parte? Por que existimos, de onde vimos e para onde vamos? E a memória nos ajuda nessa compreensão, na nossa análise sobre nossa própria existência, pois ela estabelece diálogos com o passado e com o futuro e o presento se faz como o lugar de construção dessa compreensão. Através dela também, que conseguimos avançar num tempo anterior ao de nossa existência e projetar ações para o futuro. 
 É nisso que entra a história e seu ensino nas escolas, pois ela é vista como responsável pela reprodução dessas memórias e convive com a reprodução de práticas de memórias comuns a sociedade, ou seja, muitas vezes essas memórias são representações de grupos específicos da sociedade. Com isso vemos que a escola é totalmente atravessada por memórias. O maior desafio da história dentro da escola, tem sido exatamente os mesmos desafios que a memória tem ultrapassado, como Almeida e Miranda dizem “uma memória que reivindica lugares, que acontece no mercado de consumo, que elege o que deve ou não ser preservado, que luta contra as avalanches de esquecimento”. É por isso as práticas de memória são necessárias para à formação da consciência humana. 
 Quando pensamos em Memória na escola, devemos pensar que as ações devem ter compreensíveis de forma que façam parte do cotidiano dos alunos e que possibilitem o seu estar no mundo e seu entendimento ao saber histórico e conhecimento de mudanças e permanências no tempo, como enfatizam Almeida e Miranda. 
 E onde entra o livro didático nesse contexto? O livro didático assume grande importância nesse contexto, pois, cabe a ele discutir sobre o ensino de História e da memória e ainda separar esses dois conceitos, que são muitas vezes entendidos como a mesma coisa, o que é um grande engano. Mas essa separação não é uma tarefa fácil, pois, essa relação é complexa e contraditória, que hora devem agregar-se e hora separar-se. Uma boa indagação é dizer que “lembrar o passado e escrever sobre eles não são a mesma coisa”. 
 Antigamente quando história e memória eram vistos como a mesma coisa, o passado era em tendido como algo que pode ser relembrado, já hoje após a dissociação desses dois termos, sabemos que o passado é impossível de ser recuperado por completo, o que temos são vestígios, lacunas obscuras que demonstram a variação do tempo. Ou seja, as interpretações feitas por historiadores sempre estarão incompletas e jamais poderão ser chamadas de “verdade absolutas”. 
 Nesse sentido, de complexidade no entendimento desses termos, que vem a importância de se abordar de uma forma mais ampla e cuidadosa sobre eles nas escolas, para que os alunos possam compreender sobre espaço e tempo e sua localização nesse emaranhado de histórias e memórias. 
 As autoras dão várias explicações sobre a diferença entre história e memória, colocarei algumas para melhor entendimento.
 A história lança mão da memória como fonte – e a parti dela desenvolve suas operações de análise do passado – e como fenômeno histórico – que envolve a crítica dos processos de seleção. Todavia a História não prescinde da Memória e vice-versa. A História é capaz de investigar, através dos indícios, experiências que foram esquecidas no tempo, assim como uma Memória pode se tornar legítima com ou sem a crítica da História. 
 Depois as autoras começam a abordar o tema de como a História e a Memória deve ser trabalhadas dentro das escolas, para que os alunos se vejam como sujeitos históricos. Explicam que a História aliada a uma Memória histórica, é capaz de visualizar uma perspectiva temporal, até para conter as mudanças que assolam o entendimento do mundo e do futuro. A construção do sentido da história está diretamente vinculada as experiências de cada um, o que gera interpretações das mais diversas, em relação ao passado. Justamente por essa ligação, que o ensino de História a memória, o passado e suas diversas interpretações, ajudam na construção da identidade do aluno. 
 Nesse campo de raciocínio, que as autoras resolveram analisar os Livros Didáticos aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático, voltados para o ensino de história e assim verificar como os temas de História e Memória estão sendo abordados e de que forma, já que ao que parece, eles ocupam um papel importante como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. 
 Vários pontos foram analisados, um deles é que não existe quase nenhum material voltado para esse tema, ou seja, o tema ainda não tem a relevância necessária. Ao analisar a definição de História é pouco desenvolvida, ou secundarizada e já a Memória é secundarizada ao ponto de ser silenciada, em boa parte das coleções e uma alarmante falta de sintonia entre textos base e exercícios. E tão alarmante são as pesquisas quando se questionam se os livros abordam a relação de História e Memória, pois apesar de grande parte tentar abordar sobreHistória e memória o que se percebe é que eles são abordados como sinônimos e não como campos diferentes, isso pode ser explicado, devido as obras, possuírem uma abordagem mais tradicional, na qual o procedimento não ocupa lugar central em suas perspectivas didáticas assim como explicam Almeida e Miranda. Já outra parcela que aborda de forma descritiva esses temas, não desenvolvem, ao longo da coleção, uma reflexão mais profunda. Outro caso que acontece com frequência é a memória ser abordada apenas nas 6º séries, como se isso garantisse a construção cognitiva efetiva do entendimento, levando em consideração a complexidade inerente do tema, isso seria improvável. 
 Outro material que foi analisado, foi o manual do professor, onde o percentual da pesquisa, aparece mais encorajador, metade dos manuais apresenta discursões EM relação de História e Memória, isso talvez se deva, pois, os manuais passaram a ser um critério de exclusão da obra, no Programa Nacional de Livro Didático em 2011, porém boa parte apenas na bibliografia e o que também não significa que seja de forma aprofundada. E ainda há uma última análise sobre esse tema, segundo as autoras, por mais que abordem o tema, não nutrem o professor com reflexões didáticas acerca da potência que esse tipo de atividade possui. 
 Ainda há muito que ser analisado e pesquisado, existe a necessidade de maior ênfase nessas questões, tanto sobre os temas de Memória e História, tanto nos campos de pesquisa sobre a inserção e relevância desses temas dentro do livro didático. Há uma necessidade latente que o Programa Nacional de Livro Didático, coloque esses conceitos como excludentes na seleção das coleções dos livros didáticos. 
 Há ainda uma maior necessidade que mais pesquisadores, historiados, críticos discutam mais sobre essas questões, para que assim, elas cheguem com mais rapidez na pauta de Instituições como o PNLD. 
 É necessário também que o PNLD, comece mudar seus conceitos de avaliação, deixando de se importar tanto com a erudição dos fatos históricos, e passando a se importar mais com a formação do pensamento histórico que gere uma atitude intelectual do aluno diante do mundo. 
 Outra questão é a metodologia utilizada pelo processor dentro de sala de aula, que em primeiro lugar deve se valer de mais de uma fonte historiográfica. Acabe ao professor também a responsabilidade, de ao perceber a deficiência da fonte histórica proposta/utilizada, procure outros meios de para complementar seu processo de ensino aprendizagem. 
 Devemos combater ferozmente, a reprodução de uma memória produzida por uma classe dominante, pois isso acaba por solidificar uma memória social, indo no sentido inverso a de uma memória social individual, participante e agente de sua própria história.
 Podemos verificar que as questões de compreensão de memória, estão muita além de nosso entendimento sutil, talvez justamente, pela irrelevância em que o tema é abordado nas escolas, mas faculdade e até na sociedade. Isso ocorre também quando falamos de História e da sua diferenciação da Memória que não é feita. O que nos faz pensar, que essa deficiência vem desde as próprias concepções dos autores sobre o assunto e que nem eles, fazem essa distinção de forma coerente, dinâmica e aprofundada. 
 Isso é algo muito importante a se refletir, ainda mais, se pensarmos que muitos professores e se não, grande maioria, se valem do livro didático, como suporte referencial, ou seja, seu processo de ensino aprendizagem, apresentara uma defasagem, vistos que temas tão importantes e que deveriam auxiliar na compreensão de espaço e tempo, de identidade, de formação do pensamento histórico do o aluno (entre outros) não serão abordados como deveriam. 
 Por fim, cabe à Memória/História como campos de saber e descobertas, gerar mecanismos que capazes de permitir à todos, que se enxerguem seu lugar no mundo e na história, por meio de ativação de sentidos e sensibilidade aquilo que os construiu como pessoa. A escola nesse sentido, mostra aos alunos a conexão deles com o passado e como eles podem ser protagonistas do futuro.
2 Projeto Político Pedagógico (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
O PPP é um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino esse documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político e pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É através do PPP que cada escola articula a maneira como os conteúdos serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade.
O Projeto Político Pedagógico deve ser realizado a partir de um diagnóstico interno da instituição, levando em consideração os dados de matrícula, inadimplência e outras informações específicas da escola. A partir disso, o PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição de ensino.
Por isso, o Projeto Político Pedagógico deve ser atualizado no início de todo ano letivo e consultado periodicamente para garantir que seja colocado em prática. É fundamental que os indicadores trazidos pelo documento sejam usados como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar. Por isso, o PPP deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos e auxiliar a instituição a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
PPP compreende a sigla para Projeto Político Pedagógico, considerado o documento norteador de todas as instituições escolares, que deve estar em conformidade com as prerrogativas encontradas na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Todavia, é fundamental ressaltar que o PPP pode apresentar flexibilidade, no que tange ao desenvolvimento de objetivos e metas, a fim de que se torne possível o entendimento das necessidades e limitações dos alunos, conforme suas realidades.
Como o nome bem diz, a Base Nacional Comum Curricular é um ponto de partida para que as unidades da Federação definam suas propostas curriculares e as escolas, seus Projetos Político Pedagógicos (PPP). As dez competências gerais da BNCC são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. 
Como explicita o próprio documento, os currículos deverão ser compostos por uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, dacultura, da economia e perfil dos próprios educandos. O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para mercado de trabalho.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
A escola apresenta o processo de avaliação, objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo, observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança, refletindo sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do educando. Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do aluno, com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais terá ao final de cada Etapa Letiva uma Ficha de Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão Conceitos/Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes Curriculares propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Avaliação da aprendizagem também no Projeto Político Pedagógico da escola foco desta pesquisa e percebemos uma coerência com a concepção pedagógica em pauta. Como introdução ele traz que: A avaliação da aprendizagem serve de parâmetro para o professor e o aluno perceberem e reverem os caminhos de compreensão e ação sobre o conhecimento. Para tanto ela deve ser contínua, democrática, diagnóstica, formativa e mediadora da aprendizagem.
3 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 
1) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica.
 a. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento docente?
A Base Nacional Comum Curricular não pode ser o documento único que deve ser adotado pela escola, porque o próprio nome já fala é uma Base mas os Estados, as Secretárias de Educação, as Escolas, tem autonomias para que possa ter ali a elaboração, para que tenha o currículo a ser seguido para que possa, além desses conteúdos básicos, na BNCC para que possa ter autonomia, também trazer conteúdos a serem trabalhados de acordo, com realidade regional de acordo, com a realidade, que aquela entidade esteja inserida visto que cada instituição de ensino apresenta sua particularidade também têm características próprias. O que implica na necessidade de orientação de outras visões sob a forma de desenvolvimento de documentos oficiais.
O planejamento pedagógico é fundamental para que seja ofertado uma educação de qualidade, respeitando todas as individualidades dos alunos.
A BNCC, sigla para Base Nacional Comum Curricular é um documento obrigatório, é responsável por apresentar os objetivos que são esperados que os alunos cumpram a partir do que é apresentado.
A BNCC é que uma referência nacional obrigatória, ou seja, que as escolas precisam adotar.
b. Quais outros documentos deverão ser considerados? 
Os documentos que deverão ser considerados são Currículo adotado na região, o Projeto Político Pedagógico (PPP), o Referencial Curricular Nacional para a Educação (RCN), além da própria flexibilização do currículo da escola que deve respeitar a particularidades do aluno, assim como também deve conter as Lei de Diretrizes e Base (LDB), a Constituição que são importantes.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. 
 A equipe pedagógica pode orientar o professor na execução do projeto pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas escolares dado à inclusão de novas ementas pedagógicas, por isso, a equipe pedagógica pode instruir os professores quanto à essas mudanças e como agir. Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Inicialmente, vale ressaltar que todo professor e toda escola deve seguir a proposta curricular nacional, estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Assim sendo, todo Projeto Político Pedagógico deve ter tal Lei como base e referência, podendo assim ser utilizada para orientação de professores que estejam com dificuldades ou que tenham iniciado sua carreira de maneira recente.  A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das intenções da escola. E por meio do próprio PPP, onde se define o que ensinar, as possíveis metodologias utilizadas e também as formas de avaliação e de organização do próprio professor.
Também é possível orientar por meio de formações e capacitações, de maneira que os professores relembrem o que uma vez já estudada no seu processo de formação e até mesmo, trazendo um conhecimento mais aprofundando quando se fazer necessário, por exemplo, quando a escola possui algum aluno especial e nota que os professores estão com dificuldades no ensino do mesmo, é possível propor uma capacitação mais especializada.  
Por esse motivo, a gestão administrativa escolar se faz tão necessária, uma vez que cabe a ela observar como os professores estão realizando suas aulas, seu planejamento e avaliação. No entanto, é importante que isso aconteça em um processo de abertura democrática e de diálogo, para que ambas as partes possam se entender e par que o professor possa de fato, aderir a causa do Projeto Político Pedagógico da escola.
Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da instituição escola.
 3) NO QUE SE REFERE ÀS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ADMINISTRITATIVA, DESCREVA A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO DA DIREÇÃO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA PARA A QUALIDADE DOS PROCESSOS EDUCATIVOS NO CONTEXTO ESCOLAR. 
Conforme supracitado, é imprescindível que a relação entre equipe administrativa e pedagógica estejam em consonância para que o processo de ensino e aprendizagem dos alunos seja realizado com qualidade. Para que isso aconteça é necessário que haja uma sintonia logo na elaboração do PPP, ou seja, é preciso que a equipe administrativa não tenha uma postura autoritária e que busque elaborar seu Projeto Político Pedagógico com base em um processo democrático e de diálogo, para que possa se construir a identidade coletiva da escola e não apenas de um representante, apenas por ele ter um poder hierárquico maior.
O diretor precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, o coração da equipe pedagógica dentro da escola são os professores e a própria equipe pedagógica, que vão direcionando dentro do currículo, dentro dos conteúdos a serem ministrados, dentro das metodologias que esse professor utiliza.
O diretor precisa acompanhar, não só a questão das notas, das avaliações, mas principalmente a questão da evasão, aprovação e reprovação por conselho de classe.  A equipe pedagógica e os professores trazem essas informações para o diretor e nesse sentido estabelecem-se estratégias para resgatar esse aluno da evasão, e dificuldade de aprendizagem.O diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e junto com os professores auxiliando nessa implementação, pois não adianta somente a equipe pedagógica e os professores tentarem realizar essas ações, o diretor é o condutor de todas essas ações pedagógicas também e ele deve dar além de todo o suporte administrativo da estrutura pedagógica, materiais didáticos, valorização da biblioteca, a possibilidade de organizar essa escola dentro das metodologias da tecnologia da informação e da comunicação para que dentro da sua função enquanto diretor do escopo pedagógico possa direcionar os recursos e os encaminhamentos pedagógicos junto e com os professores.  E estar aberto para diálogo, a equipe administrativa também deve estar preparada para rever seus princípios, valores, metodologias e ideologias para sempre se adequar a realidade (que muda constantemente) e também de acordo com as demandas dos alunos e professores, porém, sem abandonar as leis pertinentes que devem sempre dar fundamento á todas as direções que a escola resolva tomar.
4. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
1. COMO PODEMOS ENTENDER O TERMO TRANSVERSALIDADE?

Continue navegando

Outros materiais