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Parasitologia veterinária

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Parasitologia veterinária
Ciclo heteróxeno; 
Hospedeiros: maioria dos mamíferos domésticos 
e silvestres; 
Espécie Amblyomma cajennense 
Carrapato estrela; 
Importância: transmissão da doença de Lyme 
(Borrelia burgdorferi); transmissão da febre 
maculosa (Rickettsia rickettsii). 
Espécie Anocentor nitens 
Hospedeiro: equinos; 
Preferência pelo pavilhão auricular; 
Parasita monoxeno; 
Transmissão de babesia caballi (babesiose equina 
que é letal) 
Os 4 carrapatos que tem escudo são: R. 
microplus, R. saguineus, Ambliomma e Anocentor 
 
Sem escudo; 
Passam mais tempo fora do hospedeiro (muda e 
reprodução SEMPRE fora do hospedeiro!!!); 
Apresentam entre 2-7 estágios de ninfa pois 
não tem energia que chega; 
A fêmea põe ovos toda vez que se alimenta e 
não morre após a ovopostura; 
Realiza vários repastos em diferentes 
hospedeiros; 
Carrapato de aves; é heteróxeno; 
São encontrados fora do hospedeiro; 
Ataca normalmente a noite; 
Ciclo: ovo -> larva -> ninfas 
O que define a quantidade de ninfas é a 
quantidade de sangue que ele ingere, se 
conseguir mais sangue faz em menos ninfas. 
Sinais clínicos: irritação; hemorragias na pele; 
anemia; desenvolvimento reduzido. 
Importância: transmissão da espiroqueta Borrelia. 
BORRELIA ANSERINA: é uma bactéria que pode 
ser transmitida por via transovariana ou por 
ingestão de sangue de aves infectadas; O 
carrapato pode transmiti-la por até 6 meses, 
após isso ele para de transmitir e de obter a 
borrelia. 
Hospedeiros: mamíferos em geral (homem); 
Importância: transmissão do agente da doença 
de Lyme; 
Hospedeiros: equinos, ruminantes, suínos e 
humanos; 
Formas larvais e ninfas habitam o pavilhão 
auricular dos hospedeiros; Comem sangue a 
secreção serosa; 
Os adultos não são parasitas, são parasitas de 
larva para ninfa e de ninfa para adulto; 
Fazem a cópula fora do hospedeiro, copulam 
várias vezes enquanto tiverem energia e depois 
morrem; 
São insetos achatados, não possuem asas, tem o 
corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen; 
Permanecem durante todo ciclo no hospedeiro; 
Existem mastigadores (cabeça maior) e 
sugadores (cabeça menor); 
CICLO DE VIDA: ovos operculados (tem uma 
capinha com buraco para ele sair), a fêmea cria 
um ”cimento” para grudar o ovo nos pelos ou 
penas, sai uma ninfa de 1ª fase que é igual a 
adulta, porém, passa por 3 fases de muda para 
virar adulta. 
Existem mais fêmeas do que machos. 
Piolhos mastigadores 
Espécie M. Gallinae 
Piolho da haste das penas das aves; 
Se escondem da claridade; se alimenta da haste 
das penas; Estragam as penas e causa 
irritabilidade quando se esconde perto da pele; 
Espécie M. stramineus 
Esses piolhos ficam na base das penas; acabam 
mordendo a pele junto; 
Sinais clínicos: severa irritação; inflamação com 
formação de crostas escamosas; sangramento e 
anemia; perda de peso; hemorragias na cloaca. 
Espécie H. spiniger 
Piolho de cães; 
Sinais clínicos: dermatite; prurido intenso; 
associado geralmente a doenças debilitantes. 
Espécie L. caponis 
Piolho de aves; 
Sinais clínicos: animais jovens mais propensos a 
infestações maciças; inquietação e irritação; 
perda de peso; na maioria das vezes associado a 
má nutrição e doenças debilitantes. 
Piolho de aves; 
É minúsculo; 
Parasita de mamíferos 
Espécies B. ovis (ovinos), B. caprae (caprinos), B. 
bovis (bovinos); 
Se alimentam da DERME, arrancam as escamas 
da pele e a sua saliva causa irritações alérgicas; 
Depositam os ovos na base do pelo e as fêmeas 
se reproduzem por partenogênese; 
Sinais clínicos: localização: região dorsal pois é 
difícil de coçar (ombros, pescoço e cabeça); 
irritação e prurido intenso; alopecia (perca de 
pelo); produção de feridas devido ao ato de se 
coçar. 
Se alimentam de pelo, pele e sangue que sai 
quando “puxam” a pele, mas não são 
hematófagos. 
B. ovis: um animal contaminado pode infestar 
todo o rebanho em até 4 meses; ciclo completo 
em 3 semanas e sobrevive até 3 dias fora do 
hospedeiro. 
Espécie F. subrostratus 
Ciclo de vida se completa em cerca de 30-40 
dias; 
Único piolho de felinos; 
Mais comum em animais idosos ou debilitados; 
Animais de pêlo mais longo são mais acometidos. 
Sinais clínicos: face, dorso e pavilhão auricular; 
prurido, crostas, alopecia. 
Espécie T. canis 
Piolho de cães; 
Importância: hospedeiro intermediário do 
cestódeo Dipylidium caninum; o cão come o piolho 
com a forma jovem do Dipylidium dentro. 
Sinais clínicos: localizado na cabeça, pescoço e 
cauda; prurido intenso; alopecia; infecções 
secundárias. 
Para matar esse piolho: banho com cipermetrina. 
Piolhos sugadores 
Todos são hematófagos e parasitam apenas 
mamíferos; 
O mais importante piolho de animais de produção; 
Ciclo de 20 a 40 dias; 
Sinais clínicos: mais severos no H. suis; prurido, 
alopecia, formação de crostas e infecções 
secundárias; 
Espécies: Haematopinus asini (equinos); 
Haematopinus suis (suínos); Haemantopinus 
tuberculatus (búfalos): pode parasitar bovinos. 
Ciclo de 30 a 40 dias; 
Sinais clínicos: altas infestações podem levar a 
anemia, principalmente em cães; alopecia; prurido 
intenso; 
Espécies: Linognathus setosus: cães; Linognathus 
pedalis e L. stenopsis: ovelhas e cabras; 
Linognathus vitulli: bovinos; 
Apenas adulta é hematófaga; 
Presença de cerdas e ausência de asas; 
Sensilium: estrutura sensorial, ajuda a posicionar 
o macho e a fêmea na cópula, detecta a 
temperatura e presença de CO2 para detectar 
o hospedeiro. 
CICLO DE VIDA: ovo -> 1º estágio larval -> 2º 
estágio larval -> pupa -> adulta 
Os ovos podem ser depositados no hospedeiro e 
no ambiente, ao cão se movimentar caem os 
ovos; o ciclo dura 15 dias, em 5 dias a larva 
eclode se alimenta de sangue seco, fezes das 
pulgas, material orgânico e microorganismos, 
passa por 2 estágios (1º e 2º estágio) depois na 
pupa pode durar 1 ano até se abrir, enquanto a 
pulga que está dentro da pupa não sentir a 
presença de um hospedeiro ela não irá emergir. 
Espécie T. penetrans 
Macho e fêmea hamatófagos; 
A fêmea é conhecida como bicho de pé; 
Hospedeiros: cães, humanos, suínos, bovinos, 
animais silvestres; 
Sinais clínicos: A fêmea permanece na pele do 
hospedeiro por vários dias (10), se alimentando; 
Coceira; Dor; Reação inflamatória com formação 
de crostas; 
Importância: animais podem apresentar 
claudicação; contaminação com Clostridium tetani 
(tétano), Clostridium perfringens (gangrena) 
tecido começa a apodrecer, micose; 
CICLO DE VIDA: cópula ocorre no ambiente, a 
fêmea corta a pele do hospedeiro e penetra na 
pele ficando para fora os últimos segmentos do 
corpo, se alimenta de sangue e depois libera 100 
ovos e morre, os 100 ovos ficam aderidos no 
pelo e depois se desprendem, quando a pulga 
morre o corpo tenta eliminar, pode voltar ao 
normal sem nada ou causar abscesso. 
 
 
Espécies C. canis e C. felis 
Diferenças: a canis é mais arredondada e tem o 
primeiro ctenídeo genal menor que o resto e a 
felis permanece mais tempo no hospedeiro. 
Sinais clínicos: Coceira; Alopecia; Vermelhidão na 
pele; Dermatite alérgica (DAPP); Infecções 
secundárias; 
Importância: Hospedeiro intermediário do 
Dipylidium (ingere a pulga e dentro dela tem o 
hospedeiro intermediário do Dipylidium); Pode 
transmitir nematoides como Dipetalonema e 
Dirofilaria immitis (é vetor mecânico dos dois); 
Espécie P. irritans 
Hospedeiros: homem, suínos, raramente caninos 
e felinos 
Importância: Dermatite alérgica; Transmissão da 
peste bubônica e outras doenças. 
Espécies: X. cheops e X. brasiliensis; 
Hospedeiros: roedores, ocasionalmente humano; 
Importância: Transmissão da Yersinia pestis 
(peste bubônica); O rato morre e a pulga procura 
outro hospedeiro; 
Ácaro escavador; 
Espécie S. scabei 
Possui algumas variantes por são muito 
semelhantes e não é possível diferenciar 
(var. equi, var. canis, var. suis);todas variantes 
atacam humanos; 
Hospedeiros: mamíferos em geral, incluindo o 
humano; 
Patogenia: a formação de galerias intradérmicas 
leva a espessamento da pele; a inflamação 
desencadeada é violenta; prurido e eritema são 
marcados inicialmente; hiperplasia epidérmica; 
Escabiose (doença que a sarna scabei causa, em 
cachorros é chamada de doença sarcóptica); 
CICLO DE VIDA: lesões são mais causadas pelas 
fêmeas; a cópula ocorre na superfície da pele, 
fora dos túneis, depois a fêmea volta para os 
túneis para cavar e dentro vai se alimentando 
enquanto os ovos amadurecem, após elimina os 
ovos, 1 a 3 ovos por dia por até 2 meses, faz 
uma “galeria” pois vai largando os ovos em cada 
parte do túnel. Ovo se transforma em larva com 
6 patas, esta sobe para a superfície procurando 
local para se alimentar, não cava túneis, entra no 
folículo piloso e se alimenta da derme do folículo, 
vira ninfa de 1º estágio e depois ninfa de 2º 
estágio ambas com 8 patas e depois se 
transforma em adulta. 
Sinais clínicos: alopecia (focinho, orelhas, face, 
cotovelos); prurido intenso; espessamento da pele 
(hiperqueratose); dermatites secundárias. 
Epidemiologia: zoonose; gatos são raramente 
afetados; altamente contagioso; 
Como a sarna é transmitida? 
Quando o animal se coça podem ir para o 
ambiente e as vezes junto com o pelo. Consegue 
sobreviver pouco tempo sem o hospedeiro, 
maior forma de contágio é o contato; mãe pode 
passar para o filhote quando ele nasce. 
Tratamento: dar banhos com produtos ectocídas. 
Espécie: N. cati 
Sarna da cabeça do gato; 
Hospedeiros: gatos e ocasionalmente cães e 
coelhos; 
CICLO DE VIDA: igual do S. scabei só muda o 
tempo; 
Patogenia: a formação de galerias intradérmicas 
leva a espessamento da pele; a inflamação 
desencadeada é violenta; prurido e eritema são 
marcados inicialmente; hiperplasia epidérmica. 
Sinais clínicos: alopecia (orelhas, face, cauda); 
prurido intenso; espessamento da pele 
(hiperqueratose e hiperpigmentação); 
emagrecimento; dermatites secundárias. 
Diagnóstico: por raspagem ou colagem de durex. 
Espécies: Cnemidocoptes mutans e C. gallinae; 
Sarna escavadora de aves; 
CICLO DE VIDA: fêmea não coloca ovo, é vivípara 
pois libera LARVAS dentro do túnel, após as 
larvas voltam para a superfície e cavam seu 
próprio túnel, dentro fazem suas mudas de larva 
para ninfa de 1º estágio -> ninfa de 2º estágio -> 
adulta; quando viram adultos sobem para a 
superfície e o macho vai atrás da fêmea onde 
ela estará. 
Patogenia: espessamento da pele; 
desprendimento das camadas queratinizadas; C. 
gallinae: patas dorso e abdômen; C. mutans: 
escamas dos pés. 
Sinais clínicos: claudicação; deformidade nos pés; 
arrancam as penas; perda de peso e morte. 
Epidemiologia: ocorrem mais no verão e 
primavera; contaminação por contato; podem 
ficar latentes no hospedeiro até situação de 
estresse (devido ao sistema imune); 
Espécies: P. ovis, P. bovis; O P. ovis é o mais 
patogênico, mais severo (escabiose ovina); 
Hospedeiros: bovinos, equinos, ovinos; 
Patogenia: ácaros mais superficiais (não faz túnel 
apenas buraco); irritação da pele (inflamação); 
prurido; pápulas (bolha de água formada pela 
escavação) ela estoura e se forma as crostas 
(onde se localizam os ácaros) quando o animal se 
coça a crosta se desprende e o ácaro sai; 
liquenificação (exsudato a base de soro; é a água 
que sai da papula quando ela explode); 
CICLO DE VIDA: igual, porém, não causa tanta 
lesão; faz buraco para se alimentar e colocar 
ovos, mas não faz o túnel; 
Sinais clínicos: coceira (úbere, pescoço e patas, 
dorso); animais esfregam-se freneticamente em 
superfícies (cercas); alopecia; perda de peso; 
morte. 
Epidemiologia: associados aos pelos ou a lã; 
contágio altíssimo; fômites (objeto que serve 
para a contaminação) tem participação 
importante na transmissão (tesoura de tosquia); 
sobrevive mais tempo no inverno; 
Hospedeiros: ovinos, bovinos, equinos, caprinos; 
Espécies: C. ovis, C. equi, C. caprae, C. cuniculli; 
CICLO DE VIDA: igual do Psoroptes; 
Sinais clínicos: semelhantes mas mais leves que 
do Psoroptes; prurido (cauda, úbere, escroto, 
pescoço e patas). 
Epidemiologia: cordeiros e bezerros contaminados 
pelo contato com os ácaros dos membros da 
mãe; umidade é fator predisponente (inverno); 
Sarna auricular dos cães e gatos; 
CICLO DE VIDA: todo ele ocorre no pavilhão 
auricular; não faz túnel, escavação é superficial, 
durante o ciclo ocorre uma reação inflamatória 
(de hipersensibilidade); ovo não fica preso como 
as outras, ele fica solto dentro do ouvido; 
Patogenia: os excrementos, os ovos e os ácaros 
estimulam a formação de exsudato céreo 
marrom que ao ressecar forma crostas; 
Sinais clínicos: inflamação do canal auditivo; 
depósito de material castanho escuro com alta 
umidade; prurido intenso; animal constantemente 
sacudindo a cabeça; pode levar a perfuração do 
tímpano. 
Epidemiologia: ácaros podem permanecer no 
ouvido sem causar doença clínica; filhotes podem 
adquirir o ácaro durante a aleitamento

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