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CONTESTAÇÃO - EMBARGOS À EXECUÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO CLARO/RJ
Proc. nº XXX.XXX.XXX-XX
VITOR SILVA, brasileiro, autônomo, solteiro, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX e no RG sob o nº XXXX-XX, domiciliado na rua XXX, nº XX, Estado Y, CEP nº 00.000-000, vem por meio de seu advogado, abaixo assinado, procuração anexa, com endereço profissional na Rua XXXX, bairro XXXX e endereço eletrônico Y, vem, com o devido respeito e acatamento perante a Vossa Excelência com fulcro no art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal e com base nos artigos 914 e 915 do Código de Processo Civil, propor:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
em face da parte autora, PADARIA E CONFEITARIA SÃO JOÃO MARCOS LTDA., devidamente qualificada na exordial, pelos motivos de fato e de direito abaixo apresentados
I – DOS FATOS
	A PARTE AUTORA propôs a referente ação de execução referente a 02 (dois) cheques não protestados, quais sejam: o primeiro, emitido em 24/10/2015, no valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais); e, o segundo, emitido em 28/12/2015, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O que totalizou uma ação de execução no valor de R$ 22.500,00 (vinte e dois mil e quinhentos reais).
	Ambos os cheques foram emitidos pelo senhor no município de Rio Claro, no estado do Rio de Janeiro, exigíveis na mesma cidade e possuem garantia pessoal cambiária firmada por meu cliente VITOR SILVA, ora presente executado e fiador do emitente TRAJANO DE MORAIS.
Entretanto, a presente ação de execução não merece prosperar, pelas razões de direito abaixo expostas.
III – DO DIREITO
Da Gratuidade de Justiça
O EXECUTADO, ora avalista, aceitou este posto com base na boa-fé e não dispõe de recursos financeiros suficientes para arcar com todos os ônus processuais sem que para isso comprometa seu sustento e o de sua família. Portanto, sendo imperiosa a concessão da gratuidade de justiça, com base no art. 98 do CPC/2015.
Da Prescrição do Primeiro Cheque
Ao observamos o art. 59 da Lei de Cheques – Lei nº 7.357/1985, é possível observar que houve a prescrição da pretensão a execução do primeiro cheque, no valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), tendo em vista que a ação foi proposta fora do prazo legal estabelecido pela norma regulamentadora. 
O referido artigo da Lei de Cheques dispõe que “prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.”. 
Dessa forma, tendo sido a ação proposta em 19 de junho de 2016 e o primeiro cheque, no tendo sido emitido em 24 de outubro de 2015, é possível observar que a pretensão do autor em relação ao primeiro cheque já se encontra prescrita desde 24 de maio de 2016.
Ademais, como não houve o protesto do título de crédito, inexiste ato interruptivo da prescrição, sendo, portanto, indevida a cobrança do cheque.
Do Excesso de Execução
	
	Noutro giro, também está configurado o excesso de execução com base no art. 917, inciso III, do Código de Processo Civil, em razão do valor pleiteado pelo embargado não poder ser cobrado coercitivamente do embargado.
IV – DOS PEDIDOS
	À vista do exposto, requer, respeitosamente, a Vossa Excelência:
(I) o recebimento da presente ação de embargos à execução e a oitiva do exequente no prazo de 15 (quinze) dias, com fundamento no art. 920, inciso I, do CPC;
(II) a procedência dos embargos para declarar a prescrição do primeiro cheque, emitido em outubro de 2015 e a configuração de excesso de execução, para que esta prossiga com o valor apontado ao final desta peça;
	(III) 	a concessão da gratuidade de justiça; e, por fim,
	(V) 	seja a RÉ condenada ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios.
	Dá-se a causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Termos em que pede o deferimento.
________/__.
ADVOGADO, 
OAB nº XXXX.

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