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Prof. Emmanuel TÚ TE PREPARA VIU... PREPARA AV 2 2020.2 AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO Bruno Melo celebrou com a sociedade Fortaleza Empreendimentos S.A. um contrato de arrendamento mercantil, tendo por objeto uma máquina copiadora importada, cujo pagamento dar-se-ia em 24 prestações mensais e consecutivas, reajustáveis a cada 12 meses, de acordo com o INPC. Depois de uma forte oscilação das taxas de câmbio, a sociedade Fortaleza Empreendimentos S.A. enviou a Bruno Melo uma notificação extrajudicial, noticiando um aumento de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da última prestação recebida, já vigente a partir da próxima parcela, independentemente dos reajustes anuais, com base em cláusula contratual dispondo que a arrendadora poderia aumentar o valor das parcelas, caso viesse a ocorrer desvalorização no câmbio. Bruno Melo não concordou com o aumento imposto pela sociedade e, ao tentar pagar a parcela vencida na data de ontem, teve a sua oferta, feita com base no valor sem o aumento, recusada pela arrendadora. Depositou a prestação que entendia devida em conta bancária por ele aberta em nome da arrendadora e, ato contínuo, enviou-lhe notificação noticiando o depósito efetuado. A arrendadora, também por escrito, manteve a recusa, sustentando estar correto o valor por ela exigido e ser insuficiente a quantia depositada por Bruno Melo. QUESTÃO: Como advogado de Bruno Melo, sabendo: a) que as parcelas deveriam ser pagas na sede da sociedade, no bairro Pici, em Fortaleza; b) que Bruno Melo é domiciliado em Caucaia; c) que o valor do contrato é de R$ 10.000,00, o de cada prestação, antes do aumento, de R$ 416,00 e, depois, de R$ 520,00 – proponha a medida judicial apta a liberá-lo da obrigação. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA, CE BRUNO MELO sobrenome___, nacionalidade____, estado civil___, profissão___, portador da cédula de identidade RG nº. ___ , inscrito no CPF/MF nº _____, endereço eletrônico e-mail ___, residente e domiciliado em (endereço), na cidade de Santos, neste ato representado por sua advogada que esta subscreve, constituído nos termos do mandato anexo, com endereço em _______ , local onde receberá intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 539 e seguintes do CPC, propor AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO em face de FORTALEZA EMPREENDIMENTOS S.A.LEASING S. A. , pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ/MF sob o nº. _______, usuária do endereço eletrônico e-mail ___, com sede em _____, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. DOS FATOS As partes celebraram um contrato de arrendamento mercantil, tendo por objeto uma máquina copiadora importada, cujo pagamento dar-se-ia em 24 prestações mensais e consecutivas, reajustáveis a cada 12 meses, de acordo com o INPC (documento anexo) . Após uma forte oscilação das taxas de câmbio, a ré enviou ao autor uma notificação extrajudicial (doc. anexo), noticiando um aumento de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da última prestação recebida, já vigente a partir da próxima parcela, independentemente dos reajustes anuais, com base em cláusula contratual dispondo que a arrendadora poderia aumentar o valor das parcelas caso viesse a ocorrer desvalorização no câmbio. O autor não concordou com o aumento imposto pela ré e, ao tentar pagar a parcela vencida na data de ontem, teve a sua oferta, feita com base no valor sem o aumento, recusada pela ré. O autor depositou a prestação que entendia devida em conta bancária por ele aberta em nome da arrendadora e, ato contínuo, enviou-lhe notificação noticiando o depósito efetuado (doc. anexo). A ré, também por escrito (doc. anexo), manteve a recusa, sustentando estar correto o valor por ela exigido e ser insuficiente a quantia depositada pelo autor. Nos termos do contrato, as parcelas deveriam ser pagas na sede da sociedade, no bairro de Pinheiros, nesta Capital. O valor do contrato é de R$ 10. 000, 00 (dez mil reais) e o de cada prestação, antes do aumento, era de R$ 416, 00 (quatrocentos e dezesseis reais) , passando a ser de R$ 520, 00 (quinhentos e vinte reais) . FUNDAMENTOS JURÍDICOS A ré viola frontalmente os termos do contrato, eis que pretende receber do autor valor completamente estranho aos termos da avença e se valeu pura e simplesmente de uma notificação informando o aumento excessivo, impondo unilateralmente ao autor o cumprimento de uma obrigação em termos diferentes do que foi pactuado e referida conduta configura a falta de justa causa na recusa do recebimento do pagamento. De acordo com o Código de Processo Civil que, em seu art. 539, III, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Já o Código Civil, ao versar sobre o pagamento, dispõe no art. 335 que a consignação tem lugar: “I – se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma”. Assim, nos termos da lei civil, o autor tem o direito de pagar a parcela pactuada e ver-se liberado da obrigação e por tal razão, efetuou o procedimento da consignação extrajudicial previsto no art. 539, § 1º, do CPC, conforme documento anexo. Conforme documento anexo, o autor já efetuou o depósito da importância consignada e já houve sua efetivação em estabelecimento bancário. Diante da negativa da ré em aceitar o pagamento, porém, incidiu na hipótese o § 3º do art. 539 do CPC, segundo o qual, ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, caberá ao devedor propor em 30 (trinta) dias a presente ação de consignação em pagamento. PEDIDOS E REQUERIMENTOS Diante do exposto, requer à Vossa Excelência que : a) já tendo sido efetuado o depósito da quantia devida, quanto às seguintes, nos termos do art. 542 do CPC, possa o autor consignar judicialmente as prestações que se forem vencendo, sendo efetuados os depósitos em até 5 (cinco) dias contados da data do vencimento; b) a citação da ré, por oficial de Justiça, para levantar o valor depositado ou, se quiser, apresentar a defesa que entender cabível, sob pena de revelia. c) ao final, julgue procedente a ação e extinta a obrigação, condenando o requerido nas custas, despesas processuais e honorários do advogado, afastando-se a conduta abusiva da ré na cobrança dos valores e liberando o autor das obrigações. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à presente o valor de R$ 4.992,00 (quatro mil, novecentos e noventa e dois reais) (equivalente a doze vezes o valor da prestaçãomensal de R$ 416, 00, nos termos do art. 292 do CPC) . PROTESTOS FINAIS Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos. Termos em que, pede deferimento. Local e data. Assinatura, nome e número da OAB. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO O juiz da 5ª Vara Criminal de Tururu-CE, ao proferir sentença condenando José Alcapone por furto qualificado, admitiu, expressamente, na fundamentação, que se tratava de caso de aplicação do privilégio previsto no parágrafo segundo, do art. 155 do Código Penal, porque o prejuízo da vítima era de R$ 100,00 (cem reais), devendo, em face de sua primariedade e bons antecedentes, ser condenado à pena mínima. Na parte dispositiva, fixou como pena a de reclusão de 2 (dois) anos, substituindo-a por uma pena restritiva de direito e multa, fixando regime inicial aberto. Diante do inconformismo de Alcapone com essa condenação, como seu advogado, tome as providências cabíveis para a sua defesa e redija a peça processual adequada. Pedro Henrique, domiciliado em Brasília, pegou emprestado de Fábio, que é domiciliado em Goiânia, a importância de R$20.000,00 (vinte mil reais), representada por um contrato de empréstimo, estabelecendo o vencimento da dívida em 01 ano. Vencido o prazo estipulado, Fábio ajuizou ação de execução em face de Pedro Henrique na Comarca de Brasília, com base no contrato escrito, assinado por duas testemunhas. A ação de execução está em cursoperante a 1ª Vara Cível sob o n.º 01/2012. Foi penhorado veículo de Pedro no valor de R$15.000,00 tendo sido o mesmo intimado da constrição há 05 dias. QUESTÃO: Sabendo que Pedro Henrique tem em seu poder todos os comprovantes de depósito dos valores acima mencionados na conta-corrente de Fábio, como Advogado do primeiro, promova a medida judicial cabível. Considere, ainda, que Pedro já tem contratada a venda de seu veículo, de modo a adquirir outro, e que, se nao houver a entrega desembaraçada do bem, incidirá uma multa. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE BRASÍLIA – DF A distribuição não é livre, mas sim para o juízo do processo principal. Processo n° 1/2014 Distribuição por dependência. Deve-se endereçar para os próprios autos do processo de execução, requerendo-se a distribuição por dependência (autos apartados, porém apensos). PEDRO HENRIQUE (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil),(profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número),inscrito no CPF/MF sob o n. (número), residente e domiciliado em Brasília, DF, com endereço em (endereço), neste ato representado por seu advogado que esta subscreve, constituído nos termos do anexo instrumento de mandato (doc. 01), com endereço em(endereço), local onde receberá intimações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 917 e seguintes do Código de Processo Civil e demais disposições aplicadas à espécie, opor os presentes EMBARGOS DO DEVEDOR, com pedido de efeito suspensivo Considerando que os embargos podem ser recebidos com ou sem efeito suspensivo (CPC, art. 919 § 1.º), conveniente que desde o início já se indique se há pedido nesse sentido. na execução movida por FÁBIO (sobrenome), (nacionalidade),(estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número), inscrito no CPF/MF sob o n. (número), residente e domiciliado nesta Comarca, em (endereço), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. DOS FATOS Basta apresentar em breve resumo daquilo que aconteceu no processo de execução, além de trazer os fatos que são pertinentes para a defesa do devedor. O embargado emprestou ao embargante a importância de R$20.000,00 (vinte mil reais), representada por um contrato de empréstimo estabelecendo o vencimento da dívida no prazo de um ano, conforme documento anexo (doc. 02). Vencido o prazo estipulado, o embargado ajuizou ação de execução em face do embargante, em trâmite perante esse MM. Juízo, conforme cópia do processo em anexo (doc. 03), com base no contrato supracitado. As cópias são anexadas em obediência ao disposto no art. 914 paragrafo 1º do CPC e declaradas autênticas pelo subscritor destes embargos. Há necessidade de se juntar cópias das principais peças da execução. Conveniente que se junte a petição inicial, título executivo, memória de cálculo, outros documentos importantes e eventuais decisões proferidas pelo juiz no processo executivo (ou seja, cópia de basicamente todo o processado na execução). A lei prevê, expressamente, a possibilidade de que o advogado declare autênticas tais cópias (para isso, basta uma declaração no corpo dos embargos, não sendo necessária a declaração de autenticidade em cada uma das cópias). Ocorre que o embargante tem prova do pagamento integral do débito. É o que se depreende dos documentos em anexo (doc. 04). São comprovantes de depósito, na conta corrente do embargado, dos valores acima mencionados. Assim, busca o embargado cobrar uma dívida já paga. Já houve penhora de veículo (doc. 05), sendo que tal bem já havia sido objeto de negociação por parte do embargante, de modo a adquirir um outro veículo (doc. 06). De se destacar que tal avença prevê a entrega desembaraçada do veículo que ora se encontra penhorado, sob pena de multa. Para a concessão do efeito suspensivo, há necessidade de penhora – que, pelo problema, já havia ocorrido. Assim, isso deve ser mencionado. Feita a breve narrativa fática que se exigia para a compreensão da ação, passa o embargante a apontar a manifesta existência de seu direito. DO DIREITO São claros os termos do art. 917, VI do CPC ao apontar que é lícito ao embargante apontar “qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento”. Nos embargos à execução não há limitação de matérias que podem ser alegadas, como ocorre na impugnação ao cumprimento de sentença. Assim, nestes embargos aponta-se a ocorrência de pagamento. Destarte, no caso em questão, houve o integral pagamento da dívida, em conformidade com o que estabelece o Código Civil: “Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seurepresentante.” Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida.” Sendo assim, não há razão para o prosseguimento da execução proposta pelo embargado e, muito menos, a manutenção da penhora realizada sobre o veículo de propriedade do embargante. Neste diapasão, considerando estar a dívida adimplida, evidente é a maldosa tentativa do embargado em cobrar ilicitamente o embargante, caracterizando, assim, enriquecimento sem causa, nos termos do artigo 884 do Código Civil. O referido dispositivo consagra o princípio pelo qual ninguém pode se enriquecer às custas de outra pessoa sem causa que a justifique. Portanto, estando comprovado o pagamento da dívida, não poderá, assim, prosperar a constrição realizada sobre o veículo do embargante, devendo a mesma ser desconstituída, com a procedência dos embargos para se reconhecer que não existe mais qualquer débito. DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A rigor, não há necessidade de se abrir um tópico específico para tal finalidade. Contudo, fica mais fácil para visualizar a presença dos requisitos se há algum destaque. Os presentes embargos devem ser recebidos no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para tanto. Nos termos do CPC, art. 919, § 1.°, dois são os pressupostos para que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos: (i) juízo garantido, (ii) verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória. O juízo está garantido pela penhora. Os comprovantes de pagamento são, data venia, um excelente argumento capaz de demonstrar verossimilhança das alegações. E, por fim, a existência de contrato referente ao automóvel penhorado (com possibilidade de multa) demonstra cabalmente o grave risco de dano. Destarte, requer-se que os presentes embargos sejam recebidos no efeito suspensivo. DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS Diante do exposto, requer-se e pede-se: a) liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo aos presentes embargos do devedor; Se houver tal pedido, deve ser formulado separadamente, de forma liminar. b) a intimação do embargado, na pessoa de seu procurador, para que apresente sua defesa no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia (CPC, art. 920, I); c) ao final, a procedência dos presentes embargos do devedor, declarando a inexistência de qualquer débito entre embargante e embargando, com a consequente extinção do processo de execução e com o levantamento da penhora realizada; Pede-se a procedência nos embargos, de modo a se desconstituir o título executivo e o processo de execução. Contudo, se os embargos forem de parte do débito, aí não haverá a extinção da execução, mas o afastamento da quantia que se entende indevida. d) a condenação do embargado ao pagamento de custas, honorários advocatícios e demais, bem como a condenação na litigância de má-fé, por cobrar dívida já paga (CPC, art. 80, I e II); e) a condenação do embargado a pagar o dobro da dívida indevidamente cobrada, art. 940, Código Civil; f) requer provar o alegado por todosos meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos já juntados, mas, também, se necessário, por oitiva de testemunhas, juntada de documentos supervenientes, perícia, expedição de ofícios etc. Usualmente há o julgamento antecipado dos embargos, apenas com documentos. Porém, como se trata de processo de conhecimento, nada impede que haja instrução. Assim, deve-se formular requerimento de produção de provas. Dá-se à causa o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Por ser uma petição inicial em um processo de conhecimento, necessário indicar o valor da causa. No caso, como se discute todo o valor do débito, este será o valor da causa, e como há pedido de devolução em dobro, acrescenta-se também essa quantia, por isso o valor da causa é de 20 mil (20 mil da dívida + 40 mil da devolução em dobro). Nestes Termos, Pede Deferimento. Local/Data (Nome e assinatura do Advogado) OAB n. (número) APELAÇÃO Ricardo, cantor amador, contrata Luiz, motorista de uma grande empresa, para transportá-lo, no dia 2 de março de 2017, do Município Canto Distante, pequena cidade no interior do Estado do Rio de Janeiro ondeambos são domiciliados, até a capital do Estado. No referido dia, será realizada, na cidade do Rio de Janeiro, a primeira pré-seleção de candidatos para participação de um concurso televisivo de talentos musicais, com cerca de vinte mil inscritos. Os mil melhores candidatos pré-selecionados na primeira fase ainda passarão por duas outras etapas eliminatórias, até que vinte sejam escolhidos para participar do programa de televisão. Luiz costuma fazer o transporte de amigos nas horas vagas, em seu veículo particular, para complementar sua renda; assim, prontamente aceita o pagamento antecipado feito por Ricardo. No dia 2 de março de 2017, Luiz se recorda de que se esquecera de fazer a manutenção periódica de seu veículo, motivo pelo qual não considera seguro pegar a estrada. Assim, comunica a Ricardo que não poderá transportá-lo naquele dia, devolvendo-lhe o valor que lhe fora pago. Ricardo acaba não realizando a viagem até o Rio de Janeiro e, assim, não participa da pré-seleção do concurso. Inconformado, Ricardo ingressa com ação indenizatória em face de Luiz menos de um mês após o ocorrido, pretendendo perdas e danos pelo inadimplemento do contrato de transporte e indenização pela perda de uma chance de participar do concurso. A ação foi regularmente distribuída para a Vara Cível da Comarca de Canto Distante do Estado do Rio de Janeiro. Citado, o réu alegou em contestação que Ricardo errou ao não tomar um ônibus na rodoviária da cidade, o que resolveria sua necessidade de transporte. Ao final da instrução processual, é proferida sentença de total procedência do pleito autoral, tendo o juízo fundamentado sua decisão nos seguintes argumentos:i) o inadimplemento contratual culposo foi confessado por Luiz, devendo ele arcar com perdas e danos, nos termos do Art. 475 do Código Civil, arbitrados no montante de cinco vezes o valor da contraprestação originalmente acordada pelas partes;ii) o fato de Ricardo não ter contratado outro tipo de transporte para o Rio de Janeiro não interrompe o nexo causal entre o inadimplemento do contrato por Luiz e os danos sofridos;iii) Ricardo sofreu evidente perda da chance de participar do concurso, motivo pelo qual deve ser indenizado em montante arbitrado pelo juízo em um quarto do prêmio final que seria pago ao vencedor do certame. Na qualidade de advogado(a) de Luiz, indique o meio processual adequado à tutela integral do seu direito, elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de declaração, indicando os seus requisitos e fundamentosnos termos da legislação vigente. II - BREVE SÍNTESE DOS FATOS
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