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Uroanálise: Análise da Urina

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UROANÁLISE Prof. Dra. Jéssica Bomfim de AlmeidaFarmacêutica
UROANÁLISE
“A uroanálise é a análise da urina com fins de 
diagnóstico ou prognóstico de estados fisiológicos ou 
patológicos.” 
UROANÁLISE
Histórico
“Chemical testing progressed from “ant testing” 
and “taste testing” for glucose to Frederik 
Dekkers’ discovery in 1694 of albuminuria by 
boiling urine.1”
Coleta e recepção da amostra
Conservação
Exame físico
Exame 
Químico
Exame 
Microscopico
Pré-
analítica
Laudo 
laboratorial
UROANÁLISE
 Coleta da Amostra
 Fazer assepsia da genitália e colher jato médio;
 Colher em recipiente limpo e seco –
DESCARTÁVEL;
 Etiquetar recipiente com nome do paciente, data, 
hora e nº de rastreabilidade;
 Ser entregue ao laboratório e analisada
em 1 hora. Do contrário, refrigere;
UROANÁLISE
Alterações da urina não conservada:
 Aumento do pH;
 Diminuição da glicose e de cetonas;
 Diminuição da bilirrubina e urobilinogênio;
 Aumento do nitrito e do número de bactérias;
 Aumento da turvação;
 Desintegração das hemácias e cilindros;
 Alteração na coloração;
UROANÁLISE
EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO
 Volume
 Aspecto
 Cor
VOLUME
 O determinante principal do volume urinário é a ingestão hídrica. 
 Na análise, o volume só tem valor clínico se o volume total de urina for colhido nas 
24 horas. Normal - 600 a 2.000 mL de urina (água)
Aumento  Poliúria
• Ingestão excessiva de água, consumo de determinadas drogas, soluções
intravenosas; 
•Patológicas: Regulação Hormonal, Diabetes melitos, diabetes insipidus, 
absorção deficitária de Sal/Água.
Diminuição  Oligúria /Anúria
• Privação de água;
• Insuficiência renal.
ASPECTO
 Refere-se a transparência da amostra de urina. 
Transparente/limpido, semi-turvo/ligeiramente turva, turva/opaco e leitoso.
ASPECTO
 Material particulado Investigação
COR
 A cor da urina é devido a um pigmento
denominado urocromo, que é um produto do
metabolismo endógeno, produzido em
velocidade constante.
A coloração indica de forma grosseira, o
grau de hidratação e concentração de
solutos.
Coloração da urina normal: amarelo-claro,
amarelo-citrino, amarelo-escuro, âmbar.
EXAME QUÍMICO
EXAME QUÍMICO
Tiras Reagentes: 
Meio simples e rápido de realizar várias análises bioquímicas simultâneas. 
Quadrados de papeis absorventes impregnados por substâncias químicas e presos em tiras de 
plástico.
 Densidade Urinária
 pH
 Glicose
 Cetonas
 Proteínas
 Bilirrubina / Urobilinogênio
 Sangue / Hemoglobina
 Leucócitos
 Nitrito
EXAME QUÍMICO
Manual 
Semi-automatizado
Automatizado
EXAME QUÍMICO
Leitura:
DENSIDADE
Avalia a capacidade de reabsorção renal, uma das mais importantes do organismo.
• Capacidade de concentração e diluição dos rins;
• O valor da densidade é influenciado pelo número de partículas dissolvidas bem como pelo tamanho.
Hiperstenúria: densidade anormalmente alta com concentração de solutos por perda ou privação de água. Ex:
desidratação, insuficiência adrenal, proteinúria, glicosúria
Hipostenúria: densidade anormalmente baixa devido à incapacidade dos túbulos renais concentrarem a urina.
Nefrite crônica. Diabetes insípido, pielonefrite, glomerunonefrite, desnutrição protéica, diuréticos
Isostenúria: alteração da função renal produzindo urina com densidade igual à do filtrado glomerular (1,010 a 1,011).
PH
 A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo.
 Normal: 4,5 – 8 (geralmente 5-6)
 pH = 9 indica urina mal conservada
 Ajuda a detectar distúrbios eletrolíticos (metabólica ou respiratória) e no acompanhamento de tratamento
de infecções do trato urinário.
 O controle do pH é feito principalmente da dieta, embora possam ser usados alguns medicamentos
 Identificação de cristais (fosfatos e uratos amorfos)
PROTEÍNAS
• Proteinúria – indicativo de doença renal
• Urina normal - contém quantidades muito pequena
de proteínas, em geral, menos de 10 mg/dl ou 150
mg/dia (albumina e Tamm-Horsfall)
• Bence Jones (mieloma múltiplo)
Não patológica:
•Exposição ao frio, 
febre alta, exercício;
•Postural;
Patológica:
• Lesão da membrana
glomerular;
•Distúrbios que 
afetam a reabsorção 
tubular das 
proteínas filtradas;
• Aumento dos 
níveis séricos de 
proteínas de 
baixo peso 
molecular.
•Pré-eclampsia
Urina espumosa = proteinuriaAusência = menos que 10 mg/dL (valor normal)
Traços = entre 10 e 30 mg/dL
1+ = 30 mg/dl
GLICOSE
Glicosúria:
• Limiar renal: 160 -180mg/dL
• Detecção e controle de diabetes melitus;
• Causas não-patológicas  Alimentação;
Causas patológicas:
• Diabetes melitus, 
reabsorção tubular 
deficiente 
(Síndrome de 
Fanconi, Nefropatia
tubular avançada), 
alteração do cortisol 
(Síndrome de 
Cushing), Diabetes
gestacional.
CORPOS CETÔNICOS
Cetonúria
• Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras produzidos 
quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia.
• Diabetes melitos, carência alimentar.
• Cetonúria – indicativo de deficiência de insulina (regular dose)
Acúmulo excessivo de cetonas -
Desequilíbrio eletrolítico, desidratação, 
acidose e coma diabético.
SANGUE
Sangue na urina – hemácias (hematúria)
ou Hb (hemoglobinúria)
O normal é haver ausência de hemácias.
Exame microscópico
Hematúria x Hemoglobinúria
Hematúria:
• Cálculos renais; 
glomerulonefrite; 
pielonefrite; 
tumores; traumas; 
exposição a 
produtos
químicos;
• Período 
menstrual, 
exercício físico
intenso;
Hemoglobinúria:
• Reações 
transfusionais;
anemia
hemolítica; 
queimaduras 
graves; infecções; 
exercícios
intensos;
BILIRRUBINA
Bilirrubina composto amarelo produto
do metabolism da Hb.
Bilirrubinúria pode indicar:
Hepatopatias
Doenças da vesicular biliar
Câncer.
BILIRRUBINA DIRETA (conjugada) : ATE 0,2 mg/dL
BILIRRUBINA INDIRETA (não conjugada): ATE 1,0 mg/dL
BILIRRUBINA TOTAL : 0,3 A 1,2 mg/dL
UROBILINOGENIO
Produzido no intestino a partir da redução 
da bilirrubina pelas bactérias hepáticas.
Aumento urinário:
Hepatopatias (Diminui processamento hepático)
Distúrbios hemolíticos (sobrecarga hepática)
Metade é reabsorvido no 
intestino e cai no sangue
Aparece na urina pq ao circular 
no sangue a caminho do fígado 
pode passar pelos rins e ser 
filtrado
Outra metade é convertido em 
urobilina que dá cor às fezes
LEUCÓCITOS
Detecta a esterase leucocitária 
Vantagem: detecção de leucócitos lisados
Indicativo de infecção do trato urinário
Lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas do TU
Seleção de amostras para cultura
NITRITO
Método rápido para detectar ITU
Diagnosticar pacientes com ITU assintomática evitando complicações
Avaliar o sucesso da terapia
Seleção de amostras para cultura
Principio: Capacidade que algumas bactérias tem de reduzir nitrato a nitrito.
Provas negativas em presença de sintomas clínicos deve ser acompanhada de cultura.
Bactérias que 
reduzem o nitrato 
para nitrito:
• Escherichia coli, 
Klebsiela
enterobacter, 
Proteus, 
Pseudomonas.
Bactérias que não 
reduzem o nitrato 
para nitrito:
• Streptococos
faecalis
• Staphylococus
saprofyticus
• Streptococos
agalactiae
EXAME MICROSCÓPICO
Padronização do sumário de urina:
1. Homogeneizar a amostra e transferir aproximadamente 10 ml para tubo cônico 
devidamente identificado;
2. Velocidade de centrifugação: 1.500 a 2.000 rpm;
3. Tempo de centrifugação: 5 minutos;
4. Volume residual do tubo de centrifugação: 0,2 ml;
5. Tipo de lamínula a ser utilizada: 22 X 22 mm;
6. Ressuspender o volume a ser analisado por leve agitação;
7. Volume do sedimento a analisar: 0,022 ml;
EXAME MICROSCÓPICO
Padronização do sumário de urina:
 Contar 10 campos microscópicos e calcular a média;
 Células epiteliais e cilindros devem ser observados com aumento de 100X e expressos:
 Raras: até 3 elementos por campo;
 Algumas: 4 a 10 por campo;
 Numerosas: maior que 10 porcampo;
 Maciça: quando o campo estiver tomado de elementos dificultando visualizar o campo;
 Muco, leveduras, cristais, espermatozóides e Trichomonas seguem critério de
quantidade/campo;
EXAME MICROSCÓPICO
Padronização do sumário de urina:
• Contar 10 campos microscópicos e calcular a média;
• Hemácias, leucócitos devem ser observados com aumento de 400X e expressos em nº 
por campo:
- Piúria ou Hematúria: maciça (campo tomado impedindo visualização);
• Bactérias, quando presente adotar:
- bacteriúria aumentada: maior que 99 por campo;
- bacteriúria moderadamente aumentada: 11 a 99 por campo
- raras;
- ausente;
EXAME MICROSCÓPICO
CÉLULAS EPITELIAIS
Tipos Celulares Origem Características
Significância 
Clínica
Céls. Escamosas /
Pavimentosas Vagina e porções
inferiores da uretra
Grandes, citoplasma
abundante e núcleo pequeno
Pouca
Céls. Transicionais Pelve, bexiga e 
porção sup.
uretra
Pequenas, redondas
com núcleo
central
Pouca
Céls. Tubulares Túbulos renais
Redondas, pouco
maiores que leucócito e 
núcleo redondo
Pielonefrite, infecções 
virais, rejeição
transplante
• Provêm dos tecidos de revestimento do sistema geniturinário;
• É comum encontrá-las na urina e representam o processo de descamação 
normal de células velhas;
Céls. Escamosas
Céls. Transicionais
Céls. Tubulares
CILINDROS
 São os únicos elementos exclusivamente renais formados por precipitados proteicos;
 Glicoproteína de Tamm-Horsfall
 Cilindrúria: presença de cilindros urinários;
 Correlação: presença de cilindros X proteína na fita;
 Podem indicar comprometimento do fluxo urinário

Cilindro 
Granuloso
Cilindro 
Hialino
Cilindro 
Leucocitário
CILNDRO 
CÉREO
CRISTAIS
 São encontrados com frequência na urina;
 Formados da precipitação dos sais urinários submetidos a variações na temperatura, pH e
concentração;
 A identificação dos cristais é útil na investigação de doenças hepáticas, dos erros inatos do
metabolismo, litíase renal, e de determinadas alterações metabólicas;
 Para se fazer a identificação dos cristais é importante a determinação do pH urinário para o
conhecimento do tipo de substância que se encontra precipitada
HEMÁCIAS
 Não devem estar presentes no filtrado de néfrons íntegros;
 Sua presença está associada a lesão glomerular ou lesão do 
trato urinário;
 Número aumentado está associado a glomerulonefrite,
 infecções agudas, reações tóxicas e imunológicas;
 Associação: hemoglobina na fita X hemácias sedimento;
 Hemácias x Leveduras x Gordura.
 Morfologia  Local da hemorragia
 Glomerular x Não glomerular
 Dismorfismo Eritrocitário
 Tamanhos variados – Anisocitose
 Hipocromia
 Protrusões celulares / Fragmentadas
 Acantócito
 Microscopia com contraste de fase
HEMÁCIAS
LEUCÓCITOS
 Geralmente encontra-se menos de 5 por campo;
 O aumento na urina é chamado de piúria e indica infecção ou inflamação 
no sistema genitourinário;
 Infecções bacterianas: pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite;
 Infecções não bacterianas: glomerulonefrite, lúpus eritematoso e tumores;
BACTÉRIAS
 Quando produzida, a urina é isenta de bactérias;
 Coletas inadequadas e a má conservação levam a
ocorrência deste elemento no exame de urina;
 Isoladas não tem tanta relevância clínica;
 Se forem observadas conjuntamente com uma elevada
quantidade de leucócitos é sugestivo de infecção urinária.
LEVEDURAS
 Pode estar presente na urina de pacientes diabéticos que terão
glicose positiva na tira;
 Candidíase;
 Deve ser observado formas de brotamento para não confundir com
hemácias;
 A diferenciação pode ser feita com a adição de ácido acético 2,0%
que hemolisa as hemácias.
OUTROS ELEMENTOS
Material proteico, não é considerado
clinicamente significativo, seu 
aumento ocorre por contaminação 
vaginal;
Não tem nenhum significado
clínico;
Muco Espermatozoides Parasitas
Trichomonas vaginalis é o mais 
encontrado devido a 
contaminação da urina com 
secreções vaginais; Ovos de 
parasitas por contaminação fecal.
DOENÇAS RENAIS
 As doenças renais, principalmente em estágios iniciais são
assintomáticas;
 Hematúria, proteinúria leve ou moderada e piúria são os
achados mais comuns desprovidos de sintomas;
 Deve-se observar a história clínica para orientar uma
investigação diagnóstica precoce;
DOENÇAS RENAIS
Glomerulares
Tubulares
Vasos 
sanguíneos
• Processo inflamatório agudo de origem imunológica que acomete os glomérulos;
• Independente da causa, a síndrome nefrítica é a expressão clínica que surge quando um
indivíduo tem seus glomérulos acometidos por este processo inflamatório agudo.
• Oligúria;
• Hipertensão;
• Edema;
• Hematúria;
• Proteinúria.
GLOMERULONEFRITE
• Outros achados laboratoriais:
- Proteinúria com cilindros hialinos, hemáticos e leucocitários;
- aumento de uréia e creatinina;
- ASLO, Fator Reumatóide, Complemento;
Idiopática – doença 
primária dos rins:
• Doença de Berger 
(nefropatia por 
IgA);
• Glomerulonefrite
(GN) 
membranoprolifer
ativa, GN por 
imunocomplexos
idiopática, GN 
pauci-imune, etc.
Secundária a 
doenças sistêmicas:
• Infecções
• Estreptocócica;
• Não-
estreptocócica 
(bacteriana, 
viral, 
parasitária).
• Colagenoses: 
• LES, Púrpura de 
Henoch-
Schonlein, 
Doença de 
Goodpasture, 
granulomatose
de Wegener, 
etc.Idiopática –
CASO CLINICO
HJG, 10 anos, sexo masculino, após uma tonsilite por Streptococcus pyogenes do
grupo A apresentou uma urina avermelhada e de pouca quantidade e febre de
40º C. O exame clínico revelou edema periocular e hipertensão leve. O médico
solicitou entre outros exames um sumário de urina que revelou os seguintes
resultados:
URINÁLISE:
Aspecto: Turvo
Sangue: (+++)
Densidade: 1.030 (1010-1030)
pH: 8,0 (4,0-8,0)
Nitrito: (-)
Proteínas: ++ (Ausente)
Sedimentoscopia: Leucócitos 30 p/cpo, Hemácias 25 p/cpo, Cilindros hialinos
05p/cpo, Cilindros hemáticos 03 p/cpo e cilindros leucocitários 5 p/cpo
Uréia 87 mg/dl ( 35-42mg/dl)
Creatinina 2,3mg/dl (0,4-1,2mg/dl)
ASLO 1200 U ( 0-200 U)
GLOMERULONEFRITE PÓS-ESTREPTOCÓCICA
É a mais comum das glomerulopatias;
Ocorre após uma infecção (piodermite ou faringoamidalite) por cepas nefritogênicas do
estreptococo beta-hemoli ́tico do grupo A;
Os pacientes apresentam hematúria, proteinúria leve (geralmente menos de 1 g/dia),
edema periorbital e hipertensão leve a moderada.
Achados laboratoriais importantes incluem elevações das titulações dos anticorpos antiestreptocócicos e um
declínio na concentração sérica de C3 e outros componentes da cascata do complemento
Produção de Ac para 
a formando complexos 
imunológicos
Depósitos imunológicos 
granulares nos 
glomérulos
Ativação do 
complemento 
Migração de 
polimorfonucleares 
Processo inflamatório 
do glomérulo 
Diminuição da TFG 
oligúria
Retenção de sódio e 
água  expansão do 
volume extracelular 
edema e hipertensão*
Fendas de filtração
alteradas 
passagem de 
hemácias para o 
espaço de Bowman 
hematúria;
Reação inflamatória 
 alteração na 
permeabilidade da 
membrana 
proteinúria, 
leucocitúria
Glomerulonefrite Pós-Estreptocócica
CASO CLINICO
JASN, 7 anos, feminina, mulata, natural e procedente de Mucugê-Ba. História de edema de
face e MMII há 5 dias e redução do volume urinário. Refere também dispneia aos esforços.
PA = 130 x 80 mmHg.
Sumário de urina
Proteinúria +++/4+
Hematúria 10/cpo 400X,
Presença de cilindros hialinos e granulosos
em média 3/cpo 100X
Ureia – 100 mg/dl. ƒ ( 35-42mg/dl)
Creatinina - 1,5 mg/dl. ƒ (0,4-1,2mg/dl)
Proteína total - 3,5g/dl (6,6 A 8,3 g/dL )
Albumina –/ 1,0 g/dl (3,5 A 5,2 g/dL)
Colesterol total – 567 mg/dl. ƒ (<170 mg/dl)
Triglicerídios – 369 mg/dl. (<150mg/dl)
C3 – 20 mg/dl (88 a 201 mg/dl.)
SINDROME NEFRÓTICA
• Conjunto de sinais, sintomas e achados laboratoriais que se desenvolvem quando, por
alguma razão, ocorre um aumento patologicamente exagerado da permeabilidade
dos glomérulos às proteínas, levandoa uma proteinúria maciça.
• Decorrente de doenças circulatórias, nefrotoxinas, doença renal primária, doenças metabólicas e doenças de
sensibilidade sistêmica;
• Achados laboratoriais:
- Proteinúria > 3,5g por dia;
- Hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema;
- Cilindros céreos;
- Uremia, hipercreatinemia, hiperuricemia (em casos mais avançados)
- Baixa TFG;
Alteração da 
permeabilidade
glomerular 
Filtração anormal de 
proteínas
Proteinúria 
Hipoalbuminemia
Diminuição da 
Pressão Oncótica
Edema
Aumento da síntese
hepática de 
lipoproteínas e 
fatores de 
coagulação
Hiperlipidemia
Hipercoagulabilidade
SINDROME NEFRÓTICA
• Inflamação do interstício com disfunção renal;
• Não afeta os glomérulos ou vasos;
• Etiologia diversa: pielonefrite aguda, intoxicação medicamentosa, sepse, rejeição de 
transplante e distúrbios imunológicos;
• Achados laboratoriais:
- hematúria;
- leucocitúria com cilindros leucocitários;
- proteinúria leve a moderada;
- sem bactérias;
NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA
CASO CLINICO
BRF 33 anos, sexo feminino, se dirigiu ao PA com importante disúria e oligúria. 
Sumário de urina revelou:
Aspecto turvo pH 8,0 Densidade: 1025 
Proteína 1+ 
Hemoglobina + + 
Cetona Neg
Glicose Neg
Pigmentos Biliares Neg
Nitrito Positivo
Sedimentoscopia: Leucócitos: 30 p/cpo Hemácias: 25 p/cpo; 
Cristais: ausentes; Numerosos filamentos de muco; Presença de 
grumos leucocitários e numerosas bactérias
• Infecção urinária baixa – bexiga
• Quando não tratada pode levar a infecção dos rins
e das vias urinárias superiores, passando a ser
denominada de pielonefrite;
• Sintomas: desconforto ao urinar, disúria, febre;
• Achados laboratoriais: leucocitúria (> 10
leucócitos por campo associado a sinais e
sintomas característicos é sugestivo), bacteriúria,
hematúria e/ou hemoglobinúria, muco, esterase
L(+), Nitrito(+)
CISTITE
• Infecção do trato urinário superior;
• Decorrente de infecções do trato urinário
inferior (via ascendente), de obstruções
do trato urinário (cálculos, gravidez) ou
hematogênica;
• Achados laboratoriais:
- leucocitúria (agrupamentos);
- cilindros leucocitários;
- bacteriúria;
- nitrito (+);
- proteinúria leve a moderada;
PIELONEFRITE
 Possui uma relação pouco esclarecida com cristalúria;
 Fosfatos e oxalatos (80%), uratos (10 a 20%),hipercalciúria;
 Achados laboratoriais: hematúria, muco e leucocitúria;
LITIASE
OUTRAS DOENÇAS
Hipertensão arterial
• Achados laboratoriais:
- hematúria, proteinúria e
cilindrúria;
- Microalbuminúria (urina de 
24 hs)
Diabetes Mellitus
• Maior predisposição a 
infecção urinária;
• Achados laboratoriais:
- Glicosúria (Tm 160 – 180
mg/dL);
- Microalbumirúria (urina de 
24 hs), proteinúria,
cetonúria;

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