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EXAME DE URINA (EAS)

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Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
 
 
Aula 3 – LPI – Profª Andreza Lucia
FORMAÇÃO DA URINA 
Filtração glomerular: urina é uma solução oriunda da 
filtração. 
Reabsorção tubular: reabsorve aquilo que ainda é útil. 
Secreção tubular: túbulos são reabsorventes e secretam 
componentes importantes como bicarbonato pra 
manter o equilíbrio ácido base, eritropoetina, etc. 
 
COMPOSIÇÃO DA URINA 
• Solução aquosa - 95% de água 
• Ureia 
• Creatinina 
• Ácido úrico 
• Cloreto 
• Sódio 
• Potássio 
• Hormônios 
• Vitaminas 
• Metabólitos 
• Elementos orgânicos: Células, cristais, muco e 
bactérias. 
➲ OBS: Vale lembrar que a urina é uma solução ESTÉRIL, 
então o trato urinário, não tem colonização de 
microrganismo. Quando se tem a quebra dessa 
esterilidade, causa ITU. 
Quando tiver dúvida se é urina: dosar ureia ou 
creatinina. Toda urina que estiver em cor de água, tem 
que fazer essa dosagem para ver se é realmente urina. 
Variações na concentração devido a: 
• Ingestão alimentar 
• Atividade física 
• Função endócrina: nível de ADH. 
• Posição do corpo: gravidade interage no hilo 
renal e empurra um pouco de proteína no 
glomérulo, podendo ter uma quantidade maior 
de proteína na urina, confundindo com 
proteinúria patológica. 
• Metabolismo orgânico 
➲ OBS: >150 proteína na urina, significa disfunção renal. 
VOLUME DA URINA 
Quantidade de água excretada pelos rins: 
• Estado de Hidratação do corpo 
Fatores que influenciam no volume da urina: 
• Ingestão de líquido 
• Perda de líquidos por fontes não renais 
• Variação na secreção de ADH 
• Excreção de grandes quantidades de glicose: 
160-180 de glicose sanguínea, a partir daí, vai 
jogar glicose na urina. < que isso, o túbulo renal 
consegue reabsorver a glicose. 
Volume urinário médio de 1200 a 1500 ml em 24 horas. 
Não é geral para toda a população, visto que tem 
pessoas que não gostam de tomar água. Até > 600ml é 
considerado normal. 
TIPOS DE AMOSTRAS 
Amostra Aleatória: a mais comum. Pct recebe o tubo 
coletor e urina dentro do frasco. 
Primeira amostra da manhã: amostra mais concentrada 
que referenda o trabalho renal da noite. Útil para 
algumas situações. 
Amostra de 24 horas: não entra na primeira amostra da 
manhã. A primeira urina é descartada toda no vaso, 
não é utilizada para amostra. Nessa técnica é usada a 
partir da 2ª urina do dia (não pode perder o volume 
urinário), até a primeira urina da manha subsequente. 
Geralmente são solicitadas para pesquisa de proteína, 
disfunção glomerular, aumento de permeabilidade 
glomerular, insuficiência renal, dosagem de sódio, 
potássio, etc. Tudo que é dosado metabolicamente. 
Amostras colhidas com cateter 
Coleta estéril de Jato Médio: para urocultura, preciso 
uma antissepsia da genitália. 
Aspiração Suprapúbica: coleta mais rara. É feita 
aspiração direto da bexiga. Feita em pct hospitalizados. 
Amostra pediátrica 
 
 
Exame de Urina 
Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
Aferido a olho nu. Etapa macroscópica. 
• Volume: só tem valor se for em urina de 24h ou 
em pct que está em oliguria, anuria, 
insuficiência renal. Se for em outras situações, 
não tem valor porque é muito variável. 
• Aspecto: varia de límpido, levemente turvo ou 
turvo. 
• Cor: tem valor clinico. Cor âmbar, castanha, 
avermelhada por deposito de sangue ou 
corante. Cores com valor clinico: hemorrágica, 
âmbar, chocolate/Coca-Cola (comuns na 
glomerulonefrite e dengue hemorrágica), mel 
(bilirrubina direta – icterícia hepática ou pós-
hepática) 
• Densidade: aferida na tentativa de elucidar os 
trabalhos dos túbulos (concentração urinaria). 
EXAME QUÍMICO 
Tiras Reativas 
Análise bioquímica rápida e simples (+ de 10 análises): 
cada tira detecta um metabólito: 
• pH: sofre interferência da alimentação, pH do 
sangue, infecções bacterianas do TU (alcalina). 
• Densidade 
• Proteína 
• Glicose 
• Cetonas: referenda a incapacidade de 
metabolizar carboidratos. 
• Bilirrubina 
• Urobilinogênio 
• Nitrito: produto de degradação por bacilos 
GRAM (-). 
• Sangue (hemoglobina): hemácias já lisada. 
• Leucócitos: leucócitos já lisados (chamados de 
piócitos na urina que libera esterase 
leucocitária). 
Papéis absorventes impregnados com substâncias 
químicas 
 
pH - Detecta possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos 
(metabólicos ou respiratórios), elucidar infecções 
bacterianas (alcalina). 
Valor de referência: 5,0 – 6,0 
• PROTEÍNAS 
• Indicativa de disfunção glomerular. 
• No EAS nem sempre significa doença renal. 
Pode ser: 
→ Proteinúria Ortostática (Postural): muito tempo 
em pé. 
→ Frio, exercício físico vigoroso, febre alta, 
desidratação, fase aguda de várias doenças. 
Significado Clínico (proteinúria): 
→ Lesão da membrana glomerular: 
Glomerulonefrite e Lúpus eritematoso 
→ Distúrbios na reabsorção tubular - discreto 
→ Níveis séricos - Proteína de Bence Jones 
→ Mieloma Múltiplo (leucemia dos plasmócitos) - 
 plasmócitos – vai ter proteína de Bence 
Jones – fazer eletroforese de proteína. 
→ DM elimina albumina em pequena quantidade 
porem constante (nefropatia diabética) 
→ Nos últimos meses de gestação – Pré-Eclâmpsia 
• GLICOSE 
• Glicosúria – Limiar renal (160-180 mg/dl). 
• Glicosúria c/ hiperglicemia - Diabetes Mellitus. 
• Glicosúria s/ hiperglicemia - Doenças de 
Reabsorção Tubular, terapia em infusão de soro 
glicosado. 
• Diabetes Gestacional. 
A partir de 126 na urina, já é diabetes. 
• CETONAS 
Significado Clínico: 
Incapacidade de metabolizar carboidratos (importante 
para monitorar o D.M). 
Individuo em cetoacidose, que não for atendido de 
imediato, tem chance de vir a óbito por cetose 
(acidificação do pH é grande). 
Desequilíbrio Hidroeletrolítico (vômitos, diarreias). 
Carência alimentar, dietas (ingestão insuficiente de 
carboidratos). 
• SANGUE 
• Hematúria – Hemácias integras 
• Hemoglobinúria – hemácias rompidas. 
Hemoglobina 
Grandes quantidades são visíveis a olho nú: 
 - Hematúria = Urina vermelha e opaca 
 - Hemoglobinúria = urina vermelha e transparente 
 - Acima de 5 célula/l – significado clínico importante 
Significado Clínico: 
Hematúria – Distúrbios renais ou urogenitais 
EXAME DE URINA 
http://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L-4/Sn_zdOcDWxI/AAAAAAAAJb0/4bgb-4mFOo4/s1600-h/Proc4.jpg
Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
Causas: 
• Cálculo renal: cor hemorrágica viva, 
principalmente se estiver no ureter. 
• Glomerulonefrite: complicação pós-
estreptocóccia. 
• Tumores: carcinoma de bexiga/renal. 
• Pielonefrite: infecção do trato alto, bacteriana. 
• Exercício físico intenso 
• Trauma 
Significado Clínico: 
Hemoglobinúria – lise das hemácias no trato 
geniturinário ou hemólise intravascular 
Causas: 
• Anemias hemolíticas 
• Transfusões sanguíneas 
• Queimaduras graves 
• Infecções 
• Exercício físico intenso 
• BILIRRUBINA 
• Degradação da hemoglobina. 
• Indicador de hepatopatias. 
• Diagnóstico precoce de hepatite, cirrose, 
doença biliar e carcinoma hepatobiliar. 
• NITRITO 
Oriundo da conversão nitrato em nitrito por bacilos 
Gram negativos – Enterobacteriaceae ou 
enterobactérias. Principais agentes das infecções do TU 
(Escherichiacoli coli, enterobacter, etc). 
➲ Se for ITU por Enterobactéria, VAI aparecer nitrito. 
Significado Clínico: 
• Triagem para ITU – cistite/pielonefrite 
• Não substitui a urocultura: não sabe qual é o 
microrganismo. 
• Avaliar resposta a antibioticoterapia 
• Controle de pacientes com alto risco de ITU: 
idosos, paraplégicos, em leito de ITU muitos dias, 
usuários de fraldas, etc. 
EXAME MICROSCÓPICO DO SEDIMENTO 
Detectar, identificar e quantificar a presença de 
elementos orgânicos insolúveis na urina. 
• Leucócitos 
• Cilindros• Hemácias 
• Cristais 
• Células epiteliais 
• Bactérias 
• Muco 
O sedimento fornece informações da integridade do TU, 
assim como existência e extensão de lesão renal. 
 
 
• HEMÁCIAS 
A hematúria é um quadro comumente detectado no 
EAS, podendo ser observada em situações como 
esforço físico ou até em doenças graves. 
Pode ser de origem glomerular ou não-glomerular. 
A pesquisa de dismorfismo eritrocitário é de grande 
importância, sendo útil na correlação com doenças 
renais glomerulares. 
Normal até 03 hemácias por campo. 
 
 
Sua presença é associada a lesão glomerular ou 
vascular do TU. 
Podem estar presentes em: 
→ Glomerulonefrite 
→ Reações Imunológicas 
→ Doenças Malignas 
→ Distúrbios circulatórios 
→ Cálculo Renal 
→ Exercício Físico intenso 
• DISMORFISMO ERITROCITARIO 
Sua pesquisa permite diferenciar a hematúria de origem 
glomerular (positiva) da não glomerular (negativa). 
O acantócito é a célula mais comumente observada. 
A identificação pode ser realizada por meio de 
microscopia óptica comum. 
 
Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
• HEMATÚRIA DE ORIGEM GLOMERULAR E NÃO 
GLOMERULAR 
As causas mais comuns de hematúria são os 
sangramentos em qualquer região do TU, desde o 
glomérulo até a uretra, podendo ser consequência de 
infecções, neoplasias, traumas, cálculos, distúrbios 
hemorrágicos ou do uso de drogas. 
O exame microscópico da urina permite documentar o 
grau de hematúria, avaliar a existência de cristais 
urinários e cilindros hemáticos. 
Hematúria não glomerular caracteriza-se por eritrócitos 
isomórficos, com tamanho uniforme e morfologia 
semelhante aos encontrados na circulação sanguínea. 
Hematúria de origem glomerular possui eritrócitos 
dismórficos, as quais possuem alterações de forma, cor 
e conteúdo de hemoglobina. 
 
Considera-se hematúria glomerular quando > 80% dos 
eritrócitos são dismórficos numa amostra de urina, e 
hematúria não glomerular quando > 80% dos eritrócitos 
da amostra são isomórficos. 
Nos eritrócitos dismórficos pode-se encontrar diversas 
projeções em suas membranas celulares, bem como 
heterogeneidade citoplasmática e forma bicôncava. 
Existem diversas formas de eritrócitos dismórficos, como 
os anulócitos, equinócitos, estomatócitos, codócitos, 
acantócitos, sendo os acantócitos considerados 
marcadores específicos para lesões glomerulares. 
 
• LEUCÓCITOS 
Valores normais: 
→ Homem: até 05 leucócitos/campo 
→ Mulher: até 10 leucócitos/campo 
Sua presença indica processo infeccioso nas vias 
urinárias: 
→ Leucócitos - são íntegros 
→ Piócitos - são degenerados (liberam a esterase 
leucocitária, detectada na tira de urina, no 
exame químico). 
 
• CÉLULAS EPITELIAIS 
É comum encontrar na urina, proveniente dos tecidos 
de revestimento do trato geniturinário. 
Existem em 03 formas: 
• Células Escamosas – epitélio vaginal e uretral. 
• Células Transicionais – epitélio da pelve renal, 
da bexiga e porção superior da uretra. 
• Células Tubulares – epitélio renal, são de grande 
importância pois indicam necrose tubular e 
infecções renais (pielonefrite, glomerulonefrite). 
Resultado: Ausente ou (+) (++) (+++). 
 
 
• CILINDROS 
São exclusivamente renais porque se formam-se na luz 
do túbulo contorcido distal e ducto coletor. 
Sua forma representa a luz do túbulo. 
Os cilindros são formados por uma glicoproteína 
excretada pelas células dos túbulos renais- Proteína de 
Tamm-Horsfall. 
Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
Condições para a formação de Cilindros: 
• pH urinário  
• Grande [] de solutos 
•  velocidade do fluxo urinário (Oligúria 
permanente ou transitória) 
Resultado: Ausentes ou presentes (identificar o tipo (+) 
(++) (+++). 
Cilindro hialino: 
• Exercício físico intenso 
• Desidratação 
• Stress emocional 
• Exposição ao calor 
• Glomerulonefrite (hemácias e hialino), 
pielonefrite (leucocitário e hialino), Insuficiência 
renal crônica. 
 
Cilindro hemático: 
• Sua presença indica séria doença renal 
• Sangramento proveniente do interior do néfron 
• Associado à Glomerulonefrite. 
• Não há infecção bacteriana. 
Tem muitas hemácias, cilindro hemático, urina de cor 
escura, hemácias dismórficas positivas. 
Qualquer condição que lese os glomérulos, túbulos ou 
capilares renais. 
 
Cilindro leucocitário: 
• Paciente não está urinando normal. 
• Infecção ou Inflamação no interior do néfron 
• Frequentes em Pielonefrite – ITU do trato alto. 
Leucócitos incontáveis e cilindro leucocitário. 
• Acompanham os Cilindros Hemáticos 
• Necessidade de realizar Urocultura 
 
Cilindros de células epiteliais: 
• São cilindros Hialinos contendo células epiteliais 
• São observados em conjunto com os cilindros 
Hemáticos e Leucocitários. 
 
Cilindro granuloso: 
▪ São cilindros granulares grosseiros e finos. 
▪ Grânulos formados da desintegração dos 
cilindros celulares, são observados em estase 
do fluxo urinário, ITU, estresse e exercício severo. 
 
Cilindro céreo: 
Estágio final da evolução dos Cilindros (Estase do fluxo 
renal) 
• Glomerulonefrite Crônica 
• Nefroesclerose (Fibrose hipertensiva) 
• Insuficiência renal crônica 
 
• CRISTAIS 
São encontrados com frequência na urina 
Raramente tem significado clínico 
Formados pela precipitação dos sais: 
→ Cristais verdadeiros: se formou dentro do TU. Em 
componentes precipitando a nível de 
rim/ureter. 
→ Material Amorfo: não tem valor clinico. 
Lúria Niemic Onofre – MED UNIC 34 
 
A maior parte dos cristais são formados quando a 
amostra é deixada à temperatura ambiente. 
Cristal de Ácido úrico: 
• Portador de gota. 
• Urina com pH 6,0 ou inferior. 
• Apresenta-se de várias formas. 
 
Cristal de cistina: 
• Cistinuria porque pct não absorve aminoácido 
de cistina. 
 
Cristais de Oxalato de cálcio: 
• Pensar talvez em formação do cálculo renal. 
 
Fosfato Amorfo e Fosfato de cálcio: 
• Urina alcalina: todos com fosfato na frente. 
 
Fosfato triplo: 
 
Cristais de medicamentos: 
• Sulfa. 
• Principalmente por antibiótico. 
 
Leveduras: 
• Cândida albicans 
 
• PARASITAS, ESPERMATOZOIDES E BACTERIAS 
Parasitas: 
→ O mais frequente é o Trichomonas vaginalis 
→ Ovos de oxiúrus e outros parasitas intestinais 
podem ser detectados no exame de urina, por 
contaminação fecal. 
Espermatozoides: 
→ Encontrados na urina pós relação sexual (sem 
valor clínico) 
Bactérias: 
→ Normalmente a urina não tem bactérias. 
→ ITU. 
→ Nitrito na maioria das vezes da positivo. 
→ Urinas colhidas em condições não estéreis, ou 
mal conservadas (contaminação – falsos 
positivos) 
→ Resultado: Ausentes ou Presentes (+) (++) (+++)

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