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PRÁTICA IV -AV2

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Disciplina: CCJ0150 / PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL). 
1.Jorge Fontana, administrador da distribuidora de medicamentos saúde Total o procura para que providencie a cobrança imediata de várias dividas pendentes de alguns clientes, em especial, de uma duplicata subscrita por PROMED LTDA sabedor de que tal cliente já possui alguns títulos protestados. O cliente lhe apresenta alguns documentos para exame: 
a)uma duplicata subscrita, com aceite, por PROMED LTDA no valor de R$49.000 (quarenta e nove mil reais), vencida em 12/09/2018, apresentada a protesto em 18/09/2018; 
b)o boleto de cobrança bancária no valor de R$49.000 (quarenta e nove mil reais) referente ao fornecimento de medicamentos no período de julho de 2018;
c)o instrumento de protesto da dívida de R$ de R$49.000 (quarenta e nove mil reais).
Assim, solicita o cliente a propositura da medida judicial apta a instauração de constrição dos bens do devedor em caso de procedência do pedido, sabedor que a sede da empresa PROMED LTDA é Sobradinho, no Rio Grande do Sul.
 Diante dos fatos narrados responda: 
a)Qual a medida judicial cabível? Fundamente sua resposta.
A medida cabível é a Ação de Execução de Título Extrajudicial.
Por ser uma duplicata, conforme artigo. artigo 784, inciso, I, do Código de processo Civil. Com o aceite das duplicatas, o aceitante torna-se responsável direto pelo pagamento e, não o fazendo nas datas dos vencimentos, caracteriza-se sua impontualidade, cabendo a Ação de Execução de Título Extrajudicial.
2.Carlos Martins e Rosana Costa vivem em união estável, desde o ano de 2011, pactuada por escritura pública, no 1º Tabelionato de Registro de pessoas Civis de Porto Alegre/RS, elegendo o regime da separação total de bens como estatuto da relação. Desde então, o casal adquiriu diversos bens, entre eles imóvel situado na Av. Panamericana, 920, apartamento 201, em Porto Alegre/RS. Considerando a aquisição de diversos bens imóveis desde o inicio da contratualidade, decidiram, em 2017, alugar o imóvel supra referido para Cristiano Pires, advogado, casado, com Debora Pires, onde o mesmo passaria a residir com a família. O valor do locatício mensal fora pactuado em R$2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) a ser pago todo dia 15 em conta corrente de titularidade do casal Carlos e Rosana, junto ao Banco Quero seu Dinheiro (001), agência Navegantes. Ocorre que Rosana tomou conhecimento que Carlos estava mantendo relacionamento extraconjugal, razão pela qual, em 05/11/2019, a relação foi dissolvida, por escritura pública, perante o mesmo tabelionato. Em que pese o regime de bens eleito pelo casal, houve divergência no tocante a partilha de bens, razão pela qual, serão objeto de futura ação judicial. Em 03/03/2020, Rosana procura Cristiano Pires informando que a conta corrente conjunta havia sido encerrada informando ao mesmo nova conta corrente para deposito dos alugueis, conta essa de titularidade exclusiva de Rosana. No entanto, no dia 04/03/2020, Cristiano recebe contato de Carlos informando que o casal havia dissolvido a união e que o imóvel alugado não mais pertencia a Rosana e que era ele (Carlos) o único proprietário do bem e que por tal razão informou nova conta corrente para deposito dos alugueres. Considerado as diferentes informações recebidas por Rosana e Carlos, Cristiano, temeroso com o vencimento do aluguel e sem saber a quem efetivamente pagar procurou um advogado para se aconselhar e tomar as medidas judiciais cabíveis. Diante dos fatos narrados responda:
A) qual ação judicial cabível?
Ação cabível é Ação de Consignação em Pagamento.
B) No caso concreto e possível a realização da audiência prevista no artigo 334, do código de processo civil? Não, poderá ser resolvido em uma audiência de conciliação, de acordo com artigo 539 do Código de Processo Civil.
C) Qual a Vara e comarca competente para o ajuizamento da ação? 
Na vara civil da Comarca de Porto Alegre/RS
D) Qual o valor da causa? R$2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) de acordo com artigo Art. 541 do Código de Processo Civil.
3.Aline é proprietária de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo, residindo no imóvel há cerca de 5 anos, em terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar. Pouco antes de iniciar obras no imóvel, Aline precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de Minas Gerais, a fim de auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente doente, com previsão de retornar dois meses depois a São Paulo. Aline comentou a viagem com vários vizinhos, dentre os quais, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre, pedindo que ¿olhassem¿ o imóvel no período. Ao retornar de viagem, Aline encontrou o imóvel ocupado por João Paulo e Nice, que nele ingressaram para fixar moradia, acreditando que Aline não retornaria de São Paulo. No período, João Paulo e Nice danificaram o telhado ao instalar uma antena ¿pirata¿ de televisão a cabo, o que, devido às fortes chuvas que caíam sobre a cidade, provocou graves infiltrações no imóvel, gerando um dano estimado em R$6.000,00 (seis mil reais). Além disso, os ocupantes vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo estimado em R$19.000,00 (dezenove mil reais) até a data em que Aline, 15 dias após tomar ciência do ocorrido, procura você, como advogado. Diante dos fatos narrados responda: 
a) Qual a ação judicial cabível? A ação cabível é a de Reintegração de Posse, de acordo com artigo 560 do Código de Processo Civil.
b) No caso concreto é possível a realização da audiência prevista no artigo 334, do Código de Processo Civil? Não, poderá ser resolvido em uma audiência de conciliação, de acordo com artigo 562 do Código de Processo Civil.
c) A situação apresentada configura esbulho ou turbação da posse? A situação configura esbulho.
d) É possível requerer tutela provisória em caráter antecedente? Fundamente suas respostas.
Sim, poderá requerer a tutela, conforme o artigo 562 do Código de Processo Civil. o juiz não precisa ouvir a parte ré, pode ser requerida antes do ajuizamento da petição inicial
4.Magda era casada há 12 anos com Eduardo, pelo regime da comunhão parcial de bens. A vida em comum tornou-se insuportável, vez que se tratavam como amigos não existindo trocas de carinhos, bem como não mais mantinham relações sexuais. Magda deixou de trabalhar desde o primeiro ano de casamento quando Júlia nasceu, pois se empenhou em ser uma esposa dedicada à família e ao lar. Magda, em 2019, descobriu estar gravemente doente quando decidira divorciar-se de Eduardo. Eduardo, contudo, se nega a prover, consensualmente, alimentos a Magda, alegando que ela tem formação em curso superior e pode trabalhar para se sustentar. Magda afirma que tem 47 anos, está doente e nunca exerceu a profissão, pois Eduardo mantinha sua necessidade material.
Considerando o acima exposto, Magda o(a) consulta sobre que providências poderiam ser tomadas aguardando seu parecer. A este respeito, responda aos itens a seguir fundamentando suas respostas:
A) É possível o ajuizamento de ação de alimentos por Magda em desfavor de Eduardo? Sim, o artigo 1.694 do Código Civil prevê que o cônjuge pode pedir alimentos de que necessitem para viver. 
B) Caso seja negado o pedido de alimentos provisórios, qual o recurso cabível? Cabe o recurso de Agravo de Instrumento, por se tratar de decisão interlocutória, pois não põe fim à fase cognitiva do processo ou extingue a execução, de acordo com artigo 203, § 2º, do Código de Processo Civil, e que versa sobre tutela provisória, conforme o artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil.
5.Pedro Rocha, menor impúbere, com oito anos de idade, representado por sua mãe, Débora Domingues, residente na cidade de Vacaria, Estado do Rio Grande do Sul, propôs ação de alimentos em face de seu pai, Paulo Rocha, residente em Novo Hamburgo, declinando que seu pai é famoso empresário e requerendo a fixação de 5 (cinco) salários mínimos mensais de alimentos provisórios, bem como a procedência do pedido para tornar definitivo o valor dos alimentos pleiteados. O juiz da 02ª Varade Família da Comarca de Vacaria, no Rio Grande do Sul, fixou os alimentos provisórios em 2 (dois) salários mínimos. O réu apresentou contestação, alegando que não vai sustentar o filho, uma vez que a mãe do menor não tem despesas, já que reside com seus pais e, ainda, que como a mãe da criança não o deixa visitar o filho, não teria então o dever de sustento. Acabou por requerer que fosse julgado improcedente o pedido. Cumpre-se ressaltar que jamais houve qualquer regulamentação da convivência do menor e que, na verdade, o pai nunca o procura, sequer respondendo aos telefonemas do filho. Não obstante as provas produzidas pelo autor relativas às suas necessidades, pois tem despesas com colégio, alimentação, vestuário e etc, o juiz julgou improcedente o pedido, sob a alegação de que, se a representante do menor impede as visitas, não pode vir a juízo reclamar o pagamento de alimentos para este, além do que, se o menor reside com seus avós, não tem necessidades a ensejar o pagamento da pensão, tendo revogado os provisórios antes fixados. Diante dos fatos narrados responda: 
a) Qual o recurso cabível? O recurso cabível é Apelação de acordo com artigo 1.009 do Código de Processo Civil.
B) Qual o prazo de interposição do recurso? Fundamente suas respostas. O prazo é de 15 dias úteis, de acordo com artigo 1003 do Código de Processo Civil. Recurso de apelação é aquele que visa a reforma ou anular sentença proferida.

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