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Annibal, Luiza, Thaissa, Vanessa e Vinicius A sarna ou escabiose é uma doença cosmopolita, considerada infestação causada por Sarcoptes Scabiei. É um ácaro ectoparasito obrigatório da classe dos aracnídeos que pode medir entre 0,5 mm a 0,25mm. É uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto, fômites (objetos contaminados) ou contato com animais. Macho Fêmea ▪ Regiões interdigitais ▪ Punhos ▪ Axilas ▪ Região periumbilical ▪ Órgãos genitais ▪ Cotovelo ▪ Joelho ▪ Troncos ÁREAS MAIS AFETADAS ESPÉCIES Escabiose Humana Escabiose Sarcóptica: Transmitido de cães, gatos, roedores, coelhos, equinos, ovinos (onde é apelidada de "ronha"), caprinos e bovinos para pessoas, através de contato direto. Escabiose Norueguesa: Formas mais graves da doença, como acontece em pacientes transplantados e com HIV. Escabiose Humana Escabiose Sarcóptica Escabiose Norueguesa EPIDEMIOLOGIA ▪ A distribuição é de forma endêmica em áreas tropicais e subtropicais de países em desenvolvimento. Em países desenvolvidos a escabiose esta acondicionada em casas de repouso e instituições médicas onde ocorre em forma de surto. ▪ Fatores como baixa higiene pessoal, má nutrição e promiscuidade sexual estão relacionadas a aquisição dessa infestação. ▪ Após a fecundação, o ácaro (fêmea) penetra na epiderme íntegra do hospedeiro e forma túneis, iniciando a postura dos ovos. De dois a três ovos são liberados por dia durante 2 ou 3 meses. Três dias após, os ovos eclodem larvas e dão origem a ninfas. A completa maduração pode levar até 17 dias. ▪ Estes parasitos não sobrevivem mais de 3 dias fora da derme, podendo ser considerada uma doença controlável. ▪ O ácaro causador da escabiose produz escavações na epiderme. Essas lesões juntamente com os produtos do metabolismo do parasita produz um prurido intenso. O organismo produz uma reação imunológica, gerando um processo inflamatório e levando a formação de reações cutâneas que incluem: lesões eriquematosas, papulares e bolhosas, com infiltrado inflamatório e com recrutamento de células gigantes tipo langerhans e deposição de imunoglobulinas, principalmente IgE. ▪ As pápulas transformam-se em crostas pela ação inflamatória. Essas crostas são ricas em ácaros que podem se desprender e aumentar o nível de transmissão. O ato de coçar provoca escoriações que aumentam as chances de ocorrência de infecções secundárias oportunistas. ❑ A maioria dos pacientes com escabiose apresenta um prurido (coceira) no local. Nessa doença há uma predileção por áreas interdigitais, regiões genitais masculinas e femininas, cotovelos, joelhos, região anterior das axilas e tronco. ❑ Em pacientes imunodeprimidos pode ocorrer a apresentação exuberante da escabiose e com menos resposta eficaz ao tratamento especifico. ❑ A sarna nodular apresenta-se como nódulos violáceos pruriginosos que frequentemente estão em regiões cobertas do corpo, principalmente na genitália masculina, região inguinal e nas axilas. Os nódulos podem persistir por varias semanas após o início do tratamento. ▪ A demonstração óptica direta dos ácaros, de seus ovos e fezes também podem confirmar o diagnóstico. Para melhorar a sensibilidade do método deve escolher regiões não escoriadas para a coleta do material. ▪ O diagnóstico da escabiose é essencialmente clínico e epidemiológico. Exames laboratoriais podem ser usados como auxílio em casos em que se há dúvidas clínicas ou inadequada resposta terapêutica. ❑ O tratamento deve ter início imediato no paciente portador da escabiose e de todos seus contactantes mesmo que assintomático, com drogas específicas, e adotar medidas de controle do ácaro, que incluem a desinfestação das roupas, lençóis de cama, os quais devem ser lavados e escaldados a 55°C. ❑O tratamento medicamentoso se divide em: ❑TÓPICO E SISTÊMICO. ▪ Pode ser realizado com permetrina 5% na forma de creme, com baixa toxicidade e à alta eficácia e pode ser utilizada por grávidas e por crianças. É realizada no período da noite após a higiene pessoal cotidiana. ▪ O benzoato de benzila é utilizado no Brasil e é aplicado diluído sobre a pele do paciente por três noites seguidas e repetido uma semana após. O enxofre também é uma opção para ser aplicado por três noites e também pode ser usado por crianças e mulheres grávidas. ▪ O tratamento com ivermectina tem uma boa resposta terapêutica, mesmo em pacientes com AIDS. Em forma de comprimidos deve ser administrada como dose única e apresenta restrições em mulheres grávidas, nutrizes, indivíduos com afecções do sistema nervoso central e em crianças com menos de 5 anos de idade ou com peso inferior a 15 Kg. ▪ Pacientes portadores de escabiose podem apresentar infecções bacterianas secundárias, principalmente por staphylococcus aureus, por isso o tratamento com antibiótico deve ser iniciado após o diagnóstico dessa associação. ▪ A profilaxia consiste em um tratamento precoce dos pacientes com escabiose e de todos seus cantactantes. O paciente deve ser mantido em precaução de contato físico até a constatação da melhora clínica. Outra conduta é o controle do parasito por meio de medidas ambientais, como controle de fômites que são potenciais portadores do ácaro. E uma vacina para a escabiose seria ideal para o combate. • NETO, A. V.; GRYSCHEK, R. C. B.; AMARATO, V. S.; TUON, F. F. Parasitologia, Uma abordagem clínica, 2ª edição, Rio de Janeiro, RJ: Editora Elsevier Ltda, 2008. • Parasitologia. Escabiose e Pediculose. Disponível na internet: <http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/escabiose+e+pe diculose/patogenia/index.html>. Capturado em: 31/outubro/2015. • Revista Científica Eletrônica De Medicina Veterinária. Sarna SarcópticaEm Cães. Disponível na internet: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AUdNLklSk lIPgw4_2013-5-28-12-30-41.pdf>. Capturado em: 04/novembro/2015. • Instituto de Ciências da Saúde. Parasitologia Veterinária. Disponível na internet: <http://issuu.com/riciely/docs/1._aula caros_causadores_de_sarna_2013> Capturado em: 04/novembro/2015. http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/escabiose%2Be%2Bpe http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/escabiose%2Be%2Bpe http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AUdNLklSk http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/AUdNLklSk http://issuu.com/riciely/docs/1._aula http://issuu.com/riciely/docs/1._aula
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