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Proteção Superficial de Metais

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PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
Existem várias maneiras de definir-se a corrosão, 
a mais genérica seria: "deteorização do material pela 
sua interação com o meio que o envolve".
No caso de metais ou ligas metálicas, a definição que
mais se adapta é: "a corrosão metálica é o processo 
inverso ao da obtenção de metais".
Noções sobre corrosão
DEFINIÇÃO DA ABQ
A corrosão metálica é a transformação de um
material metálico ou liga metálica pela sua
interação química ou eletroquímica num
determinado meio de exposição, processo que
resulta na formação de produtos de corrosão e
na liberação de energia.
Proteção Superficial de Metais
Noções sobre corrosão
Minério 
de ferro
Alto 
forno
Ferro 
gusa
Forno 
conversor
Aço
Processos Produtos 
de aço
Aço + 
ferrugem
Transformação 
espontânea
Proteção Superficial de Metais
Os efeitos nocivos da corrosão:
Estéticos
• Prejudicial ao aspecto do produto.
Paradas de produção
• Reduzindo a produtividade e outros.
Contaminação de produtos
• Inutilizando o produto alimentício, farmacêutico, etc.
Comprometimento da segurança
• Enfraquecendo componentes que podem vir a falhar e 
causar danos.
Proteção Superficial de Metais
Noções sobre corrosão
H2
Zn Zn e→ ++2 2
2 2 2H e H
+ + → ↑
Reação anódica
Reação catódica
PILHA ELETROLÍTICA
CÉLULA DE CORROSÃO BIMETÁLICA
SÉRIE GALVÂNICA 
DE LIGAS COMUNS
MENOS NOBRES
MAIS NOBRES
SÉRIE GALVÂNICA
(DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO)
METAL VOLT
Magnésio comercialmente puro -1.75
Liga de Magnésio (6% Al, 3% Zn, 0.15% Mn) -1.60
Zinco -1.10
Liga de Alumínio ( 5% Zn ) -1.05
Alumínio comercialmente puro -0.80
Aço doce ( limpo e lustroso ) -0.5 à 0.80
Aço doce (enferrujado) -0.4 à 0.55
Ferro Fundido Branco -0,5
Chumbo -0,5
Aço comum inserido no concreto -0.20
Cobre, latão, Bronze -0,20
Aço comum com carepa de laminação. -0.20
Proteção Superficial de Metais
Noções sobre corrosão
A formação da ferrugem
Corrosão atmosférica
Cerca de 80% das estruturas metálicas estão 
expostas à atmosfera e pode-se assumir que 
mais da metade das perdas ocasionadas pela 
corrosão são devidas à corrosão atmosférica.
TIPOS DE CORROSÃO
CORROSÃO
UNIFORME LOCALIZADA
MACROSCÓPICA
Galvânica
Erosão
Cavitação
Concentração diferencial
Em frestas
Filiforme
Puntiforme (Pitting)
Lixiviação seletiva
MICROSCÓPICA
Inter granular
Transgranular
Sob tensão
FORMAS DE CORROSÃO
Uniforme→→→→ ocorre em toda a extensão da
superfície
Por placas →→→→ forma-se placas com
escavações
Alveolar →→→→ produz sulcos de escavações
semelhantes à alvéolos (tem fundo
arredondado e são rasos)
Puntiforme →→→→ ocorre a formação de pontos
profundos (pites)
Inter granular →→→→ ocorre entre grãos
Transgranular →→→→ ocorre nos grãos
Filiforme →→→→ ocorre na forma de finos
filamentos
Por esfoliação→→→→ ocorre em diferentes
camadas
CORROSÃO UNIFORME EM TUBO ENTERRADO
Uniforme→→→→ ocorre em toda a extensão da superfície
CORROSÃO ATMOSFÉRICA EM VÁLVULA
(UNIFORME)
Uniforme→→→→ ocorre em toda a extensão da superfície
CORROSÃO POR FRESTA EM ROSCA
Frestas →→→→ A ação da aeração diferencial e ou da
concentração diferencial produzem a formação de
pilhas
CORROSÃO POR PIT EM AÇO INOX
Puntiforme (Pitting) →→→→ é uma forma de
corrosão localizada que consiste na formação de
pequenas cavidades de profundidade considerável e o
mais importante, significativa frente a espessura do
material.
VISTA DE CORTE DE UM PIT (ponto) 
Puntiforme (Pitting) →→→→ geralmente é uma
cavidade cujo diâmetro na superfície é igual ou menor
que sua profundidade.
CORROSÃO FILIFORME
Filiforme →→→→ sob camadas de revestimento, como
a pintura.
CORROSÃO ALVEOLAR GENERALIZADA
Alveolar →→→→ produz sulcos de escavações
semelhantes à alvéolos (tem fundo arredondado e são
rasos)
CORROSÃO LIXIVIAÇÃO SELETIVA
Lixiviação seletiva →→→→ formação de um par
galvânico produzido pela diferença significativa entre a
nobreza de dois elementos constituintes de uma liga
metálica.
CORROSÃO SOB TENSÃO
(MICROSCÓPICA)
Sob tensão →→→→ exige a presença simultânea de
tensões de tração e fatores ambientais específicos.
SENSITIZAÇÃO
(MICROSCÓPICA)
Inter granular →→→→ Quando um metal é
policristalino o ataque se manifesta no contorno dos
grãos.
Proteção Superficial de Metais
Noções sobre corrosão
A formação da ferrugem
I E = 10 å a 100 å
II E = 100 å a 1 µm 
III E = 1 µm a 1mm
IV E > 1 mm
Corrosão atmosférica de acordo com o grau de molhabilidade
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
Noções sobre corrosão
Efeitos da capilaridade sobre o grau de molhabilidade
Cavidades, porosidades ou trincas
também funcionam como regiões anódicas
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
Gota d'água do mar como eletrólito 
O mecanismo eletroquímico ocorrendo em uma 
gota de água do mar depositada sobre o aço.
27
PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS
* Todos esses meios podem ter características ácidas, 
básicas ou neutra e podem ser aeradas.
•Atmosfera (poeira, poluição, umidade, gases: CO, CO2, 
SO2, H2S, NO2,...)
•Água (bactérias dispersas: corrosão microbiológica; 
chuva ácida, etc.)
•Solo (acidez, porosidade)
•Produtos químicos
� Um determinado meio pode ser extremamente
agressivo, sob o ponto de vista da corrosão, para um
determinado material e inofensivo para outro.
Acidez do eletrólito
PH MEIO
1 à 7 Ácido
7 Neutro
7 à 14 Alcalino
Resistividade do Solo
Proteção Superficial de Metais
Características principais das atmosferas comuns.
Proteção Superficial de Metais
Velocidade de corrosão dos aços estruturais comuns 
expostos a diferentes ambientes atmosféricos.
Proteção Superficial de Metais
Corrosividade dos ambientes para os aços carbono, 
segundo a ISO 12944-2.
Comparativo de Atmosferas
Fonte: Fabio Domingos Pannoni, Ph.D.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE AÇOS 
ESTRUTURAIS
INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
EM CERTAS PROPRIEDADES DOS AÇOS
V
INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
NA CORROSÃO DO AÇO
INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
NA VELOCIDADE DE CORROSÃO DO AÇO
Aparência de um aço laminado a quente (série inferior) e 
de um aço ao cobre (série superior) após 12 meses de 
exposição em uma atmosfera industrial (Cubatão, SP).
Proteção Superficial de Metais
Corrosividade
dos ambientes 
para o aço 
carbono, 
ISO12944-2
39
PRODUTOS DA CORROSÃO 
�Muitas vezes os produtos da corrosão são requisitos
importantes na escolha dos material para determinada
aplicação.
Alguns exemplos onde os produtos da corrosão são importantes:
Os produtos de corrosão dos materiais usados para
embalagens na indústria alimentícia não deve ser
tóxico, como também, não pode alterar o sabor dos
alimentos.
Materiais para implantes de ossos humanos,
implante dentário,marca-passos, etc.
Devido a corrosão pode ocorrer, a liberação de gases
tóxicos e inflamáveis (riscos de explosão)
40
MECANISMOS DA CORROSÃO
� Mecanismo Químico (AÇÃO QUÍMICA)
� Mecanismo Eletroquímico
MECANISMO QUÍMICO
Dissolução Simples
• Exemplo: Dissolução do Cobre em HNO3 (Ácido Nítrico).
Dissolução Preferencial
• Exemplo: Dissolução preferencial de fases ou planos atômicos.
Formação de Ligas e Compostos
• Formação de compostos (óxidos, íons, etc.) e se dá
geralmente por difusão atômica.
O mecanismo químico ocorre quando há reação direta com
o meio corrosivo, sendo os casos mais comuns a reação
com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a
formação de compostos.
42
EXEMPLO DE CORROSÃO P/ AÇÃO QUÍMICA: 
OXIDAÇÃO SECA
� A oxidação ao ar seco não se constitui corrosão
eletroquímica porque não há eletrólito (solução aquosa
para permitir o movimento dos íons).
Reação genérica da oxidação seca:
METAL + OXIGÊNIO ���� ÓXIDO DO METAL
� Geralmente, o óxido do metal forma uma camada
passivadora que constitui uma barreira para que a
oxidação continue (barreira para a entrada de O2).
� Essa camada passivadora é fina e aderente.
A oxidação só se processa por difusão do oxigênio
43
EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA 
PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTEÇÃO EFICIENTE� Al
� Fe em altas temp.
� Pb
� Cr
� Aço inox
� Ti
44
EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA 
PASSIVADORA DE ÓXIDO COM PROTEÇÃO INEFICIENTE
� Mg
� Fe
CONSIDERAÇÕES SOBRE DISSOLUÇÃO
A dissolução, geralmente envolve solventes. 
• Exemplo: a gasolina dissolve mangueira de borracha.
Moléculas e íons pequenos se dissolvem mais facilmente.
• Sais são bastante solúveis (Acetatos, carbonatos, cloretos, fosfatos, etc.)
A solubilidade ocorre mais facilmente quando o soluto e o 
solvente tem estruturas semelhantes.
• Exemplo: Materiais orgânicos e solventes orgânicos (plástico + acetona)
A presença de dois solutos pode produzir maior
solubilidade que um só.
• O Carbonato de cálcio CaCO3 é insolúvel em água, mas é solúvel em 
água mais CO2 formando ácido carbônico.
A velocidade de dissolução aumenta com a temperatura
46
DISSOLUÇÃO PREFERENCIAL
EFEITOS DA MICROESTRUTURA
A presença de diferentes fases no material,
leva a diferentes potenciais elétricos e com isso, na
presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão
preferencial de uma dessas fases.
47
CORROSÃO ELETROQUÍMICA
�As reações que ocorrem na corrosão eletroquímica
envolvem transferência de elétrons. Portanto, são
reações anódicas e catódicas (REAÇÕES DE
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO)
�A corrosão eletroquímica envolve a presença de uma
solução que permite o movimento dos íons.
48
CORROSÃO ELETROQUÍMICA
O processo de corrosão eletroquímica é
devido ao fluxo de elétrons, que se desloca
de uma área da superfície metálica para a
outra. Esse movimento de elétrons é devido
a diferença de potencial, de natureza
eletroquímica, que se estabelece entre as
regiões.
49
EXEMPLO DE CORROSÃO 
ELETROQUÍMICA
OXIDAÇÃO REDUÇÃO
50
POTÊNCIAL PADRÃO DOS METAIS EM RELAÇÃO 
AO PADRÃO DE HIDROGÊNIO
51
CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
TIPOS DE PILHAS OU CÉLULAS 
ELETROQUÍMICAS
�Pilha de corrosão formada por materiais de
natureza química diferente
�Pilha de corrosão formada pelo mesmo
material, mas de eletrólitos de concentração
diferentes
�Pilha de corrosão formada pelo mesmo
material e mesmo eletrólito, porém com
teores de gases dissolvidos diferentes
�Pilha de corrosão de temperaturas diferentes
52
PILHA DE CORROSÃO FORMADA POR MATERIAIS 
DE NATUREZA QUÍMICA DIFERENTE
É também conhecida como corrosão galvânica
� A diferença de potencial que leva à
corrosão eletroquímica é devido ao contato
de dois materiais de natureza química
diferente em presença de um eletrólito.
◦ Exemplo: Uma peça de Cobre e outra de Ferro
em contato com a água salgada. O Ferro tem maior
tendência de se oxidar que o Cobre, então o Ferro
sofrerá corrosão intensa.
53
FORMAÇÃO DE PARES GALVÂNICOS
Quanto mais separados na série galvânica, maior a 
ação eletroquímica quando estiverem juntos.
54
FORMAÇÃO DE PARES GALVÂNICOS
Revestimentos nobres (catódicos) podem promover a 
corrosão por pites do substrato, em oposição aos 
revestimentos anódicos.
CORROSÃO GALVÂNICA
Zinco Aço
Ânodo
corroído
Cátodo
protegido
EFEITO DE ÁREA
Zinco Aço
Grande área
anódica
Pequena área
catódica
Baixa velocidade
de corrosão
CORROSÃO GALVÂNICA
Zinco Aço
Pequena área
anódica
Grande área
catódica
Alta velocidade
de corrosão
EFEITO DE ÁREA
CORROSÃO GALVÂNICA
58
EFEITOS DA MICROESTRUTURA
NA CORROSÃO INTERGRANULAR
� O contorno de grão funciona como
região anódica, devido ao grande número de
discordâncias presentes nessa região.
59
EFEITOS DA MICROESTRUTURA
� Diferenças composicionais levam a diferentes
potenciais químicos e com isso, na presença de meios
líquidos, pode ocorrer corrosão localizada.
Exemplo: Corrosão
intergranular no Aço inox
60
EFEITOS DA MICROESTRUTURA
� A presença de tensões levam a diferentes f.e.m e com
isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão
localizada.
� A região tensionada têm um maior número de
discordâncias, e o material fica mais reativo.
Exemplo: Regiões de 
solda e dobras, etc.
6
1
EXEMPLO DE CORROSÃO SOB TENSÃO
PROTEÇÃO SUPERFICIAL 
DE METAIS
MEIOS DE PREVENÇÃO CONTRA 
A CORROSÃO GALVÂNICA
63
MEIOS DE PREVENÇÃO CONTRA A 
CORROSÃO GALVÂNICA
- Evitar contato metal-metal� coloca-se entre
os mesmos um material não-condutor (isolante)
- Usar Inibidores principalmente quando o
componente é usado em equipamentos químicos
onde haja líquido agressivo.
ÂNODOS DE SACRIFÍCIO
É muito comum usar ânodos de sacrifícios em
tubulações de ferro ou aço em subsolo e em
navios e tanques.
65
PROTEÇÃO GALVÂNICA
Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos 
resistente à corrosão)
• →→→→ separa o metal do meio.
Exemplo: Recobrimento do aço com Zinco.
� O Zinco é mais eletropositivo que o Ferro, então enquanto houver
Zinco, o aço ou ferro esta protegido. Veja os potenciais de oxidação do
Fe e Zn:
ε°ε°ε°ε° oxi do Zinco= + 0,763Volts
ε°ε°ε°ε° oxi do Ferro= + 0,440 Volts
6
6
PILHA DE CORROSÃO FORMADA PELO MESMO MATERIAL, 
MAS DE ELETRÓLITOS DE CONCENTRAÇÃO DIFERENTES
Dependendo das condições de trabalho,
funcionará como:
� ÂNODO: o material que estiver imerso na
solução diluída.
� CÁTODO: o material que estiver imerso
na solução mais concentrada.
6
7
PILHA DE CORROSÃO FORMADA PELO MESMO MATERIAL 
E MESMO ELETRÓLITO, PORÉM COM TEORES DE GASES 
DISSOLVIDOS DIFERENTES
� É também chamada de corrosão por aeração
diferenciada.
� Observa-se que quando o oxigênio do ar tem
acesso à superfície úmida do metal a corrosão
aumenta, sendo MAIS INTENSA NA PARTE COM
DEFICIÊNCIA EM OXIGÊNIO.
6
8
PILHA DE CORROSÃO FORMADA PELO MESMO 
MATERIAL E MESMO ELETRÓLITO, PORÉM COM TEORES 
DE GASES DISSOLVIDOS DIFERENTES
� No cátodo:
H2O + ½ O2 + 2 elétrons →→→→ 2 (OH-)
MAISAERADO
Os elétrons para a redução da água vem das áreas
deficientes em oxigênio.
� No ânodo:
� OCORRE A OXIDAÇÃO DO MATERIAL NAS
ÁREAS MENOSAERADAS
6
9
PILHA DE CORROSÃO FORMADA PELO MESMO 
MATERIAL E MESMO ELETRÓLITO, PORÉM COM 
TEORES DE GASES DISSOLVIDOS DIFERENTES
� Sujeiras, trincas, fissuras, etc. atuam como focos
para a corrosão (levando à corrosão localizada)
porque são regiões menos aeradas.
� O acúmulo de sujeiras, óxidos (ferrugem)
dificultam a passagem de Oxigênio agravando a
corrosão.
7
0
EXEMPLO: CORROSÃO DO FERRO POR AERAÇÃO 
DIFERENTE.
Fe + Ar úmido (oxigênio mais água)
� No ânodo: REGIÃO MENOSAERADA
Fe (s) →→→→ Fe+2 + 2 elétrons E°°°°= + 0,440 Volts
� No cátodo: REGIÃO MAISAERADA
H2O + ½ O2 + 2 elétrons →→→→ 2 (OH-) E°°°°= + 0,401 Volts
� Logo:
Fe+2 + 2 (OH-) →→→→ Fe(OH)2
◦ O Fe(OH)2 continua se oxidando e forma a ferrugem
2 Fe(OH)2 + ½ O2 + H2O →→→→ 2 Fe(OH-)3 ou Fe2O3.H2O
7
1
PILHA DE CORROSÃO DE TEMPERATURAS 
DIFERENTES
� Em geral, o aumento da temperatura aumenta a
velocidade de corrosão, porque aumenta a difusão.
� Por outro lado, a temperatura também pode
diminuir a velocidade de corrosão através da
eliminação de gases, como O2 por exemplo.
PROTEÇÃO SUPERFICIAL 
DE METAIS
PROCESSOS DE PREVENÇÃO 
CONTRA A CORROSÃO
TIPOS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
REVESTIMENTOS 
CONTRA CORROSÃO
METÁLICOS NÃO METÁLICOS
INORGÂNICOSORGÂNICOS
TIPOS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
REVESTIMENTOS METÁLICOS
CLADIZAÇÃO
IMERSÃO A QUENTE
METALIZAÇÃO
ELETRODEPOSIÇÃO
CEMENTAÇÃO
DEPOSIÇÃO EM FASE GASOSA
REDUÇÃO QUÍMICA
TIPOS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
REVESTIMENTOS 
NÃO METÁLICOS
INORGÂNICOS
ANODIZAÇÃO
CROMATIZAÇÃO
FOSFATIZAÇÃO
ORGÂNICOS
PINTURA
POLÍMEROS
TIPOS DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE METAIS
CONTRA CORROSÃO 
GALVÂNICA
ANÓDICA CATÓDICA NEUTRA
Proteção Superficial de Metais
Processos de proteção
• Revestimento anódico em relação ao metal
base
Acontece quando o material do revestimento é menos
nobre que o material que está sendo revestido.
Exemplo: chapa de aço zincada. O zinco na maioria
dos eletrólitos é anódico em relação ao aço, corroendo-
se preferencialmente a este.
Proteção Superficial de Metais
Revestimentos catódicos em relação ao metal
base
Acontece quando o material do revestimento é mais
nobre do que o material que ele está revestindo.
Exemplo: Chapa deaço cromada. Nesse caso, a
proteção contra corrosão do metal base dá-se apenas
por barreira, isto é, isolando o metal base do meio
através de um metal mais nobre e que irá corroer-se
lentamente.
Processos de proteção
Proteção Superficial de Metais
Revestimentos neutros em relação ao metal
base
Acontece quando tratar-se de um revestimento
orgânico que protege o metal base unicamente por
barreira, isolando-o do meio ambiente.
Exemplo: Tintas, lubrificantes.
Processos de proteção
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
A maior utilização do zinco dá-se no revestimento do
aço, devido à facilidade de aplicação, ao baixo custo e a
sua elevada resistência à corrosão.
Em aplicações práticas verifica-se que a velocidade da
corrosão do zinco em atmosferas normais e soluções
aquosas relativamente neutras é bastante baixa (1/25
da do ferro em atmosfera marítima).
Proteção Superficial de Metais
Uma das grandes vantagens do revestimento de zinco é
que, quando o mesmo sofre qualquer descontinuidade,
arranhões por exemplo, expondo o aço, ele age como
proteção catódica, ou seja, o ferro é protegido à custa da
dissolução eletrolítica do zinco.
Os produtos de corrosão do zinco poderão recobrir o aço
exposto e promover a sua proteção, impedindo a
continuidade do processo corrosivo.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Assim temos uma tríplice proteção do
revestimento de zinco:
1. Como barreira entre a atmosfera e o aço.
2. Como proteção catódica.
3. Como proteção adicional das áreas descobertas,
pela deposição dos produtos provenientes da
corrosão do zinco.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
A vida útil do revestimento é proporcional à sua
espessura.
Esta espessura deve ser uniforme em toda a sua
extensão, pois a vida da proteção será medida sempre
pelos pontos de menor espessura, que se corroeram
primeiro, invalidando as áreas mais espessas.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Aplicação
Os produtos zincados são ideais onde se procura a
resistência e a rigidez do aço associadas a resistência à
corrosão, mesmo quando a peça será submetida à abrasão
e a deformações, tais como o dobramento.
Na maioria das aplicações as superfícies zincadas podem
ser utilizadas sem nenhuma proteção adicional, entretanto
em meios fortemente agressivos, ou onde deseja-se um
acabamento estético, o produto poderá receber pintura.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Valor
protetivo
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Velocidade de 
corrosão dos 
aços estruturais 
comuns expostos 
a diferentes 
ambientes 
atmosféricos.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Velocidades de corrosão atmosférica do zinco
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Velocidades de corrosão do zinco exposto em 
diferentes ambientes brasileiros
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Zincagem a quente ( a fogo ou por imersão )
Proteção Superficial de Metais
Processos de zincagem
Zincagem a quente ( a fogo ou por imersão )
A temperatura relativamente baixa em que se operam
estas reações não modificam substancialmente as
propriedades do metal base.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Zincagem a quente ( a fogo ou por imersão )
Os fatores que influenciam na formação e crescimento da 
camada são:
- Tempo de imersão
- Composição do metal base, principalmente a % de silício
- Rugosidade superficial (maior área para reação)
- Limpeza do metal base
- Velocidade de retirada da peça de dentro do banho
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
Influência do silício na morfologia e 
espessura do revestimento galvanizado
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
Aparência da microestrutura de um revestimento galvanizado 
quando a rugosidade é aumentada com jateamento abrasivo.
Proteção Superficial de Metais
Zincagem a quente ( a fogo ou por imersão )
A zincagem a quente explora a afinidade térmica existente entre
o ferro e o zinco.
Quando se imerge uma superfície de ferro, suficientemente
limpa, em um banho de zinco fundido, a cerca de 450ºC, ela
adquire uma capa de ligas superpostas. A mistura obtida é um
arranjo ordenado das distintas fases da liga Fe-Zn, terminando
com zinco puro.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
Visualização das camadas formadas 
por galvanização a fogo
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Proteção por revestimento de zinco
Relação entre a espessura do aço e a 
espessura do revestimento, norma ISO 1461
Proteção Superficial de Metais
Tratamentos posteriores
Normalmente as peças são resfriadas rapidamente, para
permitir seu manuseio e limitar o aumento de espessura
das camadas de ligas intermediárias, pois estas
camadas quando atingem a superfície fazem com que
esta fique com uma cor cinza-escura.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Tratamentos posteriores
Após isto, a peça pode receber um tratamento de
passivação à base de ácido crômico (H2CrO4), que
fará com que o revestimento de zinco adquira uma
capa protetora, dando um tom amarelado à
superfície zincada.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Eletrodeposição do zinco
Neste processo o revestimento de zinco é obtido por
via eletrolítica.
Na eletrodeposição os depósitos são constituídos de
zinco puro, e têm uma ductilidade grande, podendo
ser facilmente trabalhados. A espessura pode ser
controlada pela densidade de corrente e pelo tempo
de imersão no banho.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Eletrodeposição do zinco
Em comparação com o processo de zincagem a quente,
vamos obter camadas de zinco mais finas, porém mais
uniformes. Como a proteção dada pelo zinco é proporcional
à sua espessura, na zincagem eletrolítica teremos uma
proteção menos duradoura.
Este processo é usado principalmente para peças pequenas
e de formatos complexos, tais como pequenos parafusos,
peças com pequenos orifícios, etc.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Metalização do zinco
Neste processo o metal é depositado pelo jato de uma
pistola de metalização.
As camadas aplicadas são constituídas de pequenas
partículas achatadas e se caracterizam por um grau
variável de porosidade.
A dureza da partícula é normalmente maior do que a do
mesmo metal em outra forma metalúrgica, devido à
deformação mecânica e ao resfriamento brusco da partícula
no momento em que atinge a superfície a ser revestida.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Metalização do zinco
Torna-se uma das maiores vantagens da metalização a
possibilidade de aplicar camadas de zinco virtualmente
sem restrição quanto à espessura de camada. Além disso,
é um processo rápido, econômico e que pode ser
executado com equipamento facilmente móvel, em peças
de qualquer tamanho e sem aumento de temperatura para
estas.
Os poros porventura existentes fecham-se rapidamente
pelos produtos da corrosão do zinco, impedindo a
continuação do ataque.
Proteção por revestimento de zinco
Proteção Superficial de Metais
Fosfatização
A fosfatização é um processo de revestimento de metais
com camadas inorgânicas, não metálicas, que ajudam a
evitar a corrosão.
Desde há muito tempo já se conhecia o valor da proteção
dada por fosfatos sobre uma superfície metálica.
Entretanto, o que tornou economicamente viável este
processo foi à descoberta de aceleradores da reação, o
que reduziu o tempo para a formação de uma camada de
fosfato, que era em torno de uma hora, para tempos de 1
a 5 min. à temperatura entre 50 C a 90 C.
Proteção Superficialde Metais
Finalidades e propriedades das camadas de fosfato
A fosfatização é usada como proteção para aços, zinco,
alumínio e suas ligas.
O tratamento é muito simples e muito barato, se
comparado com revestimentos metálicos.
Fosfatos se depositam em todos os lugares de uma
peça, uniformemente, mesmo em superfícies
complicadas. O aumento de espessura da peça tratada
varia somente entre 1 a 10 mícron.
Fosfatização
Proteção Superficial de Metais
Finalidades e propriedades das camadas de fosfato
A peça não aumenta de peso, não muda suas
propriedades magnéticas e não sofre tensões. A camada
de fosfato tem uma resistência elétrica grande. Oferecem
uma excelente preparação para pintura, evitando
também a propagação da ferrugem embaixo das
camadas orgânicas. Banhos de fosfato não são
venenosos. Além disso, camadas de fosfato vêm sendo
usadas como lubrificantes em deformações a frio e no
atrito de peças móveis.
Fosfatização
Proteção Superficial de Metais
Valor protetivo da camada de fosfato
A camada de fosfato é composta de cristais de sais
inorgânicos, os quais não fecham completamente a
superfície, mas deixam uma porosidade de 0,5 a 1%.
Esta porosidade faz com que peças fosfatizadas, sem
tratamento posterior, enferrujem quando expostas a uma
atmosfera úmida.
Fosfatização
Proteção Superficial de Metais
Valor protetivo da camada de fosfato
Peças fosfatizadas devem ser oleadas ou pintadas logo
em seguida a fosfatização.
Uma grande vantagem oferecida pela camada de fosfato
é que, além de oferecer uma ótima ancoragem para a
tinta, no caso de um rompimento da camada de pintura, o
fosfato evita uma propagação da ferrugem embaixo da
mesma.
Fosfatização
Proteção Superficial de Metais
Composição do banho de fosfatização
Os processos de fosfatização são baseados em fosfato
de manganês ou de zinco, sendo que para fosfatização
em camadas ultraleves, usa-se fosfatos de álcalis ou de
amônia.
Os oxidantes, que diminuem o tempo da fosfatização
para 1 a 5 min, além de manter constante a composição
do banho, são nitratos, nitritos, cloretos e água
oxigenada.
Fosfatização
Proteção Superficial de Metais
O processo de fosfatização
O processo de fosfatização compõe-se das seguintes
etapas:
a. Desengraxamento em soluções alcalinas quentes ou
orgânicas;
b. Remoção da ferrugem e outras impurezas por meios
mecânicos (jateamento de areia),ou químicos
(decapagem com ácidos);
c. Lavagem quente ou fria;
d. Fosfatização;
e. Lavagem quente ou fria;
f. Passivação à base de ácido crômico (x4);
g. Secagem ao ar ou por estufa.
Proteção Superficial de Metais
O processo de fosfatização
As instalações usadas para execução da
fosfatização podem ser classificadas em três
grupos principais:
a. por imersão;
b. a jato;
c. processo eletrolítico.
Proteção Superficial de Metais
A anodização é um processo eletroquímico que
possibilita a formação de uma película controlada de
óxido de alumínio na superfície da peça pela
passagem de uma corrente elétrica através de um
eletrólito ácido, tendo a própria peça de alumínio
como ânodo.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Uma das características do alumínio e suas ligas é a
autoproteção contra a corrosão ambiental pela
formação espontânea de uma fina película de óxido de
alumínio, ao primeiro contato com o oxigênio do ar,
agindo como uma capa protetora e interrompendo a
formação de nova camada de óxido.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Dependendo do objetivo que se quer atingir com a
peça de alumínio (dureza, resistência à corrosão,
resistência ao desgaste, isolamento térmico, brilho
especular, etc), o processo de anodização permite a
obtenção de espessuras variáveis na película de
óxido natural.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
Antes da anodização há cinco estágios de preparação de
superfícies, que são fundamentais para a qualidade final do
processo:
· 1. Gancheira
Trata-se da fixação dos perfis de alumínio em gancheiras
de alumínio ou titânio. O contato perfil-gancheira deve ser
firme de modo a não permitir deslocamentos durante a
movimentação da carga pelos vários tanques ou pela
agitação de ar utilizado em alguns tanques da linha de
anodização.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
2. Desengraxe
Serve para limpar os perfis, removendo gorduras, óleo e
outros resíduos aderentes ao metal. O tanque contém uma
solução aquosa levemente alcalina. Dependendo do
acabamento superficial desejado, pode-se adicionar
solventes, emulsões de limpeza e inibidores de
alcalinidade.
· 3. Lavagem
Feita com água e sempre repetida depois de cada estágio.
Obviamente seu objetivo é remover resíduos da etapa
anterior na superfície da peça.
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
· 4. Fosqueamento
Pode ser considerado como uma limpeza da peça em
processo. No entanto, o tratamento com solução
alcalina (usualmente hidróxido de sódio) resulta em um
acabamento fosco, sendo este o tipo de acabamento
superficial nos perfis de alumínio para aplicação
arquitetônica.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
· 5. Neutralização
O objetivo é neutralizar os efeitos dos resíduos alcalinos,
bem como dissolver compostos formados em decorrência
das reações químicas dos elementos de liga de alumínio
durante o fosqueamento. Utiliza-se uma solução ácida
(usualmente ácido nítrico) e o processo deve ser
controlado sobretudo em termos de concentração de
solução e tempo de tratamento
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
· Anodização
É um aumento, de maneira controlada e
uniforme, da camada superficial de óxido de alumínio.
Essa camada protetora será tanto mais eficiente quanto
maior for a sua espessura, aliada a fatores tecnológicos
específicos de processo.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Componentes do Processo de anodização
São necessários quatro componentes para
que ocorra o processo eletroquímico através do qual
a espessura da camada de óxido de alumínio atinja
a espessura desejada:
· 1. O eletrólito
Normalmente uma solução aquosa de ácido
sulfúrico, como uma concentração de ordem de 15 a
20% em peso.
Proteção Superficial de Metais
Componentes do Processo de anodização
· 2. A corrente elétrica
Que deve passar entre a peça de alumínio
(ânodo) e o cátodo imerso no eletrólito.
3. O ânodo
Constituído pelas próprias peças de alumínio
em processamento.
· 4. O cátodo
Constituído por peças de alumínio ou chumbo e
usualmente dispostas nas laterais dos tanques dos
banhos de anodização.
Proteção Superficial de Metais
Processo de anodização
O que ocorre, resumidamente, é o seguinte: a
passagem de uma corrente elétrica contínua (CC)
entre os dois pólos conduz ao desprendimento de
hidrogênio no cátodo (-) e de oxigênio no ânodo (+),
devido ao processo de eletrólise da água (solução
aquosa alcalina). O oxigênio do ânodo reage
imediatamente com o alumínio formando o filme de
óxido de alumínio (Al2O3), que recobre de modo
uniforme toda a peça. O filme é claro, transparente e
duro. Dependendo da técnica utilizada pode ser
brilhante ou opaco (fosco).
Proteção Superficial de Metais
Processos de coloração do alumínio
O que foi descrito até agora retrata o processo usual de
anodização natural fosca. É possível também se obter peças
de alumínio anodizado colorido graças às características de
transparência e porosidade do filme anódico.
Basicamente há três processos de coloração do alumínio:
· Utilizando-se pigmentos inorgânicos (sais metálicos), ou
corantes orgânicos (anilina).
· Utilizando-se um eletrólito especial (ácido orgânico) em
concomitância com a composição química da liga de
alumínio.
· Utilizando-se a deposição de sais metálicos através de
uma técnica de corrente alternada (CA).
Proteção Superficial de Metais
Selagem
É o estágio final no processo de anodização,
independente do mesmo ser natural fosco, natural
brilhante oucolorido, que confere à camada anódica
sua resistência química e mecânica.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Aplicações da anodização
A anodização pode ser usada para fins: decorativos,
protetores e técnicos.
· Decorativos
São aqueles que utilizam propriedades particulares da
camada anódica tais como conservação do estado da
superfície e possibilidade de coloração.
Anodização do alumínio
Proteção Superficial de Metais
Aplicações da anodização
Protetores
Baseia-se na resistência de camada anódica à corrosão
atmosférica.
· Técnicos
Estas aplicações estão ligadas mais diretamente às
propriedades intrínsecas do óxido de alumínio do que a
propriedades da camada anódica, apesar de ambas
estarem intimamente relacionadas.
Três propriedades se destacam nessas aplicações:
dureza, a ação como isolante elétrico e resistência à
abrasão.
Proteção Superficial de Metais
Eletrodeposição é um tipo de acabamento superficial
usado tanto para proteção superficial, como para fins
estéticos e para conferir determinadas características ao
metal, tais como condutividade elétrica e dureza
superficial.
O termo eletrodeposição significa revestir um objeto com
uma fina camada de metal, com o uso da eletricidade. Os
metais normalmente usados são: o ouro, a prata, o
cromo, o cobre, o níquel e o zinco, mas muitos outros
podem ser usados. A eletrodeposição é usualmente feita
sobre metais, mas pode também ser feita sobre não
metais, como os plásticos, por exemplo.
Eletrodeposição Catódica
Proteção Superficial de Metais
Eletrodeposição Catódica
Proteção Superficial de Metais
O revestimento de cromo é muito usado pelas suas
características de alto brilho e dureza superficial.
Entretanto, no caso do revestimento do aço sabemos
que, diferentemente do zinco, em caso de rompimento
da camada de cromo, formar-se-á um par galvânico onde
o aço será sacrificado.
O cromo dificilmente é depositado sozinho. Normalmente
uma camada de cobre e uma fina camada de níquel
servem de base para a camada final de cromo, dura e
brilhante.
Eletrodeposição Catódica
Proteção Superficial de Metais
Cromo duro, com dureza
Rockwell C de 66 a 70 podem
ser usados em peças, tais como
ferramentas, e cilindros de
laminação, reduzindo o atrito e
oferecendo resistência ao
desgaste e à corrosão.
A camada de cromo duro é fina
e porosa, não oferecendo
proteção contra a corrosão.
Quando se necessita esse tipo
de proteção deve-se aplicar,
como base, uma camada de
cobre e níquel previamente.
Eletrodeposição do Cromo
Proteção Superficial de Metais
AAAA limpezalimpezalimpezalimpeza prprprpréviaviaviavia dadadada pepepepeça,a,a,a, eeee oooo controlecontrolecontrolecontrole dodododo banhobanhobanhobanho sãosãosãosão
essenciaisessenciaisessenciaisessenciais paraparaparapara obterobterobterobter----sesesese umaumaumauma boaboaboaboa deposideposideposideposiçãoãoãoão....
AAAA concentraconcentraconcentraconcentraçãoãoãoão dadadada solusolusolusolução,ão,ão,ão, osososos tempostempostempostempos dededede imersão,imersão,imersão,imersão,
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dadadada pepepepeçaaaa aaaa serserserser revestidarevestidarevestidarevestida....
Eletrodeposição do Cromo
Proteção Superficial de Metais
Na proteção contra a corrosão, à pintura constitui sem
dúvida, o método mais utilizado pelas vantagens de
eficiência, facilidade de execução e baixo custo que
apresenta.
A estes fatores alia-se ainda o efeito estético e decorativo
que, via de regra, a pintura confere aos elementos pintados.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
O que é tinta?
Tinta é um produto composto de pigmentos sólidos de
propriedades específicas, dispersos em um meio orgânico
apropriado, com características que permitam sua aplicação fácil
e promovam a formação de uma película sólida, contínua,
uniforme, aderente, decorativa e/ou protetiva do substrato.
Uma tinta é composta de:
1. Pigmento 2. Veículo 3. Solventes 4. Aditivos
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Pigmentos:
São partículas sólidas, totalmente insolúveis no veículo e que
permanecem em suspensão. São responsáveis pela cor,
poder de cobertura e outras propriedades, como os
pigmentos inibidores da corrosão.
Dividem-se em: orgânicos, inorgânicos e metálicos.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Pigmentos:
Os mais importantes são:
� Óxido de Ferro
Usado em tintas com veículo sintético ou epóxi. Sua proteção é
restrita mas seu custo é o menor entre os pigmentos
anticorrosivos, sua cor é marrom - avermelhado.
� Zarcão
Composto de Pb3O4 usado em tintas à base de óleo, sintéticos,
epóxi, borracha clorada, etc. Confere ao substrato ferroso
proteção anódica. Permite pintura sobre pequenas oxidações,
principalmente em tintas à base de óleo. Sua cor é laranja.�
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Pigmentos:
� Cromato de Zinco
Usado geralmente em veículos sintéticos onde a solubilidade do
radical é a responsável pelas propriedades inibidoras da
corrosão.
� Zinco em p ó
Confere ao substrato ferroso a proteção catódica sendo que os
“primers” com este tipo de pigmento são chamados de tintas
ricas em zinco, por conter na película seca 92% de zinco.
� Cromato de Chumbo
É um pigmento laranja ou amarelo, confundido algumas vezes
com o zarcão, porém de ação bem menos efetiva.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Veículos:
É o responsável pela formação da película de tinta.
Quimicamente é constituído de polímeros lineares que, por
mecanismos diversos, transformam-se em polímeros
tridimensionais (resinas).
É o aglomerante do pigmento e confere impermeabilidade,
continuidade e flexibilidade à tinta, além de proporcionar a
aderência da mesma sobre a superfície que esta sendo
pintada
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Veículos:
. Os principais veículos de tintas para manutenção industrial
são:
· Alquídicos (ou sintéticos)
São produtos resultantes da reação química de um
poliálcool com um poliácido associados com óleos vegetais.
São utilizados na fabricação de fundos e esmaltes
sintéticos, muito usados pelo seu baixo custo.
·
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Veículos:
Vinílicos
Resistente a ácidos, tendência ao amarelamento e a
calcinação quando em uso externo. Não propaga chama.
· Borracha Clorada
Resistente a ácidos ou alcalinos fracos, grande
impermeabilidade à umidade.
Não deve entrar em contato com óleos ou graxas ou em
superfícies acima de 70 C.·
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Veículos:
Silicatos
Resistência à temperatura (até 600 C) e a umidade.
· Acrílicos
Alto brilho, alta resistência ao intemperísmo.
· Epóxi
Resistente a óleos, solventes, alta umidade, agentes
químicos agressivos, apresenta perda de brilho e
calcinação quando exposta ao sol.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Veículos:
Poliuretano
Com alto preço é usado mais para acabamento por sua
resistência à luz solar. Possui as vantagens da tinta epóxi.
· Silicone
Resistência à temperatura (até 600 C) e a umidade.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Solventes:
O solvente é o componente que dissolve a resina, além de
permitir a obtenção da viscosidade adequada para a
aplicação da tinta.
Chama-se de SOLVENTE o veículo volátil utilizado na
fabricação da tinta e de DILUENTE ou THINNER o solvente
adicionado à tinta, pelo pintor, no momento da aplicação.
Normalmente, a tinta é fornecida na viscosidade adequada
para aplicação a pincel ou rolo; para aplicação a revólver,
geralmente, é necessária a adição de diluente.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Aditivos:
Os aditivos não são elementos essenciais à tinta, porém,
conferem algumas propriedades adicionais, melhorando
algumas de suas características.
Os principais aditivos são: os secantes, osplastificantes, os
antimofos, os anti-sedimentação, os antiespumantes e os
dispersantes.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Pintura industrial
Para que se obtenha a melhor proteção de Instalações e
equipamentos industriais, alguns fatores básicos devem ser
considerados:
•· boa preparação da superfície a ser pintada,
•· perfeita aplicação dos produtos escolhidos,
•· boa qualidade da tinta a ser utilizada
•· seleção adequada do esquema de pintura a ser utilizado.
Sistemas de pintura que
atendem à norma ISO 12944-5
Tipo de tinta, pré-tratamento requerido, temperatura de 
aplicação, tempos limites para demãos subsequentes e 
categoria ambiental. Norma ISO 8501-1.
Proteção Superficial de Metais
Preparação de superfície
A preparação da superfície constitui-se das seguintes
etapas:
· Limpeza com solventes
Neste processo, o objetivo é a eliminação dos óleos,
resíduos gordurosos, graxas, etc., das superfícies a serem
pintadas antes da remoção da ferrugem, carepa de
laminação, etc.
·
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Preparação de superfície
Limpeza manual
O método consiste em raspagem e escovamento de maneira
minuciosa, para que sejam removidas as camadas de óxidos, as
carepas de laminação não aderentes, tintas soltas e partículas
estranhas não aderentes. São usados raspadores, escovas de
arame, marteletes, lixas, etc.
· Limpeza com ferramentas mecânicas
É um processo análogo ao anterior, porém mais eficiente
utilizando-se ferramentas elétricas, ou pneumáticas: escovas
rotativas, lixadeiras, marteletes vibratórios, esmeril e pistolas de
agulha são os equipamentos mais usados.
Proteção Superficial de Metais
Preparação de superfície
· Limpeza com jato abrasivo
O jateamento com materiais abrasivos é o método mais
eficiente para o tratamento de um substrato. O processo
consiste na projeção de partículas abrasivas sobre a
superfície mediante jatos de ar comprimido. Essas
partículas podem ser metálicas (carborundum, óxido de
alumínio) ou areias do tipo silicoso, isentas de argila e sal.
Proteção Superficial de Metais
Preparação de superfície
· O controle da limpeza por jateamento é feito através da
norma sueca SIS 05 59 00 que define através de padrões
visuais 4 graus de limpeza:
Sa 1 - jateamento ligeiro (brush off)
Sa 2 - jateamento comercial
Sa 2 1/2 - jateamento quase branco (near white)
Sa 3 - jateamento ao metal branco
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Processos de aplicação
Uma boa técnica de pintura recomenda (com raras exceções)
que a primeira demão de tinta seja aplicada a pincel para
melhor umectação da superfície.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Métodos de aplicação
Os processos de aplicação são:
- pincel
- rolo
- pulverização convencional
- pulverização air less
- pulverização eletrostática
- imersão
- eletrodeposição
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Processos de aplicação
Mais recentemente foram desenvolvidos processos
modernos como o de deposição eletrostática, usando-se tinta
em pó (epóxi, epóxi poliéster, etc.), com posterior
aquecimento em estufa por quinze a vinte minutos a
temperaturas entre 160 C e 180 C.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção e qualidade da tinta
Toda tinta deve ser selecionada de maneira adequada para
proteger a superfície contra corrosão, considerando-se
sempre aspectos econômicos e técnicos. A qualidade da
tinta é garantida quando o usuário inspeciona todas as suas
características na ocasião do seu recebimento ou quando
ela é fornecida por fabricante idôneo, que garanta o seu
desempenho.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
As tintas são divididas em três grupos:
� Tintas de fundo ou primers
São normalmente responsáveis pela proteção contra a
corrosão e pela aderência do esquema ao substrato.
� Tintas intermedi árias
São normalmente tintas de menor custo, que tem a
finalidade básica de conferir maior espessura ao
revestimento.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Tintas de acabamento
As que estão diretamente em contato com o meio agressivo,
devendo ter, portanto, resistência química a ele.
São responsáveis também, pela estética do esquema de
pintura, devendo manter durante o tempo mais longo
possível o brilho, quando a tinta original for brilhante, e a cor.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Tintas de aderência, “primers” de aderência
ou "wash primers".
Existem algumas tintas que não se enquadram nos
grupos anteriormente descritos, pois sua função principal é a
de possibilitar a aderência entre o substrato e o esquema de
pintura. A necessidade de sua utilização ocorre quando da
pintura de metais não ferrosos, do zinco (superfícies
zincadas), alumínio, etc ou de aços inoxidáveis.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Aliada ao tipo de superfície, à agressividade do ambiente é
que define a seleção do esquema de pintura a empregar.
Os ambientes podem ser classificados em:
Normais 
Úmidos ou Submersos 
Industriais 
Marítimos
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes normais:
São aqueles em que os equipamentos estão livres dos
elementos contaminantes da atmosfera. A ação destrutiva sobre
a película resume-se a: raios solares, umidade média e
variações de temperatura.
Nestes. equipamentos recomenda-se:
Para ambientes abrigados:
Fundo: Primer sintético com óxido de ferro
Acabamento: Esmalte sintético
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes normais:
Para ambientes abrigados com respingos de água:
Fundo: Primer epóxi com óxido de ferro ou epóxi zarcão
Acabamento: Epóxi amina.
Para ambientes desabrigados:
Fundo: Primer com epóxi zarcão
Acabamento: Esmalte acrílico
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes úmidos ou submersos:
Neste ambiente emprega-se revestimento que atua
por barreira, associado a pigmentos à base de zinco para
tinta de fundo. São muito empregados para estes
ambientes, sistemas à base de borracha clorada, epóxi
betuminosos e até mesmo sistemas vinílicos. Não são
recomendáveis produtos saponificáveis.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes úmidos ou submersos:
Equipamentos constantemente imersos em contato com lodo:
Fundo: Epóxi rico em zinco ou alcatrão epóxi alta espessura
Acabamento: Alcatrão epóxi alta espessura
Equipamentos às vezes imerso:
Fundo: Borracha clorada ou epóxi pigmentado com óxido de
ferro ou zinco.
Acabamento: Borracha clorada ou poliuretano, respectivamente.
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes industriais:
São ambientes sujeitos a impurezas (poeiras
intensivas, fuligem, fumaças), emanações gasosas, por
exemplo, umidade, etc. Nestes ambientes, conforme o tipo
de ataque, são utilizados esquemas de pintura com
pigmentos tais como o zarcão e veículos do tipo epóxi, éster
de epóxi, vinílicos e poliuretano.
Pintura
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Ambientes marítimos:
Neste caso a seleção fundamental diz respeito ao
“primer” anticorrosivo a ser escolhido. Deve-se optar de
preferência por “primers” de ação tais como os ricos em
zinco que podem ainda ser orgânicos ou Inorgânicos. É
também de grande valor a zincagem das peças quando
possível. Quanto aos acabamentos, poderemos citar epóxi
sem solventes, borracha clorada, poliuretânicos e também
vinílicos.
Proteção Superficial de Metais
Seleção de esquemas
Estruturas zincadas devem ser inicialmente pintadas
com “wash-primer” para conseguir-se aderência suficiente
para a tinta de acabamento.
Em caso de manutenção parcial, quando apenas
algumas áreas da estrutura vão ser reparadas, o esquema
de pintura deve ser aplicado apenas nessas áreas, sendo
que, por questões estéticas a última demão da tinta de
acabamento deve ser aplicada em toda a superfície da
estrutura, com um tipo de tinta especificado caso a caso,
que deve ser compatível com a tinta antiga.
Pintura
PROTEÇÃO SUPERFICIAL 
DE METAIS
Como evitar a corrosão através 
da adequação de projetosProteção Superficial de Metais
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
1. Selecionar materiais que possam cumprir sua função
por um período de tempo determinado, a um custo
razoável.
2. Especificar corretamente o material, de acordo com
Normas Técnicas existentes.
3. Selecionar materiais mais resistentes à corrosão para
locais mais críticos ou onde os custos de fabricação
envolvidos sejam elevados.
Proteção Superficial de Metais
4. Não especificar materiais mais caros que o
absolutamente necessário, exceto por motivo de
segurança.
5. Não misturar materiais de expectativa de vida
diferentes em conjuntos não desmontáveis.
6. Na união de metais dissimilares, procurar usar
aqueles que se situem o mais próximo possível na
série galvânica.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
7. Verificar se as condições a que será submetido o par
metálico não alterará sua posição relativa na série
galvânica.
8. Evitar que o metal menos nobre (ânodo) tenha uma
área sensivelmente menor que o mais nobre (cátodo).
9. Sempre que possível super dimensionar o ânodo ou
projetá-lo de forma a ser facilmente substituível.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
10. Especificar materiais isolantes elétricos para serem
colocados na interface entre dois metais diferentes
(plásticos, borrachas, etc.).
11. Dar preferência para uniões soldadas ao invés das
rebitadas ou aparafusadas.
12. Cordões de solda contínuos são preferíveis aos
intermitentes.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
13. Áreas de contato entre dois metais diferentes
devem ser isoladas do meio ambiente, não
permitindo-se a entrada de eletrólitos.
14. As formas geométricas usadas devem ser as mais
simples possíveis, evitando-se cantos vivos,
arestas, rebaixos, ressaltos, etc.
15. As superfícies metálicas devem ser facilmente
acessíveis para aplicação de revestimentos anti-
corrosivos e manutenção.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
16. Frestas devem ser evitadas, seja pelo uso de solda,
seja pelo preenchimento com materiais não
metálicos inertes (selantes).
17. Projetar drenos e superfícies em ângulo, que
dificultem a estagnação de líquidos.
18. Evitar a formação de "câmaras úmidas".
19. Projetar sempre um eficiente sistema de ventilação
que não permita a condensação de umidade.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
20. Material que vai ser estocado por período longo
deve ter embalagem e/ou proteção adequada para
resistir às condições de armazenamento a que será
exposto.
21. O contato direto do metal com concreto,
argamassa contendo cal ou madeira tratada deve
ser evitado.
22. Estruturas enterradas deverão ser revestidas com
produto betuminoso ou outro revestimento de alta
resistência elétrica..
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
23. O terreno onde será enterrada a estrutura deverá
apresentar alta resistência elétrica.
24. Uma rede de aterramento feito de sucata de aço
deve ser instalada em locais onde correntes
dispersas abandonam as estruturas enterradas.
Esta rede funcionará como um ânodo de sacrifício.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
25. Bases de concreto que envolvam estruturas de aço
deverão ter uma espessura mínima de revestimento
de 1,5cm, se o ambiente não for corrosivo e de 5cm
em caso contrário.
26. Peças submetidas à tensões mecânicas/corrosão
são mais susceptíveis à deterioração, devendo-se
tomar cuidados especiais para sua proteção.
Como evitar a corrosão através da adequação de projetos
Proteção Superficial de Metais
27. Peças submetidas à tensões cíclicas (fadiga) devem
ser isentas de riscos (polidas) devidamente
protegidas para evitar-se o efeito cumulativo da
corrosão.
28. Deve-se atentar para o problema da cavitação em
turbinas, bombas, hélices, etc., evitando-a sempre
que possível. Em caso contrário usar metais capazes
de alto encruamento, devidamente polidos.
29. Toda proteção superficial requerida deverá ser
perfeitamente especificada, atentando-se sempre
para reforços nos pontos críticos (cantos, cordões de
solda, etc.).

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