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0 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
NÚCLEO COMUM –NSS- SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
Adriana Vieira Macena Oliveira 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
Fortalecimento dos vínculos afetivo familiar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARCOVERDE 
2019 
1 
 
 Adriana Vieira Macena Oliveira 
 
 
 
 
FORTALECIMENTO DO VINCULO AFETIVO FAMILIAR 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social 
da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, 
para a disciplina de Estágio em Serviço Social II. 
Profº Orientador: Nelma dos Santos Assunção 
Galli. 
 
 
 
 
ARCOVERDE 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 SUMÁRIO 
 
 
1-INTRODUÇÃO...................................................................................................................03 
1-1APRESENTAÇÃO............................................................................................................03 
1 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................03 
2 OBJETIVO.........................................................................................................................04 
3 3.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................05 
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS....................................................................................05 
4- PÚBLICO ALVO................................................................................................................05 
5-METAS A ATINGIR...........................................................................................................05 
6-METODOLOGIA................................................................................................................06 
7-RECURSOS HUMANOS....................................................................................................06 
8-PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES COLABORADORAS..............................................06 
9- AVALIAÇÃO......................................................................................................................06 
10-CRONOGRAMA...............................................................................................................07 
11- BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA..............................................................................08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1- APRESENTAÇÃO 
 
 
 O presente projeto de intervenção tem ações e propostas direcionadas aos usuários 
do serviço CAPS II – Espaço Renascer e seus familiares. A relação da família com o 
paciente com transtornos mentais atendido pelo CAPS II é complexa e desgastante, ter uma 
pessoa com transtorno mental na família causa, no primeiro momento, espanto, vergonha, 
medo e gera impacto em todo seio familiar. 
 Observou-se a importância de incluir o familiar nas ações desenvolvidas, no 
sentido de orientá-los sobre a questão das suas causas, consequências e o possível apoio 
familiar. 
 Sendo assim, o projeto de intervenção visa contribuir para a busca de uma maior 
compreensão da família para com os pacientes, a partir dos relatos feitos pelos próprios 
usuários do Serviço, por conta de suas percepções sobre o grau de importância da família no 
tratamento, fortalecer os vínculos possibilitando uma reavaliação das formas de inserção do 
familiar, a família é entendida como parceira no cuidado ao indivíduo que sofre 
psiquicamente, mas também necessita receber o suporte adequado para superar situações de 
desgaste físico, emocional, mental e psicológico, devendo encontrar junto ao serviço o 
acolhimento de suas necessidades e apoio para sua reestruturação. 
 Este projeto tem por objetivo geral oferecer um suporte à os familiares, tanto no 
sentido de ser um espaço para tirar dúvidas sobre o tratamento e o manejo com o usuário, 
como um momento para que o familiar possa falar das suas angústias e do seu cansaço, e 
também de si mesmo enquanto pessoa, não apenas enquanto cuidador. 
 Entendemos que as tecnologias racionais, especialmente o acolhimento e a escuta são 
estratégias fundamentais para efetivar a inclusão das famílias nos serviços substitutivos em 
saúde mental. Essas tecnologias fortalecem a produção de saúde e proporcionam a criação de 
vínculos que possibilitam ao núcleo familiar o alcance de uma nova organização, facilitando o 
processo de reabilitação psicossocial. 
 
2-JUSTIFICATIVA 
 
 
A Reforma Psiquiátrica, iniciada no Brasil no final da década de 1970, destaca entre os seus 
objetivos a mudança de paradigma, constituindo-se em um processo político e social complexo, 
a partir de um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais. Esse 
movimento tem proporcionado à transição gradual, porém efetiva, do modo hospitalocêntrico, 
centrado no hospital psiquiátrico, para o modo psicossocial, centrado no cuidado ao usuário, 
efetivando suas práticas por meio da atenção psicossocial. As diretrizes do modo psicossocial 
4 
 
estão baseadas no uso de técnicas relacionais, acolhedoras e inclusivas, em sua prática 
cotidiana, buscando resgatar a autonomia do sujeito que sofre psiquicamente. 
O campo da atenção psicossocial tem como pilares um conjunto de ações teórico-práticas, 
político-ideológicas e éticas que têm como prioridade a melhoria de vida desses usuários. Para 
realizar o cuidado a esse indivíduo, são utilizados projetos terapêuticos de base territorial, 
substitutivos ao hospital psiquiátrico, como centros de atenção psicossocial (CAPS), serviços 
residenciais terapêuticos (SRT), ambulatórios especializados, leitos/unidades em hospital 
geral, atenção básica, entre outros, compondo a Rede de Atenção Integral em Saúde Mental, a 
qual devem ser articuladas entre si e com os demais serviços do sistema de saúde, respeitando 
as necessidades de cada local. A rede trabalha sob a lógica da territorialidade, com o intuito 
de que a pessoa em sofrimento psíquico possa retomar suas relações e atividades dentro da 
comunidade onde reside, atendendo também as necessidades explicitadas por seus familiares. 
Na atenção psicossocial, o objeto do cuidado das equipes de saúde mental é a unidade familiar 
em toda sua complexidade, entendendo-a como integrante fundamental no tratamento, na 
recuperação e no processso de reabilitação do usuário. Por isso, a necessidade que a família 
seja acompanhada pelos serviços substitutivos de saúde mental de maneira que suas 
frustrações sejam acolhidas. 
A atenção psicossocial, no momento em que prioriza o cuidado no território em serviços 
comunitários, apresenta novas demandas aos profissionais, ao usuário, à família e à sociedade 
na construção do cuidado em saúde mental. Dentre essas demandas destacamos o desafio de 
promover a participação da família no planejamento e execução do cuidado no trabalho em 
saúde. Acreditamos que os usos das tecnologias relacionais são importantes para melhorar a 
inclusão da família na gestão do cuidado. 
A participação ativa da família no cuidado ao usuário requer nova organização familiar e 
também a aquisição de habilidades, que num primeiro momento, podem levar à 
desestruturação da família. Nessa etapa é importante que os serviços substitutivos tenham 
disposição para acolher e ouvir as necessidades da família, fornecendo o suporte necessário 
para que ela consiga alcançar a reestruturação. 
Na prática do Assistente Social, percebemos que o acolhimento, a escuta e a orientação às 
famílias são aspectos fundamentais no estabelecimento da corresponsabilização na atenção, 
ou seja, quando a família sente que também está sendo cuidada, torna-se mais otimista na 
produção do cuidado em saúde mental.Dessa forma, entendemos que é importante refletir sobre a inclusão das famílias de pessoas 
em sofrimento psíquico na atenção psicossocial, na perspectiva da nova forma de cuidado 
proposto nos serviços, porque a reinserção social do usuário tem relação com os espaços 
sociais do indivíduo, sendo a família o núcleo central de suporte e apoio nas ações 
psicossociais. 
3-OBJETIVOS 
 
5 
 
3.1- OBJETIVO GERAL- 
Propor um plano de intervenção que venha a reforçar o vínculo afetivo familiar dos usuários 
em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II- Espaço Renascer), 
promovendo uma melhor relação entre estes e seus familiares. 
 
3.2-OBJETIVOS ESPECIFICOS 
Oferecer momentos de socialização entre os usuários e seus familiares; 
Conduzir sobre os cuidados que devem ser tomados com o usuário; 
Compenetrar os usuários facilitando sua reinserção na perspectiva de fortalecimento social, 
familiar e comunitário; 
Descingir a auto piedade dos usuários; 
Alentar ações educativas no sentido de mudança cultural de atitude da família quanto ao 
tratamento dos familiares no CAPSII. 
 
4-PÚBLICO ALVO 
 
Constituem o público alvo deste projeto os usuários do CAPS II Espaço Renascer e seus 
familiares. 
 
5-METAS A ATINGIR 
 
Há uma grande dificuldade no cuidado dos pacientes portadores de transtorno mental, e é 
comum um desarranjo familiar que reflete diretamente no tratamento dos pacientes, visando 
isso, a meta será tornar a família uma aliada e parceira no processo de reabilitação 
6 
 
psicossocial do usuário. A atenção psicossocial, ligada ao protagonismo das famílias, vai 
auxiliar a reinserção social do usuário e a promoção da saúde no núcleo familiar, 
considerando as dimensões pessoais, biológicas, sociais e políticas que envolvem o 
cotidiano da vida. 
 
6-METODOLOGIA 
 
O método adotado foi o de vivência em grupo com palestra, roda de conversa, músicas, 
através da definição dos principais relatos dos usuários e familiares; da priorização dos 
problemas; da descrição do problema selecionado; da seleção do nós críticos do Projeto de 
Intervenção foi decidido a necessidade de um momento agradável dos usuários com seus 
familiares, estimulando a ação para mudanças, sentimentos de valorização e de potência 
para fortalecimento dos vínculos afetivo familiares. 
 
7-RECURSOS HUMANOS 
Coordenadora da instituição Talita Cavalcante Sousa Neto, Assistente social Valéria 
Moura, usuários e familiares. 
 
8-PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES COLABORADORAS 
 
Raquel Feitosa (TERAPEUTA OCUPACIONAL) 
 
9-AVALIAÇÃO 
 
7 
 
A avaliação foi realizada por observação, pela coordenação, assistente social e a terapeuta 
ocupacional. Foi utilizado com os usuários em algumas ocasiões o método da dialética, 
onde foi possível alinharmos o projeto junto a notável necessidade. 
 
 10- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 
CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
DIA/SETEMBRO DE 2019 
SEG.09 TERÇA 10 QUARTA.11 QUINTA.12 SEXTA.13 
Discussão de 
tema com 
supervisora de 
campo 
Definição das 
diretrizes com 
supervisora e 
equipe 
Reunião com 
usuários 
Início das 
pesquisas 
Discussão do 
projeto no 
grupo alegria 
SEGUNDA 16 TERÇA 17 QUARTA 18 QUINTA 19 SEXTA 20 
Pesquisa ativa Reunião com 
supervisora de 
campo 
Reunião com 
terapeuta 
ocupacional 
Levantamento 
bibliográfica 
Levantamento 
bibliográfica 
SEGUNDA 23 TERÇA 24 QUARTA 25 QUINTA 26 SEXTA 27 
Pesquisa Introdução do 
projeto 
Revisão de 
conteúdo 
bibliográfico 
Revisão Conclusão 
 
 
 
 
8 
 
REFERÊNCIAS 
 
1.Ministério da Saúde. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Brasília, 
2005. 
2. Costa-Rosa A. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao modo 
asilar. In: Amarante P (org.). Ensaios – subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de 
Janeiro: Editora Fiocruz, 2000. p.141-168. 
3. Yasui S, Costa-Rosa A. A Estratégia Atenção Psicossocial: desafio na prática dos novos 
dispositivos em saúde mental. Saúde em Debate 2008;32(78/79/80):27-37. 
4. Hirdes A. A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciência e Saúde Coletiva 
2009;14(1):297-305. 
5. Olschowsky A, Schrank G, Mielke FB. A participação da família em um Centro de 
Atenção Psicossocial. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Enfermagem 
2009;1(1):176-93. 
6. Moreno V. Familiares de portadores de transtorno mental: vivenciando o cuidado em 
um Centro de Atenção Psicossocial. Rev. Esc. Enferm USP 2009;43(3):566-72. 
7. Cavalheri SC. Transformações do modelo assistencial em saúde mental e seu impacto 
na família. Rev. bras. enferm. 2010;63(1):51-7. 
8. Rosa LCS. A inclusão da família nos projetos terapêuticos dos serviços de saúde 
mental. Psicol em Revista 2005;11(18):205-18. 
9. Pinho LB, Hernández AMB, Kantorski LP. Reforma psiquiátrica, trabalhadores de saúde 
mental e a “parceria” da família: o discurso do distanciamento. Interface – Comunic., 
Saúde, Educ. 2010;14(32):103-13.

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