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Estrutura do livro do aluno A coleção tem por objetivo convidar o aluno a se tornar agente principal de seu aprendizado, junto com colegas, professores e a comunidade em que se inse- rem. Para assumir tal papel, o aluno precisa desenvol- ver a autonomia e a criatividade e ser estimulado a to- mar iniciativas. As atividades propostas ao longo da coleção têm por objetivos centrais promover o entendimento de diferen- tes modelos explicativos e de seus limites, assim como a aplicação do conhecimento científico em situações que conduzam à maior inclusão do indivíduo nas diversas instâncias da vida: escolar, familiar, comunitária, cida- dã. Para isso, as seções foram organizadas de modo que contemplassem a variedade de conceitos, contextos, habilidades, processos, procedimentos e ações como a investigação e a experimentação, conforme esclarece a estrutura descrita a seguir. Abertura de unidades e capítulos Primeiras ideias, Debate inicial e Primeiras anotações A abertura de cada unidade é feita por uma imagem associada ao tema geral da unidade, acompanhada da seção Primeiras ideias, composta por um pequeno tex- to que apresenta rapidamente os assuntos a serem estu- dados na unidade. A abertura de cada capítulo também traz uma ima- gem, agora mais específica que a da abertura da unida- de, pontuando o assunto específico do capítulo. Para uma primeira exploração, são apresentadas duas se- ções: o Debate inicial e Primeiras anotações. Essas são atividades que contextualizam e problematizam o as- sunto do capítulo por meio da troca de ideias, da pes- quisa e da identificação de conceitos prévios que os alu- nos tenham a respeito, seja de sua vivência particular seja de aprendizados escolares anteriores. Procura-se, assim, criar um clima que favoreça o envolvimento do aluno com os conteúdos a estudar e sustente seu esfor- ço na busca das explicações científicas desenvolvidas no texto. Depois do debate, cada aluno faz seu registro orientado pela seção Primeiras anotações. Boxes complementares Os conteúdos desenvolvidos no texto principal do capítulo são complementados por boxes, que trazem temáticas atuais ou históricas e procuram contribuir para um melhor entendimento do modo como a Física explica e descreve seu objeto de estudo. Exercícios resolvidos e propostos As seções de exercícios pressupõem um movimento em direção ao reforço do aprendizado do aluno. Os Exer- cícios resolvidos são atividades que servem como recurso imediato para consulta, enquanto os Exercícios propos- tos permitem a verificação e o aprofundamento do apren- dizado em vários níveis. Essas seções contemplam ativi- dades que podem ser feitas tanto em sala de aula como em casa, conforme a prévia seleção do professor. Para finalizar o capítulo e a unidade Integre o aprendizado Presente no final dos capítulos, a seção Integre o aprendizado propõe atividades que solicitam, além da verificação dos conceitos estudados, uma extrapolação do que foi aprendido, por meio do envolvimento de as- pectos mais gerais e, por vezes, interdisciplinares. Em alguns capítulos, existem atividades mais exi- gentes, que colocam para o aluno situações-problema relacionadas com os conteúdos do capítulo. Essas atividades constituem-se em ferramenta pro- missora para o trabalho do professor, na medida em que oferecem condições para: � integrar conteúdos; � favorecer uma visão mais crítica dos processos que a ciência e a tecnologia empregam em seu desen- volvimento; � conceber a resolução de problemas como um processo dinâmico, que se apoia nas capacidades tanto de ava- liar e criticar procedimentos quanto de tomar decisões. A seção Integre o aprendizado é finalizada com o item De volta para o começo, que tem por objetivo in- centivar a autoavaliação das respostas elaboradas no início do capítulo, na seção Primeiras anotações. Tra- ta-se, portanto, de um encaminhamento didático que busca esclarecer, ao professor e ao aluno, a análise e a comparação do conhecimento inicial, em parte funda- mentado no senso comum, com o conhecimento atual, em parte transformado pelo contato com o conheci- mento explorado ao longo do capítulo. Vestibular e Enem Ao final de cada unidade, a seção Vestibular e Enem reproduz questões variadas, relacionadas com o tema dos capítulos trabalhados, extraídas de exames recentes de vestibulares de todo o país e dos exames nacionais do Ensino Médio. 2 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 2 27/06/14 14:57 3 Respostas das atividades propostas no Livro do Aluno Introdução à Física Página 15 – Para debater Resposta pessoal. As opções são muitas. Podemos citar: proces- sos de produção e consumo de energia em diferentes espaços, desde numa cidade até numa cadeia alimentar na natureza; a preparação de alimentos na cozinha; o ciclo do carbono na na- tureza, etc. Página 16 – Ação e cidadania ▪ As informações estatísticas sobre a população brasileira obtidas pelo censo são importantes para o Brasil, pois re- velam dados sobre a situação de vida da população e são imprescindíveis para a definição de políticas públicas e para a tomada de decisões de investimento, seja ele pro- venientes da iniciativa privada seja de qualquer nível de governo. ▪ Resposta pessoal. Oriente os alunos salientando que, se- gundo o IBGE, o censo demográfico brasileiro obtém infor- mações que possibilitam acompanhar o crescimento da po- pulação, identificar áreas de investimentos prioritários em saúde, educação, habitação, transporte, energia, progra- mas de assistência à infância e à velhice, selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social, fornecer as referên- cias para as projeções populacionais, fornecer parâmetros para conhecer e analisar o perfil da mão de obra em nível municipal, fundamentar diagnósticos e reivindicações, pe- los cidadãos, de maior atenção dos governos estadual ou municipal para problemas locais e específicos, como de in- suficiência da rede de água e esgoto, de atendimento médi- co ou escolar, etc. e subsidiar as comunidades acadêmica e técnico-científica em seus estudos e projetos. Para mais in- formações sobre o censo demográfico brasileiro, consulte a página do IBGE disponível no endereço: <http://censo2010. ibge.gov.br/>. Acesso em: 18 jun. 2013. Exercícios propostos 1. a) Os cientistas descobriram que certa radiação eletromagnéti- ca, com comprimentos de onda compreendidos entre 1 mm e 1 cm, faz vibrar as moléculas de água. Essa descoberta cientí- fica possibilitou uma invenção tecnológica, o forno de micro- -ondas. b) A ciência busca o entendimento dos fenômenos naturais observáveis e inobserváveis por meio de modelos. Com as pesquisas científicas sendo desenvolvidas para o enten- dimento dos fenômenos, podemos ter novas descobertas, como a das micro-ondas e a dos raios X, que muitas vezes possibilitam a construção de novos equipamentos muito úteis para a sociedade. Por exemplo, na medicina, os raios X podem ser utilizados nas análises de fraturas. Isso é tecnologia. 2. a) Sim, pois Lorenz não somente observava as massas de ar, mas tentava formular um modelo para elas. Por meio de observações, experimentos, raciocínios, divergências e hi- póteses, os cientistas podem formular modelos. Isso é fa- zer ciência. b) A experimentação: um programa de computador simulava o comportamento das massas de ar. O uso de expressões matemáticas: Lorenz formulou equa- ções matemáticas para demonstrar o que chamou de efei- to borboleta. A generalização: uma pequena mudança ocorrida no iní- cio de um evento pode ter consequências imprevisíveis no futuro. c) O aumento da credibilidade é fruto dos altos índices de acerto das atuais previsões de tempo, devido ao aprimora- mento da obtenção de dados e dos modelos matemáticos. 3. a) Espera-se que o aluno responda que sim, pois o autor do texto afirma que as crianças são curiosas e intelectualmen- te vigorosas, fazem perguntas provocadoras e perspicazes.Essas características são importantes e costumam estar pre- sentes na personalidade de um cientista. b) Resposta pessoal. c) Resposta pessoal. d) Resposta pessoal. 4. A translação da Terra em torno do Sol é nossa medida de ano, a rotação da Terra em torno de seu próprio eixo é nossa medi- da de um dia, o mês é medido por um ciclo completo de fases da lua, etc. 5. a) Grandezas escalares: temperatura, altura, massa. Grandezas vetoriais: velocidade e deslocamento. b) Para caracterizar uma grandeza vetorial, é preciso conhecer sua intensidade (módulo), sua direção e seu sentido. 6. a) ____ › A 5 5 m Falsa. A proposição apresentada iguala o vetor ____ › A (que tem in- tensidade, direção e sentido) apenas com seu módulo, o que não é correto. b) B 5 5 m Verdadeira. A proposição apresentada informa que o módulo do vetor ____ › B é igual a 5 m. c) ____ › A 5 ____ › B Falsa. A proposição apresentada informa que o vetor ____ › A é igual ao vetor ____ › B , o que não é verdade, pois, para a igualdade ser verdadeira, eles devem ter módulo, direção e sentido iguais. d) A 5 B 5 C 5 D 5 5 m Verdadeira. A proposição apresentada informa que os módu- los dos vetores são iguais a 5 m. e) B 5 25 m Falsa. Nessa situação, apresenta-se apenas o módulo do ve- tor e não há módulo negativo (o sinal está associado unica- mente ao sentido do vetor). f) C 5 2 ____ › D Falsa. A proposição apresentada informa que o módulo do ve- tor ____ › C é igual ao oposto do vetor _____ › D . 7. a) Considerando cada deslocamento como um vetor e definin- do o sentido de A para B como positivo, temos que o deslo- camento total do trem é 3 km, pois ele andou 5 km para fren- te e depois voltou 2 km em sentido oposto. b) O módulo do deslocamento total ilustra que, se o trem se mo- vimentasse exclusivamente em um único sentido, teria se deslocado 3 km. 8. a) Sabendo que cada passo mede 1 metro de comprimento, podemos entender que a pessoa caminhou 3 metros para o norte e 4 metros para o leste. Então, o vetor resultante é o representado na figura abaixo. 4 m 3 m x m 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 3 27/06/14 14:57 4 Como a figura formada é um triangulo retângulo, temos que x 2 5 3 2 1 4 2 ä x 5 5, portanto, o deslocamento total da pessoa é igual a 5 metros. b) Nesse caso, a pessoa caminhou 3 m para o norte e 4 m para o leste, totalizando uma distância total percorrida de 7 m. c) A distância total e o deslocamento têm valores diferentes, pois um é uma soma dos módulos dos vetores e a outra é a soma vetorial, que considera a direção e o sentido dos veto- res. Eles teriam o mesmo valor se ambas as caminhadas da pessoa fossem na mesma direção e no mesmo sentido, pois o deslocamento seria obtido apenas pela soma dos módulos dos vetores. 9. Exemplos de grandezas escalares: tempo, espaço, massa, temperatura. Exemplos de grandezas vetoriais: velocidade, força, aceleração, quantidade de movimento, impulso, dis- tância percorrida, deslocamento. 10. a) ____ › A 5 ____ › R 1 ____ › S Utilizando o método do paralelogramo, obtemos: R AS b) ____ › B 5 ____ › R 1 ____ › T Utilizando o método do paralelogramo, obtemos: R B T c) ____ › C 5 ____ › S 1 ____ › U Utilizando o método do paralelogramo, obtemos: U C S Ilu st ra çõ es : S et up B ur ea u/ ID /B R d) _____ › D 5 ____ › T 2 _____ › U Observe que o vetor 2 _____ › U é o vetor oposto do vetor _____ › U . Utilizando o método do paralelogramo, obtemos: 2U T D e) ____ › E 5 _____ › U 1 ____ › T 2 ____ › R Observe que o vetor 2 ____ › R é o vetor oposto do vetor ____ › R . Utilizando o método da linha poligonal, obtemos: U E T 2R f) ____ › F 5 ____ › S 2 ____ › T 1 _____ › U Observe que o vetor 2 ____ › T é o vetor oposto do vetor ____ › T . Utilizando o método da linha poligonal, obtemos: S 2T U F g) _____ › G 5 _____ › U 1 ____ › S 2 ____ › T Utilizando o método da linha poligonal, obtemos: G 2T U S 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 4 27/06/14 14:57 5 11. a) Sim, pois os vetores ____ › F e _____ › G têm mesmo módulo, direção e sen- tido. b) A propriedade de adição dos números que garante a igualda- de é a propriedade comutativa que é válida para os vetores. 15. a) É possível obter três algarismos significativos: dois da medi- da do termômetro e um da aproximação feita. Por exemplo, podemos medir a temperatura de 19,0 °C; nesse caso, há três algarismos significativos. b) As estimativas esperadas estão entre 14,0 °C e 15,0 °C. 16. a) 3,4 km 5 3 400 m b) 2 000 mm 5 2 m c) 187 cm 5 1,87 m d) 0,008 mm 5 8 ? 10 26 m 17. a) Tempo de volta da Lua em torno da Terra é aproximadamente 2,732 ? 10 1 dias. b) População brasileira estimada em 2012 é aproximadamente 1,94 ? 10 8 habitantes. c) Diâmetro do vírus da hepatite B é aproximadamente 4,2 ? 10 28 m. 18. a) 0,2 kg 5 0,2 ? 10 3 g 5 2 ? 10 2 g b) 200 mg 5 200 ? 10 23 g 5 2 ? 10 21 g c) 25 t 5 25 ? 10 3 kg 5 25 ? 10 6 g 5 2,5 ? 10 7 g d) 397 kg 5 397 ? 10 3 g 5 3,97 ? 10 5 g 19. Como cada passo equivale a 1 m, então 1 600 m 5 1 600 passos. Se uma milha tem 1 600 passos, logo duas milhas têm, em notação científica: 2 ? 1 600 5 3 200 5 3,2 ? 10 3 , ou seja, 3,2 ? 10 3 passos. Portanto, a ordem de grandeza será 10 3 . 20. a) Para quantificar os alimentos citados, usamos o quilograma (kg) como unidade de medida. b) Se um grão de arroz tem massa de 20 ? 10 26 kg, o número n de grãos contidos em um saco de 1 kg é dado por: n ? 20 ? 10 26 5 1 ä n 5 1 _____________ 20 ? 10 26 ä n 5 0,05 ? 10 6 ä ä n 5 5 ? 10 4 Portanto, um saco de 1 kg contém 5 ? 10 4 grãos de arroz, ou seja, 50 000 grãos. Integre o aprendizado 21. Sabemos que 1 quatrilhão é igual 10 15 , assim obtemos o tempo gasto para um cálculo ser feito por: 1 _______ 10 15 5 1 ? 10 215 , ou seja, um cálculo a cada femtossegundo. Portanto, a alternativa correta é a d. 22. Sabemos que: 1 erg 5 10 27 J, 1 eV 5 1,602 ? 10 219 J e 1 W 5 J/s, pede-se a con- versão de 1,602 ? 10 10 erg/min, portanto, temos: 1,602 ? 10 10 erg/min 5 1,602 ? 10 3 J/min (I) Observe que 1 eV 5 1,602 ? 10 219 J ä 1 J 5 1 eV/1,602 ? 10 219 , logo, substituindo em I, temos: 1,602 ? 10 3 J/min 5 1,602 ? 10 3 ? 1 eV/1,602 ? 10 219 /min 5 5 1 ? 10 22 eV/min 5 1 ? 10 22 eV / 60 s > 1,7 ? 10 20 eV / s. Ou, 1,7 ? 10 20 eV/s 5 1,7 ? 10 20 ? 1,602 ? 10 219 J/s > 2,7 ? 10 1 J/s 5 5 27 W Portanto, a alternativa correta é a b. 23. No SI, para expressar magnitude de calor transferido de um cor- po a outro, utiliza-se o Joule. Portanto, a alternativa correta é a a. 24. a) Verdadeira. b) Verdadeira. c) Falsa. A unidade de medida de tempo adotada pelo SI é o se- gundo, denotada por s. d) Verdadeira. 25. Sabemos que: micro 5 10 26 , nano 5 10 29 , deci 5 10 21 e centi 5 10 22 . Portanto, a alternativa correta é a e. 26. Sabemos que a ordem de grandeza de nano é 10 29 ; assim, temos: 1 ? 10 29 m 5 0,000000001 m Portanto, a alternativa correta é a d. 27. 01) Verdadeira. 02) Verdadeira. 04) Falsa. Dois vetores são iguais se possuírem mesmo módulo, direção e sentido. 08) Falsa. O módulo do vetor depende de sua intensidade e não de sua direção. 16) Verdadeira. Unidade 1 – Cinemática CAPítUlo 1 Movimento uniforme Página 32 – Debate inicial 1. Considerando o local de onde a fotografia foi tirada, as divisó- rias da rodovia, o viaduto ao fundo, os postes e a própria rodo- via são exemplos de objetos que estavam parados. Os veículos são exemplos de objetos que estavam em movimento. Ao longo do tempo, os objetos que estavam emmovimento mudaram de posição. Já os objetos que estavam parados permaneceram na mesma posição. 2. Sabendo que todos os veículos percorrerão a mesma distância, e considerando que em todo o percurso os veículos seguirão nas mesmas condições, ou seja, congestionamento na pista à es- querda e tráfego normal na pista à direita, os veículos da pis- ta à direita do canteiro central chegarão mais rapidamente ao seu destino. 3. Para que o radar registre a velocidade de um automóvel, primei- ro é definida uma distância a ser percorrida. Depois, a partir da velocidade permitida no trecho, o tempo necessário para percor- rer a distância definida é calculado, e todo automóvel que fizer o percurso pré-definido em um tempo menor estará acima da ve- locidade permitida. Página 32 – Primeiras anotações 1. Significa que o corpo se desloca, isto é, muda de posição ao lon- go do tempo. 2. Descrever um movimento significa, a cada instante, saber qual é sua posição e, em alguns casos, saber também a velocidade. 3. Posição, tempo e velocidade são exemplos de grandezas impor- tantes para descrever e fazer previsões sobre um movimento. 4. Velocidade informa a distância percorrida pelo móvel a cada unidade de tempo. Página 40 – Conceito em questão 1. Exemplo de resposta: De maneira análoga ao barco, o tempo gas- to por um pássaro ao fazer uma travessia de um lado para outro, imaginando que esses lados são paralelos, será o mesmo inde- pendente da ocorrência ou não de correntes de ar. 2. Resposta pessoal. Página 42 – Para debater Resposta pessoal. É possível descrever qualquer tipo de fenô- meno por meio de funções, desde que se tenha domínio das va- riáveis que influenciam no estudo. 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 5 27/06/14 14:57 6 Página 45 – Ação e cidadania ▪ Compartilhe as respostas encontradas pelos alunos e favore- ça o debate em torno do tema abordado. Oriente os alunos so- bre os perigos e possíveis consequências que ingerir bebida alcoólica e dirigir podem acarretar. Aproveite o momento para promover a conscientização e conhecer o ponto de vista que os alunos têm sobre o assunto. ▪ Ao elaborar uma mensagem informativa com o objetivo de pro- mover a conscientização no trânsito, os alunos poderão desen- volver suas próprias opiniões relacionadas ao tema e se apro- priar dessa causa, tornando a aprendizagem mais significativa. Página 49 – De volta para o começo 1. Resposta pessoal. 2. Para um movimento com velocidade constante, as expressões matemáticas da cinemática descrevem a posição em cada ins- tante e relacionam grandezas como posição, tempo e velocidade. 3. As explicações são compatíveis, assim como a fórmula matemá- tica para calcular a velocidade no movimento uniforme. Exercícios propostos 2. a) A afirmativa está incorreta, pois C está em repouso em rela- ção a B. Correção possível: Em relação a B, A está em movi- mento e C está em repouso. b) A afirmativa está correta. c) A afirmativa está incorreta, pois C está em repouso em rela- ção a B. Correção possível: Em relação a A, B e C estão em mo- vimento. 3. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que sim, e justifique que a sacola estará em repouso desde que não ocorra variação de sua posição em relação à pessoa. 4. Resposta pessoal. 5. Neste exercício é preciso fazer uma interpretação física tomando por base um trecho de uma canção, em que as palavras são subje- tivas, ou seja, podem ser interpretadas de formas diferentes. Por exemplo, pode-se considerar que o chocalho mexe com a “more- na” imaginando uma situação na qual o chocalho é o referencial e há uma mudança de posição entre eles. No entanto, considerando que o chocalho está literalmente “amarrado na canela” da “morena de Angola”, independentemente de se escolher como referencial o chocalho ou a morena, um estará em repouso em relação ao outro, mesmo ambos estando em movimento em relação a um terceiro re- ferencial (por exemplo, a Terra). 6. a) Se o barco está navegando, quer dizer que está em movimento em relação às margens do rio. Se colocarmos o referencial em um ponto fixo na margem do rio, essa pessoa estará em movimento. b) Neste caso, deveremos colocar o referencial em um ponto fixo no barco. Como a pessoa está sentada no barco, ela não se move em relação a este referencial, portanto, está em repou- so em relação ao barco. 9. a) Posição inicial: s 0 5 2 m Posição final: s 5 10 m b) O deslocamento escalar é dado por: Ds 5 s 2 s 0 5 10 2 2 Æ Ds 5 8 m c) Se para ir de A até B a partícula se desloca 8 m, para voltar pelo mesmo caminho se desloca os mesmos 8 m. Portanto, a distância total percorrida será 16 m. 10. Podemos obter o intervalo de tempo gasto por: v m 5 Ds ____ Dt Æ 2 5 8 ____ Dt Æ Dt 5 4 s 11. Inicialmente devemos fazer a seguinte transformação: 10 h 30 min 5 10,5 h Dos dados do enunciado, temos: Distância percorrida: d 5 Ds 5 220 km Intervalo de tempo: Dt 5 ( t 2 2 t 1 ) 5 (10,5 2 7) Dt 5 3,5 h Para determinar a velocidade escalar média v m , fazemos: v m 5 Ds ____ Dt 5 220 ______ 3,5 Æ v m > 62,9 km/h 12. Inicialmente devemos fazer a seguinte transformação: 2 400 m 5 2,4 km 40 min 5 40 _____ 60 5 2 __ 3 h Para determinar a velocidade escalar média v m , fazemos: v m 5 Ds ____ Dt 5 2,4 _____ 2 __ 3 Æ Dt 5 3,6 km/h 13. Inicialmente devemos transformar a velocidade máxima permi- tida v máx que está em km/h para m/s. v máx 5 40 km _________ 1 h 5 40 000 m ______________ 3 600 s > 11,11 m/s Sabendo que a distância entre os dois sensores do radar é 3 m, temos: v máx 5 d ____ Dt Æ Dt 5 d _____ v máx > 3 _______ 11,11 Æ Dt 5 0,27 s 14. Para determinar a velocidade escalar média ao longo de todo o percurso, precisamos do tempo total de viagem e da varia- ção de espaço. Inicialmente vamos determinar o tempo total do percurso. Para isso, analisaremos isoladamente cada trecho do percurso e, no final, somaremos os tempos obtidos. Primeiro trecho: v m 5 Ds ____ Dt Æ Dt 5 Ds ____ v m Æ Dt 5 10 ____ 15 > 0,67 h Segundo trecho: v m 5 Ds ____ Dt Æ Dt 5 Ds ____ v m Æ Dt 5 10 ____ 10 5 1 h Terceiro trecho: v m 5 Ds ____ Dt Æ Dt 5 Ds ____ v m Æ Dt 5 10 ____ 15 > 0,67 h Tempo total do percurso: Dt total 5 0,67 1 1 1 0,67 5 2,34 h Nesse caso, a variação de espaço total do percurso pode ser ob- tida somando a variação de espaço dos três trechos: Ds total 5 10 1 10 1 10 Æ Ds total 5 30 km A velocidade escalar média pode ser obtida da seguinte maneira: v m 5 Ds total ________ Dt total 5 30 _______ 2,34 Æ v m > 12,8 km/h 15. Podemos obter a profundidade da caverna por: v m 5 Ds ____ Dt Æ 340 5 Ds ____ 2 Æ Ds 5 340 ? 2 Æ Ds 5 680 m 19. No cálculo da velocidade escalar média, o tempo de parada tam- bém é considerado, portanto, temos: v m 5 Ds ____ Dt Æ v m 5 120 ______ 3 5 40 Æ v m 5 40 km/h 20. a) vp vb Para um observador em um ponto fixo da margem, a velocida- de do passageiro é dada por: v r 5 v b 1 v p Æ v r 5 2,5 1 1 5 3,5 Æ v r 5 3,5 m/s b) Nesse caso, o passageiro faz o movimento na direção oposta do item a, portanto, temos: v r 5 v b 1 v p Æ v r 5 1 2 2,5 5 1,5 Æ v r 5 1,5 m/s 21. a) A velocidade de B em relação a A é dada por: v BA 5 v b 1 v a Æ v BA 5 80 2 120 5 240 Æ v BA 5 240 m/s Portanto, v BA 5 40 km/h S et up B ur ea u/ ID /B R 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 6 27/06/14 14:57 7 b) Os carros descrevem movimento retilíneo uniforme. A função horária de cada um dos carros, admitindo que o carro A se en- contre na origem, é dada abaixo: Carro A: s A 5 120 ? t Carro B: s B 5 0,5 1 80 ? t O instante em que o carro A encontrará o carro B se dá quan- do s A 5 s B . Assim: 120 ? t 5 1 __ 2 1 80 ? t Æ t 5 0,0125 h 5 0,75 min 24. a) A posição inicial s 0 pode ser obtida diretamente da função horária. s 5 s0 1 v ? t 5 4 2 2t Portanto, s 0 5 4 m. A velocidade da partícula é o número que multiplica o tempo na função horária; no caso, v 5 22 m/s. b) A posição da partícula após 3 s de movimento é dada a partir da substituição do valor de t na função. Assim: s 5 4 2 2 ? 3 5 4 2 6 Æ s 5 22 m c) O instante em que a partícula atinge a posição 8 m pode ser obtido pela substituição desse valor na função horária. s 5 4 2 2t Æ 8 5 4 2 2t Æ 2t 5 4 2 8 Æ t 5 22 s Como não existe tempo negativo, a partícula não passará pela posição 8 m. 25. A posição inicial do esquiador em relação à bandeira é s 0 5 10 m. A velocidade do esquiador é 4 m/s. Assim: s 5 s 0 1 v ? t Æ s 5 10 1 4 ? t 28. a) v (km/h) 0 t (min) 800 30 b) Dados: t 5 30 min 5 0,5 h A distância percorrida é dada por: v 5 s __ t Æ 800 5 s _____ 0,5 Æ s 5 400 km c) A função horária (ou de posição) é dada por: s 5 0 1 800 ? t 29. Analisando o gráfico podemos concluir que se trata de um movi- mento retilíneo uniforme, com posição inicial na origem e velo- cidade constante de 10m/s. A função horária é dada por: s 5 0 1 10 ? t Para sabermos a distância do corpo no instante t 5 10s, pode- mos substituir o tempo na função horária do corpo: s 5 0 1 10 ? 10 Æ s 5 100 m 32. a) A velocidade do atleta é aproximadamente constante e igual a 10 m/s. Logo: v (m/s) 0 t (s) 10 8 6 4 2 963 b) O comprimento L da pista de corrida é numericamente igual à área A do retângulo formado pelo gráfico e eixos do plano. Assim, temos: L 5 10 ? 9 Æ L 5 90 m 33. O deslocamento escalar será numericamente igual à área do retângulo mostrado no gráfico. área 5 b ? h 5 3 ? 3 Æ área 5 9 Logo: Ds 5 9 cm 34. O deslocamento escalar será numericamente igual à soma das áreas dos retângulos mostrados no gráfico. área total 5 área 1 1 área 2 5 10 ? 10 1 10 ? 20 Æ área total 5 300 Logo: Ds 5 300 m 35. a) S t S0 V . 0 b) S t S0 V , 0 Integre o aprendizado 36. Na ida o barco movimenta-se em relação à garrafa com velocida- de v r 5 v b 1 v g gastando 20 minutos no percurso, note que v g 5 v c . Na volta o barco está a favor da correnteza, portanto em relação à garrafa ele continua com velocidade v r 5 v b 1 v c , e concluímos que ele demorou também 20 minutos para voltar até a garrafa. Durante esse período, a garrafa deslocou-se 1,6 km em relação à ponte, a velocidade da água em relação à ponte é a mesma ve- locidade da garrafa em relação à ponte. Assim podemos calcular a velocidade da correnteza, utilizando o deslocamento da garra- fa e o tempo que ela demorou para fazer esse percurso, ou seja, 1,6 km em 40 minutos, logo: v c 5 d __ t Æ v c 5 1,6 _____ 2 __ 3 Æ v c 5 2,4 km/h 37. a) Sabemos que 80 km/h > 22,22 m/s. A distância será: Ds 5 v ? Dt > 22,22 ? 0,75 Æ Ds > 16,66 m b) Nesta situação, sabe-se que a distância percorrida pelo carro du- rante o tempo de reação do motorista é 16,6 m. Para saber a dis- tância mínima que um carro deve ficar de outro para não colidi- rem, é preciso calcular a distância que o carro percorre até parar completamente. Isso se calcula usando as equações do MUV, e é necessário ter a aceleração do carro para fazer esse cálculo. c) Os valores encontrados podem variar conforme a fonte utili- zada. Deve-se levar em consideração que fontes como artigos científicos costumam ser mais precisas, enquanto fontes que abrangem o assunto de modo geral apresentam valores mais simples (arredondados). Valores encontrados na internet su- gerem que esse tempo é em média igual a 2 s. d) Utilizando o valor de reação encontrado na pesquisa para uma pessoa com 0,5 g/L, calcula-se a distância utilizando a relação da velocidade média. e) A concentração de álcool no sangue dos motoristas antes da reforma da lei era de 0,6 g/L. Com a sua modificação, esse va- lor caiu para 0,2 g/L, ficando na América do Sul atrás apenas 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 7 27/06/14 14:57 8 da Colômbia, onde a taxa é igual a zero. Na Europa, o limi- te varia bastante dependendo da região. Em alguns países, como Grã-Bretanha, Irlanda, Luxemburgo e Malta, a taxa é a mais alta de toda a Europa, sendo igual a 0,8 g/L. Entretanto, na República Tcheca, Hungria, Eslováquia, Romênia e Irlanda, o limite é zero. No caso apresentado acima, observa-se que os valores variam muito de região para região, não sendo neces- sariamente relacionadas com a questão econômico-financei- ra do país (caso da Europa e seus diferentes índices). Ao fazer a pesquisa, é importante notar que há certa tendência em bai- xar os índices em muitos lugares no mundo, reflexo de uma conscientização que acontece em muitos países. 38. Dt2 5 17,8 ? 10 24 s h c d 2 h Dt1 5 18 ? 10 24 s Terra Satélite Satélite Terra Na primeira figura, o caso em que o pulso é emitido na região so- bre o nível do mar, temos: 2 ? d 5 c ? Dt 1 (I) Sendo c a velocidade do laser, c 5 3 ? 10 8 m/s satélite Na segunda figura, o caso em que o pulso é emitido sobre a mon- tanha de gelo, temos: 2 ? (d 2 h) 5 c ? Dt 2 (II) Subtraindo II em I, temos: 2 ? h 5 c ? ( Dt 1 2 Dt 2 ) Æ h 5 c ? ( Dt 1 2 Dt 2 ) ___________________ 2 5 5 3 ? 10 8 __________ 2 ? (0,2 ? 10 24 ) Æ h 5 3 000 m 39. A velocidade média é dada por: v m 5 DS ____ Dt Æ v m 5 930 000 000 ___________________ 24 ? 365 1 5 5 930 000 000 ___________________ 8 765 Æ Æ v m > 106 104 km/h Portanto, a alternativa correta é a a. CAPítUlo 2 Movimento uniformemente variado Página 50 – Debate inicial 1. Dizer que um corpo foi abandonado do repouso no vácuo signi- fica dizer que esse corpo está se deslocando verticalmente para baixo sob ação exclusiva da gravidade. 2. Fotografias estroboscópicas são feitas a partir de uma técnica ob tida com o uso do estroboscópio para registrar objetos em movimento. O estroboscópio é um aparelho que dispara flashes de modo intermitente e periódico. Desse modo, ao fotografar é possível registrar posições sucessivas em intervalos de tempo constantes. 3. Não, observando a fotografia e sabendo que o intervalo de tem- po entre o registro de duas posições sucessivas da pena e da maçã é constante, podemos dizer que o movimento que elas realizam não é uniforme, pois é possível perceber que a dis- tância entre duas posições sucessivas aumenta com o passar do tempo. S et up B ur ea u/ ID /B R Página 50 – Primeiras anotações 1. Resposta pessoal. 2. Se o experimento fosse reproduzido em um ambiente com atmos- fera, tanto a pena quanto a maçã estariam submetidas à resistên- cia do ar. Assim, poderíamos observar que a distância entre duas posições sucessivas da pena seria menor do que a distância entre duas posições sucessivas da maçã; e a pena e a maçã não esta- riam lado a lado em cada posição. 3. As distâncias entre duas posições sucessivas da pena e da maçã aumentam porque à medida que os dois corpos caem o módulo da velocidade aumenta. Página 58 – Ação e cidadania ▪ Resposta pessoal. Compartilhe as opiniões dos alunos e apro- veite o momento para favorecer o debate com base na argu- mentação. Ressalte a importância de as pessoas terem de- veres e direitos iguais e incentive a reflexão sobre o tema proposto intermediando sempre que necessário. ▪ Resposta pessoal. Promova um debate que inicialmente avalie quais dificuldades as pessoas com deficiência encontram em nossa sociedade, e demonstre que tais dificuldades englobam desde problemas de infraestrutura, como rampas de acesso e equipamentos adaptados, até problemas relacionados ao pre- conceito. Depois de elucidar essa questão, liste atitudes que podem ser tomadas para sanar, ou pelo menos amenizar, os problemas identificados. Página 67 – De volta para o começo 1. Resposta pessoal. 2. Sim. A pena e a maçã são corpos que foram abandonados do re- pouso e estão se deslocando verticalmente para baixo sob ação exclusiva da gravidade, isto é, no vácuo, em que não há a força de resistência do ar. 3. Não. Considerandoque em um local sob a influência da atmosfera há resistência do ar, a pena demoraria mais tempo para atingir o chão do que a maçã, uma vez que o formato da pena, com maior área de exposição efetiva, proporciona um maior atrito com o ar e, portanto, maior força de resistência do ar. Exercícios propostos 3. a) Como o enunciado pede para calcular a aceleração usando as unidades do SI, devemos converter km/h em m/s, dividindo o valor dado por 3,6. Assim: n 5 540 ______ 3,6 5 150 m/s Além disso, o enunciado afirma que a velocidade inicial do veículo é nula e levou 5 s para atingir a velocidade de 150 m/s. Então, a aceleração pode ser calculada pela seguinte equação: a m 5 Dn _____ Dt 5 150 2 0 ____________ 5 5 30 ä a m 5 30 m/ s 2 b) Devemos inicialmente obter a equação horária da velocida- de do dragster. Lembrando que a velocidade inicial é nula e a aceleração escalar é 30 m/ s 2 , temos: n 5 n 0 1 at ä n 5 30t Para encontrar a velocidade do dragster 3 s após a largada, pode- mos substituir esse tempo na função horária da velocidade que obtemos anteriormente. Assim, temos: n 5 30 ? 3 5 90 m/s Convertendo para km/h, temos: n 5 324 km/h Portanto, após 3 s de aceleração, o dragster atinge a veloci- dade 324 km/h. 4. A função horária da velocidade no MUV é dada por: n 5 n 0 1 a ? t Substituindo os valores fornecidos no enunciado, temos a se- guinte função horária da velocidade do corpo: n 5 4 1 10 ? t 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 8 27/06/14 14:57 9 7. a) De acordo com o gráfico, o módulo da velocidade varia em relação ao tempo, portanto, o movimento é denominado va- riado (MUV). b) Usando a definição de aceleração para os valores obtidos a partir do gráfico entre os instantes 0 s e 6 s, teremos: a m 5 Dn _____ Dt 5 18 2 0 __________ 6 5 3 m/ s 2 Do mesmo modo, teremos entre os instantes 6 s e 12 s: a m 5 Dn _____ Dt 5 18 2 0 __________ 6 5 23 m/ s 2 c) Observando o gráfico, notamos que, entre os instantes 0 s e 6 s, o movimento do automóvel é uniformemente variado com aceleração constante de 3 m/ s 2 . Assim, podemos obter a fun- ção horária da velocidade neste trecho do movimento. Lem- brando que a velocidade inicial é nula, temos: n 5 n 0 1 at ä n 5 3t Substituindo t 5 2 s na função obtida, temos: n 5 3t ä n 5 3 ? 2 ä n 5 6 m/s d) Neste caso, a distância percorrida coincide com o desloca- mento escalar, que é numericamente igual à área delimitada pela curva e o eixo do tempo. A figura representada no gráfico é um triângulo e sua área é dada por: A 5 b ? h _______ 2 5 12 ? 18 __________ 2 5 108 Logo, Ds 5 108 m. 10. a) Segundo o enunciado, o movimento é retardado, portanto a velocidade e a aceleração possuem sinais contrários. Adote- mos a velocidade positiva e a aceleração negativa; assim, te- mos a seguinte função horária da posição: s 5 60 1 8 ? t 2 2 ? t 2 b) Função horária da velocidade: n 5 8 2 4 ? t c) O instante em que ocorre inversão do movimento se dá quan- do a velocidade é nula; assim, temos: 0 5 8 2 4 ? t ä t 5 2 s d) Para encontrarmos a posição do corpo no instante t 5 10 s, basta substituirmos os dados numéricos na função horária da posição: s 5 60 1 8 ? 10 2 2 ? 10 2 ä s 5 260 m e) Primeiro encontramos a velocidade do corpo no instante t 5 6 s: n 5 8 2 4 ? 6 ä 216 m/s Para calcularmos o deslocamento, utilizamos a equação de Torricelli: n 2 5 n 0 2 1 2 ? a ? Ds ä Ds 5 n 2 2 n 0 2 __________ 2 ? a Substituindo os valores numéricos, temos: Ds 5 16 2 2 8 2 ____________ 22 ? 4 ä Ds 5 224 m 11. a) Como a aceleração da gravidade é constante e vale 10m/ s 2 , o movimento é uniformemente variado. De acordo com o enunciado, a velocidade inicial da pedra é nula. Consideran- do a posição inicial da pedra nula, determinaremos a função horária da posição da pedra: s 5 s 0 1 n 0 t 1 gt 2 ____ 2 ä s 5 0 1 0t 1 10t 2 ______ 2 ä s 5 5t 2 b) A função da velocidade da pedra pode ser obtida conhecen- do-se a velocidade inicial e a aceleração. A velocidade inicial é nula e a aceleração é 10 m/ s 2 . Dessa forma a função pode ser obtida da seguinte maneira: n 5 n 0 1 gt ä n 5 10t c) Sabendo que a altura do penhasco é 20 m, podemos utilizar a função horária do espaço para determinar o tempo em que a pedra chega ao solo: s 5 5t 2 ä 20 5 5t 2 ä t 2 5 4 ä t 5 2 s d) Para o cálculo da velocidade da pedra ao atingir o solo, utiliza- remos a função horária da velocidade determinada no item b. Sabendo que o tempo de queda foi de 2 s, podemos substituir esse tempo na função da velocidade: n 5 10t ä n 5 10 ? 2 5 20 ä n 5 20 m/s 12. Neste movimento o corpo parte do repouso em queda livre e atinge a velocidade de 40 m/s ao atingir o chão sob a ação da gravidade a 5 10 m/ s 2 . Para determinar a altura do prédio, de- vemos utilizar a equação de Torricelli: n 2 5 n 0 2 1 2 ? g ? Ds ä 40 2 5 0 1 2 ? 10 ? Ds ä 1 600 5 20 ? Ds ä ä Ds 5 80 m 13. Desprezando-se a resistência do ar, o gato cai em queda livre sob ação da gravidade e, portanto, com uma aceleração de 10 m/ s 2 . Sa- bendo que o gato chega ao solo com uma velocidade de 7 m/s e con- siderando que despencou da janela com velocidade nula, podemos calcular a altura da queda com o auxílio da equação de Torricelli: n 2 5 n 0 2 1 2 ? g ? Ds ä 7 2 5 0 1 2 ? 10 ? Ds ä Ds 5 2,45 m 14. Inicialmente devemos levar em consideração que o pino desenvol- verá um movimento desacelerado até parar (n 5 0) na altura máxi- ma, com uma desaceleração de 10m/ s 2 . Outra informação que ob- temos no desenho é a altura máxima atingida pelo pino, que é 4m. Com essas informações e com o auxílio da equação de Torricelli, po- deremos obter a velocidade inicial do lançamento. n 2 5 n 0 2 1 2 ? g ? Ds ä 0 5 n 0 2 1 2 ? (210) ? 4 ä n 0 2 5 80 ä ä n 0 5 dXXX 80 ä n 0 > 9 m/s 15. Adotando para a direita como sentido positivo, temos: A B 0 19,2 A função horária da posição do carro A é S A 5 1 ? t 2 , do carro B é S B 5 19 200 2 2 ? t 2 . Os veículos se encontrarão quando S A 5 S B . Assim, obtemos o intervalo de tempo t para que os veículos se encontrem por: 1 ? t 2 5 19 200 2 2 ? t 2 ä 3t 2 5 19 200 ä t 2 5 6 400 ä t 5 80s 19. a) De acordo com a figura ao lado, o espaço inicial é nulo e a velocidade inicial é 40 m/s. Como o corpo está subindo, temos um MUV com desace- leração de 10 m/ s 2 . A equa- ção da velocidade pode ser obtida da seguinte maneira: n 5 n 0 1 at ä n 5 40 2 10t b) A função da posição em função do tempo pode ser obtida substituindo os valores: s 5 s 0 1 n 0 t 1 at 2 ____ 2 ä s 5 0 1 40t 2 10t 2 ______ 2 ä s 5 40t 2 5t 2 c) Quando o corpo atinge a altura máxima, sua velocidade é nula. Dessa forma, o instante em que o corpo atinge a altura máxima pode ser obtido substituindo-se n 5 0 na função da velocidade: n 5 n 0 1 at ä 0 5 40 2 10t ä 10t 5 40 ä t 5 4 s d) Para determinar a altura máxima atingida pelo corpo, deve- mos substituir o tempo de altura máxima na função horária dos espaços: s 5 40t 2 5t 2 ä s 5 40 ? 4 2 5 ? 4 2 ä s 5 80 m e) Como no movimento não há atrito, o tempo de subida será igual ao tempo de descida. Se o corpo leva 4 s para atingir a altura máxima, ele levará mais 4 s para retornar ao solo. Des- sa forma, o instante em que o corpo retorna ao solo é 8 s. f) Como no movimento não há atrito, a velocidade inicial com que o corpo saiu do chão será igual à velocidade com que re- tornará ao chão, portanto, o corpo irá chegar ao solo com a velocidade 40 m/s. S et up B ur ea u/ ID /B R S0 5 0 V0 5 40 m/s 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 9 27/06/14 14:57 10 g) t (s)1 2 3 4 6 7 8 0 10 210 230 220 240 30 20 40 v (m/s) 5 9 h) t (s)20 0 50 40 20 30 10 70 60 90 80 s (m) 4 6 8 20. a) Para determinarmos a velocidade, inicialmente, devemos encon- trar a aceleração. Com as informações do gráfico, podemos ob-ter a aceleração utilizando a função horária dos espaços. Saben- do que a velocidade inicial é nula, que o espaço inicial é 20 m e que no instante t 5 2 s o corpo se encontra na posição s 5 32 m, podemos substituir esses valores: s 5 s 0 1 n 0 t 1 at 2 ____ 2 ä 32 5 20 1 0 1 a ? 2 2 _______ 2 ä a 5 6 m/ s 2 Encontrando a aceleração e sabendo que a velocidade inicial é nula, podemos encontrar a função da velocidade do corpo: n 5 n 0 1 at ä n 5 0 1 6t ä n 5 6t b) A função horária do movimento pode ser obtida substituindo os valores obtidos no item a: s 5 s 0 1 n 0 t 1 at 2 ____ 2 ä s 5 20 1 0 ? t 1 6t 2 ____ 2 ä s 5 20 1 3t 2 c) Para encontrar a velocidade no instante t 5 5 s, podemos substituir o valor do tempo na função da velocidade encon- trada no item a: n 5 6t ä n 5 6 ? 5 ä n 5 30 m/s d) Para encontrar a posição do corpo no instante 4 s, podemos substituir o valor do tempo na função horária dos espaços obtida no item b: s 5 20 1 3t 2 ä s 5 20 1 3 ? 4 2 ä s 5 68 m 21. Inicialmente, devemos observar no gráfico que o movimento do corpo A é uniforme e o movimento do corpo B é uniformemente variado. Como o movimento do corpo A é uniforme, a velocidade é constante e podemos obtê-la a partir da função da velocidade escalar: n A 5 Ds ____ Dt 5 50 ____ 5 5 10 m/s Portanto, a velocidade do corpo A no instante 5 s é 10 m/s. Para determinar a velocidade do corpo B, inicialmente deve- mos encontrar a aceleração. Com as informações do gráfico, podemos obter a aceleração utilizando a função horária dos espaços. Sabendo que a velocidade inicial é nula, que o espa- ço inicial é nulo e que no instante t 5 5 s o corpo se encontra na posição s 5 50 m, podemos substituir esses valores na se- guinte função: s 5 s 0 1 n 0 t 1 at 2 ____ 2 ä 50 5 0 1 0 1 a ? 5 2 _______ 2 ä a 5 4 m/ s 2 Encontrada a aceleração e sabendo que a velocidade inicial é nula, podemos encontrar a função da velocidade do corpo B: n 5 n 0 1 at ä n 5 0 1 4t ä n 5 4t Substituindo o valor do tempo na função da velocidade, temos: n B 5 4t ä n B 5 4 ? 5 5 20 m/s Portanto, a velocidade do corpo B no instante 5 s é 20 m/s. Agora podemos obter a razão entre as velocidades dos cor- pos A e B: n A ____ n B 5 10 ____ 20 5 0,5 22. Os vértices do gráfico indicam a inversão do sentido do movi- mento. De acordo com o gráfico, temos quatro vértices e, por- tanto, durante os 40 s teremos quatro inversões no sentido do movimento. 23. a) Substituindo na função horária da velocidade os valores da- dos no enunciado, temos: n 5 1 1 0,5 ? t b) Para calcularmos a velocidade no instante t 5 3 s, podemos substituir a variável que representa o tempo na função horária da velocidade obtida no item a, assim: n 5 1 1 0,5 ? 3 ä n 5 2,5 m/s c) Utilizando a equação de Torricelli, temos: n 2 5 1 2 1 2 ? 0,5 ? 10 ä n > 3,32 m/s d) v (m/s) t (s)0 1 2 3 1 1,5 2 2,5 24. a) A partir dos dados apresentados no enunciado, temos: s 5 s 0 1 n 0 t 1 at 2 ____ 2 ä s 5 60 1 8t 2 8t 2 ____ 2 ä s 5 60 1 8t 2 4t 2 b) A partir dos dados apresentados no enunciado, temos: n 5 n 0 1 at ä n 5 8 2 8t c) A inversão do movimento ocorre quando a velocidade é nula. Assim, temos: n 5 8 2 8t ä 0 5 8 2 8t ä t 5 1 s A inversão do movimento ocorre em t 5 1 s. d) Para construir o gráfico da posição do móvel em função do tempo, devemos encontrar o ponto de inversão do movimen- to. O valor do tempo foi obtido no item c desta atividade. Ago- ra, devemos obter a posição do móvel neste instante t 5 1 s. Assim, temos: s 5 60 1 8t 2 4t 2 ä s 5 60 1 8 ? 1 2 4 ? 1 2 ä s 5 64 m Como a aceleração é negativa, a curva do gráfico é uma pará- bola de concavidade voltada para baixo: s (m) t (s)0 1 64 e) Para encontrar a posição no instante t 5 8 s, basta subs- tituir esse valor na função horária da posição do móvel; assim, temos: s 5 60 1 8t 2 4t 2 ä s 5 60 1 8 ? 8 2 4 ? 8 2 ä s 5 2132 m f) Usando a função da velocidade, podemos obter o gráfico da velocidade do móvel até o instante 6 s. Para tanto, vamos construir uma tabela: v (m/s) t (s) 1 0 1,5 1 2 2 2,5 3 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 10 27/06/14 14:57 11 t (s) v (m/s) 0 8 1 0 2 28 3 216 4 224 5 232 6 240 Assim, temos: v(m/s) t(s)0 1 2 3 4 5 6 8 28 216 224 232 240 g) A distância percorrida pode ser determinada pela soma dos deslocamentos, que por sua vez são obtidos pela substitui- ção dos valores presentes no gráfico na equação de Torricelli. Graficamente, o deslocamento equivale à soma da área delimitada pela linha do gráfico e o eixo horizontal. Neste caso, existe uma área acima do eixo horizontal ( A 1 ) e ou- tra abaixo ( A 2 ). Portanto, a distância percorrida é dada por: d 5 A 1 1 A 2 ä d 5 1 ? 8 _______ 2 1 5 ? 40 _________ 2 5 4 1 100 5 104 m 25. a) De acordo com os dados que podem ser obtidos a partir do gráfico, temos: 0 5 10 1 n 0 ? 2 1 a ? 2 2 _______ 2 ä a 5 210 2 2 ? n 0 __________________ 2 (I) 10 5 10 1 n 0 ? 4 1 a ? 4 2 ________ 2 ä n 0 5 22 ? a (II) Substituindo II em I, temos: a 5 210 1 4 ? a _________________ 2 ä a 5 5 m/ s 2 Podemos obter a velocidade substituindo o valor da acelera- ção em II. Assim, temos: n 0 5 22 ? 5 ä n 0 5 210 m/s Portanto, a velocidade inicial é 210 m/s e a aceleração é 5 m/ s 2 . b) A partir das informações obtidas no item a, temos a função horária da posição: s 5 10 2 10 ? t 1 5 ? t 2 _______ 2 E a função horária da velocidade: n 5 210 1 5 ? t 26. a) Desprezando o atrito com o ar e observando que a borracha alcança sua altura máxima quando sua velocidade é nula, temos: 0 5 n 0 2 9,8 ? 3 ä n 0 5 29,4 m/s Observando que a posição inicial da borracha é zero, a altura máxima alcançada é dada por: s 5 29,4 ? 3 2 9,8 ? 3 2 __________ 2 ä s 5 44,1 m b) A velocidade da borracha na subida foi calculada no item a: n 0 5 29,4 m/s c) Sua aceleração é a mesma da gravidade e, observando a orientação do sistema, temos: a 5 2 9,8 m/ s 2 27. a) A altura máxima atingida pela pedra é 9 m, em t 5 3 s. Logo: s 5 s 0 1 n 0 t 1 a t 2 ____ 2 ä 9 5 0 1 n 0 ? 3 2 a ? 3 2 ________ 2 ä ä 9 5 3 n 0 2 4,5a (I) Observe que nesta função temos duas incógnitas e, portanto, precisamos de outra equação do movimento. Utilizaremos a função da velocidade: n 5 n 0 1 at ä 0 5 n 0 2 a ? 3 ä n 0 5 3a (II) Substituindo II em I, temos: 9 5 3 n 0 2 4,5a ä 9 5 3 ? 3a 2 4,5a ä a 5 2 m/s b) Vamos calcular a velocidade inicial. Pela função II, temos: n 0 5 3a ä n 0 5 3 ? 2 5 6 ä n 0 5 6 m/s Agora, devemos substituir os valores encontrados na função horária da posição: s 5 s 0 1 n 0 t 1 a t 2 ____ 2 ä s 5 0 1 6t 2 2 t 2 ____ 2 ä s 5 6t 2 t 2 c) Como o instante t 5 3 s é um ponto de inversão do movimen- to, a velocidade da pedra é nula neste ponto. d) Como não há atrito, a velocidade com que a pedra sai é a mes- ma com que ela chega ao solo, ou seja, 6 m/s. 28. Para o veículo II, temos s 0 5 0 m e velocidade inicial nula. En- tão, a partir do gráfico, vamos calcular sua aceleração usando t 5 15 s. Assim, temos: 225 5 0 1 0 ? 15 1 a ? 15 2 _________ 2 ä a 5 2 m/ s 2 Observando o gráfico, podemos notar que o instante em que o veículo II alcança o veículo I é t 5 15 s. Obtemos sua velocidade nesse instante, t 5 15 s, da seguinte maneira: n 5 0 1 2 ? 15 ä n 5 30 m/s Portanto, a alternativa correta é a d. 29. Trata-se de um movimento uniformemente variado. Com os dados fornecidos pelo gráfico, montaremos duas funções para encontrar a velocidade e a aceleração do automóvel: 5 5 5 1 n 0 ? 2 1 a ? 2 2 _______ 2 ä n 0 5 2a (I) 15 5 5 1 n 0 ? 4 1 a ? 4 2 ________ 2 ä 10 5 4 ? n 0 1 8 ? a (II) Substituindo I em II, temos: 10 5 4 ? 2a 1 8 ? a ä a 5 2,5 m/ s 2 Podemos observar no gráfico queno momento t 5 1 s temos a distância de maior aproximação do automóvel com a origem do sistema de coordenadas. Substituindo na função horária da po- sição, temos: s 5 5 2 2,5 ? 1 1 2,5 ? 1 _________ 2 ä s 5 3,75 m Portanto, a alternativa correta é a b. 31. 53° v0 vx v0y a) Na direção horizontal, temos MU com função horária dada por: x 5 x 0 1 n 0 ? cos a ? t ä x 5 0 1 200 ? cos 53° ? t ä ä x 5 200 ? 0,6 ? t ä x 5 120 ? t 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 11 27/06/14 14:57 12 b) Na direção vertical, temos MUV com aceleração de módulo igual ao da aceleração da gravidade. A função horária da posição é: y 5 y 0 1 n 0 ? sen a ? t 2 gt 2 ____ 2 ä y 5 0 1 200 ? sen 53° ? t 2 10 t 2 ______ 2 y 5 200 ? 0,8t 2 5 t 2 A função da velocidade do movimento pode ser obtida da seguinte maneira: n y 5 n 0 ? sen a 2 gt ä n y 5 200 ? sen 53° 2 10t ä ä n y 5 160 2 10t c) O instante em que a bala atinge a altura máxima pode ser obtido substituindo-se v y 5 0 na função da velocidade. n y 5 160 2 10t ä 0 5 160 2 10t ä t 5 16 s d) A altura máxima atingida pela bala pode ser obtida substi- tuindo-se o tempo encontrado, no item anterior, na função horária da posição na direção vertical: n y 5 160 2 5 t 2 ä y 5 160 ? 16 2 5 ? 1 6 2 ä y 5 1 280 m e) Anteriormente, já calculamos o tempo de subida da bala, que foi 16 s. O tempo de descida será o mesmo, portanto, 16 s. Logo, o tempo total, desde a saída da bala até o seu retor- no ao chão, é 32 s. Para obter a velocidade vertical da bala ao chegar ao chão, basta substituir o tempo total de voo na equação da velocidade vertical da bala. n y 5 160 2 10t ä n y 5 160 2 10 ? 32 ä n y 5 2160 m/s f) O alcance máximo pode ser obtido substituindo-se o tempo total de voo da bala na função horária da posição na direção horizontal: x 5 120t ä x 5 120 ? 32 ä x 5 3 840 m Integre o aprendizado 32. Utilizando a equação de Torricelli, vamos calcular a distância percorrida até os veículos pararem. Observe que a velocidade final em ambos os casos é nula e adotando para a direita como sentido positivo. Dados: n 0 5 108 km/h 5 30 m/s Carro: 0 5 30 2 2 2 ? 3 ? DS carro ä DS carro 5 150 m Caminhão: 0 5 30 2 2 2 ? 2DS caminhão ä DS caminhão 5 225 m Portanto, a distância mínima em que os dois veículos deveriam estar antes de começarem a frear deve ser maior ou igual a: d min 5 225 2 150 5 75 ä d min 5 75 m Portanto, a alternativa correta é a b. 33. Na primeira parte do percurso, o paraquedista está em queda livre, descrevendo um MUV. Vamos calcular a distância percorrida nes- se primeiro trecho: s 1 5 0 1 0,5 1 10 ? 5 2 _________ 2 ä s 1 5 125 m No segundo trecho, o paraquedista descreve um MU. Ele saltou de uma altura de 325 metros e ainda restam 200 metros para que ele chegue ao solo. Assim, temos: v m 5 Ds ____ t ä t 5 200 ______ 10 ä t 5 20 s O tempo total é encontrado somando-se o tempo gasto no pri- meiro trecho e o tempo gasto no segundo trecho: t total 5 5 1 20 5 25 s Portanto, a alternativa correta é a b. 34. a) Vamos utilizar a função horária da posição para encontrar a aceleração. Inicialmente o corredor está em repouso. Assim, temos: 20 5 0 1 0 ? 4 1 a ? 4 2 ________ 2 ä a 5 2,5 m/ s 2 b) Ao final dos primeiros 20 metros, utilizando a função horária da velocidade, temos: v 5 0 1 2,5 ? 4 ä n 5 10 m/s c) Nos últimos 80 metros da corrida, o corredor manteve veloci- dade constante. Para encontrarmos o tempo gasto nesse tre- cho, temos: n 5 Ds ____ t 5 t 5 80 ____ 10 ä t 5 8 s O tempo total gasto é dado pela soma do tempo nos dois trechos: t total 5 4 1 8 ä t total 5 12 s 35. a) Considerando um MUV para A e Z partindo simultaneamente com origem em A e sentido do movimento positivo de A para Z, utilizando a função horária da posição, para o encontro, temos: Para o jogador A: S A 5 0 1 0 ? t 1 3 ? t 2 _______ 2 Para o jogador Z: S Z 5 12 1 0 ? t 2 3 ? t 2 _______ 2 O momento de encontro dos jogadores A e Z é dado a seguir: S A 5 S Z ä 3 ? t 2 _______ 2 5 12 2 3 ? t 2 _______ 2 ä 6t 2 5 24 ä t 2 5 4 ä t 5 2 s O jogador L deverá lançar a bola com tempo menor ou igual a 2 s. b) Sendo n r 5 6 1 6 5 12 m/s a velocidade relativa entre A e Z para que o árbitro decida que não há impedimento, após Dt 5 5 0,1 s, os jogadores deverão estar, no máximo, na mes- ma posição. Assim, temos: n r 5 Ds ____ Dt ä 12 5 Ds _____ 0,1 ä Ds 5 1,2 m Portanto, a distância mínima entre A e Z é 1,2 m. CAPítUlo 3 Movimento circular Página 68 – Debate inicial 1. Por não serem linhas fechadas, constituem semicircunferências. 2. Está registrado o movimento de rotação da Terra em, mais ou menos, meio período de rotação. 3. Como na realidade as estrelas podem ser consideradas fixas no céu, e os rastros deixados pela fotografia dependem apenas da velocidade de rotação da Terra, o tempo para percorrerem as semicircunferências é igual. Aparentemente a estrela que está mais distante percorreu uma distância maior. Página 68 – Primeiras anotações 1. Um movimento circular. 2. Todos os pontos de um disco giram juntos, com a mesma velo- cidade angular. No entanto, como observamos no exemplo das estrelas, quanto mais distante o ponto, maior será a distância que deve percorrer. Portanto, a velocidade escalar desses pontos mais distantes do centro será maior relativamente a pontos mais próximos do centro do disco. Página 76 – Conceito em questão Carrossel com velocidade angular constante, movimento de rotação da Terra, movimento de translação da Terra, hélices de um avião em pleno voo. Todos esses exemplos apresentam movimento cir- cular uniforme, por terem velocidade angular, velocidade escalar, frequência e períodos que não variam ao longo do tempo. No caso da translação da Terra, há uma variação de 6,74% na velocidade an- gular e uma elipsidade da órbita que podem ser desconsiderados. Página 81 – Ação e cidadania ▪ Algumas das vantagens do uso da bicicleta como meio de transporte estão citadas no texto deste boxe. É importante você valorizar a produção textual dos alunos, sobretudo se eles assinalarem outras vantagens além das que já foram lis- tadas, procurando ver coerência na argumentação deles. Entre as desvantagens, é possível que citem: poucas ciclovias nas cidades; falta de bicicletários (para estacionar ou guardar as bicicletas); ruas esburacadas e asfaltos irregulares; trânsito 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 12 27/06/14 14:57 13 urbano pesado; falta de respeito de certos motoristas de au- tomóveis em relação ao ciclista; a mudança brusca das condi- ções atmosféricas, especialmente de sol para chuva; falta de sinalização para os usuários desse tipo de transporte. ▪ Oriente os alunos para se organizarem em busca das respostas. A ideia é estimular neles o interesse pela cidade ou região em que vivem. A atividade de descrever os projetos de incentivo do uso de bicicleta pode ser trabalhada com base no conhecimento inicial de cada aluno, mas seria interessante uma pesquisa para conhecer melhor os projetos que incentivam o uso da bici- cleta na cidade ou região dos alunos. Como sugestões de medi- das de incentivo, podem ser lembradas: a construção de ciclo- vias; a criação de ciclofaixas e bicicletários; a sinalização para os usuários desse veículo; a elaboração de campanhas educati- vas que estimulem a sua adoção e utilização. Página 83 – De volta para o começo 1. Resposta pessoal. 2. Resposta pessoal. 3. O tempo de 11 h 41 min é o tempo necessário para as estrelas per- correrem uma semicircunferência, ou seja, meia-volta. Portanto, o período desse movimento é igual ao dobro desse tempo, ou seja, 23 h 22 min, que equivalem a 84 120 s. E a velocidade angular será: ï 5 2p ____ T 5 2p __________ 84 120 > 2,4 ? 10 25 ä ï > 2,4p ? 10 25 rad/s O período de rotação da Terra é 24 h, queequivalem a 86 400 s. E a velocidade angular da Terra é: ï Terra 5 2p ______ T Terra 5 2p ___________ 86 400 > 2,3p ? 10 25 ä ï Terra > 2,3p ? 10 25 rad/s 4. Analisando os valores do período e da velocidade angular das estrelas e da Terra, percebe-se que são valores muito próximos, como era de esperar, já que o movimento aparente das estrelas ocorre justamente em função da rotação da Terra. Exercícios propostos 2. a) Como são realizadas quatro voltas a cada segundo, a frequên- cia é 4Hz. b) Para calcular o período, pode-se substituir o valor na expressão. T 5 1 __ ƒ ä T 5 1 ___ 4 ä T 5 0,25 s 3. a) Podemos observar na tabela e na figura da representação ar- tística do Sistema Solar que quanto maior a distância do pla- neta ao Sol, maior será seu período. Como exemplo temos o planeta Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, cujo perío- do é de 0,24 anos terrestres. O próximo planeta é Vênus, cujo período é de 0,62 anos terrestres. b) O planeta Urano demora 84,01 anos terrestres para dar uma volta completa ao redor do Sol. c) Como o período de Júpiter é 11,86 anos terrestres: ƒ 5 1 __ t 5 1 ________ 11,86 5 0,084 ä ƒ 5 0,084 voltas/ano d) Para encontrar esse valor, temos de dividir o período de Netu- no pelo período de Urano: T Neturno _________ T Urano 5 164,80 __________ 84,01 5 1,96 Esse valor indica que, enquanto Netuno completa uma volta ao redor do Sol, Urano completa aproximadamente 2 voltas. 6. a) Sabendo que o período de rotação da Terra em torno de seu próprio eixo é de 24 h, e que para uma volta completa temos a variação angular de 28p rad, podemos encontrar a veloci- dade angular média substituindo esses valores na equação: ï m 5 Df _____ Dt 5 2p ____ 24 5 0,083p ä ï m 5 0,083 radiano por hora b) Desta vez, devemos utilizar a variação angular em graus. Para uma volta completa, temos 360°. Então: ï m 5 Df _____ Dt 5 360 ______ 24 ä ï m 5 15 graus por hora 7. a) Devemos inicialmente calcular a variação angular, lembran- do que para cada volta a variação angular é de 2p rad. Então, para 40 voltas temos: Df 5 40 ? 2p rad 5 80p rad A velocidade angular média pode ser obtida substituindo os valores na equação: ï m 5 Df _____ Dt 5 80p _______ 10 ä ï m 5 8p rad/s b) Para três voltas, temos a seguinte variação angular: Df 5 3 ? 2p rad 5 6p rad E a velocidade angular média: ï m 5 Df _____ Dt 5 6p _____ 1 ä ï m 5 6p rad/s c) Para duzentas voltas, temos a seguinte variação angular: Df 5 200 ? 2p rad 5 400p rad E a velocidade angular média: ï m 5 Df _____ Dt 5 400p _________ 10 ä ï m 5 40p rad/s d) Para duas voltas, temos a seguinte variação angular: Df 5 2 ? 2p rad 5 4p rad E a velocidade angular média: ï m 5 Df _____ Dt 5 4p _____ 1 ä ï m 5 4p rad/s 8. a) Em um minuto, a variação angular de um ponto do HD é obti- da com a equação abaixo: Df 5 5 400 ? 2p rad 5 10 800p rad b) Utilizando a variação angular obtida em a, podemos encontrar a velocidade angular média em rad/s com a equação abaixo: ï m 5 Df _____ Dt 5 10 800p _____________ 60 ä ï m 5 180p rad/s 9. Vamos obter o valor da velocidade angular para a partícula 1: v5 ïR ä ï 5 v __ R 5 8 ___ 4 5 2 ä ï 5 2 rad/s Vamos obter a velocidade escalar para a partícula 2: v 5 ïR ä v 5 4 ? 3 5 12 ä v 5 12 m/s Vamos obter o raio para a partícula 3: v 5 ïR ä R 5 v ___ ï 5 10 ____ 2 5 5 ä R 5 5 m Completando a tabela, temos: Velocidade escalar (m/s) Raio (m) Velocidade angular (rad/s) Partícula 1 8 4 2 Partícula 2 12 3 4 Partícula 3 10 5 2 12. a) A frequência pode ser obtida pela expressão: ƒ 5 número de oscilações _____________________________ Dt 5 4 ___ 1 5 4 ä ƒ 5 4 Hz b) A velocidade angular pode ser obtida substituindo-se o valor da frequência na seguinte equação: ï 5 2pƒ 5 2p ? 4 5 8p ä ï 5 8p rad/s 13. a) Como o movimento é circular e uniforme, os pontos A e B se movem juntos com a mesma variação angular. Portanto, as velocidades angulares dos pontos serão as mesmas: ï A 5 ï B 5 2pƒ 5 2p ? 20 5 40p ä ï A 5 ï B 5 40p rad/s A velocidade escalar depende do raio; logo, as velocidades escalares dos pontos A e B serão diferentes. Ponto A: v A 5 ï R A 5 40p ? 5 5 200p ä v A 5 200p cm/s Ponto B: v B 5 ï R B 5 40p ? 10 5 400p ä v B 5 400p cm/s Como o raio R B 5 2 R A , a velocidade escalar do ponto B será o dobro da velocidade escalar do ponto A. 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 13 27/06/14 14:57 14 b) A aceleração centrípeta pode ser obtida pela expressão: a cp 5 ï 2 R Como os dois pontos têm a mesma velocidade angular, o que vai diferir na expressão é o raio; a aceleração centrípeta é diretamente proporcional ao raio. O ponto mais distante do centro do movimento tem maior raio e, portanto, maior ace- leração centrípeta. O raio do B é o dobro do raio do A; dessa forma, a aceleração centrípeta do B será o dobro da acelera- ção centrípeta do A. 14. a) Para calcular a frequência do disco em unidades do SI, deve- mos converter rpm em Hz: ƒ 5 45 ________ 1 min 5 45 _______ 60 s 5 0,75 hz Como T 5 1 __ ƒ , temos: T 5 1 _______ 0,75 ä T > 1,33 s b) A velocidade angular pode ser obtida pela expressão: ï 5 2pƒ 5 2p ? 0,75 5 1,5p ä ï 5 1,5p rad c) A velocidade escalar pode ser obtida substituindo-se os valo- res na expressão: v 5 ïR 5 1,5p ? 0,2 5 0,3p ä v 5 0,3p m/s 15. Na situação 1 podemos observar que, à medida que o tempo passa, a variação do deslocamento angular vai ficando cada vez maior, portanto, é um movimento circular variado (MCV). Na situação 2, à medida que o tempo passa, a variação do des- locamento angular é constante, portanto, o corpo descreve um movimento circular uniforme (MCU). 16. a) A velocidade angular é dada por: v 5 ïR ä ï 5 v __ R 5 15 ____ 5 5 3 ä ï 5 3 rad/s b) Inicialmente vamos determinar a frequência do movimento: ï 5 2pƒ ä ƒ 5 ï ____ 2p 5 3 _______ 2 ? 3 5 0,5 ä ƒ 5 0,5 hz O período é o inverso da frequência: T 5 1 __ ƒ 5 1 _____ 0,5 5 2 ä T 5 2 s 18. a) A função horária do movimento pode ser determinada substi- tuindo-se a posição angular inicial e a velocidade angular na função horária do MCU: f 5 f 0 1 ït ä f 5 p ____ 16 1 p ____ 12 ? t b) Para determinar a posição angular no instante considerado, deve-se substituir o instante na função horária: f 5 p ____ 16 1 p ____ 12 ? t ä f 5 p ____ 16 1 p ____ 12 ? 6 ä f 5 p ____ 16 1 p ___ 2 ä ä f 5 9p _____ 16 rad 19. a) Para a construção do gráfico, deve-se, inicialmente, obter a função horária desse movimento. Conhecendo a posição an- gular inicial e a velocidade angular, basta substituir esses va- lores na seguinte expressão: f 5 f 0 1 ït ä f 5 p ___ 3 1 20p ? t No instante t 5 5 s, o ângulo de fase será: f 5 p ___ 3 1 20p ? t ä f 5 p ___ 3 1 20p ? 5 ä f 5 p ___ 3 1 100p ä ä f 5 301p ________ 3 rad f (rad) p 3 5 301p 3 t (s) b) A velocidade angular do movimento é constante: ï (rad/s) 5 20p t (s) c) A área do gráfico da velocidade angular pelo tempo é numeri- camente igual à variação do ângulo de fase: ï (rad/s) Df 5 A 5 20p t (s) A 5 5 ? 20p 5 100p rad Portanto: Df 5 100p rad d) Para determinar o número de voltas realizadas durante os 5 s de movimento precisamos determinar a frequência do movimento. ï 5 2pƒ ä ƒ 5 ï ____ 2p 5 20p ______ 2p 5 10 ä ƒ 5 10 Hz ƒ 5 n ____ Dt ä n 5 ƒ ? Dt 5 10 ? 5 5 50 ä n 5 50 voltas 20. a) De acordo com o gráfico, a posição angular inicial é: f 0 5 p ___ 6 rad b) Conhecendo a posição angular inicial e sabendo que no instante t 5 2 s o corpo se encontra na posição angular 5p _____ 6 rad, podemos obter a velocidade angular substituindo os valores na expressão: ï m 5 Df _____ Dt 5 f 2 f0 __________ Dt 5 5p _____ 6 2 p ___ 6 ___________ 2 5 4p _____ 6 _____ 2 5 p ___ 3 ä ï m 5 p ___ 3 rad/s c) f 5 f 0 1 ït ä f 5 p ___ 6 1 p ___ 3 ? t d) Inicialmente vamos obter o ângulo em radiano, substituindo t 5 1 s na função horária: f 5 p ___ 6 1 p ___ 3 ? t 5 p ___ 6 1 p ___ 3 ? 1 5 p ___ 2 ä f 5 p ___ 2 rad Para obter o ângulo em grau, vamos utilizar a proporção: 2p rad 360° p ___ 2 rad f 2p ? f 5 p ___ 2 ? 360 ä f 5 90° 21. a) Para uma volta completa, o período é 6 min. Então: T 5 6 min 5 360 s b) A distância percorrida pelo atleta em uma volta é igual ao deslocamento escalar para uma volta completa: Ds 5 2pR 5 2p ? 10 5 20p ä Ds 5 20p m c) A velocidade escalar pode ser obtida pela equação: v 5 Ds ____ Dt 5 20p ______ 360 5 p ____ 18 m/s d) A velocidade angular pode ser obtida pela equação: v 5 ïR ä ï 5 v __ R 5 p ____ 18 ____ 10 ä ï 5 p ______ 180 rad/s 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 14 27/06/14 14:57 15 e) Considerando que a posição angular inicial é nula, a função horária do deslocamento angular pode ser obtida substituin- do-se os valores na expressão: f 5 f 0 1 ït ä f 5 p ______ 180 ? t f) A aceleração centrípeta é obtida pela expressão: a cp 5 ï R 2 5 p ______ 180 ? 10 2 5 5p _____ 9 ä a cp 5 5p _____ 9 m/ s 2 23. a) À medida que a roda A gira no sentido anti-horário, a roda B gira em sentido contrário, ou seja, horário. b) Para encontrar a frequência da roda B, devemos aplicar os dados fornecidos pelo enunciado na relação de igualdade da velocidade linear encontrada no item anterior. ï A ? R A 5 ï B ? R B ä 2p ? ƒ A ? R A 5 2p ? ƒ B ? R B ä ƒ A ? R A 5 5 ƒ B ? R B ä 180 ? 5 5 ƒ B ? 10 ä ƒ B 5 90 rpm c) Primeiramente encontraremos a velocidade angular da roda A: Como são realizadas 180 rotações em 60 segundos em Hz temos ƒ A 5 180 ______ 60 5 3 Hz Portanto ï A 5 2p ? ƒ A 5 2 ? p ? 3 5 6p ä ï A 5 6p rad/s. Cálculo da velocidade angular da roda B: Temos ƒ B 5 90 rpm 5 1,5 Hz Portanto ï B 5 2p ? ƒ B 5 2 ? p ? 1,5 5 3p ä ï B 5 3p rad/s d) As duas engrenagens giram com velocidades escalares iguais, isso ocorre devido às engrenagens estarem acopladas e gira- rem juntas. v A 5 v B 24. Essa verificação pode ser obtida analisando-se os períodos das duas engrenagens. ƒ A ? R A 5 ƒ B ? R B ä R A ____ T A 5 R B ____ T B ä 10 ____ T A 5 5 ____ T B ä T A 5 2 ? T B Portanto, o ponto P demora o dobro do tempo para circular a en- grenagem A em relação a B. 25. a) Como a engrenagem A gira em sentido horário, a engrena- gem B gira em sentido anti-horário e a engrenagem C gira em sentido horário. b) As engrenagens A e B estão acopladas; portanto, as velocida- des lineares serão iguais: ƒ A ? R A 5 ƒ B ? R B ä 125 ? 5 5 ƒ B ? 10 ä ƒ B 5 62,5 rpm c) A engrenagem C está acoplada à engrenagem B; portanto, as velocidades lineares são iguais: ƒ C ? R C 5 ƒ B ? R B ä ƒ C ? 8 5 62,5 ? 10 ä ƒ C 5 78,125 rpm Integre o aprendizado 26. a) Em dias de estiagem, o fluxo de água é menor que em dias chuvosos. Como a velocidade angular da roda da turbina é proporcional ao fluxo de água, em dias de estiagem a veloci- dade angular da roda será menor. b) Para uma volta a cada 2 s, o período será T 5 2 s. A frequência é o inverso do período: ƒ 5 1 ____ 2 s 5 0,5 Hz c) De acordo com os dados: ï 5 2pƒ 5 2p ? 0,5 5 1p ä ä ï 5 1p rad/s 27. Resposta pessoal. A seguir uma sugestão de lista de objetos ou coisas que têm movimento circular e os respectivos diâmetros. Objeto/coisa Diâmetro Roda gigante 8 m Carrossel 3 m Hélice de ventilador 30 cm Ciclone pequeno 200 km Ventoinha de computador 8 cm 28. Nesta atividade, mais importante do que a medida obtida para a aceleração angular é fazer com que os alunos pensem e debatam sobre diferentes maneiras de realizar determinada medida dese- jada e resolver um problema experimental. Ao ligarmos o venti- lador, suas pás vão progressivamente ganhando velocidade, até atingirem uma velocidade constante. Em princípio, não é sabido se esse aumento de velocidade ocorre com aceleração constante ou variável. Assim, o interessante é obter medidas da aceleração angular em diferentes instantes do processo, para então verifi- car sua constância ou não. Podem ser levantados pelos alunos diferentes métodos para obtenção dos valores para a aceleração angular das pás do ventilador em diferentes instantes do movi- mento. É importante que seja feita uma discussão sobre esses métodos e que cada grupo seja estimulado a formular um (gru- pos diferentes podem terminar por adotar métodos iguais, mas cada um deles deve debater e entender o porquê do caminho es- colhido). Um possível método consiste em medir, com um cronô- metro, o período da revolução das pás para diferentes voltas. A partir dessas medidas, obtêm-se valores para a velocidade angu- lar em diferentes instantes, a partir dos quais pode ser calculada a aceleração angular média no intervalo entre duas medidas uti- lizando a fórmula a 5 Dï _____ Dt , em que Dï é a diferença entre dois valores para a velocidade angular medidos sucessivamente e Dt, o intervalo de tempo decorrido entre essas medidas. Para a medição do período, é interessante realizar uma marcação em algum ponto do ventilador, de forma que seja computada uma volta quando esse ponto retornar à posição inicial, que pode também ser marcada com a utilização de uma escala atrás do ventilador. Outra possibilidade é realizar uma filmagem do mo- vimento do ventilador e tomar as medidas pela observação do filme. Utilizando os valores obtidos para a aceleração angular em diferentes instantes, pode ser feito um gráfico da acelera- ção angular em função do tempo, a partir do qual é possível determinar se tal grandeza é constante ou varia com o tem- po. Nesse momento, é importante que fique claro aos alunos qual o significado do gráfico obtido e como se pode analisá- -lo. Espera-se que o valor da aceleração angular diminua com o tempo, atingindo valor nulo quando a velocidade das pás se torna constante. Página 84 – Vestibular e Enem 1. A velocidade que pode ser medida no gráfico é de aproximada- mente 5 km/h, o que seria a velocidade de uma caminhada. Portanto, a alternativa correta é a c. 3. A velocidade pode ser medida levando em consideração que o guepardo correu 640 m em 20 s. v 5 Ds ____ Dt 5 640 m __________ 20 s 5 32 m _______ s 5 115,2 km/h Portanto, a alternativa correta é a c. 4. Se adotarmos como referencial o mosquito que persegue o pro- fessor que, por sua vez, caminha pela sala, e se levarmos em consideração que o mosquito se move com a mesma velocida- de do professor, então, não há afastamento nem aproximação do professor em relação ao referencial. Dessa forma, podería- mos dizer que o professor se encontra em repouso em relação ao mosquito ou que o mosquito encontra-se em repouso em re- lação ao professor. Portanto, a alternativa correta é a e. 5. De acordo com o gráfico, a posição de encontro é 225 m, e o tem- po de encontro é 15 s. Como o a curva do gráfico do veículo II é uma parábola, ele executa um MUV. Portanto, para encontrar a velocidade, devemos encontrar inicialmente a aceleração. s 5 s 0 1 v 0 t 1 a ? t 2 _______ 2 ä 225 5 0 1 0 1 a ? 1 5 2 _________ 2 ä ä 225 5 112,5 ? a ä a 5 2 m/ s 2 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 15 27/06/14 14:57 16 Substituindo a aceleração e o tempo de encontro na função da velocidade, poderemos encontrar a velocidade do móvel II. v 5 v 0 1 at ä v 5 0 1 2 ? 15 ä v 5 30 m/s Portanto, a alternativa correta é a d. 7. Inicialmente devemos encontrar a aceleração. Substituindo-se as informações na função horária do espaço: s 5 s 0 1 v 0 t 1a ? t 2 _______ 2 ä 8 5 0 1 0 ? t 1 a ? 4 2 ________ 2 ä a 5 1 m/ s 2 Encontrada a aceleração, voltamos para a função horária do es- paço e a substituímos: s 5 s 0 1 v 0 t 1 a ? t 2 _______ 2 ä s 5 0 1 0 ? t 1 1 ? t 2 ___ 2 ä s 5 0,5 ? t 2 Portanto, a alternativa correta é a c. 8. Considerando que o foguetinho realizou um movimento verti- cal até atingir a altura máxima de 25 cm 5 0,25 m, poderemos encontrar a velocidade inicial máxima impelida ao foguetinho aplicando os valores na equação de Torricelli. Lembrando que na altura máxima o foguetinho tem velocidade nula: v 2 5 v 0 2 1 2 a ? Ds ä 0 5 v 0 2 1 2 ? (210) ? 0,25 ä v 0 2 5 5 ä ä v 0 5 dXX 5 m/s > 2,3 m/s Portanto, a alternativa correta é a c. Unidade 2 – Dinâmica CAPítUlo 4 Forças e leis de Newton Página 88 – Debate inicial 1. Testes de colisões são feitos com o objetivo de avaliar a segu- rança que veículos oferecem a seus passageiros. Esses testes simulam possíveis situações reais de colisão e a partir disso dados são coletados e usados no aprimoramento de equipa- mentos e dispositivos de segurança. Portanto, testes de coli- sões são necessários porque, além de avaliar os riscos, con- tribuem para a evolução da tecnologia ligada à segurança automotiva. 2. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno elabore hipóteses so- bre o acidente simulado, percebendo que o motoqueiro estava em movimento com a moto quando um impacto com o carro fez com que ele fosse projetado para frente. É importante que o alu- no reflita, de maneira geral, sobre a relação entre força e altera- ção da velocidade de um corpo. 3. Resposta pessoal. Página 88 – Primeiras anotações 1. Para que um corpo em repouso passe a se movimentar, é neces- sário aplicar nele uma força externa não nula. 2. Para alterar a velocidade de um corpo em movimento, é preciso fornecer a ele uma aceleração, que só pode ser feita por meio da aplicação de uma força. Página 93 – Ação e cidadania ▪ O objetivo do boxe é promover uma discussão sobre atitu- des cidadãs no trânsito. O texto do boxe traz aplicações dos conhecimentos abordados no capítulo: os fatores relevantes na frenagem de veículos (em que a primeira lei de Newton é aplicada). O texto ajuda a contextualizar as leis básicas da dinâmica, associando-as a situações do cotidiano, o que facilita a compreensão e o julgamento de normas e leis do trânsito. Pode-se sugerir que os alunos pesquisem em textos ou entrevistas em jornais e revistas as principais inovações na fabricação de automóveis com relação a materiais, dese- nhos, equipamentos e acessórios, que objetivem dar mais segurança aos passageiros e reduzir as forças de resistên- cia do ar. Página 128 – De volta ao começo 1. Resposta pessoal. 2. O princípio da inércia é uma lei da Física que pode ser utilizada para explicar o resultado do teste, pois, segundo o princípio da inércia, se um corpo está em movimento, ele tende a continuar em movimento retilíneo e uniforme. Exercícios propostos 1. a) Garfield, curioso com a manivela do carro, aciona o freio de mão, fazendo com que o carro freie bruscamente e os passa- geiros sejam arremessados em direção ao para-brisas. b) A Lei da Inércia é uma fundamentação para a explicação desse fenômeno. “Um corpo tende a permanecer em repou- so ou em movimento retilíneo uniforme se nenhuma força for aplicada a ele”. Nesse caso, o corpo (carro 1 pes soas) se encontrava em movimento quando uma força (exercida pelo freio de mão) foi aplicada ao carro, fazendo com que as pessoas continuassem seu movimento até serem paradas pelo vidro. 2. Sim. A velocidade do carro é constante, portanto, a aceleração do carro é nula. O conjunto de forças aplicadas no carro não alte- ra o seu movimento. Conclui-se que a soma das forças que geram a força resultante é nula. 3. a) Falsa. No caso de o corpo estar em movimento com velocidade constante, a soma das forças que atuam no corpo é nula, mas ele está em movimento. b) Verdadeira. c) Verdadeira. 4. a) Garfield se refere nesse quadrinho à primeira lei de Newton, ou seja, à lei da Inércia. b) De acordo com a lei da inércia mas em sua forma completa, “Um corpo tende a permanecer em repouso ou em movimento retilíneo uniforme se nenhuma força for aplicada a ele”. 8. a) Sabendo que o guepardo pode partir do repouso ( n 0 5 0 m/s) e atingir uma velocidade final n ƒ 5 33 m/s, podemos utilizar a equação que calcula a aceleração média vista nos capítulos anteriores para obter o tempo que o animal demora para atin- gir a velocidade final com esta aceleração. a m 5 Dn _____ Dt ä a m 5 n ƒ 2 n i ___________ t ƒ 2 t i Sabendo que a aceleração média é 1,4 m/ s 2 , podemos substi- tuir os valores e isolar o tempo: t ƒ 5 n ƒ 2 n i ___________ a m ä t ƒ 5 33 2 0 __________ 1,4 ä t ƒ 5 23,57 s b) Com o valor da massa do animal e de sua aceleração, pode- mos utilizar e equação da segunda lei de Newton para encon- trar a força resultante no guepardo. F r 5 m ? a ä F r 5 60 ? 1,4 ä F r 5 84 N 9. Vamos calcular a aceleração do corpo: F 5 m ? a ä 7 5 3 ? a ä a 5 7 __ 3 m/ s 2 Utilizando a função horária da velocidade, temos: No instante t 0 : 0 5 n 0 1 7 __ 3 t 0 ä n 0 5 2 7 __ 3 t 0 (I) No instante t 1 : 21 5 n 0 1 7 __ 3 t 1 (II) Substituindo I em II, temos: 21 5 2 7 __ 3 t 0 1 2 7 __ 3 t 1 ä 21 5 7 __ 3 ? ( t 1 2 t 0 ) ä ( t 1 2 t 0 ) 5 9 Dt 5 t 1 2 t 0 5 9 ä Dt 5 9 s Portanto, a alternativa correta é a b. 3P_SPF_FR1_MP_001A040.indd 16 27/06/14 14:57 17 10. A aceleração do caminhão é dada por: F 5 m ? a ä 20 000 5 4 000 ? a ä a 5 5 m/ s 2 11. Com os dados fornecidos, vamos calcular a intensidade da força: F 5 m ? a ä F 5 2 ? 3 5 6 ä F 5 6 N Essa força agindo sobre uma massa de 1 kg é dada por: 6 5 1 ? a ä a 5 6 m/ s 2 Portanto, a alternativa correta é a d. 12. a) Com os valores da massa e da aceleração do corpo, podemos utilizar a segunda lei de Newton para obter a força resultante, assim, temos: F r 5 m ? a ä F r 5 4 ? 2 ä F r 5 8 N b) Se duplicarmos o valor da massa mantendo a mesma força, por dedução, a aceleração deve diminuir pela metade. Mas isso pode ser mostrado por meio do uso da equação da segun- da lei de Newton. F r 5 m ? a 2 ä a 2 5 F r ___ m ä a 2 5 8 ___ 8 ä a 2 5 1 m/ s 2 c) Temos: a 1 ____ a 2 5 2 13. a) Adicionamos as forças que estão na mesma direção: F 5 F 1 2 F 3 5 3 N A força resultante é calculada pelo teorema de Pitágoras: F r 2 5 F 2 1 F 2 2 ä F r 5 dXXXXXXX F 2 1 F 2 2 ä F r 5 dXXXXXXX 3 2 1 4 2 ä F r 5 5 N b) F 5 m ? a ä 5 5 20 ? a ä a 5 0,25 m/ s 2 14. A resultante das forças é dada por: F r 5 F 1 1 F 2 1 F 3 2 F 4 ä F r 5 1 __ 3 F 4 1 1 __ 3 F 4 1 1 __ 3 F 4 2 F 4 ä F r 5 0 Portanto, a aceleração é nula. 15. a) Considerando que o corpo está sobre um plano horizontal: 45° F2 F1 Regra do Paralelogramo: F2 Fr F1 b) Temos: F rx 5 F 1 1 F 2 ? cos(45°) ä F rx 5 10 1 10 ? 0,71 ä F rx 5 17,1 N F ry 5 F 2 ? sen(45°) ä F ry 5 10 ? 0,71 ä F rx 5 7,1 N F r 2 5 F rx 2 1 F ry 2 ä F r 2 5 17,1 2 1 7,1 2 ä F r > 18,51 N 16. a) Podemos usar uma associação de proporcionalidades das equações. Se uma força aplicada em um bloco de massa m produz uma aceleração de 1 m/s 2 , então, para calcular a acele- ração de um bloco de massa 4m submetido à mesma força F, basta aplicarmos os novos valores dados à equação. F 1 5 m ? a 1 ä a 1 5 F 1 ___ m F 2 5 4m ? a 2 ä F 2 5 4 ? m ? a 2 ä a 2 5 F 2 _____ 4m Como: F 2 5 F 1 ä a 2 5 1 ___ 4 a 1 ä a 2 5 0,25 m/s 2 b) Se os dois blocos forem unidos e submetidos à mesma força, a diferença é que teremos uma