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368M||||MCÁLCULO TABELAS DE INTEGRAIS INDEFINIDAS h cf (x) dx � c h f (x) dx h [ f (x) � t(x)] dx � h f (x) dx � h t(x) dx h k dx � kx � C h xn dx � � CM (n � 1) h dx � ln�x� � C h ex dx � ex � C h ax dx � � C hsen x dx � cos x � C h cos x dx � sen x � C h sec2x dx � tg x � C h cossec2x dx � cotg x � C h sec x tan x dx � sec x � C h cossec x cotg x dx � cossec x � C h dx � tg 1x � C h dx � sen 1x � C h senh x dx � cosh x � C h cosh x dx � senh x � C Lembre-se de que, pelo do Teorema 4.9.1, a primitiva mais geral sobre um dado in- tervalo é obtida adicionando-se uma constante a uma dada primitiva. Adotamos a con- venção de que quando uma fórmula para uma integral indefinida geral é dada, ela é válida somente em um intervalo. Assim, escrevemos h dx � � C subentendendo que isso é válido no intervalo (0, ∞) ou no intervalo ( ∞, 0). Isso é ver- dadeiro apesar do fato de que a primitiva geral da função f (x) � 1/x2, x � 0, é 1 1 x2 1 x 1 x2 � 1 1 √ ––––– 1 x2 ax ln a xn�1 n � 1 1 x F(x) � s � C1 se x � 0 � C2 se x � 0 1 x 1 x EXEMPLO 1 Ache a integral indefinida geral h (10x4 2sec2x) dx SOLUÇÃO Usando nossa convenção e a Tabela 1, temos h (10x4 2sec2x) dx � 10 h x4 dx 2 h sec2x dx � 10 2 tg x � C � 2x5 2 tg x � C Você pode verificar essa resposta derivando-a. x5 5 � A integral indefinida no Exemplo 1 tem seu gráfico traçado na Figura 1 para vários valores de C. O valor de C é a intersecção com o eixo y. 4 4 1,5 1,5 FIGURA 1 Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:22 Page 368 376M||||MCÁLCULO REGRA DE SUBSTITUIÇÃO Por causa do Teorema Fundamental, é importante sermos capazes de encontrar primitivas. Porém, nossas fórmulas de primitivação não mostram como calcular as integrais do tipo h 2x √–––––1 � x2 dx Para encontrar essa integral usamos a estratégia de resolução de problemas de introduzir alguma coisa extra. Aqui o “alguma coisa extra” é uma nova variável; mudamos da va- riável x para uma nova variável u. Suponha que façamos u igual à quantidade sob o sinal de raiz em (1), u � 1 � x2. Então a diferencial de u é du � 2x dx . Observe que se dx na notação de integral for interpretada como uma diferencial, então a diferencial 2x dx ocor- rerá em (1); portanto, formalmente, sem justificar nossos cálculos, podemos escrever h 2x √–––––1 � x2 dx � h √–––––1 � x2 2x dx � h √––u du � 2 3 – u3/2 � C � 23– (x 2 � 1)3/2 � C Mas agora podemos verificar que temos a resposta correta usando a Regra da Cadeia para derivar a função final da Equação 2: [ 23– (x2 � 1)3/2 � C] � 23– � 32–(x2 � 1)1/2 � 2x � 2x √ ––––– x2 � 1 Em geral, esse método funciona sempre que temos uma integral que possa ser escrita na forma h f (t(x))t (x) dx. Observe que se F � f, então hF (t(x))t (x) dx � F(t(x)) � C pois, pela Regra da Cadeia, [F(t(x))] � F (t(x))t (x) Se fizermos a “mudança de variável” ou “substituição” u � t(x), então da Equação 3 temos hF (t(x))t (x) dx � F(t(x)) � C � F(u) � C � hF (u) du ou, escrevendo F � f , obtemos h f (t(x))t (x) dx � hf (u) du Assim, demonstramos a regra a seguir. REGRA DA SUBSTITUIÇÃO Se u � t(x) for uma função derivável cuja imagem é um intervalo I e f for contínua em I, então h f (t(x))t (x) dx � hf (u) du Observe que a Regra da Substituição para a integração foi demonstrada usando a Regra da Cadeia para a derivação. Note também que se u � t(x), então du � t (x) dx, portanto uma forma de se recordar a Regra da Substituição é imaginar dx e du em (4) como diferenciais. Assim, a Regra da Substituição diz que: é permitido operar com dx e du após sinais de integração como se fossem diferenciais. 4 d dx 3 d dx 2 1 5.5 � Diferenciais foram definidas na Seção 3.10. Se u � f (x), então du � f (x) dx Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:23 Page 376 INTEGRAISM||||M377 EXEMPLO 1 Encontre h x3 cos(x4 � 2) dx. SOLUÇÃO Fazemos a substituição u � x4 � 2 porque sua diferencial é du � 4x3 dx, que, à parte do fator constante 4, ocorre na integral. Assim, usando x3 dx � du/4 e a Regra da Substi- tuição, temos h x3 cos(x4 � 2) dx � h cos u � 14– du � 14– h cos u du � 1 4 – sen u � C � 1 4 – sen(x4 � 2) � C Observe que no estágio final retornamos para a variável original x. A ideia por trás da Regra da Substituição é substituir uma integral relativamente com- plicada por uma mais simples. Isso é obtido mudando-se da variável original x para uma nova variável u, que é uma função de x. Dessa forma, no Exemplo 1 substituímos a inte- gral h x3 cos(x4 � 2) dx pela mais simples 14– h cos u du. O desafio principal no uso da Regra da Substituição é descobrir uma substituição apro- priada. Você deve tentar escolher u como uma função no integrando cuja diferencial tam- bém ocorra (exceto por um fator constante). Foi isso que aconteceu no Exemplo 1. Se isso não for possível, tente escolher u como alguma parte complicada do integrando. Achar a substituição correta tem algo de artístico. É normal errar na escolha da substituição; se sua primeira tentativa não funcionar, tente outra substituição. EXEMPLO 2 Calcule h √––––2x � 1–– dx. SOLUÇÃO 1 Seja u � 2x � 1. Então du � 2 dx, logo dx � du/2. Nesse caso, a Regra da Subs- tituição dá h √––––2x � 1–– dx � h √––u � 12– h u1/2 du � � � C � 13– u 3/2 � C � 1 3 – (2x � 1) 3/2 � C SOLUÇÃO 2 Outra substituição possível é u � √ –––– 2x � 1 –– . Então du � ,MM portantoMM dx � √ –––– 2x � 1 –– du � u du (Ou observe que u2 � 2x � 1, logo 2u du � 2 dx.) Assim h √––––2x � 1–– dx � h u � u du � h u2 du � � C � 13– (2x � 1) 3/2 � C EXEMPLO 3 Encontre h dx. SOLUÇÃO Seja u � 1 4x2. Então du � 8x dx, portanto x dx � 18– du e x √ ––––– 1 4x2 –– u3 3 dx √ –––– 2x � 1 –– u3/2 3/2 1 2 du 2 � Verifique a resposta por derivação. Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:23 Page 377 378M||||MCÁLCULO h dx � 18– h du � 18– h u 1/2 du � 1 8 – (2√––u ) � C � 4 1–√ ––––– 1 4x2 –– � C A resposta do Exemplo 3 pode ser verificada por derivação, mas em vez disso vamos verificá-la graficamente. Na Figura 1 usamos um computador para fazer o gráfico do in- tegrando f (x) � x/√ ––––– 1 4x2 –– e de sua integral indefinida t(x) � 4 1–√ ––––– 1 4x2 –– (escolhemos o caso C � 0). Observe que t(x) decresce quando f (x) é negativa, cresce quando ƒ(x) é po- sitiva e tem seu valor mínimo quando f (x) � 0. Portanto, parece razoável, da evidência gráfica, que t seja uma primitiva de f. EXEMPLO 4 Calcule h e5x dx. SOLUÇÃO Se fizermos u � 5x, então du � 5 dx, portanto dx � 15– du. Dessa forma, h e5x dx � 15– h eu du � 15– eu � C � 15– e5x � C EXEMPLO 5 Encontre h √–––––1 � x2 x5 dx. SOLUÇÃO Uma substituição apropriada fica mais evidente se fatorarmos x5 como x4 � x. Seja u � 1 � x2. Então du � 2x dx , consequentemente x dx � du/2. Também temos x2 � u 1, portanto x4 � (u 1)2: h √–––––1 � x2 x5 dx � h √–––––1 � x2 x4 � x dx � h √––u (u 1)2 � 12– h √––u (u2 2u � 1) du � 1 2 – h (u5/2 2u3/2 � u1/2) du � 1 2 – ( 27– u 7/2 2 � 25– u 5/2 � 2 3 – u3/2) � C � 1 7 – (1 � x2)7/2 25– (1 � x 2)5/2 � 13– (1 � x 2)3/2 � C EXEMPLO 6 Calcule h tg x dx. SOLUÇÃO Vamos escrever primeiro a tangente em termos de seno e cosseno: h tg x dx � h dx Isso sugere que devemos substituir u � cos x, visto que du � sen x dx e, portanto, sen x dx � du: h tg x dx � h dx � h � ln �u�� C � ln �cos x�� C Uma vez que ln �cos x� � ln (�cos x� 1) � ln(1/�cos x�) � ln �sec x�, o resultado do Exemplo 6 também pode ser escrito como h tg x dx � ln �sec x�� C 5 du u sen x cos x sen x cos x du 2 1 √ –– u x √ ––––– 1 4x2 –– f (x) � x 1 4x2 t(x) � i f (x) dx � 1 4x2 Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:23 Page 378 INTEGRAISM||||M379 INTEGRAIS DEFINIDAS Existem dois métodos para se calcular uma integral definida por substituição. Um deles consiste em se calcular primeiro a integral indefinida e então usar o Teorema Fundamen- tal. Por exemplo, usando o resultado do Exemplo2, temos h4 0 √ –––– 2x � 1 –– dx � h √––––2x � 1–– dx]40 � 13– (2x � 1)3/2]40 � 1 3 – (9)3/2 13– (1) 3/2 � 1 3 – (27 1) � 263–– Outro método, geralmente preferível, consiste em se alterar os limites de integração ao se mudar a variável. REGRA DA SUBSTITUIÇÃO PARA AS INTEGRAIS DEFINIDAS Se t for contínua em [a, b] e f for contínua na imagem de u � t(x), então hb a f (t(x))t (x) dx � ht(b) t(a) f (u) du DEMONSTRAÇÃO Seja F uma primitiva de f. Então, por (3), F(t(x)) é uma primitiva de f (t(x))t (x); logo, pela Parte 2 do Teorema Fundamental, temos hb a f (t(x))t (x) dx � F(t(x))]ba � F(t(b)) F(t(a)) Mas, aplicando uma segunda vez o TFC2, também temos ht(b) t(a) f (u) du � f (u)] t(b) t(a) � F(t(b)) F(t(a)) EXEMPLO 7 Calcule h4 0 √ –––– 2x � 1 –– dx usando (6). SOLUÇÃO Usando a substituição da Solução 1 do Exemplo 2, temos u � 2x � 1 e dx � du/2. Para encontrar os novos limites de integração observamos que quando x � 0, u � 2(0) � 1 � 1MMeMM quando x � 4, u � 2(4) � 1 � 9 Portanto, h4 0 √ –––– 2x � 1 –– dx � h9 1 1 2 – √ –– u du � 12– � 2 3 – u3/2]91 � 1 3 – (93/2 13/2) � 263–– Observe que quando usamos (6) não retornamos à variável x após a integração. Simples- mente calculamos a expressão em u entre os valores apropriados de u. 6 y x0 1 2 3 4 y u0 1 2 3 91 FIGURA 2 � A interpretação geométrica do Exemplo 7 está na Figura 2. A substituição u � 2x � 2 expande o intervalo [0, 4] por um fator de 2 e translada-o para a direita em uma unidade. A Regra da Substituição mostra que as duas áreas são iguais. � Essa regra diz que quando usamos uma substituição em uma integral definida, devemos colocar tudo em termos da nova variável u, não somente x e dx, mas também os limites de integração. Os novos limites de integração são os valores de u que correspondem a x � a e x � b. Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:23 Page 379 380M||||MCÁLCULO EXEMPLO 8 Calcule h2 1 . SOLUÇÃO Seja u � 3 5x. Então, du � 5 dx, de modo que dx � du/5. Quando x � 1, u � 2, e quando x � 2, u � 7. Assim h2 1 � h 7 2 � [ ] 7 2 � ] 7 2 � ( � )� EXEMPLO 9 Calcule he 1 dx. SOLUÇÃO Vamos fazer u � ln x, pois sua diferencial du � dx/x ocorre na integral. Quando x � 1, u � ln 1 � 0; quando x � e, u � ln e � 1. Assim he 1 dx � h1 0 u du � ]1 0 � SIMETRIA O próximo teorema usa a Regra da Substituição para Integrais Definidas (6) para simpli- ficar o cálculo de integrais de funções que possuam propriedades de simetria. INTEGRAIS DE FUNÇÕES SIMÉTRICAS Suponha que f é contínua em [ a, a]. (a) Se f for par [ f ( x) � f (x)], então h a a f (x) dx � 2 h0a f (x) dx. (b) Se f for ímpar [ f ( x) � f (x)], então h a a f (x) dx � 0. DEMONSTRAÇÃO Dividimos a integral em duas: h a a f (x) dx � h0 a f (x) dx � h0a f (x) dx � h0 a f (x) dx � h0a f (x) dx Na primeira integral da última igualdade fazemos a substituição u � x. Então, du � dx, e quando x � a, u � a. Portanto, h0 a f (x) dx � h0a f ( u)( du) � h0a f ( u) du 8 7 x0 y 0,5 1 e y � ln�x x 1 2 u2 2 ln x x ln x x 1 14 1 7 1 2 1 5 1 5u 1 u 1 5 du u2 1 5 dx (3 5x)2 dx (3 5x)2 FIGURA 3 � Uma vez que a função f (x) � (ln x)/x no Exemplo 9 é positiva para x � 1, a integral representa a área da região sombreada na Figura 3. � A integral no Exemplo 8 é uma abreviação para h2 1 dx 1 (3 5x)2 Cal_05:Layout 1 22.06.09 13:23 Page 380
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