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DIABETES MELLITUS O que é a diabetes A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. A quantidade de glicose no sangue, chama-se glicemia. Ao aumento da glicemia, chama-se: hiperglicemia. Hipoglicemia: abaixo de 70 mg/dL Normal: 70 – 99 mg/dL Pré-diabético: 99 – 125 mg/dL Diabético: 126 mg/dL ou mais DIABETES MELLITUS • Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por HIPERGLICEMIA e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos (olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos) • Fisiopalogia é a ciência médica que estuda os mecanismos, as causas que levam ao aparecimento de determinadas doenças. DIABETES MELLITUS • A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que existam 350 milhões de pessoas com daibetes, o dobro das que havia em 1980. Na China, há 90 milhões de casos; na Índia, 61,3 milhões; nos Estados Unidos, 25,8 milhões; no México, 10,3 milhões. Em 2010, o censo do IBGE encontrou no Brasil cerca de 12 milhões. Pâncreas •Órgão acessório do trato digestório e endócrino •Função •Localização - atrás do estômago e entre o duodeno e o baço •Glândula Mista Porção Exócrina -secretando suco pancreático, que contém enzimas digestivas. Porção Endócrina – produz muitos hormônios importantes, como insulina, glucagon e somatostatina. •Tipos de células –Células α, Células β, Células δ Pâncreas • Células alfa - produzem o glucagon (polipepitídeo). Hormônio importante no metabolismo dos hidratos de carbono e aumenta a glicemia (nível de glicose no sangue) • Células beta – produzem a insulina, hormônio responsável pela redução da taxa de glicemia no sangue Efeitos da Insulina •Estimula a captação de glicose pelas células; •Estimula o armazenamento de glicogênio hepático e muscular; •Estimula o síntese de proteínas e ácidos graxos. Com isso há queda gradual da glicemia que estimula as células α- pancreáticas a liberarem o glucagon. No diabetes o pâncreas poderá não produzir insulina, produzir em quantidades muito pequenas ou ainda produzir pouco e seu organismo tem grande dificuldade para utilizá-lo. Efeitos do Glucagon •Hormônio de ação antagônica à insulina; •Efeitos: –Estimular a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos; –Estimular a glicogenólise e –Estimular a glicogênese. - Aumentando os níveis de glicose no sangue Glucagon • É um hormônio que, como a insulina é produzido pelo pâncreas. • Ele faz com que a glicose seja liberada da corrente sanguínea a partir dos estoques de amido no fígado. • Pode ser usado para recuperar alguém de uma hipoglicemia se a pessoa estiver muito agitada ou inconsciente para engolir a glicose. • Glucagon não pode ser armazenado em solução, como a insulina, mas sim um frasco contendo pó, necessitando de uma seringa e um fluído estéril. • Glucagon só tem efeito de curta duração e, consequentemente, é importante sucedê-lo com um pouco de glicose no sangue. Glicose Glucagon Diabetes Mellitus Distúrbio na concentração sérica de glicose; •O organismo não libera ou não utiliza de modo adequado a insulina; •Concentração sérica normal: 70 – 99 mg/dL. Existem vários tipos de diabetes, mas os mais comuns são a diabetes tipo I e tipo II. •Dois tipos: –Diabetes tipo I ou diabetes mellitus insulino- dependentes (DMID); –Diabetes tipo II ou diabetes mellitus não insulino- dependentes (DMNID) Diabetes Insulino- dependente Doença Auto-Imune DIABETES MELLITUS I Aparece quando o SI do doente ataca as células beta do pâncreas → défice de insulina O tipo de alimentação ou estilo de vida não têm qualquer influência neste tipo de Diabetes. Estes doentes necessitam de injecções diárias de insulina. O corpo produz pouca ou nenhuma insulina. HIPERGLICEMIA Normalmente tem inicio na infância ou adolescência 16 DIABETES MELLITUS I • Pouca ou nenhuma produção de insulina; • Necessária a aplicação de insulina; • Acomete menos de 10% dos pacientes; • Autoimune em 95% dos casos; • Como acontece: Anticorpos contra as células-beta; Insulite nas ilhotas de Langerhans TRATAMENTO Formas INTENSIVA 3 ou mais doses/dia CONVENCIONAL Máximo 2 doses/dia 18 DIABETES MELLITUS II Resistência à insulina. ↘ na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina. As células beta do pâncreas ↗ a produção de insulina → a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão. Diabetes do adulto, diabetes relacionada com a obesidade, diabetes não insulino- dependente. Desenvolve-se frequentemente em etapas adultas da vida. Associada ao uso prolongado de corticóides 19 DIABETES MELLITUS II Forma mais comum da doença; Acomete 80 a 90 % dos pacientes diabéticos; Sintomas “silenciosos”; Diagnóstico; Células – β funcionais; Fatores genéticos; Não há vírus ou anticorpos auto-imunes envolvidos; Alterações metabólicas mais leves. Diferenças maiores entre Tipo I e Tipo II Tipo I 20% dos casos aparecimento em crianças e jovens ausência de insulina por destruição das células beta tendência a cetoacidose não é hereditário • Tipo II • 80% dos casos • aparecimento na idade adulta e idosos • resistência do tecido alvo ou diminuição da secreção de insulina • história familiar frequente • Obesidade em 80% Diferenças maiores entre Tipo I e Tipo II Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional – Fatores de Risco Diabetes Gestacional – Diagnóstico Diabetes Gestacional – Tratamento Diabetes Gestacional – Tratamento e Prevenção Sintomas Complicações tardias • Piora da visão (retinopatia) • Pressão arterial alta • Problemas de cicatrização • Problemas imunológicos (candidíase recorrente) • Impotência sexual • Problemas renais (insuficiência renal) Diabetes Mellitus - Complicações NEUROPATIA DIABÉTICA • É causada por uma redução do fluxo sanguíneo ou por níveis elevados de açúcar no sangue. A alta taxa de glicemia lesa as bainhas de mielina, resultando em atraso ou cessação na comunicação entre os neurônios • O início dos sintomas começa 10 ou 20 anos depois do diagnóstico de diabetes, os primeiros sintomas são formigamento ou dormência nos pés, pernas, braços ou mãos, a neuropatia pode prejudicar a comunicação entre o cérebro e os músculos e órgãos, causando dores que enfraquecem o corpo, o que no final pode levar à perda da sensibilidade naquela região. A neuropatia não causa apenas novos problemas de saúde, ela também agrava as complicações já existentes e pode até interferir na vida sexual Diabetes Mellitus - Complicações NEUROPATIA DIABÉTICA PÉ DIABÉTICO lesão ulcerada pós erisipela PÉ DIABÉTICO Necrose extensa do dorso do pé PÉ DIABÉTICO Desbridamento e amputação de 3º pododáctilo Neuropatia Diabética – Pé Diabético Pé Diabético Aproximadamente 40 a 60% de todas as amputações não traumáticas dos membros inferiores são realizadas em pacientes com Diabetes; 85% das amputações dos membros inferiores relacionadas ao Diabetes são precedidas de uma úlcera no pé; Quatro dentre cinco úlceras em indivíduos diabéticos são precipitadas por trauma externo. A prevalência de uma úlcera nos pés é de 4 a 10% da população diabética. Pé Diabético Pé Diabético é uma complicação crônica do diabetes mellitus, caracterizando-se por Infecção, ulceração e ou destruição dos tecidos profundos associadas a anormalidadesneurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores. Pé Diabético Fatores de Risco para o Pé Diabético: • Ter diabetes; • Possuir controle glicêmico inadequado; • Ser tabagista; • Possuir mais de 40 anos; • Apresentar deformidades nos pés; • Ter histórias de ulceras ou amputações Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética • As mais frequentes nos adultos são as por diabetes e por hipertensão arterial, e uma complicação grave, evolui lentamente, os diabéticos têm 25 vezes mais chances de se tornarem cegos do que os não diabéticos. • É devido ao nível elevado de glicose no sangue, que danifica os vasinhos no tecido da parte traseira do olho (retina). Os vasos sanguíneos danificados podem deixar vazar líquidos ou sangrar, fazendo com que a retina inche e a visão fique desfocada. • Há dois estágios principais da retinopatia diabética: •não proliferativo •proliferativo Retinopatia Diabética • Os primeiros sintomas incluem moscas volantes, borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer cegueira. • É possível tratar casos leves com um controle cuidadoso do diabetes. Já os casos avançados podem necessitar de tratamento a laser ou cirurgia. Retinopatia Diabética Diabetes Mellitus - Complicações Diabetes Mellitus - Complicações Diabetes Mellitus - Complicações • O diabetes resulta em um número de fatores que aumentam o risco de infarto e AVC. • A parede interna ou revestimento interno da artéria (endotélio) perde suas propriedades protetoras, permitindo que células anormais entrem no vaso. • Essa disfunção endotelial é a anormalidade inicial na formação de ateroesclerose (placas de gordura). • As plaquetas, iniciam a formação de coágulos no sangue, são mais aderentes em pacientes com diabetes, aumentando a probabilidade de obstrução do endotélio anormal. Diabetes Mellitus - Complicações NEFROPATIA Diabetes Mellitus - Complicações NEFROPATIA •É a doença renal que resulta das lesões provocadas pela Diabetes Mellitus. É causada pelo controle inadequado da glicemia, pela obesidade e pela pressão arterial elevada. •A nefropatia diabética determina-se através de uma análise feita à urina. Esta é obrigatória em todos os diabéticos adultos e em qualquer criança ou jovem com mais de cinco anos de diabetes e deve ser realizada pelo menos uma vez por ano. •Estima-se que entre 30% a 50% dos pacientes com diabetes do tipo 1 e de 20 a 30% do tipo 2 apresentem algum grau de problema no rim depois de 10 a 20 anos do aparecimento da doença, de 8 a 20% das pessoas que fazem diálise perderam a função do rim por causa do diabetes. Diabetes Mellitus - Complicações NEFROPATIA • A nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, que leva à perda de proteína por meio da urina. • Nessa complicação, o órgão pode reduzir sua função lentamente, porém, de forma progressiva, até a paralisação total. • Contudo, esse quadro é controlável e existem exames para detectar o problema ainda no inicio. • O tratamento é o controle estrito da hipertensão arterial, controle da glicemia e controle através de fármacos. Atenção • Sede intensa • Perda de peso • Familiares com diabetes • Cansaço, desânimo • Fome intensa • Urinar muitas vezes e em grande quantidade • Urinar a noite • Obesidade Hipoglicemia • O principal objetivo do tratamento do Diabetes é normalizar sua glicemia (açúcar no sangue). • A hipoglicemia é a queda excessiva da glicemia. • A aparição dos sintomas é rápida e os níveis de glicose no sangue estarão abaixo de 70 mg/dL. Hipoglicemia CAUSAS - Excesso de exercícios físicos; - Falta de uma refeição regular ou fora do horário; - Pouca quantidade de alimentos; - Vômitos ou diarreia; - Administração de alta dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de hipogliceminantes orais; - Consumo de bebidas alcoólicas. Hipoglicemia Fome súbita, Fadiga, Tremores, Tontura, Taquicardia, Pele fria, pálida e úmida, Dormência nos lábios e língua, Irritabilidade, Desorientação, Mudança de comportamento, Convulsões. Hipoglicemia Tratamento • Glicose Intravenosa • Glucagon • Administração de alimento ricos em açucares (bala, chocolate) Glucagon Hipoglicemia A hipoglicemia deve ser evitada para proteger o cérebro e prevenir a disfunção cognitiva – Glicose é a principal fonte de energia do cérebro. Um episódio de hipoglicemia severa pode ser prejudicial ou mesmo fatal principalmente devido a seus efeitos sobre o sistema nervoso central. 55 mg / dL - disfunção cognitiva. 40 mg / dL - resultam em sonolência e alteração comportamental (por exemplo, agressividade). 30 mg / dL - podem causar convulsões, déficits neurológicos permanentes e morte. Também afeta o sistema cardiovascular, Hipoglicemia Em indivíduos com doenças cardiovasculares subjacentes, arritmias potencialmente fatais, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais podem ser precipitados por hipoglicemia. Em pacientes com oftalmopatia, a hipoglicemia pode desencadear hemorragias na retina. Hipoglicemia grave tem sido relatada como sendo, pelo menos, um fator que contribui para a causa de morte em 3% a 13% dos pacientes com diabetes do tipo 1, que incluem, por exemplo, acidentes automobilísticos e lesões ocupacionais. Hipoglicemia Quando o diabético estiver inconsciente, deve ser feito o seguinte: - Colocar na boca, do lodo interno da bochecha, açúcar ou mel. - Friccionar a parte interna da bochecha para facilitar o absorção. Estas medidas devem ser imediatas, por isso você deve informar às pessoas que convivem com você; colega de escola ou trabalho, familiares e amigos. Eles podem salvar sua vida. - Se, após estas medidas, o diabético continuar inconsciente, leve-o imediatamente ao Pronto-Socorro mais próximo, informando ao médico plantonista o antecedente de Diabetes, os sintomas do hipoglicemia que a pessoa apresentou e o que já foi feito até o momento, Seguramente, ele administrará glucagon ou glicose endovenosa e verificará a glicemia. - Quando a reação terminar, o diabético deve ingerir algum alimento de absorção lenta, como um sanduíche, bolachas, uma fruta ou outro alimento que tenha costume de comer normalmente. Hipoglicemia COMO EVITAR A HIPOGLICEMIA - Programar suas atividades físicas; - Ingerir alimentos extras antes de exercícios físicos; - Cumprir o plano alimentar: horário, quantidade e qualidade dos alimentos; - Em caso de vômitos e diarreia, informar seu médico imediatamente; - Utilizar a medicação prescrita nas doses e horários indicados pelo médico; - Evitar bebidas alcoólicas; Em situações especiais, como viagens, festas, entre outros, intercale sua alimentação regular com lanches extras, de acordo com a situação. Hiperglicemia • É o aumento da taxa de glicose no sangue. • Deve-se ter cuidado pois com o passar do tempo, o “açúcar alto” pode afetar órgãos vitais como: Olhos, rins, coração, nervos e vasos sanguíneos. Pode ser causado quando: • Ocorrer situações de stresse. • Se a pessoa estiver comendo demasiadamente. • Se a medicação (insulina ou hipoglicemiante oral) estiver em uma dosagem baixa. • Se estiver doente. • Uso de medicamentos (ex: Corticóides) Hiperglicemia O QUE PODE SENTIR? • Cansaço • Vontade de urinar • Muita sede • Apresenta visão distorcida O QUE FAZER? • Fazer o teste de glicemia capilar (se possível). • Comunicar o médico se ocorrer sempre ou em determinados horários para ele descobrir a causa • Sanar o problema. Diabetes – Monitoramento da Glicose Glicemia de jejum; Glicosímetro – Automonitoramente, frequênciaindividualizada Glicemia 2h após sobrecarga com 75g de glicose; HbA1C – 2 a 4 vezes por ano. Glicemia ao acaso. Diagnóstico do Diabetes Mellitus TRATAMENTO Mudança do estilo de vida… …na dieta. …no programa de exercícios físicos Redução da resistência periférica à insulina. OBJECTIVO Preservação da função das células beta pancreáticas (produtoras de insulina). 68 TRATAMENTO Enfatiza a necessidade de Agentes farmacológicos que previnam a deterioração das células beta, mantendo a secreção insulínica adequada e/ou melhorarem a ação insulínica periférica no sentido de evitar a hiperglicemia e seus efeitos a longo prazo. Classes de fármacos que auxiliam no tratamento: Hipoglicemiantes orais (Sulfoniluréias) Potencializadores da acção insulínica (biguanidas e tiazolinedionas) Antihiperglicemiantes (biguanidas, inibidores da alfa- glicosidase) → Estas medidas apresentam uma baixa aderência e tornam-se ineficazes a longo prazo… 69 Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos • São comprimidos que ajudam a controlar a taxa de glicose no sangue, não se trata de insulina. • Esses medicamentos são indicados para as pessoas que sofrem de diabetes tipo II. • Crianças – poucos estudos sobre hipoglicemiantes orais. • Mais utilizado é a Metformina, qual sua vantagem é de ser um anorexígeno (tira o apetite) ajudando assim na redução de peso e diminuição nos níveis de glicose. • As perturbações gastrointestinais são os efeitos colaterais mais frequentes Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos Classificação: 1Antidiabeticos orais Insulino secretores: 1.1Sulfaniliréias: clorpopamida, glibenclamida, glimepirida, gliclazida, glipizida; 1.2 Meglitinidas: repaglinida, nateglinida 2. Antidiabéticos orais Insulino sensibilizadores 2.1 Biguanidas: Metformina; 2.2 Tiazolinedionas: pioglitazona 3. Inibidores da Absorção dos Monossacarídeos pelo Intestino: 3.1Inibidores da a-glicosidade: acarbose Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 1.1. Sulfaniluréia (clorpopamida, glibenclamida, glimepirida, gliclazida, glipizida): Eficácia Antidiabetica oral: • Redução glicemia em jejum de 60-70 mg/dL; • Redução da hemoglobina glicada 1,2-2%; • Deve ser ingerido 30 min. antes das refeições; • Sua utilização por tempo muito prolongado reduz a efetividade; • Apresenta melhor resultado em pacientes não obesos na diabetes tipo 2 e se a duração da doença é inferior a 5 anos; • Recomenda-se fazer uso das sulfaniluréias de curta duração, pós-prandial (gliclasida, glipizida), que são que tem melhor controle para esse uso; • As de ação intermediária é recomendado para pacientes que querem controlar a glicose noturna. Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 1.1. Sulfaniluréia (clorpopamida, glibenclamida, glimepirida, gliclazida, glipizida): Contraindicações: • Cetoacidose Diabética; • Gravidez; • Insuficiência Renal ou Hepática; • Distúrbios Gastro-Intestinais Reações Adversas: • Hipoglicemia; • Ganho de Peso; • Aumento da Pressão Arterial; • Anemia; • Leucopenia e distúrbios gastro-intestinais; • Rach cutâneo; • Efeito Antabus – depressão respiratória, arritmias e convulsão. Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 1.2 Metiglinidas (repaglinida, nateglinida): • Mecanismo de ação secretor semelhante as sulfaniluréias; • Grupo secretores menos potentes; • Porém apresentam um início e término de ação rápido Efetividade: • Reduz glicemia DM2 em até 20-30mg/dL e A1C 0,7-1%; • Deve ser ingerido 15min antes das refeições; Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 2.1. Biguanidas (Metformina): • Não provoca aumento da secreção de insulina; • Entre suas ações se destacam: aumento do metabolismo da glicose nos tecidos, redução da gluconeogenises, inibição da absorção da glicose e aminoácidos a nível intestinal; • Sua principal ação consiste na redução da síntese hepática de glicose. • Também melhora a utilização de insulina nos tecidos periféricos; • Aumenta a glicose anaeróbica (aumentando o ácido lático); • Tem certa ação anorexígena, sendo o tratamento de escolha para obesos. • Reduz LDL e triglicerídeos; • Quando utilizado individualmente não causa hipoglicemia, se em conjunto pode causar. Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 2. 1Biguanidas (Metformina): Eficácia Diabética Oral: • Reduz glicemia DM2 60-70mg/dL; • Reduz A1C 1,5-2%; Contra-Indicações: • Cetoacidose; • Gravidez; • Insuficiência renal, hepática, cardíaca, e pulmonar; • Acidose lática (etanol) Reações adversas: • Distúrbios gastro intestinas (usada após refeições): diarreia, náusea, dor abdominal; • Acidose lática; • Anemias; Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 2.2Tiazolidinedionas (pioglitazona): • São um grupo de fármacos que aumentam a sensibilidade da insulina aumentando a captação da glicose, especialmente no músculo esquelético e tecido adiposo. • Não são secretagogos e portanto não causam hipoglicemias. • Utiliza-se em DM2 em pacientes com resistência a insulina, e pode-se utilizar em conjunto com sulfaniluréias, insulina e metformina. Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 2.2Tiazolidinedionas (pioglitazona): • Eficácia Diabética Oral: • Reduz glicemia 35-65 mg/dL; • A1C 1-2,2%; • Leva de 1 a 2 semanas para atingi seu efeito terapêutico Contra-Indicações: •DM1; •hipersensibilidade; •cetoacidose diabética, •insuficiência cardíaca congestiva; •Crianças; •Lactantes e gestantes Reações adversas: • Grave hepatotoxicidade; • Ganho de peso; • Retenção hídrica; • Cefaleia; • Cansaço; • Distúrbio gastrointestinal Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 3.Inib. da absorção de monossacarídeos pelo intestino (Ascarbose): •Diminuem a ação da alfa glicosidase intestinal (aumentando o transito intestinal), que se encontra ao longo do intestino delgado; •Impede a hidrólise de amido e dímero de sacarose, reduzindo a absorção de glicose nestes locais intestinais; •Retarda a velocidade de absorção da glicose; •Utilizada para redução do pico glicêmico pós-prandial imediato; •Deve ser administrado antes das refeições Hipoglicemiantes Orais/Antidiabéticos 3.Inib. da absorção de monossacarídeos pelo intestino (Ascarbose): Eficácia Antidiabética Oral: Reduz a glicemia 20-30mg/dL; A1C0,7-1%; Contra –Indicação: Gravidez Reações Adversas: Flatulências e Diarreia; PREVENÇÃO Manter seu peso do corpo ideal: Especialmente quem tem histórico familiar de diabetes. Metformina (Glifage): Este medicamento pode ser útil para pessoas com níveis de glicose no sangue entre 100 e 125 mg/dL, próximos aos níveis da diabetes (pré-diabéticos). Exercícios físicos: Podem retardar o aparecimento da diabetes em pessoas que estão nas fases precoces de resistência à insulina. →Controle rigoroso do açúcar no sangue: →Aspirina diária para diminuir os riscos de complicações associadas ao coração; →Controle da pressão alta, dos altos níveis de colesterol e dos triglicérides no sangue; →Deixar de fumar; →Visitar anualmente o oftalmologista; →Cuidados com os pés. 81 Insulinas Histórico A insulina foi descoberta por Frederick Banting e Charles Best, no verão de 1921. O trabalho foi realizado no Departamento de Fisiologia da Universidade de Toronto, enquanto a maior parte da equipe estava de férias, o primeiro ser humano a receber insulina foi um garoto de 14 anos, que estava morrendo de diabetesno Toronto General Hospital. Esse foi um evento histórico, que representou o início do tratamento moderno do diabetes. Depois, coube aos farmacêuticos transformar a produção de insulina num processo industrial em grande escala. Rendeu aos descobridores o Prêmio Nobel de Fisiologia. Definição Insulina é um hormônio que ajuda a glicose a penetrar nas células do corpo. A insulina é produzida no pâncreas. No diabetes o pâncreas poderá não produzir insulina, produzir em quantidades muito pequenas ou ainda produzir pouco e seu organismo tem grande dificuldade para utilizá-lo. A insulina permite a entrada de glicose nas células para ser transformada em energia. No Diabetes o excesso de glicose produzido após a alimentação não é armazenado, mas se acumula na corrente sanguínea (hiperglicemia) e vai para a urina (glicosúria). Tipos de Insulina Classificação de acordo com o início de ação, pico e duração da ação Tipos de Insulina Insulinas Insulina - Aplicação Ângulos de aplicação Regiões recomendadas para aplicação Preparo da insulina Comprimentos das agulhas As agulhas de 12,7 mm aumentam o risco de aplicação no músculo, inclusive em adultos obesos. Quando a aplicação é realizada no músculo a absorção da insulina é mais rápida e causa hipoglicemia. Armazenamento A insulina que ainda não foi aberta deve ser guardada na geladeira entre 2 e 8ªC. Depois de aberta, pode ser deixada à temperatura ambiente (menor do que 30°C) por 30 dias. É importante manter todos os tipos de insulina longe da luz e do calor. Descarte a insulina que ficou exposta a mais de 30°C ou congelada. Não use medicamentos após o fim da data de validade. Para ajudá-lo a acompanhar a data, o usuário pode anotar no rótulo o dia em que abriu o frasco. Se você for passar um período extenso ao ar livre, em dias muito frios ou quentes, deve armazenar a insulina em um isopor bolsa térmica, podendo eventualmente conter placas de gelo, desde que este não tenha contato direto com a insulina.
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