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2°- Tipos de fibras musculares

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Tipos de fibras musculares e suas características
 Temos dois tipos de fibras musculares 
Fibras de contração lenta (tipo I)
 -Sistema de energia utilizado: AERÓBICA
- Contração muscular lenta;
- Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia);
- Coloração: vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias);
- São altamente resistentes á fadiga;
- São mais apropriadas para exercícios de longa duração ;
- Predomina em atividades aeróbica de longa duração como natação e corrida;
Fibras de contração rápida (tipo II)
- Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO;
- Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras lentas);
- Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose);
- Coloração: Branca;
- Fadigam rapidamente;
- Gera movimentos rápidos e poderosos;
- Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros; 
Exemplo de como os dois tipo estão presente em todos os grupos musculares
Há o predomínio de um tipo sobre o outro dependendo do músculo e de fatores genéticos. Durante uma partida de futebol, por exemplo, ambos os tipos de fibra contribuem para a execução do movimento, o que difere é o número de unidades motoras (junção de inúmeras fibras musculares) de cada tipo que serão recrutadas.
O principal fator que influencia nessa variação do tipo de fibra muscular entre cada indivíduo é a genética, porém o treinamento físico é capaz de modificar até certo ponto a predominância de cada tipo de fibra muscular. Isso é possível, porque além desses dois tipo, a fibra Tipo II possui uma subdivisão, chamada de fibra intermediária ou Tipo II a que possuem características oxidativas e glicolíticas.
O treinamento físico aeróbico é capaz de estimular a capacidade oxidativa desse tipo de fibra, promovendo ao indivíduo um maior número de fibras capazes de resistir à fadiga, ou seja, as fibras II a adquirem maior característica do Tipo I. A ênfase no treinamento anaeróbico, por outro lado, como treinos de força, estimula a capacidade glicolítica, gerando maior força e potência muscular, porém se tornando menos resistente à fadiga. Apesar de o treinamento físico promover considerável modificação nas fibras musculares, a genética é o principal fator determinante no tipo de fibra que cada pessoa possui.
A principal diferença entre uma fibra muscular de contração lenta e uma de contração rápida é que a fibra de contração rápida é maior e pode assim produzir mais força. O corpo recruta as unidades motoras de limiar inferior primeiro (contração lenta), seguidas pelas unidades motoras de limiar mais alto (contração rápida) e continua a recrutar e acionar unidades motoras até que você tenha aplicado força suficiente para fazer o que quer que seja, tentando fazer em relação ao movimento. Quando você está levantando algo pesado ou aplicando muita força, seu corpo vai contrair praticamente todas as unidades de motor disponíveis para esse músculo em particular.
Deste modo conclui-se que as fibras musculares de contração lenta e as fibras musculares de contração rápida podem ser desenvolvidas pelo exercício físico. Apesar de serem de funções distintas atuam sempre em conjunto, podendo adquirir características umas das outras. Assim entende-se que enquanto uma estiver ativa a outra jamais estará inativa, somente será menos ou mais utilizada de acordo com o estímulo gerado pela atividade física executada.

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