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TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E BIÓTIPOS:
Qual a diferença para seu treino?
O fator genético determina as proporções de tipos de fibras musculares de cada indivíduo. Por isso, é comum observarmos atletas, que realizam a mesma atividade e treinos de forma semelhante, possuírem desempenho e características físicas diferentes.
A proporção de diferentes tipos de fibras musculares explica a diferença entre a tendência de ganhar mais ou menos massa muscular. Uma pessoa que possui maior proporção de fibras de contração lenta pode apresentar um potencial limitado para aumentar sua massa muscular, isso porque as fibras de contração rápida crescem mais que as primeiras em resposta ao mesmo tipo de treino.
Existem 3 tipos de fibras musculares: Tipo I, Tipo IIa, Tipo IIb e todos possuem porcentagens variadas dessas Fibras.
AS FIBRAS TIPO I: de coloração vermelha, por apresentarem grande aporte sanguíneo, são fibras com menor diâmetro, possuem muitas e grandes mitocôndrias e muitas enzimas oxidativas. São vistas como de contração lenta, pois sua velocidade de contração é inferior a velocidade das fibras tipo II, e são de natureza aeróbia e consideradas resistentes a fadiga. Muito comum em maratonistas de sucesso, provavelmente, também naquelas pessoas que comem de tudo e não engordam, os ectomorfos.
Para essas quando o objetivo é hipertrofia, oferecer sempre diferentes estímulos, mas treinos preferencialmente com baixo volume e alta intensidade, para não acentuar demais a demanda energética, que por sinal, terá que ser rica em carboidratos. Isso porque possuem um metabolismo acelerado em comparação com os demais e os carboidratos são é nossa principal fonte energética.
AS FIBRAS TIPO II São fibras brancas, pois possuem menor número de capilares sanguíneos apresentando, assim, menor suprimento de oxigênio. São de maior diâmetro, com predomínio de metabolismo energético de tipo anaeróbico. Possuem grandes quantidades de enzimas ligadas a este tipo de metabolismo, como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase), necessária à regeneração rápida de ATP a partir da fosfocreatina (CP).
Essas são dividias em IIa e IIb: Essas são comuns em fisiculturistas como Arnold Schwarzenegger ou velocistas como Usain Bolt etc.
As fibras IIa, são consideradas mistas, possuem fibras do tipo I (aeróbicas) e do tipo II (anaeróbicas). Pensando em desempenho, não ter um tipo de fibra como predominante, te deixa em desvantagem quando comparando com alguém que tenha, quando o objetivo é desempenho físico. (ganhos de massa muscular, força, velocidade, enduranse etc.).
As fibras IIb fibras de contração rápida, nas quais o Metabolismo anaeróbico é dominante e o componente aeróbico é reduzido. Po2ssuem um número ainda menor de capilares sanguíneos e assim um suprimento sanguíneo ainda mais pobre que as anteriores, o que caracteriza um metabolismo predominantemente anaeróbico. Ganham volume e aumentam 'facilmente' de tamanho, mas se "cansam" rapidamente.
Esses possuem grande capacidade de força/potência, treinos com diversos estímulos é o mais indicado para ganhos de hipertrofia. Geralmente são Mesomorfos ou Endomorfos. Possuem uma facilidade maior em armazenar gordura em comparação aos ectomorfos, contanto, possuem maior facilidade para ganhar massa muscular.
SE TRATANDO DE POSTURA:
Os músculos posturais têm maior quantidade de fibras tipo I, os quais apresentam maior quantidade de proprioceptores. Os músculos espinhais apresentam 4 a 7 vezes mais concentração de fusos musculares do que o multífidio mais superficial e aparentemente funcionam como transdutores de comprimento e sensores de posição. Assim como, os estabilizadores dos ombros (manguito ratador) e do quadril (psoas, assoalho pélvico etc.) contém um nível mais alto de proprioceptores do que os músculos globais. (reto do abdômen, deltoide e adutores etc.)
Desse modo, os músculos posturais ou tônicos, responsáveis pela manutenção do corpo contra a gravidade, apresentam um predomínio de fibras de contração lenta, vascularizados e de metabolismo aeróbio, tendem ao encurtamento e a hiperatividade em desuso.
E os músculos fásicos, responsáveis pela produção de força muscular, são compostos, predominantemente, por fibras de contração rápida,
recrutados em atividades de força e velocidade e tendem a inibição e atrofia em desuso.
Ou seja, geralmente os músculos tônicos necessitam mais de alongamento e os fásicos mais de fortalecimento, quando o objetivo é equilíbrio muscular entre agonista e antagonista. Por isso que, mais uma vez tudo precisa ser avaliado para ser prescrito.
OURO Centro de Excelência Física - Treinamento Inteligente
O QUE DETERMINA O FENÓTIPO MUSCULAR É A DEMANDA FUNCIONAL À QUAL O MÚSCULO É SUBMETIDO.
Leia o texto sobre os tipos de fibra e biótipos: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1437615593034906&id=100003594373308
Isso quer dizer que, o dependendo do que você faz ou deixa de fazer e alguns fatores irão modificar PARCIALMENTE o seu tipo de fibra. Ou seja, se você tem um biótipo predominante para musculação, mas deseja correr, irá alterar parcialmente seu tipo de fibra com o treinamento, contanto, em termos de desempenho, se treinar igual a quem já nasceu com o tipo de fibra Tipo I, predominante em corredores, caso treinem igual, ‘ele’ será superior. 
FATORES:
1 Uso e Desuso
Resultados de estudos mostraram que músculos submetidos ao desuso tendem a apresentar maior incidência de fibras rápidas. 
De modo contrário, atividades de sobrecarga ou aumento da atividade neuromuscular predispõe mudança das fibras no sentido rápida para lenta, como pode ser observado em modelos de eletroestimulação crônica, hipertrofia compensatória ou alongamento. 
2 Envelhecimento
O envelhecimento é, em geral, acompanhado por uma pronunciada diminuição da atividade física, o que causa uma mudança no tipo de fibra no sentido rápida para lenta. Uma vez que o envelhecimento leva não somente à redução da atividade contrátil, mas também à perda e a diminuição do número de motoneurônios alfa, o que também reduz o número e remodelamento de unidades motoras (UM). 
3 Exercícios 
Os exercícios podem ser divididos entre os que aumentam a resistência à fadiga, aumentam a velocidade e aqueles que aumentam a força muscular.
O treinamento que exige uma alta demanda metabólica aumentará a capacidade oxidativa de todos os tipos de fibras do músculo, havendo uma transformação de fibras no sentido rápida para lenta. É importante ressaltar que essas alterações de fibras de rápida para lenta ocorrem, preferencialmente, dentro da população de fibras rápidas: mudanças de fibras do tipo IIB para tipo IIA. Entretanto, a intensidade aumentada de treinamento pode promover mudanças além da população de fibras rápidas, isto é, promove a transição de fibras tipo II para I. 
Entretanto, resultados contraditórios, após treino de velocidade ou força, também são documentados alterações de fibras no sentido oposto, do tipo I para tipo II. 
4 Hormônios 
Vários hormônios estão relacionados com a mudança nos tipos de fibras, como os hormônios da tireóide. De modo geral, situação de hipotiroidismo causa transformação de fibras no sentido rápida-lenta, enquanto hipertiroidismo leva a transição no sentido oposto.
 Outros hormônios, como testosterona, catecolaminas, glicocorticóide, hormônio do crescimento e insulina também estão relacionados com as alterações observadas na incidência dos tipos de fibras. 
A plasticidade muscular, observada nas propriedades contrateis, metabólicas e morfológicas das fibras em resposta a um determinado estímulo, permite ao indivíduo adaptar-se a diferentes demandas funcionais, o que altera o tamanho ou a composição dos tipos de fibras.
Importante ressaltar que, nascemos com uma genética e essa não poderá ser totalmente alterada, desse modo, você jamais se tornará um maratonista de elite se nasceu para ser fisiculturista. 
Por meio de exercícios físicos, podemos afetar os tipos de fibras musculares, podendo trazer uma contribuição para a melhora da performance muscular. E o conhecimentodessas adaptações é importante para direcionar um programa de reabilitação com ênfase nos comprometimentos morfológicos e fisiológicos do músculo.

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