Simone de Beauvoir

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Simone de Beauvoir
 “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, com essa frase, Beauvoir, inaugura o segundo volume de sua obra mais famosa, intitulada: O Segundo Sexo. Quanta provocação há nessa frase! Para se dar tratamento ao tema e analisar algumas questões acerca da mencionada obra, que reflete o vigor de suas ideias, deve-se também vasculhar um pouco acerca dessa mulher que mudou as formas de ser e de dever ser da cultura do século XX. Vida e obra aqui se mesclam, interagindo entre si. Tendo em vista da perspectiva humanista
 Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir, Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista, em sua obra “O Segundo Sexo”, de Simone, é sem dúvida alguma uma das principais obras de referência nos estudos sobre mulher e relações de gênero, o livro é um amplo tratado sobre a “questão da mulher” na perspectiva existencialista, não poupa críticas sequer às feministas da época. Mas não hesitou em declarar-se “feminista” na década de 70, até “feminista radical”.
 A Beauvoir seguia a linha existencialista, para que a gente compreenda O existencialismo primeiro a gente precisa voltar lá atrás na nossa tradição filosófica grega que compreende o mundo através da ideia de essência, então dizia lá o Platão que nós temos uma essência que existe primeiro na verdade que tá lá no mundo das ideias e nós devemos buscar esta verdade então como que o conhecimento se dá por meio desta tradição platônica a verdade está lá, ela existe e cabe a nós ir atrás dessa verdade que já existe, essa verdade nós também poderíamos denominar essência o existencialismo compreende que o mundo se dá em meio a esse processo em meio a este pensamento que o Sartre desenvolve a famosa frase dele que é "A existência precede a essência", ou seja primeiro a gente existe e aí conforme a gente vai produzindo a nossa essência é que a nossa existência em se forma uma essência então lá no Platão primeiro tem a essência e aí eu vivo de acordo com que já está pré-determinado que é essência e existência ela já está pré-determinada agora segundo o existencialismo primeiro eu existo não tem nada para determinado então homem se criam tem todo e aí depois que ele se cria aí sim eu posso dizer que formou uma essência então esta frase do Sartre vai ser profundamente importante para compreender a obra da Simone.