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BIBLIOTECA_1786318

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Cinesioterapia ou exercício terapêutico
▪ A cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte
de curar, utilizando todas as técnicas do movimento.
▪ A cinesioterapia é um recurso utilizado pelo fisioterapeuta
na prevenção e no tratamento das doenças
neuromusculares por meio de movimentos passivos e/ou
ativos, visando a manutenção e/ou recuperação das
articulações e grupos musculares
Cinesioterapia ou exercício terapêutico
▪ É o treinamento planejado e sistemático de movimentos
corporais, posturas ou atividades físicas com objetivos
de proporcionar ao indivíduo meios de:
▪ Tratar ou prevenir comprometimentos;
▪ Melhorar, restaurar ou potencializar a função física;
▪ Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde;
▪ Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico ou
sensação de bem-estar.
Cinesioterapia ou exercício terapêutico
▪ Os programas de exercícios terapêuticos elaborados por
fisioterapeutas são individualizados para atender as
necessidades particulares de cada paciente.
▪ É fundamental que todas as pessoas que recebem
tratamentos de fisioterapia sejam participantes ativos no
processo de reabilitação, e não receptores passivos, para
que aprendam a autoadministrar suas próprias
necessidades de saúde.
Aspectos da função física
Aspectos da função física
▪ Equilíbrio. A habilidade de alinhar os segmentos do
corpo contra a gravidade para manter ou mover o corpo
(centro de massa) dentro da base de apoio disponível,
sem cair; a habilidade de mover o corpo em
contraposição à força da gravidade por meio de
interações entre os sistemas sensorial e motor.
Aspectos da função física
▪ Preparo cardiopulmonar. A habilidade de realizar
movimentos corporais completos repetitivos e de baixa
intensidade (caminhar, correr, pedalar, nadar) durante um
longo período de tempo; sinônimo de resistência
cardiopulmonar à fadiga.
Aspectos da função física
▪ Coordenação. A cadência e sequenciamento correto dos
disparos musculares combinados com a intensidade
apropriada de contração muscular que leva ao início,
condução e graduação efetiva do movimento. Baseia-se
no movimento suave, preciso e eficiente e ocorre de
forma consciente ou inconsciente
Aspectos da função física
▪ Flexibilidade. A habilidade de mover-se livremente, sem
restrições; termo usado com o mesmo sentido de
mobilidade.
▪ Mobilidade. A habilidade de estruturas ou segmentos do
corpo de se moverem ou serem movidos de modo a
permitir a ocorrência da adequada amplitude de
movimento (ADM) para as atividades funcionais (ADM
funcional).
▪ A mobilidade passiva depende da extensibilidade dos
tecidos moles (contráteis e não contráteis); a mobilidade
ativa requer também ativação neuromuscular.
Aspectos da função física
▪ Desempenho muscular. A capacidade do músculo de
produzir tensão e realizar trabalho físico. O desempenho
muscular engloba força, potência e resistência muscular
à fadiga
Aspectos da função física
▪ Controle neuromuscular. A interação dos sistemas
sensorial e motor que possibilita aos músculos
sinergistas, agonistas e antagonistas, assim como aos
estabilizadores e neutralizadores, prever ou responder às
informações proprioceptivas e cinestésicas e,
subsequentemente, trabalhar na sequência correta para
criar o movimento coordenado
Aspectos da função física
▪ Estabilidade. A habilidade do sistema neuromuscular de
manter um segmento corporal proximal ou distal em uma
posição estacionária ou de controlar uma base estável
durante o movimento sobreposto, por meio de ações
musculares sinérgicas.
Comprometimentos tratados com cinesioterapia 
▪ Musculoesqueléticos: Dor; fraqueza muscular; diminuição
da resistência muscular à fadiga; amplitude de movimento
limitada (restrição na cápsula articular, no tecido conjuntivo
e no comprimento muscular); hipermobilidade articular; má
postura e desequilíbrios entre comprimento e força
muscular.
Comprometimentos tratados com cinesioterapia 
▪ Neuromusculares: Dor; comprometimentos de equilíbrio,
estabilidade postural ou controle; incoordenação;
desenvolvimento motor tardio ou comprometido; tônus
anormal (hipotonia, hipertonia, distonia); estratégias de
movimento funcional não efetivas ou insuficientes.
Comprometimentos tratados com cinesioterapia
▪ Cardiovasculares/pulmonares: Capacidade aeróbica
diminuída; circulação comprometida (linfática, venosa,
arterial); dor durante a atividade física sustentada.
▪ Tegumentares: hipomobilidade da pele.
Intervenções com exercícios terapêutico
▪ Condicionamento aeróbio e recondicionamento
▪ Exercícios de desempenho muscular: força, potência e
treino de resistência à fadiga
▪ Técnicas de alongamento que incluem procedimentos
para aumentar o comprimento muscular e técnicas de
mobilização/manipulação articular
▪ Controle neuromuscular, técnicas de inibição e facilitação
e treino de percepção postural
Intervenções com exercícios terapêutico
▪ Controle postural, biomecânica e exercícios de
estabilização Exercícios de equilíbrio e treino de agilidade
▪ Exercícios de relaxamento
▪ Exercícios respiratórios e treino da musculatura
ventilatória
▪ Treinamento funcional específico para cada tarefa
Intervenções com exercícios terapêutico
▪ O uso apropriado do exercício pode acelerar o processo
de cicatrização, e a falta de exercício durante os estágios
iniciais da recuperação da função pode resultar em
incapacidade permanente
Exercício Passivo
▪ O exercício passivo pode ser definido como exercício
realizado por uma força externa, em que os músculos
motores do movimento em questão não estejam atuando.
E isso é difícil, pois o paciente, quando tem o movimento
ativo presente, sempre auxilia ou resiste ao movimento
passivo
Exercício Passivo
▪ Esta força externa no movimento passivo pode ser
realizada pelo terapeuta, por aparelhos, ou até mesmo
pelo próprio paciente. É utilizado em casos onde a
pessoa é incapaz de produzir o movimento ativo por
paralisia muscular (força grau 0), por fraqueza muscular
grave (força grau 1) ou quando o movimento ativo é
doloroso
Exercício Passivo
➢ Para uma boa mobilização passiva, devemos levar em
Consideração:
▪ Posicionamento do paciente.
▪ Posicionamento do terapeuta.
▪ Respeito à dor.
▪ Aquisição da confiança do paciente.
▪ Formas de mobilização.
Exercício Passivo
➢ Os objetivos a serem alcançados pela mobilização
passiva:
▪ Manter a integridade da articulação e tecidos moles.
▪ Evitar formação de contraturas.
▪ Manter a elasticidade dos músculos.
▪ Assistir a circulação sanguínea, evitando a formação de
trombos.
▪ Melhorar o movimento sinovial para nutrir as cartilagens
articulares.
Exercício Passivo
➢ Os objetivos a serem alcançados pela mobilização
passiva:
▪ Diminuir ou inibir dor.
▪ Auxiliar o processo de cicatrização após cirurgia e evitar
aderências.
▪ Ganhar e/ou manter a ADM (amplitude do movimento) da
articulação.
▪ Manter os padrões cinestésicos do movimento.
Outros usos para ADM passiva
▪ Quando um fisioterapeuta examina estruturas inertes,
faz-se uso da ADM passiva para determinar limitações de
movimento, estabilidade articular e elasticidade dos
músculos e outros tecidos moles.
▪ Quando um fisioterapeuta ensina um programa de
exercícios ativos, faz-se uso da ADM passiva para
demonstrar o movimento desejado.
Outros usos para ADM passiva
▪ Quando um fisioterapeuta prepara um paciente para o
alongamento, faz-se uso da ADM passiva para preparo
dos tecidos para receber técnicas de alongamento
passivo
Limitações do movimento passivo
➢ A verdadeira ADM passiva, relaxada, pode ser difícil de
obter em um músculo inervado e com o paciente
consciente. O movimento passivo:
▪ Não previne a atrofia muscular.
▪ Não aumenta a força ou resistência à fadiga.
▪ Não auxilia a circulação na mesma extensão de ativação
que a contração muscular voluntária.

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