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24
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA SERRA GAÚCHA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II: UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - HOSPITAL BENEFICENTE SÃO CARLOS
CAXIAS DO SUL
2019
FERNANDA DOLNE
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II: UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - HOSPITAL BENEFICENTE SÃO CARLOS
Relatório de Estágio Curricular II, realizado no Hospital Beneficente São Carlos – Setor de Urgência e Emergência, como parte das exigências do Curso de Bacharelado em Enfermagem, da FSG - Centro Universitário. 
 Supervisora de Estágio: 
Enfermeira Preceptora: 
LISTA DE FIGURAS
	Figura 1 - 
	Recursos de Assistência à Saúde .................................................
	13
	Figura 2 -
	Prevalência de Internações do sexo masculino.............................
	 16
	Figura 3 - 
	Prevalência de Internações do sexo Feminino ..............................
	 17
LISTA DE QUADROS
	Quadro 1 -
	Mortalidades da população farroupilhense ....................................
	15
	Quadro 2 -
	Óbitos no município de Farroupilha ...............................................
	 18
	Quadro 3 -
	Classificação de Risco ..................................................................
	22
	Quadro 4 -
	Profissionais que compõe a Unidade do Pronto Socorro ..............
	26
	
	
	
LISTA DE TABELAS
	Tabela 1 -
	Evolução da população .................................................................
	11
	Tabela 2 -
	População conforme as Zonas .......................................................
	12
	Tabela 3 -
	População de Farroupilha ...............................................................
	12
	Tabela 4 -
	População conforme a faixa etária ................................................
	12
	Tabela 5 -
	Nascimentos do município ............................................................
	14
	Tabela 6 -
	Mortalidade infantil do município....................................................
	15
	Tabela 7 - 
	Mortalidade da população .............................................................
	15
LISTA DE ABREVIATURAS
	ABESO
	Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
	CBM
	Cirurgia Bariátrica e Metabólica
	CEP
	Comitê de Ética e Pesquisa
	CME
	Centro de Materiais e Esterilização
	CTI
	Centro de Tratamento e Terapia Intensiva
	FSG
	Faculdade da Serra Gaúcha
	IMC
	Índice de Massa Corporal
	Kg/M²
	Quilograma por metro quadrado
	Kg
	Quilograma
	M.ª
	Mestra
	Oms	
	Organização Mundial da Saúde
	Profª
	Professora
	SBCBM
	Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
	SBEM
	Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
	SRPA
	Sala De Recuperação Pós-Anestésica
	SUS
	Sistema Único de Saúde 
	TCC
	Trabalho de Conclusão de Curso
	UTI
	Unidade de Terapia Intensiva ou Unidade de Tratamento Intenso 
	WHO
	World Health Organization	
	
	
	
	
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO ......................................................................................
	9
	2
	ASPECTOS SOBRE O MUNICÍPIO DE FARROUPILHA ...................
	11
	2.1
	SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ..............................................................
	13
	2.2
	ESTRATÉGIAS DE SAÚDE HOSPITAL X SUS ...................................
	13
	3
	CARACTERÍSTICAS DO HOSPITAL BENEFICENTE SÃO CARLOS
	18
	4
	UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .......................................
	20
	5
	CARACTERISTIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ...........................
	21
	5.1
	ESTRUTURA FÍSICA DA UNIDADE.....................................................
	23
	5.2
	RECURSOS HUMANOS ......................................................................
	26
	5.3
	RECURSOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS...............................
	27
	5.4
	FLUXO DE COMPRAS E SOLICITAÇÕES ..........................................
	27
	5.5
	PERFIL EPIDEMIOLÓGICO .................................................................
	27
	5.6
	SERVIÇOS OFERECIDOS AOS PACIENTES .....................................
	28
	5.7
	SEGURANÇA DO PACIENTE ..............................................................
	28
	
	REFERÊNCIAS ....................................................................................
	30
6
1 INTRODUÇÃO
	O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular II, do Curso Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG, da cidade Caxias do Sul, RS, desenvolvido na Unidade de Urgência e Emergência do Hospital Beneficente São Carlos, localizado na Rua da República, nº 51, Bairro Centro, Município de Farroupilha. 
O objetivo do estágio é levar o estudante a vincular teoria e prática em um processo de formação participativo, intercalado pela interlocução entre o ensinar e o aprender em ambientes extramuros, através da participação ativa de profissionais da área de formação, universidade e comunidade (ESTEVES et al, 2018).
 A contribuição do estágio na formação profissional do acadêmico faz com que o mesmo não fique somente preso a teorias, faz com que conviva com situações reais as quais será submetido durante sua carreira profissional (SILVA, 2013).
Para Rigobello et al. (2018), o estágio curricular supervisionado, está relacionado à uma categoria de ensino obrigatória do curso de graduação em enfermagem, sendo que a carga horaria mínima exigida equivale à 20% da carga horária total do curso. Deve ser realizado no final do curso, onde seu principal objetivo é aproximar o acadêmico do paciente dentro das instituições de saúde, possibilitando o emprego de conhecimentos, fortalecendo suas competências, habilidades e atitudes profissionais apreendidos pelo acadêmico, onde o mesmo poderá observar a realidade a qual vai enfrentar posteriormente sua graduação (LEAL et al, 2018).
 	O estágio oferece ao acadêmico a oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido nas aulas teóricas, sob a supervisão de um profissional da área que irá orientar e corrigir o estagiário em todas as atividades realizadas, para que quando estiver atuando como profissional, este venha a aplicar a experiência adquirida, e assim esteja menos sujeito a possíveis falhas no cumprimento de suas tarefas (MARRAN; LIMA; BAGNATO, 2015).
	De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os hospitais são instituições que garantem as assistências dos profissionais da saúde, tanto curativas como as preventivas para toda a população, sendo também um centro de medicina e pesquisas, priorizando a atenção nos cuidados especiais das enfermidades, utilizando diagnósticos, tratamentos, reabilitações e atendimentos de emergências e urgências, sendo que o ambiente hospitalar ainda se preocupa com as prevenções, controlando dessa forma as patologias infecto-contagiosas, dessa forma o principal objetivo do ambiente hospitalar é consequentemente salvar vidas, possibilitando que os indivíduos possam melhorar de suas determinadas condições de saúde, ou promovendo a cura de doenças, sendo que o foco mais importante da visão hospitalar não é os diretores que o administram, nem os médico, enfermeiras, funcionários, mas sim o enfermo, que naquele momento, encontra-se vulnerável, precisando da ajuda de toda a equipe (BRASIL, 2013b).
	O desenvolvimento do estágio foi acompanhado e supervisionado pela Enfermeira Daiane da Silva, sob orientação da Professora Rosana Pinheiro Lunelli. Esse estágio possui carga horária de 414 horas, a serem cumpridas no período de 12 de agosto até 06 de dezembro de 2019, sendo definido como um estágio obrigatório na formação do Enfermeiro, o qual se enquadra nas exigências das diretrizes curriculares nacionais do Ministério da Educação (MEC).
2 ASPECTOS SOBRE O MUNICÍPIO DE FARROUPILHA
Segundo a Prefeitura de Farroupilha (2014), o Município de Farroupilha é uma cidade do Estado do Rio Grande do Sul, localizado no Planalto da Serra Geral, Farroupilha foi criadoatravés do Decreto Estadual nº 5.779, de 11 de dezembro de 1934, com seu território sendo desmembrado dos municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Montenegro. 
Sua área total é composta de 359,30 km², sendo que 40,32 km² é da zona urbana e 318,98 km² da zona rural. A população estimada no ano de 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 71.570 pessoas, sendo que no último senso de 2010 era de 63.635 pessoas na cidade de farroupilha (PREFEITURA FARROUPILHA, 2018). 	
Novos levantamentos de dados são apontados por Sebrae (2019), para caracterizar a população farroupilhense, conforme podem ser observados nas tabelas 1, 2, 3 e 4. 
 Tabela 1 - Evolução da população (2000 a 2017)
	Ano
	Habitantes
	2017
	69.598
	2016
	69.535
	2015
	69.040
	2014
	68.368
	2013
	65.672
	2010
	63.635
	2000
	55.308
 Fonte: SEBRAE (2019), adaptado pela autora (2019).
 Tabela 2 - População conforme as Zonas (2019)
	Zona
	Habitantes
	Urbana
	63.750
	Rural
	10.111
	Total
	73,861
 Fonte: Dados elaborados por SEBRAE (2019), adaptado pela autora (2019).
 Tabela 3 - População de Farroupilha / 2017 (Sexo)
	Sexo
	Habitantes
	Masculino
	34.161
	Feminino
	35.437
	Total
	69,598
 Fonte: Dados elaborados por SEBRAE (2019), adaptado pela autora (2019).
 Tabela 4 - População conforme a Faixa etária (2000 a 2017)
	Faixa Etária
	Habitantes
	%
	Menores de 15 anos
	13.902
	21,85
	15 a 64 anos
	45.189
	71,01
	65 anos ou mais
	4.544
	7,14
	Total
	63.635
	100
 Fonte: Dados elaborados por IBGE (2010) apud Sebrae (2019), adaptado pela autora (2019).
	
	Também serão citados os indicadores de Saúde que compõe a cidade de farroupilha, como podem ser observados na figura 1 (SEBRAE, 2019).
 Figura 1 - Recursos de Assistência à Saúde
 Fonte: Dados elaborados por SEBRAE (2019). 
2.1 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, foi criado no ano de 1088 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o maior sistema de saúde para todos os brasileiros, esse sistema abrange desde um simples atendimento ambulatorial, indo para um atendimento mais complexo, como um transplante de órgão, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país (BRASIL, 2013a).
2.2 ESTRATÉGIAS DE SAÚDE HOSPITAL X SUS 
A reflexão sobre modelos de atenção à saúde no Brasil, a integralidade, a efetividade, a qualidade e a humanização dos serviços de saúde constituem alguns desafios para as políticas de saúde. Na busca de alternativas, têm sido valorizadas propostas como oferta organizada, ações programáticas de saúde, vigilância da saúde, estratégia de saúde da família, acolhimento e, mais recentemente, linhas de cuidado, projeto assistencial e equipes matriciais, este modelo das propostas apresentadas tenta conciliar o atendimento com demanda e às necessidades da perspectiva da integralidade da atenção, enquanto outras valorizam a efetividades, qualidade técnica, satisfação das pessoas e a humanização dos serviços (FERTONANI et al, 2015).
	Ao desenvolver um projeto para a construção ou reforma de serviços de saúde, busca-se analisar possíveis impactos ambientais, sociais, econômico geográficos que esta obra estará trazendo ao território que estará sendo inserida, estas estruturas deverão estar de acordo com a RDC 50/2002 e com a NBR 9050/2004 da ABNT, sendo assim a RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002 refere-se ao “Regulamento Técnico para o Planejamento, Programação, Elaboração, e Avaliação de Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde”, estabelece que todos os projetos assistenciais de saúde devam ser regulamentados por esta norma. Já a NBR 9050/04 refere-se a “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos” e tem como objetivo estabelecer critérios e parâmetros arquitetônicos e de espaços físicos quanto à acessibilidade, levando em consideração as necessidades dos indivíduos (ANVISA, 2014 apud SBAC, 2019).
Considerando a taxa de natalidade no município, fazendo a média de 4 anos, juntamente com a população do último censo de 2010, gira em torno de 1,3%. Os números dos nascimentos de 2012 a 2015 podem ser analisados na tabela 4 (DATASUS, 2017 apud PREFEITURA FARROUPILHA, 2018).
 Tabela 04 - Nascimentos do município de Farroupilha.
	Ano de Nascimento
	Masculino
	Feminino
	Total
	2012
	454
	436
	890
	2013
	414
	403
	817
	2014
	469
	437
	906
	2015
	465
	451
	916
	TOTAL
	1.802
	1.727
	3.529
 Fonte: DATASUS (2017) apud Prefeitura Farroupilha (2017), adaptado pela autora (2019).
A taxa de mortalidade infantil segundo dados feitos pelo IBGE ano de 2014, refere que a média é de 5,72 óbitos infantis para 1.000 nascidos vivos na cidade de Farroupilha, e as internações devido as diarreias, equivalem há 0.4 para cada 1.000 habitantes (IBGE, 2015). Porém novos dados foram levantados no ano de 2016, tendo como resultado 8,63% da taxa da mortalidade infantil, os resultados poderão ser melhor analisados na tabela 5 (FARROUPILHA, 2018). 
 Tabela 5 - Mortalidade infantil do município de Farroupilha
	Ano
	Resultado %
	2013
	9,79%
	2014
	8,89%
	2015
	2,18%
	2016
	8,63%
 Fonte: BI público (2017) apud Secretaria Municipal da Saúde de Farroupilha (2018), adaptado pela autora (2019). 
Em um levantamento realizado entre os anos de 2012 e 2015 no município de Farroupilha, foram contabilizadas apenas 3 mortes maternas, considerando assim baixíssima a taxa de mortalidade materna no município (TABNET apud SMS, 2017).
A taxa de mortalidade masculina levando em consideração a média de 4 anos e a população total do último censo de 2010 gira em torno de 3 % e a taxa média de mortalidade feminina gira em torno de 2,6%, os números gerados entre o ano de 2012 a 2015, podem realizados ser analisados na tabela 6.
Tabela - 6 Mortalidades da população farroupilhense
	Ano de Óbito
	Masculino
	Feminino
	Total
	2012
	249
	178
	427
	2013
	201
	160
	361
	2014
	189
	144
	333
	2015
	201
	190
	391Continua
	TOTAL
	840
	672
	1.512
Fonte: DATASUS (2017) apud Secretaria Municipal da Saúde de Farroupilha (2017), adaptado pela autora (2019).
Em relação à morbidade hospitalar em levantamento de dados dos anos de 2013 a 2017, prevalência de internações por doenças do aparelho respiratório, seguidas por doenças relacionadas ao aparelho digestivo no sexo masculino.
 Figura 2 - Prevalência de Internações do sexo masculino 
	 Fonte: TABNET (2017) apud Secretaria Municipal da Saúde (2017). 
	Em relação ao sexo feminino prevalecem as internações decorrentes de atendimentos relacionados à gravidez, parto e puerpério, seguidas de internações decorrentes de doenças do aparelho genito-urinario.
 Figura 3 - Prevalência de Internações do sexo Feminino.
 Fonte: TABNET (2017) apud Secretaria Municipal da Saúde de Farroupilha (2017). 
Referente à mortalidade da população, observa-se que a prevalência está relacionada às doenças do aparelho circulatório, seguida pelas neoplasias a partir dos 50 anos de idade. Esses dados seguem a tendência atual com o aumento do envelhecimento da população e como consequência ao aumento da expectativa de vida ocorre a prevalência para as doenças crônicas degenerativas como podem ser analisadas no quadro 1.
Quadro 1 - Óbitos no município de Farroupilha
	ANO
	2012
	2013
	2014
	2015
	Algumas Doenças Infecciosas e parasitárias
	15
	18
	7
	14
	Neoplasias (tumores)
	97
	76
	92
	96
	Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitar
	3
	3
	-
	5
	Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
	18
	15
	16
	34
	Transtornos mentais e comportamentais
	2
	3
	2
	4
	Doenças do sistema nervoso
	13
	13
	10
	15
	Doenças do aparelho circulatório
	126
	100
	102
	99
	Doenças do aparelho respiratório
	49
	39
	22
	48
	Doenças digestivo
	27
	23
	18
	18
	Doenças da pele e do tecido subcutâneo-
	2
	1
	2
	Doença sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo
	-
	4
	2
	1
	Doenças do aparelho geniturinário
	6
	8
	13
	5
	Gravidez parto e puerpério
	1
	-
	-
	2
	Algumas afecções originadas no período perinatal
	7
	4
	8
	1
	Deformidades congênitas e anomalias cromossômicas
	2
	3
	1
	3
	Sintomas e sinais e achados anormais exames clínicos e laboratoriais
	12
	3
	3
	3
	Causa externas de morbidade e mortalidade
	49
	47
	36
	41
	TOTAL
	427
	361
	333
	391
 Fonte: TABNET (2017) apud Secretaria Municipal da Saúde de Farroupilha, adaptado pela autora (2019).
3 CARACTERÍSTICAS DO HOSPITAL BENEFICENTE SÃO CARLOS
	O Hospital Beneficente São Carlos (HBSC) foi inaugurado no ano de 1934, cujo seu nome inicialmente era Sanatório Nova Vicenza LTDA, asministrado pelo Sr. Ângelo Antonello, junto a outros nomes de grande importância a comunidade Farroupilhense, com a finalidade de instituir um hospital para assistência a doentes, onde visavam fins lucrativos e econômicos, porém em 1945, foi transformado em instituição filantrópica, onde já não visavam mais fins lucrativos pertencendo à Mitra Diocesana do município de Caxias do Sul, a instituição passou a chamar-se Hospital São Carlos sendo administrada pela Mitra Diocesana de Caxias do Sul. Tendo, em 1958, outra modificação no nome da instituição passando a chamar-se Hospital Beneficente São Carlos, mas teve seu grande marco histórico em 1975, quando obteve a intitulação de Instituição sem fins lucrativos (BRASIL, 2017). Atualmente o HBSC é administrado pela Sra. Janete Toigo e pela Coordenadora de enfermagem Isaura.
O HBSC tem como: 
Missão: Promover resoluções humanizadas em saúde com aprimoramento contínuo objetivando a excelência no atendimento de forma integrada á comunidade. 
Objetivo: Promover a comunicação entre usuários, equipe e comunidade através de ações que visem à integração, motivação e capacitação da equipe multiprofissional, como também desenvolverem ações que possibilitem ao usuário maior agilidade e resolutividade em seu atendimento. 
Visão: Ser autossuficiente, valorizando o negócio.
Princípios:
• Humanização do atendimento; 
• Busca contínua da excelência; 
• Satisfação do cliente; 
• Conduta ética.
O Hospital Beneficente São Carlos é referência nos atendimentos de alta complexidade em traumato-ortopedia para 34 municípios e nos serviços de média complexidade e cirurgias eletivas para 12 cidades, conta com 106 leitos ao todo para as internação, sendo 58 leitos para o SUS e 48 para convênios. 
A instituição conta com 340 profissionais de diversas áreas como: técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, higienizadoras, copeiras, nutricionistas, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, farmacêutico, Assistente Social, auxiliares administrativos e os demais serviços de apoio. Setores que o hospital dispõe: Centro Cirúrgico, Central de Material e Esterilização (CME), Centro Obstétrico (CO), Agência transfusional, SAMU, Saúde Mental, UTI adulto, Unidade de Urgência e Emergência (PS), Clínica Médica I e II, Cirúrgico, Pediatria, Nutrição e dietética e o Serviço de Diagnóstico por imagem (Veritá).
 4 UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA / PRONTO SOCORRO (PS) 
	Pode-se definir URGÊNCIA (em latim – Urgentia) significa pressa, rapidez, brevidade imediata, ocorrência imprevista de agravos à saúde com ou sem risco potencial para a vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata, já a EMERGÊNCIA (em latim) significa ocorrência perigosa, situação crítica ou necessidade imediata, definida pelas condições de agravos à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato (BRASIL, 2014).
	Os serviços prestados pelo pronto socorro foram criados para atender rapidamente os indivíduos que se encontram em situações crítica, porém pelo atendimento ser abrangentes e estar disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, muitas vezes as pessoas acabam utilizando desse recurso para substituir os consultórios médicos, o que acaba não sendo o ideal, pois nem sempre consegue-se ofertar uma investigação no diagnóstico e no monitoramento de um tratamento que já esteja em andamento e que foi proposto no consultório por outro médico, a grande procura do pronto socorro, por questões sem gravidade, prejudica outros atendimentos, pois acabam por competir com os casos que realmente precisariam de atenção extrema naquele momento (GANEM, 2014).
5 CARACTERISTIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
	A Unidade de Urgência e Emergência (PS) do HBSC, conta com uma estrutura necessária para prestar assistência de média complexidade, com suporte para emergência para o público adulto e infantil, localiza-se na parte térrea do prédio, e dispõe de uma ampla recepção central.
	A prestação de serviço é para todo a população, atende particular, convênios e SUS, indivíduos procedentes de casa, rua, unidades clínicas, outros Hospitais e atende também a população de outros municípios vizinhos, como Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Nova Prata entre outros, onde os pacientes graves tem prioridade de atendimento e assistência, ocorrendo um atendimento rápido, preciso e seguro em qualquer tipo de eventualidade que venha a ocorrer. 
	O atendimento é feito conforme a classificação de riscos da situação de cada indivíduo pelo sinais e sintomas da doença que por ele é descrita durante a triagem, esse protocolo de classificação baseia-se no protocolo de Manchester, a qual prioriza e separa o atendimento por cores o método utiliza as cores: Vermelho, Amarelo, Verde e Azul.
	Essa classificação do protocolo de Manchester, melhora a triagem e prioriza a ordem dos atendimentos dos pacientes que chegam na instituição, facilitando dessa forma agilidade nos casos que exijam mais prioridades (SILVA ,2016).
	Segundo Silva (2016), essa técnica surgiu no ano de 2017, recebeu esse nome por ter origem da cidade de Manchester, localizada no noroeste da Inglaterra, foi difundida e aplicada nos hospitais do Reino Unido e da Europa como um todo, após dez anos, no ano de 2007, essa técnica chegou no Brasil, foi implantada inicialmente no estado de Minas Gerais.
	Cada cor utilizada na classificação simboliza o estado em que o paciente se encontra, determinando assim como gravidade do caso, cada cor utilizada determina um tempo máximo para que o atendimento ocorra, estabelecendo, assim, as prioridades de atendimento, podendo ser melhor entendidas no quadro 2. 
Quadro 2 - Classificações de RiscoContinua
	CORES
	TEMPO PARA O ATENDIMENTO
	ALGUNS SINTOMAS
	
VERMELHO
	
Atendimento Imediato
(0 minutos)
	Pacientes graves com risco de vida: risco Politraumatizado, estado de coma, dor no peito, falta de ar cianose, perfurações no peito, intoxicações, reações alérgicas, tentativa de suicídio, queimaduras, paradas cardiorrespiratórias entre outras.
	
AMARELO
	Atendimento Rápido, o mais rápido possível, pode aguardar até 60 minutos
	Paciente graves, com crise asmática, cefaleia intensa, Hemorragias, indivíduos com diabetes e hipertensos, dor abdominal intensa, desmaio presencial, alterações de sinais vitais, febre alta, diminuição do nível de consciência, gestante em trabalho de parto, entre outras
	
VERDE
	Atendimento com casos menos graves, pode aguardar até 120 minutos
	Paciente sem risco de vida, náuseas/vômitos e diarreias, desidratação, idade superior 60 anos, pacientes escoltados, pequenas 
Escoriações, luxações, dor abdominal sem alterações de sinais vitais, abscessos,
	 
AZUL
	Atendimento em casos simples, pode aguardar até 240 minutos
	Pacientes sem risco de vida, tosse, dores leves, contusões e distensões, solicitação de receitas ou atestados.
Fonte: Hospital São Carlos (2013), adaptado pela autora (2019). 
	O quadro de funcionários do PS é composto pela equipe médica, conta COM equipe de enfermagem composta por Enfermeiros coordenadores do setor e técnicos de enfermagem, todos distribuídos nos turnos manhã, tarde, noite A e noite B, higienizadoras e 2 atendentes na recepção central. 
Além do quadro de funcionários fixos,dispõem também do apoio da equipe multidisciplinar composto por psicóloga, nutricionista, fisioterapeuta, equipe da farmácia, assistente social e a equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), dando suporte ao serviço médico e assistência para todo o hospital, e a equipe do Samu (ambulância).
A instituição trabalha 24 horas, 365 dias por ano, somente é permitido ficar um acompanhante junto com o paciente nas salas com leitos de observação, já na sala Vermelha não pode ficar acompanhantes, somente é permitido entrar nos horários de visitas que são das 11h00min às 11h30min e 17h00min às 17h30min.
5.1 ESTRUTURA FÍSICA DA UNIDADE
· ÁREA EXTERNA: 
- A entrada é ampla para o desembarque de ambulâncias e carros, com 2 portas que dão direto para a recepção central, e 1 porta grande na lateral com 1 campainha q dá direito no pronto socorro para atendimentos graves. 
· ÁREA INTERNA:
- O balcão da Recepção Central é composto por 3 computadores e 2 telefones, 1 banheiro feminino e 1 banheiro masculino todos com acesso facilitado para indivíduos que possuam deficiências e uma ampla sala de espera com bancos. O atendimento é feito por ordem de chegada na recepção, porém se o caso for grave é passado diretamente para atendimento.
- 3 Consultórios médicos, sendo 2 para atendimento aos Adultos e 1 para atendimento pediátrico;
- 1 Sala de Triagem (acolhimento), no momento está sem enfermeiro, onde o atendimento é feito por um técnico de enfermagem;
- 1 Sala de gesso e para redução de fraturas, composta por 1 maca, 1 consultório médico de Traumatologista, 1 pia com balcão com insumos hospitalares e matérias para fazer e retirar gesso, 1 banheiro;
- 1 Sala de Pequenos Procedimentos, e exames, composta por uma cama cirúrgica, focos, aparelho de eletrocaltério, um armário com insumos hospitalares, bandejas esterilizadas para pequenos procedimentos, pinças diversas esterilizadas, potes para anatomopalogias, pia, um pequeno expurgo, 1 computador; 
- Posto de Enfermagem, composto por pia com balcões, armários com insumos hospitalares e medicações separados por gavetas para cada paciente, computadores; impressora, armário com prontuários dos pacientes;
- 1 Banheiro;
- 1 Expurgo;
- 1 Sala de Soro Terapia para atender convênios, essa sala conta com um banheiro privativo, 4 poltronas, suportes de soros e 1 televisão;
- 1 Sala de Soro Terapia para atendimento SUS, essa sala é composta por 7 poltronas, suportes de soro e 1 banheiro;
 - 1 Sala de Observação para atendimento aos pacientes SUS, chamada de Sala Verde, composto por 2 leitos (camas), suporte de soros, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, 2 cadeiras para um acompanhante e 1 banheiro acessível para pessoas com deficiência o mesmo que dá acesso a sala de soroterapia do SUS;
- 1 Sala de Observação Pediátrica, composta por 4 leitos (berços), suportes de soros, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, 1 televisão, 1 banheiro acessível para pessoas com deficiência e contém uma banheira plástica para as crianças;
- 1 Sala de Observação para atendimento de convênios, chamada de Sala Rosa, composta por 2 leitos (cama), 2 poltronas, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, e 1 banheiro privativo e acessível para pessoas com deficiência;
- 1 Sala de Observação para atendimento aos pacientes SUS, chamada de Sala Amarela, composta por 3 leitos (cama), conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, 3 poltronas e 1 televisão;
- 1 Sala de Observação que fica próxima ao posto de enfermagem, chamada de Sala Vermelha, faz atendimentos aos pacientes considerados críticos, essa sala é composta por 3 leitos(cama), suportes de soro, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, monitores de multiparâmetros, se for necessário também à disponibilidade carrinhos para sistema fechado para o paciente nesse local, nessa sala é proibido ficar acompanhantes pelo fato de ser uma sala que recebe pacientes graves que merecem maior atenção da equipe;
- 1 Sala de Observação de Isolamento, composto de um leito(cama) e 1 banheiro acessível para pessoas com deficiência;
- 1 Sala de Observação de curativos, composta por 2 macas, suporte de soro, pia com um balcão contendo insumos hospitalares, como gases, micropores, ataduras de crepe de todos os tamanhos, clorexedina alcoólica e aquosa, algodão, compressas, pacotes de curativos e sondagem esteireis, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio;
- 1 Sala de observação com 2 macas e suportes de soros;
- 1 Sala de espera com bancos;
- 1 Sala de Emergência localizada do lado do posto de enfermagem, contendo 2 macas, 1 carro de parada lacrado, 1 aparelho de Eletrocardiograma, 1 aparelho Stat, conexões de sistema na parede para Oxigênio, Vacuômetro e Nitrogênio, 2 cilindros de Oxigênio, uma pia com balcão contendo insumos hospitalares e materiais para intubação de urgência;
- 1 Sala composta da equipe da SAMU, composta por 2 camas, uma sala de estar, 1 banheiro, e equipamentos da ambulância; 
- Ao lado da Porta de entrada da Emergência ficam as4 cadeiras de rodas e uma maca com prancha para urgência, e todas as salas disponibilizam de biombos (separadores de leitos).
5.2 RECURSOS HUMANOS
Quadro 3 – Profissionais que compõe a Unidade do Pronto Socorro (PS) 
	Manhã – 07:00 ás 13:00 hs
	Tarde – 13:00 ás 19:00 hs
	Noite A e Noite B – 19:00 ás 7:00 hs
	4 técnicos de enfermagem
	3 técnicos de enfermagem
	6 técnicos de enfermagem
	1 Enfermeira
	1 Enfermeiro
	2 Enfermeiras
	 3 Médicos clínicos
	3 Médicos clínicos
	2 Médicos clínicos
	 1 Higienizadora
	1 Higienizadora
	1 Higienizadora
	 2 Atendentes
	2 Atendentes 
	2 Atendentes
	Conta também com a equipe da Samu (Ambulância), composta por 1 motorista, 2 técnicos de enfermagem, 1 enfermeira e 1 médico. 
	Plantões de 12 hs nos finais de semana 
Fonte: Autora da pesquisa (2019).
As avaliações de desempenho dos funcionários, são realizadas pela Enfermeira responsável de cada turno.
O processo de recrutamento ocorre através de currículos, que são entregues em pessoalmente ou via e-mail, podendo também ser entregue por algum funcionário da instituição. Após seleção dos currículos, os candidatos são chamados para uma entrevista com a psicóloga e após com a coordenação de enfermagem. Os candidatos selecionados passam para a fase do teste prático, onde acompanhados do enfermeiro, realizam algumas atividades da rotina dos técnicos deste local; durante o teste, também são observados além da postura, o relacionamento, cuidado e zelo que os candidatos demonstram.
Segundo a Resolução do COFEN 543/2017, o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve se basear em características relativas, como aspectos técnicos-cientificos e administrativos, pensando na dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos, no modelo gerencial e assistencial, método de trabalho e jornada de trabalho, na carga horária semanal, nos padrões de desempenho dos profissionais de enfermagem, no índice de segurança técnica e proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de nível médio e nos indicadores de qualidade gerencial e assistencial (COFEN, 2018).
5.3 RECURSOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
	O pronto socorro possui materiais e equipamentos que são usados pela equipe de profissionais do serviço, os recursos de materiais são diversos e utilizados para prestar assistência como: luvas, seringas, agulhas, medicamentos, gazes, algodão, micropore, esparadrapo, tesouras, lixeiras para o descarte correto dos materiais, estetoscópios, esfigmomanômetros, aparelho de HGT, lancetas, fitas para HGT, aparelho para eletrocardiograma, pacotes de curativos e suturas, bandejas de sondagem, carro de parada dentre outros materiais.
	Os materiais administrativos constituem: computadores, impressoras, canetas, lápis, cadernos, mesa de apoio aos computadores, telefones, celular, fichários, armários, fichas, receituários, prontuários,folhas de ofício, dentre outros.
	A manutenção preventiva do setor é feita através da solicitação de memorando via e-mail para o setor da manutenção, se for um caso específico e urgente é feito uma ligação telefônica, que aciona a equipe da manutenção com urgência.
5.4 FLUXO DE COMPRAS E SOLICITAÇÕES
	O fluxo de compras e solicitações de materiais é realizado pela enfermeira do Setor através de um formulário chamado Memorando digital, onde cada material possui um código de identificação, para melhor entendimento interno do serviço de compras, nesse formulário são preenchidas as quantidades necessárias, e enviados ao setor de almoxarifado e compras. 
5.5 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
	O setor da Urgência e Emergência presta atendimento à todos os tipos de atendimentos, dês de uma dor de dente até uma parada cardiorrespiratória, se caso o paciente precisar de internação para procedimentos de alta complexidade como cirurgias cardíacas, neurológicas ou uti neonatal e pediátrica esses pacientes são encaminhados para outras unidades.
5.6 SERVIÇOS OFERECIDOS AOS PACIENTES
	Os pacientes podem procurar o serviço sozinhos ou acompanhados por um familiar ou amigo. Tanto o paciente quanto o acompanhante devem estar sempre identificados, por questões de segurança. O atendimento dos pacientes é realizado de acordo com a classificação de risco, o paciente passa por uma avaliação/triagem, sendo aferidos os sinais vitais e o preenchimento de um questionário. Logo a enfermeira responsável pela triagem avalia a gravidade do caso e define a prioridade de atendimento, assegurando que os pacientes em situação mais grave recebam atendimento prioritário e imediato.
	O Pronto socorro oferece atendimento especializado em traumatologia, atendimentos com médicos clínicos e pediatras, conta com aparelho de Raio X, ecografia, eletrocardiograma, leitos de observação adultos e pediátricos para convênios e SUS, salas para realização de pequenos procedimentos, curativos e suturas, sala com equipamentos e estrutura para reanimação cardiorrespiratória, o hospital não conta com laboratório dentro da instituição, os exames laboratoriais são coletados e encaminhados para cidade de Caxias do Sul para um laboratório que faz parceria, realizando as análises e mandado os resultados de volta por e-mail. 
5.8 SEGURANÇA DO PACIENTE
	A Organização Mundial da Saúde (OMS) define segurança do paciente como a redução do risco de danos desnecessários a um mínimo aceitável, considerado componente constante e intimamente relacionado com o atendimento ao paciente. A segurança do paciente é influenciada, apesar dos avanços na área de saúde, pelas iatrogênias cometidas pelos profissionais, as quais refletem diretamente na qualidade de vida dos clientes, provocando consequências desagradáveis tanto para os pacientes como para os profissionais e para a organização hospitalar (SILVA et al, 2016).	
	No Brasil, as determinações legais definidas pelas portarias ministeriais 354/2014, 1377 e 2095 de 2013 definem ações direcionadas à segurança no cuidado à saúde no âmbito das urgências e emergências. As diretrizes para promover a segurança e evitar a ocorrência de erros decorrentes da assistência estão compiladas nos Protocolos Básicos para a Segurança do Paciente e são direcionadas à identificação do paciente, promoção da higienização das mãos, realização de cirurgia segura, prevenção de lesão por pressão e de quedas; e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos (PAIXÃO, 2017).
	O hospital segue o protocolo básico de segurança do paciente, seguindo a resolução - RDC nº 36/2013 (Brasil, 2013).
· Identificação do paciente;
· Prevenção de úlceras por pressão;
· Seguranças na prescrição, uso e administração de medicamentos;
· Cirurgia segura:
· Prática de higiene das mãos em serviço de saúde;
· Prevenção de quedas
· Segurança no uso de equipamentos e materiais;
· Manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado;
· Prevenção de quedas dos pacientes. 
REFERÊNCIAS
SILVA, P. L.; et al. Acolhimento com classificação de risco do serviço de Pronto Socorro Adulto: satisfação do usuário. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, v.50, n. 3, p. 427-432, mai. 2016. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n3/pt_0080-6234-reeusp-50-03-0427.pdf. Acessado em 13/08/2019.
BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução Nº 354/2014. Brasília, 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html. Acesso em 19 ago. 2019.
BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução Nº 36/2013. Brasília, 2013a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html. Acesso em 02 ago. 2019.
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2013b. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf. Acessado em 03 ago. 2019. 
PAIXÃO, D. P. S. S.; et al. Adesão aos protocolos de segurança do paciente em unidades de pronto atendimento. Revista Brasileira de Enfermagem. Curitiba-PR, v. 71, n.1, p. 577-584, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672018000700577&lng=en&tlng=en. Acesso em 10 mai.2019.
ESTEVES, L. S. F.; et al. O estágio curricular supervisionado na graduação em enfermagem: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 71, n.4, p. 1740-1750, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672018001001740&script=sci_arttext&tlng=pt. Acessado em: 03 ago. 2019.
SILVA, C. S. C; Teixeira, M. A. P. Experiências de Estágio: contribuições para a Transição Universidade-Trabalho. Paidéia. Ribeirão Preto, v.23, n.54, p. 103-112, jan./abr. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v23n54/0103-863X-paideia-23-54-00103.pdf. Acesso em: 13 ago. 2019.
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LEAL, L. A.; et al. Competências clínicas e gerenciais para enfermeiros hospitalares: visão de egressos de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 71, n. 4, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672018001001514&script=sci_arttext&tlng=pt. Acessado em: 20 ago. 2019. 
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