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Lista de exercícios - Geografia Política

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Exercícios
GEOGRAFIA
1. (Fuvest 2020) Dois eventos marcaram a diplomacia brasileira em relação ao Oriente Médio no início de 2019. Um deles foi o voto contra a resolução da ONU que pedia a desocupação militar das Colinas de Golã e sua devolução à Síria. Outro evento foi o anúncio de transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, mesmo não tendo sido levada adiante até setembro de 2019. Em relação a esses eventos, é correto afirmar que eles representam
	a)
	I. uma aproximação do Brasil em relação à posição dos EUA.
	
	II. um potencial distanciamento do Brasil em relação à posição da maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU.
	b)
	I. um distanciamento do Brasil em relação à posição da Palestina e uma aproximação em relação ao conjunto de países árabes.
	
	II. uma potencial aproximação do Brasil em relação à posição da maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU.
	c)
	I. um distanciamento do Brasil em relação à posição de Israel e uma aproximação em relação aos palestinos.
	
	II. um potencial distanciamento do Brasil em relação à posição da maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU.
	d)
	I. um distanciamento do Brasil em relação à posição dos EUA.
	
	II. uma potencial aproximação do Brasil em relação à posição da maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU.
	e)
	I. uma aproximação do Brasil em relação à posição da Síria.
	
	II. um potencial distanciamento do Brasil em relação à posição da maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU.
 
 
2. (Uerj 2020) MEDITERRÂNEO É O MAIOR CEMITÉRIO DA EUROPA HOJE 
Trata-se de um grave problema: as próprias leis da União Europeia e as convenções internacionais afirmam que os fugitivos salvos não podem ser levados de volta ao porto de embarque de onde escaparam da guerra, do terrorismo e da fome. Mas, ainda assim, todos os dias, dezenas de pessoas morrem durante a tentativa de atingir a Europa. Hoje, o Mediterrâneo virou o maior cemitério da Europa. Nós conhecemos apenas o número de vítimas que foram registradas através de fotos, posição e data. Contudo, para cada vítima divulgada oficialmente há um morto que nem aparece nas estatísticas. Vivemos uma situação absurda. A África é saqueada pelos países ocidentais, que depois não querem ver de perto o efeito de sua política. Os países europeus fecham suas fronteiras e ignoram que essas vítimas vão morrer justamente tentando fugir da situação que eles criaram.
CLAUS PETER REISCH Adaptado de gazetaonline.com.br, julho/2018.
Em julho de 2018, Claus Peter Reisch, comandante do navio Lifeline, ficou sete dias no mar Mediterrâneo com 233 migrantes a bordo aguardando autorização para desembarcar em países europeus. 
No que se refere às relações entre países africanos e governos europeus, a avaliação de Reisch para a crise migratória atual expressa a contradição entre os seguintes fatores: 
a) integração global e localismo étnico 
b) herança imperialista e nacionalismo xenófobo 
c) crise demográfica e modernização econômica 
d) dinamização comercial e desqualificação laboral 
 
3. (Uerj 2020) UM MUNDO DE MUROS: AS BARREIRAS QUE NOS DIVIDEM
Um mundo cada vez mais interconectado tem erguido muros e cercas para bloquear aqueles que considera indesejáveis. Das 17 barreiras físicas existentes em 2001 passamos para 70 hoje. Alguns separam fronteiras. Outros dividem a mesma população. Alguns freiam refugiados. Outros escondem a pobreza. Ou o medo. Ou a guerra. Ou a desigualdade. Ou a mudança climática.
Adaptado de arte.folha.uol.com.br, 27/02/2017.
Os objetivos prioritários para a construção das barreiras físicas apresentadas nos mapas 1 e 2 são, respectivamente: 
a) estratégia militar e política demográfica 
b) rivalidade étnica e polarização ideológica 
c) antagonismo comercial e restrição religiosa 
d) isolamento econômico e segurança ambiental 
 
4. (Espcex (Aman) 2020) “Brexit é uma abreviação para “British exit” (saída britânica, na tradução literal para o português). Esse é o termo mais comumente usado quando se refere à decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia”.
Fonte: BBC News Brasil. O que é o Brexit? Entenda a polêmica saída do Reino Unido da União Europeia com esta e outras 10 questões. In: www.bbc.com/portuguese (acesso em 29 mar 19).
Considerando a composição do Reino Unido, escolha aquela que melhor expressa a representação cartográfica do Brexit dentre as alternativas abaixo: 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
 
5. (Fuvest 2020) É de grande relevância aqui o fato de que uma grande proporção do trânsito de internet do mundo passa pelos Estados Unidos (...). Isso significa que a NSA (a agência de segurança nacional dos EUA) poderia acessar uma quantidade alarmante de ligações telefônicas simplesmente escolhendo as instalações certas. O que é ainda mais inacreditável: essas instalações não passam de alguns prédios, conhecidos como “hotéis de telecomunicação”, que hospedam os principais centros de conexão de internet e telefonia do planeta todo.
Stephen Graham, Cidades Sitiadas: o novo urbanismo militar, 2016. Adaptado.
A respeito da configuração espacial e geopolítica retratada no excerto e no mapa, é possível afirmar que 
a) essa é a razão do grande deficit econômico dos Estados Unidos atualmente, uma vez que a maior parte dos negócios e transações é feita pela internet. 
b) essa é a razão do grande deficit econômico dos Estados Unidos atualmente, uma vez que a maior parte dos negócios e transações é feita pela internet. 
c) essa situação explica o fato de que os Estados Unidos tenham, atualmente, a maior dívida pública do planeta, já que os custos com o tratamento de dados são muito altos. 
d) o mapa representa, por meio do “trânsito de internet” e do fluxo de “ligações telefônicas”, uma globalização que integrou completamente tanto os norte‐americanos quanto as populações da África. 
e) a presença de fixos, como algumas instalações de armazenagem e conexão, influencia a orientação de fluxos e dá aos EUA uma posição de destaque no contexto geopolítico. 
 
6. (Uerj 2020) CERCO DE TRUMP DÁ FORMA À ARTE NA BIENAL DE HAVANA
Um peso que pesa outro peso, e este outro, e assim por diante, até chegar a seis balanças romanas encadeadas, que se sustentam entre si de um modo inverossímil – metáfora de como funciona atualmente a economia cubana, sempre em um precário equilíbrio que se mantém enquanto uma força não interferir. Trata-se de uma instalação do artista Marco Castillo, chamada “Gabriel”. Feita de aço e chumbo, mede quase cinco metros de altura e é parte de Intercessões, uma das muitas exposições inauguradas na 13ª Bienal de Havana, sob o título “A construção do possível”, em cujo programa figuram mais de 300 criadores de 50 países.
Adaptado de brasil.elpais.com, 24/04/2019.
Na 13ª Bienal de Havana, muitas obras dialogavam com aspectos atuais das condições de vida em Cuba, indicando transformações econômicas ocorridas recentemente.
Um fator determinante para esse novo cenário econômico é: 
a) modernização agrícola 
b) dinamização do comércio 
c) regulamentação trabalhista 
d) ampliação da informalidade 
 
7. (Unicamp 2020) O chamado Triângulo Norte da América Central (TNAC) é uma das regiões mais violentas do planeta, equiparando-se às zonas de guerra. Grupos organizados praticam diariamente extorsão, perseguição, sequestros, assassinatos, abuso sexual, entre outros crimes. Em 2018, sob condições extremas de pobreza e violência, sem escolha, milhares de pessoas do TNAC abandonaram suas casas, deslocando-se por perigosas rotas em direção ao México e aos EUA.
Considerando essa situação geográfica, indique os países que compõem a região do TNAC e a atual estratégia adotada pela população emigrante. 
a) Venezuela, Costa Rica, Nicarágua; pequenos grupos deslocam-se por trens para fugir da violência dos guias ilegais (coyotes). 
b) El Salvador, Honduras, Guatemala; os emigrantes deslocam-se a pé em grandes caravanas por ser mais seguro e para se beneficiarem de apoiomútuo. 
c) Cuba, Haiti, República Dominicana; pequenos grupos deslocam-se em barcos, por ser mais seguro e para diminuir os custos da travessia. 
d) Belize, Nicarágua, Guatemala; os emigrantes deslocam-se a pé em grandes caravanas para diminuir os custos com os guias ilegais (coyotes). 
 
8. (Uerj 2020) 
OS ARREPENDIDOS DO BREXIT 
O britânico Will Dry, estudante de política e economia, tinha 18 anos quando votou pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE) no plebiscito de 2016. Dry faz parte de um grupo de arrependidos, identificados pela hashtag “Bregret” (combinação de “Brexit” e regret, arrependimento). São eleitores que se dizem enganados pelas promessas da campanha em defesa da retirada britânica da UE, principalmente a ideia de que o Reino Unido poderia manter o status de inserção e influência no plano europeu e mundial sem ter de se submeter à burocracia de uma entidade supranacional. 
Adaptado de epoca.globo.com, 02/05/2018. 
No âmbito das novas relações com o bloco europeu, parte da população britânica que votou a favor do Brexit não dimensionou adequadamente a seguinte consequência dessa decisão: 
a) ameaças à defesa do território 
b) restrições à circulação de riqueza 
c) limitações à autonomia do governo 
d) riscos à continuidade da democracia 
 
9. (Uerj 2020) PUTIN INAUGURA PONTE ENTRE RÚSSIA E CRIMEIA 
O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou em maio de 2018 o trecho rodoviário de nova ponte que liga a Rússia continental à Península da Crimeia, anexada à Russia em 2014. A Crimeia, uma ex-república autônoma que integrava a Ucrânia, foi anexada pela Rússia durante uma grave crise que culminou num conflito entre forças leais ao governo ucraniano e milícias separatistas apoiadas por Moscou. A Ucrânia denunciou a construção como uma flagrante violação das leis internacionais. Putin dirigiu um enorme caminhão Kamaz, de fabricação russa, pelos 19 quilômetros da ponte sobre o estreito de Kerch. Em discurso, o presidente exaltou a construção da ponte de 3,6 bilhões de dólares como um feito histórico e prometeu novas obras de infraestrutura na península. 
Adaptado de dw.com. 
A ponte mencionada indica mudanças no processo de anexação da Crimeia à jurisdição do governo russo, na atualidade. 
Tendo como base o mapa da Crimeia e as informações da reportagem, observa-se que a construção da ponte se insere em um projeto russo para promoção de: 
a) homogeneização política 
b) modernização financeira 
c) centralização cultural 
d) integração territorial 
 
10. (Espcex (Aman) 2020) China e Índia são dois gigantes que possuem inúmeras semelhanças, como, por exemplo, o fato de serem os países mais populosos do mundo e fazerem parte dos chamados BRICS. Apesar disso, guardam inúmeras características que os diferenciam entre si.
Sobre as diferenças entre esses dois gigantes, podemos citar os fatos de que, enquanto:
I. a Índia baseia sua matriz energética no petróleo e na energia nuclear, a China prioriza o gás natural e o carvão mineral.
II. a China implantou um rígido programa de controle de natalidade, a Índia não tem demonstrado a mesma preocupação ao longo das últimas décadas.
III. a China dispõe de uma maior diversidade cultural, a Índia possui uma cultura milenar, o que lhe garante maior homogeneidade étnica e linguística.
IV. o modelo econômico chinês privilegiou a produção industrial, a Índia está se convertendo numa economia de serviços, na qual se destacam setores como tecnologia da informação e biotecnologia.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas, dentre as listadas acima. 
a) I e II 
b) I e III 
c) II e III 
d) II e IV 
e) I e IV 
 
11. (Famerp 2020) A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, celebraram o 30º aniversário do fim da Cortina de Ferro. Convidada por Orbán, Merkel viajou até a cidade fronteiriça de Sopron, na Hungria. Lá, em 19 de agosto de 1989, mais de 600 alemães da parte oriental aproveitaram a abertura de um posto de fronteira com a Áustria, por ocasião de um “piquenique pan-europeu”, para fugir para o lado ocidental. O evento foi uma fissura crucial na Cortina de Ferro. “Eu não poderia ser uma política e não poderia ser chanceler de uma Alemanha reunificada se esses eventos não tivessem acontecido”, declarou Merkel.
(“Na Hungria, Merkel e Orbán celebram fim da Cortina de Ferro e defendem Europa ‘unida’”. https://internacional.estadao.com.br, 19.08.2019. Adaptado.)
A comemoração citada no excerto faz referência 
a) à adoção da livre circulação como estratégia para tornar os produtos europeus homogêneos e mais competitivos mundialmente. 
b) à construção de vias de acesso sobre acidentes geográficos, que deram início à União Europeia. 
c) ao fim das investidas neocolonialistas dos Estados Unidos, que mantinham a Europa fragmentada. 
d) ao fim das zonas econômicas especiais, que estabeleciam espaços socioeconômicos segregacionistas. 
e) ao fim da divisão física e ideológica entre a Europa Ocidental e o Leste Europeu durante a Guerra Fria. 
 
12. (Uerj 2020) 
Entre 2014 e 2017, derrotar o Estado Islâmico (ISIS) foi uma das prioridades da política externa dos Estados Unidos. Ao final de 2017, o ISIS foi considerado militarmente derrotado, perdendo o controle de praticamente todos os territórios que havia conquistado na Síria e no Iraque. 
A charge aponta a existência de uma incoerência entre os seguintes aspectos da política externa estadunidense no Oriente Médio: 
a) alinhamento étnico e liberdade religiosa 
b) fundamento ideológico e interesse econômico 
c) conservadorismo social e protagonismo ambiental 
d) multilateralismo diplomático e unilateralismo bélico 
 
13. (Unicamp 2020) No período da Guerra Fria, os conflitos geopolíticos implicavam riscos nucleares e ataques físicos a infraestruturas como estradas, redes elétricas ou gasodutos. Hoje, além dessas implicações, a Ciberguerra ou Guerra Fria Digital 
a) representa uma possibilidade real de interferência em sistemas informacionais nacionais, mas seu uso efetivo mantém-se apenas como uma ameaça. 
b) baseia-se na capacidade integrada de sistemas computacionais espionarem governos antagônicos, com o objetivo de manipular informações de todo tipo. 
c) envolve o uso de softwares (malwares) e programas robôs para invadir redes sociais e computadores, mas nunca interferiu em processos eleitorais. 
d) visa ao controle da informação como uma forma de poder político, mas inexistem, no mundo, cibercomandos, ou seja, a quarta força armada. 
 
14. (Unicamp 2019) 
Recentemente, em Mianmar, a minoria étnica Rohingya foi vítima de graves massacres e assassinatos praticados por grupos extremistas da maioria étnico-religiosa do país. Entre 2017 e 2018, os atos de violência provocaram deslocamentos forçados de aproximadamente 650 mil Rohingyas principalmente para um dos países vizinhos. 
Com a ajuda do mapa anterior, assinale a alternativa que indica, respectivamente, o principal país para onde se deslocam os Rohingyas e as correntes religiosas seguidas por essa minoria étnica e pela maioria da população de Mianmar. 
a) Bangladesh; mulçumana e budista. 
b) Índia; católica e hindu. 
c) Tailândia; católica e mulçumana. 
d) China; hindu e budista. 
 
15. (Ufu 2019) A transição de uma economia estatizada para uma economia de mercado nos países da Europa Centro-Oriental gerou uma grave crise econômica, social e o fim do equilíbrio geopolítico estruturado pela Guerra Fria. Desde então, tornou-se necessária uma série de reformas econômicas com base no modelo neoliberal dominante no mundo pós-Guerra Fria. Tais medidas levaram, ao longo dos últimos anos, à queda da generalização da produção, do consumo e da renda familiar e, consequentemente, ao desemprego. Apesar disso, muitos desses países hoje fazem parte da União Europeia.
A respeito do processo descrito e da inserção desses países na União Europeia, afirma-se que 
a) na Bósnia-Herzegovina, o fim da GuerraFria promoveu vários conflitos, vitimou centenas de milhares de pessoas e gerou milhões de refugiados. Com a interferência de tropas da OTAN e com os Acordos de Dayton, a estabilidade econômica, política e social foi retomada e hoje o país compõe o bloco econômico europeu. 
b) Polônia, Hungria e República Tcheca apresentaram expressivos índices de crescimento econômico graças a uma base econômica mais sólida e a uma relativa homogeneidade cultural que os livraram de tensões étnicos-nacionalistas. Por isso, foram os primeiros do grupo a se candidatarem e a serem aceitos para integrar a União Europeia. 
c) o maior conflito étnico-nacionalista ocorrido na região foi o que resultou da desintegração da antiga Iugoslávia. O fim do regime socialista levou à separação das seis repúblicas que formaram o Estado Federal Iugoslavo. Contudo, o crescente desenvolvimento dos estados federados permitiu o ingresso dessas repúblicas na União Europeia. 
d) Bulgária, Eslováquia e Romênia estão entre os vários países da Europa Centro-Oriental em que se verificam tensões ligadas a minorias étnico-nacionais. Na Bulgária, a maioria envolvida é de origem turca; na Eslováquia e na Romênia, é de origem húngara. Os conflitos étnico-nacionalistas e o desejo de autonomia excluíram esses países da União Europeia. 
 
16. (Espm 2019) Concretizado o Brexit, em 2016, o governo de Thereza May passou a tratar de como colocar em prática a saída do Reino Unido da União Europeia. Dois caminhos se apresentaram possíveis: um acordo com Bruxelas, visando um divórcio amigável (Soft Brexit) ou uma saída sem acordo (Hard Brexit).
(https://www.publico.pt/2018/08/23/mundo/noticia) 
Quanto ao texto e as tratativas em relação ao Brexit, é correto assinalar: 
a) Concretizado o Brexit, com o referendo, o governo britânico constituiu um Ministério específico para tratar do tema e a ruptura definitiva foi consumada em 2018; 
b) A avaliação feita pelo governo britânico, dos grandes prejuízos que ocorreriam em consequência do Brexit, levou-o a convocar um novo referendo para 2019; 
c) Empresas britânicas que negociam com a União Europeia irão enfrentar um emaranhado de burocracia, possíveis atrasos nas fronteiras e quebras no fluxo de caixa, caso ocorra um “Hard Brexit”; 
d) O governo de Thereza May alcançou um acordo definitivo com Bruxelas e haverá um “Soft Brexit” a ser consumado até 31/12/2018; 
e) Conforme os apoiadores do Brexit conseguiram provar, por uma série de estudos, os efeitos nocivos para a economia britânica deverão ser mínimos, enquanto a longo prazo haverá prosperidade. 
 
17. (Enem 2019) Brasil, Alemanha, Japão e Índia pedem reforma do Conselho de Segurança
Os representantes do G4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) reiteraram, em setembro de 2018, a defesa pela ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) durante reunião em Nova York (Estados Unidos). Em declaração conjunta, de dez itens, os chanceleres destacaram que o órgão, no formato em que está, com apenas cinco membros permanentes e dez rotativos, não reflete o século 21. “A reforma do Conselho de Segurança é essencial para enfrentar os desafios complexos de hoje. Como aspirantes a novos membros permanentes de um conselho reformado, os ministros reiteraram seu compromisso de trabalhar para fortalecer o funcionamento da ONU e da ordem multilateral global, bem como seu apoio às respectivas candidaturas”, afirma a declaração conjunta.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 7 dez. 2018 (adaptado).
Os países mencionados no texto justificam sua pretensão com base na seguinte característica comum: 
a) Extensividade de área territorial. 
b) Protagonismo em escala regional. 
c) Investimento em tecnologia militar. 
d) Desenvolvimento de energia nuclear. 
e) Disponibilidade de recursos minerais 
 
18. (Ufrgs 2019) O BRICS (grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que realiza cúpulas anuais desde 2009, prevê 
a) a atuação na esfera da governança econômico-financeira e também da governança política. 
b) a diminuição das tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados, mas não a livre circulação de pessoas e investimentos. 
c) a formação da Cúpula da América Latina, Ásia e União Europeia e visa à integração regional, à redemocratização e à reaproximação dos países. 
d) a livre circulação de pessoas e investimentos. 
e) a resolução da crise na Síria e das tensões geopolíticas na Crimeia 
 
19. (Mackenzie 2019) Após 59 anos de era Castro, Cuba empossa Miguel Díaz-Canel como presidente
A Assembleia Nacional de Cuba confirmou [...] Miguel Díaz-Canel como sucessor de Raúl Castro no comando da ilha. Ele recebeu 603 dos 604 votos possíveis na sessão que começou às 9h locais (10h de Brasília) e é oficialmente o novo presidente do país.
Díaz-Canel foi indicado [...] para ocupar o cargo de presidente do Conselho de Estado, cargo que representa o chefe de Estado e de governo de Cuba. Ele será a primeira pessoa de fora da família Castro a comandar o país em quase 60 anos. Antes disso, era o primeiro vice-presidente do órgão.
FLECK, Isabel. Folha de São Paulo. 19 abr. 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/04/miguel-diaz-canel-econfirmado-como-sucessor-de-raul-castro-em-cuba.shtml> Acesso em: 09 set. 2018.
A respeito do tema abordado na reportagem, avalie as afirmativas a seguir.
I. O novo presidente cubano se apresenta como grande opositor da linha revolucionária e socialista e, mais especificamente, do processo de reforma iniciado por Raúl Castro na última década.
II. Um dos maiores desafios do novo presidente é dar impulso à transição para um modelo de mercado para revitalizar a economia da ilha.
III. Com a eleição de Díaz-Canel, Raúl Castro deixou de vez o poder em Cuba, afastando-se de todos os órgãos vinculados ao Partido Comunista e às Forças Armadas.
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
20. (Mackenzie 2019) A crise social, econômica e política da Venezuela deixou de ser um problema exclusivo do país caribenho e se tornou um quebra-cabeça para toda a região. As principais potências latino-americanas pressionaram em vão nos últimos anos para obter uma saída para os rumos autoritários de Nicolás Maduro. O problema agora vai além. A migração de venezuelanos, uma enxurrada que supera os 2,3 milhões desde 2014, colocou em xeque os Governos da América Latina, que veem como a chegada maciça desses cidadãos aos seus países pode colapsar as infraestruturas locais e já começa a gerar surtos de xenofobia. Os principais países da região buscam uma resposta coordenada para a crise, que, dão como certo, deverá se agravar depois das últimas medidas econômicas de Nicolás Maduro.
Migração venezuelana sobrecarrega os governos da América Latina. El País, 27 ago. 2018. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/25/internacional/1535150766_438375.html> Acesso em 21 set. 2018.
Com base na reportagem apresentada e em seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa correta. 
a) Apesar da proximidade, a Colômbia é o país sul-americano que recebeu menor quantidade de venezuelanos nos últimos anos. 
b) O rigoroso controle médico-sanitário dos países latino-americanos tem impedido que pessoas doentes cruzem as fronteiras da região. 
c) Todos os países latino-americanos, com exceção do Peru e Equador, têm exigido o passaporte como requisito de entrada, com o objetivo de controlar o fluxo em seus respectivos territórios. 
d) A destruição de acampamentos de imigrantes venezuelanos, ocorrida em Pacaraima (RR), em agosto deste ano (2018), pode ser considerada um ato relacionado à xenofobia mencionada na reportagem. 
e) Apesar da dimensão do problema, as autoridades latino-americanas, em especial as da Colômbia, não desejam a atuação do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados)e da OIM (Organização Internacional para as Migrações) na região. 
 
21. (Mackenzie 2019) O colapso da economia argentina agita o tabuleiro político faltando pouco mais de um ano para as eleições gerais. Para reabrir a torneira do crédito, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os investidores privados exigem do presidente Mauricio Macri um plano econômico que elimine o deficit fiscal. Mas alcançar esse objetivo requer duros cortes nos gastos públicos e um acordo com a oposição peronista, um cenário pouco propício para as aspirações de reeleição de Macri em 2019.
A equipe econômica, muito contestada, anunciará [...] uma série de medidas destinadas a restabelecer a confiança dos mercados, enquanto os argentinos procuram como se resguardar de uma crise que se agrava cada vez mais.
Crise econômica encurrala Mauricio Macri. El País, 02 set. 2018. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/01/internacional/1535819596_593507.html> Acesso em: 21 set. 2018.
Considerando a reportagem acima e seus conhecimentos sobre o assunto tratado, avalie as afirmativas.
I. Desde o início de 2018, houve grande desvalorização do peso em relação ao dólar, o que exigiu a intervenção do Banco Central argentino no mercado cambiário para sustentar a moeda.
II. De acordo com a maior parte dos especialistas, a Argentina é o país da América Latina onde reformas impopulares, relacionadas a ajustes fiscais, são realizadas com mais facilidade, devido às heranças do peronismo.
III. A situação econômica da Argentina só não é pior em decorrência do eficiente controle da inflação, priorizado pela equipe econômica do governo. A expectativa é que o país feche 2018 com índice de 5,5%, um pouco maior que o do Brasil.
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
22. (G1 - ifpe 2019) Diante da crescente instabilidade econômica e política na Venezuela, têm crescido, também, os rumores sobre a possibilidade de intervenção militar externa nesse país, sob a liderança dos Estados Unidos. Considerando a concretização de uma ação militar e de uma guerra civil no país vizinho, analise as possíveis consequências para o Brasil e os demais países sul-americanos. 
I. Dificuldade de absorver, no mercado de trabalho, o crescente número de imigrantes venezuelanos. 
II. Maior aporte de investimentos estrangeiros, que seriam deslocados da Venezuela para os países vizinhos. 
III. Divisão das lideranças sul-americanas: de um lado, os apoiadores dos Estados Unidos e, de outro, os do presidente venezuelano Nicolás Maduro. 
IV.Fortalecimento das relações comerciais simultâneas com os Estados Unidos, a Rússia e a China. 
V. Vulnerabilidade das fronteiras com a Venezuela, podendo facilitar a ação do crime organizado, como o narcotráfico, nos países vizinhos. 
Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) II, IV e V. 
d) I, III e V. 
e) I, IV e V. 
 
23. (Espcex (Aman) 2019) “Desde o início da década de 1980, a China tem sido a economia que mais cresce no mundo, a uma taxa média de 10% ao ano […]. Como consequência desse impressionante crescimento, entre 1980 e 2010 o PIB chinês aumentou 2.810% e se tornou o segundo maior do planeta.”
SENE, Eustáquio & MOREIRA, J.C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização (2). 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2012, p.199.
Dentre os fatores associados a esse avanço econômico podem-se destacar:
I. a presença de enormes reservas de minérios e combustíveis fósseis no subsolo chinês que concede ao País autossuficiência em termos de matéria-prima e fontes de energia e o caracteriza como grande exportador mundial de petróleo.
II. o modelo de economia planificada que, promovendo crescimento econômico com equilibrada distribuição de renda, amplia o mercado consumidor interno chinês, um dos mais gigantescos do mundo, e elimina as desigualdades sociais.
III. a liberalização econômica e os baixos custos da mão de obra, principal fator de competitividade da indústria chinesa, têm sido fundamentais para o crescimento econômico do País.
IV. o esforço chinês em atrair indústrias intensivas em capital para as chamadas zonas de desenvolvimento econômico e tecnológico, fazendo com que nas últimas décadas o País esteja entre os maiores receptores de investimentos produtivos do mundo.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. 
a) I e II 
b) I e III 
c) I e IV 
d) II e III 
e) III e IV 
 
24. (Espm 2019) A respeito da Nigéria e das eleições presidenciais ali ocorridas, em fevereiro, é correto assinalar: 
a) a ação do grupo jihadista Boko Haram levou ao cancelamento da eleição que havia sido remarcada para abril. 
b) país mais populoso da África, a Nigéria assistiu à vitória do candidato oposicionista Atiku Abubakar, ex-vice-presidente. 
c) maior economia da África, a Nigéria assistiu à reeleição de Muhammadu Buhari, líder do Congresso de Todos os Progressistas (APC). 
d) país homogeneamente cristão, a Nigéria assistiu à reeleição do presidente Olusegun Obasanjo. 
e) a população ao norte do país é de maioria cristã, enquanto ao sul predominam os muçulmanos, sendo esta palco principal do grupo islâmico Boko Haram, grupo que decretou uma trégua durante as eleições. 
 
25. (Uece 2019) A China é reconhecida por ser o maior país do mundo em quantitativos demográficos e por ter a terceira maior extensão territorial do mundo. Além disso, outros aspectos que lhe conferem notoriedade são seu intenso crescimento econômico e sua crescente atuação política, que tornam o país um importante ator no cenário internacional.
Considerando algumas características da China, atente para as seguintes afirmações:
I. Apesar de ser um dos maiores países do mundo em termos de área, a China enfrenta problemas em relação aos seus recursos naturais, pois boa parte de seu território é ocupada por extensos desertos, além de áreas montanhosas muito acidentadas.
II. Desde o segmento de fontes energéticas renováveis, principalmente solar, no Chile, passando pelo pré-sal e infraestrutura no Brasil e pelo shale gas nos Estados Unidos, a China tem realizado investimentos no continente americano visando ampliar sua zona de influência global e atender seus interesses comerciais e estratégicos por meio de suas empresas estatais.
III. A China integra o BRICS, grupo dos principais países em desenvolvimento composto também por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, que funciona como um agrupamento geopolítico e geoeconômico de apoio aos Estados Unidos.
Está correto o que se afirma em 
a) I e III apenas. 
b) I e II apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
 
26. (Espm 2019) A Índia e o Paquistão, duas potências nucleares, chegaram à beira de um conflito. A crise começou após um atentado suicida, ocorrido em 14 de fevereiro, que matou, pelo menos, 40 indianos, reivindicado pelo grupo islamita Jaish e Mohammed, com base no Paquistão. Em 26/02, caças da força aérea indiana entraram no espaço aéreo paquistanês para um ataque contra o que denunciou como um grande campo de treinamento do grupo Jaish e Mohammed em uma área de fronteira.
(http://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/02/28) 
A crise tratada no texto ocorreu em território longamente disputado entre os dois países. A região em questão é: 
a) Tibet. 
b) Caxemira. 
c) Aksai Chin. 
d) Arunachal Pradesh. 
e) Ilhas Paracelso. 
 
27. (Enem PPL 2019) 
As imagens representam fases de um conflito geopolítico no qual as forças envolvidas buscam 
a) garantir a posse territorial. 
b) promover a conversão religiosa. 
c) explorar as reservas petrolíferas. 
d) controlar os sítios arqueológicos. 
e) monopolizar o comércio marítimo. 
 
28. (Ufu 2019) O conflito árabe-israelense e a questão da Palestina consistem num processo de caráter político, religioso, econômico e socioambiental.
Considerando-se os recursos hídricos e a geopolítica local, é correto afirmar que, 
a) com a ocupaçãode territórios vizinhos, Israel teve acesso a novas fontes hídricas na Cisjordânia e no Rio Yarnuk, resolvendo o problema da falta de água. 
b) em todo o território original ocupado, a utilização da água subterrânea em Israel tem beneficiado os palestinos. 
c) para Israel, a água é um problema de segurança nacional e representa um dos maiores obstáculos para um acordo de paz com os palestinos. 
d) para os judeus, primeiros sionistas que chegaram à Palestina, a questão da água deixou de ter dimensão ideológica-religiosa. 
 
29. (Famerp 2019) O presidente americano, Donald Trump, anunciou em 08.05.2018 algo que há meses vinha ameaçando fazer: os Estados Unidos vão sair do acordo nuclear firmado em 2015 com o Irã. Logo após o anúncio, Trump assinou uma ordem presidencial para impor novas sanções econômicas ao país do Oriente Médio.
(www.nexojornal.com.br. Adaptado.)
Para o Irã, uma consequência da saída dos Estados Unidos do acordo nuclear de 2015 é: 
a) a aproximação com o Estado de Israel. 
b) a instabilidade política interna. 
c) o aumento de investimentos estrangeiros. 
d) a redução do seu desenvolvimento econômico. 
e) o aumento da exploração de petróleo 
 
30. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2019) O Irã voltou a usar sua melhor arma na histórica disputa com os Estados Unidos. Não estamos falando de seu polêmico programa nuclear, tampouco de sua famosa Guarda Revolucionária, muito menos da controversa Força de Resistência Basij. Desta vez, trata-se de um acidente geográfico em sua costa: o Estreito de Ormuz.
(www.bbc.com, 06.08.2018. Adaptado.)
O Estreito de Ormuz possui importância geopolítica porque 
a) compreende uma das principais rotas de exportação de petróleo. 
b) configura a porta de saída de refugiados do Oriente Médio para a Europa. 
c) constitui uma centralidade logística à infraestrutura de comunicação com o ocidente. 
d) corresponde à localização ideal para a instalação de bases espaciais. 
e) abrange áreas privilegiadas para a exploração de minerais metálicos. 
 
31. (Mackenzie 2019) Leia o fragmento de reportagem e observe o mapa.
O Iêmen é o país mais pobre do Oriente Médio e está em guerra civil desde 2015. O conflito agravou as já precárias condições de extrema pobreza e fome da população. Desde 2017, a Organização das Nações Unidas classifica a situação como “a pior crise humanitária do mundo”. Diálogos de paz entre os dois lados da guerra civil [...] levaram à promessa mútua de libertar prisioneiros de guerra e um cessar-fogo em uma das cidades mais críticas do conflito. Mas os efeitos do pacto, mediado pela ONU, ainda são incertos.
A respeito da guerra civil no Iêmen, avalie as proposições.
I. O apoio da Arábia Saudita, país de maioria xiita, permitiu aos insurgentes houthis derrubarem o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi, que conta com a ajuda do Hezbollah para tentar voltar ao poder.
II. O Irã, forte aliado de Al-Hadi, tem apoiado militarmente o governo iemenita a fim de manter sua influência sobre as reservas petrolíferas do Iêmen.
III. A ONG Save the Children, que lida com direitos da infância, estima que cerca de 85 mil crianças morreram de fome ou doença grave no Iêmen desde o começo da guerra.
É correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
 
32. (Uerj 2019) 
O primeiro mapa apresenta o Oriente Médio em um cenário hipotético no qual as reivindicações de autodeterminação das principais minorias fossem atendidas; já o segundo mostra a divisão política atual do mesmo recorte espacial. 
A principal explicação para as diferenças entre os dois mapas, no que se refere à configuração territorial, está indicada em: 
a) predomínio numérico da etnia árabe 
b) ação intervencionista do governo estadunidense 
c) interferência histórica do imperialismo europeu 
d) homogeneidade religiosa da população regional 
 
33. (G1 - ifsul 2019) Observe a imagem abaixo: 
A que importante conflito geopolítico a charge faz referência? 
a) Guerra Fria. 
b) Guerra do Golfo. 
c) Guerra do Vietnã. 
d) Guerra das Coreias. 
 
34. (Uel 2019) Analise o mapa a seguir.
Como base no mapa e nos conhecimentos da geopolítica mundial no século XX, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) O término da Segunda Guerra Mundial inaugurou o período denominado Guerra Fria marcado pelo confronto ideológico entre a URSS e os EUA, gerando diversos conflitos por disputas de territórios.
( ) Fidel Castro se aproximou do bloco socialista, do qual nasceu um plano que levou a uma das maiores crises políticas da Guerra Fria: o conflito entre a União Soviética e os Estados Unidos (1962), designado como a Crise dos Mísseis em Cuba.
( ) A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar fundada no princípio da segurança coletiva com o objetivo de manter a paz entre os países membros e a democracia dentro deles.
( ) A corrida armamentista constitui-se em uma característica secundária deste período, já que a questão central da geopolítica, pós Segunda Guerra Mundial, foi a disseminação da organização espacial mundial multipolar.
( ) A designação de “fria” vinculou-se a um período geopolítico no qual se destacava a abstenção das superpotências nos conflitos militares nas áreas periféricas do mundo, de forma que os norte-americanos e os soviéticos se desvincularam de guerras localizadas em outras partes do mundo.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. 
a) V, V, V, F, F. 
b) V, V, F, F, F. 
c) V, F, F, V, V. 
d) F, F, V, V, V. 
e) F, F, F, V, V. 
 
35. (Enem PPL 2019) TEXTO I
A adesão da Alemanha à Otan
A adesão da Alemanha Ocidental à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) há 50 anos teve como pano de fundo o conflito entre o Ocidente e o Leste da Europa e o projeto da integração europeia. A adesão da República Federal da Alemanha foi um passo importante para a reconstrução do país no pós-guerra e abriu o caminho para a Alemanha desempenhar um papel relevante na defesa da Europa Ocidental durante a Guerra Fria.
HAFTENDORN, H. A adesão da Alemanha à Otan: 50 anos depois. Disponível em: www.nato.int. Acesso em: 5 out. 2015 (adaptado).
TEXTO II
Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria
O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Médio alarma a Otan tanto ou mais que a Rússia, ainda que a estratégia para detê-los ainda seja difusa. O avanço do chamado Estado Islâmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Síria, comandou boa parte das reuniões bilaterais que mantiveram os líderes da organização atlântica no País de Gales.
ABELLÁN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria. Disponível em: http://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 out. 2015.
As diferentes estratégias da Otan, demonstradas nos textos, são resultantes das transformações na 
a) composição dos países-membros. 
b) localização das bases militares. 
c) conformação do cenário geopolítico. 
d) distribuição de recursos naturais. 
e) destinação dos investimentos financeiros. 
 
36. (Uece 2019) Atente para o seguinte excerto sobre a geopolítica do século XXI:
“Devido a todo o seu potencial econômico, enorme população e localização geográfica próxima, a China, a Índia e a Rússia desempenham um papel estabilizador na política mundial, (...) que permite também aos três países solucionarem determinados problemas entre si através do diálogo”.
Fonte: Sputnik Brasil. 16 de junho de 2019. Disponível em: https://br.sputniknews.com/mundo/2019061614069035-estariam-russia-china-e-india-preparando-respostaconjunta-aos-eua/
Considerando o excerto acima e o que se sabe sobre a geopolítica do século XXI, é correto afirmar que 
a) os Estados Unidos encaram o fortalecimento da cooperação entre China e Rússia como uma ameaça à sua hegemonia política mundial. 
b) a Rússia, um históricoagente da geopolítica mundial, alterou suas estratégias diplomáticas com a Europa e com os Estados Unidos e não mais se coloca como uma potência capaz de confrontar os interesses do ocidente. 
c) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem estimulado o aumento das tarifas sobre as importações da China, e em resposta, Pequim amplia sua relação comercial com os Estados Unidos. 
d) com Donald Trump na presidência, os Estados Unidos esboçam uma aproximação diplomática e comercial com a China, a Índia e a Rússia. 
 
37. (Upf 2019) “A primeira metade do século XX foi marcada por devastadoras guerras entre Estados. A segunda metade, porém, no contexto da Guerra Fria, teve como característica o acirramento de conflitos civis, muitos dos quais se prolongam até os dias atuais.”
(TERRA; ARAÚJO; GUIMARÃES. Geografia Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2015, p. 636)
A partir dos seus conhecimentos sobre os conflitos regionais na ordem global, analise os itens a seguir.
I. Culturalmente distintos dos povos dos países onde vivem, os curdos reivindicam um Estado próprio. Vivem, em sua maioria, na Turquia e extrapolam as fronteiras desse país, ocupando áreas do Iraque, do Irã, da Síria, da Armênia e do Azerbaijão.
II. Desde 2011, a Síria vive uma sangrenta guerra civil, e a população, na busca de maior liberdade democrática, iniciou uma revolta contra o governo. A Rússia apoia o atual regime sírio, como forma de manter sua influência no Oriente Médio.
III. A Caxemira é um país localizado entre Paquistão, China e Índia. A população da Caxemira deseja a unificação com a Índia, porém, os interesses nucleares na região levaram a uma série de enfrentamentos com os vizinhos.
IV. Em 1948, Israel declarou sua independência, dissolvendo o Estado árabe-palestino e incorporando ao seu território as terras palestinas conquistadas. O conflito entre israelenses e palestinos perdura até os dias atuais.
Está correto o que se afirma em 
a) II, III e IV, apenas. 
b) I, II e IV, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) III, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
38. (Fatec 2019) No final da década de 1940, a Alemanha foi dividida em duas: a República Federal Alemã (RFA), ou Alemanha Ocidental, capitalista; e a República Democrática Alemã (RDA), ou Alemanha Oriental, socialista. No início dos anos 1960, a cidade de Berlim, na Alemanha, foi dividida por um muro.
A construção desse muro 
a) aumentou as disputas geopolíticas, econômicas e militares entre a França e o Reino Unido, principais adversários durante a Guerra Fria. 
b) dividiu a Europa em dois blocos distintos: a Europa do Leste, aliada dos Estados Unidos; e a Europa do Oeste, aliada da União Soviética. 
c) separou fisicamente as Alemanhas e foi construído para impedir o contrabando de livros e de armamentos entre os lados Ocidental e Oriental. 
d) reforçou a divisão da cidade de Berlim em dois lados distintos e tinha a intenção de coibir a fuga de alemães orientais para a Alemanha Ocidental. 
e) inviabilizou o governo nazista, até então presente na Alemanha Oriental, obrigando seus líderes a pedirem asilo político na Alemanha Ocidental. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A partir da leitura e análise do texto, responda a(s) questão(ões).
UM MOMENTO DE DESORDEM MUNDIAL
	“Neste começo de século, assistimos a uma reformulação de fronteiras e influências político-econômicas no mundo. Essa nova forma de organização mundial, baseada na existência de redes, fluxos e conexões, exige mudanças no método [...] de agrupar e separar territórios. [...]
	Essa nova era é marcada pelo advento da globalização e da internet, que permitiu maior integração internacional e criou um novo espaço [...], o “território-mundo”, composto de uma sociedade mundial que compartilha os mesmos valores. A integração cada vez maior dos Estados e a soberania de um país através de um grupo [...] são demonstradas pela força dos blocos econômicos, que estabelecem uma concorrência acirrada entre si para manter a influência sobre seus parceiros comerciais. [...]
	Identifica-se um novo movimento de regionalização do espaço contemporâneo a partir de redes integradas ilegais de poder, como o tráfico de drogas e o terrorismo globalizado [...] e a reconfiguração dos territórios devido a mudanças nas relações de poder e ao hibridismo cultural”.
(Adaptado de Ciência Hoje On-line. In: http://cienciahoje.uol.com.br/resenhas/um-momento-de-desordem-mundial. Acesso em: 23/08/14.) 
39. (Uepa 2015) No final da década de 80, teve fim a bipolarização, trazendo ao espaço mundial uma regionalização que configura novas áreas de poder e um intenso processo de mudanças nas relações socioeconômicas entre os países. Conforme o texto, algumas implicações marcam o surgimento de uma nova ordem mundial. Nesse sentido, é correto afirmar que: 
a) a ordem multipolar evidencia novos atores sociais que, no processo produtivo, desempenham funções principalmente comerciais, promovendo o fortalecimento e avanço do sistema capitalista no espaço mundial. 
b) no período pós Guerra Fria, vários países latino-americanos foram incentivados pelos E.U.A a formar blocos econômicos mundiais para fazer frente à hegemonia sociopolítica de Cuba sobre o espaço mundial. 
c) no inicio da década de 90, o mundo tornou-se multipolar, momento no qual emergiram várias potências econômicas, o que homogeneizou as relações de poder das superpotências nas diversas áreas de influência no espaço mundial. 
d) na nova ordem mundial, os blocos econômicos regionais se apresentam como uma forma de resistência frente ao avanço do mundo globalizado e aos acordos políticos que priorizam o fortalecimento dos países subdesenvolvidos. 
e) a queda do Muro de Berlim representou o fim da era bipolar, desencadeando a extinção das fronteiras, dos conflitos étnicos, políticos e econômicos em função da mundialização de uma sociedade. 
 
40. (Unimontes 2011) "Um dos principais motivos que levaram ao desmoronamento do edifício bipolar e à construção da chamada ordem multipolar foi, sem dúvida alguma, o desenvolvimento desigual das nações nas últimas décadas, em especial nos anos 70 e 80."
Fonte: VESENTINI, José William. A Nova Ordem Mundial. São Paulo: Ática, 1995. 
Constituem consequências do fato apresentado pelo fragmento do texto, exceto 
a) As antigas potências médias como o Japão e Alemanha foram beneficiadas e progressivamente interferiram no crescimento estadunidense. 
b) O declínio das superpotências da ordem bipolar veio em decorrência do fato de que ambas não conseguiram acompanhar a modernização tecnológica da 3ª Revolução Industrial. 
c) A criação e expansão de determinados mercados supranacionais, seguindo o exemplo da União Europeia, foi uma tendência forte a partir da década de 1990. 
d) A globalização vem diminuindo ou relativizando o poderio dos Estados nacionais; os países do Norte já não são mais agentes quase exclusivos das relações internacionais. 
 
41. (Uesc 2011) 
A análise da charge e os conhecimentos sobre o Estado-Nação, na contemporaneidade, permitem afirmar: 
a) A globalização tirou dos Estados-Nação a capacidade de controlar os instrumentos de economia política, tendo como suporte o neoliberalismo. 
b) O Estado-Nação, na contemporaneidade, impede a concorrência de qualquer outra esfera de poder dentro dos limites da sua sociedade. 
c) Os limites territoriais dos Estados-Nação estão perdendo importância, devido ao processo de globalização econômica, às correntes migratórias entre continentes e ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação. 
d) Os conflitos armados, nos países de regime totalitário e ditatorial, projetam-se como solução, diante da concreta dissolução dos Estados-Nação. 
e) A inserção dos Estados nacionais emergentes na nova ordem multipolar está sendo dificultada, em razão da baixa competitividade na atual fase da transnacionalização do capitalismo planetário. 
 
42. (Uerj 2018) A ROSA DE HIROSHIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensemnas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
viniciusdemoraes.com.br
Coreia do Norte realiza seu maior teste nuclear
A Coreia do Norte realizou seu maior teste nuclear em setembro de 2016 e informou ter dominado a habilidade de montar uma ogiva em míssil balístico. O teste aumenta a instabilidade na Ásia e preocupa os países da região, sobretudo Coreia do Sul, China e Japão. EUA, Rússia e Organização das Nações Unidas (ONU) também condenaram o teste nuclear. A explosão, no dia da comemoração dos 68 anos da fundação do país, foi mais poderosa que a bomba detonada em Hiroshima, de acordo com estimativas do Ministério de Defesa da Coreia do Sul. A explosão foi tão forte que provocou um terremoto de 5 graus na escala Richter no local do teste.
Adaptado de veja.abril.com.br, 09/09/2016.
O poema de Vinícius de Moraes alude ao lançamento da primeira bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945. Mesmo com os acordos de restrição ao uso desse tipo de armamento, os dispositivos nucleares ainda desestabilizam as relações internacionais, como descreve a reportagem.
Com base nos textos, a principal motivação do governo da Coreia do Norte em testar esses dispositivos e o efeito que esses testes provocam são, respectivamente: 
a) expansão do território no Extremo Oriente − agressão à população civil 
b) preservação das fronteiras políticas nacionais − ruína da produção agrícola 
c) competição da indústria local com outros países asiáticos − poluição do meio ambiente 
d) demonstração de poder aos governos vizinhos − impacto duradouro da radioatividade 
 
43. (Ueg 2018) Notícias recentes acerca de armas nucleares existentes na Coreia do Norte, especialmente sobre os testes que estão sendo realizados com mísseis balísticos intercontinentais, cujo alcance superaria os (conforme figura a seguir), têm trazido preocupação à comunidade internacional. 
Considerando-se a possibilidade de as informações sobre o alcance dos mísseis balísticos testados ou em teste serem verídicas, é possível, com base na figura, inferir que eles 
a) afetariam especialmente os países localizados nos hemisfério sul e ocidental. 
b) poderiam alcançar diretamente o território de qualquer país no planeta. 
c) alcançariam apenas as regiões polares. 
d) alcançariam diretamente o sul da América do Sul e a Antártida. 
e) atingiriam o território das principais potências econômicas mundiais. 
 
44. (Unisc 2017) “Cerca de 13 milhões dos 34 milhões de eleitores foram às urnas para a consulta popular. Do total, votaram contra o acordo de paz e a favor do documento. A votação ocorreu sem violência e com grande abstenção de eleitores devido às fortes chuvas que atingiram várias regiões do país... Apenas participaram do plebiscito. Desta maneira, foi dada a última palavra sobre o acordo histórico que colocaria fim no conflito armado. Com a vitória do não, o governo fica impedido de pôr em prática as medidas previstas no documento. A decisão deixa em aberto o processo de paz e, na prática, poderia significar a continuidade da guerra no país."
www.cartacapital.com.br, publicado em 03/10/2016, acessado em 03/10/2016
São diversas as regiões de conflitos armados no mundo e alguns duram mais que décadas. Recentemente um país latino-americano empreendeu um grande processo para estabelecer a paz interna, que culminaria com a deposição de armas por grupos rebeldes e uma série de medidas de anistia e recolocação dos seus integrantes. Fazia parte deste processo um plebiscito no qual a população referendaria o acordo que, segundo reportagem acima, foi rechaçado pela mesma.
Exigir-se-á novas estratégias para que se alcance a paz tão perseguida por um longo tempo. Conforme a reportagem e o enunciado acima, que país e que grupos estiveram no centro destas tratativas no ano corrente? 
a) México e o Exército Zapatista. 
b) Venezuela e os Comitês Populares Bolivarianos. 
c) México e as Milícias de Auto Defesa. 
d) Colômbia, as FARCs e o ELN. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
45. (Uemg 2016) EUA alegam combater terrorismo para justificar presença militar na América do Sul.
Desde seus processos de independência, duas nações alternam momentos de conflito e de cooperação bilateral. A partir da década de 1980, com o aumento do tráfico de drogas e combustíveis, os problemas voltaram a ser frequentes. Atualmente, esses países estão em conflito territorial por domínio da região na fronteira.
http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2015/09/02/venezuela-amplia-estado-de-excecao-na-fronteira-com-colombia/ 
Com base nas informações obtidas acima, é CORRETO concluir que os países citados no conflito são: 
a) Venezuela e Colômbia - a atual crise culminou com o fechamento da fronteira entre esses países e o acesso terrestre ficou fechado por tempo indeterminado. 
b) Argentina e Uruguai - o elemento chave é a rejeição de um grupo vizinho argentino a uma fábrica de celulose no Uruguai, expressada pelo bloqueio de uma das pontes internacionais que une os dois países. 
c) Brasil e Paraguai - os embates contra os agricultores brasileiros residentes no Paraguai, que são denunciados pelos impactos nas comunidades locais ou pelo mal uso de agrotóxicos. 
d) Colômbia e Peru - a controvérsia originada no ataque colombiano a um acampamento das FARCs (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas) em solo peruano. 
 
46. (Uerj simulado 2018) O QUE É E O QUE QUER O ESTADO ISLÂMICO (EI)?
	O grupo estabeleceu um califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e espiritual de acordo com a lei islâmica, a sharia. O EI controla hoje um território que engloba partes da Síria e do Iraque.
	Apesar de estar presente só nesses dois países, o grupo prometeu “romper as fronteiras” do Líbano e da Jordânia com o objetivo de “libertar a Palestina” e, para isso, tem pedido o apoio de todo o mundo muçulmano, além de exigir que todos jurem lealdade a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi.
Adaptado de bbc.com, novembro/2015.
GRUPO TERRORISTA JUDEU ATACA VILAREJOS PALESTINOS E IGREJAS CRISTÃS
	A existência da nova rede terrorista conhecida como Revolta, formada por jovens moradores de colônia judaica da Cisjordânia, veio à tona há seis meses.
	O manifesto dos extremistas da Revolta sustenta que eles “buscam o colapso do Estado de Israel”, com seu governo democrático e seus tribunais, e a criação de um reino judeu para substituí-lo, com as leis do judaísmo, expulsando quem não seguir esses preceitos.
Adaptado de O Globo, 07/02/2016.
Os dois casos relatados nas reportagens são exemplos do movimento social de caráter político denominado: 
a) totalitarismo estatal 
b) imperialismo econômico 
c) extremismo nacionalista 
d) fundamentalismo religioso 
 
47. (G1 - ifpe 2017) Observe a figura seguinte, a qual informa o quantitativo de pessoas e as principais rotas de refugiados. 
Com base nos dados acima e no atual contexto de crise envolvendo migrantes internacionais, julgue as assertivas a seguir. 
I. No período atual, as migrações são motivadas por questões de natureza econômica, envolvendo busca de emprego e, portanto, melhores condições de vida; e de natureza política, pois os refugiados fogem de guerras civis e de perseguições em seus países. 
II. O Sudão tornou-se independente do Sudão do Sul em 2011 e, desde então, vive uma guerra civil que, de forma semelhante a Eritrea, Somália, Afeganistão e República Democrática do Congo, pouco tem chamado a atenção das potências mundiais. 
III. As principais rotas de migrações internacionais seguem o destino da Europa, seja entrando pela Espanha e Itália, seja pela Turquia e Grécia, o que significa dizer que o sul europeu é a porta de entrada, porém nem sempre é o destino final. 
IV.A xenofobia,a intolerância e o racismo ganham força na Europa, sendo uma expressão disso o aumento dos votos recebidos por candidatos de extrema direita que explicitamente culpam os imigrantes pelos problemas nacionais. 
V. O conflito mais dramático em curso é o da Síria, em que milhões de cidadãos já deixaram o país para fugir dos confrontos entre as forças leais ao governo, as forças rebeldes pró-potências ocidentais e as do grupo fundamentalista Estado Islâmico. 
Estão CORRETAS apenas as proposições 
a) I, III e V. 
b) II, III, IV e V. 
c) I, III e IV. 
d) II e V. 
e) I, III, IV e V. 
 
48. (Unesp 2018) A imigração de muçulmanos para diferentes países do mundo tem gerado um fenômeno conhecido por islamofobia, ou seja, sentimento de aversão aos fiéis ao islamismo. Esse sentimento de aversão é legitimado 
a) pelas resoluções da ONU, que oneram os países responsáveis pela ajuda humanitária. 
b) pela velha ordem mundial, cuja origem se relaciona à Guerra Fria. 
c) pela guerra ao terror, cuja origem remete à Doutrina Bush. 
d) pelas leis trabalhistas arcaicas, que impedem o imigrante de trabalhar legalmente. 
e) pelas cotas de imigração, cuja origem remonta ao Tratado de Roma. 
 
49. (Ufpr 2018) Em mais de na fronteira dos EUA com o México já existe um muro. Ele passa pelos desertos de sedimentos de Sonora, onde os cactos crescem como tubos de órgão. Mais a leste, pesadas estruturas de aço em forma de X cortam os quilômetros de planície com capim queimado pelo sol, como marcadores de campo de batalha. No Texas, os postes pintados de vermelho que formam partes da cerca na fronteira são frios, duros e ásperos ao toque. Em Tijuana, duas cercas – uma antiga, outra mais recente – mergulham até o oceano, onde as ondas corroem o metal. 
(Fonte: AHMED, Azam; MANNY Fernandes; VILLEGAS, Paulina. Um muro entre nós: a vida na fronteira entre os EUA e o México. Disponível em: <https://www.uol/noticias/especiais/nyt-fronteira-eua-e-mexico.htm#tematico-1?cmpid=>. Acessado em 01.08.2017. 
Em relação às fronteiras e ao exemplo citado, é correto afirmar: 
a) Apesar de processos de abertura terem propiciado questionamentos das fronteiras dos Estados Nacionais, elas continuam como fator forte de separação entre essas unidades políticas. 
b) Com a globalização, discursos de caráter xenofóbico e ameaças à segurança, emprego e renda perderam sua força histórica na regulação do Estado Nação em relação às suas fronteiras. 
c) O fechamento ou abertura de fronteiras, bem como a sua intensidade, é dependente das políticas globais norteadas pelas resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas). 
d) A construção do muro separando o México dos EUA é justificada pelos EUA em vista das políticas antiterrorismo postas em prática por esse país. 
e) No período contemporâneo, exemplos como o Brexit e as cooperações oriundas da construção dos blocos econômicos revelam uma diminuição, em escala global, da tensão entre abertura e fechamento de fronteiras. 
 
50. (Usf 2018) Crise diplomática no Golfo Pérsico: países vizinhos rompem relações com o Catar 
Desde o dia 5 de junho de 2017, o Catar é alvo de um embargo por parte de seus vizinhos do Golfo Pérsico. Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein romperam relações diplomáticas com o país. O grupo fechou as fronteiras terrestres e marítimas e impôs severas restrições aéreas ao emirado. 
Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/crise-diplomatica-no-golfo-persico-paises-vizinhos-rompem-relacoes-com-o-catar.htm>. Acesso em: 09/10/2017. 
Os países vizinhos do Catar, mencionados no texto, acusam-no de 
a) apoiar a venda de petróleo e armamentos nucleares em conjunto com a Coreia do Norte. 
b) negociar o beneficiamento de material radioativo com os Estados Unidos. 
c) apoiar o terrorismo e desestabilizar a região a que pertencem esses países. 
d) apoiar historicamente Israel no conflito com os palestinos. 
e) monopolizar a venda de recursos minerais e alimentos na região. 
 
Gabarito: 
Resposta da questão 1:
 [A]
A partir de 2019, o Brasil passou a ter um governo de extrema direita alinhado com os Estados Unidos, governado por Donald Trump. A mudança na política externa brasileira determinou também o alinhamento com Israel, país que apresenta intrínseca relação com os Estados Unidos. Os governos do Brasil e dos Estados Unidos são apoiados por fundamentalistas evangélicos, que defendem maior aproximação geopolítica com Israel e maior beligerância com o mundo muçulmano. O Brasil abriu um escritório comercial em Jerusalém e os israelenses contribuíram com os resgates no desastre de Brumadinho (MG), fatos que mostram a relação mais próxima entre os países. A aproximação excessiva com Israel foi criticada pela Palestina e outros países muçulmanos colocando em risco as exportações de commodities agropecuárias brasileiras. As Colinas de Golã são um território sírio ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Dos membros do Conselho de Segurança, Rússia, China e França apresentam posicionamento crítico em relação a ocupação. O uso do termo “combate ao terrorismo” pelo governo brasileiro após um ataque dos Estados Unidos no Iraque com a morte de uma liderança do Irã também causou constrangimento. 
Resposta da questão 2:
 [B]
A África foi submetida ao imperialismo e colonialismo europeus, teve parte de seus sistemas socioeconômicos e políticos pré-coloniais desarticulados ou destruídos. Mesmo após a independência, os países africanos permaneceram com fronteiras artificiais herdadas do período colonial que repercutiram em conflitos étnicos, religiosos e separatistas. O continente se manteve como exportador de commodities minerais e agrícolas para o mundo desenvolvido e emergente. Nos séculos XX e XXI, por diversas vezes, países africanos sofreram intervenções estrangeiras diretas e indiretas. Entre as consequências, aconteceu o crescimento dos fluxos de imigrantes e refugiados rumo à Europa. Todavia, nos países europeus, muitos imigrantes sofrem com a xenofobia (aversão a estrangeiros), racismo e preconceito religioso por grupos de extrema direita. 
Resposta da questão 3:
 [A]
A alternativa [A] está correta porque os mapas 1 e 2 indicam respectivamente a área de beligerância da Coreia do Norte e as fronteiras associadas aos fluxos de imigrantes e refugiados. As alternativas incorretas são: [B] e [C], porque entre os coreanos há oposição militar e ideológica e não étnica ou comercial e, entre os europeus há contenção de imigrantes e não polarização ideológica ou restrição religiosa; [D], porque a fronteira nas Coreias é de cunho militar e não econômica, enquanto na Europa não há a questão ambiental no ingresso dos estrangeiros. 
Resposta da questão 4:
 [A]
O Brexit refere-se a saída do Reino Unido da União Europeia, decisão tomada em referendo em 2016. O Reino Unido é constituído por várias nações: Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte. O Brexit poderá provocar graves problemas econômicos para os britânicos como a perda de parceiros comerciais nos países europeus, problemas em zonas de fronteira com países da União Europeia (Irlanda do Norte/Irlanda e Gibraltar/Espanha), fuga de empresas de Londres para a União Europeia, desemprego e dificuldades para britânicos que trabalham em nações da União Europeia. 
Resposta da questão 5:
 [E]
A internet originou-se nos Estados Unidos durante a Guerra Fria com objetivo geopolítico e militar, posteriormente, a tecnologia foi transferida para a utilização civil e apropriada por corporações privadas. Assim, o Estado americano e as universidades foram fundamentais para que o setor privado tivesse êxito, tornando o país líder tecnológico. A concentração de empresas de informática, softwares e redes sociais nos Estados Unidos, além da infraestrutura, a exemplo de instalações de armazenagem e conexão, faz com que o país tenha um assimétrico poder econômico e também geopolítico em relação às demais potências. Nos últimos anos, constatou-seque os Estados Unidos realizaram espionagem massiva contra aliados e adversários geopolíticos pressionando as empresas de tecnologia sediadas em seu território. Os episódios aumentaram a pressão de vários países para que a internet tenha uma regulação de caráter internacional. 
Resposta da questão 6:
 [D]
A alternativa [D] está correta porque o precário equilíbrio da economia cubana, cujos fatores como a manutenção do embargo econômico, o afastamento diplomático com EUA, a manutenção do regime ditatorial, o isolamento político e econômico tem agravado a situação econômica do país, levando ao aumento da informalidade como uma maneira da população se inserir – ainda que precariamente – na economia. As alternativas incorretas são: [A] e [B], porque parte da fragilidade da economia cubana decorre da ausência da modernização agrícola e da dinamização do comércio; [C], porque embora exista a regulamentação trabalhista, o sistema produtivo não resulta em aumento do poder de compra por parte da população. 
Resposta da questão 7:
 [B]
A alternativa [B] é correta porque o TNAC é formado por El Salvador, Honduras e Guatemala, área de emigração que se tornou proeminente em razão da grande marcha de emigrantes para os Estados Unidos. As alternativas seguintes são incorretas porque não correspondem aos países pedidos. 
Resposta da questão 8:
 [B]
Em referendo, eleitores britânicos voltaram majoritariamente pelo Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016. O resultado inesperado foi decorrente do alto comparecimento de idosos, conservadores, extrema direita e outros grupos insatisfeitos com as condições socioeconômicas, além do temor da entrada de mais imigrantes, a xenofobia. Também se observou uma grave interferência de empresas como a Cambridge Analytica, financiada por extremistas, para produzir “fake news” na internet e redes sociais para favorecer o Brexit. Entretanto, a saída de um bloco econômico apresenta consequências muito graves para a economia britânica, a perda de parceiros comerciais, a saída de empresas em direção a outros países europeus, o desemprego, problemas comerciais em fronteiras (Irlanda / Irlanda do Norte), além das dificuldades para os britânicos que trabalham em outros países da União Europeia. 
Resposta da questão 9:
 [D]
A alternativa [D] está correta porque a Crimeia, região pertencente à Ucrânia, foi área de disputa com o governo russo que, por meio de um referendo em 2014, promoveu sua anexação à Rússia e, portanto, a rodovia mencionada no texto, consolida o processo de integração do território à Rússia.
As alternativas seguintes são incorretas porque ao expandir a infraestrutura da rede de transportes sobre a Criméia, busca-se a integração e o domínio do território e não a homogeneização política, modernização financeira ou centralização cultural. 
Resposta da questão 10:
 [D]
Os itens incorretos são [I] (na Índia, as termelétricas à carvão mineral são importantes na geração de energia, na China, além do carvão mineral, o petróleo é bastante importante) e [III] (a Índia, embora tenha a maior parte de sua população hinduísta, cerca de 80%, apresenta diversidade religiosa, a exemplo de minorias muçulmana, cristã, sikh, budista, além de enorme diversidade étnica e linguística). 
Resposta da questão 11:
 [E]
A alternativa correta é [E], porque a “cortina de ferro”, foi uma expressão utilizada na guerra fria para indicar a divisão entre o bloco capitalista e socialista da Europa, cujo desmonte ocorreu com a queda do Muro de Berlim e dissolução da URSS. As alternativas seguintes são incorretas porque fazem referência a eventos econômicos ou políticos que não estão associados ao fim da Ordem Bipolar. 
Resposta da questão 12:
 [B]
O Estado Islâmico é um grupo fundamentalista muçulmano sunita e terrorista presente na Síria e no Iraque. O avanço territorial do grupo foi decorrente do colapso da Síria assolada por uma guerra civil entre o governo de Bashar Al Assad e opositores a partir do advento da Primavera Árabe em 2011. O grupo também avançou no Iraque devido aos efeitos da invasão dos Estados Unidos no início da década de 2000, que resultou no aumento do fundamentalismo islâmico no país. Nos últimos anos, o Estado Islâmico enfraqueceu e diminuiu muito seu território de atuação graças aos esforços dos governos do Iraque, da Síria, dos Estados Unidos e notadamente da Rússia. Todavia, os Estados Unidos contribuíram para o crescimento do Estado Islâmico, uma vez que colapsaram o governo iraquiano em 2003 e são aliados dos sauditas no Oriente Médio. A Arábia Saudita é uma monarquia autoritária e que viola direitos humanos elementares. Como é exportadora de petróleo para o mundo ocidental, o autoritarismo saudita é “tolerado”. O regime saudita colaborou com opositores extremistas contrários ao governo sírio, também flertou com grupos extremistas, a exemplo da Al Qaeda no passado. 
Resposta da questão 13:
 [B]
A alternativa [B] é correta porque a guerra cibernética é uma modalidade de conflito que se construiu com o avanço tecnológico dos sistemas informacionais, permitindo que países, empresas ou organizações, disputem o poder no ciber espaço por meio de espionagem, fake news, alterações de sistemas ou outros.
As alternativas incorretas são: [A], porque as guerras cibernéticas são concretas e não ameaças; [C], porque interfere em processos eleitorais; [D], porque os cibercomandos já existem. 
Resposta da questão 14:
 [A]
Os rohingya são uma minoria étnica muçulmana que se concentra no estado de Rakhine localizado no oeste de Mianmar, um país de maioria budista, que atravessou uma longa ditadura militar e que está em democratização nos últimos anos. Os rohingya são discriminados em seu próprio país, seus direitos de cidadania não são reconhecidos e tem dificuldade de acesso aos serviços públicos. A violenta repressão do governo de Mianmar contra os rohingya, liderada pelas forças armadas, desencadeou uma crise migratória na Ásia. Refugiados rohingya migraram para Bangladesh, Índia, Tailândia, Malásia e Indonésia. 
Resposta da questão 15:
 [B]
A alternativa [B] está correta porque os países citados compunham o antigo bloco da Europa Oriental e apresentaram condições mais apropriadas para se alinharem com a UE. As alternativas incorretas são: [A], porque a Bósnia não faz parte da UE; [C], porque das antigas repúblicas que compunham a Iugoslávia, somente Croácia e Eslovênia fazem parte da UE; [D], porque os países citados fazem parte da UE. 
Resposta da questão 16:
 [C]
O Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia, poderá causar muitos prejuízos econômicos e comerciais para o país, entre os quais, a perda de parceiros comerciais, produtos britânicos poderão ser taxados ao entrar no bloco europeu, empresas vão deixar Londres, problemas nas fronteiras (entre Irlanda e Irlanda do Norte), a economia tende a se desacelerar e o desemprego aumentar. 
Resposta da questão 17:
 [B]
A alternativa correta é [B], porque o Conselho de Segurança, órgão da ONU responsável pela segurança internacional, é composto por quinze membros, sendo os rotativos com direito ao voto e os permanentes com direito ao veto. Ao pedir as reformas com vistas ao aumento dos membros permanentes, os países do G4 justificam sua importância no cenário mundial por estarem exercendo liderança em nível regional. As alternativas incorretas são: [A] e [E], porque Japão e Alemanha são países de pequena extensão territorial e sem expressão em recursos minerais; [C], porque não há fortes investimentos em tecnologia bélica no Brasil ou Japão; [D], porque Alemanha iniciou um processo de desligamento das usinas nucleares. 
Resposta da questão 18:
 [A]
O grupo BRICS é de cooperação econômica e diplomática entre cinco potências emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nos últimos anos, o grupo aprofundou a integração com cúpulas anuais e medidas econômicas práticas. Na esfera financeira, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento com sede em Xangai (China) com o objetivode promover investimentos, principalmente em infraestrutura, nos países integrantes. 
Resposta da questão 19:
 [B]
A afirmativa [II] está correta porque a economia cubana, limitada pelo antigo modelo produtivo e ainda isolada em razão do embargo estadunidense, apresenta-se fortemente estagnada. As afirmativas [I] e [III] estão corretas porque Diaz-Canel assume, dando continuidade às reformas iniciadas por Raúl Castro, que por sua vez, comanda as Forças Armadas, o Conselho de Ministros, o Conselho de Estados e outros órgãos ligados ao Estado cubano. 
Resposta da questão 20:
 [D]
A alternativa [D] está correta porque o ataque ao acampamento de imigrantes venezuelanos em Roraima é um exemplo das manifestações de xenofobia que tem sido crescente em razão da crise humanitária da Venezuela. As alternativas incorretas são: [A], porque a Colômbia foi o país que abrigou o maior número de refugiados venezuelanos; [B], porque os surtos de malária, difteria e sarampo é uma repercussão imediata do baixo controle sanitário das fronteiras; [C], porque Peru e Equador são os países que fazem a exigência do passaporte; [E], porque os países latinos buscam se organizar junto às organizações da ONU que tutelam refugiados. 
Resposta da questão 21:
 [A]
A afirmativa [I] está correta porque, a contínua desvalorização do peso, uma das consequências da crise econômica que se posterga no país, demandou a intervenção do Banco Central do país por meio de alteração da taxa de juros para garantir o lastro da moeda.
As afirmativas [II] e [III] são incorretas porque a tradição peronista na Argentina se opõe a austeridade das reformas e; a atuação pontual da equipe econômica têm levado ao controle inflacionário, a despeito da volatilidade da moeda. 
Resposta da questão 22:
 [D]
Os itens incorretos são: [II] (na hipótese de agravamento do quadro geopolítico e econômico na Venezuela, não seria relevante qualquer aporte de “investimentos” provenientes da Venezuela para países vizinhos, uma vez que o país apresenta grave crise financeira e grande parte das classes mais abastadas já se deslocou para outros países) e [IV] (um eventual conflito militar na Venezuela causaria tensão geopolítica grave opondo Estados Unidos e seus aliados como Brasil e Colômbia, e nações que apoiam o regime venezuelano como Rússia e China, incluindo outras nações que desejam uma saída diplomática e conciliatória para a crise como México, Bolívia e Uruguai). 
Resposta da questão 23:
 [E]
Os itens incorretos são: [I] (a China é um país com diversidade geológica e rico em recursos minerais, todavia não é autossuficiente em todos os recursos, por exemplo, o país é importador de petróleo e minério de ferro) e [II] (desde do final da década de 1970, a China apresenta um sistema econômico misto, socialista e progressivamente capitalista, ou seja, foi suprimida a planificação nos moldes do antigo socialismo real soviético, a intervenção eficaz do Estado no planejamento da economia e a introdução de elementos capitalistas propiciou crescimento do PIB, redução de pobreza, aumento da classe média, mas também acentuou desigualdades sociais). 
Resposta da questão 24:
 [C]
A Nigéria é uma ex-colônia britânica, trata-se do país mais populoso do continente e a maior economia da África, sendo exportador de petróleo pertencente a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O país apresenta diversidade étnica e religiosa, conflitos entre muçulmanos e cristãos, além da atuação do grupo extremista islâmico Boko Haram na porção norte do país. Em 2019, a democracia avançou com a reeleição de Muhammadu Buhari, do partido Congresso de Todos os Progressistas (APC). 
Resposta da questão 25:
 [B]
O item [III] está incorreto, uma vez que o BRICS é um grupo de cooperação econômica e diplomática integrado por potências emergentes que consolidou-se a partir da década de 2000. Na atualidade, conta com o Novo Banco de Desenvolvimento que financia projetos econômicos nos países membros. O grupo BRICS, em certa medida, se contrapõe do ponto de vista econômico e geopolítico ao G7, o grupo das sete maiores potências desenvolvidas. Assim, o BRICS apresenta uma afirmação da multipolaridade global que incomoda as potências tradicionais como os Estados Unidos. Entretanto, nos últimos anos, a crise econômica e política no Brasil e na África do Sul, bem como o alinhamento do Brasil com os Estados Unidos, pode representar certo enfraquecimento dos BRICS. 
Resposta da questão 26:
 [B]
A Índia e o Paquistão disputam hegemonia no território da Caxemira, dividido entre os dois países e a China. A Caxemira apresenta maioria muçulmana sunita. Tradicionalmente, a Índia acusa o Paquistão de fomentar o separatismo na Caxemira indiana com vistas a anexar totalmente a região. Periodicamente ocorrem conflitos de fronteira entre os dois países. Paquistão e Índia são potências nucleares e não assinaram o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear). 
Resposta da questão 27:
 [A]
Em 1947, aconteceu a Partilha da Palestina pela ONU para a constituição de dois países independentes, Israel (judeus) e Palestina (muçulmanos e cristãos). Os conflitos se iniciaram em 1948. Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel ocupa os territórios palestinos de Gaza e da Cisjordânia. Na atualidade, entre os entraves para a paz, a presença de assentamentos judaicos na Cisjordânia e a disputa por Jerusalém, que Israel considera como dia capital indivisível. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental para ser sua futura capital. 
Resposta da questão 28:
 [C]
A alternativa [C] está correta porque em uma área desértica, o acesso à água potável é um mecanismo de poder, uma das razões para a resistência de Israel em cumprir o acordo de Oslo, devolvendo a área da Cisjordânia, região de acesso ao rio Jordão e ao mar Morto, para os palestinos. As alternativas incorretas são: [A], porque o problema da falta de água não foi resolvido; [B], porque a água subterrânea nas áreas ocupadas beneficia Israel; [D], porque a água tem dimensões variadas do poder, inclusive ideológica e religiosa. 
Resposta da questão 29:
 [D]
A alternativa [D] está correta porque com a ruptura do acordo nuclear de 2015 leva à manutenção de sanções econômicas que afetam o desenvolvimento econômico do Irã. As alternativas incorretas são: [A], porque o Irã não é aliado de Israel; [B], porque o governo iraniano tem estabilidade política; [C], porque a tendência é a redução de investimentos estrangeiros; [E], porque a tendência é a redução da demanda do petróleo iraniano em razão de novas sanções. 
Resposta da questão 30:
 [A]
O Estreito de Ormuz liga o Golfo Pérsico com o Mar da Arábia e Oceano Índico, sendo importante rota de petroleiros que transportam petróleo proveniente de países exportadores como Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes, Barein, Irã, Iraque e Kuwait em direção a países desenvolvidos (União Europeia, Estados Unidos e Japão) e emergentes (China). O Estreito é contratado pelo Irã (adversário geopolítico dos Estados Unidos) e Omã (país que apresenta boas relações diplomáticas com os Estados Unidos e também com o Irã). Na hipótese de conflito bélico grave na região envolvendo potências regionais e globais, a obstrução do Estreito de Ormuz pode causar uma grave crise econômica mundial decorrente da elevação dos preços do petróleo. 
Resposta da questão 31:
 [C]
A afirmativa [III] está correta porque a guerra civil desestrutura os sistemas funcionais do país, construindo uma crise humanitária que atinge principalmente, as crianças.
As afirmativas [I] e [II] estão incorretas porque na Arábia Saudita tem predomínio de sunitas e o Iêmen é pouco representativo em termos de jazidas petrolíferas. 
Resposta da questão 32:
 [C]
A alternativa [C] está correta porque as fronteiras do Oriente Médio não seguem o critério das nações, haja vista, terem sido definidas pelos europeus no início do século XX, no processo de imperialismo sobre a região. As alternativas incorretas são: [A], porque embora haja o predomínio de árabes,

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