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regimes totalitarios na europa

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Introdução
No trabalho de hoje, eu irei falar um pouco sobre os regimes totalitários na União Europeia, que foi um trabalho proposto pela professora Cleide.
A União Europeia é uma união econômica e política de 28 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa.
O Regime Totalitário na Europa ocorreu em diferentes países, diferentes momentos, sobre específicos contextos. O totalitarismo é um regime baseado em um Estado centralizador, impositivo, autoritário e antidemocrático.
Esses governos surgiram após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) em diversos países da Europa a partir da crise do capitalismo e do liberalismo.
Os regimes totalitários tomaram a Europa após a Primeira Guerra Mundial. O objetivo era uma “vida nova”, após a população perder a esperança nos governos vigentes.
A crise do capitalismo e do liberalismo, que se espalhavam como conceito à época, era o que regimes totalitários esperavam para ascende.
O totalitarismo foi uma reação conservadora à democracia e ao liberalismo político e econômico. Assim, depois do desastre da Primeira Guerra Mundial, surgiu a ideia de que os governos deveriam ser fortes para serem eficientes.
Caberia aos cidadãos seguirem os passos de um chefe carismático que se encarregaria de conduzir a política nacional. Os partidos políticos não deveriam existir, pois eram a expressão da discórdia.
Essas ideias foram defendidas pela direita, mas Josef Stalin, na União Soviética, utilizou o totalitarismo a fim de implantar o socialismo.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de suas piores crises econômicas. O uso do território europeu como principal palco de batalha acarretou na redução dos setores produtivos e inseriu a população de todo continente em um delicado período de pobreza e miséria. Além dos problemas de ordem material, os efeitos da Grande Guerra também incidiram de forma direta nos movimentos políticos e ideologias daquela época.
Como seria possível retirar a Europa daquela crise? Essa era uma questão que preocupava a população como um todo e, com isso, diversas respostas começaram a surgir. Em um primeiro momento, a ajuda financeira concedida pelos Estados Unidos seria uma das soluções para aquela imensa crise. No entanto, as esperanças de renovação sustentadas pelo desenvolvimento do capitalismo norte-americano foram completamente frustradas com a crise de 1929.
Dessa maneira, a sociedade europeia se mostrava completamente desamparada com relação ao seu futuro.
A crise, somada às possibilidades de novas revoluções populares, fez com que muitos vislumbrassem uma nova onda de instabilidade. Foi nesse momento em que novos partidos afastados, começaram a ganhar força política. De forma geral, tais partidos tentavam solucionar a crise com a instalação de um governo forte, centralizado e apoiado por um sentimento nacionalista.
Apresentando essa perspectiva com ares de renovação, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia. A partir de então, alguns governos começaram a presenciar a ascensão de regimes totalitários que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado.
Na Itália e na Alemanha, países profundamente afetados pela crise, o fascismo e o nazismo ascenderam ao poder sob a liderança de Benito Mussolini e Adolf Hitler, respectivamente. Na Península Ibérica, golpes políticos engendrados por setores militares e apoiados pela burguesia deram início ao franquismo, na Espanha, e ao salazarismo, em Portugal.
Em outras regiões da Europa a experiência totalitária também chegou ao poder pregando o fim das liberdades civis e a constituição de governos autoritários. Na grande maioria dos casos, a derrocada do nazi-fascismo após a Segunda Guerra Mundial, serviu para que esses grupos extremistas fossem banidos do poder com o amplo apoio dos grupos simpáticos à reconstrução da democracia e dos direitos civis.
Principais Regimes
Stalinismo Soviético
O que é Stalinismo:
Stalinismo foi um regime totalitário de governo liderado por Josef Stálin, líder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entre 1924 e 1953.
Stálin, que era secretário-geral do Partido Comunista, assume o controle e poder da União Soviética após a morte de Vladmir Lênin, ex-líder do país, e da derrota de seu oponente político Leon Trótski, que foi exilado da URSS.
O Stalinismo era baseado na doutrina do “socialismo em um único país”. Entre os principais objetivos de Stálin, estava o desenvolvimento do poder industrial da União Soviética, transformando-a numa potência imperialista militar, capaz de fazer frente aos Estados Unidos.
Durante o regime stalinista, milhões de pessoas foram presas, exiladas e mortas, como parte do plano político de Stálin.
Os ideais socialistas, inicialmente defendidos por Stálin, foram se perdendo conforme o governo centralizava em suas mãos todos os poderes.
Stálin era extremamente rígido contra qualquer tipo de pensamento contrário as suas ideologias. Este posicionamento fez com que o aspecto ditatorial se fixasse no regime stalinista, contrastando-se com as ideias libertárias e igualitárias que defendia o socialismo.
Por regra, o termo stalinismo era utilizado pelos opositores ao regime de Stálin. Os que apoiavam o ditador diziam-se seguir a doutrina do marxismo-leninismo.
Stálin era visto, por muitos soviéticos, como um “deus”, isto porque havia um grande culto a personalidade do ditador durante o Stalinismo, fruto de uma intensa propaganda estatal e nacionalista.
Características do Stalinismo
O Stalinismo ficou marcado por várias características particulares, que marcaram este período comandado por um dos mais severos ditadores do século XX.
	Ditadura comandada por um partido político único;
	Perseguição religiosa;
	Obrigatoriedade do “ateísmo marxista-leninista”;
	Repressão a opositores ideológicos e políticos;
	Culto e adoração a figura de Josef Stálin;
	Grande censura dos meios de comunicação;
	Coletivização obrigatória das produções agrícolas e industriais;
	Militarização da sociedade;
	Eliminação de qualquer forma de oposição do stalinismo;
	Eliminação da NEP (Nova Política Econômica);
Nazismo
O que é o Nazismo:
Nazismo foi uma política de ditadura que governou a Alemanha entre 1933 e 1945, período que também ficou conhecido como Terceiro Reich, liderado por Adolf Hitler.
A ideologia política do nazismo surgiu após a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), com a Alemanha destruída economicamente e humilhada por ter perdido a guerra. Neste cenário, surge um sentimento de revolta entre os alemães, que culpavam o governo pela situação do país e exigiam mudanças drásticas.
 
A Criação do Partido Nazi
Em 1919 surgiu o Partido Nazi, abreviação de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, em alemão), que começava a disseminar ideais antissemitas entre a sociedade alemã.
O Partido Nazi alegava que a culpa de todos os problemas da crise que enfrentava a Alemanha eram dos imigrantes judeus, dos comunistas e dos liberais, que causavam a desordem e "roubavam" as oportunidades dos "alemães puros", que segundo os nazistas pertenciam a uma "raça superior"; uma raça ariana.
Adolf Hitler nasceu em 1889, na Áustria, e havia participado da Primeira Guerra Mundial. Após a Grande Guerra e com a derrota alemã, Hitler integrou um grupo de ex-combatentes de classe média que planejavam uma ideologia para reacender a política e economia da Alemanha, além de recuperar a dignidade da nação.
E 1923, já sob a "alma" do Partido Nazi, Hitler liderou uma tentativa de derrubar o Estado, porém acabou sendo preso e condenado. Na prisão, escreveu o livro "Minha Luta" (Mein Kampf, em alemão), obra que se tornaria a "bíblia do Nazismo".
Com a grande crise econômica de 1929 (que começou com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque), a Alemanha se viu em desespero e o profundo desgosto com as condições de vida da populaçãose intensificou. Esses sentimentos ajudaram a fortalecer o Partido Nazista e seus ideais.
Sobre forte pressão social, o presidente alemão Hinderburg foi forçado a conceder o cargo de chanceler para Hitler, considerado o segundo mais importante posto de poder na Alemanha naquela época, ficando apenas abaixo do presidente.
Adolf Hitler, sob o comando do Partido Nazista, conseguiu finalmente chegar ao poder da Alemanha em 1933, após a morte do presidente Von Hindenburg, auto proclamando-se Führer ("líder" em alemão) e instaurando o chamado Terceiro Reich ("Terceiro Reino").
Com o auge do nazismo no comando da nação alemã, em 1939 teve inicio a Segunda Guerra Mundial, muito mais terrível e sanguinária que a Primeira.
Hitler criou três principais forças de poder para executar os seus objetivos: as Seções de Assalto (S.A), as Seções de Segurança (S.S) ou Schutzstaffel(em alemão) e a Gestapo (polícia secreta alemã).
Muita gente não sabe, mas uma das principais figuras que auxiliou o crescimento do nazismo foi cineasta e ministro da propaganda nazi Joseph Goebbels. Goebbels controlava todos os meios de comunicação da Alemanha, criava campanhas publicitárias alienadoras que prometiam um "mundo melhor" para os alemães, a partir da ideia de supremacia da raça ariana como dominadora de todas as outras.
O Nazismo chegou ao fim com o final da Segunda Guerra Mundial e a derrota da Alemanha pelos países aliados. Com as informações sobre a derrota eminente, Adolf Hilter se suicidou em seu esconderijo.
Características do nazismo
O Nazismo ficou marcado pelos seus ideais antissemitas, ou seja, o preconceito e hostilidade contra o povo judeu. Os nazistas também perseguiam, torturavam e matavam comunistas, negros, homossexuais e outras pessoas que não eram enquadradas dentro das características da chamada "raça ariana", a raça superior alemã defendida pelo Partido Nazista.
Entre as principais características do regime nazista está o antiparlamentarismo, o pangermanismo (um ideal que pretendia unificar todos os povos germânicos localizados na Europa Central), o racismo (preconceito e repulsa por diferentes raças étnicas) e o totalitarismo.
No entanto, o objetivo principal do Partido Nazi era construir uma grande nação consolidada sob uma "única e verdadeira raça", a raça que, segundo os nazistas, era considerada a mais pura da Europa e superior intelectualmente e fisicamente a todas as outras: a raça ariana.
A tática adotada pelo nazismo para cumprir com todos os seus objetivos foi chamada de "Solução Final" ou "Solução Final para a Questão Judia", ou seja, eliminar todos os povos judeus que ocupavam territórios alemães.
Sob ordens de Adolf Hitler teve início o Holocausto, um processo de genocídio da população judia e demais etnias que não eram consideradas "dignas" de povoar os territórios alemães. Estima-se que tenham morrido mais de seis milhões de judeus durante o Holocausto, em Campos de Concentração e de Trabalhos Forçados.
Cruz Suástica
A cruz suástica é um dos símbolos mais utilizados pelo nazismo, representando um "sorte", "prosperidade" e "sucesso", entre os nazistas. Porém, atualmente, este símbolo tem uma conotação totalmente negativa, sendo até mesmo proibido de ser replicado ou incentivado em locais públicos.
No entanto, muita gente não sabe mais o símbolo que se tornou um dos "mais odiados do mundo", por causa da sua ligação com o Partido Nazista, existe há muitos anos e sob um significado totalmente inofensivo e bondoso.
Antes de ser adotada como símbolo do Nazismo, a cruz Suásticaera um amuleto de sorte, representando a prosperidade e o sucesso.
Nazismo no Brasil
Os conceitos nazistas chegaram ao Brasil mesmo antes do começo da Segunda Guerra Mundial, através da propaganda política que o Terceiro Reich fazia em terras brasileiras na tentativa de atingir os mais de 100 mil imigrantes alemães que viviam em comunidades no sul e sudeste do país.
De acordo com os historiadores, existiam aproximadamente 1 milhão de descendentes de alemães no Brasil (teuto-brasileiros), mas a grande maioria não aderiu ao movimento nazista.
Porém, mesmo assim, o Brasil era considerado o país estrangeiro (fora da Europa) com o maior número de adeptos do nazismo, segundo alguns pesquisadores.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial e derrota dos nazistas, muitos condenados alemães se refugiaram em terras brasileiras, em colônias.
Entre os refugiados estava o notório médico Josef Mengele, conhecido como "Anjo da Morte" e responsável por experiências médicas terríveis em milhares de prisioneiros judeus e ciganos. Mengele morreu afogado em Bertioga, interior de São Paulo, sem ser reconhecido por ninguém.
Fascismo
O que é Fascismo:
Fascismo é um regime autoritário criado na Itália, que deriva da palavra italiana fascio, que remetia para uma "aliança" ou "federação".
Originalmente o fascismo foi um movimento político fundado por B. Mussolini em 23 de Março de 1919 e no seu início era composto por unidades de combate (fasci di combattimento).
O fascismo foi apresentado como partido político em 1921. Desde essa altura, a palavra "fascista" é usada para mencionar uma doutrina política com tendências autoritárias, anticomunistas e antiparlamentares, que defende a exclusiva autossuficiência do Estado e suas razões. Trata-se de um movimento antiliberal, que atua contra as liberdades individuais.
O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Os seus membros são na sua grande maioria provenientes da classe operária e da pequena burguesia rural e urbana, ou seja, dos ameaçados pelos fortes intervenientes do grande capital e do sindicalismo comunista.
Quando o fascismo se estabelece no poder, aceita a presença do grande capital e se impõe de forma disciplinadora, impedindo que as organizações operárias defendam a luta de classes (sindicatos, partidos políticos).
O fascismo é caracterizado por uma reação contra o movimento democrático que surgiu graças à Revolução Francesa, assim como pela furiosa oposição às concepções liberais e socialistas.
O termo fascismo passou a ser usado para englobar tanto os regimes diretamente ligados ao eixo Roma-Berlim e seus aliados, como os sistemas de autoridade que atribuíam ao estado funções acima daquelas que as democracias lhe entregavam. É o caso das referências ao "fascismo" espanhol, brasileiro, turco, português, entre outros.
Em 1945, com a queda dos principais estados fascistas e com a divulgação das atrocidades cometidas, o movimento fascista perdeu possibilidades de grandes mobilizações. Apesar disso, alguns grupos minoritários se mantiveram nos antigos estados fascistas (neofascismo)
Características do Fascismo
Os regimes fascistas têm, entre as suas principais características, a valorização do sentimento de nacionalismo, da proteção do país e a defesa da segurança nacional.
Ele também se utiliza da presença do militarismo e de preceitos religiosos como formas de controle e manipulação da população.
Outra característica dos regimes fascistas é a perseguição, principalmente através de meios de censura e de uso de violência, contra pessoas que são declaradamente opositoras do regime.
Fascismo na Itália
O fascismo teve a sua origem na situação de crise gerada após a I Guerra Mundial e no crescimento absorvente do movimento comunista. Revoluções, guerras civis e crises econômicas conduziram a Itália (e outros países como a Romênia, Turquia, Áustria e Alemanha) à formação de grupos fascistas.
Na Itália, Mussolini, antigo socialista e militar, ocupou o poder depois da "marcha sobre Roma" no dia 28 de Outubro de 1922. A câmara outorgou plenos poderes ao duce e os fascistas ocuparam, pouco a pouco, os postos chave do estado. O deputado socialista Matteoti denunciou a corrupção e violência fascistas, tendo sido assassinado pouco depois. A oposição abandonou o parlamento e Mussolini aproveitou a crise para estabelecer, em Janeiro de 1925, um estado totalitário, que proibiu ospartidos políticos e os sindicatos não fascistas.
Através do Pacto de Aço (25 de Maio de 1939), o duce se aliou à Alemanha nacional-socialista, levando a Itália a intervir na II Guerra Mundial.
Salazarismo em Portugal
O Salazarismo é uma das denominações do “Estado Novo” português (1926-1974), regime político liderado por Antônio de Oliveira Salazar (1889-1970).
Esta ideologia era inspirada no fascismo italiano, no integralismo lusitano e na Doutrina Social da Igreja.
Características
O Estado Novo ou o Salazarismo foi inaugurado em 28 de maio de 1926, com um golpe de Estado articulado pelos militares.
O Estado Novo pôs fim ao liberalismo em Portugal e inaugurou um período histórico de 41 anos de governo com aspectos fascistas como o corporativismo e o anticomunismo.
Nestas quatro décadas de existência, Salazar esteve à frente do governo durante 35 anos. Por isso, o Estado Novo também é chamado de Salazarismo.
Suas principais características são:
	nacionalismo
	tradicionalismo
	corporativismo
	autoritarismo
	antidemocrático
	colonialismo
	anticomunismo
	antiparlamentarismo
Política
Durante o Estado Novo, o presidente da República era eleito por sete anos e este indicava o Presidente do Conselho de Ministros. Este cargo foi ocupado somente por Salazar, até ser afastado por motivos de doença.
Salazar centralizava os poderes executivo e legislativo e em certas ocasiões acumulou ministérios como o das Colônias e o da Guerra.
Os sindicatos profissionais e as greves foram proibidas, os partidos políticos extintos, sendo implantado o sistema do modelo unipartidário que instituiu a União Nacional.
Nacionalismo
Como forma de mostrar aos portugueses e ao mundo, a unidade de Portugal foi organizada na Exposição do Mundo Português em 1940, no bairro de Belém, em Lisboa.
A ideia era mostrar um país grande e em paz, no meio do caos da Segunda Guerra Mundial. Até hoje é possível ver alguns edifícios deste evento como o Padrão dos Descobrimentos e o Jardim da Praça do Império.
Igualmente, o Estado português insistia em manter suas colônias do Ultramar, apesar da pressão da ONU e das potências ocidentais para que os territórios africanos e asiáticos fossem desocupados.
Porém, Salazar e seus aliados não atendiam aos apelos do Ocidente e somente após uma sangrenta guerra as colônias africanas conseguiram a independência.
Repressão
Como em todos os regimes totalitários, o Estado construiu aparelhos repressivos para controlar a população.
Havia a censura aos meios de comunicação, onde estava proibida qualquer divulgação de modernidade e liberalismo. Igualmente, ocorria a apreensão de livros e publicações consideradas subversivas.
A polícia política, denominada Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), era responsável pelas torturas e prisões que encerravam os adversários políticos em colônias penais.
Propaganda
O lema do salazarismo era "Deus, Pátria, Família" e foi disseminado através da educação pública e das organizações juvenis, meios de comunicação e eventos.
Em 1936 foi criada a Legião e a Mocidade Portuguesa que congregava crianças e jovens em associações cujo objetivo era doutriná-los conforme os princípios do salazarismo.
A Legião Portuguesa funcionava ainda, como uma organização paramilitar, que garantia o sistema pela truculência fraudando eleições.
A propaganda política do Estado Novo era eficiente. O próprio nome já está carregado de razões propagandísticas, pois se pretende incutir que o novo regime traria uma nova era para o país.
Salazar era apresentado como o líder ideal para dirigir os rumos da nação e sua imagem estava por toda parte.
Contexto Histórico
Em 1910, a monarquia foi destituída em Portugal, dando início a “I República Portuguesa” (1910-1926). Este período foi marcado por uma profunda instabilidade política e a desastrosa participação portuguesa na Primeira Grande Guerra que só viria agravar esta situação.
Por sua vez, a Revolução Nacional de 28 de maio de 1926 inaugurou um período conhecido como “II República Portuguesa” ou “Estado Novo”, onde os militares se revezaram no poder.
Assim, em 1928, o professor universitário Antônio de Oliveira Salazar é recrutado pelo governo militar para comandar o Ministério das Finanças.
No período que ficou nesta pasta, Salazar instituiu uma política de contenção de gastos públicos, redução de investimentos em áreas de base e aumento de impostos. Desta maneira, saneou as contas do Estado e ganhou mais espaço num governo dominado pelos militares.
Governo de Salazar
Com seu prestígio em alta Antônio de Oliveira Salazar é nomeado Presidente do Conselho de Ministros (cargo de chefia do governo) em julho de 1932.
No ano seguinte é aprovada a nova Constituição, que dá plenos direitos ao Presidente do Conselho de Ministros, amplia o direito de voto às mulheres e concede benefícios à classe operária como os bairros sociais.
A década de 1940 foi marcada pela neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial. Portugal não entrou no conflito, mas cedeu bases militares para os ingleses e americanos nos Açores.
Na mesma década, é assinada a Concordata entre a Santa Sé e Portugal. Esta garantiu a separação do Estado e da Igreja, ao mesmo tempo que assegurava o apoio político dos católicos.
Por fim, em 1949, o regime salazarista confirmou seu caráter anticomunista, ao se aliar aos EUA e ingressar na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Por outro lado, a década de 1960 se distinguiu pela imersão portuguesa em diversas guerras coloniais, especialmente contra o movimento separatistas em Angola, Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe,Timor-Leste e Moçambique.
Este fato provocou um imenso desgaste econômico e social, ainda mais pelo afastamento por motivo de doença do líder Salazar em 1968. Ele seria substituído por Marcello Caetano (1906-1980) no mesmo ano.
Por fim, o regime salazarista foi derrubado pelo golpe militar conhecido como “Revolução dos Cravos”, em 25 de abril de 1974.
Franquismo na Espanha
O Franquismo ou Regime Franquista (1939-1975) foi um sistema político ditatorial constituído na Espanha entre os anos de 1939 a 1976, aos moldes fascistas e liderado Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde, mais conhecido como Francisco Franco (1892-1975).
Vale ressaltar, sobre este regime político, que ele nasceu de um golpe de Estado contra um governo democrático e republicano legalmente instituído. Em 2006, as Cortes Espanholas e o Parlamento Europeu proibiram qualquer manifestação pública do franquismo.
Características do Franquismo
A principal característica do franquismo é sua inclinação ao conservadorismo nacional baseado no nacionalismo da “Unidade Nacional Espanhola”. A despeito disso, este regime ditatorial mantinha a divisão de poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário) apenas como uma aparência.
As liberdades individuais e os direitos civis foram limitadas e violadas diante da grande repressão aos opositores do sistema, os quais eram eliminados fisicamente.
Este tipo de atitude emanava de um Estado autoritário e corporativo que apregoava um discurso romântico nacionalista, catolicista, anticomunismo e tradicionalista, o qual, por sua vez, estava centrado na figura do Ditador, enaltecido constantemente por meio de propagandas de Estado.
Por fim, vale apontar alguns números do franquismo: 300.000 pessoas aprisionadas em prisões de trabalho disciplinatório; dezenas de milhares enviadas ao exílio; 150.000 fuzilados por causas políticas e mais de 30.000 desaparecidos.
Contexto Histórico
Após a Crise de 1929, a Espanha instaurou um governo republicano com orientação comunista que durou de 1931 até 1936, quando a Frente Popular retorna ao poder.
Contudo, em julho de 1936, o general Franco, apoiado por simpatizantes do fascismo, tal como membros do exército espanhol, a burguesia conservadora e grande parte da classe média, além de setores da Igreja, bem como pelo partido fascista chamado Falange, proferiram um golpe de Estado contra o governo de esquerda, apoiado pela URSS.
Contudo, a tentativade golpe teve de enfrentar as milícias de trabalhadores, dando início à chamada Guerra Civil Espanhola, que duraria até o ano de 1939, quando o grupo nacionalista (Movimento Nacional) do general Francisco Franco vence o conflito e instaura o regime ditatorial franquista.
Neste ínterim, tem início a Segunda Guerra Mundial, na qual os espanhóis se aliam aos regimes fascistas, que por sua vez, são derrotados em 1945, quando o fascismo se torna um exemplo político desprestigiado. Por este motivo, em 1947, Franco promulga a “Lei de Sucessão” e estabelece uma Monarquia Constitucional controlada pelo seu regime.
Em 1953, os Estados Unidos, no contexto da Guerra Fria, investem centenas de milhões de dólares na Espanha para conter o avanço do comunismo e, em contrapartida, estabelecessem bases militares no território espanhol e recebem soldados espanhóis para combater o comunismo na Guerra da Coreia.
Na década de 1960, o nível (e qualidade) de vida da população espanhola atinge um patamar elevado, o que levou algumas pessoas a considerar que este fato tenha sito fruto da gestão franquista. Contudo, o regime teve um fim com a morte do ditador, em 1975 na cidade de Madri, quando foi substituído pelo monarca Juan Carlos I e teve início a redemocratização do país.
Conclusão
Eu conclui que os regimes totalitários fizeram com que os estado totalitário compreendem o modelo político de grande repressão pelo representante, além da forte censura e impedimento da liberdade de expressão.
Desta forma, o Estado assume o controle da economia, política e desenvolvimento social, de forma que as empresas estatais dominam os mercados, e impõem seus interesses e valores.
Um exemplo de Estado totalitário foi o nazismo, em que Hitler controlava tudo e todos, com um único partido.
bibliografia
https://www.todamateria.com.br/regimes-totalitarios-na-europa/
https://www.todoestudo.com.br/historia/regime-totalitario-na-europa
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm
https://www.significados.com.br/stalinismo/
https://www.significados.com.br/nazismo/
https://www.significados.com.br/fascismo/
https://www.todamateria.com.br/salazarismo-em-portugal/
https://www.todamateria.com.br/franquismo-na-espanha/
ANEXOS

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