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Na Itália, os símbolos do fascismo eram: O fascismo foi um sistema político nacionalista, antiliberal e antissocialista surgido na Itália, em 1919, no fim da Primeira Guerra Mundial, e que durou até 1943. Fascio: o símbolo que deu origem ao vocábulo aparecia em vários monumentos, selos e documentos oficiais. Camisa Negra: fazia parte do uniforme dos fascistas e, por isso, seus membros eram chamados "camisas-negras". Enquanto movimento político e social, o fascismo possui uma retórica populista que explora assuntos como a corrupção endêmica da nação, crises na economia ou “declínio dos valores tradicionais e morais” da sociedade. Além disso, defende que mudanças radicais no status quo (expressão em latim para referir- se ao “estado atual das coisas”) devem acontecer. Saudação: com o braço direito levantado. Lema: "Crer, Obedecer, Combater" era dito em discursos políticos e estava presente em medalhas, quadros, etc. FASCISMO Ao fascismo surgido na Itália e liderado por Benito Mussolini; À expressão extrema do fascismo sob a ideologia nazista, desenvolvida por Adolf Hitler; O termo “fascismo” pode ser usado para referir-se: Uma vez que ocupa espaços de poder, o fascismo transforma-se em um regime extremamente autoritário, baseado na exclusão social, portanto, hierárquico e bastante elitista. -logicamente no fascismo italiano, como foram os casos do salazarismo, em Portugal, do franquismo, na Espanha, do movimento Ustasha, na Croácia etc. Aos regimes que surgiram durante o período entre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda inspirados ideo- https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nazismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/biografia/adolf-hitler.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/salazarismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/franquismo.htm O fascismo se caracterizava por ser um sistema político oposto ao socialismo e também imperialista, antiburguês, autoritário, antiliberal e nacionalista. O fascismo prometia restaurar as sociedades destruídas pela guerra prometendo riqueza, uma Nação forte e sem partidos políticos que alimentassem visões antagônicas. Estado totalitário: o Estado controlava todas as manifestações da vida individual e nacional. Autoritarismo: a autoridade do líder era indiscutível, pois ele seria o mais preparado e sabia exatamente o que a população necessitava. Nacionalismo: a nação é um bem supremo, e em nome dela qual- quer sacrifício devia ser exigido e feito pelos indivíduos. Antiliberalismo: o fascismo concordava com algumas ideias capita- listas, como a propriedade privada e a livre iniciativa das pequenas e médias empresas. Por outro lado, defendia a intervenção estatal na economia, o protecionismo e, no caso de algumas correntes fascistas, a nacionalização de grandes empresas. Expansionismo: alargar as fronteiras era visto como uma neces- sidade básica, pois era preciso conquistar “espaço vital” para que a nação se desenvolvesse. Militarismo: a salvação nacional viria por meio da organização mi- litar, da luta, da guerra e do expansionismo. Anti-comunismo: os fascistas rejeitavam a ideia da abolição da propriedade, da igualdade social absoluta, da luta de classes. Corporativismo: ao invés de defender o conceito de "um homem, um voto", os fascistas acreditavam que as corporações profissionais deviam eleger os representantes políticos. Também sustentavam que somente a cooperação entre classes garantia a estabilidade da sociedade. mundo segundo a qual cabem aos mais fortes, em nome da "vontade nacional", conduzir o povo à segurança e à prosperidade. Hierarquização da sociedade: o fascismo valorizava uma visão do Um profundo sentimento de frustração dominou a Itália após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O país saiu decepcionado por não ter suas reivindicações atendidas no Tratado de Versalhes e a situação econômica era mais difícil que antes da guerra. Assim, a crise social ganhava aspectos revolucionários com o crescimento da esquerda e dos movimentos de direita. Em março de 1919, em Milão, o jornalista Benito Mussolini cria os "Squadri", esses tinham como objetivo combater os adversários políticos, em especial os comunistas, por meios violentos. O Partido Nacional Fascista, fundado oficialmente em novembro de 1921, cresceu rapidamente: o número de filiados passou de 200 mil em 1919 para 300 mil em 1921. O movimento agrupava pessoas com tendências políticas de origens variadas: nacionalistas, anti esquerdistas, contrarrevolucionários, ex- combatentes e desempregados. Em 1919, um milhão de trabalhadores entraram em greve; no ano seguinte, já totalizavam 2 milhões. Mais de 600 mil metalúrgicos do norte ocuparam fábricas e tentaram dirigi-las seguindo as ideias socialistas. em 1925, Mussolini torna-se o Duce ("líder", em italiano). Ele começou a implantar seu programa: acabou com as liberdades individuais, fechou e censurou jornais, anulou o poder do Senado e da Câmara dos Deputados, criou uma polícia política, responsável pela repressão, etc. Aos poucos foi instalado o regime ditatorial. O governo manteve as aparências de monarquia parlamentarista, mas Mussolini detinha plenos poderes. Após garantir para si grande autoridade política e se cercar das elites dominantes, Mussolini buscou o desenvolvimento econômico do país. No entanto, esse período de crescimento foi duramente afetado pela crise de 1929. Por seu lado, o governo parlamentar, composto pelo partido socialista e pelo partido popular, não chegava a um acordo nas grandes questões políticas. Isto facilitaria a chegada dos fascistas ao poder. Nas eleições fraudulentas de 1924, os fascistas obtiveram 65% dos votos e, Totalitarismo representa um sistema político autoritário e repressivo, em que o Estado controla todos os cidadãos, os quais não possuem liberdade de expressão nem participação política. O período entre guerras foi uma época de radicalização política. Foi assim que os regimes totalitários se instalaram em vários países europeus, como a Itália, a partir de 1922, e o nazismo, na Alemanha, em 1933. A expansão dos regimes totalitários estava relacionada aos problemas econômicos e so- ciais pelos quais a Europa passou depois da Primeira Guerra Mundial. Também existia o temor de que o socialismo, implantado na Rússia, viesse a se expandir. Para muitos países, uma ditadura totalitária parecia uma solução, pois prometia uma reação forte , próspera e sem agitações sociais. Além da Itália e da Alemanha, países como a Polônia e a Iugoslávia foram dominados por regimes totalitaristas. O fascismo inspirou ainda regimes autoritários como o "franquismo" na Espanha e o "salazarismo", em Portugal. Ambos são regimes políticos de cunho totalitários e nacionalistas que se desenvolveram na Europa no século XX. Entretanto, o fascismo foi implementado na Itália por Benito Mussolini durante o período entre guerras. Já o nazismo foi um movimento de inspiração fascista que ocorreu na Alemanha, liderado por Adolf Hitler e que se baseava, principalmente, no antissemitismo. O fascismo no Brasil teve como representante Plínio Salgado (1895-1975) fundador da Ação Integralista Brasileira, em 1932. Salgado adotou um lema em tupi-guarani "Anauê", a letra grega "sigma" como símbolo e vestiu seus simpatizantes de camisas- verdes. Defendia um Estado forte, mas rejeitou o racismo publicamente, por ser esta doutrina incompatível com a realidade brasileira. Anticomunista, se aproximou e apoiou Getúlio Vargas até o golpe de 1937, quando a AIB foi fechada, assim como os demais partidos brasileiros. Desta maneira, alguns militantes integralistas promoveram o Levante Integralista de 1938, mas que foi rapidamente sufocado pela polícia. Plínio Salgado foi exilado em Portugal e muitos de seus companheiros, presos. O governo de Getúlio Vargas durante o Estado Novo (1937-1945) teve características fascistas como a censura, o unipartidarismo, a existência de uma polícia política e a perseguição aos comunistas. No entanto, nãofoi expansionista e nem escolheu nenhum outro povo para ser alvo de ataques. Assim, podemos afirmar que o Estado Novo foi nacionalista e não fascista. Atualmente, utiliza-se o termo como referência a regimes políticos que possuem características semelhantes às dos fascismos https://www.todamateria.com.br/nazismo/ https://www.todamateria.com.br/antissemitismo/ tradicionais (italiano, alemão, etc), mas que possuem certas diferenças ideológicas. Essas diferenciações são decorrentes do contexto de desenvolvimento do neofascismo, que é completamente diferente do contexto dos fascismos do período entre guerras. O elo, portanto, é a aproximação ideológica entre o fascismo clássico e os neofascismos. São características do “neofascismo”: Medidas antipovo: a ideia de “inimigo externo” do fascismo Fonte: Toda Matéria; Brasil Escola. BY: Ana G. Hora Chauvinismo: patriotismo exagerado que, muitas vezes, assume posturas violentas e xenófobas. Desprezo pela democracia liberal: apesar disso, o neofascismo não constrói regimes extremamente fechados e totalitários como no caso do fascismo italiano. No neofascismo, podem ser construídos regimes com ar democrático, com eleições, inclusive. No entanto, a ação autoritária e doutrinadora do regime visa a manipular as massas como forma de atender aos interesses fascistas. transformou-se em “inimigo interno” no neofascismo. Assim, grupos internos podem ser encarados como inimigos, e medidas contra eles são tomadas como forma de combater-se a oposição política e o debate de ideias.
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