Buscar

5 Aula - Norma Juridica Facitec II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A norma jurídica
Regras sociais
Algumas regras sociais, morais ou religiosas
● Quando não existe imposição coercitiva 
“toda a nossa vida é repleta de placas indicativas, sendo que umas mandam e outros proíbem ter certo comportamento. Muitas destas placas indicativas são constituídas por regras de direito”.
	
				N. Bobbio, Teoria da Normas Jurídica
CONCEITO DE NORMA
● Mesmo que regra, mas norma requer complexidade;
● “Estado normal e procedimento normal são modos de ser e de atuar de acordo com o é regular e coerente, em consonância com padrões estabelecidos e modelos essentes”;
● No sentido de normas ocorre-nos a ideia de sanção;
● Punição é propiciada pelo ordenamento;
“O ordenamento jurídico é um conjunto de prescrições, o proposições prescritivas, que podem ser entendidas como conjunto de normas de palavras destinadas a prescrever certos comportamentos” 
			Hugo de Brito Machado, Uma introdução ao Estudo do Direito 
Qual a diferença entre norma e lei?
“a diferença entre norma e lei fica bem clara quando se constata que a norma é um conceito de Teoria Geral do Direito 
O que são normas jurídicas?
As regras jurídicas são, essencialmente, regras sociais. Isso significa que a função das normas jurídicas é disciplinar o comportamento social dos homens.
Características: Geral e Abstratas
● Generalidade, ou seja, não regula casos particulares (generalidade em oposição a individualidade). Se destina a um número mais ou menos amplo. Permite atingir um número indeterminado de pessoas; 
● Abstratividade generalidade pelo conteúdo (abstrato em oposição ao concreto). Porque prescreve uma conduta a um número indeterminado de pessoas;
“Resulta da aplicação de processos lógicos de abstração pelo qual são abstraídas as circunstâncias, os detalhes, as particularidades de ações e atos, isto é, como eles ocorrem na vida real, para regular-lhes naquilo que lhes for essencial” Paulo Dourado Gusmão, IED
Bilateralidade
♦ Os direito se entrelaçam-se aos direitos de uns e aos deveres de outros;
♦ Confere o direito de alguém de exigir que outro se comporte desta ou daquela forma;
♦ A bilateralidade é a base da relação jurídica;
♦ Não há direito de alguém que não se oponha à obrigação ou ao dever de outrem;
♦ A norma jurídica possui, em princípio, dois destinatários: (i) o sujeito de um dever de um lado, (ii) o titular do correlativo direito por outro lado.
A imperatividade
● A norma típica será um comado legal imperativo;
● Indicam que certa conduta fica sujeita à sanção;
● Na imperatividade se encontra as normas permissiva, isto é, aquelas que atribuem uma faculdade e que se relacionam com os direitos subjetivos;
“a imperatividade, ás vezes, não promana diretamente da norma, embora derive da usa essência (no caso de norma técnicas e pragmáticas” Ronado Poletti 
●
Coercibilidade e sanção
● O Direito é instrumento de adequação social;
● Deve ser impositivo e efetivo, sob pena de estabelecer-se o caos em sociedade;
● A pressão, a princípio psicológica e estágio efetivo, pelos instrumentos do estado, traduz-se pela coerção;
● Diferente da outras normas....
“A coercibilidade é uma característica das normas jurídicas que salienta a íntima relação existente entre o direito e o uso da força”. 
 
Atribuitividade
● O direito estabelece relações entre pessoas diversas, atribuindo ao sujeito passivo uma obrigação que pode ser exigida pelo sujeito ativo;
● Miguel Reale afirma que o direito é dotado de atributividade e a moral não;
● As regras jurídicas são dotadas de bilateralidade atributiva , duas ou mais pessoas se relacionam segundo uma proporção objetiva que as autoriza a pretender ou a fazer garantidamente algo...
Como integrar a norma jurídica?
Chama-se integração da norma jurídica o recurso a certos critérios suplementares, para a solução de eventuais dúvidas ou omissões da lei. O juiz não pode eximir-se de sentenciar ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei (art. 126 CPC). 
EQUIDADE
É a justiça do caso concreto. É o bom senso. Por vezes o juiz se encontra face a um caso em que a lei lhe impõe determinada decisão, quando a consciência lhe dita uma solução contrária. O julgador deve subordinar-se à lei, e só excepcionalmente, quando expressamente autorizado pelo legislador, poderá socorrer-se da equidade. Situa-se a equidade em um campo intermediário entre a moral e o Direito, elevando-se a instrumento superior de justiça. O problema transcende do Direito Positivo para significar um aperfeiçoamento da ação de julgar dentro de um ideal de justiça concretamente aplicado.
ANALOGIA
Consiste em aplicar a um caso não previsto a norma que rege a caso análogo, pois fatos semelhantes exigem regras semelhantes. A analogia em leis penais deve ser evitada, já que as leis penais restringem a liberdade individual. Não deve o juiz, assim, impor outras limitações além das previstas pelo legislador. Só admite a chamada analogia in bonam partem, isto é aquela que beneficia.
Princípios gerais do Direito
São fontes subsidiárias, com o qual o aplicador investiga o pensamento mais alto da cultura jurídica, juntamente com a fixação da orientação geral do ordenamento jurídico. Esses princípios não vêm especificados pelo legislador, constituindo seu enunciado manifestação do espírito de uma legislação. Assim, examinando-se o nosso Direito de Família, vamos verificar que seus princípios gerais visam ao reforço do núcleo familiar. No Direito do Trabalho o princípio dominante é a proteção ao empregado.
Exs.: (i) Os contratos devem ser cumpridos; (ii) ninguém pode invocar a própria malícia para tirar proveito disso; (ii) ninguém deve ser condenado sem ser ouvido.
RESUMINDO
Lei e Costume
Doutrina e Jurisprudência
Analogia, equidade e os Princípios Gerais do Direito
Fontes de Direito
Diretas
Indiretas
Integração
RAMOS DO DIREITO
Constitucional
Administrativo
Financeiro
Tributário
Penal
Civil
Trabalhista
Processual
Ambiental
Ramos 
Direito Natural
Direito Positivo
Direito Nacional
Direito Internacional
Privado
Comercial
Privado
Público
Civil
Público
Direito Positivo ou Objetivo
Compreende o conjunto de regras jurídicas em vigor num país determinado e numa determinada época. É o direito escrito, positivado.
Direito Natural
É aquele que não se consubstancia em regras impostas ao indivíduo pelo Estado. É a ideia abstrata do direito, ou seja, aquilo que corresponde ao sentimento de justiça da comunidade.
 
Direito Subjetivo
É a faculdade ou prerrogativa do indivíduo de invocar a lei na defesa de seu interesse. É a faculdade que tem o indivíduo de movimentar a máquina judiciária para o reconhecimento de um direito que a lei lhe garante. (facultas agendi);
Lei Substantiva - Reúne normas de conduta social que definem os direitos e deveres das pessoas em suas relações.
Ex.: Direio Civil, Penal, Comercial, etc.
ATENÇÃO! Existe a Lei Adjetiva
Lei Adjetiva - Aglutina regras de procedimento no andamento de questões forenses.
Ex.: Lei de Direto Processual Civil, Direio Processual Penal, etc.
Direito Público
Regula os interesses gerais da sociedade, e se caracteriza pela imperatividade de suas normas, que não podem nunca ser afastadas por convenção dos particulares. O Estado participa como sujeito ativo ou como sujeito passivo.
Direito Público é dar conformidade das expectativas normativas com os objetivos do interesse público, do bem comum, do Estado. Procedimentos institucionalizados (como o processo civil e criminal, o in­ quérito policial e administrativo, a eleição política e a organização partidária, o processo legislativo) para a identificação de normas como jurídicas. 
Direito Privado
Regula as relações entre particulares. Versa sobre as relações dos indivíduos entre si.
Direito Internacional
Costuma ser dividido em direito internacional público e direito internacional privado. 
Direito Internacional Público
É um conjuntode normas que regulam as relações entre os Estados membros na comunidade internacional e organismos análogos, bem quanto aos indivíduos.
A ocupação da Antártida, por exemplo, gera entre os países interessados, problemas de direito internacional público. As relações entre países, os tratados internacionais, as organizações internacionais, o reconhecimento de Estados e governos, a extradição, o direito de asilo, a definição dos domínios terrestres e marítimos, o espaço aéreo, as agências diplomáticas, os consulados, o direito de guerra, todos esses são assuntos da alçada do direito internacional público. 
Direito Internacional Privado
É o conjunto de normas internas de cada país, instituídas especialmente para definir se a um determinado caso se aplicará a lei local ou a lei de um outro país. A matéria regula o conflito de leis no espaço e tem relação com particulares que tenham interesses em mais de um país;
O comércio entre empresas privadas, sediadas em países diferentes, gera, ou pode gerar problemas de direito internacional privado. São assuntos da alçada do direito internacional privado: a eventual validade de uma lei estrangeira dentro do território de um país, a nacionalidade, a situação do estrangeiro, o efeito da diversidade de legislações no campo pessoal, o acatamento de sentenças estrangeiras, etc.
Direito Constitucional
Regula a estrutura básica do Estado fixada na Constituição, que é a lei suprema da Nação. E o mais importante ramo do direito.
Direito Administrativo
Regula a organização e funcionamento da Administração Pública e dos órgãos que executam serviços públicos.
Direito Penal
Regula os crimes e contravenções determinando as penas e medidas de segurança.
Direito Financeiro
Regula a relação de receita e despesa do Estado bem como o orçamento público.
 
Direito Tributário
É um ramo do Direito Financeiro que estuda a relação do Estado com o contribuinte, se ocupa da receita derivada, dos tributos.
 
Direito Processual
Regula as atividades do Poder Judiciário e das partes em conflito no decorrer do processo judicial. Estuda os atos processuais.
 
Direito Civil
Regula, de um modo geral, o estado e a capacidade das pessoas e suas relações no que se refere à família, às coisas, às obrigações e à sucessão patrimonial das pessoas.
 
Direito Comercial
Regula a atividade do comerciante e das sociedades comerciais, bem como a prática dos atos de comércio.
Direito do Trabalho
Regula as relações de trabalho entre empregado e empregador, preocupando-se, ainda, com a condição social dos trabalhadores.
PROCESSO LEGISLATIVO
VEM A SER O CONJUNTO DE REGRAS QUE INFORMA A ELABORAÇÃO DA LEI.
No modo Apresentação de Slides, clique na seta para entrar no PowerPoint Getting Started Center.
35
EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
 
LEIS COMPLEMENTARES
 
LEIS ORDINÁRIAS
 
LEIS DELEGADAS
 
MEDIDAS PROVISÓRIAS
 
DECRETOS LEGISLATIVOS
 
RESOLUÇÕES
 
O processo legislativo é contemplado na Constituição Federal (arts. 59 a 69). O primeiro artigo 59, estabelece que o processo legislativo compreende a elaboração das seguintes leis:
 
Teoria do ordenamento jurídico
Seus elementos constitutivos
Teoria do Ordenamento Jurídico
Ordenamento jurídico e seus elementos constitutivos.
A validade do ordenamento jurídico.
Hierarquia e constitucionalidade das leis.
Sistema e ordenamento jurídico à luz da Constituição Brasileira.
Regras da Completude no Brasil.
Sistema e ordenamento jurídico à luz da Constituição Brasileira.
O Direito objetivo/positivo, como conjunto de normas jurídicas constitui no seu todo um sistema global que se denomina ordenamento jurídico.
E o que é ordenamento jurídico?
♦ Ordenamento jurídico é expressão utilizada comumente como sinônimo de Direito Positivo;
♦ Deriva do ordenamento jurídico a ordem jurídica;
♦ No entanto, a identidade entre ordenamento e Direito Positivo é criticada por muitos porque no ordenamento pode haver muito mais do que normas emanadas do Estado;
♦ A teoria do ordenamento contemporânea se insere no parâmetro metodológico culturalista.
O que o ordenamento expressa?
Normas, regras e princípios. Conceitos e distinções
Cumpre examinar a norma jurídica como regra de conduta (previsão de comportamento
Uma norma que revogue outra não constitui norma de conduta
O artigo 2º da Lei 7.2009/84, por exemplo, ao dispor que: “São cancelada na Parte Especial do Código Penal [...] quaisquer referência a valores de multa, substitui-se a expressão ‘multa de’ por ‘multa’”, não perde seu caráter normativo por não estar prevendo um comportamento e uma sanção para o seu descumprimento.
Segundo Canotilho (2000)
(i) é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas;
(ii)  é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica (Caliess) traduzida na disponibilidade e capacidade de aprendizagem das normas constitucionais para captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da verdade e da justiça;
(iii)  é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, programas, funções e pessoas, é feita através de normas;
(iv)  é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
Para Canotilho o sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de 
Regras
Princípios
Para Ronald Dworkin
Regras disciplinam situações determinadas. Ocorrendo a situação, incide a norma. Aplicam-se conforme a lógica do tudo ou nada
Princípios são exigências de justiça, de equidade ou de qualquer outra dimensão da moral e junto com as regras compõem o sistema jurídico
Robert Alexy
Regras são mandados de definição
Princípios são mandados de otimização
Exemplo
o inquérito policial destina-se a apurar a infração penal e sua autoria 
O princípio da presunção de inocência, por exemplo, cuida da forma de tratamento do acusado bem como de uma série de regras probatórias (o ônus da prova cabe a quem faz a alegação, a responsabilidade do acusado só pode ser comprovada constitucional, legal e judicialmente etc.).
Princípios
Funções dos princípios nos sistemas jurídicos:
49
FUNDAMENTADORA
SUPLETIVA OU INTEGRADORA
INTERPRETATIVA
ORDENAMENTO e sistema normativo
Conceito de sistema.
Características básicas de um sistema:
50
Pluralidade de elementos
Interação entre os elementos
Harmonia entre os elementos
ELEMENTOS QUE FORMAM A LEI
PROJETO - A Lei inicia-se com o Projeto de Lei – Proposta para análise do Poder Legislativo.
DISPOSIÇÕES - São as palavras, ordem, preceitos, regras, artigos da Lei.
SANÇÃO - Pena, coação, consequência prevista em norma jurídica para a hipótese de violação de preceito, penalidade, punição.
SANÇÃO – Ato pelo qual o chefe do Poder Executivo manifesta sua concordância com a lei elaborada pelo Poder Legislativo.
PROMULGAÇÃO – Ato pelo qual se declara a existência da lei, e se ordena seu cumprimento.
PUBLICAÇÃO – Ato pelo qual se torna a lei conhecida e vigente.
VIGÊNCIA - Momento em que a lei entra em vigor.
Emendas Constitucionais 
São leis constitucionais que modificam parcialmente a Constituição.
Leis Complementares 
São as leis que complementam a Constituição, regulamentando assunto nela contido. A própria CF, estabelece os casos em que deve haver a complementação (art. 59, CF).
Leis Ordinárias 
São as leis reguladoras das relações comuns entre os homens, em sua vida quotidiana, isto é, as leis sobre a aquisição, o resguardo, a transferência, a modificação ou a extinção dos direitos das pessoas. (Códigos).
Leis Delegadas 
“Delegar” significa encarregar alguém de fazer alguma coisa. Na lei delegada, o Congresso Nacional, em certos casos, encarrega o Presidente da República de elaborar determinada lei. (Essa delegação é feita através de uma Resolução). Nesse caso, o Presidente da República redigirá e promulgará a lei diretamente, ou a submeterá ao examedo Congresso Nacional, para confirmação – se assim foi determinado na Resolução.
Medidas Provisórias 
(Art. 62 CF) – Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, que, estando em recesso, será convocado extraordinariamente para se reunir no prazo de 05 dias. As Medidas Provisórias perderão sua eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 30 dias, a partir de sua publicação. Foi esta lei inspirada nas CF da Itália e da Espanha.
Decretos Legislativos 
Traduzem os atos de competência exclusiva do Poder Legislativo, em que a Constituição não exige a remessa ao chefe do Poder Executivo para sanção, destinando-se a regular matéria que tenha efeito externo. (art. 49 CF). São atos de competência exclusiva do Congresso Nacional.
Resoluções
Destinam-se a regular matéria de competência do Congresso, tendo caráter administrativo ou político. Assuntos de interesse interno do Legislativo.
 
HIERARQUIA DAS LEIS
Nem todas as leis elaboradas no Brasil tem o mesmo valor, apresentando diferenças em essência e força, já que cada qual é dotada de uma elaboração peculiar e posição hierárquica diversa das demais.
 Algumas leis são mais importantes que as outras. Se duas leis vierem a tratar do mesmo assunto, a lei mais importante, a de maior hierarquia, afastará a aplicação da lei de grau inferior.
Os diferentes graus dessa hierarquia podem ser representados em geral sob a forma de uma PIRÂMIDE DE NORMAS. (Pirâmide Kelseniana)
No ápice da hierarquia constitucional, portanto, situam-se as leis constitucionais, devendo as demais subordinar-se a ela.
Constituição Federal e Emendas constitucionais
Leis complementares à Constituição Federal
Leis Federais (Ordinárias, Delegadas, MP, Decretos etc.)
Constituições Estaduais
Leis Complementares Estaduais 
Leis Municipais
Normas Individuais
Pela ordem de importância de nossas normas, estabelecemos a seguinte ordem decrescente:
 
Entre essas espécies de normas jurídicas existe uma hierarquia que pressupõe a supremacia de umas e a subordinação de outras, formando todo o conjunto de normas num sistema orgânico, harmônico e coerente. superiores.
Para que um ato inferior tenha validade no mundo jurídico, deverá estar em concordância com as normas hierarquicamente 
A Constituição Federal é a Lei Maior, Lei Mãe, Lei Suprema. Todas as outras leis são inferiores a ela, logo são de hierarquia inferior. 
PODEMOS ENTÃO AFIRMAR QUE TODAS AS LEIS QUE ESTÃO ABAIXO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SÃO LEIS INFRACONSTITUCIONAIS
A Lei de Introdução ao Código Civil
Princípio da obrigatoriedade e da continuidade das leis
Entendimento geral 
“ Os três planos do mundo jurídico são o da existência, o da validade e o da eficácia. No primeiro deles, diz-se que a lei, uma vez promulgada, tem existência jurídica; no segundo, a lei, uma vez vigente, tem validade; e no terceiro, a lei é eficaz, quando apta a produzir efeitos.”
DIFINI, Luiz Felipe Silveira. Manual de Direito Tributário. 4ªed. São Paulo: Saraiva, p. 161. 
DA PUBLICAÇÃO, VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DAS LEIS NO BRASIL
Para que a lei produza plenamente seus efeitos jurídicos, deve passar por vários momentos importantes que, freqüentemente, são confundidos entre si. Focalizaremos os mais importantes, como a publicação, a vigência, e a aplicação. 
Comecemos pelos seus conceitos e efeitos...
 
A PUBLICAÇÃO 
O ato de tornar público, proclamar, a existência da lei. Normalmente é feita na imprensa oficial da União, dos Estados e dos Municípios e, onde não houver imprensa oficial, nos jornais de maior circulação. A lei existe a partir de sua publicação. Tornar pública a lei, após a promulgação. A norma deverá ser publicada no Diário Oficial. 
A publicação é ato absolutamente essencial para tornar pública a existência de uma nova lei. 
Após a publicação, em tese, esta lei pertence ao domínio público, ou seja, todos têm condições de tomarem ciência desta lei e de seu conteúdo.
Outra função importantíssima da publicação é a data de vigência desta lei. 
Na própria publicação será determinada a vigência da lei. 
Exemplificação
● Em relação às leis, possui o mesmo sentido de promulgação. É ato de torná-las conhecidas;
● A lei, para casos jurídicos, que devam ser publicados ou divulgados , determina o processo;
● Assim, a publicação ora ocorre pela divulgação verbal, em audiência pública, do ato que se praticou ou da decisão proferida em um processo;
● Ocorre ainda que a afixação de editais ou anúncios em lugares públicos ou insertos na imprensa oficial ou a indicada para o caso.
A VIGÊNCIA 
É o atributo pelo qual a lei adquire aptidão para produzir efeitos jurídicos. A lei pode ter sido publicada, mas não estar, ainda, apta a produzir efeitos jurídicos. Para isso, necessita ela da vigência, que é determinada segundo as regras que estudaremos a seguir. 
A vigência é a existência social e jurídica da norma. Entrou em vigor, deve ser obedecida ou aplicada.
A vigência é o que vincula todos à lei; ela não só existe formalmente como deve ser aplicada a todo caso concreto que se enquadre na situação ali tratada.
Entrada da lei em vigor
Dizer que uma determinada lei está em vigência ou entrou em vigor significa dizer que essa lei deve, obrigatoriamente, ser respeitada. Significa que aqueles que não a observarem estarão sujeitos às penalidades previstas.
O tempo e a lei
A vigência, portanto, está relacionada com o tempo. Na publicação, verificamos quando aquela lei será considerada obrigatória ou quando aquela lei entrará em vigor.
Exemplificação
CC – Lei Nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 2.044. Este Código entrará em vigor 1 (um) ano após a sua publicação.
Vigor
Eficácia
Força
A APLICAÇÃO 
É a própria incidência concreta e objetiva da lei nas hipóteses nela definidas, ou seja, a lei é aplicada no momento em que ocorrem na realidade concreta do dia-a-dia aqueles fatos nela definidos hipoteticamente. Um exemplo prático ajudará a entender mais facilmente tais momentos. 
Exemplificação
No que pertinente à vigência da legislação tributária, a regra é que se aplicam-lhe os preceitos legais que disciplinam as normas jurídicas em geral, particularmente os arts. de 1º a 6° da Lei de Introdução ao Código Civil (Lei n° 4.657/42). 
As exceções a essa regra geral estão dispostas nos arts. 102 a 104 do CTN.
O QUE FALA? 
A Lei de Introdução ao Código Civil?
Dispõe o art. 1° da LICC que, salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar no Brasil 45 dias após a sua publicação oficial e, no exterior, após 3 (três) meses.
Para o conhecimento de todos
A lei é levada ao conhecimento de todos por meio de sua publicação no Diário Oficial.
 
Sua força obrigatória, todavia, está condicionada à vigência, ou seja, o dia em que começa a vigorar.
 
Significa, então, que quando o ato legal não dispõe da cláusula de vigência ("esta lei entra em vigor na data de sua publicação", como é comum) só entrará em vigor em todo o País 45 dias após a sua publicação oficial. O período que medeia entre a publicação da lei e a sua vigência chama-se vacatio legis.
 
As próprias leis costumam indicar a data em que entrarão em vigor.
Se nada dispuserem as leis a respeito, entrarão em vigor 45 dias depois de oficialmente publicadas. (Art. 1º CC).
Fora do País, o prazo é de três meses.
O espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em vigor denomina-se VACATIO LEGIS.
O art. 2º da LICC dispõe que, "não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue".
De observar-se que só outra lei de mesma ou superior hierarquia pode revogar a lei vigente. Assim, um ato inferior não altera nem revoga um superior.
Se antes de entrar em vigor a lei, ocorrer nova publicação de seu texto, para correções, o prazo da obrigatoriedade começaráa correr da nova publicação.
De outra parte, as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
CESSAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE DAS LEIS
Não há leis eternas, perenes ou universais. A lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Não há revogação pelo desuso da lei.
 
REVOGAR - Em sentido genérico, é um ato que invalida ou torna sem efeito um ato anterior. 
 
Uma determinação a ser cumprida dentro da empresa, por exemplo, pode, posteriormente, ser revogada por outra pessoa ou pela própria pessoa que havia determinado o ato. 
 
A revogação da lei retira sua vigência ou eficácia, portanto não deve mais ser aplicada. Aquela determinação não está mais revestida de obrigatoriedade a partir da data de revogação.
 
Dizer que uma lei foi revogada significa dizer que ela não está mais em vigor e que não precisa mais ser obedecida. Significa que aquela lei, da forma em que estava redigida, não encontra mais necessidade ou aplicação prática.
Revogar uma lei significa torná-la sem efeito. A revogação pode ser expressa ou tácita.
A revogação é expressa quando a lei nova taxativamente declara revogada a lei anterior
A revogação é tácita quando a nova lei é incompatível com a anterior ou regula inteiramente a matéria de que a outra tratava.
A ab-rogação - Ou revogação total – atinge toda a Lei revogada.
Derrogação e Revogação
A derrogação - Ou revogação parcial – atinge apenas parte da Lei. 
A revogação de uma lei só é possível através de outra lei de igual ou superior hierarquia.
REPRISTINAÇÃO
Termo formado da partícula re (retornar, retomar) 
Pretinus: adjetivo latino
Significa anterior, precedente; 
Sig. Revigoração
Para significar novo vigor de normas legais;
Em virtude de cessação da vigência de lei que as havia revogado.
Tem caráter excepcional, está previsto no art. 2º, § 3º, da lei de introdução do Código Civil:
REPRISTINAÇÃO – Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
No Brasil, a repristinação de lei só poderá ocorrer se for expressamente declarada por outra lei.
Atentos!
O art. 3° do CC, também, determina regra importante para a funcionalidade do sistema jurídico quando reza que "ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece".
O art. 4° do CC estabelece que “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito". 
Já o art. 5° do CC dispõe que "na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum". 
 
Finalmente
O art. 6º do CC
“a lei em vigor terá efeito imediato e geral”
completa
“...respeitado o ato jurídico perfeito...”
que:
“...o direito adquirido e a coisa julgada”
Retroatividae e irretroatividade da lei
Em princípio, a lei é editada para regular situações futuras, que irão ocorrer durante o seu período de vigência.

Outros materiais