Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 1 Eletrotécnica Básica 1. Resoluções de Circuitos em corrente contínua Definições: a) Bipolo – é qualquer dispositivo elétrico com dois terminais; Ex.: Resistor, indutor, capacitor, gerador, etc. Símbolo do bipolo: b) Circuito Elétrico – A conexão de dois ou mais bipolos elétricos forma uma rede e, se a rede possui pelo menos um caminho fechado, pelo qual pode circular uma corrente, tem-se um circuito elétrico. c) Gerador de Tensão Contínua – é um dispositivo elétrico que impõe uma tensão entre seus terminais, qualquer que seja o valor da corrente. Símbolo do Gerador de tensão contínua: d) Gerador de Corrente Contínua – é um dispositivo que impõe uma corrente, qualquer que seja o valor da tensão aplicada aos terminais. Símbolo do Gerador de corrente contínua: e) Associação de Bipolos em Série – é um conjunto de bipolos ligados de tal maneira que a corrente que passa por um bipolo, obrigatoriamente, passa pelos outros. V - + B1 B2 B3 B4 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 2 f) Associação de bipolos em paralelo – é um conjunto de bipolos ligados de tal maneira que a tensão aplicada a um é, obrigatoriamente, aplicada aos outros. g) Ligação de Bipolos em Estrela – é um conjunto de três bipolos ligados de acordo com a figura abaixo h) Ligação de Bipolos em Triângulo (delta) – é um conjunto de três bipolos ligados conforme com a figura abaixo B1 B2 B3 B4 B1 B2 B3 B1 B3 B2 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 3 Leis dos circuitos: o processo de resolução de circuitos em corrente contínua baseia-se nas seguintes leis da Física: a) Lei de Ohm : R V I = ou V = RI (Conceitos preliminares para as Leis de Kirchhoff): O ponto de conexão entre dois ou mais bipolos é conhecido como nó. O trecho de circuito, compreendido entre dois nós, contendo um elemento simples de circuito, é conhecido como ramo. b) 1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes): A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que saem do nó, consideradas todas no mesmo instante. I 3 + I 5 = I 1 + I 2 + I 4 I 3 + I 5 – I 1 – I 2 – I 4 = 0 ∑ = 0I c) 2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões): a soma algébrica das tensões ao longo de um caminho fechado é igual à soma algébrica das quedas de voltagem existentes nessa malha. (Entende-se malha como um caminho fechado, isto é: partindo de um determinado nó, caminha-se sobre os ramos, ultrapassando outros nós uma única vez, até chegar ao nó de partida. Diversas malhas podem conter um mesmo nó. Entretanto, nenhum nó pode aparecer de forma repetida em uma mesma malha). ∑ ∑= RIE ou 0RIE =− ∑∑ -E 1+E2+E3=I 1R1–I 2R2+I 3r 3-I 4R4 -E 1+E2+E3-I 1R1+I 2R2-I 3r 3+I 4R4=0 I5 I1 I2 I4 I3 + - - + + - + - + - + - - + Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 4 Análise de Malhas para resolução de circuitos Este processo é válido para circuitos planares (que podem ser representados num plano, sem cruzamentos de linha), contendo apenas bipolos lineares e sem geradores de corrente. Exemplo 01: 1ª Malha (ABEF): 100 – 40 =5I 1 + 5I 1 + 10(I 1 – I 2) 2ª Malha (BCDE): 40 = 10I 2 + 10(I 2 – I 1) 60 = 20I 1 - 10I 2 60 = 20I 1 - 10I 2 40 = -10I 1 + 20I 2 (x2) 80 = -20I 1 + 40I 2 140 = 30I 2 I 2 =140/30 = 4,67A 60 = 20I 1 – 10 x 4,67 � I 1 = (60 + 46,7)/20 I 1= 5,33A Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 5 Exemplo 02: Nó A: I 4 = I 1 + I 3 Nó B: I 2 = I 3 + I 6 Nó C: I 1 = I 5 + I 6 Malha ADCEF: E 1 = I 1R1 + I 4R4 + I 5R5 Malha BCD: E 2 - E 6 = I 2R2 + I 6R6 - I 5R5 Malha ABCD: -E 6 = -I 3R3 + I 6R6 – I 4R4 - I 5R5 Aplicando as Leis de Kirchhoff podemos transformar circuitos ligados em “Y” em circuitos ligados em “∆” Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 6 “ ∆∆∆∆” em “Y” 321 21 RRR RR Ra ++ = 321 31 RRR RR Rb ++ = 321 32 RRR RR Rc ++ = “Y” em “ ∆∆∆∆” Rc RcRaRbRcRaRb R ++=1 Ra RcRaRbRcRaRb R ++=2 Rb RcRaRbRcRaRb R ++=3 Exemplo 03: Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 7 2. Resoluções de Circuitos em corrente alternada A quase totalidade dos sistemas elétricos trabalha com correntes e tensões alternadas. Isto se deve ao fato de: a) Ser mais fácil o transporte da energia para lugares distantes; b) Ser econômica a transformação de níveis de tensão e de corrente, de acordo com a necessidade; c) Ser econômica a transformação de energia elétrica em energia mecânica e vice-versa; Força Eletromotriz de um alternador elementar O esquema representa um gerador de corrente alternada, denominado alternador . O conjunto de espiras é chamado armadura e seus terminais são coletados a anéis metálicos. Em cada anel apóia-se uma escova; a corrente é entregue ao circuito através dessas escovas. Denomina-se coletor o conjunto formado pelos anéis e escovas. A espira girando em campo magnético uniforme, com velocidade angular constante gera uma corrente alternada induzida. É a variação de fluxo que induz corrente. Quando o fluxo é máximo, ele não varia; a FEM induzida é nula; a corrente é nula e muda de sentido. φm = Fluxo Máximo encadeado com a espira ω = Velocidade angular da espira (rad/seg) α = ωt = ângulo formado pelo plano da espira com o plano perpendicular às linhas de fluxo φ = φm.cos ωt dt d e φ−= para uma espira tsen.n dt )tcos.(d n dt d ne m m ωφω=ωφ−=φ−= mas: mm nE φω= então: tsen.Ee m ω= Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 8 Função periódica y = f(t) é periódica se assumir o mesmo valor f(t) para instantes espaçados de T, 2T, 3T,... então y = f(t) = f(t+T) = f(t+2T) = ... = f(t+nT) T = período Freqüência nº de períodos (ou ciclos) por segundos (Hertz ou Hz) T 1 f = ex.: para f = 60Hz ⇒ T = 1/60 = 0,01667 seg Então ft2sen.Eef2 T 2 m π=⇒π=π=ω Freqüências usuais: 50Hz (Europa, Paraguai) 60Hz (Brasil, USA) 25Hz (alguns sistemas de tração elétrica) 250 a 2700Hz (Telefonia comercial) 25 a 40 kHz (Sondagem submarina) ultra-som 30 kHz (telegrafia sem fio) 150 kHz (Radiodifusão – Ondas Longas) 500 a 1500 kHz (Radiodifusão – Ondas Médias - 200 a 600m) 30 MHz (Radiodifusão – Ondas Curtas até 10m) Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 9 Fase e diferença de Fase F(t) = A.sen( ωt+ θ) ∴ ( ωt+ θ) = ângulo de Fase Se duas grandezas senoidais )tsen(.Ee )tsen(.Ee 22m2 11m1 θ−ω= θ+ω= têm a mesma freqüência, a diferença de fase ou defasagem entre elas em um dado instante será: 2121 )t()t( θ−θ=θ+ω−θ+ω ex.: )30tsen(.75e )30tsen(.100e 2 1 °−ω= °+ω= 30 – (-30) = 60° � a senóide e1 passa pelos seus valores zero e máximo com avanço de 60° sobre a senóide e2 Quando duas ou mais grandezas alternadas têm a mesma fase elas se acham em concordância de fase ou simplesmente em fase Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 10 Quando a Diferença de fase entre duas grandezas alternadas for de 90° elas estão em quadratura Quando a diferença de fase for de 180°, estão em oposição Valor Médio A expressão que dá o valor médio de uma função é: ∫= T 0 médio dt)t(f T 1 Y para a senóide esse valor é nulo para um ciclo, e por isso é definido para um semi período. Assim o valor médio de i=Im.sen α pode ser achado integrando a senóide de 0 a π. [ ] mmm0 m 0 médiom I637,0 I.2 )11( I cos I d.sen.I 1 I = π =+ π =α− π =αα π = π π ∫ Analogamente: mmmédio V637,0V.2V = π = Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 11 Valor eficaz ( valor médio quadrado ) Por definição:( )∫= T dttf T Vrms 0 21 rms = root mean square Exemplo : Calcule o valor eficaz para f(t) = Em sen αααα : ( )∫ ∫== π π αα π αα π 2 0 2 0 2 2 22 22 1 dsen E dsenEE mmrms Sendo: αα 22 cos1sen −= x(-2) αα 22 cos22sen2 +−=− +(-1) 43421 α αα 2cos 22 1cos221sen2 −+−=−− αα 2cos21sen2 2 +−=−− αα 2cos 2 1 2 1 sen2 −= Temos, que: ∫ −= π αα π 2 0 2 2 2cos 2 1 2 1 2 d E E m rms π αα π 2 0 2 2 2 1 2 1 22 ∗−= senE m παα π 2 0 2 2 2 4 −= senE m Portanto, 2 m rms E E = ou mrms EE 707,0= Analogamente para I temos: 2 Im=Irms ou Im707,0=Irms Valor máximo � Em Im Valor médio � Emed Imed Valor eficaz � E I 70,7% (rms) 63,7% (médio) Pico a Pico Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 12 Representação vetorial das Grandezas Senoidais Suponhamos o círculo de raio Im e que gira no sentido trigonométrico com velocidade w rad/seg . No fim do tempo t segundos o ângulo que Im forma com o eixo ox será αααα =wt rad . Vantagens: 1. O vetor mostra as duas características que definem a senóide: o ângulo de fase e o valor máximo; 2. A diferença de fase entre as duas grandezas alternadas pode ser representada vetorialmente. A figura ao lado nos mostra o vetor OB em avanço de θ graus sobre o vetor AO. Se OB e AO representam os valores máximos das voltagens e1 e e2, elas serão expressas por: e1 = OB.sen ωt e 2 = OA.sen( ωt- θ) 3. A soma ou a diferença de duas ou mais grandezas senoidais se reduz a uma composição de vetores. O 360 ° 180 ° 90 ° x ∝ Im I = Im sen ∝ y 0 0 φ Im i = Im sen φ X y Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 13 )cos(.I.I.2III 12m2m12m21m2m0 φ−φ++= 2m21m1 2m21m1 0 .cosI .cosI sen.Isen.I tan φ+φ φ+φ=φ Parâmetros dos circuitos de C.A Resistência Unidade: Ω(ohm) Carga Resistiva ou carga ôhmica Indutância Unidade: H (Henry) Carga Indutiva Capacitância Unidade: F (Farad) Carga Capacitiva Lei de Ohm para os circuitos de C.A Consideremos uma bobina com resistência elétrica (R) e indutância (L): Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 14 s R lρ= Passando-se uma corrente elétrica nessa bobina aparecerá um fluxo magnético φ dados por: φ = Li Se “i ” é variável, “φ” também será! ⇒ aparecerá uma f.e.m. de auto indução dada por: ( ) dt di L dt Lid dt d e ==φ= na figura anterior, temos então: dt di dt di LRiv ∴+= ⇒ derivada da corrente elétrica em relação ao tempo. Uma bobina que tem uma resistência “R” e uma indutância “L” é representada conforme abaixo: Se o circuito tem elevada resistência elétrica e indutância desprezível, o representamos apenas pela resistência, e dizemos que o circuito é puramente ôhmico ou puramente resistivo. Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 15 Se ocorrer o inverso, isto é, se a resistência por desprezível em relação ao efeito da indutância, e dizemos que ele é puramente indutivo. Ex.: enrolamento de máquinas elétricas, transformadores, etc. Se forem considerados tanto a resistência quanto a indutância do circuito, então ele será denominado circuito RL. Circuito puramente Ôhmico L = 0 R ≠ 0 R v iRiv dt di LRiv =∴=∴+= Supondo v = V max.sen ωt ⇒ R tsen.V i max ω= tsen.Itsen R V i max max ω=ω= Quando a tensão for máxima, a corrente também será: 0 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 16 tsen.Itsen R V itsen.Vv max max max ω=ω=∴ω= Dizemos então que as duas senóides estão em fase entre si ou que a corrente e a voltagem então em fase num circuito puramente ôhmico. R V I R V 707,0I.707,0 R V I ef ef max max max max =⇒=== Conclusão: os circuitos puramente ôhmicos, quando alimentados por corrente alternada, apresentam o mesmo comportamento do que quando alimentados por corrente contínua. A freqüência das correntes alternadas não influencia os fenômenos que se processam no circuito. Circuito puramente Indutivo L ≠ 0 R ≈ 0 dt di Lv dt di LRiv =∴+= Nos circuitos puramente indutivos toda tensão aplicada aos seus terminais é equilibrada pela f.e.m. de auto-indução. Dado: ( ) ( ) dt tsend I.L dt tsen.Id Lvtsen.Ii max max max ω=ω=⇒ω= cos θ = sen( θ+90°) cos30° = sen( π/6 +90°) 0,866 = 0,866 tcos.I.Lv max ωω= )90tsen(.I.Lv max °+ωω= 0 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 17 Isto é, essa voltagem é também alternada senoidal com valor máximo igual a ωLI max, adiantada 90° em relação à corrente alternada do circuito. Vmax = ωLI Max ⇒ 0,707 V max = 0,707 ωLI Max Vef = ωLI ef ⇒ V ef = X LI ef XL = ωL = 2 πfL ⇒ Reatância indutiva (análoga à resistência) Unidade da reatância: Ω (Ohms) Observamos que a reatância Indutiva é função da freqüência e da indutância: f ↑⇒X↑ L ↑⇒X↑ Conclusão: Sempre que uma corrente alternada atravessa um circuito puramente indutivo (de reatância XL = 2 πfL ), tem-se uma queda de tensão dada por Vef = X L.I ef , adiantada 90° em relação à corrente. Em outras palavras: aplicando-se uma voltagem alternada senoidal aos terminais de uma reatância XL de um circuito puramente indutivo, verifica-se a passagem de uma corrente elétrica de valor I ef = V ef /X L ,atrasada 90° em relação à tensão. Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 18 Exemplos: 1°) Um circuito puramente indutivo que tem L=0,5H é alimentado por uma tensão cujo valor eficaz é 110v e cuja freqüência é 60Hz. Calcule o valor eficaz da corrente alternada que circula nesse circuito. XL=2πfL = 2x3,14x60x0,5 = 188,4 Ω I ef = V ef /X L = 110/188,4 = 0,584A I ef = 584mA 2°) No problema anterior, traçar o diagrama vetoria l e representação senoidal da tensão e corrente eficaz. v = (110/0,707).sen(120 πt + 90°) i = (0,586/0,707).sen(120 πt) 3°) Num circuito puramente ôhmico, aplicou-se uma v oltagem dada por v=120.sen(314t) . Se a resistência total do circuito mede 10Ω, calcule qual deverá ser a leitura de um amperímetro se corretamente inserido no circuito. Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 19 Vef = 0,707.V max = 0,707x120 = 84,84V I ef = V ef /R = 84,84/10 = 8,484 A Revisão de Números Complexos 1j1j 2 −=⇒−= Z1 = 6 Z 4 = -3 + j2 Z 2 = 2 – j3 Z 5 = -4 – j4 Z 3 = j4 Z 6 = 3 + j3 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 20 Outras formas dos números complexos θ=∴=θ cosZx Z x cos θ=∴=θ senZy Z y sen Z = x + jy = |Z|cos θ + j|Z|sen θ = |Z|(cos θ +jsen θ) Tgθ = y/x x y arctg=θ 22 yxZ += argumento de Z Módulo ou valor absoluto de Z A fórmula de Euler , e±j θ = (cos θ ± jsen θ) , possibilita outra forma para representação dos números complexos, chamada forma exponencial : Z = x ± jy = |Z|(cos θ ± jsen θ) = |Z|e ±j θθθθ A forma polar para um número complexo Z é bastante usada em análise de circuitos e escreve-se |Z| ∠±θ onde “θ” aparece em graus Esses quatro meios de se representar um número complexo estão resumidos a seguir. O emprego de um ou de outro depende da operação a ser efetuada. Forma retangular Z = x ± jy 3 + j4 Forma Polar Z = |Z| ∠±θ 5∠53,13 Forma exponencial Z = |Z|e ±j θ 5ej53,13 Forma trigonométrica Z = |Z|(cos θ ±jsen θ) 5(cos53,13+jsen53,13) Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 21 Conjugado de um número complexo O conjugado Z* de um número complexo Z = x + jy é o número complexo Z* = x – jy Ex.: Z1 = 3 - j2 Z1* = 3 + j2 Z2 = -5 + j4 Z2* = -5 – j4 Z3 = -6 + j10 Z3* = -6 – j10 Na forma polar, o conjugado se Z = |Z| ∠θ é Z* =|Z| ∠- θ Na forma Z = |Z|[cos( θ) + jsen( θ)] o conjugado de Z é Z* = |Z|[cos(- θ) + jsen(- θ)] Mas cos( θ)=cos(- θ) e sen(- θ) = -sen( θ) , então Z* = |Z|[cos( θθθθ) - jsen( θθθθ)] ex.: Z = 7 ∠30° � Z* = 7 ∠-30° Z = x + jy Z* = x - jy Z = |Z|e j θ Z* = |Z|e -j θ Z = |Z| ∠θ Z* = |Z| ∠- θ Z = |Z|(cos θ + jsen θ) Z* = |Z|(cos θ - jsen θ) Z1=3 + j4 � Z 1*=3 – j4 Z2=5∠143,1° � Z 2*=5 ∠-143,1° O conjugado Z* de um número complexo Z é sempre a imagem de “Z” em relação ao eixo real, como mostra a figura. Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 22 Soma e diferença de números complexos Para somar ou subtrair dois números complexos, soma-se ou subtrai-se separadamente as partes reais e imaginárias dos números na forma retangular. Z1=5-j2 Z 1+Z2=(5-3)+j(-2–8)=2–j10 Z2=-3–j8 Z 1–Z2=[5–(-3)]+j[(-2)–(-8)]=8+j6 Multiplicação de números complexos O produto de dois números complexos, estando ambos na forma potencial ou na forma polar: Z1=|Z 1|e j θ1=|Z 1| ∠θ1 Z 1.Z 2 = (|Z 1|.|Z 2|).e j( θ1+θ2) Z2=|Z 2|e j θ2=|Z 2| ∠θ2 Z 1.Z 2 = (|Z 1|.|Z 2|) ∠θ1+θ2 O produto pode ser obtido na forma retangular, tratando-se os números complexos como se fossem binômios: Z1.Z 2 = (x 1+jy 1)(x 2+jy 2) = x1x2 + jx 1y2 + jy 1x2 + j 2 y 1y2 = (x 1x2 + y 1y2) + j(x 1y2 + y 1x2) ex. 01: Z1 = 5e j π/3 Z 1Z2 = (5.2)e j( π/3- π/6) = 10e j ππππ/6 Z2 = 2e -j π/6 ex. 02: Z1 = 2 ∠30° Z 1Z2 = (5.2) ∠[30+(-45)] Z2 = 5 ∠-45° Z 1Z2 = 10∠∠∠∠-15° Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 23 Divisão de números complexos )21(j 2 1 2j 2 1j 1 2 1 e Z Z eZ eZ Z Z θ−θ θ θ == ⇒ forma exponencial )( Z Z Z Z Z Z 21 2 1 22 11 2 1 θ−θ∠= θ∠ θ∠ = ⇒ forma polar A divisão na forma retangular se faz multiplicando-se numerador e denominador pelo conjugado do denominador. 2 2 2 2 12212121 22 22 22 11 2 1 yx )xyxy(j)yyxx( jyx jyx jyx jyx Z Z + −++= + += − − Exemplos: 1) Z1=4e j π/3 , Z 2=2e j π/6 ⇒ 6 j 6 j 3 j 2 1 e2 e2 e4 Z Z π π π == 2) Z1=8∠-30°, Z 2=2∠-60° ⇒ °∠=−∠ −∠= 304 602 308 Z Z 2 1 3) Z1=4-j5, Z 2=1+j2 ⇒ 5 13j6 2j1 2j1 2j1 5j4 Z Z 2 1 −−= − − + −= Transformação: forma polar ⇒⇒⇒⇒ forma retangular 50∠∠∠∠53,1° = 50(cos53,1° + jsen53,1°) = 50x0,6 + j50x0,7997 = 30 + j40 100 ∠∠∠∠-120° = 100.cos(-120) + 100.jsen(-120) = -100.cos(60) + 100.jsen(-120) = -100.0,5 + 100.(-0,866) = -50-j86,6 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 24 Circuito puramente Capacitivo Se v = Vmax.sen ωt q = Cv dt )tsen.V(d C dt )Cv(d dt dq i max ω=== i = ω.C.V max.sen( ωt + 90°) i = I max.sen( ωt + 90°) Se I max = ω.C.V max 0,707.I max = 0,707. ω.C.V max I ef = ω.C.V ef ou efef IC 1 V ω = ∴ C C X fC2 1 X C 1 = π = ω Reatância Capacitiva A corrente num circuito puramente capacitivo está 90° adiantada em relação à tensão OBS.: num circuito indutivo: f↑ ⇒ XL↑ ⇒ corrente↓ f↑ ⇒ XC↓ ⇒ corrente↑ Se f=0 ⇒ XC = ∞ ∴ capacitor não deixa passar corrente DC Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 25 Circuito RL ou indutivo Praticamente consiste de um circuito puramente ôhmico de resistência “R” em série com um circuito puramente indutivo de indutância “L” A corrente “i” ao atravessar a resistência “R” , provoca uma queda de tensão dada por VR=Ri em fase com a corrente “i” . A corrente “i” ao atravessar a indutância “L” , determina uma queda de tensão indutiva Vx = X Li , defasada de 90° em adiantamento sobre a corrente “i” . A queda de tensão total atuante entre os terminais do circuito é dada pela soma vetorial de VR e VX: )XR(i)iX()Ri(VVVVVV 2L 222 L 22 X 2 RXR +=+=+=∴+= ZiVXRiV 2L 2 =⇒+= ∴ Z = impedância do circuito Z é um número complexo da forma: Z= R+jX L = R+j ωL Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 26 Considerando-se “Z” numa representação gráfica, teremos: R X arctg R X tg LL =θ∴=θ Na forma polar podemos escrever: θ∠= ZZ 2L 2 XRZ += R X arctg)L(RZ L22 ∠ω+= Circuito RC ou Capacitivo Se “i” é igual a 1 ampere, teremos: ω −=−= C 1 jRjXRZ C C 1 X R X arctg C c ω =⇒ −=θ Z X arcsen C −=θ Z R arccos=θ Na forma polar: θ∠=−∠ ω += Z R X arctg C 1 RZ C 2 2 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 27 Outra forma da lei de Ohm: E = (R+jX)I 22 XRZ += R X arctg=θ θ∠= ZZ R X arctgXRZ 22 ∠+= Exemplos: 1) Um circuito RL série de R=20Ω e L=20mH tem uma impedância de módulo igual a 40 Ω. Determinar o ângulo de defasagem da corrente e tensão, bem como a freqüência do circuito. Z = R+jX L = |Z| ∠θ ⇒ 40.cos θ + j40.sen θ Z = 20+jX L = 40 ∠θ θ = arccos 20/ 40 = arccos 1/ 2 θθθθ = 60° XL = 40.sen60° = 40x0,866 ⇒ XL = 34,6 ΩΩΩΩ XL = 2 πfL ⇒ f = X L/2 πL ⇒ 34,6/(6,28 x 0,02) f = 34,6/0,1256 ⇒ f = 275,5Hz E = ZI Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 28 2) Um circuito série de R = 8Ω e L = 0,02H tem uma tensão aplicada de v = 283.sen(300t+90°) . Achar a corrente “i” . XL = ωL = 300x0,02 = 6 Ω ⇒ Z = 8 +j6 Vef = 0,707 x 283 1010068 22 ==+ Vef = 200 θ = arctg 6/8 = 36,9° V = 200 ∠∠∠∠90° Z = 10 ∠∠∠∠36,9° °∠= °∠ °∠== 1,5320 9,3610 90200 Z V I )1,53t300sen(.220i °+= 3) Dados v = 150.sen(5000t+45°) e i = 3sen(5000t-15°) , construir os diagramas de fasores e da impedância e determinar as constantes do circuito (R e L) v = 0,707x150 ∠45° = 106,05 ∠45° I = 0,707x3 ∠-15° = 2,12 ∠-15° 3,43j25)866,0j5,0(50Z )60senj60(cos506050 1512,2 4505,106 I V Z +=+= °+=°∠= °−∠ °∠== XL = 2 πfL = ωL = 43,3 ∴L = 43,3/5000 ⇒ L = 8,66mH R = 25 ΩΩΩΩ Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 29 Circuito RL série Conclusão: O circuito RL em série se comporta exatamente como um circuito RL que tenha resistência ôhmica igual a R = R 1 + R 2 e reatância indutiva XL = X L1 + X L2. Assim sendo Z= Z1 + Z2 =(R 1 + jX L1) + (R 2 + jX L2) = (R 1 + R2) + j(X L1 + XL2) Ou na forma fasorial: 21 212 21 2 21 RR LL arctg)LL()RR(ZZ + ω+ω∠ω+ω++=θ∠= Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 30 Circuito RC série Conclusão: o circuito RC série se comporta exatamente como um circuito RC que tenha resistência ôhmica igual a R =R1 + R 2 e reatância capacitiva 21 2C1CC C 1 C 1 XXX ω + ω =+= Assim teremos: Z = Z 1 + Z 2 = (R 1 + jX C1) + (R 2 + jX C2) ω + ω ++=+++= 21 212C1C21 C 1 C 1 j)RR()XX(j)RR( ou na forma fasorial: 21 21 2 21 2 21 RR C 1 C 1 arctg C 1 C 1 )RR(ZZ + ω + ω − ∠ ω + ω ++=θ∠= Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 31 Podemos então generalizar: V = V 1 + V 2 + V 3 = Z 1I + Z 2I + Z 3I V = I(Z 1 + Z 2 + Z 3) = IZ T ZT = Z 1 + Z 2 + Z 3 Generalizando: Circuito Paralelo T321321 321T Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 V Z V Z V Z V IIII = ++=++=++= 321T Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 ++= generalizando ... Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 321T +++= O inverso da impedância de um circuito é chamada de Admitância , cujo símbolo é Y. Então no circuito acima teremos: I T = I 1 + I 2 + I 3 = Y 1V + Y 2V + Y 3V = V(Y 1 + Y 2 + Y 3) I T = Y TV ∴ Y T = Y 1 + Y 2 + Y 3 ZT = Z 1 + Z 2 + Z 3 + ... Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 32 Num circuito paralelo podemos dizer que a corrente do circuito é igual ao produto da tensão total aplicada aos seus terminais pela admitância total equivalente. Portanto a Admitância equivalente de qualquer número de admitâncias em paralelo é igual a somadas admitâncias individuais. Z = R ± jX ∴ +jX ⇒ reatância indutiva (XL) -jX ⇒ reatância capacitiva (-Xc) Analogamente: Y = G ± jB ∴ G ⇒ Condutância B ⇒ Susceptância +jB ⇒ Susceptância capacitiva (BC) -jB ⇒ Susceptância indutiva (-BL) Unidades de Y, G e B ⇒ MHO ou ou Ω-1 Como a corrente “I” pode estar adiantada, atrasada ou em fase com “V” , conseqüentemente, 3 casos podem ocorrer: 1° Caso V = |V| ∠θ V = |I| ∠θ Rº0Z I V Z =∠= θ∠ θ∠ = A impedância do circuito é uma resistência pura de “R” ohms Gº0Y Y I Y =∠= θ∠ θ∠ = A admitância do circuito é uma condutância pura de “G” mhos Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 33 2°Caso: O fasor corrente está atrasado de um ângulo θ em relação à tensão V = |V| ∠φ I = |I| ∠( φ- θ) )(I V Z θ−φ∠ φ∠ = LjXRZ +=θ∠ A impedância de um circuito com fasores “V” e “I” nesta situação consta de uma resistência e uma reatância indutiva em série φ∠ θ−φ∠ = V )(I Y LjBG)(Y −=θ−∠ A impedância do circuito consta de uma condutância e uma susceptância indutiva em paralelo 3°Caso: O fasor corrente está avançado de um ângulo θ em relação à tensão V = |V| ∠φ I = |I| ∠( φ+θ) )(I V Z θ+φ∠ φ∠ = LjXRZ +=θ∠ A impedância do circuito consta de uma resistência e uma reatância capacitiva em série φ∠ θ+φ∠ = V )(I Y LjBG)(Y −=θ−∠ A impedância do circuito consta de uma condutância e uma susceptância capacitiva em paralelo Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 34 Conversão Z - Y Forma polar: dado Z=5∠53,1° )53,1(2,0 1,535 1 Z 1 Y °−∠= °∠ == Forma Retangular: Y = 1/Z 22 XR jXR jXR jXR . jXR 1 jXR 1 jBG + −= − − + = + =+ 2222 XR X j XR R jBG + −+ + =+ 22 XR R G + = 22 XR X B + −= Z = 1/Y 22 BG jBG jBG jBG . jBG 1 jBG 1 jXR + −= − − + = + =+ 2222 BG B j BG G jXR + −+ + =+ 22 BG G R + = 22 BG B X + −= Exemplos: 1) Dado Z = 3 + j4 , achar a admitância equivalente Y. )]1,53sen(j)1,53[cos(2,0)1,53(2,0 1,535 1 Z 1 Y −+−=°−∠= °∠ == Y = 0,12 – j0,16 G = 0,12MHOS B = -0,16MHOS outro método ( ) MHOS12,0169 3 XR R G 22 =+ = + = ( ) MHOS16,0169 4 XR X B 22 −=+ −= + −= Y = 0,12 - j0,16 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 35 2) No circuito série abaixo, achar I e ZT. Mostrar que a soma das quedas de tensão é igual à tensão aplicada ZT = Z 1 + Z 2 + Z 3 = 4 + j3 – j6 ⇒ ZT = 4 – j3 52534Z 22T ==+= °−=−=θ 9,36 4 3 arctg ZT = 4 – j3 = 5 ∠∠∠∠(-36,9°) Impedância Capacitiva °∠= °−∠ °∠== 9,3620 )9,36(5 0100 Z V I T V1 = IZ 1 = 20 ∠36,9° x 4 = 80 ∠36,9° = 80(cos36,9°+jsen36,9°) = 64 + j48 V2 = IZ 2 = 20 ∠36,9° x 3 ∠90° = 60 ∠126,9° = 60(cos126,9°+jsen126,9°) = -36 + j48 V3 = IZ 3 = 20 ∠36,9° x 6 ∠90° = 120 ∠(-53,1°) = 120[cos(-53,1)+jsen(-53,1)] = 72 – j96 V = V1 + V2 + V3 = (64 + j48) + (-36 + j48) + (72 – j96) V = 100 + j0 = 100 ∠0° Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 36 3) Achar a corrente total e a impedância total do circuito paralelo abaixo, traçando o diagrama de fasores: Z1 = 10 ∠0° °∠=∠+= 1,535 3 4 arct43Z 222 )9,36(10 8 6 arct68Z 223 °−∠= −∠+= )9,36(10 050 1,535 050 010 050 Z V Z V Z V IIII 321 321T −∠ ∠+ ∠ ∠+ ∠ ∠=++=++= = 5 ∠0 + 10 ∠(-53,1) + 5 ∠36,9 = 5 + 10[cos53 , 1 + jsen(-53 , 1)] + 5[cos36 , 9 + jsen36,9] = 5 + 10[0,60 - j0,80] + 5[0,80 + j0,60] = (5 + 6 + 4)+j(-8+3) = 15-j5 = )45,18(81,15 15 5 arctg515 22 −∠= −∠+ Logo: °∠= °−∠ °∠== 45,1816,3 )45,18(81,15 050 I V Z T T Z T = 3,16(cos18,45 + jsen18,45) = 3 + j1 °∠= °∠ °∠== 05 010 050 Z V I 1 1 )1,53(101,535 050 Z V I 2 2 °−∠=°∠ °∠== °∠= °−∠ °∠== 9,365 )9,36(10 050 Z V I 3 3 Fasores V e I Soma dos Fasores Circuito equivalent e Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 37 4) As duas impedâncias Z1 e Z2 da figura abaixo estão em série com uma fonte de tensão V = 100 ∠0° . Achar a tensão nos terminais de cada impedância e traçar o diagrama dos fasores de tensão. Zeq = Z 1 + Z 2 = 10 + 4,47(cos63,4 + jsen63,4) Zeq = 10 + 2 + j4 = 12 + j4 Zeq = 45,1865,12 12 4 arctg412 22 ∠=∠+ )45,18(9,7 45,1865,12 0100 Z V I eq °−∠= ∠ °∠== V1 = IZ 1 = 7,9 ∠(-18,45)x10 = 79∠(-18,45) = 79,9 - j25 V2 = IZ 2 = [7,9 ∠(-18,45)]x[4,47 ∠63,4] = 35,3 ∠(45) = 25 + j25 Verifica-se que: V1 + V2 = 75 - j25 + 25 + j25 = 100 +j0 = 100 ∠0° Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 38 5) Calcular a impedância Z2 do circuito série da figura abaixo: º6020 )15(5,2 4550 I V Zeq ∠=°−∠ °∠== Zeq = 20(cos60° + jsen60°) = 10 + j17,3 Como Zeq = Z 1 + Z 2: 5 + j8 + Z 2 = 10 + j17,3 ⇒ Z 2 = 10 –5 + j17,3 – j8 Z2 = 5 + j9,3 6) Determinar a corrente em cada elemento do circuito série- paralelo abaixo 14,814,142j14 10j5 )10j(5 10Zeq ∠=+=+ += )14,8(07,7 14,814,14 0100 Z V I eq T −∠=∠ °∠== )14,8(07,7x 10j5 )10j(5 I.ZV 10j5 )10j(5 Z TABABAB −∠+ ==∴ + = )54,71(16,310j)14,8(07,7x 10j5 )10j(5 10j V I AB1 °−∠= −∠ + == )46,18(32,65)14,8(07,7x 10j5 )10j(5 5 V I AB2 °∠= −∠ + == Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 39 7) Achar a impedância equivalente e a corrente total do circuito paralelo abaixo 2,0j 5j 1 Y1 −== 2,0jj5 1 5j j xj5j xj1 2 −= −== 0866,0j05,0 66,8j5 1 Y2 −=+ = 0866,0j05,0 100 66,8j5 66,85 )66,8j5( )66,8j5)(66,8j5( )66,8j5( 22 −= −= + −= −+ − 067,0 15 1 Y3 == 1,0j 10j 1 Y4 =− = 1,0jj 10 1 10j j xj10j xj1 2 ==− = − Yeq = 0,117 – j0,1866 = 0,22 ∠(-58°) I T = V.Y eq =(150 ∠45°)[0,22 ∠(-58°)]=33 ∠(-13°) °∠= °−∠ == 5855,4 )58(22,0 1 Y 1 Z eq eq Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 40 8) Determinar a Impedância do circuito paralelo abaixo °−∠= °∠ °∠== 3663,0 6050 245,31 V I Y Teq Yeq = 0,63(cos(-36°)+jsen(-36°) = 0,51 – j0,37 Como Yeq = Y 1 + Y 2 + Y 3, então: 37,0j51,0)12,0j16,0(1,0Y 3j4 1 10 1 YY 11eq −=−++⇒+ ++= Y1 = 0,51 – j0,37 – 0,1 –0,16 +j0,12 = 0,25 – j0,25 )45(35,0 25,0 25,0 arctg25,025,0Y 221 −∠= −∠+= = −∠ == 4535,0 1 Y 1 Z 1 1 Z1 = 2,86 ∠∠∠∠45° = 2 + j2 Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica 41 9) Dado o circuito série-paralelo (misto) abaixo, calcular Zeq. 22AB 43 4j3 5,0j2,0 4j3 1 2j 1 5 1 Y + ++−= − ++= 34,0j32,016,0j12,05,0j2,0YAB −=++−= )7,46(467,0 32,0 34,0 arctg34,032,0Y 22AB °−∠= −∠+= 56,1j47,17,4614,2 )7,46(467,0 1 Y 1 Z AB AB +=°∠=−∠ == Zeq = 2 +j5 + Z ab = 2 + j5 + 1,47 + j1,56 Zeq = 3,47 + j6,56 = 7,42 ∠62,1°
Compartilhar