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SISTEMA DE CARROCERIA E TRANSMISSÃO Relatório Técnico Eletromecânica- SENAI CETIND ALPHA TRANSPORTE Relatório Técnico EDUARDO SANTANA ASTOLFO COUTINHO GABRIEL LUZ RAMOS MÁRCIA MIRELLY DA SILVA OLIVEIRA MATHEUS RODRIGUES SILVESTRE RAFAEL DE JESUS SARDINHA RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE OS SISTEMAS DE CARROCERIA E TRASMISSÃO AUTOMOTIVA Este documento é um trabalho de conclusão de curso realizado pela disciplina Projeto Final de Curso II, apresentado ao SENAI – unidade Lauro de Freitas, para obtenção de grau Técnico em Eletromecânica, orientado pela Prof. Ane Caroline Nascimento da Encarnação. Lauro de Freitas – BA 2019 RESUMO Esse relatório tem como objetivo proporcionar um entendimento sobre os sistemas de carroceria e transmissão automotiva, seus respectivos componentes e funcionamento, além de trazer parâmetros de qualidade ao ambiente de trabalho e a saúde dos trabalhadores: Ergonomia e o Programa 5S. De modo que, todo o conteúdo sirva como base para a confecção de uma instrução de trabalho. Ainda abordamos sobre a importância da Manutenção Produtiva Total (TPM) para a padronização de procedimentos de manutenção e como o stress ocupacional pode influenciar no desempenho do trabalhador, consequentemente no resultado da atividade desenvolvida. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Embreagem e seus respectivos componentes ...............................10 Figura 2 – Caixa de marcha e seus componentes .......................................... 11 Figura 3 – Diferencial hipoidal ......................................................................... 14 Figura 4 – Diferencial helicoidal ....................................................................... 14 Figura 5 – Diferencial parafuso sem fim e coroa .............................................. 15 Figura 6 – Caixa de transferência ..................................................................... 15 Figura 7 – Casulo ............................................................................................. 17 Figura 8 – Esquema estrutural de um chassi ................................................... 19 Figura 9 – Acoplamento da carroceria com o chassi .........................................19 Figura 10–Chassi dianteiro ...............................................................................12 Figura 11 – Chassi motor traseiro ..................................................................... 20 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS PFC 1 Projeto Final de Curso 1 PFC 2 Projeto Final de Curso 2 SPE Sociedade de Propósito Específico TPM Manutenção Produtiva Total DORT Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho INSS Instituto Nacional do Seguro Social PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário EPI Equipamentos de Proteção Individual MTE Ministério do Trabalho e Emprego Sumário 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 7 2. A EMPRESA .................................................................................................. 8 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 9 3.1 PADRONIZAÇÃO E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A MANUTENÇÃO. ... 9 3.2 DEFINIÇÃO DE TPM ................................................................................ 9 3.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO ............................................................... 10 3.3.1 Embreagem ...................................................................................... 10 3.3.2 Caixa de marchas (Caixa de câmbio) ............................................... 11 3.3.3 Diferencial ......................................................................................... 13 3.3.4 Caixa de transferência ...................................................................... 15 3.4 CARROCERIA ........................................................................................ 16 3.4.1 Casulo ............................................................................................... 16 3.5 A ERGONOMIA ...................................................................................... 21 3.5.1 Postura De Trabalho ......................................................................... 22 3.5.2 O Trabalho Em Pé ............................................................................ 23 3.6 ESTRESSE OCUPACIONAL .................................................................. 25 3.6.1 Estressores No Ambiente De Trabalho ............................................. 25 3.7 O PROGRAMA 5S .................................................................................. 27 4. SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................... 28 5. PROBLEMÁTICA DO PROJETO ................................................................ 29 6. RECURSOS UTILIZADOS ........................................................................... 30 7. PROJETO .................................................................................................... 31 8. CUSTOS ...................................................................................................... 32 9. CONCLUSÃO .............................................................................................. 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 34 7 1. INTRODUÇÃO Os manuais são utilizados tanto no âmbito industrial como no doméstico. Assim, trataremos neste trabalho algumas informações referentes a essa ferramenta. Em uma primeira abordagem salientamos que esse relatório é parte do processo avaliativo, assim como toda didática feita dentro e fora da sala de aula referente a matéria de PFC 1, e PFC 2. Outra abordagem necessária é sobre os principais direcionamentos de informações apresentadas pela equipe nesse documento. Assim pontuamos os seguintes tópicos: introdução; empresa; fundamentação teórica; problema; projeto; materiais utilizados. Em última abordagem deve ser dito como ficarão dispostas as informações nesse documento dentro de seus respectivos tópicos. Como já é sabido e está sendo feito, a introdução traz ao leitor as primeiras informações e um tanto quanto primordiais para o entendimento como um todo. Na parte que se refere ao desenvolvimento discorreremos sobre os sub tópicos e conteúdo ditos acima. Já na parte das considerações finais ressalvaremos as informações já apresentadas e finalizaremos o texto. Por fim, deixaremos nas referências os links e informações dos documentos utilizados pela equipe e o horário de acesso. Desta forma, esperamos atingir os objetivos esperados pela nossa orientadora, tanto como acrescentar em termos de informações, e passar de maneira clara e objetiva ao leitor. 8 2. A EMPRESA A Alpha Transportes foi estabelecida através de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formando o consórcio Jaguaribe composto das empresas: São Gabriel, Modelo e Expresso Bahia, que iniciou suas atividades em 01 de abril de 2000. Sua missão é transportar pessoas no município de Salvador com pontualidade, conforto e segurança, garantindo o êxito econômico. Têm como seus principais valores: o tratamento cordial para com os seus clientes respeitando-os, buscando sempre satisfazê-los contribuir para o desenvolvimento da comunidade; o compromisso com a satisfação e desenvolvimento dos colaboradores; a responsabilidade socioambiental; a contribuição para o desenvolvimento da comunidade e o cumprimento dos compromissosfirmados. Sua visão basicamente é ser a opção preferencial do cidadão para a mobilidade urbana. 9 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 PADRONIZAÇÃO E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A MANUTENÇÃO. Padronizar significa submeter um processo a um determinado modelo ou um método. E traz consigo muitos benefícios tais como, a utilização adequada dos recursos disponíveis, o aumento da produtividade, a melhoria significativa da qualidade dos serviços, a redução de custo e o controle do processo. Considerando que a manutenção deixou de ser uma simples atividade de reparo para se tornar um meio essencial ao alcance dos objetivos e metas da organização. A sua padronização torna-se necessária. Segundo Pinto e Xavier (2001), a palavra manutenção é derivada da palavra latim mantenus tenere (manter aquilo que se tem). A manutenção é uma combinação de ações de gestão, aplicadas a equipamentos e bens para aperfeiçoar o tempo de vida. Neste contexto, a definição de manutenção está relacionada com os diversos cuidados técnicos indispensáveis para uma melhor confiabilidade dos equipamentos (FERREIRA, 1999). 3.2 DEFINIÇÃO DE TPM Levando em conta a importância da padronização da manutenção na década de 70, surgiu no Japão a Manutenção Produtiva Total (TPM) que tem como objetivo principal a eliminação de perdas geradas pelo mau uso do tempo e/ou recursos. Apoia-se em 3 princípios fundamentais: Melhoria das pessoas; Melhorias dos equipamentos; Qualidade total. A TPM é definida por Darvis (1995) como: Uma filosofia e uma coleção de práticas e técnicas, desenvolvidos pela indústria japonesa e destinados a maximizar a capacidade dos equipamentos e processos, não se destinando somente para a manutenção dos equipamentos, mas também para todos os aspectos relacionados à sua instalação e operação e sua essência reside na motivação e no enriquecimento pessoal das pessoas que trabalham dentro da companhia. 10 3.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO A função do sistema de transmissão como o próprio nome já diz é transmitir o torque e a força do motor até as rodas, transformando a potência do motor em energia mecânica. Esse processo é possível graças a um conjunto de elementos mecânicos que compõem esse sistema. São eles: embreagem, caixa de marchas (caixa de câmbio), diferencial e eixo cardam. 3.3.1 Embreagem A intitulada embreagem localizada entre o motor e a caixa de câmbio é composta por um conjunto de peças que se articulam entre si. Por tanto o termo mais adequado a ser utilizado é sistema de embreagem. Figura 1: Embreagem e seus respectivos componentes. Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). 1. Disco de embreagem 2. Platô de embreagem 3. Colar de embreagem 4. Garfo de embreagem 5. Cabo de embreagem 6. Volante do motor O sistema de embreagem foi uma das inovações que permitiram a viabilidade do automóvel moderno. Tornou possível manter o motor a combustão 11 interna funcionando mesmo durante as paradas do veículo, de modo que não perdesse sua temperatura ideal, nem precisa-se de partidas constantes a cada nova movimentação das rodas. A finalidade desse sistema é transmitir a força do motor para caixa de câmbio, interrompendo essa conexão e religando-a de acordo com a necessidade, permitindo a troca de marcha de forma suave. 3.3.2 Caixa de marchas (Caixa de câmbio) É um conjunto formado por carcaça de ferro fundido ou alumínio fundido, e por engrenagens montadas sobre eixos, que se combinam entre si, com a finalidade de fazer variar a relação entre o número de giros das rodas motrizes do veículo. Basicamente a caixa de marcha é constituída pelos seguintes elementos, como mostra a figura 01: Figura 02: Caixa de marcha com seus componentes Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). 1. Árvore primária 2. Árvore intermediaria 3. Conjunto sincronizador 4. Carcaça da caixa 5. Árvore secundária 6. Tampa da caixa 7. Alavanca de mudanças 8. Anel sincronizador 9. Garfo seletor 10. Engrenagens 12 Árvore Primária: Através do conjunto de embreagens que se conecta ao volante do motor, a árvore primária recebe o torque motriz e transmite-o à árvore intermediária. Árvore intermediária: A árvore intermediária recebe o torque através da árvore primária, e transmite-o à árvore secundária. Conjunto sincronizador: É um dispositivo que uniformiza as velocidades de rotação das engrenagens da caixa de mudanças, para facilitar as mudanças de marchas. Carcaça da caixa: É o elemento que envolve e protege os componentes da caixa de marchas. Normalmente, o conjunto é formado pelo corpo da caixa, pela carcaça da embreagem, pela tampa e pela extensão traseira. Podendo ser de ferro fundido ou alumínio fundido. Árvore secundária: A árvore secundária recebe o torque motriz, através da árvore intermediária, e transmite-o ao eixo motriz do veículo. Tampa da caixa: Na tampa da caixa, são montados os elementos de engrenamento, que são acionados para causar as mudanças de marchas. Alavanca de mudanças: É uma haste de aço, articulada com os elementos de engrenamento, através da qual o motorista opera a caixa de câmbio, fazendo variar as suas "marchas". Anel sincronizador: O anel sincronizador facilita o engrenamento entre a luva sincronizadora e a engrenagem correspondente a ela. Geralmente, o número de anéis corresponde ao número de marchas sincronizadas. Para cada luva pode existir um ou dois anéis. No caso de existirem dois, a luva comanda o movimento de duas marchas. Garfo seletor: O garfo, comandado pela alavanca de marchas, movimenta a luva interposta entre duas engrenagens livres, da árvore secundária da caixa de mudanças, fazendo com que haja o engrenamento da marcha correspondente às engrenagens. Engrenagens: Existem engrenagens de dentes retos e dentes helicoidais. As engrenagens de dentes retos são usadas frequentemente quando não há necessidade de ser utilizada por longos períodos, como a primeira marcha e a marcha-à-ré. Já as engrenagens de dentes helicoidais, são aplicadas para marchas reduzidas que necessita de período de engrenamento mais longo, 13 com funcionamento silencioso. São peças de aço, de formato circular, com dentes uniformes e com espaçamentos regulares entre si, montadas em árvores, eixos estriados ou chavetados, que se combinam entre si, com o objetivo de transmitir movimentos rotativos entre duas ou mais partes ligadas ao seu conjunto. As diferentes combinações, formadas pelas engrenagens da caixa de câmbio, são chamadas de marchas e determinam a força e a velocidade transmitidas às rodas do veículo. 3.3.3 Diferencial O diferencial é composto por um conjunto de engrenagens, de aço, que combinam-se em movimentos rotativos, a fim de possibilitar que as rodas motrizes dos veículos tenham rotações diferentes umas das outras, quando os mesmos se deslocam em curvas, garantindo assim a sua estabilidade. Em alguns veículos o diferencial é instalado na parte dianteira, em outros na parte traseira. Quando o motor é instalado na parte dianteira de um veículo e a tração é na traseira, o diferencial é instalado do eixo traseiro. Existem basicamente três tipos de diferencial, o hipoidal, helicoidal e o parafuso sem-fim e coroa. Porém, o mais utilizado é o hipoidal também conhecido como diferencial de “pinhão e coroa”. a) Hipoidal No engrenamento desse diferencia a linha de centro do pinhão não coincide com a linha de centro da coroa. E caso qualquer uma das peças seja danificada, o pinhão ou a coroa, as duas devem ser substituídas. Pois as mesmas trabalham em conjunto e necessitam de uma conexãoperfeita afim de evitar ruídos ou desgastes acelerados. 14 Figura 3: Diferencial hipoidal Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). b) Helicoidal É assim chamado, quando, no engrenamento coincidem com a linha de centro da coroa. Figura 4: Diferencial helicoidal Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). c) Parafuso sem-fim e coroa É o tipo menos utilizado composto por uma coroa de bronze que se engrena com um parafuso sem-fim, de aço retificado e cementado. 15 Figura 5: Diferencial parafuso sem fim e coroa. Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). O nível de óleo do diferencial deve ser verificado, periodicamente, conforme as instruções do fabricante do veículo. E quaisquer peças danificadas devem ser substituídas, isoladamente, ou em pares, quando forem acasaladas entre si. 3.3.4 Caixa de transferência É a caixa de transferência que permite a transmissão de torque para o eixo traseiro e dianteiro. Figura 6: Caixa de transferência Fonte: Sistema de Transmissão Mecânica – Secretária de Educação do Governo do Estado do Ceará (2011). 16 O comando da caixa de transferência é realizado por meio de uma alavanca que encontra-se dentro da cabine do veículo, cujas posições podem ser: engatada e desengatada. Desengatada é usualmente utilizada para “estradas” normais, em outras palavras quando não há necessidade de tração em todas as rodas. Em um veículo convencional quando a alavanca encontra-se desengatada o movimento da rotação da caixa de mudanças é transferido somente para o eixo traseiro. Engatada, é utilizada para locais de difícil acesso. No caso em um veículo convencional, quando a alavanca encontra-se engatada o movimento de rotação da caixa de mudanças é transmitido para o eixo traseiro e para o eixo dianteiro. 3.4 CARROCERIA Um ônibus é formado pelo acoplamento de uma estrutura chamada “casulo” e acoplada sobre um chassi. No Brasil empresas que são fornecedoras de chassi são chamadas de montadoras, e encarroçadora é responsável pela fabricação da carroceria como também a união da carroceria no chassi denominando o ônibus. Geralmente o proprietário do ônibus adquiri o chassi junto a montadora, onde em seguida é encaminhado a encarroçadora. Todas as encarroçadoras de ônibus recebem das fornecedoras de chassi um procedimento para a união da carroceria ao chassi chamada de “Diretrizes de encarroçamento”. Existem algumas nomenclaturas que são usadas em encarroçadoras e em manuais que serão utilizadas durante o trabalho. 3.4.1 Casulo O casulo de uma carroceria é formado por sete componentes estruturais: Frente, traseira, lateral direita e esquerda, base superior e inferior, e teto. Esses conjuntos são montados em gabaritos separados, e em seguida são levados até o gabarito de montagem onde são unidos pelo processo de soldagem. A principal função do casulo é da forma e rigidez ao veículo. O casulo tem a função de suportar todos os esforços que a carroceria irá solicitar. 17 A carroceria é definida por Morsh [2001] como: “A carroceria de um ônibus é tão rígida que absorve metade da carga de trabalho do ônibus, mesmo que seja montada sobre um chassi projetado pra absorver toda carga. A carroceria também tem grande responsabilidade para a segurança dos usuários, pois mediante ao impacto a mesma deverá absorver a energia de impacto durante a colisão. Os principais matérias utilizados em um casulo são tubos de secção retangulares e quadrados”. Figura 7: Casulo Fonte: Ciapparini (2012) 3.4.1.1 Frente A estrutura dianteira ou frente é formada por tubos retangulares conformados acompanhando o designer da carroceria. Na estrutura dianteira são fixados os faróis; para-choques; e mecanismos de articulações como tampa e limpadores; e etc. 3.4.1.2 Estrutura traseira A estrutura traseira é formada por tubos retangulares e quadrados conformados, acompanhando o designer da carroceria. Na estrutura traseira são fixados os acabamentos externos, portinhola do motor, vigias e para-choques traseiros. 18 3.4.1.3 Estrutura lateral direita/esquerda As laterais são formadas por tubos retangulares e quadrados conformados de acordo com a seção transversal do veículo. Nas laterais são fixados os chapeamentos externos, janelas, portinholas dos bagageiros, como também toda a parte de acabamento lateral interno do veículo. As estruturas laterais são sujeitos a carga elevada, originadas pela ação do arranque, aceleração/frenagem, curva e torção. Os contraventamentos laterais servem para aumentar a rigidez da lateral. 3.4.1.4 Estrutura da base superior A estrutura da base é composta por tubos retangulares e quadrados, soldados. Servem como sustentação do assoalho. A base é montada por dois tubos longitudinais chamados de longarinas da base, onde são soldados tubos transversais que formam a ligação com as laterais. 3.4.1.5 Estrutura da base inferior A base inferior também é composta por tubos retangulares e quadrados, e demais perfis. A função da base inferior é fazer a ligação entre as partes dos chassi, como também para o bagageiro da carroceria. 3.4.1.6 Estrutura do teto A estrutura do teto é composta por tubos, chapas e demais perfis. O teto é colocado sobre as laterais, serve para fixação de diversos componentes como, monitor de TV, portas pacotes, acabamentos internos, e também apresenta função estrutural fechando o casulo. 3.4.1.7 Chassi O chassi de um carroceria de ônibus é composto por travessas que são vigas transversais formadas por tubos de secção quadrada e retangular, e longarinas que são vigas que estão no sentido vertical do chassi formadas por perfis em forma de “c”. Como mostra a figura abaixo: 19 Figura 8: Esquema estrutural de um chassi Fonte: Diretrizes para construção de carrocerias – Mercedes benz (2003) A função do chassi é suportar toda a massa da carroceria, além de seus componentes mecânicos que os compõem. O chassi antes de ser acoplado com a carroceria recebe toda a preparação onde são fixadas chapas nas regiões de longarinas e travessas que assim que acoplado, todo o seu peso é transferido para as suspensões dianteira e traseira do mesmo, a figura abaixo descreve de maneira detalhada. Figura 9: Acoplamento da carroceria com o chassi Fonte: Catalogo Volkswagen (2007) Existem algumas recomendações dos fabricantes de chassis em relação a cuidados quanto à preparação e processo de soldagem que os componentes do chassi receberão. Esses itens devem ser respeitados para garantir a vida útil do mesmo. Estes são encontrados diretrizes de encarroçamento das fabricantes de chassi. 20 Os chassis são separados por dois tipos: chassi motor dianteiro e chassi motor traseiro. O chassi motor dianteiro, geralmente é utilizado em veículos com pequenas distâncias, veículos para transporte coletivo urbano, ou veículos que trafegam em estradas ruins nenhum tipo de pavimentação. (FIGURA CHASSI DIANTEIRO) Figura 10: Chassi dianteiro Fonte: Diretrizes para construção de carrocerias – Mercedes benz (2007) O chassi motor traseiro é dividido em duas partes chamados de “bugs”, ou seja, “bug dianteiro” e “bug traseiro”. Quando acoplado os mesmo são divididos conforme especificação do projeto da carroceria com o objetivo de aumentar o espaço entre eixos aumentado o comprimento do carro e também permitindo a montagem do bagageiro central. O chassi motor traseiro geralmente é utilizado para veículos turismos, com grandes dimensões externas, veículos que percorrem grandesdistâncias e com maiores motorizações. Figura 11: Chassi motor traseiro Fonte: Diretrizes para construção de carrocerias – Mercedes benz (2005) 21 3.5 A ERGONOMIA A primeira definição de ergonomia é de 1857. Essa definição foi feita por um cientista polonês, Wojciech Jastrzebowski, numa perspectiva típica da época, de se entender a ergonomia como uma ciência natural, em um artigo intitulado de “Ensaios de Ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”. Essa primeira definição estabelecia que: A ergonomia como uma ciência o trabalho requer que entendamos a atividade humana em termos de esforços, pensamento, relacionamento e dedicação. Karwowsky (1991) assim descreve o texto pioneiro: “A partir do que Wojciceh Jastrzebowski da Polônia (1857) definiu Ergonomia juntando dois termos gregos, ergon = trabalho e nomos = leis naturais, os pesquisadores têm procurado estabelecer as leis fundamentais baseadas nas quais esta disciplina em desenvolvimento pode ser classificada como uma ciência. O conceito de Jastrzebowski para esta proposta trata da maneira de mobilizar quatro aspectos da natureza anímica, quais seriam, a natureza físico-motora, a natureza estético-sensorial, a natureza mental-intelectual, e a natureza espiritual-moral. Esta ciência do trabalho, portanto, significativa a ciência do esforço, jogo, pensamento e devolução. Uma das ideias básicas de Jastrzebowski é a proposição-chave de que estes atributos humanos deflacionam-se e declinam devido a seu uso excessivo ou insuficiente”. Recuperando esse pensamento inaugural e adequando-o a um paradigma de modernidade, podemos dizer que a ergonomia visou desde os seus primórdios entender a realidade da atividade do trabalho sem juízos de valor ou suposições pessoas acerca do modo como acontecem. Esse entendimento despojado de preconceitos de qualquer ordem (na acepção da palavra sem pré-conceitos sobre a atividade e a forma como acontece na situação real de trabalho) é onde reside a força da ergonomia, capaz de produzir descrições extremamente pertinentes do que se passa num local de trabalho, no uso e manuseio de um produto, no emprego de um software, ou na adoção de um esquema organizacional de trabalho. Para a equipe de ergonomia interessa em primeiro lugar como as coisas acontecem. 22 3.5.1 Postura De Trabalho A postura pode ser definida como a organização dos diversos segmentos corporais no espaço. Para um projeto ou adequação ergonômica de um posto de trabalho, um dos pontos fundamentais a serem avaliados é a postura de trabalho, assim entendida a organização dos segmentos corporais que ocorrem durante a atividade de trabalho. Inadequações nos postos de trabalho devidas à organização do trabalho, ao layout, e à não consideração das dimensões antropométricas levam ao trabalhador a adotar posturas que forçam e prejudicam a estrutura corporal, formando o que se denomina posturas forçadas. A manutenção dessas posturas forçadas por um longo período de tempo pode provocar, desde dores no conjunto de músculos solicitados em sua manutenção, até o surgimento de doenças do trabalho tais como escoliose, lordose e o agravamento das DORTs (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). Alguns autores definem essas posturas como desequilibradas ou inadequadas. É importante assinalar que a postura do trabalho não admite esse tipo de classificação, uma vez que a organização dos segmentos corporais que se observam em uma situação de trabalho poucas vezes advém da escolha ou de uma opção por parte do trabalhador. Em geram elas decorrem do desenho dos equipamentos e do mobiliário, do conteúdo cognitivo das tarefas e da intensificação do ritmo de trabalho, componentes que não são controlados pelos trabalhadores. Seja como for, o importante a reter é que a postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode ser variada ao longo do tempo. A concepção dos postos de trabalho ou da tarefa deve favorece a variação da postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e em pé. Quanto aos aspectos organizacionais, deve-se levar basicamente em conta que o tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais curto possível, pois seus efeitos, nocivos ou não, serão em função do tempo durante o qual ela será mantida. E esse tempo é definido pela organização do trabalho. Numa classificação de escopo basicamente amplo, as principais posturas de trabalho são as posturas em pé ou sentada. Obviamente situações como a do mecânico de automóveis, e outras de tal natureza cabem a ser consideradas especificas – e em geral muito danosa ao organismo. 23 3.5.2 O Trabalho Em Pé A escolha da postura em pé muitas vezes tem sido justificada por considerar que, nessa posição, as curvaturas da coluna estejam em alinhamento correto e que, dessa forma, as pressões sobre o disco intervertebral seriam menores do que na posição sentada. Acontece que a posição em pé é uma postura desequilibrada e o que nos mantem em pé é uma reação, a reação do equilíbrio. Ou seja, não ficamos em pé, mas sim nos esforçando para nos manter eretos. Isso tem fundamentação cientifica. Oliver e Middeledith (1998) fizeram experimentos conclusivos que demonstravam que os músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora vigorosos, não são muito adequados para manter a postura em pé. Essa musculatura seria mais eficaz nos chamados ajustamentos posturais, ou seja, a produção dos movimentos necessários as principais mudanças de postura durante uma atividade. Por outro lado, ficar em pé no local de trabalho como postura básica significa assim permanecer por no mínimo duas horas entre as pausas formais. Isso implica um trabalho estático para imobilização prolongada das articulações dos pés, joelhos, e quadris. A força envolvida não é tão grande e está situada certamente abaixo do limite critico de 15% da força total. Apesar disso, porém, o longo período em pé é cansativo e difícil não só devido ao esforço muscular estático, mas, também, devido ao aumento importante da pressão hidrostática do sangue nas veias e das pernas e o progressivo acumulo de líquidos tissulares nas extremidades inferiores. Já quando se caminha, a musculatura da perna funciona como uma motobomba, por meio da qual a pressão hidrostática do sistema nervoso é compensada e o sangue retorna de modo ativo para o coração. Assim sendo, ficar em pé por um tempo prolongado não somente implica fadiga da musculatura responsável pelo trabalho muscular estático de manutenção de corpo ereto como também produz um razoável desconforto, causado por condições adversas do fluxo de retorno do sangue. Pode-se concluir que a posição em pé ideal não pode ser mantida por longos períodos, pois as pessoas tendem a utilizar alternadamente ao perna direita e esquerda como apoio, para provavelmente facilitar a circulação sanguínea ou reduzir as compressões sobre as articulações. 24 Quando um indivíduo trabalha em pé, na mesma posição, por muito tempo, para se manter confortavelmente nessa posição terá que usar diferentes mecanismos, como: a) Fazer de forma automática, uma alternância na distribuição dos pesos entre um pé e outro, diminuindo a fadiga final. b) Depois de um certo tempo, deve desenvolver um balanço elíptico ou circular da cabeça e do tronco, será tanto mais intenso quanto mais prolongada for a posição de pé parado. Esse balanço representa em grande parte um mecanismo de regulação dotônus dos músculos posturais, que promove essa alternância no sentido de evitar a fadiga localizada. Essas condições adversas da circulação são a origem de muitas doenças das extremidades inferiores em profissões que exijam trabalho imóvel de pé por tempo prolongado. Os seguintes fenômenos circulatóriossão observados: Pouca atuação do fator motobomba muscular, com diminuição do retorno venoso. Exigência excessiva das válvulas venosas, que podem degenerar caso haja fatores predisponentes. Acumulo de sangue nos membros inferiores e nas veias da pelve, com possibilidade de edemas nessas regiões. Nutrição inadequada da pele, favorecendo a formação de ulceras. Assim é que, de acordo com a Nota Técnica 060/2001 do Ministério do Trabalho e do emprego, a escolha da postura em pé somente se justifica quando a tarefa exigir: Deslocamentos contínuos; Manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5 kg; Alcances amplos frequentes, para cima, para frente ou para baixo; no entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude desses alcances para que se possa trabalhar sentado; Operações frequentes em vários locais de trabalho, fisicamente separados; Aplicação de força para baixo, como em empacotamento. 25 Ainda segundo a orientação ministerial, fora dessas situações o trabalho continuo em pé é desaconselhado e considerado desconforme. Existem profissionais com opiniões favoráveis ao trabalho em pé, assim como as empresas argumentam que a adaptação de situações para trabalhar sentado acarretaria certo custo monetário. Para a Secretaria de Fiscalização o entendimento é de que os custos dessas adaptações seriam mínimos se comparados aos efeitos econômicos e sociais da fadiga e da penosidade das tarefas que deverão ser executadas em pé durante toda a jornada de trabalho. Existe igualmente uma representação social discutível, a de que o trabalho sentado induziria à indolência, especialmente em trabalhadores da produção e das oficinas. 3.6 ESTRESSE OCUPACIONAL O termo estresse foi introduzido por Selye, em 1930, nos campos da psicologia e da medicina. Ele definiu estresse como: Reação do organismo a uma situação ameaçadora opressiva”. O estado emocional que resulta da discrepância entre o nível de demanda e a habilidade da pessoa em lidar com a questão define o estresse ocupacional. É, portanto, um fenômeno subjetivo, e existe no reconhecimento das pessoas a respeito da inabilidade de lidar com as demandas das situações de trabalho. Uma situação estressante pode se tornar uma experiência emocional negativa, que pode estar associada com sensações não-prazerosas de ansiedade, tensão, depressão, raiva, fadiga, falta de iniciativa e confusão. 3.6.1 Estressores No Ambiente De Trabalho Pesquisas e também considerações teóricas sugerem que as seguintes condições podem se tornar estressores, no ambiente de trabalho: 1. Controle de trabalho: é a participação humana na sua própria rotina de trabalho. Vários estudos sugerem que a falta de controle pode gerar estresse emocional e fisiológico. 2. Suporte social: significa a assistência dos supervisores e colegas. O suporte social parece reduzir os efeitos adversos dos 26 estressores, enquanto falta de suporte aumenta a carga dos estressores. 3. Sofrimento no trabalho: está principalmente relacionado ao conteúdo do trabalho e a carga do trabalho. É o estresse excessivo, percebido no trabalho e na carreira, e geralmente leva à insatisfação no trabalho. 4. Demandas das tarefas e exigências de desempenho: são caracterizadas pela carga de trabalho, incluindo as demandas de atenção. Os prazos podem ser estressores importantes. 5. Segurança no trabalho: refere-se, principalmente, à garantia de emprego ou, ao contrário, à ameaça do desemprego. Muitos trabalhadores preocupam-se em serem desnecessários. É importante o reconhecimento da disponibilidade de ocupações alternativas ou similares e que as habilidades da pessoa serão necessárias para o futuro. 6. Responsabilidade pela vida e bem estar das pessoas: pode ser uma carga mental muito pesada. Parece que os trabalhos de grandes responsabilidades, em si, não é, provavelmente, o estressor-chave. A questão crucial é se a quantidade de responsabilidade excede a capacidade da pessoa. 7. Problemas do ambiente físico: incluem ruídos, iluminação pobre clima ambiental interno e externo, pouco prazeroso e, também, escritórios fechados, pequenos ou muito populosos. 8. Complexidade: é definida como o número de diferentes demandas envolvidas no trabalho. Trabalho repetitivo e monótono é geralmente caracterizado por uma falta de complexidade, que parece ser um importante fator da insatisfação no trabalho. Por outro lado, complexidade muito alta pode gerar sentimento de incompetência e gerar estresse emocional. Qualquer indivíduo pode experienciar um número de outros estressores, e a lista pode ser facilmente estendida, mas os estressores mencionados a cima são aqueles que, geralmente, são considerados os mais comuns em pessoas com estresse ocupacional. 27 3.7 O PROGRAMA 5S A Gestão de Qualidade é fundamental para possibilitar o controle das atividades de qualquer empresa. E entre as muitas ferramentas existentes utilizadas para implementar o Sistema da Qualidade, encontra-se o Programa 5s, que é primordial em um manual de procedimentos de manutenção. Com origem no Japão, nas década de 50 e 60, o Programa 5s traz consigo inúmeros benéficos, dentre eles a eliminação de desperdício (tudo que gera custo extra) em todas as 5 fases. Os significados e conceitos dos cinco “S”, são: 1° S - SEIRI - Senso De Utilização Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário". 2° S - SEITON - Senso De Arrumação Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente". 3° S - SEISO - Senso De Limpeza Conceito: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar". 4° S - SEIKETSU - Senso De Saúde E Higiene Conceito: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene". 5.º S - SHITSUKE - Senso De Autodisciplina Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida". Por tanto o Programa 5S tem como objetivos principais combater eventuais perdas e desperdício, organizar o ambiente de trabalho facilitando a identificação dos materiais, possibilitar o descarte dos materiais obsoletos e proporcionar a melhoria da qualidade de vida e do ambiente de trabalho para membros da equipe. 28 4. SEGURANÇA DO TRABALHO A profissão de mecânico é uma profissão exposta a muitos riscos de trabalho e exige cuidado e atenção redobrada. Serviço de funilaria e pintura, desmontagem e montagem de peças, componentes, deslocamento de peças pesadas, dentre outras funções, são algumas das atividades diárias exercidas por esses profissionais e cujo risco de acidente é eminente. A profissão possui muitos desafios e garantir a segurança do trabalho durante as atividades é uma das principais preocupações. Para a solução deste problema, o INSS instituiu uma adequação do modelo de Perfil Profissiográfico Previdenciário, o PPP, onde torna a utilização dos EPIs obrigatório, além de colocar as empresas como responsáveis pelo fornecimento dos equipamentos adequados de forma gratuita aos empregados e promover a correta orientação e treinamento sobre o seu uso e substituição imediata quando eles forem danificados ou extraviados. Além de obrigatoriamente, comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), qual quer irregularidade, caso contrário, o estabelecimento pode ser multado ou mesmo fechado. EPIs fundamentais para mecânicos: ● Óculos de segurança com proteção lateral completa; ● Protetores de ouvidos do tipo (Plug ou Fone); ● Luvas de Proteção adequada (Lona leve, PVC, Neoprene ou Soldador); ● Creme de proteção para as mãos; ● Avental de segurança com tecido adequado (Lona Impermeável ou de raspa); ● Calçados de segurança; ● Máscara de proteção (semi facial ou Soldador); ● Peneira de raspar;29 5. PROBLEMÁTICA DO PROJETO A Alfa Transporte é uma empresa referência no mercado de transporte que vem sofrendo com as consequências causadas pela falta de padronização nos procedimentos executados no setor de manutenção preventiva e corretiva em seus veículos. Os procedimentos executados não seguem uma ordem cronológica, também não existe uma média de tempo para execução de procedimentos iguais ou similares, e há grande diferença de gasto de insumos, bem como descarte impróprio de: óleo, graxa, borracha entre outros derivados do petróleo que são frequentemente utilizados no processo. Pode também ser citado como consequência dessa deficiência de padronização os danos humanos como: baixa autoestima, stress, e maior fadiga dos colaboradores, uma vez que a equipe de manutenção pode desanimar, comprometendo a qualidade do serviço prestado ao perceber que foi necessário a utilização de maior tempo numa atividade rotineira. 30 6. RECURSOS UTILIZADOS Além das informações adquiridas pelos integrantes da equipe em vistas técnicas as Alpha Transportes, foram utilizados outros recursos como: computador, pacote office, plataformas de comunicação (Outlook e WhatsApp) e acesso a sites e livros, que, serão mencionados nas referências bibliográficas. Para a confecção física do relatório foram utilizado sistemas de impressão. 31 7. PROJETO O projeto consiste em um relatório técnico como base para a confecção de uma instrução de trabalho, instrução essa que visa uma padronização assistida pelo manual de procedimento, com linguagem direta (como solicitado pelo cliente) visando facilitar a compreensão do leitor, tendo as informações pertinentes sobre a manutenção corretiva e preventiva necessária no sistema de transmissão e carroceria dos ônibus fabricados pela montadora Scania e Mercedes-Benz, contendo também sugestões de implementação do Programa 5S, adaptação ergonômica dos envolvidos e minimização do estresse ocupacional. O documento será formatado com fonte legível e passo a passo dos procedimentos com observações e fotos anexadas. Visando a vida útil do documento, o mesmo deve ser armazenado num fichário de envelopes plásticos de proteção, as páginas do documento devem ser impressas em folha de papel couchê (papel cartão), com gramatura 120g/m², formato A4 (210mmX297mm), atendendo exclusivamente a parte de carroceria e sistema de transmissão dos ônibus dos fabricantes Scania e Mercedes-Benz. 32 8. CUSTOS A impressão e encadernação são os únicos custos gerados com a confecção deste relatório técnico. Tais custos, consiste em R$ 7,80 para impressão e R$ 5,00 para encadernação, totalizando um custo final de R$ 12,80, por relatório. 33 9. CONCLUSÃO Conclui-se que o sistema de transmissão e carroceria são partes de veículos, que, especialmente em ônibus podem ser montados separadamente, dando a possibilidade da existência de duas montadoras diferentes no resultado final na montagem do veículo. É importante evidenciar que o sistema de transmissão e carroceria são dois conjuntos completamente distintos, pois, desempenham funções completamente diferentes, porém se completam, uma vez que o plano estrutural do veículo é resultado do acoplamento desses sistemas. Ponderando que o esse relatório técnico tem a finalidade de servir como base para uma instrução de trabalho, destaca-se que é de extrema importância a utilização de ferramentas afim de garantir uma ascendência nos parâmetros que asseguram a qualidade de serviço, bem como a preocupação com a saúde ocupacional dos envolvidos. Para garantir a base da qualidade numa futura confecção de instrução de trabalho, esse Relatório Técnico discorre sobre ao Programa 5S e a Manutenção Produtiva Total (TPM). A saúde ocupacional é assistida em duas etapas: ergonomia e estresses ocupacionais. 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAIA, Giselle. O Método 5 S. Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública, Brasília – DF. Disponível e: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1503040/mod_resource/content/1/meto do_5S_ANVISA.pdf >. Acesso em 25 abril.2019. CIAPPARINI, Joel. Avaliação de Fadiga de uma carroceria de ônibus submetida a diferentes tipos de pista. 2012. 166f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola de Engenharia da Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012 DAVIS, M. M.; AQUILANO, N. J.; CHASE, R. B. Fundamentos da Administração da Produção. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. FERREIRA, A.B.H. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. KROEMER; GRANDJEAN. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. MASCULO, Francisco; CESAR, Vidal. Ergonomia: Trabalho adequado e eficiente. Rio de Janeiro: Elsevier. 2011. PINTO, A. K.; XAVIER, J. A. N. Manutenção: função estratégica. 2a. ed. rev. amp. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Sistema de Transmissão Mecânica. 2011. 82 f. Disponível em < https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/manuten cao_automotiva/manutencao_automotiva_sistema_de_transmissao_mecanica. pdf>. Acesso em 02 maio. 2019. TUIUTI. 8 EPIs fundamentais para quem trabalha em oficina. 2016. Disponível em <https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/dia-mecanico-8-epis- fundamentais-para-quem-trabalha-em-oficina/>. Acesso em 02 maio.2019. TUIUTI. EPI para mecânico. 2012. Disponível em <https://www.epi- tuiuti.com.br/blog/profissoes/epi-para-mecanico/>. Acesso em 02 maio.2019. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1503040/mod_resource/content/1/metodo_5S_ANVISA.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1503040/mod_resource/content/1/metodo_5S_ANVISA.pdf https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/manutencao_automotiva/manutencao_automotiva_sistema_de_transmissao_mecanica.pdf https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/manutencao_automotiva/manutencao_automotiva_sistema_de_transmissao_mecanica.pdf https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/manutencao_automotiva/manutencao_automotiva_sistema_de_transmissao_mecanica.pdf https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/dia-mecanico-8-epis-fundamentais-para-quem-trabalha-em-oficina/ https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/dia-mecanico-8-epis-fundamentais-para-quem-trabalha-em-oficina/ https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/profissoes/epi-para-mecanico/ https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/profissoes/epi-para-mecanico/
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