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Pneumonia Adquirida na Comunidade Preceptor Dr. Ivo Fernandes Sobreiro Clínica Médica Ambulatorial Introdução > Causa de Óbitos de morte no mundo; Principal agente Streptococcus pneumoniae; Grande impacto e a 3ª causa morte em nosso meio; taxa de mortalidade por PAC é padronizada por idade, observa-se uma queda de 25,5% no período compreendido entre 1990 e 2015; A melhora da situação socioeconômica, o maior acesso a cuidados de saúde, a disponibilidade nacional de antibióticos e as políticas de vacinação explicam em parte a redução das taxas de mortalidade em nosso meio, grandes mudanças nos protocolos. Agente etiológico Definição: Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) é aquela que acomete o paciente fora do ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48 horas da admissão. Quadro Clássico: seguindo-se a um episódio de infecção de via aérea superior: início súbito de febre (ausente de 20% nos idosos, corroborando com piora do quadro de base, e desorientação), calafrio, dor torácica ventilatório-dependente e tosse com expectoração purulenta ou piosanguinolenta, Inespecífico: além de cefaleia, astenia e anorexia. Quadro Clássico: Aumento da FR;(45 a 75%) Taquicardia é comum; Estertores é comum; as evidências de consolidação são observadas em apenas 1/3 dos casos; Em pacientes com PAC, internados em unidades de terapia intensiva, taquipnéia (frequência respiratória superior a 30 pm), dispneia, hipotensão arterial e confusão mental são mais comuns; Quadro Clássico: Predomina no pulmão direito envolvendo, sobretudo, o segmento posterior do lobo superior, apical e basal posterior, além dos subsegmentos axilares; A maior dificuldade diagnóstica reside na interpretação da radiografia por não especialistas; Diagnostico Radiografia do Tórax - RX Recomendado na rotina PA - Póstero anterior e Perfil Objetivo: Além da contribuição ao diagnóstico, a radiografia de tórax permite ainda avaliar a extensão das lesões, detectar complicações e auxiliar no diagnóstico diferencial. (40% dos médicos com capacidade) Acurácia de 94% nas consolidações A ultrassonografia à beira do leito realizada por clínicos no serviço de emergência médica apresenta uma sensibilidade de 95% contra 60% da radiografia de tórax e um valor preditivo negativo de 67% contra 25% da radiografia para PAC. A especificidade é semelhante para os dois métodos diagnósticos. (aumenta nas mãos dos especialistas) Ressaltar a sua utilidade em punção de derrames, em gestantes e em indivíduos restritos ao leito, onde a qualidade da radiografia é inferior à desejada. Indisponibilidade na rede Basica. Diagnostico Ultrassonografia do tórax Maior acurácia que o RX Recomendado na rotina PA - Póstero anterior e Perfil Objetivo: achados ultrassonográficos na PAC são consolidações, padrão intersticial focal, lesões subpleurais e anormalidades na linha pleural. A especificidade para consolidações é de 100%. A ultrassonografia à beira do leito realizada por clínicos no serviço de emergência médica apresenta uma sensibilidade de 95% contra 60% da radiografia de tórax e um valor preditivo negativo de 67% contra 25% da radiografia para PAC. A especificidade é semelhante para os dois métodos diagnósticos. (aumenta nas mãos dos especialistas) Ressaltar a sua utilidade em punção de derrames, em gestantes e em indivíduos restritos ao leito, onde a qualidade da radiografia é inferior à desejada. Indisponibilidade na rede Basica. Diagnostico Tomografia do tórax Método mais sensível Recomendado na rotina PA - Póstero anterior e Perfil Objetivo: além de outras, indicada na suspeita de infecções fúngicas, proporcionou 16% de diagnósticos ou achados alternativos, como tromboembolismo pulmonar e neoplasias, e, em 8% deles, houve diagnóstico de tuberculose pulmonar. Aumenta o numero de casos, ao mesmo tempo que diminui o numero de casos, pois não confirma PAC confirmadas em RX, diminui o uso de ATB. Ressalta-se ainda a importância da TC de tórax para a avaliação de complicações da PAC, como abscesso de pulmão e derrame pleural loculado, e a investigação de motivos da falta de resposta clínica ao tratamento. LEMBRAR DA GRANDES EXPOSIÇÃO RADIOLÓGICA. Índice de gravidade: Índice de gravidade: Tratamento: Tempo Tratamento Geralmente empírico A escolha geralmente é multifatorial (gravidade da doença, idade do paciente, capacidade para tolerar efeitos colaterais, achados clínicos e epidemiológicos, comorbidades e custo) Resistência alta a penicilinas. Macrolídeos 20 de resistências Fluroquinolonas 100% de efetividade RECOMENDAÇÕES PARA USO DE CORTICOIDE COMO TRATAMENTO ADJUVANTE NA PAC Corticoides: Paciente graves com maior grave de inflamação sistemica Os benefícios incluem redução no tempo de internação, tempo para estabilização clínica, assim como redução na taxa de ventilação mecânica e de progressão para SARA aguda, melhora radiológica > efeito apresentado aumento da hiperglicemia MUDANÇA PARA TRATAMENTO ORAL ERESPOSTA AO TRATAMENTO Subjetivo, menor tempo possível, visando custo Evidente geralmente com 48 a 72 horas Aqueles que respondam satisfatoriamente à terapêutica parenteral inicial podem ser convertidos para tratamento oral dentro de 2 a 3 dias(A) MUDANÇA PARA TRATAMENTO ORAL ERESPOSTA AO TRATAMENTO Parâmetros Capaz de comer e beber, com intestino funcionante hemocultura negativa, temperatura ≤38º0C, FR ≤24 rpm FC ≤100 bpm Todo isso nas últimas 12 a 24 horas. Acompanhamento do tratamento Alterações radiológicas persistem além da melhora clínica (2 a 3 semanas, podendo se estender para 6 a 8 semanas, em alguém pacientes) Piora radiológica nas primeiras 24 a 48 horas, não significa falência medicamentosa Febre persistente de 3 a 5 dias podem apontar falha terapêutica Indicações da vacina: Adultos com idade igual ou superior a 60 anos Indivíduos com idade entre 2 e 59 anos, com doença crônica cardíaca, pulmonar, doença falciforme, diabetes, alcoolismo, cirrose hepática, fístulas cérebro-espinhais ou implantes cocleares Indivíduos com idade entre 2 e 59 anos, com doença ou condição imunossupressora, como doença de Hodgkin, linfoma ou leucemia, insuficiência renal, mieloma múltiplo, síndrome nefrótica, infecção por HIV ou AIDS, doença esplênica ou asplenia, e transplantados de órgãos Indivíduos com idade entre 2 e 59 anos que utilizem drogas imunossupressoras, como tratamento com corticoides por longo prazo, drogas utilizadas no tratamento de câncer ou que tenham passado por radioterapia Adultos entre 19 e 59 anos, tabagistas ou portadores de asma Residentes em casas de saúde e asilos de longa permanência DURAÇÃO DO TRATAMENTO A duração do tratamento das pneumonias nunca foi avaliada por ensaios controlados. Em geral, uma a duas semanas é suficiente. (regra dos 7)