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LGPD: o que é e
como adequar
sua empresa?
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Introdução
Conformidade com a LGPD é passaporte 
para o novo mundo dos negócios
Objetivos da LGPD
5 principais direitos do titular que
devem ser observados na LGPD
Como sua empresa pode se adequar
Quanto antes começar a adequação,
melhor para seu negócio
GDPR e LGPD: proteção aos dados pessoais
viabiliza novo mercado global
Escândalos de vazamento de dados no Brasil
4 insights práticos 
Adequação a LGPD impulsiona procura por
prestação de serviços para adequação
a LEI Nº 13.709/18
Quanto vale as informações sobre você?
Sumário
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Introdução
Sancionada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) 
aumenta a privacidade e proteção de dados pessoais e define o poder 
das entidades regulamentadoras para realizar a fiscalização das 
organizações.
A partir de agosto de 2020, toda empresa deverá garantir a segurança 
dos dados pessoais e comunicar todo e qualquer incidente.
Empresas que não estejam adequadas após o prazo definido, poderão 
ser penalizadas com altas multas, variando de 2% do faturamento 
bruto até R$50 milhões por infração.
Ficou interessado e quer saber mais sobre a LGPD? Preparamos este 
ebook especial para te explicar tudo sobre a lei, quais são suas práticas, 
oferecer insights para seu negócio, mostrar como a sua empresa pode 
começar a se adequar e, o melhor, como a Vexia pode te auxiliar 
durante todo esse processo, através de uma equipe de especialistas 
qualificados e atualizados sobre o assunto.
Boa leitura!
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Conformidade com a LGPD é
passaporte para o novo mundo
dos negócios
LGPD em destaque
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
4
Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
 
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia, 
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerara proteção dos dados pessoais.
 
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
 além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave de 
 dados. (Fortinet)
• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
 
 
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
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Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
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Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agostode 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
 
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia, 
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
 
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
 além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave de 
 dados. (Fortinet)• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
 
 
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
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Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
 
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia, 
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
 
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
 além de estações de trabalho;
 • Checagemda configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave de 
 dados. (Fortinet)
• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
 
 
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
7
Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
SENDO ASSIM, A LEI GARANTE 
DIREITOS COMO
Consentimento explícito: o titular do dado deve ser informado de 
forma clara sobre o motivo da coleta dos dados pessoais e a 
finalidade do uso.
Correção: o titular pode solicitar alterações em seus dados 
(correções, atualizações e exclusões).
Direito ao esquecimento: independente do motivo, o titular pode 
solicitar a exclusão de seus dados dentro de determinado sistema.
Portabilidade: deve ser possível que o titular consiga exportar seus 
dados pessoais de um sistema para outro.
Direito a explicação: o titular pode solicitar informações sobre 
todos os algoritmos que interagem com com seus dados para 
entender, por exemplo, porque um empréstimo do banco foi 
negado.
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia,
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
 além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave dedados. (Fortinet)
• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
 
 
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
8
Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia,
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention):Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave de 
 dados. (Fortinet)
• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vez mais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
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Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coletae uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia,
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo, todos os contratos 
que envolvam dados pessoais, pois eles devem conter cláusulas 
claras sobre consentimento, coleta e finalidade de uso.
Após esse mapeamento minucioso sobre o ciclo de vida dos dados 
pessoais dentro da organização, são levantados todos os riscos 
existentes na estrutura atual que elevam a exposição da empresa às 
duras penalidades previstas na Lei.
O time multidisciplinar da Vexia identifica as adequações 
necessárias e as prioridades de ação dentro das falhas encontradas, 
considerando a realidade do cliente e sua capacidade de execução 
nas esferas tecnológicas, legais e de compliance.
A Vexia, além de levantar o cenário completo, identificar os riscos
e recomendar ações de adequação, também está pronta para 
colocar o plano em ação, cobrindo os gaps encontrados e 
reduzindo drasticamente os riscos da empresa. Nesta etapa a Vexia 
orienta como instituir o controle e a governança do ciclo de vida 
dos dados pessoais dentro da empresa de forma continuada.
Fernanda Cortes Lopes Mainieri, head do departamento jurídico da Vexia conta 
que o acompanhamento do time jurídico em cada etapa do processo ajuda a 
direcionar as prioridades na adequação da empresa, tornando o plano de ação 
mais ágil e eficiente, com o custo adequado. 
É como se nós fossemos os olhos da Lei em cada 
pedacinho da operação, para não deixar passar 
nada, protegendo a companhia e, principalmente,
o titular do dado.
A visão de riscos corporativos é outro aspecto a ser observado pelas 
organizações, onde a proteção de dados deve ser vista como um ativo 
a ser protegido e monitorado. Neste sentido, Diego Souza, head de 
Auditoria e Riscos da VEXIA, alerta para a necessidade de incluir este 
tema na matriz de riscos e assim desenvolver planos de ação para 
mitigar a sua exposição.
Cada etapa da adequação à LGPD (Pessoas, Processos e Tecnologia) 
pode ser contratada separadamente com a Vexia, de acordo com o 
momento da empresa ou seu grau de maturidade frente às demandas da 
Lei.
Para Maurício Santos, líder de Segurança da Informação da Vexia, o 
que não pode ser perdido de vista daqui para frente é que: 
Não basta ter controle sobre os dados 
pessoais dentro da empresa, mas ainda é 
preciso ter como provar que esses 
controles existem e mantê-los vivos em 
um processo de monitoramento contínuo 
visando adequação à LGPD
ao longo do tempo.
 
ALERTAS IMPORTANTES
• Até 2020, o backup e o arquivamento de dados pessoais 
 representarão a maior área de risco de privacidade para 70% 
 das organizações. (Gartner)
• Praticamente nenhuma empresa está imune, com 96% das 
 empresas sofrendo pelo menos uma exploração grave de 
 dados. (Fortinet)
• A razão mais provável para uma organização sofrer um ataque 
 direcionado é a coleta de informações, em 96% dos casos. 
 (Symantec)
Assumindo que sua empresa venha a ter algum problema com o trato 
dos dados pessoais nos próximos anos, ter a documentação necessária 
para demonstrar seu empenho e preocupação em estar adequado é um 
fator que vai mitigar possíveis sanções administrativas e também 
proteger a reputação do seu negócio.
Investir em segurança da informação e compliance para prevenir e 
tratar situações de vazamentos de dados pessoais é uma ação que vai 
competir a todo ecossistema de negócios daqui para frente. Ou seja, 
destaca-se mais uma vez o caráter cultural e reputacional que a nova 
legislação imprime ao ambiente de negócios no Brasil e no mundo.
Adequar-se à LGPD é uma questão de sobrevivência em um mercado 
cada vezmais global e que exige a transparência dos players em todos 
os setores da economia.
Em uma sociedade cada vez mais movida e orientada por dados 
pessoais e empresariais nas redes, crescem movimentos para proteção 
do lado mais frágil da cadeia – o titular do dado. Um novo pacto social, 
fundamentado na transparência e no respeito nas relações comerciais e 
também nas questões de políticas públicas, vem se mostrando cada vez 
mais necessário.
A General Data Protection Regulation (GDPR), em vigor desde maio 
de 2018 na Europa, formalizou as regras para coleta e uso de dados 
pessoais em 28 países, prevendo duras punições para entidades 
públicas ou privadas que não cumprirem suas diretrizes em todo 
continente europeu.
Com seu formato abrangente, ela também engloba as organizações que 
fazem negócios com seus cidadãos em qualquer parte do mundo e, 
somada aos escândalos de vazamentos de dados de grandes empresas, 
despertou a urgência de uma adequação internacional.
OBJETIVOS DA LGPD
A LGPD tem como objetivo formal “proteger os direitos fundamentais 
de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da 
personalidade da pessoa natural”.
 
No entanto, seus efeitos atingem em cheio as estruturas das 
organizações e suas relações comerciais no momento em que a 
responsabilidade pela proteção dos dados pessoais passa a ser 
responsabilidade da empresa (e parceiros) e não do usuário.
 Assim, a LGDP acaba por elevar o ecossistema de negócios do Brasil 
a um novo patamar de segurança de dados e compliance e isso tende a 
tornar o ambiente mais seguro e mundialmente adequado para 
transações comerciais.
Trata-se de uma transformação cultural que vai gerar maior 
transparência e tem impacto reputacional muito relevante.
5 PRINCIPAIS DIREITOS 
DO TITULAR QUE DEVEM
SER OBSERVADOS NA LGPD
A privacidade dos dados pessoais diz respeito à proteção das pessoas 
frente ao uso que é feito dessas informações, desde campanhas de 
marketing dirigidas, passando por autorização/negação de 
financiamento bancário ou ainda aceite (ou não) da participação em 
um plano de saúde.
*Lembrando que as eliminações de cadastro de um banco de dados também estão sujeitas a 
outras determinações legais dentro de cada segmento. Bancos, departamentos de Recursos 
Humanos e empresas de Redes Sociais (como o Facebook) são obrigadas a manterem o 
registro dos dados por tempo determinado.
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Diversos países têm implementado “as regras do jogo” para a coleta e 
uso de dados pessoais, inclusive muitos na América Latina, mas o 
Brasil ainda não tinha formalizado seus parâmetros. Assim, inspirada 
na GDPR, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que 
entrará em vigor em 16 de agosto de 2020, após oito anos de 
tramitação no Congresso Nacional.
João Carlos Orzzi Lucas, vice-presidente de Governança, Riscos e 
Compliance da Vexia, ilustra a implementação da Lei da seguinte 
forma:
Fazendo uma analogia simplificada da questão, é 
como a obrigação de utilizar o cinto de segurança no 
carro, que aconteceu lá em 1997. Todos tinham 
consciência de que era mais seguro usar o cinto e 
sabiam dos riscos que corriam sem ele, no entanto, a 
população só aderiu massivamente quando passou a 
existir uma lei e uma punição monetária. Da mesma 
forma, a LGPD formaliza a responsabilidade sobre o 
uso de dados pessoais dentro das empresas e promove 
uma transformação cultural nesse sentido.
Com base na legislação europeia, a Lei nº 13.709/2018 (nomenclatura 
oficial da LGPD) também consolida, atualiza e torna mais robustas as 
regras de coleta e uso de dados pessoais que estavam de alguma forma 
pulverizadas no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do 
Consumidor e na própria Constituição Federal.
 
Com ela, empresas de todos os portes, públicas ou privadas, que 
coletam dados pessoais (sejam de clientes, fornecedores ou 
funcionários) devem estar de acordo com a legislação e o órgão 
regulatório será a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
 
DADOS QUE IDENTIFICAM + DADOS IDENTIFICÁVEIS
Além dos dados que identificam seu titular (como nome, RG ou CPF, 
por exemplo), também estão sob proteção da Lei os dados 
identificáveis como o endereço IP, geolocalização do usuário, entre 
outros que permitam chegar às informações mais sensíveis como 
orientação política ou religiosa, por exemplo.
 
COMO SUA EMPRESA
PODE SE ADEQUAR
A adequação à LGPD será um processo que envolverá todos os 
departamentos e colaboradores das instituições, pois será uma 
transformação cultural na maneira de lidar com os dados que circulam 
dentro da organização.
Algumas empresas já têm um processo mais maduro, enquanto outras 
ainda têm um longo caminho a percorrer para estarem em 
conformidade até agosto de 2020. Por isso, a Vexia tem um plano de 
ação personalizado para atender cada cliente, considerando seu 
momento atual, seja financeiro, comportamental ou técnico.
O diferencial da Vexia para a adequação à LGPD é a atuação conjunta 
de um time multidisciplinar que une expertises em soluções de 
tecnologia, respaldo jurídico, gestão de risco e compliance.
O modelo de trabalho para a adequação à LGPD que a Vexia propõe 
segue o seguinte fluxo:
#PESSOAS
Desde o colaborador que solicita dados de um visitante na portaria da 
empresa para registrar seu acesso até o presidente que autoriza o uso 
dos dados pessoais para tomada de decisão comercial, todos estarão 
envolvidos com a LGPD. Por isso, o trabalho da Vexia começa com as 
pessoas, considerando:
TREINAMENTO
Conscientizar e capacitar continuamente os parceiros e colaboradores 
sobre a abrangência e impactos da Lei é fundamental para eliminar 
brechas oriundas de pequenas ações particulares, e deve ser uma 
atividade regular dentro da companhia.
RESPONSABILIDADE LEGAL
A partir do início da vigência da Lei, toda empresa deve ter um 
responsável certificado responsável pela gestão dos dados pessoais, o 
chamado Data Protection Officer (DPO). Esse profissional pode ser 
um colaborador ou um agente externo especializado, como a Vexia,
que tem profissionais certificados e aptos a assinarem legalmente pela 
empresa.
BENCHMARKING
Adotar e disseminar as boas práticas do mercado tanto nacional quanto 
internacional, visando adequação aos novos modelos de negócio que 
vão considerar a proteção dos dados pessoais.
#PROCESSOS
Todo o ciclo de vida dos dados pessoais dentro da empresa deve ser 
levantado e analisado pela equipe multidisciplinar citada acima que 
garantirá sua total adequação à LGPD, seguindo quatro passos:
#TECNOLOGIA
A Vexia tem a estrutura e a flexibilidade necessárias para atender 
empresas nos mais diversos estágios de adequação à LGPD. Por isso, 
as tecnologias apresentadas abaixo são apenas exemplos do que pode 
ser entregue para que a sua empresa fique em conformidade, de acordo 
com as necessidades do seu ambiente. Confira:
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO:
 • Varredura de servidores locais e em nuvem, 
além de estações de trabalho;
 • Checagem da configuração das ferramentas atuais;
 • Implementação de solução de criptografia;
 • Adoção de ferramenta de DLP (data loss prevention): 
 Segregação de permissões de acessos;
 • Implementação de alarmes para identificar invasões ou 
 tentativas de acesso indevidas;
 • Definição (ou revisão) da política de backup de dados 
 pessoais;
 • Monitoramento da ação de terceiros com dados 
 compartilhados pela sua empresa.
AUDITORIA E CONTROLE
 • Operação contínua de monitoramento e gestão 
 do ambiente de rede;
 • Testes de penetração e vulnerabilidade da rede;
 • Comprovação da origem e do direito de uso dos dados;
 • Garantia de que os dados possam ser exportados de forma 
 que o titular do dado consiga abrir e entender de forma clara;
 • Rastreabilidade dos dados.
Será preciso identificar quais dados pessoais sua empresa possui, 
como eles entram nos sistemas, como são armazenados, com 
quem são compartilhados, além da forma como são excluídos. 
Nesta etapa também são revistos, por exemplo,

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