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Resumo Anatomia 2

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Rafaela Pamplona 
Anatomia – Crânio e Face 
Divisão do crânio em segmentos 
→ Neurocrânio (8 ossos): é o arcabouço ósseo que protege o SNC 
• Frontal 
• Parietal (2) 
• Temporal (2) 
• Occipital 
• Esfenóide 
• Etmóide 
Ossos pneumáticos (espaço aéreo): frontal, temporal, esfenóide e 
etmóide. 
Estes ossos têm cavidades (sulcos) com mucosa (que, se inflamada, 
causa sinusite). No osso frontal são os seios frontais, no maxilar superior 
são os seios maxilares, no osso etmóide são os seios etmoidais (ou 
células aeríferas, por serem muitas as pequenas cavidades), no osso 
esfenóide são os seios esfenoidais. Estes, por estarem à volta da 
cavidade nasal, chamam-se seios paranasais (ou paranasais) e estão 
todos conectados. Por último há o osso temporal, que possui, na apófise 
mastóide, as cavidades mastoideas. 
 
→ Viscerocrânio (14 ossos): esqueleto facial, montam a estética facial 
• Mandíbula 
• Vômer 
• Zigomático (2) 
• Maxila (2) 
• Palatino (2) 
• Nasal (2) 
• Lacrimal (2) 
• Concha Nasal Inferior (2) (não é vista na visão frontal) 
 
Suturas do crânio 
União/articulação dos ossos do crânio é feita através de junturas ou 
suturas. São elas: 
Coronal ou bregmática – entre o osso frontal e os parietais 
Parietal – entre os ossos parietais 
Sagital – entre os ossos parietais 
Lambdóide – entre os ossos parietais e o occipital 
Escamosa – entre o osso parietal e o temporal 
 
 
Pontos de referência 
 
 
 
OBS.: Ptério: junção da asa maior do esfenóide, parte escamosa do 
temporal, frontal e parietal. No trajeto da divisão anterior da artéria 
meníngea média, deixando uma ranhura no osso. É um dos locais mais 
finos da calota craniana. 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Nervos cranianos 
Importante saber os nomes e a sequência. Os 12 pares de nervos cranianos fazem parte do SNP (somativo e autônomo) e passam por forames ou 
fissuras na cavidade do crânio. Todos se originam no encéfalo., EXCETO o n acessório [XI] se origina na parte superior da medula espinhal. 
 
 
Rafaela Pamplona 
–
I Olfatório 
Fossa 
anterior 
Lâmina cribriforme 
II Óptico 
Fossa 
média 
Canal óptico 
III Oculomotor Fissura orbitária superior 
IV Troclear Fissura orbitária superior 
V 
Trigêmeo 
- oftálmico 
- maxilar 
- mandibular 
Fissura orbitária superior 
Forame redondo 
Forame oval 
VI Abducente Fissura orbitária superior 
VII Facial 
Fossa 
posterior 
Meato acústico interno 
VIII Vestíbulococlear Meato acústico interno 
IX Glossofaríngeo Forame jugular 
X Vago Forame jugular 
 
XI Acessório Forame jugular 
XII Hipoglosso Canal do hipoglosso 
Mnemônico para a sequência: 
 1 – chega no laboratório cheiro forte de formol 
 Nervo Olfatório 
2 – olho arde por causa do formol 
 Nervo Óptico 
3 – “3” deitado parece um óculos 
 Nervo oculomotor 
4 – “quartotroclear” 
 Nervo Troclear 
5 – tri (3) + gêmeo (2) = 5 
 Nervo trigêmeo 
6 – “abduseis” 
 Nervo abducente 
7 – inverte o lado, do 7 parece um F 
 Nervo facial 
8 – oito nota do vestibular 
 Nervo Vestibulococlear 
9 – 9 parece um g 
 Nervo glossofaríngeo 
10 – é vago.... 
 Nervo vago 
11 – parece suspensório que é acessório 
 Nervo acessório 
12 – é o que sobra 
 Nervo Hipoglosso 
 
 
 
 
Ossos do neurocrânio 
 
→ Frontal – testa. Contém a glabela, uma depressão (entre as 
sobrancelhas) com forames para passagem de nervos. Nessa região é 
feita a percussão em pacientes comatosos para testar reflexos 
(sensação álgica) 
 
→ Parietal: forma a parte superior e lateral do crânio, se articula 
com frontal, parietal contralateral, temporal, occipital e esfenóide. Na vista 
interna é bem visível o sulco da artéria meníngea média 
 
→ Temporal: meato acústico (buraco da orelha). É dividido em três 
partes: Escamosa – parietal, face cerebral. Parte mais frágil da caixa 
craniana, próximo ao ptério. 
Timpânica – meato acústico externo, fossa mandibular 
Petrosa – mais posterior, processo mastóide (repercussão clínica 
no trauma). é considerada a região mais resistente da caixa 
craniana. 
 
 
→ Occipital: forame magno (passagem dos nervos espinhais), 
eminência cruciforme que divide a face interna em quatro fossas: duas 
fossas occipitais superiores (cerebrais) e duas fossas occipitais inferiores 
(cerebelares). 
Apresenta duas porções: 
Escamosa – lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame 
occipital. 
Basilar – anterior ao forame occipital e espessa. 
 
Rafaela Pamplona 
→ Esfenóide: formato de borboleta, forma a base do crânio, se 
articula com todos os ossos do crânio. Compõe a parte mais posterior 
da orbita. Sua parte central tem uma depressão chamada de Sela Turca, 
onde se localiza a glândula hipófise. Sela túrcica ou Sela turca localizada 
na face superior ou cerebral do esfenóide, onde está a hipófise também 
chamada de corpo pituitário. É rodeada por quatro pequenas saliências 
ósseas chamadas as apófises clinóides e à frente por uma pequena 
saliência mamelonada chamada "tubérculo da sela" e que a separa da 
goteira óptica. 
Asa menor: delimita fossa anterior e média. 
Asa maior: comunicação com a parte externa da calota craniana, junto 
do osso frontal, temporal e parietal (ptério). 
 
 
 
 
 
 
 
→ Etmóide: teto da parte interna do nariz, onde se localiza o nervo 
olfatório. Lâmina crivosa ou cribriforme ou lâmina horizontal local que 
abriga os bulbos olfativos e o I par de nervos cranianos. 
 
 
Ossos da Orbital ocular 
 
Composto por sete ossos: frontal, etmóide, lacrimal, maxilar, palatino, 
zigomático e esfenóide (mnemônico = PM ZE FEL ou FELMZEP) 
 
 
 
A órbita possui paredes finas para funcionar como “airbag”, protegendo 
as estruturas ao evitar o aumento da pressão no globo ocular no caso 
de um trauma. 
 
Regiões da Base do Crânio 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
Fossa Anterior: ossos frontal, esfenóide e etmóide 
Forame Cego – passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para 
o seio sagital superior 
• Lâmina Crivosa – Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório) 
Limite: asa menor do esfenóide 
 
Fossa Média: esfenóide e temporal 
• Canal Óptico – Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria 
Oftálmica 
• Fissura Orbitária Superior – Passagem do III Par Craniano (Nervo 
Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo 
Trigêmeo – Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a 
veia oftálmica 
• Forame Redondo – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo 
– Ramo Maxilar) 
• Forame Oval – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – 
Ramo Mandibular) 
 
Forame Espinhoso – Passagem da Artéria Meníngea Média 
Lácero ou Rasgado Anterior – não passa nada, é coberto por tecido 
fibroso 
Canal Carotídeo – Passagem da artéria carotídea 
Limite: eminência arqueada do osso temporal 
 
 Fossa Posterior: osso temporal e occipital 
• Meato Acústico Interno – Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), 
VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear) 
• Forame Jugular – Passagem do IX Par Craniano (Nervo 
glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo 
Acessório) e veia jugular interna 
• Canal do Hipoglosso – Passagem do XII Par Craniano (Nervo do 
Hipoglosso) 
Canal Condilar – Inconstante 
Forame Magno – Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias 
vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório 
Traumas: 
 
Sinal de guaxinim: lesão na base do crânio, equimose ao redor dos olhos 
devido ao sangramento na fossa anterior 
Sinal da batalha ou battle: lesão no processo mastóide, equimose atrás 
da orelha devido ao sangramento na fossa média 
 
Ossos da Base Interna e Inferior do crânio 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos do viscerocrânio 
→ Mandíbula: é a parte móvel do crânio, articulação sinovial com 
o osso temporal (ATM) 
 
 
→ Vômer: situado na linha sagital mediada, compõe a base do nariz 
 
→ Zigomático (2): ”maçãs do rosto” 
 
→ Palatino (2): parte posterior do palatoduro, parte do 
assoalho e parede lateral da cavidade nasal e o assoalho da órbita. 
 
→ Nasal (2): na porção média e superior da face, forma a 
“ponte” do nariz 
 
→ Maxila (2): é um osso plano e irregular, que se articula com 
o frontal, esfenóide, palatino, lacrimal, nasal, vômer, concha nasal inferior 
e zigomático. Parece um osso único, mas a sutura palatina (ou 
intermaxilar) une os dois maxilas na linha média. Forma quatro cavidades: 
o teto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho 
da órbita e o seio maxilar. 
Classificação da fratura de face – Le Fort 
 
 
→ Lacrimal (2): são os menores e mais frágeis ossos da face, 
citados na porção anterior da parede medial da órbita 
 
→ Concha nasal Inferior (2): ou cornetos inferiores, surgem 
dos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade nasal. 
 
Rafaela Pamplona 
Região Nasal 
 
 
 
Fossa Pterigopalatina ou Fossa Esfenopalatina 
 
É um compartimento profundo da face e importante centro de 
distribuição para ramos do nervo maxilar (V par – Trigêmeo) e para a 
parte terminal da artéria maxilar. Possui forma de lágrima invertida entre 
os ossos palatino, esfenóide e maxila na parte lateral do crânio, 
imediatamente posterior à maxila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Coluna Vertebral 
 
Objetivos: 
1 – Coluna vertebral: estruturas, regiões, curvaturas primárias e 
secundárias (concavidade anterior ou posterior) 
2 – Vertebra: características típicas e atípicas 
3 – Vertebra: características regionais especificas 
4 – Curvatura vertebral: articulações, ligamentos e suas respectivas 
funções 
- Prática: conhecer e identificar os acidentes anatômicos 
Limites 
Superior: nuca (osso occipital) 
Inferior: Prega inter – glútea (localiza o cóccix) 
Laterais: gradil costal, escápulas; musculatura lombar e abdominal 
 
A coluna vertebral é produto do empilhamento de ossos, chamados 
vértebras. 
A medula espinhal é o tecido nervoso contido dentro dos ossos que 
formam a coluna vertebral 
 
Regiões 
Formada por 32 a 35 vértebras: osso individuais articulados entre si por 
• UMA articulação cartilaginosa – DISCO INTERVERTEBRAL 
• DUAS articulações sinoviais – PROCESSOS ARTICULARES SUPERIOR 
E INFERIOR 
Atravessada pela Medula Espinhal (canal medular) e pelos Nervo 
Espinhais (canais radiculares) 
Funções primordiais da coluna vertebral: 
a) Protegem a medula e as raízes nervosas dos nervos espinhais 
(porção posterior) 
b) Sustentar o tronco (porção anterior) 
c) Fixar os músculos (processos ósseos) 
d) Hematopoese (parte interna dos corpos vertebrais – medula óssea 
vermelha) 
A parte anterior das vertebras é maciça, formada pelo corpo vertebral. O 
corpo vertebral une a vertebral de baixo com a de cima por meio de uma 
estrutura cartilaginosa, chamada de disco intervertebral. Essa estrutura além 
de unir os corpos intervertebrais, permite uma certa mobilidade entre eles. 
 
A parte posterior da coluna vertebral é bastante irregular, devido ao 
anel posterior da vertebra, que no seu interior passa o tecido nervoso 
(medula espinhal), e do anel partem processos ósseos. Um processo 
único posterior que se organiza empilhadamente com as vertebras 
superiores e inferiores (processos espinhosos). 
 
 
 
 
 
OBS.: Sacro e Cóccix = vertebras fundidas 
 
A frente da coluna cervical encontra-se estruturas pertencentes a face: 
cavidade nasal, cavidade oral, faringe (até o início do esôfago), tubo laríngeo 
(continuidade da cav oral), onde nota-se a base do crânio. Cavidades aeradas 
pertencentes ao osso esfenóide, osso que se articula com o occipital. 
Abaixo do occipital encontramos a coluna vertebral. 
 
Rafaela Pamplona 
 
Do tronco encefálico saem nervos que atravessam a base do crânio, os 
nervos cranianos. Do tronco encefálico para baixo, ou seja, o limite com o 
osso occipital, por meio do forame magno, temos a projeção do tecido 
nervoso dentro da coluna. Vertebral (medula espinhal). A medula espinhal 
maciça segue até os limites médios do segmento lombar (L3). 
A partir de L3 a medula deixa de ser maciça, sendo apenas um conjunto 
de nervos, chamado de cauda equina. Conjunto de nervos espinhais que 
continuam ocupando o espaço interno da coluna vertebral, até o último 
orifício sacral (S5) e cóccix. 
 
 
O sacro é o equivalente a 5 vertebras fundidas, formando um único osso, 
com uma curvatura bastante típica, convavidade anterior. Onde o reto e a 
ampola retal se alojam. Posterormente ele é convexo, com angulação 
permanente devido ser fundido. O sacro se articula lateralmente com o 
osso do quadril (iliaco direito e esquerdo), inferiormente com coocix e 
superiormente com a 5 vertebra lombar. 
 
Curvaturas 
A coluna vertebral possui ± 70cm de comprimento e ± 25% são discos 
intervertebrais no homem adulto. 
O disco intervertebral degenera-se mais rápido que a estrutura óssea, por 
isso os idosos apresentam uma altura menor do que quando eram jovens. 
Presente entre todas as vertebras que apresentam corpo vertebral., por 
isso que não há disco entre C1 – C2. 
 
Elementos de União 
0 – formato das vertebras 
1 – disco intervertebral 
2 – ligamentos (ex.: amarelo) 
3 – cápsulas articulares 
4 – musculatura 
5 – membranas e fáscias musculares 
Esses elementos permitem a 
integridade, a angulação e a 
estabilização da coluna. 
OBS.: A hipertrofia ou a atrofia podem acentuar ou deformar as curvaturas. 
Fisioterapia para fortalecimento e correção. 
 Curvaturas normais e permanentes: 
• CIFOSE: curvatura com concavidade anterior 
→ Torácica 
→ Sacral e coccígea 
• LORDOSE: curvatura com concavidade posterior 
→ Cervical 
→ Lombar 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
• Curvaturas Primárias ou Cifóticas: são as angulações estáticas (imóveis) 
anteriores 
→ Torácica 
→ Sacral (inclusive ossos fundidos) 
• Curvaturas Secundárias ou Lordóticas: são as angulações móveis 
anteriores 
→ Cervical 
→ Lombar 
Estrutura 
Forames ou furos (canais) 
1 – Forame Medular (forame vertebral): formado pelo corpo vertebral e 
pelo anel vertebral, onde passa a medula espinhal 
2 – Forame Radiculares (forame intervertebral oval): é a passagem para as 
raízes nervosas dos Nervos Espinhais (C1 até L5). Os forâmes aumentam 
de diâmetro “progressivamente” a partir de T1 e sofre estreitamento súbito 
em L5 – S1. (saída do n ciático). 
 
 
 
 
Cada nervo espinhal sai do canal vertebral lateralmente, através do forame 
intervertebral. O forame é formado entre os arcos vertebrais adjacentes e 
está intimamente relacionado às articulações intervertebrais. 
→ Medular ou vertebral: limitado pelo arco e pelo corpo vertebral. 
→ Intervertebral ou radicular: limitado pelas incisuras superior e inferior das 
vertebras adjacentes, junto com o disco que as une. 
 
OBS.: Dores na região lombar são mais comuns devido ao estreitamento 
do forame radicular, transição de curvatura cifótica para lordótica (de 
primária para secundária – a lombar móvel enquanto sacro imóvel) e a 
maior pressão exercida pelo peso corporal esses fatores geram alterações 
de disco intervertebral, que podem comprimir as raízes nervosas. Essa 
compressão do n espinhal causa dor, perda de força e sensibilidade Ex.: 
raízes do nervo ciático. 
 
 
Para entender as neuralgias lombossacrais (hérnias ou ciatalgias) é preciso: 
1 – conhecer o canal radicular 
2 – conhecer os limites do canal radicular 
3 – conhecer os elementos de vizinhança 
4 – conhecer as causas anatômicas elementares de compressão da raiz 
nervosa (ex.: estreitamento do canal) 
A medula espinhal contida no canal medular é revestida pela dura-máter, 
sai lateralmente pelos canais radiculares, por onde passa a raiz nervosa e o 
nervo espinhal. A raiz do nervoespinhal possui fibras sensoriais e motoras 
(mista). 
O comprimento lateral há a formação do nervo espinhal a partir da raiz 
nervosa motora e sensorial fundidos, formando a raiz do nervo espinhal. 
Que também está fundido a uma estrutura nodular, chamado de gânglio 
medular. 
O gânglio medular, que é o conjunto de corpos de neurônios do sistema 
vegetativo, controle motor e sensorial de vísceras. Desse modo, no canal 
intervertebral temos a raiz nervosa e um gânglio sensorial dorsal, elementos 
somáticos e viscerais formadores do nervo espinhal 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Os 31 pares de nervos espinais possuem distribuição segmentar e 
emergem do canal vertebral entre os pedículos das vértebras adjacentes. 
→ 8 pares de nervos cervicais (C1 a C8) 
→ 12 torácicos (T1 a T12) 
→ 5 lombares (L1 a L5) 
→ 5 sacrais (S1 a S5) 
→ 1 coccígeo (Co). 
Cada nervo está ligado à medula espinal por uma raiz posterior e uma raiz 
anterior. Após sair do canal vertebral, cada nervo espinal se ramifica em: 
• Ramo posterior – coletivamente, os pequenos ramos posteriores inervam 
o dorso; 
• Ramo anterior – os ramos anteriores, muito maiores, inervam a maior 
parte das outras regiões do organismo, exceto a cabeça, inervada 
predominantemente, mas não exclusivamente, pelos nervos cranianos. 
Os ramos anteriores formam os principais plexos somáticos (cervical, 
braquial, lombar e sacral) do organismo. 
Os principais componentes viscerais do SNP (tronco e plexo pré‐vertebral 
simpático) do organismo também estão associados principalmente aos 
ramos anteriores dos nervos espinais. 
 
Vertebra Típica 
Estrutura geral: 
▪ Partes: corpo (maciço) e arco 
▪ Forames (2 canais): medular e intervertebral 
▪ Processos: projeções do arco 
▪ Lâmina e Pedículo: elementos ósseos planos estruturados do arco 
 
 
 
 
Disco Intervertebral 
São estruturas cartilaginosas que ligam os corpos vertebrais entre si. 
Núcleo pulposo formado por cartilagem hialina (parece um gel), que é 
circundado pelo anel fibroso. A lâmina terminal é uma camada mais externa, 
situada entre os discos intervertebrais. 
O corpo vertebral possui algumas especializações regionais que permitem 
o perfeito encaixa do disco intervertebral. Os discos também possuem 
especialidades que vão das estabilidade a coluna vertebral e uma mobilidade 
entre as vertebras. 
Componentes da juntura (ligação/união) intervertebral.: corpos e discos 
intervertebrais. A placa epifisária formada por cartilagem hialina própria do 
corpo vertebral, que reveste o periósteo do corpo vertebral, onde ele é 
achatado na circunferência interna. A face óssea intervertebral é porosa, 
mas revestida de placa epifisária., possuindo em sua margem uma 
especialização (=adensamento), chamado de crista óssea marginal. Nessa 
região o osso é mais denso, mais calcificado, melhor organizado, mais liso 
e desprovido de placa epifisária e de cartilagem hialina. 
 
 
Rafaela Pamplona 
A crista óssea pode se apresentar elevada, sendo chamada de apófise 
anular (formato de anel). A parte achatada e central é chamada de face 
óssea intervertebral. 
 
Elementos do disco intervertebral: 
a) Núcleo pulposo = amortecimento, localizado no centro do disco. Formado 
de cartilagem hialina. 
b) Anel fibroso = contenção lateral ao redor do núcleo pulposo. Organizado 
em camadas de fibras de colágeno. 
c) Lâmina terminal = em contato com a cartilagem articular do corpo 
vertebral, “tampa” do disco com formato de moeda. Limita o núcleo pulposo 
superior e inferior. 
d) Inervação e vascularização próprias. 
 
 
 
 
 
Questões 
 – O revestimento das laterais do disco intervertebral (DIV) são diferentes 
da superfície das faces superior e inferior (lâmina terminal): 
a) Porque apresentam função de contenção 
b) Seu nome próprio é Anel fibroso 
2 – Lâmina terminal é o nome do revestimento (camada externa) do disco 
intervertebral em contato com a cartilagem articular do corpo vertebral. 
a) O corpo das vertebras (cervicais desde a idade jovem) e de outros 
segmentos (após degeneração senil) apresenta por vezes elevação 
de suas bordas (lateralmente), o nome desse acidente ósseo é 
apófise anular 
b) Não há disco intervertebral entre os segmentos do Sacro nem do 
Cóccix (obviamente). Também não há DIV entre 
C1 – C2 = atlas e áxis 
 
Forames 
Canal Medular ou forame medular 
É o canal central desde o occipital até L3. 
Formado anteriormente pelo corpo vertebral, ligamento longitudinal e disco 
intervertebral. Posteriormente pela lâmina do arco vertebral e pedículo, 
pelos processos articulares e pelo ligamento amarelo. Lateralmente possui 
uma abertura, que dará origem aos canais radiculares. Quase não é possível 
visualizar a lâmina devido o revestimento feito pelo ligamento amarelo. 
 
Canal Radicular ou forame intervertebral oval 
É a abertura para a saída do nervo espinhal. 
É formado anteriormente pelo corpo vertebral (1), disco intervertebral (2), 
processo transverso e ligamento longitudinal. A parte posterior pelo 
processo articular (3) superior e inferior e cápsula articular (4). Lâmina 
vertebral superior (5) e inferior (6) e pedículo (7) do arco vertebral. 
 
OBS.: qualquer alteração em algum desses sete componentes pode 
comprimir o nervo espinhal e sua raiz. 
EXCEÇÃO do Canal Radicular = 1º emergência do nervo cervical 
Limites: 
1 – Occipital 
2 – Arco posterior de C1 
3 – Articulação atlanto – occipital 
4 – Ligamento e processo odontóide de C2 
 
Rafaela Pamplona 
Número de vertebras 
X 
Número de Nervos Espinhais 
• Cervical: 7 vertebras e 8 nervos 
• Torácica: 12 vertebras e 12 nervos 
• Lombar: 5 vertebras e 5 nervos 
• Sacral: 5 forames e 5 nervos 
• Cóccix: 1 a 5 resíduos vertebrais 
 
- Hérnia de disco 
Canal radicular intervertebral é bastante estreito e suscetível a mobilização 
da coluna vertebral. 
Na coluna lombar: a cauda equina ocupa pouco espaço, a compressão 
radicular do Nervo Espinhal (misto) gera perda sensorial cutânea, dor 
referida e déficit motor. 
O envelhecimento do disco vertebral pode gerar enfraquecimento do anel 
fibroso com prolapso no núcleo pulpar nele e dele nos canais: medular e 
radicular. 
 
 
 
 
Especificidades das Vertebras 
 
→
As únicas que apresentam forame transverso. Forame no processo 
transverso serve para a passagem da artéria vertebral. Além disso, os 
processos espinhos dessas vertebras são curtos, bífidos e horizontalizados. 
• C6: tubérculo carotídeo, uma eminência óssea anterior no processo 
transverso, orientado verticalmente, protegendo a chegada enovelada e a 
penetração da artéria vertebral. O tubérculo carotídeo tem proximidade 
com a artéria carotídea comum. 
• C7: processo espinhoso longo e não bífido, visto a olho nu. 
OBS.: a artéria não penetra C7, ela está apoiada no processo transverso. 
 
 
 
 
Atlas (C1) 
Duas partes (massas) laterais unidas por arcos anterior e posterior. 
As massas laterais são formadas os processos transversos, pelos processo 
articular atlanto – occipital. É a vertebra com maior processo transverso. 
Não possui corpo, o espaço é ocupado pelo processo odontóide de C2. 
 
 
Rafaela Pamplona 
Áxis (C2) 
Processo odontóide projetado superiormente., posterior à lâmina anterior 
de C1 
Corpo vestigial, ou seja, atrofiado. 
 
 
→
Fóveas articulares: facetas articulares das vertebras torácicas com as 
costelas. 
1ᵃ) Junção pedículo – laminar 
2ᵃ) Processo transverso 
O arco costal possui dois pontos de articulação, um se articula com o 
pedículo da vertebra superior, fóvea costal superior e pedículo da inferior. 
Do colo da costela emite-se um tubérculo que se articula no processo 
transverso da vertebra torácica. Já a cabeça se articula no pedículo da 
vertebra (lig radiado) 
 
OBS.: O arco costal em T1 só se articula no meio do pedículo., não se 
articulando na lâmina 
OBS.: Na vertebra T12, pode não ter fóvea articular no processotransverso. 
 
 
 
 
 
Questões 
1 – Assinale V ou F 
(F) Os processos espinhosos das vertebras cervicais possuem 
comprimento e formato muito semelhantes entre si. 
(V) Os processos espinhosos das verteras torácicas possuem comprimento 
e formato muito semelhantes entre si. 
(F) Todas as 12 costelas possuem pontos articulares nas vertebras torácicas 
sem exceção. 
(V) Todos os processos transversos das vertebras cervicais são 
fenestrados (possuem forame) sem exceção. 
(F) A artéria vertebral atravessa o forame transversário das 7 vertebras 
cervicais. 
(V) Uma costela articula-se na vertebra torácica por uma faceta articular 
situada no corpo vertebral (em sua lateral) 
 
→
Corpos vertebrais muito volumosos. 
Forames intervertebrais que aumentam progressivamente de tamanho, 
em L5 – S1 diminui subitamente. (o menor dos forames). 
Os processos são bastante tuberosos (volumosos), com o processo 
espinhoso alto. 
 
 
Rafaela Pamplona 
Peculiaridade do Segmento Lombossacral 
No canal medular há medula espinhal de C1 até L2. 
Em L2, a massa nervosa se conifica, a partir daí os nervos espinhais 
seguem pela cauda equina. O cone medular é o último acidente anatômico 
da medula espinhal. 
Os espaços entre L3 – L4 e L4 – L5 são locais de aplicação de anestesia. 
Peridural ou Raquimedular, além de punção do líquor. 
 
→ – 
Osso único, formado pela fusão de 5 vertebras. 
Estruturas e elementos anatômicos: 
▪ Asa – Promontório – asa 
Asa = triangulo ósseo 
▪ Ápice 
▪ Forame sacral anterior e posterior 
▪ Crista sacral mediana, medial (direita e esquerda) e lateral 
A lateral corresponde a face articular sacroilíaca e aos elementos 
ósseos laterais até a parte mais inferior que se articula com o cóccix. 
▪ Faces articulares: lombossacral (promontório) e sacroilíaca 
 
 
 
 
Peculiaridade do Segmento Sacral 
Término da meninge. No canal sacral não há medula espinhal, no entanto, 
há a cauda equina, que é um conjunto de filetes nervosos encapsulados 
pela dura-máter, formando um dedo de luva com o fundo situado na altura 
de S2. Nesta altura, passa há ter apenas a emergência de filetes nervosos. 
A crista sacral mediana termina denunciando uma abertura que é sempre 
é obliterada por um ligamento – o hiato sacral. Um orifício entre a 
terminação da crista sacral mediana e o cóccix. 
→ Meninge: são 3 camadas de tecido fibroso que envolvem o encéfalo e 
a medula espinhal, com suas raízes de nervos. 
• Dura – Máter: é a mais externa e densa. Entre ela e os ligamentos 
vertebrais há uma gordura contendo plexos vasculares e nervosos que 
nutrem a medula espinhal 
 
 
Movimentos da coluna vertebral 
 
 
• Lateralização 
• Rotação 
• Extensão (posterior) 
• Flexão (anterior) 
→ Coluna cervical = articulação atlanto – axial 
• Lateralização 
• Rotação (maior amplitude de mov, total de 100⁰) 
• Extensão (posterior) 
• Flexão (anterior) 
 
 
Rafaela Pamplona 
→ Coluna toracolombar 
• Lateralização 
• Rotação 
• Extensão (posterior) 
• Flexão (anterior) 
 
Trabalho das articulações intervertebrais 
Elementos articulares: 
a) Cápsulas dos Processos Articulares direito e esquerdo 
b) Disco intervertebral 
Vertebras e discos intervertebrais durante o movimento: 
• Flexão: compressão anterior do disco intervertebral e os processos 
articulares superior e inferior são separados 
• Extensão: compressão posterior do disco intervertebral e os processos 
articulares superior e inferior são aproximados 
• Lateralização: o disco intervertebral é comprimido e os processos 
articulares luxam levemente entre si, especificamente o contralateral é 
levantado e o ipsilateral é comprimido. 
• Rotação: se dá às custas do cisalhamento do disco intervertebral e da 
luxação lateral de ambos os processos articulares vertebrais 
 
Ligamentos 
Áreas com especificidades: 
→ Nuca: articulação atlanto – occipital e C1 – C2 
→ Articulação Sacro – ilíaca 
 
Responsáveis por estabilizar a coluna. “Esquema geral”: 
1 – Lig longitudinal anterior: face anterior do corpo vertebral 
2 – Lig longitudinal posterior: face posterior do corpo vertebral 
3 – Lig amarelo ou flavo: reuni as lâminas, vedando o canal medular. Vai do 
áxis até S1. 
4 – Lig inter – espinhal: une o corpo dos processos espinhosos 
5 – Lig supra – espinhal: une os ápices dos processos espinhosos 
6 – Lig inter – transversário: une os ápices dos processos transversários 
 
 
 
Ligamentos atravessados na Punção Lombar 
- Linha mediana entre L2 – L3 ou L4 – L5. ⃰ Peridural alta: T1 – T2 
Pele (1ᵃ resistência) → Tecido celular subcutâneo → Ligamento 
Supraespinhoso (2ᵃ resistência) → Ligamento Interespinhoso → 
Ligamento Amarelo (3ᵃ e maior resistência) → Gordura Epidural → Dura 
– máter e aracnóide → Espaço subaracnóide 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Questões 
 
1 – Abaixo de qual nível NÃO haverá risco de secção medular? 
O cone medular situa-se na altura de L2/L3. Daí seguem apenas as raízes 
nervosas que emergirão da coluna vertebral, formando os nervos espinhais. 
Sobre a cauda equina, o risco de lesão nervosa é virtualmente nulo. 
2 – O saco dural alonga-se até que nível vertebral? 
O saco dural (o final) está em S2. Daí seguem apenas as raízes nervosas 
que emergirão da coluna vertebral formando os nervos espinhais. Todo o 
tecido nervoso “central” é banhado por líquor, desde que contido pela dura 
– máter. 
 
• Ligamento Nucal: é formado pelo adensamento aponeurótico dos 
ligamentos supra – espinhal e inter – espinhal na região entre C1 e C6, 
região em que os processos espinhosos diminuem muito de tamanho. 
 
 
1 - Cápsulas articulares occipital – C1 – C2 
 
 
 
2 - Membrana atlanto – occipital 
 
 
 
 
3 - Ligamento alar (alares): começam de cada lado do ápice do dente do 
áxis e inserem-se na parte medial do côndilo occipital., dando um 
fortalecimento interno a art atlanto – occipital e limitando a rotação do 
crânio. 
4 - Ligamento cruciforme (transverso C1 – C2): é transverso, longitudinal 
e volumoso em forma de cruz. Em seu centro há uma proeminência 
correspondente a projeção do processo odontóide no atlas. Com função 
de estabilizar o proc odontóide na fóvea dental do arco anterior de C1. 
 
Membrana Tectórica – é um prolongamento do ligamento longitudinal 
posterior. Sua origem é na região basilar do occipital e inserção no corpo 
do áxis. 
Ligamento Apical do Dente – estende-se do ápice do dente do áxis até a 
margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares. 
 
Aspectos da transição cérvico – torácica 
Durante a flexão da cervical (queixo no peito) é palpado os processos 
espinhosos de C7 e T1, com difícil distinção, por sempre bem próximos e 
parecidos. 
Para ajudar a distinguir passa-se o dedo na linha mediana da nuca, sobre o 
ligamento nucal no sentido de cima para baixo, tentando sentir os processos 
espinhosos. 
Outra forma é fazendo uma rotação na posição anatômica palpando a 
eminência óssea, percebe-se então que uma proeminência é móvel (C7) 
e a outra permanece estática (T1). 
 
 
Rafaela Pamplona 
As articulações lombossacrais são articulações compostas que são 
estabilizadas pelos ligamentos iliolombares e constituídas por duas articulações 
zigoapofisárias posteriores e uma articulação intervertebral através do disco 
intervertebral entre L4 e S1. 
 
A articulação sacrococcígea é uma articulação cartilaginosa secundária que 
conecta o sacro ao cóccix. Ela é reforçada através dos ligamentos 
sacrococcígeos anterior e posteriores. 
A articulação sacroilíaca é uma articulação sinovial atípica que 
contém fibrocartilagem e possui uma amplitude de movimento muito limitada. 
Suas superfícies articulares são entre o sacro e o íleo. Ela é estabilizada pelos 
ligamentos interósseos e pelos ligamentos sacroilíacos anterior e posterior. 
 
 
 
1 – Ligamento Sacroespinhal: se estende entre a borda lateral do sacro e a 
espinha isquiática.2 – Ligamento Sacroilíaco posterior 
Ligamento Sacroilíaco anterior 
3 – Ligamento Sacrotuberoso ou Sacroisquiático: se estende do dorso da 
borda lateral do sacro e da superfície posterior do ílio até a tuberosidade 
isquiática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/fibrocartilagem
 
Rafaela Pamplona 
Plexo Nervoso 
 
 
 
Objetivo: origem e direcionamento dos nervos 
O SNP é constituído por nervos e gânglios nervosos. Muitos dos nervos 
que constituem o SNP sai diretamente do SNC sejam do encéfalo 
(Nervos Cranianos) ou da medula espinhal (Nervos Espinhais). Esse 
sistema é responsável por detectar e transmitir informações sensitivas, 
como também de transmitir informações motoras. 
Cada nervo consiste em um feixe de muitas fibras nervosas (axônios). 
Cada fibra nervosa é uma extensão de um neurônio cujo corpo celular é 
mantido dentro da substância cinzenta do SNC ou dentro dos gânglios do 
SNP. 
Os neurônios periféricos que transportam informações para o SNC são 
chamados de neurônios aferentes ou sensitivos, enquanto os que 
transmitem informações do SNC para a periferia são conhecidos 
como neurônios eferentes ou motores. 
 
O gânglio sensorial está situado a frente, entre o corpo vertebral e o 
seu pedículo e o ramo posterior das vertebras entre os processos 
transversais e articulares superior e inferior. O gânglio faz parte do 
conjunto de elementos que formaram o nervo espinhal. 
 
 
 
O nervo espinhal recebe o nome de acordo com a vertebra localiza 
acima de onde ele emerge. Eles emergem da coluna vertebral e 
inervam estruturas do mesmo nível corporal (metâmero) 
Os nervos espinhais que emergem da região torácica inervam cada 
espaço intercostal. Na região lombar e cervical a divisão segmentar não 
é tão evidente, possuindo projeções além do esqueleto axial, inervando 
o esqueleto apendicular. 
Nos cíngulos dos membros superior e inferior esses nervos espinhais 
são compostos de muitos mais fibras nervosas (axônios) do que os 
demais 
 
O nervo é um conjunto de axônios com os corpos localizados ou no 
encéfalo ou na medula espinhal na região da substância cinzenta. 
Enquanto na substância branca estão localizadas as fibras nervosas 
(axônios) 
 
 
Rafaela Pamplona 
Membro Inferior 
 
1 – Cíngulo: pelve (osso quadril + sacro) 
2 – Coxa: fêmur 
3 – Perna: tíbia e fíbula 
4 – Pé: tarso, metatarso e falanges 
Características especiais do bípede: 
A pelve deve suportar o peso das vísceras abdominais 
Os membros inferiores devem ser longos e mais fortes que os 
superiores 
Deve haver pontos de alinhamento em eixo vertical e curvaturas de 
compensação estrutural 
O membro inferior é subdividido em cíngulo e membro livre. 
 
A linha arqueada (em bege) divide a pelve em maior e menor. – 
abertura superior. 
• Pelve Verdadeira – cavidade pélvica = pelve menor 
É formada por um arcabouço ósseo: púbis, ísquio, sacro e cóccix 
• Pelve Falsa – cavidade abdominal = pelve maior 
É formada pelas asas do ilíaco e musculatura abdominal 
O plexo lombossacral forma nervos que se dirigem para a parte inferior 
do tronco e para os membros inferiores. 
 
Sacro 
A fusão das vertebras sacrais formam um osso plano, que privilegia a 
“contenção” das vísceras e a distribuição de peso do tronco sobre os 
MMII – ilíacos direito e esquerdo. 
 
Osso do Quadril 
Ilíaco: asas = contenção de vísceras 
Acetábulo = articula-se na cabeça o fêmur 
Sínfise púbica = fecha o anel de resistência ao peso corporal 
 
Fêmur 
Epífise proximal com cabeça esférica e 2 colos (anatômico e cirúrgico), 
a distal é bipartida com 2 superfícies articulares (côndilos) 
O colo anatômico tem angulação com a diáfise (corpo) e determina a 
angulação do membro → normal, varo e valgo 
 
Patela ou rótula 
Possui forma triangular, com base para cima. Sua função é facilitar o 
deslizamento do tendão do m quadríceps, que se insere na base da 
patela. O ligamento patelar liga o ápice a tuberosidade da tíbia. 
 
Tíbia 
2⁰ osso mais longo do corpo. A epífise proximal é mais volumosa, com 
a diáfise possuindo aspecto inclinado e retorcido. Os côndilos se apoiam 
sob os côndilos femorais. 
Os côndilos e a tuberosidade formam um triangulo. A tuberosidade 
serve como ponto de apoio quando a pessoa está ajoelhada. 
 
Fíbula 
Não se articula ao joelho – articula-se com o 
tornozelo (sinovial). É envolvida pela musculatura, 
sendo exposta apenas na epífise proximal 
(cabeça) e no ¼ distal (maléolo lateral). 
 
Grupos musculares 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Plexo Lombossacral 
♥ Compreender a formação e o trajeto do nervo femoral e ciático 
 
 
 
• Plexo lombar: formado pelos ramos anteriores dos nervos espinhais 
lombares de (T12) L1 a L4 
• Plexo sacral: L4 – S4, se forma anteriormente ao sacro e ao m 
piriforme. 
O ramo anterior de L4 e L5 se combinam para formar o tronco 
lombossacral, que entra na cavidade pélvica. Os principais nervos que 
deixam o abdome e a pelve estão associados aos compartimentos da 
coxa são: n femoral (anterior), n obturatório (medial) e n isquiático 
(posterior). 
 
A maioria dos músculos no compartimento anterior da coxa é inervada 
pelo nervo femoral (exceto o músculo tensor da fáscia lata, que é 
inervado pelo nervo glúteo superior). 
A maioria dos músculos no compartimento medial da coxa é inervada 
principalmente pelo nervo obturatório (exceto o músculo pectíneo, que 
é inervado pelo nervo femoral, e parte do músculo adutor magno, que 
é inervada pelo nervo tibial, divisão do nervo isquiático). 
A maioria dos músculos do compartimento posterior da coxa e perna 
e da planta do pé é inervada pelo nervo tibial, divisão do nervo isquiático 
(exceto a cabeça curta do músculo bíceps femoral na região posterior 
da coxa, que é inervada pelo nervo fibular comum, divisão do nervo 
isquiático). 
Os compartimentos anterior e lateral da perna e os músculos associados 
ao dorso do pé são inervados pelo nervo fibular comum, divisão do 
nervo isquiático. Além de inervar os principais grupos musculares, cada 
um dos nervos periféricos originados dos plexos lombar e sacral carrega 
informações sensitivas gerais de áreas da pele. A sensibilidade oriunda 
dessas áreas pode ser usada como teste para lesões de nervos 
periféricos. 
O nervo femoral inerva a pele sobre a região anterior da coxa, a parte 
medial da perna e a parte medial do tornozelo. 
O nervo obturatório inerva a região medial da coxa. 
O nervo tibial, divisão do nervo isquiático, inerva a região lateral do 
tornozelo e o pé. 
O nervo fibular comum inerva a região lateral da perna e o dorso do 
pé. 
 
 
 
Nervos: (T12) L1 – L2 – L3 – L4 
Os ramos ventrais formam-se anteriormente aos processos transversos 
lombares, dentro da fixação proximal do m psoas maior. Esses ramos 
ventrais são projetados para dentro da região abdomino-pélvica, 
inervando as vísceras abdomino-pélvicas, parede abdominal lateral-
anterior e se fundem em fibras que se projetam através do osso do 
quadril para o lado externo do quadril, coxa, perna e pé 
Os nervos lombares se trifurcam, com exceção de L4 que se bifurca. 
Mesclam-se entre si em níveis variados para formar seus nervos 
terminais há poucos centímetros do forame intervertebral, na face 
anterior do m Quadrado Lombar (rim se apoia) atrás do Psoas. 
 
Rafaela Pamplona 
Em relação ao músculo psoas maior, os diversos ramos emergem: 
- Anteriormente: nervo genitofemoral 
- Medial: nervo obturatório 
- Lateral: nervos ílio-hipogástrico, ílioinguinal, femoral e 
cutâneo femoral lateral 
 
 
→ Nervo subcostal: origina-se em T21 e “joga” suas fibras 
dele para o nervo inferior – L! 
 
→ Nervo ílio-hipogástrico: origina-se de L1, entre os m 
quadrado lombar e psoas, entrando em contato com parte inferior do 
rim. Projeta-se superior a crista ilíaca, perfura o m transverso abdominal 
e cursa profundo ao mobliquo interno. Atravessa o obliquo externo e 
sensibiliza a pele da face lateral das nádegas e prega inguinal, outro 
ramo segue anterior para sensibilizar o púbis. Apesar de ter fibras 
motoras, sua essência é sensorial. 
 
→ Nervo ílioinguinal: origem em L1, entre os m quadrado 
lombar e psoas. Superior a crista ilíaca, perfura o m transverso do 
abdome e segue profundo ao m obliquo interno (junto ao lig inguinal). 
Ao encontrar o canal inguinal emite ramos para sensibilizar a face interna 
e superior da coxa e área genital 
supre a pele da região superior e medial da coxa, pele da base do pênis 
e escroto anterior ou monte do púbis e lábios maiores. Parte motora 
inerva m obliquo interno e transverso do abdome. 
 
→ Nervo genitofemoral: origina-se de L1 e L2, entre o m 
quadrado lombar e psoas, atravessa o psoas maior e desce a cavidade 
pélvica. Cruza o lig inguinal onde se bifurca em dois ramos: 
• Genital: não atravessa a parede abdominal., inerva o m 
cremaster (reveste e suspende o testículo). Esse musculo é 
derivado do obliquo interno, em ambientes quentes o musculo 
relaxa, permitindo o testículo fique solto dentro da bolsa escrotal. 
Em ambientes frios o musculo contrai, aproximando o testículo 
da parede perineal. 
• Femoral: que supre a pele da região anterior da raiz da coxa 
(trígono femoral). 
 
→ Nervo cutâneo femoral lateral: origina-se L2 e 
L3, entre o m quadrado lombar e psoas. Segue na crista ilíaca sobre o 
m ilíaco, sai da cavidade pélvica, logo acima da EIAS, perfurando a parede 
abdominal. Cursa superficial ao tensor da fáscia lata, ao sartório e 
sensibiliza a face lateral da coxa, na região do m vasto lateral. Único que 
é apenas sensitivo. 
 
→ Nervo femoral: origina-se de L2, L3 e L4, na face 
posterior do psoas maior, expõe-se na margem lateral do psoas sobre 
o m ilíaco. Entre o ilíaco e o psoas ele desce verticalmente até o lig 
inguinal. Sob o lig inguinal ele penetre na coxa sobre o m íliopsoas (1/3 
médio do lig – entre o sartório e o pectíneo), lateralmente a artéria e 
veia femoral (mais medial), ramificando-se. 
Uma parte desce profundo para baixo do reto femoral, e outra parte 
forma o ramo cutâneo anterior, que segue por baixo do grácil pela face 
ântero-medial da coxa, na altura do joelho passa a se chamar Nervo 
safeno., que inervará a face cutânea medial da perna e do pé. 
Sensibiliza a pele da face anterior e medial da coxa até o joelho. 
Ramo motor inerva íliopsoas, pectíneo, sartório e quadríceps femoral. 
Na lesão, o paciente não faz flexão do quadril e extensão do joelho. 
 
→ Nervo obturatório: origina-se de L2, L3 e L4, na face 
posterior do m psoas maior e cursa SOB ele, medialmente. Segue na 
linha arqueada do ilíaco atrás da artéria e veias ilíaca comum. Ao atingir 
a linha pectínea do púbis, para atravessar o forame obturado, o nervo 
penetra no m obturador externo, onde se divide em: 
• Ramo anterior: entra na coxa atrás do m pectíneo, seguindo na 
face medial da coxa, entre o adutor longo e adutor magno. 
• Ramo posterior: entre na coxa junto a face posterior do m adutor 
curto que é a parte superior do m adutor magno, seguindo até a 
face poplítea do fêmur. 
Sensibiliza a pele da face medial do 1/3 médio e inferior da coxa e joelho. 
Inerva todos os adutores da coxa, EXCETO o m adutor magno. Além 
do m obturador, pectíneo e grácil. 
OBS.: Musculo pectíneo possui dupla inervação 
N femoral – flexão do quadril 
N obturatório – adução do quadril 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
Esqueminha: 
 
 
 
L1 trifurca: 
1) N ílio – hipogástrico 
2) N ílioinguinal 
3) N genitofemoral 
L2 trifurca: 
1) N genitofemoral 
2) N cutâneo femoral lat 
3) N femoral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L3 trifurca: 
1) N cutâneo femoral lat 
2) N femoral 
3) N obturatório 
L4 bifurca: 
1) N femoral 
2) N obturatório 
 
Rafaela Pamplona 
Nervo femoral – para fixar e aprofundar 
 
Surge a partir dos ramos anteriores dos nervos L2 a L4, na parede 
posterior do abdome. Emerge da margem lateral e inferior do Músculo 
Psoas Maior, inerva o m ilíaco, entra no trígono femoral, sob o ligamento 
inguinal/trato íliopúbico até o compartimento anterior da coxa, suprindo 
os m flexores do quadril e extensores do joelho. 
Ao entrar na coxa, divide-se em vários ramos. 
• Ramos cutâneos: medial e intermédio que inervam a superfície 
anterior da coxa e o Nervo Safeno que inerva a superfície medial da 
perna e do tornozelo. 
• Ramos musculares: inervam o m ilíaco, pectíneo, sartório e quadríceps 
femoral. 
 
 
Trígono Femoral contém vasos e nervos femorais – limites: 
- Lateral: m sartório 
- Medial: m adutor longo 
- Superior: lig inguinal 
- Assoalho: m íliopsoas, pectíneo e adutor curto 
- Teto: fáscia lata 
 
 
 
→ Nervo Safeno: se origina do nervo cutâneo, supre a pele 
distalmente até a parte medial do pé. Acompanha a artéria femoral 
através do canal dos adutores, mas fora do hiato dos adutores. O nervo 
penetra o tecido conjuntivo próximo ao canal, entre os m sartório e 
grácil, na região medial do joelho. Nessa região, penetra na fáscia 
profunda e continua até a região medial da perna e do pé 
 
Plexo Sacral e Coccígeo 
 
Plexo sacral é formado pelos ramos anteriores e posteriores de L4 
(ramos inferiores) – tronco lombossacral – e ramos de L5 a S4. 
Plexo Coccígeo é formado pelo ramo anterior de S4 e S5 e dos nervos 
coccígeos. Dará origem a 12 nervos espinhais que irão inervar 7 
músculos da região glútea e 5 para a região pélvica. 
→ Região Glútea: 
 1 – N glúteo superior 
 2 – N glúteo inferior 
3 – N do quadrado femoral 
4 – N do obturador interno 
5 – N cutâneo femoral posterior 
6 – N perfurante cutâneo (clúnios inferiores) 
7 – Nervo Isquiático 
→ Região Pélvica: 
1 – N do piriforme 
2 – N do levantador do ânus e do coccígeo 
3 – N pudendo 
4 – N do esfíncter externo do ânus 
5 – N esplâncnicos (feixes parassimpáticos do plexo 
hipogástrico) 
Ramos anastomóticos se unem sequencialmente, de L4 e L5 até S4, 
formando um compacto nervoso a frente do M piriforme. O músculo 
 
Rafaela Pamplona 
mais importante, pois serve de referência para encontrar o n ciático. 
(O: face ant do sacro. I: trocânter maior do fêmur) 
A maioria dos nervos do plexo sacral deixa a cavidade pélvica através 
do forame isquiático maior inferior ao músculo piriforme, junto da 
incisura isquiática maior (superior a espinha isquiática), e entra na região 
glútea do membro inferior. 
→ Ramos anteriores: nervos motores 
→ Ramos posteriores: nervos sensoriais para a região glútea (N Clúnios) 
→ Ramos colaterais: nervos curtos emitidos pelo plexo sacral logo que 
cruza o forame isquiático maior, nas regiões glútea e perineal. 
1) Glúteo superior 
2) Glúteo inferior 
3) Ao obturador interno 
4) Ao piriforme 
5) Ao levantador do ânus 
6) Ao quadrado femoral 
7) Cutâneo femoral posterior 
8) Pudendo 
 
 
 
 
O plexo coccígeo é uma pequena rede de fibras nervosas formadas 
pelos ramos anteriores de S4 e S5 e os nervos coccígeos. Situa-se na 
face pélvica do músculo isquiococcígeo e supre este músculo, parte do 
músculo levantador do ânus e a articulação sacrococcígea. Os nervos 
anococcígeos originados nesse plexo perfuram o músculo 
isquiococcígeo e o corpo anococcígeo para suprir uma pequena área 
de pele entre a extremidade do cóccix e o ânus. 
 
 
→ Nervo Glúteo Superior: origem em L4 – S1 
(lombossacral), atravessa o forame isquiático maior, acima do m 
piriforme, junto dos vasos glúteos superiores. Inerva os m glúteo médio 
e mínimo. 
 
→ Nervo Glúteo Inferior: origem de L5 – S2, atravessa 
o forame isquiático maior, abaixo do m piriforme. Inerva o m glúteo 
máximo. 
 
→ Nervo do Quadrado Femoral: origem em L4 – S1, 
atravessa o forame isquiático maior por baixo do m piriforme, cursa a 
frente do n isquiático, para descer no espaço entre o fêmur e o ísquio 
até chegar no m quadrado femoral.→ Nervo do Obturador Interno: origem em L5 – S2, 
atravessa o forame isquiático maior por baixo do m piriforme e inerva 
o m gêmeo superior e gêmeo inferior. 
 
→ Nervo do Piriforme: origem em S1 – S2, é um ramo 
direito do plexo sacral, inerva-o pela face anterior. 
 
→ Nervo Perfurante Cutâneo: origem em S2 – S3, é 
inconstante. Atravessa o ligamento sacrotuberoso para dar origem ao 
nervos clúnios inferiores. 
 
→ Nervo do Levantador do Ânus: origem em S4 – 
S5, inerva o levantador do ânus e o m coccígeo, também chamado de 
diafragma pélvico. O nervo não se exterioriza, permanece o sempre na 
cavidade pélvica. 
 
Rafaela Pamplona 
→ Nervo Pudendo: origem em S2 – S4. É um nervo misto 
(sensório – motor - autonômico), atravessa a cavidade pélvica até o 
períneo., passando por baixo da espinha isquiática e do forame isquiático 
menor, por baixo do m piriforme. 
Ao cruzar o forame isquiático menor se ramifica em: 
 - Nervo Retal Inferior (ao reto) 
 - Nervo Perineal (à pele perineal) 
 - Nervo Dorsal do Pênis/Clítoris 
É o principal nervo do períneo e o principal nervo do períneo e o 
principal nervo sensitivo dos órgãos genitais externos. Acompanhado 
pela artéria pudenda interna, sai da pelve através do forame isquiático 
maior entre os m piriforme e isquiococcígeo. A seguir, curva-se ao 
redor da espinha isquiática e do lig sacroespinhal e entra no períneo 
através do forame isquiático menor. Ele inerva a pele, os órgãos e 
músculos do períneo, portanto está relacionado a micção, defecação, 
ereção, ejaculação e parto. 
 
Por ser responsável pela sensibilidade perineal o seu bloqueio nervoso 
pode ser emergencial em partos normais que exijam episiotomia. 
 
 
→ Nervo Cutâneo Femoral Posterior: origem em S1 
– S3, emerge pelo forame isquiático maior, por baixo o m piriforme. 
Cursa profundo ao m glúteo máximo e medial ao nervo isquiático, 
seguindo para a tuberosidade isquiática (origem do m isquiotibial) . 
Penetra na coxa superficial ao m semitendinoso e semimembranoso 
para dar sensibilidade a face posterior da coxa até a perna, próximo à 
veia safena parva. 
 
 
 
→ Nervo Ciático: origem em L4 – S3. Emerge da pelve pelo 
forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme. Ele desce 
no plano entre os grupos superficial e profundo de músculos, cruzando 
primeiramente a face posterior do músculo obturador interno e os 
músculos gêmeos com ele associados e depois o músculo quadrado 
femoral. Ele se localiza logo profundamente ao músculo glúteo máximo, 
no ponto médio entre o túber isquiático e o trocânter maior do fêmur. 
Na margem inferior do músculo quadrado femoral, o nervo isquiático 
penetra na parte posterior da coxa. 
O músculo piriforme serve como referência para a palpação do nervo 
ciático, ele se encontra abaixo dos músculos que formam o volume 
glúteo, sendo protegido apenas pelo glúteo máximo. 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
Na coxa, cursa entre os músculos cabeça longa do bíceps femoral 
(posteriormente) e o músculo adutor magno (anterior) até o término 
do ventre muscular deste na fossa poplítea, lateralmente ao hiato dos 
adutores e as veias e artérias poplíteas. 
O nervo isquiático não supre estruturas da região glútea. Ele inerva os 
quatro músculos posteriores da coxa que fletem o joelho e a parte 
medial do músculo adutor magno, seus ramos continuam em direção à 
perna e ao pé. O nervo isquiático consiste, na verdade, em dois nervos 
o tibial (divisão anterior dos ramos anteriores – pré-axiais) e o fibular 
comum (divisão posterior dos ramos anteriores – pós-axiais), que são 
frouxamente unidos na mesma bainha de tecido conjuntivo. 
Em geral, na fossa poplítea, o nervo ciático divide-se em dois ramos 
principais (obs.: essa divisão pode acontecer antes, ainda na pelve): 
→ Nervo tibial: as divisões anteriores de L4 – S4 são conduzidas na 
parte tíbia 
→ Nervo fibular comum: as divisões posteriores de L4 – S3 são 
conduzidas na parte fibular comum do nervo. 
 
→ Nervo Tibial: inerva o compartimento posterior da perna. 
Inicia-se na fossa poplítea óssea, onde inerva os músculos plantar, 
poplíteo, tríceps sural, tibial posterior e o joelho. Desce com a artéria 
tibial anterior, na linha mediana da fossa poplítea entre as cabeças do 
músculos gastrocnêmios e superficial aos músculos plantar e poplíteo. 
Perfura a origem do músculo sóleo e segue superficial ao músculo tibial 
posterior. 
O nervo tibial inerva o grupo do compartimento posterior profundo da 
perna, torna-se subcutâneo entre o tendão do calcâneo e o maléolo 
medial (passa atrás do maléolo). Na região póstero-inferior ao maléolo 
medial, o nervo divide-se em nervos plantares medial e lateral. O ramo 
cutâneo sural medial geralmente se une ao ramo do fibular comunicante 
do nervo fibular comum para formar o nervo sural. 
Sensibiliza a panturrilha, tornozelo e a planta do pé. Inerva os músculos 
intrínsecos da planta do pé (músculo adutor e flexor curto do hálux e 
o musculo abdutor do 5⁰ dedo) 
♥ O nervo tibial possui dois pontos superficiais, sendo protegido apenas 
pela tegumento (pele), na região poplítea e na região do maléolo medial. 
(túnel do tarso), servindo como pontos de anestesia. 
 
 
Rafaela Pamplona 
O nervo tibial entra no pé através do túnel do tarso, posteriormente ao 
maléolo medial. No túnel, o nervo é lateral a artéria tibial posterior e dá 
origem aos ramos calcâneos mediais, que penetram no retináculo dos 
músculos flexores para suprir o calcanhar. A meio caminho entre o 
maléolo medial e o calcanhar, o nervo tibial bifurca‐se com a artéria tibial 
posterior em: um grande nervo plantar medial; e um pequeno nervo 
plantar lateral. 
 
 
→ Nervo Fibular Comum inerva o compartimento lateral 
da perna. Na fossa poplítea, lateraliza-se para a cabeça e colo fibular, 
medial ao músculo bíceps femoral, emitindo nervo cutâneo sural lateral. 
Na região lateral e superior da perna, situa-se entre o tendão do 
músculo bíceps femoral e a cabeça longa do gastrocnêmio, aderindo-
se a eles. Fraturas de cabeça e colo da fíbula pode lesionar ou seccionar 
o nervo. No terço superior da perna, profundo aos músculos fibular 
longo e extensor longo dos dedos, bifurca-se em: 
• Nervo Fibular Superficial: desde anteriormente à fíbula, entre os 
músculos fibular longo e fibular curto, responsável pela eversão do pé. 
No terço distal da perna, bifurca-se em nervos cutâneos do dorso do 
pé, sensibilizando essa região. 
• Nervo Fibular Profundo: no terço superior da perna, anterioriza-se em 
relação ao nervo fibular superficial, atravessando o músculo fibular curto. 
Cursa profundo ao músculo extensor longo dos dedos, junto a 
membrana interóssea. Inerva o grupo anterior da perna (extensor logo 
dos dedos, extensor longo do hálux, tibial anterior e fibular terceiro. 
Responsável pela sensibilidade do tornozelo, pela dorsiflexão do pé e 
pela extensão dos dedos. Entra no dorso do pé sob os tendões dos 
músculos tibial anterior e extensor longo dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Relação entre o nervo isquiático e o músculo 
piriforme 
a) O nervo isquiático geralmente emerge do forame isquiático maior 
abaixo do músculo piriforme. 
b) Em 12,2%, o nervo isquiático se dividiu antes de sair pelo forame 
isquiático maior; a divisão fibular comum (amarela) atravessava o 
músculo piriforme. 
c) Em 0,5%, a divisão fibular comum passava superiormente ao 
músculo, onde é bastante vulnerável à lesão por injeções intraglúteas. 
 
Questões 
 
1 – Quais são os cinco nervos espinhais que formam o nervo ciático? 
Nervos espinhais de L4, L5, S1, S2 e S3. 
2 – Onde o nervo ciático forma-se? 
Na cavidade pélvica, próximo da borda lateral do sacro, inferiormente a 
junção íliossacral, junto a face anterior do músculo coccígeo na pequena 
pelve, posterior aos ramos da artéria ilíaca interna. Assim que se forma, 
ele emerge da pelve pelo forame isquiáticomaior junto a margem 
inferior do músculo piriforme 
3 – O plexo lombossacral forma 18 diferentes nervos, apenas quatro 
deles emergem do abdômen e pelve e atravessam seus limites 
penetrando na coxa (anterior – medial – posterior): 
 
Nervo Cutâneo Femoral Lateral – lateral da coxa 
Nervo Obturatório – medial da coxa 
Nervo Femoral – anterior da coxa 
Nervo Ciático – posterior da coxa 
 
Esqueminha: 
 
 
 
• L5 ramo ant e post: 
L4 e L5 são o tronco 
lombossacral = N ciático 
• S1 ramo ant e post: 
N ciático 
• S2 ramo ant e post: 
N ciático 
 
 
Curiosidade: 
Região segura de aplicação de injeção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• S3 ramo ant e post: 
N ciático 
• S4 ramo ant e post: 
N ciático 
Plexo coccígeo 
• S5 – Cx – Plexo coccígeo: 
Ramo ventral de S5 e N coccígeo 
formam o N Anococcígeo 
 
Rafaela Pamplona 
Plexo Cervical 
 
 
 
A região cervical possui 7 vertebras com 8 nervos espinhais emergindo. 
De C1 a C8, emerge na lateral pelo forame intervertebral do pescoço. 
Os ramos dorsais de C2 e C3 darão sensibilidade a nuca, face posterior 
do couro cabeludo, face lateral do pescoço e a pele da região anterior 
do pescoço. 
O plexo cervical é formado pelos ramos anteriores dos nervos cervidais 
de C1 a C4. 
 
Organização 
• Nervos alçados entre si: C1 – C2 
C2 – C3 
C3 – C4 
 
• Nervos superficiais: sensoriais 
► N. Occipital maior (C2): ramo posterior do nervo espinal C2; 
emerge imediatamente inferior ao músculo oblíquo inferior da 
cabeça, sobe superficialmente ao trígono suboccipital, perfura os 
músculos semiespinal da cabeça e trapézio e se abre então em 
leque para suprir uma grande parte do couro cabeludo posterior, 
superiormente até o vértice. 
► N. Occipital menor (C2): origina‐se do ramo anterior do nervo 
espinal C2, sobe pela borda posterior do músculo 
esternocleidomastóideo e supre uma área do couro cabeludo, 
posterior e superiormente à orelha. 
 
 
► N. Auricular Magno (C2 – C3): seu ramo anterior inerva a pele 
da face sobre glândula parótida comunicando-se com o nervo facial; 
o ramo posterior inerva a pele sobre o processo mastoideo e sobre 
o dorso do pavilhão da orelha 
► N. Cervical transverso (C2 e C3) – seus ramos ascendentes 
sobem para a região submandibular formando um plexo com o 
ramo cervical do nervo facial abaixo do platisma; os ramos 
descendentes perfuram o platisma e são distribuídos ântero-
lateralmente para a pele do pescoço, até a parte inferior do esterno. 
 
 
 
 
• Nervos profundos: motores 
► N. Alça Cervical (C2, C3, C4 e C5): anterior ao músculo 
escaleno anterior e ao feixe vasculonervoso cervical. Emite 
ramos que inervam todos os músculos infra-hioideos. 
 
Rafaela Pamplona 
► N. Frênico ou diafragmático (C3, C4 e C5): emerge anterior 
ao musculo escaleno anterior e segue ao mediastino, anterior ao 
saco pericárdico, atinge o diafragma. 
 
Músculo Esternocleidomastoide – anterior 
Músculos Escalenos – entre o ECM e o trapézio, sai dos processos 
transversos das primeiras vertebras e se insere na primeira costela. É 
através deles que o plexo cervical e braquial emergem. 
Músculo Trapézio – posterior e lateral (nuca e ombro) 
 
 
Em meio aos músculos escalenos que emergem os plexos braquial e 
cervical. O plexo cervical é formado pelos primeiros nervos cervicais, 
que formam a alça cervical. Emerge entre o escaleno anterior e o 
feixe vasculonervoso cervical. No pescoço, temos a passagem de 
grande vasos como a artéria carótida comum e a veia jugular interna, 
situadas profundamente ao músculo esternocleidomástoide. Junto da 
artéria e da veia, vem o X par de nervos cranianos (N. Vago). 
 
Questões 
 
1 – Assinale V ou F: 
(V) Os nervos cervicais dão motricidade ao grupo anterior do pescoço 
e ao músculo diafragma 
(V) Dos nervos cervicais partem um plexo que darão motricidade e 
sensibilidade a todo o membro superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Plexo Braquial 
 
Composição Básica 
 
 
 
1 – Dos 
→ Ramos ventrais dos Nervos: C5, C6, C7, C8, T1 
→ Pré-fixado (adição de C4) ou Pós fixado (adição de T2) 
 
2 – União dos ramos formam 
→ Superior (filetes nervosos de C5 e C6) 
→ Médio (filete nervoso de C7) 
→ Inferior (filetes nervosos de C8 e T1) 
 
3 – Cada tronco gera duas 
→ Anterior (C5 a C7) e (C8 a T1) 
→ Posterior (C5 a T1) 
 
4 – As divisões formam , com relação a artéria braquial 
→ Lateral 
→ Medial 
→ Posterior 
 
5 – partem dos fascículos (5) 
→ Nervo Axilar (C5, C6): permanece no ombro 
→ Nervo Músculo cutâneo (C5, C6, C7): inerva ombro e braço 
→ Nervo Radial (C5, C6, C7, C8, T1): inerva antebraço e a mão 
→ Nervo Mediano (C5, C6, C7, C8, T1): inerva antebraço e a mão 
→ Nervo Ulnar (C7, C8, T1) : inerva antebraço e a mão 
 
Os nervos espinhais formam os troncos a nível dos processos 
transversos das vertebras cervicais, próximo aos músculos escalenos. 
Entre as fibras dos músculos escalenos anterior e médio emergem os 
troncos nervosos, que se dividem e dão origem aos fascículos ao redor 
da artéria braquial. 
 
A artéria na axila, entre a escápula e o gradeado costal se chama 
artéria axilar, ao atingir a primeira e segunda por trás da clavícula se 
chama artéria subclávia e quando chega no braço se chama artéria 
braquial, que no antebraço é subdividida em ulnar e radial. 
É um plexo somático formado pelos ramos anteriores de C5 a C8 e, 
principalmente, dos ramos anteriores de T1. Origina-se no pescoço, 
passa lateralmente e inferiormente à primeira costela e entra na axila. 
Todos os principais nervos que inervam o membro superior se 
originam do plexo braquial, principalmente dos fascículos. Partes 
proximais do plexo braquial são posteriores à artéria subclávia no 
pescoço, enquanto regiões mais distais do plexo circundam a artéria 
axilar. 
 
Localização do Plexo Braquial 
 
Os ramos emergem próximos dos processos transversais das 
vertebrais cervicais, entre os musculo escalenos médio e anterior onde 
formam-se os troncos (superior, médio e inferior) e suas divisões 
(anteriores e posteriores). Os troncos se formam adiante dos escalenos 
junto ao músculo omo-hióide. 
• O tronco se relaciona com os músculos escalenos, atrás do músculo 
omo-hióideo e da clavícula. 
• As divisões são relacionadas a artéria axilar 
• Os fascículos relacionados a artéria braquial. 
Músculos trapézio, Esplênios, Levantador da escapula e músculos do 
dorso. 
Entre os escalenos médio e anterior emergem as raízes nervosas de 
C1 a T1, formam-se os troncos (superior, médio e inferior) e suas 
divisões (anteriores e posteriores). 
Os troncos, no nível da cartilagem laríngea cricóide, e acima da 
projeção do músculo omo-hióideo no trígono cervical posterior: 
 Músculo omo-hióideo 
 Músculo esternocleidomastóide 
 Músculo trapézio 
Os fascículos se formam abaixo da clavícula, tendo como referência a 
artéria axilar, além do musculo omo-hióideo. Na axila, cursam junto com 
a artéria axilar, profundos aos tendões dos músculos que se inserem 
no processo coracóide da escápula. 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Superficialização do Plexo Braquial 
 
Se dá na região do triangulo posterior do pescoço, pontos de 
referência: 
- Profundo ao músculo esternocleidomastóide 
- Acima da clavícula (acima da artéria subclávia) 
- Anterior a borda do músculo trapézio 
- Profundo ao cruzamento do músculo omohioideo 
 OU 
- Linha horizontal inferior ao nível da cartilagem cricóide 
- Linha vertical no ponto médio da clavícula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
Questões 
 
1 – O plexo braquial é palpável no pescoço entre quais músculos 
referenciais? 
 
1 músculo esternocleidomastóide 
2 músculo omo-hióideo 
3 músculo trapézio 
4 músculo escalenos médio 
5 músculo escaleno anterior2 – Responda: 
a) Fascículo Lateral (C5, C6, C7) puro, gerará ?? 
Nervo musculocutâneo 
b) Fascículo Medial (C8, T1) mesclado com o lateral, gerará ?? 
Nervo mediano 
Nervo ulnar 
c) Fascículo Posterior (C5, C6, C7, C8, T1) puro, gerará ?? 
Nervo axilar 
Nervo Radial 
 
 
Pescoço e Axila 
 
Do pescoço, o plexo braquial cursa para o ombro, atravessando a 
axila: 
- A escápula não se articula com o gradil costal no plano muscular 
- Entre a escápula e as costelas = músculo subescapular 
- entre a marem escapular e o braço = músculos redondo menor, 
maior e o ventre de inserção do músculo grande dorsal. 
Pescoço – Planos cervicais: 
Músculo Platisma 
Veia jugular externa e posterior 
Artéria cervical transversa e escapular 
 
 
Rafaela Pamplona 
Estudo da Axila 
 
 = pele axilar, peitoral maior, grande dorsal e músculos 
do braço e conteúdo. 
A axila é um espaço piramidal entre o braço e a caixa torácica, cuja 
base é a pele e a fáscia axilar. As bordas são os músculos do cíngulo 
do membro superior e as paredes são a escápula, clavícula, gradil costal 
e o músculo peitoral menor e maior. 
 
 
Bordas e paredes musculares da axila: 
- Anterior: peitoral maior + peitoral menor 
- Posterior: subescapular + redondo maior + grande dorsal 
- Medial: costelas + intercostais + serrátil anterior 
- Lateral: úmero (sulco intertubercular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueminha: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Músculos do Membro Superior 
 
Introdução 
 
: é o elemento ativos do aparelho 
locomotor. Dividido em uma parte média (ventre muscular) e em 
extremidade (tendões ou aponeuroses). 
 
: a contração do ventre muscular causa 
encurtamento do comprimento do músculo e consequentemente o 
deslocamento da peça óssea. Importante ter a compreensão que 
durante o a contração uma pela óssea é fixa (origem) e outra .é móvel 
(inserção) O deslocamento das miofibrilas de actina e miosina que leva 
a contração das célula musculares. 
 
 
 
 
→ Origem: é a extremidade do músculo presa a peça óssea que não 
se desloca. 
 
 
 
→ Inserção: é a extremidade do músculo presa a peça óssea que se 
desloca. 
 
• Quanto a origem: bíceps, tríceps, quadríceps etc. 
• Quanto a inserção: bicaudado, tricaudado, policaudado etc. 
• Quanto ao ventre muscular: digástricos, poligástricos etc. 
• Quanto a ação: flexor, abdutor, rotador interno etc. 
 
• Agonista: agente principal na execução de um movimento. 
• Antagonista: agente que se opõe ao trabalho do agonista (regula a 
rapidez ou a potência e ação) 
• Sinergista e Estabilizadores: agente que atua para eliminar algum 
movimento indesejado. 
É importante especificar a peça óssea fixa e móvel (ex.: flexão do 
antebraço sobre o braço) ou o movimento referente a articulação 
(flexão da articulação do cotovelo). 
 
 
 
 
: cada músculo possui um nervo motor, que se divide em 
muitos ramos para estimular todas as células do músculo. 
 
 
Rafaela Pamplona 
: os músculos necessitam de muita energia, por isso o 
suprimento sanguíneo é fornecido por uma ou mais artérias que se 
ramificam formando um extenso leito capilar, responsável por levar 
nutrientes e O2 e por retirar catabólicos .e CO2. 
 
Membro Superior 
 
O membro superior é caracterizado por sua mobilidade e capacidade 
de segurar, golpear e executar atividades motoras finas (manipulação). 
Essa capacidade é mais acentuada na mão ao realizar atividades como 
abotoar uma camisa. 
O membro superior é formado por quatro segmentos cuja mobilidade 
é crescente: a principal função dos três segmentos proximais (ombro, 
braço e antebraço) é posicionar o quarto segmento (mão), que é 
usado para apreensão, manipulação e tato. O cíngulo do membro 
superior é formado pelas escapulas e clavículas, unidas pelo manúbrio 
do esterno. 
Os músculos relacionados ao membro superior devem ter sua origem 
e inserção nos ossos do MMSS ou que começam na cintura escapular 
e terminam nos ossos do MMSS, por isso o músculo peitoral maior 
não está incluso, apesar de cruzar a articulação do ombro, por 
exemplo. 
 
 
As fáscias do braço e do antebraço circundam as estruturas do 
membro superior livre. Os septos intermusculares e o úmero dividem 
o espaço dentro da fáscia do braço em compartimentos anterior e 
posterior, e cada um deles tem músculos com funções semelhantes e 
os nervos e vasos que os suprem. A membrana interóssea, o rádio e 
a ulna dividem da mesma forma o espaço na fáscia do braço em 
compartimentos anterior e posterior A fáscia muscular do antebraço 
espessa-se para formar o retináculo dos músculos extensores 
posteriormente e um espessamento correspondente anteriormente 
(ligamento carpal palmar). Em nível mais profundo, o retináculo dos 
músculos flexores estende-se entre as proeminências anteriores dos 
ossos carpais externos, transformando a concavidade anterior do carpo 
em um túnel do carpo osteofibroso, através do qual passam os tendões 
dos músculos flexores e o nervo mediano. 
 
A maioria dos nervos cutâneos do membro superior é derivada do 
plexo braquial, uma importante rede de nervos formada pelos ramos 
anteriores dos nervos espinais C5–T1. 
Os nervos do ombro, porém, são derivados do plexo cervical, uma 
rede de nervos que consiste em uma série de alças nervosas formadas 
entre ramos anteriores adjacentes dos quatro primeiros nervos 
cervicais. O plexo cervical situa-se profundamente ao músculo 
esternocleidomastóideo na face anterolateral do pescoço. 
Existem nervos cutâneos lateral, medial e posterior (mas não anterior) 
do braço e antebraço, esse padrão corresponde aos dos fascículos do 
plexo braquial. 
 
 
► Dermátomos do Membro Superior: 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
Músculos do Ombro 
 
M. escapuloumerais – intrínsecos do ombro 
São seis músculos relativamente curtos que vão da escapula até o 
úmero, e atuam sobre a articulação do ombro. 
 
OBS.: 6 músculos 3 nervos. Cada nervo supre 2 músculos. 
 
→ é espesso, forte, com textura grosseira, que cobre o 
ombro e forma seu contorno arredondado. Tem o formato 
semelhante a um triangulo invertido. O músculo é dividido em partes 
semipeniformes anterior e posterior e uma parte média 
multipeniforme. As partes do músculo deltoide podem agir 
separadamente ou juntas. A contração simultânea das três partes 
abduz o braço. As partes anterior e posterior atuam como cordas que 
estabilizam o braço durante a abdução. 
 
 
 
• Origem: post – espinha da escápula; ant – terço lateral da clavícula; 
médio – acrômio 
• Inserção: tuberosidade deltóidea (face póstero-lateral do úmero) 
• Ação: abdução, rotação medial e lateral do braço. 
• Inervação: Nervo axilar 
 
Durante os primeiros 15° de abdução, o músculo deltoide é auxiliado 
pelo músculo supraespinal. Quando o braço está em adução completa, 
a linha de tração do músculo deltoide coincide com o eixo do úmero; 
assim, puxa o osso diretamente para cima e não consegue iniciar ou 
efetuar a abdução. Mas é capaz de atuar como músculo direcional, 
impedindo que a cabeça do úmero seja deslocada para baixo e saia da 
cavidade glenoidal., como ao levantar e carregar malas. A partir da 
posição de adução completa, a abdução deve ser iniciada pelo músculo 
supraespinal, ou por inclinação para o lado, permitindo que a gravidade 
inicie o movimento. A efetividade do músculo deltoide como abdutor 
é plena após os 15° iniciais de abdução. 
As partes anterior e posterior dos músculos deltoides são usadas para 
balançar os membros durante a marcha. A parte anterior ajuda o 
músculo peitoral maior a fletir o braço, e a parte posterior ajuda o 
músculo latíssimo do dorso a estender o braço. O músculo deltoide 
também ajuda a estabilizar a articulação do ombro e mantém a cabeça 
do úmero na cavidade glenoidal durante os movimentos do membro 
superior. 
 
 
♥ Todos os músculos que se inserem no tubérculomaior do úmero 
fazem rotação lateral. Todos os músculos que se inserem no tubérculo 
menor do úmero fazem rotação medial. 
 
 
Rafaela Pamplona 
→ é um músculo grosso, com formato piramidal 
que ocupa toda a fossa supra-espinhal da escápula. 
• Origem: fossa supra-espinhal 
• Inserção: tubérculo maior do úmero 
• Ação: rotação lateral e abdução até 90⁰ do braço 
• Inervação: Nervo Supra-escapular 
 
→ é plano, grosso e adota um formato triangular. 
Ocupa quase toda a fossa infraespinal da escápula. 
• Origem: espinha da escápula e fossa infraespinal 
• Inserção: tubérculo maior do úmero 
• Ação: rotação lateral e ajuda a manter a posição da cabeça umeral. 
• Inervação: Nervo Supra-escapular 
 
→ é plano., grosso e triangular. Está situado na fossa 
subescapular, ele passa pela face anterior da articulação do ombro para 
se inserir no úmero. 
• Origem: face costal da escápula (anterior) 
• Inserção: tubérculo menor do úmero 
• Ação: rotação medial e adução do braço. 
• Inervação: Nervo Subescapular 
 
→ é cilíndrico e retangular. Fica situado na fossa 
infraespinhal da escápula, profundo e lateralmente ao músculo 
infraespinhal 
• Origem: fossa infraespinhal e margem lateral da escápula 
• Inserção: tubérculo maior do úmero 
• Ação: rotação lateral e ajuda a manter a cabeça umeral 
• Inervação: Nervo Axilar 
 
→ é um músculo bastante robusto, levemente 
aplanado. Fica na borda axilar da escápula, recoberto parcialmente pelo 
músculo grande dorsal. 
• Origem: borda lateral e ângulo inferior da escápula 
• Inserção: crista do tubérculo menor do úmero (logo abaixo do 
tubérculo menor) 
• Ação: rotação medial e adução do braço 
• Inervação: Nervo Subescapular 
 
 
 
 
 
 → 
 
Quatro dos músculos escapuloumerais (próprios do ombro) — 
Supraespinal, Infraespinal, Redondo menor e Subescapular (músculos 
SIRS) — são denominados músculos do manguito rotador porque 
formam um manguito rotador musculo-tendíneo ao redor da 
articulação do ombro. Todos, com exceção do músculo supraespinal, 
são rotadores do úmero; o músculo supraespinal, além de fazer parte 
do manguito rotador, inicia e auxilia o músculo deltoide nos primeiros 
15° de abdução do braço. 
Os tendões dos músculos do manguito rotador fundem-se e reforçam 
a lâmina fibrosa da cápsula articular da articulação do ombro, assim 
formando o manguito rotador que protege e estabiliza a articulação. A 
contração tônica dos músculos colaboradores mantém a cabeça do 
úmero, que é relativamente grande, na pequena e rasa cavidade 
glenoidal da escápula durante os movimentos do braço. 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
Os quatro músculos do manguito rotador (SIRS), provenientes de lados 
opostos e de três fossas diferentes da escápula, seguem lateralmente 
para envolver a cabeça do úmero. A função associada primária dos 
quatro músculos SIRS é “apreender” e tracionar medialmente a cabeça 
relativamente grande do úmero, contendo-a na cavidade glenoidal da 
escápula, que é menor e rasa. Os tendões dos músculos fundem-se à 
membrana fibrosa da cápsula da articulação do ombro para formar um 
manguito rotador musculo-tendíneo, que reforça a cápsula nos três 
lados (anterior, superior e posteriormente) enquanto oferece suporte 
ativo para a articulação. 
 
Anatomia de Superfície 
 
Artifício para avaliar lesões. Alguns músculos são de difícil palpação, 
outros não. A escápula é um osso de fácil palpação, o acrômio, a 
espinha e o bordo medial, ângulo inferior. 
Com isso, ao palpar a espinha, sabe-se que logo acima encontra-se o 
músculo supraespinhal e logo abaixo o músculo infraespinhal. 
O redondo menor e maior são de difícil palpação devido a localização 
do músculo grande dorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Músculos do Braço 
 
Compartimento Anterior ou flexor 
– inervado predominantemente pelo nervo musculocutâneo 
• Coracobraquial 
• Bíceps Braquial 
• Braquial. 
Compartimento Posterior ou extensor 
– inervado pelo nervo radial 
• Tríceps braquial. 
 
 
 
→ é o mais superficial do compartimento 
anterior. É um músculo cilíndrico, fusiforme e relativamente grosso. É 
formado por duas cabeças uma longa (ou lateral) e uma curta (ou 
medial) que se unem em um único tendão. O tendão da cabeça longa 
passa através da articulação do ombro, superiormente à cabeça do 
úmero, passa através do sulco intertubercular e entra no braço. 
Quando o tendão entra no antebraço, uma lâmina plana de tecido 
conjuntivo (a aponeurose do músculo bíceps braquial) se projeta do 
lado medial do tendão para se misturar com a fáscia profunda, cobrindo 
o compartimento anterior do antebraço. 
• Origem: tubérculo supraglenoidal (cabeça longa) da escápula 
 processo coracóide da escápula (cabeça curta) 
• Inserção: tuberosidade do rádio 
• Ação: auxiliam na flexão do braço; flexão (principal) e supinação do 
antebraço 
• Inervação: Nervo musculocutâneo (segmento C6) 
 
→ tem formato plano de características fusiformes. Fica 
recoberto pelo músculo bíceps braquial na região anterior do braço. 
• Origem: terço médio do úmero 
• Inserção: tuberosidade da ulna 
• Ação: principal músculo flexor do antebraço 
• Inervação: Nervo musculocutâneo, um pequeno componente da 
parte lateral é inervado pelo nervo radial. 
 
→ é plano, relativamente curto. Está recoberto 
pelo músculo peitoral maior na região axilar anterior e cruza 
posteriormente o músculo bíceps braquial ao se inserir no úmero. 
• Origem: processo coracóide da escápula 
• Inserção: terço médio da borda medial do úmero. 
• Ação: auxilia na flexão do braço 
• Inervação: Nervo musculocutâneo 
 
 
Rafaela Pamplona 
→ : ocupa toda a face posterior do braço. É 
formado por três porções de origem distintas que se unem em um 
tendão comum para se inserir na ulna. 
• Origem: tubérculo infraglenoidal da escápula – cabeça longa 
Face posterior do úmero, inferior ao sulco do nervo radial 
– cabeça medial 
Face posterior do úmero, superior ao sulco do nervo radial 
– cabeça curta ou lateral 
• Inserção: olécrano (ulna) 
• Ação: extensão do antebraço 
• Inervação: Nervo radial (segmento C7) 
 
Fossa Cubital 
É uma importante área de transição entre o braço e o antebrço. 
Muitas das principais estruturas passam do braço pelo antebraço, com 
exceção do nervo ulnar, que passa posterior. Limites: 
- superior: epicondilos medial e lateral 
- medial: músculos flexores do antebraço – pronador redondo. 
- lateral: músculos extensores do antebraço – braquiorradial. 
Conteúdo: artéria braquial entre o tendão do bíceps e o nervo 
mediano); veias; tendão do bíceps braquial; Nervo mediano; Nervo 
radial (profundo ao músculo braquiorradial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos do Antebraço 
 
A separação proximal dos compartimentos é feita pelo rádio e ulna., 
e, no dois terços distais do antebraço, pela membrana interóssea. 
 
 
 
Compartimento Anterior ou flexor – pronador 
– inervado pelos nervos mediano, ulnar e ramo superficial do nervo 
radial, geralmente associados aos movimentos da articulação 
radiocarpal, flexão dos dedos e pronação. Origem comum dos flexores: 
epicôndilo medial do úmero, consiste em três camadas: 
• Superficial (4): flexor ulnar do carpo, palmar longo, flexor radial do 
carpo e pronador redondo. 
• Intermédia (1): flexor superficial dos dedos 
• Profunda (3): flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar e 
pronador quadrado 
 
 
Rafaela Pamplona 
Compartimento Posterior ou extensor – supinador 
– inervado pelo nervo radial, geralmente associados aos movimentos 
da articulação radiocarpal, extensão dos dedos e supinação. Origem 
comum dos extensores: epicôndilo lateral do úmero, consiste em duas 
camadas: 
Superficial (7): braquiorradial, extensor radial longo do carpo, extensor 
radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo, 
extensor ulnar e ancôneo. 
Profunda (5): supinador, abdutor longo

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