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Direito Administrativo - conceito principios estrutura poder

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DIREITO ADMINISTRATIVO
ESTADO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (relação intrínseca) 
· Para limitar a atuação autoritária do estado X cidadão
· Regulamentação da relação jurídica entre estado e cidadão
· Estado Absolutista (monarquia) Estado Liberal 
· Classe burguesa maior segurança para as suas atividades
· Revolução Francesa 1789 tripartição dos poderes / princípio da legalidade / direito de propriedade
DIREITO PÚBLICO X PRIVADO
· Privado:
· Autonomia da vontade dos particulares para dispor de seus bens 
· Liberdade de contratação
· Relação de igualdade entre pessoas
· Público:
· Princípios estruturantes:
· Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado prerrogativas especiais
· Princípio da indisponibilidade do interesse público pelo privado sujeições especiais
DIREITO ADMINISTRATIVO
· Origem: com o surgimento do Estado Liberal – nasce para disciplinar as relações entre os administradores e os cidadãos, já que com o surgimento do Estado Liberal todos estão submissos a mesma ordem jurídica. 
· A partir da jurisprudência do Conselho de Estado Francês – 1799 houve um indicio de criação de um ordenamento – sinalização de lei. 
· Ex: Caso Blanco – sinalização de responsabilidade civil do Estado e então surge a lei posteriormente ao caso concreto.
· Escolas:
· Escola Legalista (francesa): conjunto de leis e regulamentos que caracterizam o direito administrativo, onde o direito se encontrava em lei taxativamente. Em última instância se submetia ao direito privado (Código Civil de Napoleão).
· Escola do Serviço Público: Léon Duguit – direito administrativo somente existe em função dos serviços públicos. Serviços prestados a coletividade pelo Estado, e indispensáveis a coexistência social. (falta fomento e poder de policia)
· Escola do Poder Executivo: Parte do pressuposto que o Estado se organiza a partir da tripartição dos poderes – Legislativo/Executivo/Judiciário – e o direito administrativo cuidaria da atividade política e de governo do Estado, via poder Executivo, disciplinando a atuação dos órgãos da administração. 
Órgão – agente público - entes
· Conceito:Fomento
Poder de policia
Serviço púbico
· Marçal Juston Filho: “O direito administrativo é o conjunto de normas jurídicas de direito público que disciplinam as atividades administrativas necessárias a realização de direitos fundamentais e a organização de um funcionamento de estruturas estatais. ” 
· Maria Silva: “Direito administrativo é o ramo do direito públcio que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas juridicas adminsitrativas que integram a administração pública, a atividade juridico-administrativa não contensiosa e os bens que se utiliza para concepção de seus fins e natureza politica”.
· Objeto: reger a estrutura estadual e as relações genéricas jurídicas administrativas.
· Fontes:
· Lei fonte primária – a lei em sentido estrito (formal – lato sensu) e amplo (princípio da juridicidade)
· Jurisprudência jurisprudência (coisa julgada) e contencioso administrativo (processo administrativo)
· 
· Princípios gerais.
· Regulamento
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS 
· 
· 
· Jurisdição Una (anglo-saseonica) – todos os conflitos de interesses são julgados pelo Poder Judiciário, mesmo o de cunho administrativo e até particular. Fazendo coisa julgada.
· Jurisdição Dupla – Nesse sistema, o Conselho de Estado (França - 1799) é o último grau de jurisdição em matéria administrativa. Jurisdição especifica e destinada a julgar temas entre Estado X Cidadão.
SENTIDOS ATRIBUÍDOS A ADMINISTRAÇÃO
· Sentido objetivo material O QUE FAZ administração pública pensada em razão de suas atividades exercidas (fomento/serviço público e poder de polícia).
· Sentido objetivo: QUEM FAZ
· Órgãos: são unidades de poder (repartição pública) com um conjunto de atribuições de competências especificas. Não possuem personalidade jurídica, integrantes da adm direta.relação de coordenação e subordinação entre órgãos 
· Entes: pessoas jurídicas responsáveis pela administrativas (autarquia/ sociedades de economia mista/ empresas públicas/ fundações/ agencias/ paraestatais)
· Agentes públicos: pessoas físicas responsáveis pelo exercício da função estatal
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
· Função Legislativa: criação de leis 
· Função Jurisdicional: responsável pela solução de conflitos e realiza “coisa julgada”
· Função Administrativo: execução de leis: buscar o interesse público. 
· Diogo Moreira de Figueiredo Neto: “função administrativa é toda aquela exercida pelo Estado, que não seja destinada a formulação da regra legal (função legislativa) nem a expressão da decisão jurisdicional em seus respectivos sentidos formais (função jurisdicional).
· Jorge Miranda: “através da função administrativa realiza-se a prossecução dos interesses públicos correspondentes as necessidades coletivas prescritas pela lei, sejam esses interesses da comunidade política como um todo ou com ele se articulem relevantes interesses sociais”.
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
· Regime: conjunto de normas e prescrições
· Jurídico: normas positivadas – norma que emana do Estado
· Administrativo: normas que tratam da administração e da relação jurídico-administrativo visando ao interesse público.
INTERESSE PÚBLICO
· Jean Rivero: conceito amplo e abstrato. O interesse público seria toda a necessidade que não pode ser satisfeita em sua plenitude pelo trabalho e pela força.
· Renato Alessi: diferencia interesse púbico primário do secundário. O 1º seria o bem geral, enquanto o 2º seria o interesse observado pela administração.
· Celso Antonio Bandeira de Melllo: dimensão publica dos direitos fundamentais, interesse público seria o resultado do conjunto dos interesses que os indivíduos pessoalmente têm quando considerados em sua qualidade de membros da sociedade.
· Ex: dimensão privada dos direitos fundamentais: ex – direito a intimidade.
· Ex: desapropriação de um terreno particular para a construção de um bem público da União.
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.
· Representa um conjunto de prerrogativas especiais da adm. pública. 
· Pressuposto de uma ordem social estável.
· Condição de existência e pressuposto lógico do convívio social. 
· O interesse público tem supremacia sobre o interesse individual. Mas essa supremacia só é legitima na medida em que os interesses públicos são atendidos.
· Consequência: 
· Posição privilegiada de órgãos e entes da adm. pública encarregados de zelar pelo interesse público, e exprimi-lo nas relações com os particulares. Ex: prazo em dobro da Fazenda.
· Posição de supremacia do órgão ou ente em face das relações particulares.
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO PELO PRIVADO.
· O Estado é o titular do interesse público.
· O Estado protege e exercita o interesse público através da função adm. mediante o conjunto de órgãos que representam veículos da vontade estatal consagrados em lei.
· A administração pública deve sempre observar a finalidade pública na sua atuação
PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
Está escrito na CF art.37 e na Lei de Processo Adm. Federal.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
LEGALIDADE
· Limitação do poder público pela lei. Na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido. Na adm. Pública tudo que não está permitido é proibido. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei.
· Respeito a lei formal (lei complementar/ ordinária etc.)
· A atividade administrativa normativa apenas complementa a lei, atos normativos adm. Complementam a lei e não a representam. Ex: não existe decreto autônomo, ele deve ser vinculado a lei.
IMPESSOALIDADE
· Princípio elementar.
· Exigir impessoalidade significa que a administração pode a licitação não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que deve nortear o seucomportamento.
· O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com case em critérios pessoais.
· Toda atividade da adm. Púbica deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública.
· Dois aspectos:
· Isonomia tratamento equânime entre pessoas que se relacionam com a adm.
· Desigualdades de tratamento entre pessoas só pode ser criada por lei
· Despersonalização os agentes públicos devem agir de forma não personalista, isso é, quem pratica o ato é o agente, não o indivíduo empossado no respectivo cargo ou função.
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores público
MORALIDADE
· O dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre os melhores resultados par a administração.
· Utilização de meios lícitos para atingir finalidades metajuridicas irregulares.
· Intenção ilegal do agente – desvio de poder. Ex: Ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa. (ex: asfaltar estrada rural e aproveitar pra asfaltar a entrada do sitio).
· Moralidade comum (subjetiva) X moralidade administrativa (objetiva - aquilo que está previsto em lei).
· Sumula vinculante STF nº13 – nepotismo 
PUBLICIDADE
· Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da adm. Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle.
· Os interesses públicos, indisponíveis, são de interesse de toda a coletividade de modo que os atos emitidos para sua garantia e implementação deverão ser disponibilizados e exibidos em público para que haja transparência e controle.
· É este mais um vetor da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo. Isso dá transparência e confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade administrativa que, repito, deve representar o interesse público, por isso não se justificam de regra, o sigilo.
· Art.5º XXXIII – todos têm direitos a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
EFICIÊNCIA
· É a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios. 
· Introduzido na CF/88 pela E.C. 19/98
· Reforma Gerencial resultado (a adm. Deverá estruturar de forma racional sua organização, de modo a atingir resultados a um menor custo possível).
· Economicidade
· Adm. Pública Burocrática
· Controle de meios 
· Controle de formas
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
O fato de alguma regras não esarem previstas expressamente na CF não significa que a adm. Esteja livre de segui-las.
MOTIVAÇÃO
· Obriga que a adm. Pub. motive e indique os fundamentos e pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão dos seus atos adm. Seria uma formalidade necessária para permitir o controle de legalidade nos atos.
· Exige fundamentação dos acontecimentos fáticos e a correlação de suas decisões com o amparo legal;
· Somente não precisará motivar seus atos quando o próprio direito a eximir de tal encargo. 
· Trata-se de facilitar o eventual controle judicial da atuação adm. 
· Teoria dos motivos determinantes: atos vinculados e atos discricionários.
· Atos vinculados não precisam ser motivados, logo, a motivação começa a integrar e ser requisito de validade deste ato. Uma vez motivado o ato isto passa a integrar a validade do ato. (vale dizer que se não é necessário motivar estará ok sem motivação, mas se não é necessário e motivou se fudeu).
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE
· Exercício de competências administrativas na extensão e intensidades correspondentes ao que seja realmente demandado, cumprindo-se a finalidade pretendida.
· Deverá atuar com adequação entre os meios e os fins. Ex: não é proporcional o fechamento de um supermercado pelo período de 15 dias em razão da venda de um salgadinho com o prazo de validade vencido, se o agente público poderia multar e apreender a mercadoria. 
· Necessidade: ideia de que o ato adm. devem ultrapassar o limite do necessário, ou seja, a uma limitação da restrição de direitos fundamentais pelo ato adm.
· Observa-se, portanto, que não basta a finalidade pública para justificar a atuação adm. Está deverá ser adequada e necessária, pois a atuação desarrazoada viola as finalidades da lei, e o ato adm. nessas condições poderá ser anulado inclusive pelo poder judiciário. 
· Adequação lógica: a medida adotada para a realização do interesse público está apropriada ao fim pretendido? Se refere as medidas adotadas para o atingimento de um fim.
· Razoabilidade: dever de proporção entre os meios utilizados e os fins desejados. Proíbe não só o excesso, mas também a insuficiência de proteção.
· O princípio da razoabilidade exige uma atuação com bom senso, de acordo com senso comum. Ex: construção de uma bela praça na frente da casa do prefeito quando só tinha dinheiro para uma obra e o município necessitava de uma escola.
PRINCIPIO DA AUTOTUTELA E TUTELA
· A adm. pode rever seus atos discricionários (proferidos com base na oportunidade e conveniência da adm. pub.
· Autocontrole realizado pela própria adm. Dessa forma, o poder judiciário pode anular seus atos ilegais ou revoga-los por motivo de conveniência ou oportunidade – Súmula 473 STF.
· Não necessita aguardar por exemplo uma determinação do juiz para determinar a nulidade de um ato por ilegalidade. O agente público competente, identificando o ato ilegal, poderá anula-lo, sem maiores problemas, no exercício do princípio da autotutela.
· PRAZO DECADENCIAL DE 5 ANOS pode a adm. anular o ato ilegal caso identifique a ilegalidade em até 5 anos – prevalecendo o princípio da autotutela.
· Princípio da tutela: controle direto (fiscalização) ou indireto não hierárquico dentro da Adm. Pub. 
· Ex: União controla o INSS controle de fins – verificação se está cumprindo as finalidades para as quais foi criada.
PRINCIPIO DA LEGITIMIDADE E VERACIDADE
· A presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo. Todo ato administrativo goza de presunção de legitimidade, ou seja, praticado de acordo com a lei, a verdade e as regras morais.
· Legitimidade: autoridade competente e, portanto, o ato deve ser cumprido.
· Os atos expedidos pela adm. são legítimos, isto é, verídicos (correspondente a fatos que ocorreram e legais (em conformidade com o princípio da legalidade).
· Ato putativo agente público que não é o competente e sequer está na adm pub. pratica o ato. Ex: polícia militar te multa, porem a competência é da cetrans.
PODER DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Composto por prerrogativas (privilégios) e sujeições (restrições).
PODER DE POLÍCIA
· Trata-se de uma atividade administrativa, a qual objetiva impor limitações, disciplinando direito interesse ou liberdade, regula a pratica do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público.
· É restringir ou condicionar o exercício de direitos e liberdades individuais em benefício da coletividade.
· Ex: licença para construir, fechamento de estabelecimento comercial.
· Não pode ser delegado a particulares.
· São atributos do poder de polícia: imperatividade e autoexecutoriedade (prerrogativa de executar diretamente suas medidas de polícia, sem necessidade de autorização do poder judiciário).
PODER HIERÁRQUICO
· Poder da adm pub de se auto organizar, tem a capacidade e a faculdade de distribuir funções e competências para seus órgãos.
· Trata-se de distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendouma relação hierárquica de subordinação.
PODER DISCIPLINAR
· Relação de coordenação-subordinação.
· Consiste no poder de investigar o cometimento de infrações funcionais relacionadas com adm. e aplicação de sanções aos seus órgãos, agentes e demais pessoas submetidas a disciplina. 
PODER NORMATIVO/REGULAMENTAR
· Capacidade de criação de direito no âmbito infralegal.
· Atos normativos ex: portarias/circulares/decretos.
ORGANIZAÇÃO/ESTRUTURA DA ADMINISTRATIVA
Desconcentração: As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isto é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se a hierarquia – distribuição de competências decisórias. 
Descentralização: Seria a distribuição de atividades e competências de uma para outra pessoa física ou jurídica. Difere da desconcentração pelo fato de ser essa uma distribuição interna de competências, enquanto na descentralização distribui-se entre entidades autônomas. 
Repartição de competências e atividades entre pessoas jurídicas distintas. 
Administração pública Direta (desconcentração)
· Quanto ao exercício de funções típicas de Estado – exercício de poder.
· Atos administrativos que emanam o poder de império do Estado. Atuação dos governantes.
· Plano Federal órgãos ligados a presidência e aos ministérios.Estão subordinados diretamente às pessoas jurídicas políticas
· Plano Estadual órgãos ligados ao governo de Estado e secretarias 
· Plano Municipal prefeito/secretarias
Administração Pública Indireta (descentralização)
· Tais entidades são criadas pelas pessoas políticas, como mecanismos de especialização, para que prestem determinada atividade específica, com maior autonomia em relação ao ente central.
· Pessoas jurídicasEntes descentralizadosentidades administrativas, (que são entes com personalidade jurídica própria e que formam a Administração indireta)
· Autarquias 
· Fundações
· Empresas Estatais
· Consórcios 
ADMINISTRAÇAO DIRETA
ÓRGÃOS: São unidades abstratas que sintetizam varios circulos de atribuições do estado. A vontade e a ação do estado são constituidas na e pela vontade de ação dos agentes. Estado e órgãos que o compoe se exprimem atráves do agentes, na medida em que as ditas pessoas fisicas atuam nessa posição de veiculos da expressão do Estado. Unidades despersonalizadas. Há uma relação ierarquica de coordenação e subordinação entre orgãos públicos. A vontade do agente que executa determinada tarefa expressa a vontade do órgão. Os órgãos públicos são centros de competência.
NATUREZA DOS ÓRGÃOS
· Teoria Subjetiva: identifica os órgãos como os agentes públicos 
· Teoria Objetiva: o órgão seria o conjunto de atribuições inconfundível com a figura do agente. BR MAJORITÁRIA!
· ÓRGÃO ≠ AGENTES - representando um centro de competência governamental ou administrativo.
· Teoria Eclética: junção/fusão/somatório de dois elementos: agentes e atribuições.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS
· Esfera de ação/âmbito/amplitude: órgãos centrais (atribuições em todo o território nacional) e locais. 
· Quanto a posição estatal: órgãos independentes, autônomos e superiores. Representa diretamente os três poderes. Subordinados diretamente a chefia dos órgãos independentes. Ex: Câmara dos Deputados, Tribunal de justiça do PR.
· Estrutura: 
· Simples: constituídos por um único fecho de atribuições. 
· Compostos: constituídos por vários órgãos. 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - entidades públicas
AUTARQUIAS: Marsal Justen Filho “ é uma pessoa jurídica de direito público, instituída para desempenhar atividades administrativas, sobre regime de direito público criada por lei que determina o grau de sua autonomia em face da administração direta. (ART.37, XIX, CF)
· Criada por lei especifica
· Sempre será pessoa jurídica de direito público (regida pelo regime jurídico administrativo de direito público)
· Capacidade de autoadministração – orçamento e patrimônio próprio (autonomia para contratar, regimento interno etc)
· Especialização dos fins ou atividades existe por uma finalidade – executar serviços próprios do Estado.
· Sujeitas ao controle de tutela da administração pública (principio citado acima)
AUTARQUIAS ESPECIAIS: a lei instituidora confere privilégios específicos e aumenta sua autonomia em relação às autarquias comuns.
Universidade Pública:
· Poder de escolher seus próprios dirigentes
· Autonomia didática estabelecem como bem entendem a forma de estruturação interna em relação ao ensino.
Agências Autônomas agencias executiva e reguladora.
· Trata-se apenas de autarquias ou fundações que receberam uma qualificação especial, para o melhor cumprimento de sua missão. Observar as diferenças:
· Agencia executiva – ideia de pactuação de um contrato de gestão (utiliza-se a expressão contrato de gestão para indicar o ato jurídico entre diferentes órgãos no âmbito interno da adm. pub. e que dispõe sobre as condições de exercício das competências pub. fixando inclusive metas a serem atingidas. (é um ato mais do que um contrato)
· Maior autonomia administrativa e financeira, em troca do compromisso de atingir certas metas de desempenho e do aumento da responsabilidade de seus administradores. 
· O contrato de gestão apenas define quais entidades poderão ser enquadradas como agências executivas, usufruindo dos privilégios legais.
· Agencia reguladora – independente é uma autarquia especial, sujeita a regime jurídico que assegura a autonomia em face da administração direta e que é investida de competência de regulação setorial. EX: ANEEL
· Possuem poder normativo que é exercida mediante a expedição de resoluções submissas a lei.
· A escolha dos dirigentes das agências reguladoras ocorrerá sempre pelo chefe do executivo federal (presidente) com a aprovação do Senado. EX: INCRA
AGENTES PÚBLICOS: Pessoa física que “exerce atividades administrativas”.
Agentes Políticos ideia de mandado eletivo, tratando-se de um vínculo temporário (pessoas que integram a adm. púb. em decorrência de processo eleitoral (em regra).
· Ministros/secretários/magistrados – são equiparados aos agentes políticos os agentes públicos que desempenham atividades típicas do Estado, nos termos da Constituição.
Servidores Estatais vinculo administrativo.
· Temporários: aqueles contratados com base no art.37, IX para prestação de serviço de excepcional interesse público (justificado). Ex: contratação pessoal em situação de calamidade pública. Serão contatados mediante processo seletivo simplificado.
· Servidores Públicos celetistas exercem atividade permanente no órgão/entidade e possuem vinculo estável/permanente com o poder público e tem como regulamento a CLT. Através de concurso público com validade de 2 anos, prorrogáveis por mais 2 anos. Ex: empregados do correio/caixa econômica federal. Não adquirem estabilidade art.41 CF.
· Servidores públicos estatutários vinculo baseado em um estatuto possuem estabilidade – através de concurso público, assina termo de posse. Porém, não existe direito adquirido a regime jurídico estatutário.
Particulares em Colaboração Pessoas privadas sem vínculo com o Poder Púb. Atuam em nome do Estado.
· Particulares Designados: atuam em nome do estado em virtude de convocação. Ex: mesários/jurados. 
· Particulares Voluntários: atuam em nome de programas de voluntariado. Ex: projeto rondon.
· Particulares Delegados: concessão e permissão de serviço pub. Ex: pedágio – empresa part. Cataratas. 
· Particulares Credenciados: representam a adm. pub. em determinado evento/atividade. Ex: advogado estrangeiro que representa a União em um processo na corte de Londres.
Estabilidade após 3 anos de serviço público efetivo, adquire o direito de permanência no serviço público – art.41CF.
Cargos Efetivos x Cargos Comissionados 
Cargos Comissionados livre nomeação e livre exoneração – significa que é por meio de indicação. 
§1º o servidor públicoestável – hipóteses de perca de cargo
I. Transito em julgado
II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (NÃO EXISTE ESSA LEI COMPLEMENTAR AINDA).
EXONERAÇÃO – procedimento de saída desvinculação com o estado – pode ser solicitado pelo servidor 
Responsabilidade Civil
· Danos a terceiros – serão atribuídos mediante despersonalização – art.37, §6º, CF.
· Danos a adm pub. 
Responsabilidade Administrativa
A improbidade adm. consiste na ação ou omissão violadora do dever constitucional de moralidade do exercício da função pub. que acarreta a imposição de sanções civis, adm e penais, de modo cumulativo ou não.
PODER JUDICIARIO 
PODER DE POLICIA
PODER HIERARQUICO
PODER DISCIPLINAR
PODER NORMATIVO
A.P DIRETA
A.P.INDIRETA
órgãos ligados ao chefe do executivo em determinado plano
entidades autonômas 
direito privado: empresas estatais. Fundações Consórcios.
direito público: autarquia.
PODER DE POLICIA
PODER DE AMPÉRIO/ LIMITAÇÃO DE DIREITOS E LIBERDADES / ORDERNAR A SOCIEDADE
SERVIÇO PÚBLICO
REALIZAÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS / SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES PÚBLICAS
DIRETA E INDIRETA (CONCESSÃO/ PERMISSÃO/ AUTORIZAÇÃO
FOMENTO
FINANCIAMENTOS/ INCENTIVOS FISCAIS (isenção fiscal) / DESAPROPRIAÇÃO (desenvolvimento economico em atividades sociais)
CARLOS ARI SUNDFELD - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ORDENADORA.

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