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Aquisiçaõ da linguagem escrita

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UEG- Universidade Estadual de Goiás
Unidade universitária de Uruaçu
Licenciatura Plena em Pedagogia
Professora: Cirlene Pereira
Acadêmico: Joaquim Adelozo de Sant’Ana Júnior
EMÍLIA FERREIRO, ANA TEBEROSKY E A GÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
AUTORA: PRISCILA MARIA ROMERO BARBOSA
A autora do texto é pedagoga, orientadora educacional e especialista em educação especial e inclusiva. Em seu texto a autora faz uma análise da obra psicogênese da Língua Escrita das autoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, com a finalidade de entender de que forma as crianças se apropriam da cultura escrita, se utilizando de teorias piagetianas.
Essas teorias piagetianas partem de um pressuposto de que todo tipo de conhecimento possui uma origem, e da valorização do que as crianças já sabem ates de se alfabetizarem. Em sua obra as autoras fazem uma critica dos métodos que são utilizados no processo de alfabetizar e de que existe uma escrita verdadeira inibida que seria a escrita espontânea, que não se é valorizada sendo suprida pelos métodos tradicionais de cópias.
As autoras ainda destacam a questão de que crianças entre seis anos fazem a distinção de letras e desenhos e de que as crianças que ainda não fazem essa diferenciação, ou seja, ainda fazem leitura de desenhos, elas não compreendem a linguagem escrita. No entanto para que exista uma palavra é preciso que exista certo número de letras que são por volta de duas a quatro, pois não existem palavras de uma letra.
No texto a autora ainda faz uma exposição dos níveis de escrita, sendo o primeiro o nível pré-silábico que se divide em dois sendo o primeiro os traços em que as crianças traçam linhas geralmente parecidas com vários emes, nesse nível ainda não fazem a distinção de imagens e desenhos e também fazem a distinção de tamanho escrevendo coisas grandes maiores e coisas pequenas menores, já no nível dois a criança começa a ter ideia da forma das letras que possa também se misturar com os números, as crianças nesse nível podem ainda fixar nas palavras algumas letras que conhecem e que tenha em seu nome. No nível silábico a criança passa a atribuir valores sonoros em cada sílaba das palavras que escreve relacionando a fala com a escrita criando hipóteses de acordo com a sonoridade das silabas. No nível silábico-alfabético as hipóteses silábicas somem e surgem as hipóteses silábicas alfabéticas aproximando-se de análises de fonema em fonema, percebendo que para se escrever palavras devem ser representadas todas as partes sonoras das silabas. O nível alfabético se caracteriza pelo fato de que a criança já consegue realizar uma análise dos fonemas escrevendo com hipóteses.
Em virtude dos fatos mencionados, de todo esse processo para a aquisição da linguagem escrita, para finalizar a autora enfatiza que a partir do método alfabético novos desafios chegarão citando o exemplo da ortografia, lembrando de que o processo de aquisição da linguagem escrita é continuo.

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