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C1 E2 PPT O Cultivo de Plantas Medicinais

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O CULTIVO DE PLANTAS 
MEDICINAIS E DIRETRIZES 
PARA BOAS PRÁTICAS 
AGRÍCOLAS 
ETAPA 2 
Esta apresentação aborda os principais conceitos referentes ao cultivo, 
coleta, preparo e certificação da origem das plantas medicinais. Este é 
um conhecimento importante para garantir que a planta é aquela com 
o princípio ativo desejado. Por isso, também são necessários cuidados 
adequados ao se manusear uma planta medicinal para preservar seu 
efeito terapêutico. 
ETAPA 2 
APRESENTAÇÃO 
A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura 
e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática 
medicinal da humanidade. 
 
O cultivo das plantas medicinais, com base em pesquisas 
agronômicas sobre matéria-prima com qualidade, permite o uso 
sustentável das espécies nativas e a preservação dos recursos 
genéticos e ambientais. 
ETAPA 2 
O CULTIVO DE 
PLANTAS MEDICINAIS 
Os interessados em participar do mercado de plantas medicinais 
devem apoiar-se no tripé: 
ETAPA 2 
MERCADO DE 
PLANTAS MEDICINAIS 
É imprescindível que aqueles que pretendem trabalhar com plantas 
medicinais conheçam e cumpram a legislação ambiental e sanitária 
pertinente. 
 
A organização dos produtores é fundamental para serem bem 
sucedidos nesse mercado de características tão peculiares. 
 
Com relação à qualidade, tem que se ter em mente que o objetivo é 
oferecer um produto que conserve o princípio ativo responsável por 
garantir o efeito terapêutico almejado. 
ETAPA 2 
MERCADO DE 
PLANTAS MEDICINAIS 
O valor das plantas medicinais é determinado pelos compostos 
químicos que elas produzem, ou seja, por seus princípios ativos. 
 
Conhecer os princípios ativos das plantas a serem cultivadas e o que 
as tornam possuidoras de efeito medicinal é imprescindível para 
aqueles que irão produzi-las. 
 
Conforme o tipo de substância que se deseja produzir, deve-se 
levar em conta as condições do local e de como será conduzida a 
cultura. 
ETAPA 2 
FATORES IMPORTANTES 
PARA O CULTIVO DE PLANTAS 
MEDICINAIS 
ETAPA 2 
Exemplos de fatores internos: 
• Número cromossômico 
• Estágio de desenvolvimento 
• Diferenças que ocorrem até mesmo 
em raças químicas 
Exemplos de fatores externos 
(ambientais): 
• Altitude 
• Latitude 
• Temperatura 
• Umidade relativa do ar 
• Duração do dia 
• Solo 
• Disponibilidade de água e nutrientes 
Fatores que podem afetar o teor dos 
princípios ativos das plantas medicinais 
As plantas têm uma grande capacidade adaptativa. Quando são 
cultivadas em áreas com clima, solo, luminosidade ou umidade 
diferentes, elas podem modificar sua constituição química para se 
adaptarem aos novos fatores de estresse. Isso deu origem ao que 
chamamos de raças químicas ou quimiotipos. 
ETAPA 2 
Fatores que podem afetar o teor dos 
princípios ativos das plantas medicinais 
A não observação das exigências relacionadas ao clima e solo 
(edáficas) pode resultar na produção de plantas sem o teor de princípio 
ativo desejado. 
 
Como as plantas têm uma enorme capacidade adaptativa, as 
condições ambientais interferem na composição química das espécies 
cultivadas. 
ETAPA 2 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
O teor de princípio ativo de uma espécie é afetado por fatores 
ambientais como latitude, altitude, temperatura, luz, fotoperíodo, 
umidade relativa do ar e solo. 
ETAPA 2 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
A altitude refletirá diretamente na temperatura. Locais de altitudes menores são mais quentes do 
que locais mais altos. Com alguns estudos concluídos, pode-se afirmar que as plantas produtoras 
de alcaloides obtém melhor teor dessas substâncias em baixas altitudes. 
Latitude 
Por causa da latitude algumas espécies originárias do hemisfério Norte não florescem ou não 
frutificam no hemisfério Sul e vice-versa. Entretanto, plantas de origem tropical ou subtropical 
recebem pouca ou nenhuma influência da latitude. 
ETAPA 2 
Altitude e Temperatura 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
Luz 
Desempenha um papel fundamental na vida das plantas, influenciando na fotossíntese e em 
outros fenômenos fisiológicos, como crescimento, desenvolvimento e forma das plantas. A falta 
de luminosidade adequada provoca o estiolamento, problema comum em sementeiras e viveiros 
muito adensados ou sombreados. 
Fotoperíodo 
Em muitas espécies, o fotoperíodo é o responsável pela germinação das sementes, 
desenvolvimento da planta e formação de bulbos ou flores. 
ETAPA 2 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
A água é um elemento essencial para a vida e o metabolismo das plantas. 
Atenção! 
Alguns resultados de pesquisas demonstraram que os efeitos negativos no teor dos princípios 
ativos são devido mais ao excesso de água do que à falta. Pesquisas demonstram que algumas 
espécies, quando submetidas ao estresse hídrico, tendem a produzir mais metabólitos 
secundários como resposta adaptativa à alteração do seu ambiente. Na natureza, observa-se 
que, em períodos mais secos, algumas espécies produzem maior quantidade de frutos para 
poder garantir a perpetuação da espécie, mesmo em condições adversas. 
ETAPA 2 
Umidade 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
O tipo de solo pode influenciar na produção da biomassa e das substâncias medicinais. 
Geralmente, a origem da planta medicinal pode servir como indício de a que solo ela está mais 
adaptada. Informações dessa natureza são importantes para definir o local de cultivo mais 
propício para determinadas espécies de plantas. 
ETAPA 2 
Solo 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
Atenção! 
Fatores relativos às condições de solo e clima não podem ser controlados. Entretanto, 
práticas agrícolas adequadas, especialmente no que diz respeito à seleção das espécies a 
serem cultivadas, sua época de plantio, bem como a correção e a adubação do solo, 
constituem estratégias que devem ser utilizadas em favor do cultivo de plantas medicinais. 
Além da forma de plantio e dos tratos culturais, os aspectos fitossanitários e ambientais 
devem ser considerados, pois contribuem para o controle de qualidade do processo produtivo 
da matéria-prima oriunda de plantas medicinais, previsto em regulações específicas. 
ETAPA 2 
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E 
EDÁFICAS DAS PLANTAS MEDICINAIS 
O produtor de plantas medicinais 
diferencia-se de outros por necessitar 
conhecer a utilização da planta, como estão 
as pesquisas sobre ela e, principalmente, 
saber a sua identificação. 
 
Imagem 01 Cultivo de plantas medicinais [1] 
ETAPA 2 
IDENTIDADE BOTÂNICA 
DAS PLANTAS 
Além das informações sobre as pesquisas na área da saúde, é 
importante que se tenha certeza da identificação da planta que se 
pretende cultivar. 
 
Não são raras as confusões que acontecem, como, por exemplo, as 
que ocorrem quando se mencionam os nomes populares. 
ETAPA 2 
IDENTIDADE BOTÂNICA 
DAS PLANTAS 
 Aplicação inadequada 
 
Intoxicação 
 
Plantio de espécie não adequada ao local 
 
Perda de credibilidade, principalmente para o produtor 
ETAPA 2 
Consequências relativas à 
identificação incorreta de plantas 
Atenção! 
É necessário tratar as plantas medicinais pelo nome científico. Os nomes populares estão 
sujeitos a regionalismos, originando uma confusão com plantas tóxicas ou com plantas com 
princípios ativos diferentes. 
ETAPA 2 
Consequências relativas à 
identificação incorreta de plantas 
O cultivo das plantas medicinais, dentro de sua especificidade, 
requer um trabalho integrado de diversos profissionais,conforme sua 
área de atuação. 
Confira uma situação de trabalho integrado: 
Os botânicos identificam as plantas e descrevem o ambiente onde determinada espécie ocorre; 
os agrônomos desenvolvem a domesticação, técnicas de cultivo e beneficiamento; os 
farmacêuticos realizam as formulações. O controle de qualidade deve estar presente, em todas 
as etapas de produção, para todos os profissionais envolvidos. 
ETAPA 2 
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL 
As BPA têm por objetivo realizar uma agricultura sustentável do 
ponto de vista técnico, ambiental, social e econômico. 
 
O cultivo de plantas medicinais pode constituir-se como alternativa 
de renda para unidades de agricultura familiar, visto o seu baixo custo 
de produção e os rendimentos por área serem relativamente elevados. 
ETAPA 2 
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS 
(BPA) PARA PLANTAS MEDICINAIS 
Observe algumas recomendações que, de modo geral, visam à 
obtenção de um produto de boa qualidade com o menor impacto 
ambiental possível: 
 
Sementes e material de propagação: devem indicar, quando for o 
caso, a variedade da planta, cultivo, quimiotipo e origem. O material 
usado deve ser 100% rastreável. 
 
Cultivo: os produtores devem seguir as recomendações técnicas 
previstas para cada espécie. 
ETAPA 2 
Princípios e diretrizes para BPA na 
produção de plantas medicinais 
A consorciação – plantio conjunto de duas ou mais espécies – 
reduz o risco de surgimento de pragas e doenças e aumenta a 
produção para espécies compatíveis. 
Confira algumas dicas de consorciação: 
Alfavaca: não deve ser plantada perto da arruda. 
Cravo-de-defunto: protege as lavouras dos nematoides. 
Hortelã: seu cheiro repele lepidópteros. 
Manjerona: melhora o aroma das plantas. 
Mil-folhas: planta-se como bordadura perto de ervas aromáticas; aumenta a produção de óleos 
essenciais. 
Arnica: inibe a germinação das sementes de algumas plantas daninhas. 
Manjericão e arruda: não crescem juntas ou próximas uma da outra. 
ETAPA 2 
MANEJO E PROTEÇÃO 
DA CULTURA 
Todo produtor de plantas medicinais deve ter o hábito de 
acompanhar o desenvolvimento de suas culturas. Ao detectar, logo no 
início, o surgimento de pragas e doenças, torna-se mais fácil seu 
controle e erradicação. 
Atenção! 
A aplicação de agrotóxicos em lavouras de plantas medicinais não é recomendada, pois estes 
produtos podem alterar a composição química da planta e deixar resíduos. Há uma crescente 
rejeição, pelos compradores, à aquisição de plantas medicinais originárias de lavouras onde foi 
feito uso de agrotóxicos. 
ETAPA 2 
MANEJO E PROTEÇÃO 
DA CULTURA 
O valor comercial das plantas medicinais é determinado por sua 
qualidade, a qual depende, entre outros critérios, de: 
 
Colheita no estágio de maior teor de princípios ativos 
 
Correto manuseio durante e após a colheita 
 
Beneficiamento adequado 
 
Armazenagem apropriada 
 
ETAPA 2 
COLHEITA 
O teor dos princípios ativos nas plantas depende das características 
da própria espécie/variedade e das condições de cultivo. 
 
O primeiro aspecto a ser observado na produção de plantas 
medicinais de qualidade, além da condução das plantas, é, sem dúvida, 
a colheita no momento certo. 
 
A colheita deve ser realizada quando as plantas estiverem com a 
melhor qualidade possível. 
 
O ponto de colheita varia segundo o órgão da planta, o estágio de 
desenvolvimento, a época do ano e a hora do dia. 
ETAPA 2 
COLHEITA 
O momento ideal de colheita depende da análise de três elementos 
inter-relacionados: 
 
O ponto de maior produção de biomassa 
 
O ponto de maior produção de princípios ativos 
 
A variação na composição dos princípios ativos ao longo das 
diferentes fases de desenvolvimento da planta 
ETAPA 2 
COLHEITA 
A passagem da fase de desenvolvimento vegetativo para a fase 
reprodutiva (florescimento) representa um ponto de inversão quando 
a planta deixa de acumular biomassa e passa a canalizar sua energia 
para a produção de sementes. 
Atenção! 
Deve-se salientar que a colheita das plantas, em determinado ponto, tem o intuito de obter o 
máximo teor de princípio ativo. No entanto, na maioria das vezes, nada impede que as plantas 
sejam colhidas antes ou depois do ponto de colheita para uso imediato. O maior problema da 
época de colheita fora de seu período ideal é a redução do valor terapêutico e/ou 
predominância de princípios tóxicos. 
ETAPA 2 
COLHEITA 
O beneficiamento primário refere-se às operações executadas 
ainda na propriedade. 
 
Distingue-se do beneficiamento industrial subsequente. 
As etapas do beneficiamento primário são: 
• Pré-limpeza 
• Secagem 
• Operações de pós-secagem 
• Quando for o caso, extração de óleos essenciais 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
Em todas as fases de manipulação das 
plantas deve-se estar com as mãos limpas. 
 
Após lavagem com sabão neutro, 
utilizar álcool 70% + 2% de glicerina, para 
evitar contaminação microbiológica, ou 
usar luvas. 
Imagem 02 Beneficiamento primário da carqueja [2] 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
A secagem deve ser realizada corretamente para preservar as 
características de cor, aroma e sabor do material colhido e deve ser 
iniciada o mais rápido possível. 
 
O conteúdo de umidade das partes das plantas colhidas 
geralmente é alto, em torno de 60% a 80%. Para evitar a fermentação 
ou degradação dos princípios ativos, é necessário reduzir o conteúdo 
de água. 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
SECAGEM 
A secagem deve ser realizada até que a planta atinja 8% a 12% 
de água, conforme a espécie e a parte da planta. Com essa umidade, 
a maior parte das espécies pode ser armazenada por um bom período 
sem que ocorra deterioração. 
 
Uma série de alterações ocorre nas plantas durante a secagem. 
Devido à remoção de água, há uma perda de peso, cuja quantidade 
depende das partes das plantas submetidas ao processo. 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
SECAGEM 
Atente para os cuidados que antecedem a secagem: 
 
Não se recomenda lavar as plantas antes da secagem. 
 
Deve-se separar as plantas de espécies diferentes. 
 
As plantas colhidas e transportadas ao local de secagem não devem 
receber raios solares. 
 
Antes de submeter as plantas à secagem deve-se fazer a eliminação 
de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.). 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
SECAGEM 
 
Atente para os cuidados que antecedem a secagem: 
 
As plantas colhidas inteiras devem ter cada parte seca em separado 
e conservada em recipientes individuais. 
 
As folhas secas devem ser conservadas com seus talos, pois isto 
preserva sua qualidade. 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
SECAGEM 
Na prática, os métodos de secagem se dividem em natural 
(secagem a temperatura ambiente) ou artificial. 
 
O método artificial pode ser dividido em secagem com fluxo de ar 
frio ou aquecido. 
 
Todos os métodos podem ser usados, desde que haja um 
mecanismo de controle de temperatura que permita manter as plantas 
na temperatura ideal recomendada para cada espécie. 
ETAPA 2 
BENEFICIAMENTO PRIMÁRIO 
MÉTODOS DE SECAGEM 
 Deve ser feita à sombra, por exemplo, em galpões bem arejados 
e telados. 
 
Esse método é comumente utilizado na secagem de plantas 
obtidas por extrativismo. 
Atenção! 
A secagem natural não é recomendada para cultivos comerciais e em regiões com alta umidade 
relativa do ar. É recomendada, sim, para a pré-secagem de ramos e raízes. 
ETAPA 2 
Beneficiamento primário: 
secagem à temperatura ambiente 
A secagem à temperatura ambiente pode levar de alguns dias até 
várias semanas, dependendo da espécie e das condições climáticas.O tempo de secagem pode ser reduzido a horas em secadores. 
 
É uma prática recomendável, pois, se for bem executada, mantém 
as características desejáveis do produto. 
 
A secagem em secadores pode ser feita com ou sem aquecimento 
do ar. 
 
O tempo de secagem é variável, dependendo da espécie, do 
conteúdo de água da planta e da umidade relativa do ar. 
ETAPA 2 
Beneficiamento primário: 
secagem em secadores 
A secagem com aquecimento de ar 
proporciona um produto de muito melhor 
qualidade. Por essa razão, é considerada o 
melhor método para secagem de plantas 
medicinais. 
 
Requer um sistema fechado com controle 
de temperatura, por meio de fluxo de ar quente. 
 
O aquecimento do ar é feito por fontes de 
calor alimentadas com lenha, combustíveis 
(geralmente gás), eletricidade ou energia solar. 
Imagem 03 Modelo de secador [3] 
ETAPA 2 
Beneficiamento primário: 
secagem em secadores 
As operações necessárias para esta fase são chamadas operações 
de manipulação. 
Todo o material deve ser separado ou peneirado para eliminar 
impurezas, como terra, restos de insetos e corpos estranhos. 
Confira as operações de manipulação mais frequentes: 
Separação e limpeza 
Classificação 
Rasura 
Corte 
Moagem 
ETAPA 2 
OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO 
PÓS-SECAGEM 
Todas as superfícies que entram em contato com as plantas 
devem ser de fácil limpeza e desinfecção (plástico, aço inoxidável, 
fórmica, cimento, etc.). 
 
Deve-se evitar o uso de equipamentos de madeira devido à 
dificuldade de higienização. 
 
Todas as máquinas e equipamentos devem ser montados de 
forma a facilitar o uso seguro e a limpeza. 
ETAPA 2 
OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO 
EQUIPAMENTO 
Os funcionários devem ser devidamente treinados para as 
funções que desempenharão. Esse treinamento deve incluir desde 
aspectos botânicos até aspectos relacionados com a higiene na 
manipulação do material vegetal/produto e paramentação (uso de 
avental, toucas, luvas). 
 
A atividade de produção de plantas requer uma grande 
quantidade de mão de obra, porém já estão sendo desenvolvidas ou 
adaptadas máquinas e equipamentos para a mecanização possível. 
ETAPA 2 
OPERAÇÕES DE MANIPULAÇÃO 
MÃO DE OBRA 
As embalagens mais utilizadas são: 
fardos, sacos de papel ou plástico, sacos 
de papel + plástico e caixas de papelão. 
 
Depende do tipo da droga (planta 
seca), quantidade, modo de transporte, 
distância e exigências específicas do 
comprador. 
ETAPA 2 
Imagem 04 Embalagem usada para comercialização de 
plantas medicinais em pequenas quantidades [4] 
EMBALAGEM 
Confira o mínimo de informações que devem constar nas embalagens: 
Nome comum 
Nome científico 
Número do lote e código da partida 
Data da colheita 
Prazo de validade 
Nome do produtor 
Data da embalagem 
Número da respectiva ficha que contém as informações agronômicas 
ETAPA 2 
EMBALAGEM 
O produto embalado deve ser armazenado no menor tempo 
possível, pois, em geral, ocorre uma diminuição e alteração dos 
princípios ativos. 
 
O local de armazenagem deve ser seco, escuro e arejado, onde as 
flutuações diárias de temperatura são limitadas. 
 
O armazém deve ter piso de concreto ou similar, de fácil limpeza e 
estar livre de insetos, roedores ou poeira. 
ETAPA 2 
ARMAZENAMENTO 
E TRANSPORTE 
O produto seco e embalado deve ser armazenado da seguinte forma: 
 
Sobre estrados 
 
A uma distância suficiente da parede para evitar absorção de umidade 
 
Completamente separado de outros lotes de plantas, para evitar 
contaminação secundária 
 
Produtos orgânicos devem ser armazenados separadamente 
 
Deve-se desenvolver um sistema de identificação e localização dos lotes de 
plantas, como, por exemplo, etiquetas afixadas nas colunas das prateleiras. 
ETAPA 2 
ARMAZENAMENTO 
E TRANSPORTE 
O transporte deve ser feito preferencialmente em veículos com 
carroceria fechada, mas bem arejada. Caso isso não seja possível, é 
importante garantir que, durante o transporte, o produto esteja 
abrigado da luz e de poeira e em ambiente seco. 
 
O transporte de óleo essencial deve estar em conformidade com os 
padrões apropriados para transporte de produtos químicos. Deve-se 
consultar e atender à legislação específica. 
 
Todo produto transportado para comercialização deve estar 
acompanhado da documentação pertinente, como nota fiscal ou do 
produtor, e, se for o caso, licença ambiental e laudo fitossanitário. 
ETAPA 2 
ARMAZENAMENTO 
E TRANSPORTE 
O produtor deve garantir que o produto fornecido esteja de acordo 
com as especificações acerca da qualidade previamente acordadas 
com o comprador e registradas no contrato. 
 
A origem de todos os materiais e passos do beneficiamento, bem 
como o local de cultivo devem ser documentados. 
ETAPA 2 
GARANTIA DE QUALIDADE 
E DOCUMENTAÇÃO 
[1] Foto de Silvana Nagai (2011). 
 
[2] Fonte: http://jie.itaipu.gov.br/node/33936. 
 
[3] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em 
Foz do Iguaçu. 
 
[4] Fonte: Imagem cedida pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional e parceiros, em 
Foz do Iguaçu. 
 
 
 
 
 
ETAPA 2 
 
REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boas Práticas Agrícolas (BPA) de 
plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília: MAPA/SDC, 2006. (Plantas Medicinais & 
Orientações Gerais para o Cultivo, 1). 
 
CORREA JR., C.; MING, L. C. ; SCHEFFER, M. C. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e 
Aromáticas. Curitiba: EMATER-PR,1991. 
 
CORREA JR., C.; MING, L. C. ; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e 
aromáticas. 2. ed. Jaboticabal: FUNEP, 1994. 
 
MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M.; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J. E. Plantas medicinais. Viçosa: UFV, 
1995. 
ETAPA 2 
REFERÊNCIAS E 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
Estes slides integram os recursos didáticos elaborados para o Curso de Qualificação em Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, concebido, desenvolvido e ofertado pela parceria entre 
o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Pará. 
 
O curso completo pode ser acessado em: www.avasus.ufrn.br 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
Concepção e Desenvolvimento 
Departamento de Atenção Básica - Ministério da Saúde 
Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde - Fundação Oswaldo Cruz 
Assessoria de Educação a Distância - Universidade Federal do Pará 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
Coordenação Geral 
Daniel Mieli Amado – DAB | MS 
Joseane Carvalho Costa – VPAAPS | Fiocruz 
José Miguel Martins Veloso – AEDi | UFPA 
 
Coordenação Administrativa 
Lairton Bueno Martins 
Paulo Roberto Sousa Rocha 
 
Coordenação de Conteúdo 
Silvana Cappelleti Nagai 
 
Coordenação Pedagógica 
Andrea Cristina Lovato Ribeiro 
Nilva Lúcia Rech Stedile 
 
 
 
Coordenação Pedagógica em EaD 
Maria Ataide Malcher 
Marianne Kogut Eliasquevici 
Sônia Nazaré Fernandes Resque 
 
Concepção e Avaliação de Recursos Multimídia em EaD 
Fernanda Chocron Miranda 
Suzana Cunha Lopes 
 
Concepção e Comunicação Visual 
Rose Pepe 
Roberto Eliasquevici 
ETAPA 2 
CRÉDITOS DESTE RECURSO DIDÁTICO 
Consultoria e Produção de Conteúdo 
Daniel Miele Amado 
Lairton Bueno Martins 
Ludmila L. de Melo Neves 
Paulo Roberto Sousa Rocha 
Silvana Cappelleti Nagai 
 
Revisão de Conteúdo 
Andrea Cristina Lovato Ribeiro 
Daniel Miele Amado 
Joseane Carvalho Costa 
Lairton Bueno Martins 
Paulo Roberto Sousa Rocha 
Silvana Cappelleti Nagai 
 
 
 
 
 
 
Consultoria e Revisão emEaD 
Maria Ataide Malcher 
Marianne Kogut Eliasquevici 
Sônia Nazaré Fernandes Resque 
Suzana Cunha Lopes 
 
Direção de Arte 
Acquerello Design 
 
Ilustração e Grafismos 
Andreza Jackson de Vasconcelos 
Weverton Raiol Gomes de Souza 
 
Diagramação e Editoração Eletrônica 
Andreza Jackson de Vasconcelos 
Rose Pepe 
Weverton Raiol Gomes de Souza 
William Teixeira Gonçalves 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Secretaria de Atenção à Saúde 
Departamento de Atenção Básica 
Edifício Premium, SAF Sul, Quadra 2 
Lotes 5/6, Bloco II, Subsolo 
CEP: 70070-600 – Brasília/DF 
Fone: (61) 3315-9034/3315-9030 
Site: http://dab.saude.gov.br 
E-mail: pics@saude.gov.br 
 
Este conteúdo está disponível em: 
www.bvsms.saude.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 
Vice-Presidência de Ambiente, 
Atenção e Promoção da Saúde 
Av. Brasil 4365, Castelo Mourisco, 
sala 18, Manguinhos 
CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ 
Fone: (21) 3885-1838 
Site: http://portal.fiocruz.br/pt-
br/vpaaps 
E-mail: vpaaps@fiocruz.br 
 
Este conteúdo está disponível em: 
www.retisfito.org.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
Assessoria de Educação a Distância 
Av. Augusto Corrêa, 01, Guamá 
CEP: 66075-110 – Belém/PA 
Fone: (91) 3201-8699/3201-8700 
Site: www.aedi.ufpa.br 
E-mail: 
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DISTRIBUIÇÃO DIGITAL 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 
Secretaria de Atenção à Saúde 
 
Departamento de Atenção Básica 
 
Coordenação Geral de Áreas Técnicas 
 
Secretaria de Gestão de Trabalho e da Educação na Saúde 
 
Departamento de Gestão da Educação na Saúde 
 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 
 
Presidência 
Paulo Ernani Gadelha Vieira 
 
Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da 
Saúde 
Valcler Rangel Fernandes 
 
 
 
Assessoria de Promoção da Saúde 
Annibal Coelho de Amorim 
 
Coordenação Geral 
Joseane Carvalho Costa 
 
 
ETAPA 2 
 
CRÉDITOS DO CURSO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
 
Reitoria 
Emmanuel Zagury Tourinho 
 
Vice-Reitoria 
Gilmar Pereira da Silva 
 
Pró-Reitoria de Extensão 
Nelson José de Souza Júnior 
 
Assessoria de Educação a Distância 
José Miguel Martins Veloso 
 
Coordenação Administrativa 
Ivanete Guedes Pampolha 
 
Coordenação Pedagógica 
Marianne Kogut Eliasquevici 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação de Meios e Ambientes de Aprendizagem 
Dionne Cavalcante Monteiro 
 
Laboratório de Pesquisa e Experimentação em Multimídia 
Maria Ataide Malcher 
 
Editora 
Presidência 
José Miguel Martins Veloso 
 
Diretoria 
Cristina Lúcia Dias Vaz 
 
Conselho Editorial 
Ana Lygia Almeida Cunha 
Dionne Cavalcante Monteiro 
Maria Ataide Malcher 
 
ETAPA 2 
 
 
 
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