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6
Bruno Cezar Flores Santana¹
Felipe Souza de Medeiros²
RESUMO
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ASSIS, Mônica de. Promoção da saúde e envelhecimento: avaliação de uma experiência no ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso da UnATI /UERJ. Biblioteca de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 220 p. 2004. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd26/fulltexts/0487.pdf >. Acesso em: 22 mar. 2014.
BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. 2ª edição - São Paulo – SP. Editora Edgard Blucher. 1979.
CASSOU, A. C. N.; FERMINO, R. C.; SANTOS, M. S.; RODRIGUEZ-AÑEZ, C. R.; et al. Barreiras para a atividade física em idosos: uma análise por grupos focais. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 19, n. 3, p. 353-360, 3º. trim. 2008.
CÂMARA, L.C.; SANTARÉM, J.M.; WOLOSKER, N.; DIAS, R.M.R. Exercícios resistidos terapêuticos para indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica: evidencias para a prescrição. Jornal Vascular Brasileiro, v.6, n.3, p.246-56, 2007.
CÔRTES G.G.; SILVA V.F.; Manutenção da força muscular e da autonomia, em mulheres idosas, conquistadas em trabalho prévio de adaptação neural. Fit e Perform J., v.4, n.2, p.107-16, 2005.
DIAS R. M. R.; GURJÃO A. L. D.; MARUCCI M. F. N. Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos. Acta Fisiatri, v.13, n.2, p.90-5, 2006.
JACKSON, A. W.; MORROW JR, J.; HILL, D.W.; DISHMAN, R.K. Physical Activity for Health and Fitness: an individualized lifetime approach. Champaign, IL: Human Kinetics, 1999.
SALLIS, J. F.; OWEN, N. Physical Activity and Behavioral Medicine. Thousand Oaks, California: Sage Publications. 1994.
	SOUZA, G. S. Determinantes da atividade física e estágios de mudança de comportamento em adolescentes. 2003, 102 fl. Dissertação (mestrado em Educação Física), Universidade Federal de Santa Catarina, 2003.
APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA TERCEIRA IDADE
 Este trabalho tem como propósito entender a ação do treinamento de força na aptidão física referente à saúde de idosos. O envelhecimento é um desenvolvimento natural dos seres humanos que leva a perdas no rendimento funcional muscular ; através da capacidade de exercício físico estas perdas podem ser diminuídas. 
 O treinamento de força para ser um essencial aliado na qualidade de vida de ser humano idosos, evoluindo a aptidão física e possibilitando assim melhor realização de deveres do cotidiano dos mesmos.
Aptidão física. Treinamento de força. Envelhecimento
 O envelhecimento é um progresso pelo qual todos os cidadãos e organismos passam e é qualificado pela diminuição gradativa das competências dos vários sistemas orgânicos em poder desempenhar suas funções de forma eficaz (MARIN et al., 2003). Estas alterações ocorrem em ritmo e momentos diferentes. Desta forma é possível encontrar idade cronológica (extensão do tempo na qual o indivíduo tem existido) e idade biológica (caracterizada pelos estágios de envelhecimento biológico). A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem o consequente sistema de distribuição de idade cronológica: meia idade (45-59 anos), idoso (60-74 anos), velho (75-90anos) e muito velho (acima de 90 anos).
 Motivos como sedentarismo, maus costumes alimentares, stress e obesidade são fatores essenciais de varias doenças cardiovasculares; isto pode levar o idoso a perder qualidade de vida por ter uma queda de suas aptidões físicas, impedindo de realizar atividades básicas do dia- dia. A manutenção da aptidão física tem a força de prevenir e melhorar qualidades físicas, dando mais independência ao idoso.
 De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte, citado em estudo de Câmara et al. (2007), a atividade regular de treinamento de força pode oferecer resultados na aptidão física e na saúde de idosos, bem como ajuda na prevenção ou no tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, tais como hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, obesidade e osteoporose.
    Em estudo de Dias, Gurjão e Marucci (2006), analisaram através de revisão os benefícios das atividades com pesos para aptidão física de idosos. Havendo terminado com esse estudo, que TF consiste num parceiro para o aumento da aptidão física. Além disso há crescimento na força muscular e aumento nos graus de flexibilidade.
    Semelhantemente, Rebelatto et al. (2006), analisar a atuação de um programa de treinamento físico de longa duração sobre a força muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas, com idade entre 60 a 80 anos, na cidade de Salamanca (Espanha). O exemplo selecionado realizou 174 sessões de atividade física durante 58 semanas com densidade de três vezes semanais e duração de 50 a 55 minutos cada. Foram aplicados para avaliação um manômetro e formulários. Conseguiram os resultados de atividades de força bilateral das mãos das mulheres idosas e quanto à flexibilidade, os autores apontam uma possível intervenção.
    Em estudo de Raso, Matsudo e Matsudo (2001), averiguando o decréscimo da força muscular de mulheres idosas após oito semanas de pausa de um programa de treinamento com pesos livres, em amostra composta por 8 mulheres idosas, com 64 a 76 anos. Ocorreu -se um treinamento de 12 semanas com três repetições semanais e 6 tipos de atividades para os membros inferiores e superiores. Existiu decréscimo considerável na capacidade de produção de força muscular dos membros inferiores de -27,5% e superiores de -35,1%, especialmente após a oitava semana de descanso. Isso propõe que, é preciso o seguimento do programa de exercício com pesos com intensidade suficiente para diminuir e prevenir a redução da força muscular em pessoas idosas.
    É interessante deixar bem claro que a atividade não impede que a pessoa envelheça e nem impede a perda de força, mas é possível diminuir essa perda e seu embate no dia-a-dia de pessoa idosas (CÔRTES e SILVA, 2005).
 Desta maneira, a associação do TF no dia-a-dia de pessoas idosas, pode ajudar para o crescimento dos níveis de força, aumento dos níveis de flexibilidade e redução do déficit bilateral, progredindo, por decorrência, a independência das atividades da vida diária dos idosos.
 Os cuidados preventivos devem atender os dados da avaliação funcional inicial. O uso de calçados e vestimentas adaptados, hidratação constante, adoção de alimentação equilibrada, respeito às limitações de equilíbrio e força, uso de treinamento de pouco encontro articular, análise séria do uso correto da medicação (quando for o caso) são ações preventivas que levam ao resultado do programa criado.
 A conservação da saúde e autonomia na velhice, marcada como boa qualidade de vida física, mental e social, é o horizonte esperado para se preservar a capacidade de realização e crescimento nesta fase da vida. É também a perspectiva necessária para reduzir o impacto social que cerca as questões bastante profundas e delicadas relativas ao cuidado ao idoso dependente. Por essas e outras razões demográficas e socioeconômicas, a promoção da saúde tem sido marcada no eixo das políticas contemporâneas na área do envelhecimento. (ASSIS, 2004, p.11-12).
Segundo Barbanti (1979), força é a possibilidade de praticar tensão muscular contra uma resistência, contendo fatores mecânicos e fisiológicos que indicam em algum movimento particular. A atividade de força tem se apresentado a mais competente e segura forma de condicionamento físico para idosos, especialmente para a continuidade da aptidão física, ajudando o idoso a realizar com confiança suas tarefas do dia a dia.
 Vários autores nos últimos anos vêm se entregando aos estudos sobre os fatores associados à práticada atividade física (SALLIS, OWEN , 1994; JACKSO N et al. 1999). Sallis, O wen (1999 ) fizeram uma meta - análise contendo aproximadamente 300 estudos e acharam uma diversidade de fatores relacionados à atividade física em adultos, contendo uma associação (positiva ou negativa) com a mesma, relacionando esses fatores em seis diferentes dimensões : demográficos e biológicos ; psicológicos, cognitivos e emocionais ; culturais e sociais ; ambientais.Deste modo, a prática da atividade física demonstra uma complexidade e diversidade dos aspectos que podem ajudar a sua elaboração. 
 Para Souza (2003), começar um programa de atividades físicas não é uma simples mudança de procedimento, mas, deriva de uma série de atos, adicionando o planejamento, adaptação inicial, participação / manutenção e as experiências anteriores dos cidadãos. 
 Cassou et al. (2008) averiguaram a apreensão de barreiras em idosos de diferentes níveis sócioeconômicos para a prática de atividades físicas. Os autores concluíram que a apreensão das barreiras varia de acordo o nível socioeconômico, sendo que os idosos de baixo poder financeiro atribuem como barreiras às dimensões ambientais, psicocognitivas e emocionais; já os de maior poder aquisitivo alegam os fatores sociodemográficos e biológicos.
O indivíduo que deixa de ser sedentário reduz em 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares e, associada a uma dieta apropriada, é capaz de diminuir em 58% o risco de progressão do diabetes mellitus tipo II, demonstrando que uma pequena alteração no comportamento pode causar grande melhora na saúde e qualidade de vida. (BRASIL, 2003).
 Habilidade aeróbia: O treinamento funcional está associado exatamente às condições do sistema muscular e esquelético. Os exercícios feitos como um treinamento concorrente, com trabalho de força antecedendo as atividades aeróbicas, vem mostrando resultados positivos.
 Força e resistência: O treinamento funcional possui a qualidade de produzir força para a elaboração de tarefas do cotidiano e em casos no qual a produção de força precisa ser feita por tempo prolongado, pois está associada à intensidade em que o exercício físico é feito. O treinamento funcional para os idosos ajuda a uma série de desafios intensos, na condição apropriada para promover crescimentos simultâneos nas manifestações da força. De modo que não haja problemas nas prováveis condições de fragilidade do praticante.
 Hipertrofia dos músculos: O balanço ocasionado pela perda de massa muscular não indica que o idoso não consegue ganhar massa muscular. Esta situação se trata apenas do processo, que nesta faixa etária é mais devagar, por conta da síntese proteica.
 Desta maneira, a probabilidade de revisão de cargas, de modo otimizado que é ofertado no treinamento funcional, proporciona resultados satisfatórios para aqueles que precisam de músculos de modo mais astuto.
 Potência dos músculos: A redução da velocidade de elaborar dos movimentos ocorre através do processo de progresso nas vias de degradação, que atinge principalmente as fibras rápidas da nossa musculatura (fibras do tipo II).
As atividades do treinamento funcional trabalham nos idosos do jeito eficaz os padrões de manejo e circulação em várias velocidades de concretização, proporcional às adequações precisas para que o aluno mantenha ótimos níveis de produção de energia em movimento.
 Tecido ósseo: Na medida em que a idade chega, acontecem alterações no tecido ósseo, como por exemplo, a osteopenia. Elas podem ser realizadas de modo bastante capaz no treinamento funcional, com exercícios de constrição localizada.
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Esta opção da rosca bíceps também entra na categoria de atividades funcionais para idosos para o fortalecimento muscular.
Como fazer: segurar um par de pesos leves – como duas garrafinhas cheias de água; uma em cada mão – e se localizar em pé com os pés separados em um espaço correspondente à largura dos quadris.
Mantendo os braços ao lado do corpo, dobrá-los devagar até que os pesos nas mãos cheguem aos ombros. Após, abaixar os braços novamente, devagar. O exercício também pode ser feito na posição sentada.
Os estudos que dominam desse tema são unânimes em relação à importância da atividade física para o idoso, principalmente no que se refere aos benefícios e longevidade vinculada à qualidade de vida. Sem contar que a prática constante de exercícios físicos além de manter a capacidade funcional previne doenças do sedentarismo.
Esta atualização de literatura propôs que o exercício com peso é um parceiro à promoção de saúde em idosos. Estudos demonstraram consequências positivas em mulheres na pós-menopausa, na manutenção da massa óssea, no aumento gasto energético de repouso, além da promoção da perda de peso corporal.
 O exercício também é eficaz na diminuição da gordura corporal abdominal e na significativa redução da PA, além da promoção de força muscular, influencia benéfica na flexibilidade, equilíbrio e na velocidade da marcha.
 Observando os estudos apresentados, o exercício de força para idosos, de forma regular e orientado, é um componente fundamental para diminuir os efeitos prejudiciais do envelhecimento, bem como prevenir e ajudar no tratamento das doenças associadas, promovendo um estilo de vida mais ativo e com mais qualidade.
Faz- se essencial que se crie possibilidades de incentivo para atividades regular de exercícios físicos durante toda a vida, particulamente na velhice. Para que o idoso possa qualificarr sua aptidão física a través do treinamento de força, é importante que o profissional de Educação Física dê atenção especial a este grupo de pessoas, para que possam elaborar suas atividades cotidianas, mantendo sua saúde, autonomia e determinação. Se os indivíduos pudessem envelhecer mantendo−se autônomos e independentes, as dificuldades seriam minimizadas para eles, para a família e para a sociedade. Portanto, é de fundamental destaque que o exercício físico sistematizado seja feito nos programas de saúde pública, de modo que a população possa praticar hábitos de vida mais saudáveis, beneficiando -se de melhores condições de vida.
1 Bruno Cezar Flores Santana
2 Felipe Souza de Medeiros
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Educação Física para licenciado em Educação Física (EFL) (EFL0798/7) – Prática do Módulo I - 23/06/2020

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