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1 FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA - FERA EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO MARILEIDE DUARTE FERREIRA BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE ARAPIRACA 2018 2 Marileide Duarte Ferreira Benefícios da prática da musculação para a terceira idade Trabalho apresentado Faculdade de Ensino Regional Alternativa - FERA como requisito parcial á obtenção do titulo de Bacharel em educação Física Orientadora: Prof. Me. Cristiane Kelly Aquino. Arapiraca 2018 3 MARILEIDE DUARTE FERREIRA BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE Trabalho apresentado Faculdade de Ensino Regional Alternativa - FERA como requisito parcial á obtenção do titulo de Bacharel em educação Física Orientadora: Prof. Me. Cristiane Kelly Aquino. Data de aprovação ___ de ____ de ______. Banca Examinadora _________________________________ Prof.ª. Ma. Cristiane Kelly Aquino. Faculdade de Ensino Regional Alternativa – FERA Orientadora ____________________________________ Prof.ª. EspecialistaIsabela Moura Falcão. Faculdade de Ensino Regional Alternativa – FERA ____________________________________ 4 Dedico este trabalho a minha mãe, minha filha Hellen, meu sobrinho Matheuscom muito carinho. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por permitir a realização dessa fase, e ao longo da minha vida em todos momentos. Deus que me deu força para superar todas as provações que durante este períodode Faculdadeeu enfrentei. As três pessoas muito importante na minha vida, minha mãe, minha filha Hellen, minha irmã e meu sobrinho nas que querido Matheus, que me trazia para faculdade, para que eu não viesse só dirigindo. Aos meus professores, e em especial a minha orientadoraCristiane Kelly, meu muito obrigado! 6 “Velhice não deveria ser entendida como doença, pois não é algo contrário à natureza.” (Aristóteles) 7 RESUMO A população idosa cresceu nas últimas décadas e a perspectiva de vida Dos seres humanos permanece crescendo cotidianamente. Mas, tão relevante quanto viver bastante é ter boa saúde, qualidade de vida e autonomia para concretizar as atividades cotidianas. Regularmente seguindo o envelhecimento surgem fragilidades, doenças e desgastes físicos originários da idade e da inatividade. Nesse argumento, esse estudo tem como objetivo compreender a relevância da musculação na terceira idade, como exercício preventivo que possa colaborar com obem-estar e habilidade física das pessoas idosas. Empregou-se uma revisão da literatura e empregando-se ferramentas de pesquisa, livros, artigos e monografias, os quais foram buscados em sítios da internet em base de informações como Scielo, Lilacs e goolge acadêmico. O material teve periódicos entre 2010 e 2019 que empregavam o idioma português.No presente estudo pode ser observado que a musculação para idoso é algo que vem sendo muito debatido e praticado nos dias atuais, onde o treinamento resistido com frequência de, pelo menos duas vezes por semana provê um método seguro e efetivo na melhora da força e da resistência muscular. Concluiu-se que a musculação é uma colaboradora na promoção da saúde e vem ganhando evidênciaperanteo processo de envelhecimento por apresentar benefícios de amplaimportância para a saúde mental, física e social da pessoa da terceira idade e o professor de educação física exerce um papel importante, sendo responsável pelo acompanhamento, orientação e por ter conhecimento cientifico e técnico para realizar esse trabalho com eficiência. Palavras-Chave: Terceira idade. Envelhecimento. Musculação. Motivação. Fatores https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/qualidade-de-vida 8 ABSTRACT The elderly population has grown in the last decades and the perspective of human life continues to grow daily. But as relevant as living a lot is having good health, quality of life and autonomy to achieve daily activities. Regularly following aging, fragilities, diseases and physical exhaustion arise from age and inactivity. In this argument, this study aims to understand the relevance of bodybuilding in the elderly, as a preventive exercise that can contribute to the well-being and physical ability of the elderly. A review of the literature was carried out using research tools, books, articles and monographs, which were searched on websites based on information such as Scielo, Lilacs and academic goolge. The material had periodicals between 2010 and 2019 that used the Portuguese language. In the present study it can be observed that bodybuilding for the elderly is something that has been much debated and practiced in the present day, where resistance training frequently of at least twice a week provides a safe and effective method in improving strength and muscular endurance. It was concluded that bodybuilding is a collaborator in the promotion of health and has been gaining evidence before the aging process for presenting benefits of great importance to the mental, physical and social health of the elderly, and the physical education teacher plays a role important, being responsible for the follow-up, orientation and for having scientific and technical knowledge to carry out this work with efficiency. Keywords: Elderly. Aging.Bodybuilding.Motivation.Factors. 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 09 1.1 METODOLOGIA...................................................................................................... 1.2QUESTÃO NORTEADORA.................................................................................... 10 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................... 11 2.1 ENVELHECIMENTO HUMANO............................................................................ 11 2.1.1 Processo do envelhecimento....................................................................................... 11 2.1.2 Principais Doenças no Processo de Envelhecimento.................................................. 12 2.1.3 Expectativa de Vida no Século XXI.................................................................. 13 2.1.4Alterações fisiológicas e morfofuncionais decorrentes do envelhecimento............ 15 2.2 FATORES QUE LEVAM À PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA. 17 2.3 ATIVIDADE FÍSICA E OS IDOSOS........................................................................ 18 2.4 FATORES QUE MOTIVAM À REALIZAÇÃO DA MUSCULAÇÃO POR PARTE DOS IDOSOS..................................................................................................... 19 2.4.1 A Prática da Musculação............................................................................................. 19 2.4.2 Fatores......................................................................................................................... 19 3 MOTIVAÇÃO............................................................................................................... 3.1 intrínseca..................................................................................................................... 3.2 Extrínseca....................................................................................................................3.3 Diretrizes para desenvolver a motivação................................................................... 3.4 A motivação dos idosos pela prática da musculação............................................... 4 OS BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO PARA OS IDOSOS............................... 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................. 21 21 22 22 22 25 30 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 32 9 1 INTRODUÇÃO As Doenças geriátricas no Brasil iniciam aos 40 anos, idade em que aparecem os amplos problemas degenerativos, coronariopatias, diabetes e hipertensão. Sobretudo pelos maus hábitos alimentares, sedentarismo, stress e desnutrição. A velhice além de mudanças biológicas apresenta alterações psicológicas e sociais que colaboram para a pouca relação do idoso consigo mesmo, com a família, amigos e a sociedade. Os exercícios físicos ocasionam muitos benefícios na terceira idade, segundo Almeida , Pavan (2010). Eles acrescentam a massa muscular, diminuem a taxa de gordura corporal, acrescentando a força do indivíduo, promovendo a sua locomoção, mantêm a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dentro de modelos possíveis para a idade, bloqueando a acumulação de colesterol no sangue. A musculação faz com que a pessoa tenha mais energia, devido ao acréscimo da massa muscular impedindo quedas, já que 40% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano, podendo acontecer lesões, sobretudo as fraturas que diminuem a mobilidade articular. Atualmente o número de pessoas apreensivas com a saúde entre elas a terceira é crescente. O exercício físico com evidência em força pode ser uma boa saída para que eles fortaleçam os seus músculos e vivam melhores e mais independentemente. A motivação faz com que o individuo realize seus objetivos e ela pode ser dividida em intrínseca (no momento da busca pelas atividades parte do próprio indivíduo movida pela satisfação e pela distração) ou extrínseca (atrelada a fatores ambientais, como quando a pessoa recebe um prêmio ou quando é estimulada pelo professor ou por um amigo). Na maior parte das vezes, os fatores motivacionais intrínsecos e extrínsecos estão inter-relacionados, porque a motivação em geral é fruto da interação entre a pessoa e o lugar (BALDO, 2015). Periatoet al., (2010) registra que benefícios da atividade física a começar da meia idade podem ser avaliados na expectativa individual ou social. Coloca os benefícios do seguinte modo: benefícios fisiológicos, manejo de glicose, maior habilidade aeróbia, avanço na agilidade e sensatez, melhoramentos psicológicos, relaxamento, diminuição na aflição e progresso na saúde e no risco de depressão e enfim melhoramentos sociais indivíduos mais seguros, maior coerência com a sociedade e funções sociais resguardadas. Portanto, é indispensável conhecer os motivos que levam as pessoas a buscarem as academias, com o desígnio de atender as suas perspectivas e aumentar a sua motivação para a continuação nos programas de exercícios físicos. Tornar tais atividades um hábito pode ser essencial para a saúde e qualidade de vida das pessoas. 10 Diante disso a prática de atividade física não é só importante para a força física, mas um bem necessário para fugir da depressão e conviver socialmente. O idoso é beneficiado como um todo ao realizar o exercício físico, pois numa sociedade que envelhece rapidamente é fundamental que se redefina o papel do idoso no âmbito social, valorizando assim a contribuição que ele ainda pode trazer. O objetivo geral do estudo foicompreender a relevância da musculação na terceira idade, como exercício preventivo que possa colaborar com o bem-estar e habilidade física das pessoas idosas. E especificamente: descrever sobre o envelhecimento humano; identificar os fatores de risco pela falta de atividade física no idoso; descrever os benefícios da musculação e o que essa atividade pode acarretar á vida social e a autoestima de idosos; analisar as motivações para a musculação na terceira idade. Sabe-se da relevância da atividade física no processo de envelhecimento e de seus numerosos benefícios. A musculação tem se exposto como uma extraordinária escolha de exercício físico para esse público, porque tem a função de aprimorar a estrutura óssea, muscular e articular, prolongando a independência do idoso e causando benefícios psicossociais capazes de aperfeiçoar a qualidade de vida. Logo, a nossa intenção com esta pesquisa é que cremos que perante estas informações, o trabalho mostra-se, dessa forma, de bastante importância, visto que pretende colocar o idoso na prática de musculação, trabalhando nas dimensões física, psicológica, afetiva, como, gerar uma maior socialização e o bem-estar pessoal aos participantes abrangidos. 1.1 METODOLOGIA A metodologia empregada foi uma revisão da literatura e empregando-se ferramentas de pesquisa, livros, artigos e monografias, os quais foram buscados em sítios da internet em base de informações como Scielo, Lilacs e goolge acadêmico. O material teve periódicos entre 2010 e 2019 que empregavam o idioma português. As palavras-chave que orientaram a escolha do material foram: musculação, qualidade de vida, terceira idade,fatores, motivação. 1.2 QUESTÃO NORTEADORA Qual relevância da musculação na terceira idade, como exercício preventivo para colaborar com o bem-estar e habilidade física das pessoas idosas? 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ENVELHECIMENTO HUMANO 2.1.1 processo do envelhecimento Em decorrência da redução da eficácia de um conjunto de processos fisiológicos, acontece o decréscimo do sistema neuromuscular e a perda de massa muscular (sarcopenia). Existe ainda diminuição da agilidade, ação, valor, capacidade de articular, bom senso que ameaçam a independência do indivíduo e que interferem na realização de suas atividades de vida diária rio, viscerais, neurológicos e imunológicos, também limitam a interação do idoso com o meio ambiente (FARINATTI et al., 2008). Farinattiet al., (2008) classifica a Terceira Idade sob duas dimensões: 1) A "Inativa", constituída por pessoas que não habituam concretizar qualquer atividade física diária procedendo em um envelhecimento rápido, estresse, depressão, problema de movimento devido ao enrijecimento das articulações, cansaço, alterações sociais. 2) E a "Ativa", são aqueles que praticam alguma atividade física, como: caminhada, trabalho de força e até serviços domésticos. As atividades propiciam um bem estar físico, melhor domínio corporal, ampliação da mobilidade, autoconfiança, combate a depressão, melhor trabalho cardíaco. A composição corporal, a estatura, a massa corporal magra e gordura corporal são fatores determinantes, podendo sofrer alterações com a idade (MATSUDO et al., 2000). Embora alguns aspectos como treinamento físico, hábitos de vida e nutrição adequada possam ajudar a manutenção das estruturas da composição corporal. A reserva funcional de força pode se tornar tão reduzida nos idosos que perdas que pareciam sem importância podem ser a diferença entre uma vida independente ou não. Níveis moderados de força são necessários para transportar compras, subir escadas, cozinhar, limpar a casa, assim como outras atividades profissionais e de lazer. A sustentação ou o crescimento da agilidade através do envelhecimento pode colaborar para uma vida autônoma na senilidade, atenuando prováveis problemas na efetivação das atividades diárias e o caso em comprometimentos articulares (FARINATTI, 2008). 2.1.2 Principais doenças no processo de envelhecimento12 Determinadas doenças são evidentes na vida dos idosos, como a ausência da força muscular, redução da consistência óssea, acréscimo da gordura corporal, redução hormonal, diminuição do débito cardíaco, redução do papel essencial dos pulmões, acréscimo da pressão arterial, entre outras. Todas estas mudanças ocasionam intranquilidades no organismo e deixando o idoso gradualmente abrandado, podendo, portanto atenua sua perspectiva de vida ou leva-lo ao óbito prematuro. Todas essas afecções estão mais pautadas com o estilo de vida do que precisamente com a idade cronológica do idoso. Segundo Leitão e Leitão, (2006) as fundamentais patologias referentes ao envelhecimento são: Artrite: é uma patologia sistêmica de origem ignorada, rigorosa e avançado cuja maior incidência acontece entre mulheres. Causa inabilidade, morbidade e mortalidade e responde pela diminuição da duração de vida de 4 anos nos homem e de 10 anos nas mulheres. Ataca, sobretudo articulações, podendo acarretar-lhes sérios defeitos e afetando ainda outros órgãos: coração, pulmões, pele, nervos, olhos e tecidos subcutâneos. Artrose: É uma doença das articulações situadas entre a pele e certas partes ósseas ou cartilaginosas vê diferenciar-se pela lesão focal da cartilagem e da resposta óssea reparadora. Entre as afecções reumáticas compõe a causa isolada de mais relevante de inabilidade locomotora. Osteoporose: É uma doença osteometabólica situada ou espalhada que se diferencia por diminuição progressiva da massa/densidade óssea e mudanças da arquitetura do tecido ósseo trabecular, procedendo num grau de fraqueza óssea e acrescentando, portanto os riscos de fratura. Doenças cardíacas: As fundamentais doenças cardiovasculares que atacam os idosos são: insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, doenças das válvulas do coração (estenose aórtica e insuficiência mitral), arritmias cardíacas ventriculares e supraventriculares e miocardiopatia hipertrófica. Hipertensão Arterial: A hipertensão arterial, não resta dúvida, é a mais repetida das doenças crônicas não transmissíveis em todo o mundo. Nos idosos sua frequência acrescenta muito, o que leva a uma ampla ação à assistência médica, inteiramente ou pelas suas complicações, individualmente os acidentes vasculares cerebrais. 13 Diabetes: Provocado pela falta de produção e/ou de atuação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. O distúrbio abrange o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves resultados tanto que no momento que aparece ligeiramente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença. Quedas: As agitações da marcha e do equilíbrio colocam os idosos em riscos acrescidos, a presença de quedas que derivam em traumatismos ou inclusive uma lesão mais grave como as fraturas. As quedas derivam em lesões físicas, perdas funcionais ou períodos demorados de imobilidade gerando, portanto a incapacidade e dependência do idoso. Os fatores para as quedas são diminuições da acuidade visual e aditiva, disfunção ventricular, neuropatia periférica, distúrbios músculo-esquelético, hipotensão postural ou utilização de medicamentos como: antidepressivos, sedativos ou vasodilatadores. Através de uma cuidadosa averiguação clínica pode ser determinado à origem das quedas, sendo tomadas medidas oportunas para que os acidentes sejam impedidos no futuro. Os riscos domésticos que aumentam as possibilidades de envolvimento numa queda estão pautados com: tapetes soltos, degraus, lugares com pouca iluminação, carência de corrimãos, pisos lisos, baixa iluminação, calçados inapropriados, entre outros, podem colaborar para acrescer o número de quedas. 2.1.3Expectativa de vida no século XXI Além do mais queda o percentual de fecundidade e mortalidade, outras causas que vem colaborando para o acréscimo da perspectiva de vida são: os aumentos da medicina (como a descoberta dos antibióticos na década de 1940), as campanhas de vacinação, saneamento básico e os avanços das qualidades de vida da população. No ano de 1940 a perspectiva de vida era de 45,5 anos e, com o passar dos anos, a perspectiva de vida expôs um amplo aumento, passando para 72,7 anos no ano de 2008 (LOPES, 2012). Assim, Bodachne (1995, p. 08) assegura que “a longevidade é uma conquista humana, resultado dos aumentos da ciência e da tecnologia, que colocam ao dispor do homem recursos adaptativos mais eficientes que os naturais”. A velhice se faz mais presente nas mulheres do que nos homens. Pesquisas acerca da mortalidade no Brasil no período de 1991 a 2007 evidenciaram que o diferencial por sexo, em 1991, era de 7,70 anos, sendo que existiu uma discreta redução em 2007, passando para 7,62 anos (IBGE, 2008a). 14 “Ademais as mulheres vivem mais do que os homens, os identificadores de sobrevivência das mulheres entendidas pelas fundamentais causas de morte é superior a dos homens em quase todas as idades” (LOPES, 2012). Os mais significativos diferenciais por sexo são achados nas Regiões Sudeste e Sul, com certeza fruto da combinação de resultados como a maior velhice feminina e as mortes por causas externas entre a população masculina jovem (IBGE, 2007). Hayflick (1997) assegura que os homens têm uma capacidade de morte de 1,12 a 7 vezes maior do que as mulheres em consequência dos seguintes fatores: ataque cardíaco, derrames, câncer, doenças respiratórias, acidentes, cirrose hepática, suicídios, homicídio e AIDS. Uma ampla diferença ainda se aplica às doenças cardiovasculares, que matam quase tantas pessoas quanto todos outros fatores ajustados. A prevenção e o enfrentamento podem diminuir a diferença de perspectiva de vida entre homens e mulheres. As diferenças interindividuais parecem colaborar muito para a velhice, porque enquanto determinadas pessoas de 70 anos já estão inteiramente confinadas ao leito, outras com 90 anos continuam bem ativas. A amplitude de diferenças interindividuais no status funcional parece acrescentar com a idade, conquanto não exista um número objetivo da idade funcional ou biológica de uma pessoa que se correlacione ao seu calendário etário O envelhecimento humano, assim sendo, acontece de modo distinguido, podendo ter influência genética, psicológica, social, cultural, entre outros (NERI, 2001). No que se alude às causas genéticas e biológicas, Weineck (2014) distingue que o envelhecimento é a totalidade de todas as mudanças biológicas, psicológicas e sociais que, depois de atingir certa idade adulta, leva a perda gradativa das habilidades de ajustamento e função psicofísica da pessoa. Para Rigo; Teixeira (2005), o envelhecimento se processa de forma gradativa e pausada e afeta todos os indivíduos, fazendo com que existam mudanças biológicas e socioambientais de forma caracterizada. Segundo Neri (2001), o envelhecimento abrange os processos de alterações no organismo que acontecem depois da maturação sexual, sendo começado em diversos tempos e ritmos e apresentando efeitos especiais para cada papel do organismo. Com relação aos fatores psicológicos e sociais, Lopes (2012) assegura que a idade pessoal alude-se à idade que a pessoa sente ter, seja do ponto de vista mental, físico ou social. Com o prosseguir da idade, essas mudanças psicológicas aparecem como novas funções e circunstâncias a serem enfrentadas, contudo, o desconhecimento de tais mudanças estabelece uma série de problemas para a adequação do ser nessa etapa da vida. Ao passo que o ser humano envelhece acontece à perda de papéis e funções sociais, fazendo com que se afaste da convivência de seus familiares. Ainda ocorrem perdas carinhosas 15 de amplo valor (morte ou separação) que podem intervir muito no processo de envelhecimento (RODRIGUES,2000). Conforme Neri (2007b), ao envelhecer encontrou com novos desafios e atitudes pautados às modificações físicas e sociais. Neste argumento, pode-se ressaltar que a obtenção de hábitos mais benéficos ajuda a atingir a longevidade com mais condição. Lopes (2012) distingue três ganhos positivos com o aumento da idade: a liberdade exterior e interior, o tempo ganho e a experiência de vida. Explorar esses ganhos é uma estratégia para que se possam diminuir os resultados negativos do envelhecimento. É relevante que o idoso faça parte de um grupo que possa apoiá-lo a superar seus problemas biopsicossociais decorrentes da longevidade, e umas das escolhas está pautada no descanso. Tais táticas tendem à manutenção da capacidade funcional do idoso, dando-lhe mais autonomia para a efetivação das tarefas diárias e adequando uma melhor qualidade de vida. 2.1.4 Alterações fisiológicas e morfofuncionais decorrentes do envelhecimento Diversas mudanças podem ser caracterizadas em todo trato digestório. A xerostomia ou secura da boca é uma disfunção das glândulas salivares, consequentes da idade avançada. A diminuição do fluxo salivar pode está pautada nos estados fisiológicos e até patológicos, entre eles a velhice (CHERUBINI et al., 2005). No idoso a tendência a secura da cavidade oral está ligada à atrofia da mucosa oral e das glândulas salivares, que trará reprodução ao método de digestão dos alimentos (NEVILE et al., 2004), Ademais poderá ocorrer mudanças na cavidade oral, permanecendo perda do paladar (PASI, 2006). Segundo Ferrioli, et al., (2006), no que se alude as mudanças no sistema digestório acontece a diminuição da inervação do esôfago, diminuição na secreção de lípase e insulina pelo pâncreas, redução da metabolização de medicamentos pelo fígado, problema de esvaziamento da vesícula biliar, discreta redução da absorção de lipídeos no intestino delgado, no cólon se ressalta o enfraquecimento muscular, mudança de peristalse e dos plexos nervo a musculatura do esfíncter exterior. No reto e ânus são ressaltadas mudanças com espessamento e mudanças do colágeno e diminuição de força muscular, que atenuam a competência de retenção fecal volumosa. A isso se adicionam mudanças de elasticidade retal e da sensibilidade à sua distensão. Entre as alterações mais relevantes na base e funcionamento cerebral, pode-se enfatizar: a atrofia (diminuição de peso e volume), hipotrofia dos sulcos corticais, diminuição do volume 16 do córtex, espessamento das meninges, diminuição do número de neurônios e redução de neurotransmissores (PASI, 2019). A redução do fornecimento sanguíneo para um tecido em implicação de doença oclusiva arterial se amplia pausadamente e deriva em atrofia do tecido. Na idade adulta avançada o cérebro sofre atrofia progressiva, sobretudo por motivo da diminuição do suprimento sanguíneo ocasionada pela aterosclerose, tal processo é cognominado atrofia senil (KUMAR et al., 2010). A atrofia celular causada pela aterosclerose que apresenta como implicação a diminuição do suprimento sanguíneo afeta ainda o coração igualmente o tecido cerebral. O miocárdio, com o envelhecimento, exibe regiões com fibrose, depósito de pigmentos de lipofuscina e substância amilóide. Já no endocárdio, é produzido um depósito de lipídios e cálcio nas válvulas, com frequentes depósitos de cálcio e lipídios (MOTTA, 2004). O envelhecimento biológico do sistema respiratório apresenta mudanças morfológicas e funcionais, com progressiva redução da função desse sistema em consequências das mudanças. A morfologia da parede torácica sofre diversas transformações úteis ao tórax senil e, logo, ao pulmão senil. A perda de elasticidade é a mudança estrutural prevalecente no idoso, acontecendo também o acréscimo da complacência pulmonar, os bronquíolos tornam-se menos resistentes, promovendo o colapso expiratório. A redução do número de alvéolos, devido à ruptura das divisões interalveolares e consequente fusão alveolar (RUIVO et al, 2009). As mudanças fisiológicas na senescência no pulmão do idoso podem ser causadas pelas combinações entre alterações anatômicas e a reorientações das fibras elásticas. Essas modificações fisiológicas são geradas pela diminuição da elasticidade pulmonar, da capacidade da difusão do oxigênio e dos fluxos expiratórios. Segundo os mesmos autores a perda de estimulação endócrina, muitos tecidos respondem a estimulação hormonal, tais como a mama e os órgãos reprodutores, esses precisam de estimulação endócrina para função e metabolismo normais. A perda deestimulação estrogênica depois da menopausa deriva em atrofia do endométrio, epitélio vaginal e mama. Outra mudança celular adaptativa que aparece durante o processo de envelhecimento de idosos é a hiperplasia prostática, que é uma qualidade médica distinguida pelo acréscimo benigno do tamanho da próstata, como consequência de oscilações nos níveis circulantes de androgênios, tal mudança aparece depois da quinta década de vida. O acréscimo no tamanho da próstata pode ocasionar em diferentes mudanças no sistema urinário, tais como, atrofia da uretra, a porção prostática, por compressão, e logo o idoso sente dificuldade para urinar, levando a sobrecarga da musculatura da bexiga, que se torna hipertrófica. O represamento de urina na bexiga ainda causa seu acúmulo nos ureteres e na pelve renal (hidronefrose), tornando-os 17 dilatados. A hidronefrose poderá ocasionar atrofia ou mesmo a falência renal se não for corrigido a tempo (FRANCO et al., 2010). 2.2 FATORES QUE LEVAM À PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA As pessoas aderem uma de atividade física por numerosos motivos que alteram segundo cada indivíduo. Existem determinados fatores que comumente estimulam as pessoas Weinberg; Gould (2001) enfatizam os seguintes fatores: - Controle de peso: a atividade física é um instrumento relevante no processo de emagrecimento ou na manutenção do peso corporal. - Redução do estresse, depressão e ansiedade: o número de pessoas que sofre desses transtornos vem desenvolvendo e a atividade física pode ajudar na diminuição e/ou controle dos mesmos. A depressão afeta uma ampla quantidade de idosos devido a alteração de sua função na sociedade e os problemas na efetivação das atividades da vida cotidiana (subir no ônibus, carregar as compras, limpar a casa, entre outros). A atividade física pode ajudar na evolução destes aspectos, além de ter menos resultados colaterais que os medicamentos (MATSUDO; 2000). - Satisfação: se a atividade não adequar prazer, divertimento e satisfação, arduamente a prática é sustentada. - Construção da autoestima: no momento que uma pessoa alcança conseguir com facilidade um trabalho que antes era complicada, existe um aumento na confiança e logo o aumento da autoestima. - Socialização: sentir-se acolhido, fazer parte de um grupo, reconhecer gente nova, é determinado pontos que acrescentam a motivação e o prazer pela atividade física. - Saúde: é um fator que junta os outros já mencionados, porque a “Organização Mundial da Saúde” (OMS) define saúde como um estado onde a pessoa se sente bem fisicamente, mentalmente e socialmente e não somente no momento que existe deficiência de doenças. A estética, não é um fator que pode ser esquecido, porque a sociedade atual dá fi relevância para a aparência, em consequência disso, muita pessoas empregam a atividade física para conseguir ou sustentar o um corpo analisado encantador. 2.3 ATIVIDADE FÍSICA E OS IDOSOS 18 A atividade física abranda os resultados do processo de envelhecimento, porque atua no desenvolvimento e na manutenção das habilidades físicas e funcionais dos idosos, colaborando para uma vida mais longa e saudável. De acordo com a história, a sociedade pregava que os idosos necessitariam somente descansar, afastar-se de atividades intelectuais eprofissionais, levando muitos idosos ao sedentarismo e logo a má condição física abrandando a qualidade de vida dos mesmos. Mas isso esta alterando, existe uma preocupação dessa parcela da sociedade, idosos, em manterem- se independentes e alcançando conseguir as atividades do cotidiano. Conforme Okuma (2007, p. 52) “Ênfases comprovam que mais da metade do declínio da habilidade física dos idosos é devido ao enfado, inatividade e à expectativa de enfermidade”. Pesquisas têm comprovado que a atividade física, junto com a hereditariedade, alimentação apropriada e hábitos saudáveis são recursos relevantes contra os resultados do envelhecimento. Ajudando no tratamento e manutenção de doenças como a diabetes, hipertensão e osteoporose. Favorecendo ainda o aparelho locomotor e logo melhorando o desempenho nas atividades da vida cotidiana e aumento o grau de bem-estar e independência (OKUMA, 2007). Os exercícios da Vida Cotidiana (AVD) são: tomar banho vestir-se, ir ao banheiro, andar, comer, passar da cama para a cadeira e etc. Já as Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) são: preparar refeições, fazer afazeres domésticos, lavar roupas, manejar dinheiro, utilizar o telefone, tomar medicações, fazer compras e usar os meios de transporte (COSTA et al., 2006). Essas atividades podem parecer banais, mas não alcançar realizá-las causa amplo impacto na vida de uma pessoa e a atividade física pode melhorar e/ou conservar a efetivação das AVD´s e AIVD´s. Determinadas pesquisas constataram que entre os idosos ativos fisicamente ainda tem um decaimento da competência funcional, associado ao método de envelhecimento, mas de forma mais branda e menos intensa que nos idosos sedentário (MONTEIRO, 2012). As práticas de atividades físicas podem aumentar uma maior conscientização corporal. Esses exercícios consentem uma melhora no bem estar psicológico e social tal como, melhora no funcionamento cardiorrespiratório, redução significativa na pressão arterial, menos fadiga na efetivação de atividades aeróbias; mais mobilidade; evolução na circulação sanguínea; finalmente muitos benefícios (PEREIRA; BERNARDINO; PEREIRA, 2013). 2.4 FATORES QUE MOTIVAM À REALIZAÇÃO DA MUSCULAÇÃO POR PARTE DOS IDOSOS 19 2.4.1 A Prática da Musculação Conforme Miranda (2014) a musculação é uma atividade física anaeróbica capaz de aumentar a capacidade músculo esquelética por meio de exercícios contra a resistência. Os diversos grupos da sociedade podem ser favorecidos com a musculação até mesmo os idosos, porque ela se apresenta como uma atividade profilática que tende melhor a qualidade de vida e oportunizar mais dignidade às pessoas da terceira idade. A musculação, conforme Coelho; Natalli (2010), é alguma coisa tão ancestral quanto a história de civilização humana, existe muitos séculos que o homem já faz exercícios com pesos progressivos como forma de fortalecer os músculos e logo adquirir maior força, como forma de sobrevivência, porque o sucesso na caça e a defesa das terras não eram alcançados pelos mais fracos. A musculação é uma atividade que incide em trabalhar a musculatura corporal, concretizando exercícios contra uma resistência que pode ser usada das mais alteradas formas, como uma carga num halter ou em uma barra longa, em um aparelho com baterias de placas, tensores elásticos, aparelhos de ar comprimido, ou simplesmente contra a força da gravidade (INACIO, 2011) 2.4.2 Fatores Fatores pessoais, sociais e culturais fazem parte do dia-a-dia das pessoas e podem induzir para que elas tenham uma vida mais ativa. Muitos idosos desenvolveram sem abranger a relevância da atividade física em vários aspectos de suas vidas. A atividade física ajusta a assimilação com os pares, o empenho, a confiança, reforço social e o estímulo competidor, permitindo recursos sociais relevantes para os idosos (OKUMA, 2007). A interação social pode mudar a ponderação da atividade pelo praticante, aperfeiçoando o papel e o encanto de realizá-la. Loureiro (2007) observou em seu estudo que o número de mulheres que aderem à prática regular de atividade física é maior que o de homens. E aponta como relevante o fato das mulheres serem mais preocupadas com a manutenção da sua saúde. Enquanto os homens são mais conservadores a prática, por terem medo de se expor e do que os outros vão falar. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/atividade-fisica 20 Os quatro fundamentais motivos para a prática de atividade física, averiguados por Schütz (2019) em ordem de relevância foram o prazer, a saúde, o simples fato de exercitar-se e o convívio. Já Mazoet al., (2009) acharam a saúde como o motivo mais aludido em suas pesquisas, seguido do prazer, da sociabilidade e do controle de estresse. E na pesquisa de Scutz (2019) a qualidade de vida surge como fundamental motivo, após a saúde, a indicação médica e a amenização do estresse, concomitantemente. Loureiro (2007, p. 19) constata que a estética não é priorizada pelos idosos com idade superior a 60 anos, pois o que mais preocupa estas pessoas são os benefícios, como melhora na locomoção, na força muscular e saúde física e mental, que junto com outros fatores como a convivência com outras pessoas, ajudam o idoso a alcançar uma boa qualidade de vida. Conforme Lins; Corbucci (2007) as motivações que levam os idosos a praticarem atividade física, refletem as características presentes no processo de envelhecimento: saúde, relações sociais e autonomia. Sendo imprescindível constituir intervenções fundamentadas nessas relações. Com o início de uma atividade física, é plausível identificar um passo expressivo para uma modificação positiva de conduta, sem rejeitar a obrigação de que os gestores e professores se esforcem para impedir o abandono/desistência (MAZO et al., 2009). Mas não se pode esquecer que é a tradição que faz com que se mantenham ativos (FREITAS et al., 2007). 3 MOTIVAÇÃO Abrange-se que o exercício de atividade física expõe inúmeros benefícios ao idoso, sendo proeminente que um largo desenvolvimento na qualidade de vida (MACIEL, 2010). Mas tem diversas causas, que levam uma pessoa adotar o exercício físico, que não estão ajustados a estes benefícios. Ademais dos melhoramentos pautados a conforto, tem ainda o ganho psicológico, social, estético (MACIEL, 2010). Distinguir os motivos que levam os idosos a praticar atividade física pode ajudar no aumento da adesão e continuação, e com isso adaptar maiores benefícios aos praticantes. A motivação é um método que consente o estimulo de necessidades primeiras, que se relacionam 21 a comportamentos capazes de satisfazê-las (FEIJÓ, 1992). Ela sofre modificações segundo o indivíduo, tanto no nível quanto no tipo de motivação, dependendo das razões para aquela atuação particular. Teoria da Autodeterminação (DECI; RYAN, 2000) lista diversos tipos de motivação, a começar das diversas causas e práticas que dão origem a uma ação. A motivação intrínseca vem de uma especialidade humana de continuamente almejar estudar e assimilar, e se alude a fazer alguma coisa, pois é interessante ou agradável, e motivação extrínseca, esta pautada a diversos fatores externos que a adequam. 3.1 Motivação intrínseca A motivação intrínseca é conceituada como a efetivação de uma atividade, procurando apenas a alegria e não as compensações (RYAN; DECI, 2000). Ainda que todos os seres humanos apresentarem-se intrinsecamente motivados, nhoque se alude indivíduo e atividade física é diversa em cada circunstância. Uma pessoa pode ser motivada para uma atividade como a natação e para o futebol não. Essa motivação pode causar duas explicações: uma fundamentada no interesse pela atividade e outra pelo prazer que a atividade adequa. A Teoria da Autodeterminação recomenda que os espaços onde aconteça a práticadas atividades, se bem estabelecidos e delineados, podem amparar na motivação intrínseca, caso o contrário a motivação pode abrandar. E as atividades necessitam manterem-se interessantes intrinsecamente. 3.2 extrínseca A motivação extrínseca é conceituada como a efetivação de adequada atividade não pelo prazer que a mesma adapta, mas sim pelas recompensas determinadas externamente (RYAN; DECI, 2000). Os motivos que levam um indivíduo a realizar decidida atividade podem alterar em relação ao seu grau de autonomia, subdividindo, portanto a motivação extrínseca em: Regulação externa: no momento que a atividade é concretizada para se alcançar uma recompensa externa. 22 Introjeção: quando a pessoa se pressiona a corresponder a perspectivas de outras pessoas, em relação a uma determinada atividade. Identificação: quando existe o reconhecimento de que a atividade, mesmo não sendo intrinsecamente importante, será de ampla relevância pessoal. Integração: quando a relevância e a vantagem do desempenho são compreensão de tal forma que passa a ser uma motivação interna. Muitos desempenhos e valores sociais são internalizados no transcorrer da vida. E para que isso aconteça é indispensável que o indivíduo abranja a significação e os valores que os mesmos têm para ele. No momento que não existe interesse do indivíduo na efetivação ou participação de uma atividade, ele é analisado desmotivado. 3.3 Diretrizes para desenvolver a motivação Com o desígnio de ajudar os profissionais a acrescentarem os níveis de motivação. Weinberg e Gould (2001) apresentam as cinco normas: Primeira diretriz: as pessoas são motivadas pela circunstância e por suas descrições, assim é indispensável levar em importância esses dois aspectos para tentar mudar o nível de motivação. Segunda diretriz: as pessoas têm vários motivos para se abrangerem em uma atividade física, por isso é relevante conhecê-los. E esses motivos podem transformar com o tempo, então continuamente deve existir uma investigação dos motivos de cada participante. Terceira diretriz: o espaço, onde a atividade é alcançada, é um ponto indispensável, porque se a base não atender as precisões dos praticantes, os níveis de motivação podem desabar. Então, se for necessário, o ambiente deve ser altera para acrescentar a motivação. Uma equipe é composta por pessoas que têm motivos distintos para a prática da atividade física, então cada pessoa deve ter na medida do presumível um treino caracterizado que atenda a suas obrigações e perspectivas. Quarta diretriz: os líderes influenciam direta ou indiretamente a motivação dos participantes. Para que a motivação não atenue o mesmo deve oferecer muita atenção 23 em suas maneiras. Se não alcançar “fingir” algum mal estar ou dificuldade pessoal, deve confirmar as pessoas para que não reflitam que elas são o problema. Quinta diretriz: utilização de alterações de comportamento para alterar motivos indesejáveis do participante ou motivações extrínsecas para intrínsecas. 3.4 Amotivação dos idosos pela prática da musculação Em um estudo realizado por Ribeiro et. al (2012), de corte transversal e questionário semiestruturado, teve-se uma amostra de 199 idosos com idade igual ou superior a 60 anos e praticantes de pelo menos uma atividade física proporcionada por um programa de atividade física: hidroginástica e/ou ginástica há pelo menos um ano. Os efeitos sugeriram que a “prevenção de problemas de saúde” é o fundamental motivo de adesão e como a primordial importância imposta à atividade física, sugerindo uma postura consciente da relação atividade física e saúde. Gomes; Zazá (2009) alcançaram parecido resultado em sua pesquisa, os fundamentais motivos destacados foram: prevenção de doenças melhoramento ou manutenção do estado de saúde, ampliação do contato social, exercício de novas atividades e aumento da autoestima. O grupo avaliado contou com idosas (60-70 anos) e que praticavam atividade física possui no mínimo seis meses (tempo estabelecido como viável para classificar as idosas como adeptas da atividade física). Meurer et al., (2012), avaliaram os fatores e índices motivacionais de idosos participantes de um programa de exercícios físicos e a sua relação com o tempo de participação. A amostra contou com 140 idosos. Para a coleta dos dados empregou-se o Inventário de Motivação para a Prática Regular de Atividades Físicas. Os resultados apontaram que a indicação médica e o prazer foram os fundamentais fatores de permanência no programa. O tempo de prática também se mostrou um fator diferencial para a alteração nas causas da motivação, provavelmente acontecidas da satisfação das necessidades psicológicas básicas. Este estudo destaca também a relevância de conhecer os fatores motivacionais de idosos participantes dos programas de exercícios físicos como da realização de atividades que ajudem no crescimento de aspectos da motivação intrínseca 24 4 OS BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO PARA OS IDOSOS Os benefícios apresentados podem ser fisiológicos como o domínio das condições de glicose. Pesquisas transversais comprovam menores condições de insulina e maior irritabilidade à insulina em idosos, que praticam atividade física no momento que confrontados a seus senis inativos. Atletas másters confirmam ser protegidos contra a ruína da tolerância à glicose agregada ao envelhecimento. Assim, tem sido confirmado que uma única sessão de exercício físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais. O fato de que somente uma sessão de exercício físico melhora a sensibilidade à insulina e que o resultado do treinamento desanda em poucos dias de lazer. O que se leva a teoria de que o resultado do exercício físico acerca da sensibilidade à insulina é puramente agudo.Entretanto, foi corroborado por meio de pesquisa, que o exercício físico apresenta tanto um resultado agudo como uma consequência crônica sobre a emotividade à insulina. Capacidade Aeróbica Conforme Vasselaiet al., (2012), e a significação da agilidade de concretizar atividades físicas, de maneira ligeira, com a participação de grandes massas musculares com intensidade moderada e por momentos de tempo mais demorados. O transporte de oxigênio engloba os pulmões, que pegam o ar de fora do corpo, consentindo que o oxigênio se movimente através da difusão, para cair na circulação sanguínea. Porquanto o oxigênio chega até o sangue ele é capturado pelas hemácias e levado pelas artérias até as células. Portanto, os produtos finais do metabolismo celular dióxido de carbono e ácido lático serão então levados de volta pelas veias até o coração e pulmões. No momento que uma pessoa envelhece, determinados sistemas orgânicos experimentam um atraso de função, um método natural do envelhecimento. Ainda que muitas dessas mudanças tenham escassos resultados na realização das necessidades cotidianas da maior parte da população idosa. Assim sendo, agravos à saúde comprometem o sistema sensorial, neurológico e musculoesquelético, beneficiando aos idosos a terem determinado déficit de bom senso. Segundo Maciel et al. (2010) torna-se real, que a própria rigidez nos tecidos conjuntivos em geral, possivelmente colabora para as perdas da amplitude de movimentos e da flexibilidade ligadas à idade. Outros fatores pautados à idade compreendem a incidência acrescida do sequenciamento de proximal para distal, acréscimo da contração conjunta de grupos musculares antagonistas e o avanço no número de fases imprescindíveis para recuperar o equilíbrio após uma perturbação. Diferentes aspectos como a habitação, cultura, renda e, logicamente, a saúde 25 desempenha ampla influência na vida do idoso. Analisando que o déficit apresenta consigo uma série de observações e obstáculos ao idoso. A práticade exercícios físicos entre os idosos beneficia a socialização (GUMARÃES; CALDAS, 2006;), transformações indispensáveis podem ser ressaltadas, como: a evolução do humor, redução dos estímulos fisiológicos e psicológicos ao estresse, melhora da imagem estética, alegria pessoal com a vida, além de uma melhor condição nas horas de sono. Os exercícios aumentam os níveis de endorfina e diminuem os de cortisol, colaborando para o alívio psicológico. De acordo com Estorck; Erba (2012), a musculação em idosos é uma forma de abrandar os declínios de força e massa muscular pautados com a idade, derivando em uma melhor qualidade de vida. Portanto, diferentes pesquisas apontam acerca dos benefícios do treinamento resistido em idosos, comprovando que os mesmos conseguiram ganhos de força muscular, avanço da saúde e capacidade funcional, tornando-se mais autônomos e animados. “Na aplicação da musculação para este tipo de população é indispensável uma intensa informação das mudanças fisiológicas integradas à idade e dos riscos deste tipo de atividade em faixas mais avançadas. Estudos têm apresentado que o treinamento de força de elevada amplitude tem um profundo resultado sobre a independência funcional e a qualidade de vida de idosos com idades até acima de cem anos. O fortalecimento muscular deriva em avanço da força, resistência, densidade óssea, flexibilidade, rapidez e sensatez, ainda que o aumento da força muscular pareça ser o fator mais determinante na evolução da sucessiva independência” (ESTORCK; ERBA, 2012). Segundo Silva et al., (2012), o treinamento de força propende o avanço da capacidade funcional, por meio de exercícios que adequam progressos no controle corporal, do bom senso e colaborando na evolução da consciência, abrandando a incidência de lesões e concretizando os movimentos. As capacidades físicas são definidas como todas as qualidades físicas passíveis de exercício. São classificadas no campo das legalidades físicas como resistência, força, velocidade, rapidez, equilíbrio e coordenação motora. Para os idosos a força e equilíbrio são as habilidades de maior relevância para os mesmos já que interferem abertamente na locomoção e na concretização de movimentos da vida diária. Segundo Plugia (2019), “estas medidas necessitam ser seguidas o quanto antes, porque contribui para o avanço das funções cardiovascular, endócrina, metabólica, músculo esquelético e mental, prevenindo e adiando doenças debilitantes como osteoporose, diabetes e doenças cardiovasculares”. Para Estorck; Erba (2012), um programa de musculação bem organizado pode derivar em numerosos benefícios para os idosos, como: aumento da força muscular, pequeno aumento 26 da potência muscular, avanço das fibras musculares, pequeno ampliação da área de secreção transversal, redução dos níveis de dor, redução de gordura intra-abdominal, progresso dos fatores neurais, redução da porcentagem de gordura, redução dos riscos de doenças cardiovasculares, redução dos riscos de evolução de diabetes, descimento de lesões originadas por quedas, acréscimo da habilidade funcional, progresso da postura geral, avanço da motivação e melhora da autoimagem, acréscimo da agilidade, da flexibilidade e da resistência, evolução na rapidez de andar, no equilíbrio e na ingestão alimentar, redução da depressão, melhora dos reflexos, manutenção da densidade óssea, prevenindo a osteoporose e suas implicações degenerativas. Do ponto de vista mental, refere-se às capacidades individuais, envolvendo dimensões mentais ou função cognitiva, como autoestima e autossuficiência, assim como aprendizagem, memória e percepção, (CORAZZA, 2005). Do ponto de vista mental, alude-se às habilidades individuais, abrangendo extensões mentais ou função cognitiva, como amor-próprio e autossuficiência, portanto como aprendizagem, conhecimento e inteligência, (KALID; RODRIGUES, 2015). São adequadas cobranças do meio que levam os idosos a perder ação, motivação, se sentirem dificultados, hesitantes. Então isolam-se socialmente (KALID; RODRIGUES, 2015). Na velhice, o bom senso psicológico se torna mais complicado, porque a longa história da vida aguça as discussões entre indivíduos, quer pelo alcance de um sistema de exigências e desejos pessoais, quer pela definição de táticas de condutas (GUEDES et al., 2018). No transcorrer dos anos, adequadas mudanças se processam no pessoal do indivíduo, mudando seus valores e atividades. O entusiasmo é menor, a motivação tende a abrandar e são imprescindíveis, aos idosos, estímulos bem maiores para fazê-los explorar uma nova atuação. É como se carecessem da resguarda de força física ou psicológica para batalhar contra fatores, tanto externos como internos, que ameacem a vida. Por não nutrirem mais uma relação de movimentos corporais, se voltam para dentro. Por isso, a utilização de atividade física como forma de expressão corporal é indispensável, porque adequa um funcionamento normal do organismo, fonte de satisfação simples que colabora para produzir autonomia. O aspecto psicológico é comprovado por uma eficaz extraordinariamente difícil, muito influenciada por fatores individuais que começam em declínio pausado e depois de definida das capacidades que o indivíduo desenvolvia antes (MONTEIRO, 2013). Portanto, o professor de educação física aparece como uma figura central no processo de musculação do aluno idoso. O professor é a pessoa responsável pela execução certa e eficaz das sessões de atividade física. É tarefa dele fazer com que o grupo funcione, que cada membro 27 assuma seu papel, aceite a si mesmo e seja tal como é pelos demais. Sakr (2009) definem o papel do professor de educação física no treinamento com idosos e sua função de motivador deste processo. Segundo Sá (2006), o papel do profissional de educação reclama capacidade teórica, metodológica, ética e política frente às necessidades da terceira idade Isso requer um profissional competente a: abranger histórica e criticamente o processo do envelhecimento; abranger o significado social da ação gerontológica; situar o desenvolvimento da gerontologia no contexto sócio-histórico internacional, nacional e local; atuar nas dificuldades da velhice e do envelhecimento, formulando e praticando propostas para o enfrentamento dos mesmos; realizar pesquisas que ajudem a formulação de ações; compreender a natureza interdisciplinar da gerontologia, buscando ações compatíveis no ensino, pesquisa e prestação de serviços; zelar por uma postura ética e solidária; orientar a população idosa na identificação de recursos para atendimento às suas necessidades básicas e para a defesa de seus direitos; ter capacidade teórico-crítica, técnica-operativa e ético-política para intervenções que atendam aos requisitos de eficiência, eficácia e efetividade. O profissional de educação física deve estar atento e capacitado para atender este novo segmento de mercado e esta nova geração saúde de maneira digna, eficaz e responsável para promover saúde, bem estar, motivação e ânimo para estas pessoas maravilhosas que nos ensinam muito mais com suas experiências passadas, do que podemos imaginar. É muito importante para o idoso ser respeitado. O professor deve propor atividades estimulantes e participativas. Deve usar seu conhecimento e energia para contribuir som este segmento da população que ama a vida e está a todo “vapor” para uma vida cada vez mais feliz e saudável em todos os sentidos e aspectos (FILHO et al., 2011). O professor de Educação Física exerce um papel relevante nas academias, por ser ele o responsável pelo acompanhamento, orientação e motivação dos praticantes de exercícios físicos e por ter o conhecimento cientifico e técnico especifico para realizar esse trabalho (MARTINS, 2008). Segundo Martins (2008) o papel do professor de Educação Física em academias vai além de orientar para atividades quetrabalham o corpo, considerando-se que o ser humano é um ser biopsicossocial, composto de corpo e mente e, não só um corpo isolado que, apesar de trabalhar com a educação do físico, não se deve desconsiderar o aspecto psicológico. É preciso conscientizar os alunos de academias que o importante não é só ter um corpo bonito, mas, a saúde e prevenção de doenças através de atividades físicas são essenciais. Segundo a autora, para que isso ocorra basta que o professor comente em suas aulas, por exemplo, que um 28 abdômen grande, além de estar fora dos padrões de beleza pode ser sintomas de possíveis doenças como, por exemplo: diabetes entre outras doenças causadas pelo sedentarismo. É preciso usar argumentos comprovados cientificamente, para conscientizar aos alunos que as academias não são apenas instituições que buscam resultados estéticos, mas sim instituições educativas que visam forma e transformar comportamentos, oportunizando maior saúde física e mental. Saba (2001) declara que a importância e responsabilidade do professor de Educação Física versam em não salientar a busca estética, ou seja, buscar um corpo perfeito, esguio que representa o padrão de beleza imposto pela sociedade, mas sim, exaltar o benefício para a saúde, para o corpo saudável o que proporcionará mais e melhores anos de vida. Nesse sentido, a atuação do professor de Educação Física na academia deve figurar como uma ação de intervenção profissional que implica uma orientação e monitoramento dos praticantes visando gerar resultados de forma segura, correta e saudável ao aluno. Ainda, o professor de Educação Física na sala de musculação deveria estar ciente de que na velhice as circunstâncias de irritabilidade e de mau humor são mais frequentes (SAKR (2009)). Também para os mesmos autores existe um sentimento social negativo a respeito da velhice que, associado ao fato de muitos idosos subestimarem seus potenciais (físico e motor), acarreta um sentimento de inabilidade para o movimento. Assim, nós profissionais da Educação Física, devemos distinguir esse público e suas perspectivas em relação à atividade física, para expor uma atividade segura e de boa qualidade. 29 5 RESULTADO E DISCUSSÃO Conforme Goncalves, (2003) a função muscular e de ampla relevânciana autonomia do idoso, porque as atividades diárias requerem forca muscular. Para tanto, sabe-se que qualidade de vida e viver independente fisicamente, podendo realizar atividades diárias com êxito. O treinamento de forca destaca-se como um instrumento de grande valia nesta independência, por aprimorar o aumento de forca e massa muscular. Dessa maneira fica claro que a musculação é de suma relevância e de amplo apoiovida de pessoas na terceira idade, lhe confiando mais saúde, por meio de uma pratica saudável, aperfeiçoando sua agilidade, dinamismo, novas amizades, coordenação, redução do cansaço e solidão, aumentando a resistência, a flexibilidade e o fortalecimento muscular. Como descreve Cardoso (2012, p. 09-10), “a prática de atividades físicas, esportivas e recreativas é essencial na vida das pessoas, porquanto além de ser importante como veículo de educação para a promoção da saúde, compõe uma realização expressiva de lazer”. Um estilo de vida mais ativo permite ao idoso manter ou melhorar as suas capacidades funcionais, independência e qualidade de vida. Em relação à prevenção de doenças, o treino de força muscular deve ser indicado em casos de aumento do peso corporal, artrite grave, desordens do equilíbrio, ulcerações no pé, amputação, doença pulmonar e baixo limiar para isquemia. Assim, a musculação é um treinamento que pode parar ou reverter à perda de massa muscular e adequara manutenção da capacidade funcional e independência (MATSUDO, S.; MATSUDO, V. e BARROS NETO, 2001). 30 6 CONCLUSÃO O estudo permitiu finalizar que com a chegada da velhice o ser humano perde sua vitalidade. Seu corpo fica abatido, fraco, seu caminhar se torna brando, o corpo perde massa muscular e o esqueleto vai ficando fraco e a possibilidade de doenças vai aumentando. Sobretudo, no momento que se alia sedentarismo e envelhecimento. Contudo, já está confirmado que a atividade física apresenta numerosos benefícios à saúde de pessoas de todas as idades. Mas, a musculação é indicada para pessoas da terceira idade, por ser uma atividade que adequa amplos benefícios para a saúde do idoso e de todas as pessoas que a praticam. A musculação atua como ação preventiva e curativa. Previne diversas doenças que acometem o físico e a mente das pessoas da terceira idade. Ao praticar musculação a pessoa idosa acaba ganhando mais condição e anos de vida, já que fortalecem os ossos, os músculos, ganhos de força, resistência, equilíbrio e autonomia para realizar seus trabalhos cotidianos. Abrange-se que a atividade abrangendo musculação ajuda na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares, impede demência, entre outras que prejudicam a qualidade de vida do idoso. A musculação ou treinamento de força adequa maior autonomia ao idoso, isto é, ele alcança independência funcional, mais atividade para concretizar suas tarefas cotidianas. Assim, é importante que estudos e pesquisas propendendo estimular a prática da musculação direcionada a população idosa tenha continuação, objetivando comprovar os numerosos benefícios contraídos com esses exercícios. O profissional deve ser altamente adequado para desenvolver um trabalho com um grupo de idosos. É imprescindível que o professor aperfeiçoe os programas de atividade física voltados para estes indivíduos, ampliando suas prerrogativas além do aspecto físico, considerando os demais aspectos que a idade inevitavelmente procede. É de suma relevância elaboração de um plano de treinamento destinado para este grupo de pessoas com o objetivo de realizar uma atividade física para manter a boa forma, sem um enfoque competitivo. Tal elaboração requer uma informação profunda do professor de educação física, sendo que este deve conhecer as qualidades dessa população a qual este treinamento será dirigido observando-se às características imprescindíveis para o desenvolvimento do trabalho, considerando o idoso em sua totalidade. 31 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.A.B. PAVAN. B. Os benefícios da musculação para a vida social e para o aumento da auto-estima na terceira idade. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP Laboratório de Qualidade de Vida - LaQVida Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Ponta Grossa – PR – Brasil v. 02, n. 02, jul./dez. 2010, p. 09-17 ARGENTO, R.S.V. benefícios da atividade física na saúde e qualidade de vida do idoso. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC(Graduação em Educação Física) -Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, Campinas 2010. BODACHNE, L. Como envelhecer com saúde. Curitiba: Champagnat, 1995. BORGES S.S.; RAUCHBACH, R. 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