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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA O Treinamento Resistido e os Benefícios Fisiológicos, Psicológicos e Sociais na Vida dos Idosos. Larissa Sant’Ana Kalid Noeli Aparecida Rodrigues São José dos Campos - SP 2015 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O TREINAMENTO RESISTIDO E OS BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS NA VIDA DOS IDOSOS. Larissa Sant’Ana Kalid Noeli Aparecida Rodrigues Relatório Final apresentado para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso à coordenação de TCC do curso de Educação Física da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba. Orientador: Professor Me. Cláudio Alexandre Cunha. São José dos Campos -SP 2015 Resumo O objetivo deste estudo é analisar os benefícios da prática do treinamento resistido na população idosa. Para este fim foi utilizado como metodologia a revisão bibliográfica. A população de idosos tem crescido significativamente, não só no Brasil como em todo mundo, e este fato tem mobilizado muitas pesquisas no sentido de estudar maneiras do idoso permanecer por mais tempo com boa saúde e melhor qualidade de vida. O processo de envelhecimento, acaba, limitando o indivíduo na realização de ações simples, que antes eram rotineiras, assim, para a busca de melhor expectativa de vida dos idosos, vem crescendo consideravelmente o interesse pela prática de exercícios físicos e, dentre essas práticas podemos sugerir a musculação. Apesar de certa relutância no desenvolvimento deste trabalho para os indivíduos idosos, talvez por falta de conhecimento, podemos constatar que, por meio da musculação obtêm-se um aumento significativo nos ganhos de força, massa muscular e densidade óssea, possibilitando que o idoso realize suas atividades diárias com mais qualidade e por mais tempo, além de combater patologias crônicas degenerativas, típicas deste período da vida. Verifica-se, portanto que o exercício físico é fator importante para melhor qualidade de vida dos idosos. Palavras chaves: Terceira idade, treinamento resistido, envelhecimento. Abstract The objective of this study is to analyze the benefits of the practice of strength in the elderly. To this end it was used as methodology the literature review. The elderly population has grown significantly, not only in Brazil but all over the world, and this fact has mobilized a lot of research in order to study the old ways remain longer in good health and better quality of life. The process of aging, just by limiting the individual in performing simple actions, which were once routine, thus contributing to the search for better life expectancy of the elderly, has been considerably growing interest in physical exercise and, among these practices can suggest weight training. Although reluctant to perform this work for the elderly, perhaps for lack of knowledge, we note that, through the weight gain was a significant increase in strength gains, muscle mass and bone density, enabling the elderly to perform their daily activities with more quality and longer, in addition to fighting degenerative, chronic diseases typical of this period of life. It appears therefore that exercise is an important factor for better quality of life for seniors. Keywords: Third age, resistance training, aging. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................... 05 2 OBJETIVO GERAL .................................................................... 08 2. 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................... 08 3 METODOLOGIA ......................................................................... 09 4 REVISÃO DE LITERATURA ....................................................... 10 4.1 O ENVELHECIMENTO ................................................. 10 4.2 IDOSO ........................................................................... 10 4.3 DEFININDO A MUSCULAÇÃO ..................................... 12 4.4 O ENVELHECIMENTO E A ATIVIDADE FISICA .......... 13 4.5 O TREINAMENTO RESISTIDO E O IDOSO ......................................................................... 13 4.6 OS BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO EM IDOSOS .... 15 4.7 A SATISFAÇÃO DO IDOSO COM O TREINAMENTO RESISTIDO ......................................................................... 19 5 CONCLUSÃO ............................................................................. 21 6 REFERÊNCIAS .......................................................................... 22 5 1 INTRODUÇÃO A população que pertence ao grupo dos idosos cresce de forma acelerada e o seu contato com atividades físicas inicia-se geralmente por indicação médica, as vezes seguem sem os devidos esclarecimentos a respeito desses tais benefícios. Os aspectos ligados à saúde, as atividades físicas trazem inúmeros benefícios psicológicos, de autoestima e de melhoria do relacionamento social, proporcionam uma melhoria na condição física e psicológica, auxiliando na realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu meio social e consciente enquanto cidadãos (PINTO et al., 2008). Para garantir uma qualidade de vida, é fundamental adotar hábitos saudáveis, praticar atividade física regular e realizar uma alimentação equilibrada, sem sofrer tanto impacto com as alterações fisiológicas, psicológicas e cognitivas, próprias do processo de envelhecimento, e as modificações e intensificações sociais, físicas e morais que ocorrem ao mesmo tempo no ambiente (NASCIMENTO, 2011). Para que o idoso venha a ter uma velhice normal ele precisa estar em sintonia consigo, socialmente para poder suporta e encarar as degenerescências associadas ao processo de envelhecimento que ocorre no organismo humano. “O envelhecimento é capaz de, apesar das perdas funcionais orgânicas e mentais, gerar um ser humano idoso e sadio com autossuficiência para as tarefas diárias, com capacidade adaptada para manter relações intelectuais e sociais com o meio que o rodeia.” Leite (2000). As atividades físicas realizadas em grupo proporcionam bem estar e ajuda na melhora da autoestima dos praticantes, sendo o motivo que os levam a realizarem os exercícios propostos já que nessa faixa etária não ocorrem preocupação com a estética e sim com o bem estar seja biológico, psicológico e social que as atividades proporcionam (NASCIMENTO, 2011). 6 Segundo Leite, 2008. “Os cientistas dos esportes não têm mais dúvidas dos inúmeros benefícios proporcionados pela pratica regular de exercícios físicos. Dentre elas, são: O aumento do metabolismo aeróbico (incluindo melhor oxidação de gorduras), e maior demanda de nutrientes aos tecidos ativo, fortalecimento das estruturas esqueléticas, músculos e articulações ósseas.” Com a mudança de certos hábitos, a ociosidade, a terceira idade chega, para a maioria das pessoas, acompanhada de frustrações pessoais, perda de pessoas queridas e fragilidades de saúde. Ao mesmo tempo, muitas vezes é também nessa hora que o lazer volta a fazer parte da vida e, assim, contribui para um aumento na qualidade de vida física e mental das pessoas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram a queda combinada das taxas de fecundidade e mortalidade vem ocasionando uma mudança na faixa etária, com a diminuição relativa da população mais jovem e o aumento proporcional dos idosos. Em 1980, a população brasileira dividia-se, igualmente,entre os que tinham acima ou abaixo de 20,2 anos. Em 2050, essa idade mediana será de exatos 40 anos. Os números revelam a importância cada vez maior das políticas públicas relativas à previdência, diante do crescente número de indivíduos aposentados. Tornam-se cada vez mais importantes as políticas de Saúde voltadas para a Terceira Idade: se em 2000 o Brasil tinha 1,8 milhões de pessoas com 80 anos ou mais, em 2050 esse contingente poderá ser de 13,7 milhões. “Convém destacar que, a população brasileira que compõe essa faixa etária, apresenta características estruturais, como a condição de saúde, renda, cuidado formal e informal entre outros, que merecem muita atenção por parte de toda a sociedade. Portanto, o crescimento quantitativo dos governantes, deverá ser acompanhado por uma implementação efetiva de políticas públicas, igualitárias e universais, que garantam os direitos de proteção e participação social da população idosa" (BORBA, 2001). 7 Este trabalho tem como objetivo analisar os benefícios que o treinamento resistido pode proporcionar para os idosos e tem como intuito mostrar como à pratica regular desse método de treino, contribui para o resgate do idoso ao convívio social e para que o envelhecimento não seja um período de perdas e sim possa ser considerado um período de novas experiências. Através da Musculação podemos ajudar a transformar a terceira idade em uma experiência gratificante, para que esta não seja apenas um período de inatividade e exclusão social e sim uma nova e bem sucedida etapa da vida. 8 2 OBJETIVO GERAL Buscar mostrar através da revisão bibliográfica a eficiência do trabalho resistido, para a terceira idade e destacar os benefícios pra essa população. 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Identificar as alterações: Fisiológicas, Psicológicas e Sociais decorrentes do envelhecimento. - Verificar os benefícios proporcionados pelo treinamento resistido em idosos. - Associar com a satisfação do idoso em realizar tal treinamento. 9 3 METODOLOGIA A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica que, conforme Oliveira (1999), tem por finalidade conhecer diferentes formas de contribuições científicas que se realizam sobre determinado assunto ou fenômeno. Para a elaboração deste estudo foram consultados artigos de periódicos, livros e realizadas pesquisas na internet, referentes ao período de 1989 a 2013. 10 4 REVISÃO DE LITERATURA 4.1 O Envelhecimento O envelhecimento não é algo determinado pela idade cronológica, mas é consequência das experiências passadas, da forma como se vive e se administra a própria vida no presente e de expectativas futuras. Entende-se que o envelhecimento não vem a ser apenas um fator do tempo, mas também fatores habituais passados que influenciam no hoje. Percebe-se claramente que idosos que sempre fizeram alguma prática esportiva são mais ativos, porém existem aqueles que mudam atuais hábitos para uma melhora na qualidade de vida. Um processo natural no envelhecimento são os problemas recorrentes nas articulações, com base em estudos nota-se que a mobilidade articular diminui com o avanço da idade. Com isso exercícios físicos realizados regularmente são indispensáveis. É notável que o processo de envelhecimento seja relativo, não apenas com tempo cronológico, mas também com fatores habituais e sociais. Uma pessoa que não se sente velha pode vir a apresentar um melhor desempenho, não apenas físico, mas psicológico também (NASCIMENTO, 2011). Além de fatores que resultam no acometimento da artrite (doença crônica que atinge diretamente as articulações), ocorre também uma diminuição da massa muscular, o que é caracterizado como sarcopenia. Segundo Rosemberg (1989), que define sarcopenia como uma redução da massa muscular global, resulta em uma queda brusca nos níveis de força do indivíduo, dificultando assim a realização dos esforços da vida diária. 4.2 Idoso É considerado idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos, nos países desenvolvidos, e 60 anos ou mais, nos países em desenvolvimento. No Brasil, os direitos aos idosos surgiram com o Estatuto do Idoso, Lei nº 10. 741, de 1º de Outubro de 2003, que se destinam a regular os direitos às pessoas com idade superior a 60 anos. 11 O envelhecimento está acontecendo em ritmo acelerado no Brasil, envolvendo vários aspectos, como a genética, estilo de vida, doenças crônicas e outras, que interagem entre si e influenciam significativamente no processo. A idade leva ao envelhecimento dos órgãos, fazendo com que, haja o enrijecimento da estrutura vascular devido à esclerose, hipertrofia do coração adiposidade central, aumento do colágeno e enrijecimento dos tecidos das válvulas cardíacas (NASCIMENTO, 2011). Segundo a definição de Silva e Ferrugem (2007) a terceira idade é um processo de diminuição da massa magra e aumento da massa gordurosa, ocasionando atrofia muscular e perda de minerais ósseos, como também na diminuição da mobilidade das articulações. O declínio da massa magra ocorre devido à diminuição do número e do tamanho das fibras. Os autores salientam que a força possui papel importante para a massa óssea e também no sistema de locomoção dos idosos, no equilíbrio e risco de quedas, constituindo-se em uma capacidade física de vital importância para a qualidade de vida dos mesmos. De acordo com Carvalho (2004), a diminuição da densidade mineral óssea, a atrofia muscular e a fraqueza dos membros inferiores são associadas a um maior risco de quedas e maior probabilidade de fraturas, sendo que 40% dos indivíduos com mais de 65 anos caem uma vez por ano. Para o restabelecimento do equilíbrio é preciso, portanto, ter força muscular, amenizando o problema dos músculos responsáveis pela movimentação e diminuindo as quedas. Para Nascimento (2011) o idoso deve: “Adotar hábitos saudáveis e modificar alguns, na busca de uma melhor qualidade de vida, pois com o envelhecimento o organismo do idoso está passando por diversas mudanças, as quais os obrigam, a saber, lidar com o próprio corpo e procurar entender esse processo. Reorganização da dieta e atividades saudáveis são meios de prevenção de enfermidades e também do fortalecimento do convívio social do idoso” O treinamento de força é cada vez mais indicado em idosos. Os idosos possuem a mesma capacidade de adaptação fisiológica a este treinamento se 12 comparados a indivíduos mais jovens. Portanto a musculação é a melhor atividade física em se tratando de qualidade de vida, promovendo melhorias na capacidade funcional, aprimorando capacidades em atividades diárias. Sendo assim, a atividade física que proporciona melhoras na força muscular do idoso contribui para diminuir o risco de quedas, melhorando o equilíbrio consequentemente a realização dos esforços da vida diária (PEDRO ; AMORIM, 2008). Segundo Carvalho et al. (2004) numerosos trabalhos têm demonstrado que programas com intensidade suficiente para aumentar a força e o equilíbrio devem ser implementados como forma de melhorias na qualidade de vida dos mesmos, principalmente no que tange ao risco de quedas e consequentemente fraturas. 4.3 Definindo Musculação No contexto histórico, a musculação teve suas origens na Grécia antiga, quando Milon de Creton iniciou seus trabalhos levantando bezerros. Assim, a medida que o bezerro crescia, o organismo dele estava preparado para sustentar a nova carga, iniciando assim o princípio da sobrecarga. Devido ao histórico, a musculação começou a ser utilizada como uma prática de ganho de massa e força, mas hoje, esses mesmos objetivos são alcançados de forma diferenciada para os idosos. A musculação é uma das práticas físicas mais antigas do mundo, e que passou a se tornar uma práticaque atrai cada vez mais adeptos, é definida como “treinamento com pesos”, não sendo caracterizada como uma modalidade esportiva, e sim como uma forma de treinamento (PINTO et al., 2008). De acordo com Viana (2002), a musculação são os meios, de preparação física, utilizados para o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas com as estruturas musculares. Além disso, é também o conjunto dos processos e meios que levam ao aumento e ao aperfeiçoamento da força muscular, associada ou não a outra qualidade física. Os chamados exercícios resistidos, ou exercício contra resistência, geralmente são realizados com pesos, embora existam outras formas de oferecer 13 resistência à contração muscular. Musculação é o termo mais utilizado para designar o treinamento com peso, fazendo referência ao seu efeito mais evidente, que é o aumento da massa muscular ou evitar essas perdas por mais tempo (QUEIROZ ; MUNARO, 2012). 4.4 O envelhecimento e a atividade física Segundo a World Health Organization - WHO (2005), estudos apontam que o idoso que pratica atividades frequentes melhora sua mobilidade em grandes escalas. O movimentar-se, não apenas ajuda o corpo, mas também a mente. Estima-se que o Brasil até 2025, será o sexto país com maior número de idosos, Especialistas no estudo do envelhecimento, dividem os idosos em três grupos: os idosos jovens, pessoas de 65 a 74 anos, idosos ativos e cheios de vida. Os idosos velhos, de 75 a 84 anos e os idosos mais velhos, de 85 anos ou mais, são aqueles mais propícios a enfermidades, e podem apresentar dificuldades em desempenhar algumas atividades da vida diária (PAPALIA; OLDS; FELDMAN,2006). Porém segundo Bee (1997), algumas pessoas, aos 60 anos, já apresentam alguma incapacidade, enquanto outras aos 85 anos estão cheias de vida e energia. 4.5 A prática do treinamento resistido e o idoso A musculação é uma atividade indicada para os idosos, pois o treinamento com pesos é eficaz na prevenção e tratamento de doenças como a osteoporose, obesidade, hipertensão arterial e diabetes, e o seu objetivo é aumentar a massa muscular, densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado à força, melhorando as condições funcionais do idoso, fazendo com que ele realize os esforços da vida diária com mais segurança, disposição e sem a dependência de terceiros. É uma prática sustentada nos princípios de treinamento com pesos que é 14 um mecanismo mais eficiente na indução de respostas fisiológicas ao exercício (PINTO et al., 2008). A utilização de exercícios com pesos em programas de atividades físicas bem estruturadas tem como benefícios a preservação da saúde, melhora da aptidão física e recurso para tratamento de patologias (QUEIROZ ; MUNARO, 2012). Segundo Queiroz e Munaro (2008), o processo de desenvolvimento de um programa de treinamento de força em adultos mais velhos consiste na pré-testagem e na avaliação, na determinação dos objetivos individuais, no planejamento do programa e do desenvolvimento de métodos de avaliação. Nesses indivíduos, o treinamento de força deve fazer parte de um estilo de vida ligado ao condicionamento ao longo de toda a vida; assim, a contínua reavaliação dos objetivos e do planejamento do programa é necessária para obterem-se resultados ótimos e aderência. Assim a montagem do treinamento baseia-se: Exercícios: dependem dos objetivos e de alguma eventual limitação clínica do idoso. Na fase inicial do treinamento, que a duração deverá ser, aproximadamente, 2 a 3 semanas, é interessante que os exercícios sejam em máquinas e para grandes grupos musculares. Após a adaptação, os exercícios poderão ser prescritos com pesos livres. Intensidade: a carga inicial deve ser, aproximadamente, 50% de 1 RM. Após esta fase, a carga poderá ser aumentada até 80% de 1 RM. Em termos práticos, em razão da relativa dificuldade para a determinação de carga máxima em idosos, pode-se utilizar valores correspondentes à sensação subjetiva de esforço. Séries e repetições: é suficiente um número entre 1 e 3 séries. Depois desta fase, a quantidade de séries pode permanecer em 3. Na fase de adaptação ao treinamento, realizado com menor carga, as repetições podem estar entre 8 a 15. Após esta fase, quando a carga tende a aumentar, as repetições realizadas podem estar entre 8 a 12. Intervalo de recuperação entre as séries: A fim de que não ocorra uma elevação desnecessária das respostas cardiovasculares durante o exercício, recomendam-se intervalos de recuperação entre 1 e 2 min. 15 Respiração: a atenção para o aspecto respiratório baseia-se, somente, para evitar a manobra de Valsalva e, como consequência, aumentar as respostas cardiovasculares desnecessariamente. A Musculação vem sendo cada vez mais indicada em idosos. Os idosos possuem a mesma capacidade de adaptação fisiológica a este treinamento se comparados a indivíduos mais jovens. Para esta população a musculação é a melhor atividade física em se tratando de qualidade de vida, promovendo melhorias na capacidade funcional, aprimorando capacidades em atividades diárias. Sendo assim, a atividade física que proporciona melhoras na força muscular do idoso contribui para diminuir o risco de quedas, melhorando o equilíbrio e consequentemente a realização dos esforços da vida diária (PEDRO; AMORIM, 2008). Carvalho et al. (2004) salientam que numerosos trabalhos têm demonstrado que programas com intensidade suficiente para aumentar a força e o equilíbrio devem ser implementados como forma de melhorias na qualidade de vida dos mesmos, principalmente no que tange ao risco de quedas e consequentemente fraturas. 4.6 Os Benefícios da Musculação em Idosos Os benefícios apresentados podem ser fisiológicos como o controle dos níveis de glicose. Estudos transversais demonstram menores níveis de insulina e maior sensibilidade à insulina em idosos, que praticam atividade física quando comparados a seus congêneres sedentários. Atletas másters demonstram ser protegidos contra a deterioração da tolerância à glicose associada ao envelhecimento. Portanto, tem sido demonstrado que uma única sessão de exercício físico aumenta a disposição de glicose mediada pela insulina em sujeitos normais. O fato de que apenas uma sessão de exercício físico melhora a sensibilidade à insulina e que o efeito do treinamento retrocede em poucos dias de inatividade. O que se leva a hipótese de que o efeito do exercício físico sobre a sensibilidade à insulina é meramente agudo. 16 Porém, foi demonstrado através de estudo, que o exercício físico apresenta tanto um efeito agudo como um efeito crônico sobre a sensibilidade à insulina. Com à pratica do treinamento resistido ocorrem melhorias nas capacidades aeróbicas, flexibilidade e equilíbrio. Capacidade Aeróbica Segundo FERNANDES FILHO (1999, p.79), e a definição da habilidade de realizar atividades físicas, de modo ágil, com a participação de grandes massas musculares com intensidade moderada e por períodos de tempo mais prolongados. O transporte de oxigênio engloba os pulmões, que pegam o ar de fora do corpo, permitindo que o oxigênio se movimente por meio da difusão, para cair na circulação sanguínea. Uma vez que o oxigênio chega até o sangue ele é captado pelas hemácias e levado pelas artérias até as células. Assim, os produtos finais do metabolismo celular - dióxido de carbono e ácido lático -serão então transportados de volta pelas veias até o coração e pulmões. Quando um indivíduo envelhece, alguns sistemas orgânicos experimentam um declínio de função, um processo natural do envelhecimento. Embora muitas dessas alterações possuam poucos efeitos na realização das necessidades diárias da maioria da população idosa. Portanto, agravos à saúde comprometem o sistema sensorial, neurológico e musculoesquelético, favorecendoaos indivíduos idosos a terem algum déficit de equilíbrio. Maciel et al. (2010) Torna-se visível, que a própria rigidez nos tecidos conjuntivos em geral, provavelmente contribui para as perdas da amplitude de movimentos e da flexibilidade ligadas à idade. Outros fatores relacionados à idade incluem a incidência aumentada do sequenciamento de proximal para distal, aumento da contração conjunta de grupos musculares antagonistas e o aumento no número de etapas necessárias para recuperar o equilíbrio depois de uma perturbação. Outros aspectos como a habitação, cultura, renda e, logicamente, a saúde exerce grande influência na vida do idoso. Considerando que o déficit traz consigo uma série de restrições e limitações ao individuo idoso. A prática de exercícios físicos entre os idosos favorece a socialização (GUMARÃES; CALDAS, 2006; MORAES et al., 2007), mudanças importantes podem ser observadas, como: 17 A melhora do humor, a diminuição dos estímulos fisiológicos e psicológicos ao estresse, a melhora da imagem estética, satisfação pessoal com a vida, além de uma melhor qualidade nas horas de sono. A pratica da musculação, demonstra-se favorável para possíveis cuidados emocionas, sociais e culturais, uma vez que, realizada de maneira correta, não apresenta contra indicação, os custos são acessíveis, e não apresenta efeitos contrário. Os exercícios aumentam os níveis de endorfina e reduzem os de cortisol, contribuindo para o bem-estar psicológico. Para Estorck; Erba e Correa (2012), a musculação em idosos é uma forma de diminuir os declínios de força e massa muscular relacionados com a idade, resultando em uma melhor qualidade de vida. Assim, diversos estudos apontam sobre os benefícios do treinamento resistido em idosos, demonstrando que os mesmos obtiveram ganhos de força muscular, melhoria da saúde e capacidade funcional, tornando-se mais independentes e entusiasmadas. Sendo assim os mesmos autores também afirmam: “Na aplicação da musculação para este tipo de população é necessário um profundo conhecimento das alterações fisiológicas associadas à idade e dos riscos deste tipo de atividade em faixas mais avançadas. Pesquisas têm mostrado que o treinamento de força de alta intensidade tem um profundo efeito sobre a independência funcional e a qualidade de vida de idosos com idades até acima de cem anos. O fortalecimento muscular resulta em melhoria da força, resistência, densidade óssea, flexibilidade, agilidade e equilíbrio, embora o aumento da força muscular pareça ser o fator mais determinante na melhora da contínua independência.” (ESTORCK; ERBA e CORREA, 2012, p. 6). Para Silva; Borges e Lazaroni (2012), o treinamento de força visa a melhoria da capacidade funcional, através de exercícios que proporcionam melhorias no controle corporal, do equilíbrio e contribuindo no desenvolvimento da consciência, diminuindo a incidência de lesões e efetivando os movimentos. As capacidades físicas são definidas como todas as qualidades físicas passíveis de treinamento. São classificadas no âmbito das valências físicas como resistência, força, velocidade, 18 agilidade, equilíbrio e coordenação motora. Para os idosos a força e equilíbrio são as capacidades de maior importância para os mesmos já que interferem diretamente na locomoção e na realização de movimentos da vida diária. De acordo Plugia (2004), “Estas medidas precisam ser adotadas o quanto antes, pois contribuem para a melhoria das funções cardiovascular, endócrina, metabólica, músculo esquelético e mental, prevenindo e adiando doenças debilitantes como osteoporose, diabetes e doenças cardiovasculares”. De acordo com Estorck, Erba e Correa (2012), um programa de musculação bem elaborado pode resultar em inúmeros benefícios para os idosos, como: Aumento da força muscular, pequeno aumento da potência muscular, aumento das fibras musculares, pequeno aumento da área de secreção transversal, diminuição dos níveis de dor, diminuição de gordura intra-abdominal, melhoria dos fatores neurais, diminuição da porcentagem de gordura, diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares, diminuição dos riscos de desenvolvimento de diabetes, diminuição de lesões causadas por quedas, aumento da capacidade funcional, melhoria da postura geral, aumento da motivação e melhoria da autoimagem, aumento da agilidade, da flexibilidade e da resistência, melhora na velocidade de andar, no equilíbrio e na ingestão alimentar, diminuição da depressão, melhora dos reflexos, manutenção da densidade óssea, prevenindo a osteoporose e suas consequências degenerativas. A sarcopenia traz consigo não apenas a redução de massa magra, mas também a perda de minerais ósseos, caracterizado como osteopenia, que resulta no aumento da taxa de reabsorção óssea, o que causa perda progressiva. A atividade física gera uma redução dessa perda, pela melhor captação de cálcio na estrutura óssea, em resposta ao estimulo gerado pelo exercício. Do ponto de vista mental, refere-se às capacidades individuais, envolvendo dimensões mentais ou função cognitiva, como autoestima e autossuficiência, assim como aprendizagem, memória e percepção, (BIRREN apud CORAZZA, 2005). Teorias confirmam não haver relação direta entre o fato de o indivíduo envelhecer biologicamente e o declínio de suas capacidades mentais. O que ocorre 19 são certas exigências do meio que levam os idosos a perder iniciativa, motivação, se sentirem bloqueados, inseguros. Então isolam-se socialmente (SIMOES, 1998). Na velhice, o equilíbrio psicológico se torna mais difícil, pois a longa história da vida acentua as diferenças entre indivíduos, quer pela aquisição de um sistema de reivindicações e desejos pessoais, quer pela fixação de estratégias de comportamentos (LORDA,1995). No decorrer dos anos, certas modificações se processam no íntimo do indivíduo, deforma que ficam alterados seus valores e atividades. O entusiasmo é menor, a motivação tende a diminuir e são necessários, aos idosos, estímulos bem maiores para fazê-los empreender uma nova ação. É como se precisassem da reserva de força física ou psicológica para lutar contra fatores, tanto externos como internos, que ameacem a vida. Por não manterem mais uma relação de movimentos corporais, se voltam para dentro. Por isso, o uso de atividade física como forma de expressão corporal é muito importante, pois proporciona um funcionamento normal do organismo, fonte de satisfação elementar que contribui para produzir autonomia. O aspecto psicológico é evidenciado por uma dinâmica extraordinariamente complexa, muito influenciada por fatores individuais que se iniciam em declínio lento e depois acentuado das habilidades que o indivíduo desenvolvia anteriormente (MEIRELLES, 1997, RAUCHBACH, 1990). Nesse sentido nós profissionais da Educação Física, devemos conhecer esse público e suas expectativas em relação à prática da atividade física, para desenvolvermos uma atividade segura e de boa qualidade. 4.7 A satisfação do idoso em realizar o treinamento resistido Pesquisas recentes demonstram que as atividades recreativas em geral proporcionam diminuição do stress, facilitando a atuação do coração e deixando o indivíduo com menor probabilidade de adquirir doenças cardiovasculares. Esta diminuição se deve basicamente ao maior relaxamento físico e mental e também a melhoria do humor, provocadas pela recreação (GUYTON,2011). 20 As pesquisas demostram que as mudanças de comportamento provocadas pela prática da atividade física recreativa promovem maior relaxamento físico e mental, melhoria da autoconfiança e autoestima, diminuição da ansiedade e melhoria do entusiasmo e humor levam a uma maior dedicação de tempo livre para o lazer, o que é apontado por Cobra (2003) como um fator fundamental para a boa qualidade de vida. Estudossobre a prática de atividades que sejam satisfatórias para o idoso podem também ajudar a desmistificar a crença vigente entre leigos e profissionais, da velhice associada à deterioração e à inatividade. Considerando que a depressão na população idosa brasileira, é significante, os benefícios associados à prática de atividades prazerosas e os dados encontrados na literatura, sugerem existir associação entre práticas de atividades prazerosas e o estado de humor dos idosos. Porém, será extremamente relevante compreender e pesquisar mais profundamente este assunto na população brasileira, para que essa morbidade seja diagnosticada e tratada de modo adequado. 21 5 CONCLUSÃO Conclui-se, com este estudo, que a prática do treinamento resistido, de maneira contínua e regular, pode propiciar ao idoso uma maior autonomia para o desempenho das atividades diárias e uma melhor qualidade de vida. Durante o processo de envelhecimento, a inatividade pode causar grandes perdas ao idoso, acelerando o decréscimo da sua capacidade funcional e tornando-o mais dependente, incapacitando-o para as tarefas do dia a dia. Constatou-se, ainda, através da pesquisa realizada, os benefícios da Musculação principalmente no aumento gradual da força, da resistência muscular, na diminuição das quedas, no bem estar e na saúde geral do idoso. Para se beneficiar de uma velhice saudável, é importante a conscientização de uma política elaborada pelos governos através de projetos e programas aliados às atividades físicas para que o idoso incorpore hábitos saudáveis no seu cotidiano. É recomendado um programa de treinamento bem elaborado pelo profissional de educação física, o mesmo deve ser relaxante, e não um estresse para o idoso, sendo o professor de educação física o responsável pela motivação, execução correta e eficaz das seções, criando no idoso maior confiança e autoestima. 22 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORBA, V. R. O envelhecimento da humanidade. In: SEMINÁRIO UNESP-UNATI, 3.2001, Rio Claro, Anais. Rio Claro: UNESP, 2001. BEE, H. (1997). O ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas. CARVALHO, F. E. T. 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