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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM HISTÓRIA - ANHANGUERA

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30
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 
6
 TOC \o "1-1" \u 
1
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
7
2
ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
8
3
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
11
 TOC \o "1-1" \u 
4
ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
13
 TOC \o "1-1" \u 
5
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
15
 TOC \o "1-1" \u 
6
PROJETO PARA ESTUDO DA MEMÓRIA HISTÓRICA
21
 TOC \o "1-1" \u 
7
RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DA MEMÓRIA HISTORICA AO PROFESSOR 
25
8
DIÁRIOS DE REGENCIA 
27
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
29
REFERÊNCIAS 
30
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio supervisionado e realizado do curso de licenciatura em história.
Estágio escolar é uma exigência da Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, e oferece assim a oportunidade ao profissional em formação associar teoria e prática docente.
A metodologia utilizada para cumprir as metas deste estágio constituiu primeiramente na observação da estrutura da escola, o que promoveu uma aproximação com a realidade escolar na qual foi realizado. Foi observada a comunidade estudantil durante várias visitas a escola, para em seguida com o conhecimento básico da estrutura física e da comunidade estudantil, iniciar as observações das aulas. Posteriormente, foram ministradas aulas numa turma de ensino fundamental regular. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo relatar a trajetória deste processo desde a observação até a regência de aula. 
De acordo com estudos, os estágios curriculares devem ser desenvolvidos em três etapas: a primeira é a observação, em que o aluno é colocado em contato direto com as turmas e fica incumbido de observar a aula do professor destas, anotando num caderno próprio o desenrolar da aula; a segunda é a participação do aluno-estagiário, que fica invariavelmente dependendo da vontade do professor da classe, e traduz-se no cotidiano da sala de aula, mas na maioria das vezes, a participação simplesmente não existe, e a última é a regência das aulas, através da intervenção, quando o aluno elabora um plano de aula sobre determinado assunto, em seguida executa aquilo que foi planejado na classe onde está fazendo o estágio. Cabe ao professor supervisor assistir a aula, e mediante a um roteiro, fazer críticas ou elogios a regência das aulas.
O presente relatório faz, portanto referencia aos seguintes tópicos: as discussões realizadas em sala de aula sobre o estágio no ensino fundamental regular, onde foi desenvolvida toda uma base teórica a partir do debate de textos para a produção deste relatório; a observação da escola e do cotidiano escolar, bem como a relação entre professor e alunos; a regência que é o estágio propriamente dito, e por a experiência em sala de aula expondo o cotidiano como professor regente e a relação direta com os alunos da escola.
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O estágio foi realizado na escola EREM ALBERTO TORRES, escola da rede pública estadual e que oferece ensino fundamental (anos finais) e ensino médio, no período entre 01 de Março á 30 de abril do ano de 2019.
A recepção foi muito boa, compreensiva e colaborativa, a acolhida foi satisfatória.
Foram observadas as formas de como o professor domina o grupo através de práticas pedagógicas (6°, 7º e 8° anos do Ensino Fundamental Regular), identificando as estratégias de ensino utilizadas, os recursos de multimídia, a relevância do livro didático, as tarefas, tipo de avaliações aplicadas, a receptividade dos alunos com relação ao tema, e a participação dos mesmos em sala. 
O professor é comprometido com o ensino, em suas atividades sempre busca melhorias para a aplicação da disciplina de historia, a relação professor-aluno, entre outros, procura desenvolver atividades próximas a realidade dos mesmos. As turmas eram formadas por adolescentes de 11 a 14 anos, cada qual com comportamentos próprios, hora atentos e interessados, hora dispersos e impertinentes.
A presença do estagiário em sala de aula não trouxe embaraços para a turma nem para o professor. Foi percebido que a principal preocupação dos professores para com os alunos é de se fazer entender, a compreensão acerca dos conteúdos apresentados. Em nenhum momento foi utilizado o método tradicional e automático e sim aconteceram aulas dinâmicas onde todos interagiam argumentando.
Segundo informações do professor regente, as aulas são ministradas e planejadas em conjunto com os demais professores da mesma área e analisadas pela coordenação pedagógica da escola, afirma que o planejamento funciona como um guia e que determina o sucesso da ação. 
 Existe sempre o interesse em inserir atividades com recursos tecnológicos para despertar a curiosidade, e manter o interesse dos alunos, debates e conversas a fim de envolve-los, situando-os sempre dentro do contesto do tema e de suas realidades.
Nota-se um detalhe bem importante: o professor repassa seu conhecimento no mesmo nível, ou seja, sempre observando o conhecimento anterior da turma e a partir daí seguindo, informação reforçada pelo educador, só avançando quando todos estão no mesmo nível.
De acordo com o artigo 35, parágrafo III da Lei nº 9394/96 de diretrizes e Bases da Educação Nacional - “O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”, ou seja, é necessária a aplicação de um ensino assertivo a fim de promover um cidadão com senso crítico para inserção deste no mundo futuro com possibilidades positivas a fim que possa dar andamento coerente a vida intelectual.
Pautado nessa afirmação, foi proposta regência com conteúdo baseado num objetivo que busca inserir ao aluno criatividade, pensares independentes, aplicando-se a realidade que vivem.
2 ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
Foi realizada entrevista com o diretor da unidade, que detalhou sobre o plano aplicado e seus resultados, informou que tem apresentado muitos progressos e proporcionado diversos benefícios à comunidade, contribuindo com profissionais em constantes reciclagens de ensino e aprendizagem (pois o Estado oferece essas qualificações gratuitamente). A Proposta Pedagógica oferece essa coerência, muito bem organizada, havendo a necessidade de contínuo trabalho e acompanhamento rigoroso para se obter bons os resultados. 
Sobre a estrutura escolar temos que, possui três turnos: 
- 07h00 às 12h00 – Ensino Fundamental (21 salas)
- 13h00 às 18h20 – Ensino Médio (20 salas)
- 19h00 às 23h00 – Ensino Médio (20 salas), num total de 1.800 alunos matriculados.
Localiza-se numa área bem critica, trata-se de uma comunidade de classe baixa, com moradores, na sua maioria de trabalhadores informais, de famílias desestruturadas, com crianças bem carentes, e com pais e responsáveis ausentes, com relações poli parenterais (tias, avó, entre outros) se fazendo necessário, às vezes, uma intervenção mais firme, pois esse é o único espaço de relações sociais para tais crianças.
A unidade apresenta alunos na sua maioria na faixa etária educativa correta, alguns possuem pensamentos elevados, enquanto que em outros o completamente inverso.
Tem como missão o desenvolvimento individual e grupal de todos os envolvidos, a formação da personalidade das crianças e adolescentes, conscientes de sua importância na sociedade atual com participação efetiva na construção do bem comum, conhecedores de seus deveres e direitos e senso crítico independente, sendo capazes de manipular informações, e trabalhar com os recursos de comunicação disponíveis para ter sucesso na inserção social e ingresso no mercado de trabalho e exercício da cidadania, formando cidadãos aprimorados e colaborativos de formação permanente na educação e na cidadania.
A Escola elaborou um projeto norteador organizado por área de conhecimento específico. Com essa proposta a escola busca, não somente meios novos, mas a valorização das atividades já inseridas no meio escolar, promovendo o crescimento mútuo, entre professores e alunos. Para tanto, ressalta-se a importância desse documento que é fundamental comoinstrumento importantíssimo de todas as ações pedagógicas e de gestão escolar, ou seja, é necessário pensar em um Projeto Político Pedagógico que contemple metas e objetivos que venham a construir uma escola mais democrática.
O processo de avaliação é constante através de ficha individual de cada aluno, mapa de classe, portifólio, diário de classe, registro de rendimento escolar, avaliações continuas, mensais e bimestrais e por fim, avaliação global.
Para aprovação a nota deverá ser igual ou superior a 5, baseados na média de diversos conceitos, como segue: provão (4 pontos); produção textual (3 pontos); atividades do professor + trabalhos + atividades em classe – (2 pontos); avaliação atitudinal (1 ponto), perfazendo o total de 10 pontos.
As características da comunidade é feita através da valorização e respeito a capacidade de crescimento e desenvolvimento cognitivo de cada aluno. Os métodos utilizados para re planejamento e correção são: Avaliação diagnóstica, avaliação bimestral e continuada, resultado de reuniões e conselhos de alunos e de classe e série, identificação de coerência entre ações e aplicação de plano da proposta pedagógica.
Quanto ao corpo de funcionários é composto por 73 funcionários ativos.
Quando se fazem necessárias medidas disciplinares com finalidade de correção, é adotada uma análise de projeto de vida do aluno para mediação de conflitos, juntamente com familiares e responsáveis (se for o caso). Quanto às normas de convivência é exigida pontualidade e uso do uniforme fornecido pela rede pública, sem os quais não é possível a entrada e permanência dos alunos nas dependências da escola e durante período de aula.
São instituídas reuniões interativas periódicas (unificadas) com os responsáveis, ações com adaptação extracurricular com atividades diferenciadas a fim de apresentar o rendimento individual de cada aluno, entrega de boletins e resultados, entrega de uniforme escolar e orientações extra escola.
 Ações ou projetos previstos no PPP em prol da inclusão escolar e do atendimento aos alunos com necessidades especiais
Quanto a educação inclusiva defende que a educação especial corrobora para o fortalecimento e qualificação desse processo, promovendo ações que ofereçam condições aos alunos com necessidades especiais de se manterem agregados aos demais, abolindo barreiras e favorecendo a presença desses em salas de aula.
Ações e projetos previstos no PPP favorecem o desenvolvimento de atividades culturais para a manutenção favorável da cidadania, tais como:
- Língua Portuguesa e Artes: onde é aplicado projeto de leitura com o estudo de um livro por bimestre ; ensino e aplicação de normas ABNT para desenvolvimento de trabalhos e afins;
- Matemática e informática - plataforma Khan Academy, que nada mais é que desafios online com conjunto de missões que guiam o aluno por ferramentas digitais a fim de aprender programação, matemática e inglês, trabalho em sala de informática com jogos interativos.
- História - projeto ERER (Estudos das Relações Étnicos Raciais) com danças regionais, oficina de artes etc.;
- Trabalho de temas sobre gênero, opção sexual, preconceitos, religião;
- Ciências - Clube de Ciências: apresentação de projetos criados pelos alunos sob a supervisão de professores de áreas especificas, análise de corpos de pequenos animais (dissecação) e avaliação.
- Projeto HALLOWEN com competições, gincanas e baile à fantasia, para interação geral;
- Campeonato de esportes (futebol, vôlei.basquete).
3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
Compreende-se então, a partir de análise dos artigos propostos, a importância da valorização da memória histórica para sua compreensão e resgate de sua identidade. A relevância da investigação está na compreensão da aplicação de sua metodologia com inserção da comunidade em geral.
Após análise da primeira leitura a aplicação de um projeto desenvolvido, que remete ao resgate da memória histórica regional, o qual buscou reconhecer os valores do patrimônio arquitetônico do lugar a partir de vivências na cidade. As considerações desse artigo apontam que as ações e políticas educativas facilitam a observação dos bens culturais e espaços da cidade, possibilitando a construção de experiências afetivas e leituras sobre o patrimônio do lugar, aplicado, inicialmente à guarda municipal da cidade, fortalecendo sua formação quanto cidadãos e que tinha como finalidade a reflexão sobre a memória histórica da cidade, projeto “olhos de madeira”, baseado na obra Pinóquio de Carlo Collodi, tendo como apoio a Faculdade UNICAMP, desenvolvido em três etapas: a guarda municipal I, com 594 guardas, em 2003, a Guarda Mirim, no 1º semestre de 2004, envolvendo filhos e familiares dos guardas, a na terceira etapa, no 2º semestre também de 2004 envolvendo alunos da rede publica. 
Foram organizadas oficinas, durante duas semanas, no espaço físico do posto da guarda civil, durante 3 horas, onde houve leitura sobre a história da cidade de Campinas, exposição de fotografias sobre os monumentos locais e espaços públicos, aconteceram a produção de saberes educacionais, poéticos, musicais e sobre narrativas escritas, tendo com embasamento os documentos iconográficos, que é a apresentação através de códigos de imagem (informação) a duas e até a três dimensões, como por exemplo, a pintura, a gravura, o desenho ou a fotografia.
2 – Sobre o segundo artigo “De relicários a janelas: objetos materiais como mensageiros da (investig) ação escolar” das autoras Gisela Marques e Sonia Regina Pelizzoni, que dissertam sobre a reciclagem com a produção de caixas, “Lugares de Memória”, e que foi produzido no Memorial UFRPE, museu sob os cuidados da Universidade Federal de Pernambuco.
Projeto voltado á memória individual sobre coisas e objetos do dia a dia que provoca emoções e sentimentos aos envolvidos, quando acontece de um objeto ser oferecido a um museu, ele é retirado do seu meio comum e passa a ter valor de outro fim: o que remete ao passado e sua história geral. Utilizou a metodologia onde produzindo caixas (relicários), a partir de sucatas, retalhos e papéis, pintados, com a finalidade de guardar as memórias para as crianças na escola, desenhos, presentes, livros, brinquedos produzidos com sucatas. Com a finalidade de dar sentido a objetos, ir além do que realmente serem apenas objetos. Essas construções serviram para as crianças levarem suas produções para casas e lá analisaram juntamente com suas famílias, reinterpretaram, refletiram sozinhas. Ao retornarem para a escola trouxeram outros, tão importantes para eles e até mesmo para seus familiares.E cada uma delas, em debate, falou dos seus objetos e o que os tornavam significativos , cada qual com seu sentido e memórias, boas ou ruins e que puderam expor suas impressões e pontos de vista. 
3 – O terceiro artigo “Educação, memória e patrimônio: ações educativas em museu e o ensino de história” de Ricardo de Aguiar Pacheco, que demonstra a importância da valorização da memória. 
Os artigos apresentam a idéia da importância e relevância da memória e do patrimônio que deve agregar aos alunos sendo a história  a ciência que estuda o passado  para que melhor  se possa compreender o presente. A memória é um componente importante para definição de patrimônio, é um elemento de extrema simbologia para a unificação de diferentes grupos da sociedade, onde cada objeto ou símbolo é considerado patrimônio e passa a ter significado a partir do momento que evoca memórias de um passado e valores atribuídos a si.
 Portanto, defender o patrimônio histórico é preservar os bens culturais que estejam associados ao processo de educação das gerações futuras, como maneira de se manter preservado aquilo que se quis apagar do passado. A idéia de patrimônio não está limitada apenas ao conjunto de bens materiais de uma comunidade ou população, mas também se estende a tudo aquele objeto que é considerado valioso pelas pessoas. 
4 ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
01) Nome completo do professor entrevistado.Resposta: Débora Cristiane Batista
02) Ano em que concluiu a graduação.
Resposta: Licenciatura em História. 2008. 
03) Possui curso de especialização? Área do curso de especialização? 
Resposta: Não, Licenciatura em História
04)Tempo de Magistério e Locais.
 Há 10 anos onde são divido: 07 anos na E.E, Prof. José Liberati, 03 anos EEPSG Dr. Américo Marco Antonio.
5) Rotina de trabalho nas aulas de História: Procura sempre averiguar os conhecimentos prévios do grupo antes de inserir o assunto proposto, e a partir daí desenvolver a aula.
5.1) Desenvolve atividades para trabalhar a memória histórica utilizando objetos trazidos pelos alunos, como objetos familiares (ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, roupas antigas, fotografias)? Que tipo de atividades desenvolve? Que temáticas trabalha? Aplicação conforme currículo da rede estadual de ensino. Trabalho com teatro, danças, filmes, charges, desenho, comida típicas, mapas, músicas, livros didáticos, computadores, internet, história em quadrinhos, estes recursos são sempre utilizados no momento propício, em sala de aula e conforme planejamento prévio. São utilizados com frequência recursos de mapas, imagens, data show, internet (documentários). A utilização de tais recursos, levam os alunos a compreensão mais exata do conteúdo, prendendo mais a atenção destes, não permitindo a dispersão, pois aguça a curiosidade sobre o assunto abordado.
 5.2) Elabora projetos para estudo do patrimônio histórico local ou regional? Não. Deveriam ser aplicados estudos relativos às datas comemorativas do município, no entanto, o currículo estadual só permite assuntos relacionados à datas comemorativas estaduais. 
5.3) Leva os alunos a espaços de preservação da memória histórica (como Museus ou outros espaços existentes no município ou região)? Não. Quais atividades são desenvolvidas com os alunos? Nenhuma em especifico, exceto o que a programação normal anual permite. Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? 6 ano, 7 ano, 8 ano e 9 ano. Quais conteúdos históricos são abordados? Conforme cronograma. Quais espaços de preservação da memória histórica há no bairro ou município em que a escola se localiza? Existe um museu histórico relacionado a historia da cidade de Osasco, sobre sua origem e emancipação, uma biblioteca municipal e um centro de documentação e memória da câmara municipal da cidade de Osasco.
5.4) Utiliza o laboratório de informática para desenvolver atividades com Museus Virtuais? Não. 
5.5) Quais conteúdos são trabalhados com o objetivo de levar os alunos a reconhecerem e identificarem espaços de preservação da memória histórica? Como os alunos recebem esses conteúdos? Os alunos já possuem conhecimentos prévios sobre esses conteúdos? Os alunos reconhecem espaços de preservação da memória histórica? Compreendem e participam das aulas?
As aulas são planejadas e aplicadas conforme cronograma da rede, no entanto, sempre que possível são desenvolvidos debates e/ou discussões com conteúdo especifico para fixação das idéias pretendidas, são no geral sempre bem receptivos, há sempre uma sondagem para ter acesso ao nível de conhecimento de cada um deles, e a partir de então traçar uma estratégia geral a fim de atingir o coletivo e deixá-los todos no mesmo patamar de conhecimento.
Alguns já reconhecem facilmente espaços de preservação, quanto a outros que ainda não seguem essas pistas são feitos atualizações para equiparação do conhecimento, como foi dito antes, no entanto, sua grande (salvo raras exceções) se interessa por todo o conteúdo e são bem colaborativos e participativos.
6) Na sua opinião qual a importância do trabalho com a memória histórica nas séries finais do ensino fundamental?
 A disciplina de História tem como foco o entendimento do cidadão diante da sociedade, desenvolvendo uma opinião critica que possa proporcionar mudanças em seu meio, situando-o nesse contexto, acrescentar-lhe deduções, diante de acontecimentos atuais, e a compreensão sobre fatos reais diante da sociedade, essa posição critica e conhecimento, tem a finalidade de diminuir as desigualdades na educação e por conseqüência no seu entorno. Mas o conteúdo programático, aplicado nas escolas, estão bem longe da realidade do aluno e tal ensino permite que o cidadão em formação se torne um cidadão capitalista, sem sua própria história, nada mais que manipulados.
5 DIÁRIO DE OBSERVAÇÃO
As práticas pedagógicas devem ser avaliadas e baseadas nas relações entre professores, alunos e aprendizado. 
Em relação á proposta, a escola que oferece o ensino da disciplina diante dos conteúdos de livro didático, sendo esse somente uma diretriz a ser aplicada, mas dando sempre a liberdade ao profissional de empregar o método que considera mais consistente e eficaz com tal realidade.
A unidade de ensino onde foi aplicado este estágio inspira o mestre a perspectivas de mudanças dinâmicas continuadas, tendo em vista as constantes alterações históricas. Diante dessas mudanças, percebe-se sempre um constante repensar frente à realidade e seu (professor) papel na comunidade, sempre consciente sobre as transformações.
Foram observados alguns aspectos sobre a proposta curricular: transformações no ensino da disciplina que podem ser identificadas após análise de diversas propostas inseridas a partir de 1980 pelas PCN’s, outorgados pelo poder federal na segunda metade da década de 1990. 
6º ano:O desafio da área é cruzar informações do presente e do passado, do macro e do micro, da sociedade e da esfera individual, O contato com diferentes formas de escrita da História para distinguir as marcas lingüísticas, os marcadores temporais e de contextualização. A História é debate de idéia de valorizar falas de diferentes autores a fim de reconstruir fatos. Por meio de pesquisas e entrevistas cujos resultados devem ser debatidos em sala durante seminários ou grupos de discussão. A reconhecer diferentes formas de representação da realidade, desenvolvendo a habilidade de interpretação de distintas fontes.
	Diário de observação 
nº 01. 
	Escola: EREM ALBERTO TORRES
	
	Data: 25/02 04/03 e 11/03
	
	Local: RECIFE PE
	
	Hora de início/término da aula: 07:30h 9:30h (intervalo) 9:50h 10:40 e 11:30h – 12:30h. 
	
	Aulas Geminadas: ( x ) SIM (x ) Não 
	
	Professor regente: CRISTIANO BATISTIN
	
	Nível/série: 6º B
	
	Estagiário: NOME DO ALUNO 
	
	Tema abordado nas aulas: Evolução da história teatral através dos tempos (Teatro Grego, Romano, Medieval e Renascimento). Que a História é debate de idéias e a valorizar falas de diferentes atores para reconstrução de fatos.
Metodologia: Por meio de pesquisas e entrevistas, cujos resultados foram debatidos em sala durante seminários e grupos de discussão. Reconhecimento de diferentes formas de representação da realidade, desenvolvendo a habilidade de interpretação de distintas fontes. Sala de aula: livro didático, cartolina, caneta, lápis, borracha, giz e lousa.
7º ano: Formação das sociedades conteporâneas sendo resultado de interações e conflitos de caráter economico, politico, social e cultural. Identificar as principais caracteristicas e consequancias das relações ampliadas ou estabelecidas entre os europeus e os povos e outros continentes, como África, Ásia e América.Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com base em uma concepção européia. Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas, americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social. Capacitar o aluno a entender historicamente, no meio em que vive, conhecer os diversos agentes que produziram a História e reconhecer no presente o resultado dos processos que se desdobraram em relação ao passado. Tais atividades incentivam os alunos a refletir sobre a realidade em um processo de descoberta do mundo e de si próprios.
	Diário de observação 
nº 02
	Escola: EREM ALBERTO TORRES
	
	Data: 26/02 05/02 e 12/03
	
	Local: RECIFE PE
	
	Hora de início/término daaula: 07:30h 9:30h (intervalo) 9:50h 10:40 e 11:30h – 12:30h. 
	
	Aulas Geminadas: ( x ) SIM ( ) Não 
	
	Professor regente: DEBORA CRISTIANE BATISTA
	
	Nível/série: 7 C
	
	Estagiário: NOME DO ALUNO 
	
	Tema abordado nas aulas: Evolução da história teatral através dos tempos (Teatro Grego, Romano, Medieval e Renascimento). Que a História é debate de idéias e a valorizar falas de diferentes atores para reconstrução de fatos.
Metodologia: Por meio de pesquisas e entrevistas, cujos resultados foram debatidos em sala durante seminários e grupos de discussão. Reconhecimento de diferentes formas de representação da realidade, desenvolvendo a habilidade de interpretação de distintas fontes. Sala de aula: livro didático, cartolina, caneta, lápis, borracha, giz e lousa.
8º ano: Reconhecer a importância dos movimentos sociais pela melhoria das condições de vida e trabalho ao longo da história. 
Discutir a noção de tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas. 
Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas. Aprimoramento da escrita. Aprimoramento da interpretação de texto. 
	Diário de observação 
nº 03
	Escola: EREM ALBERTO TORRES
	
	Data: 27/02 06/03 e 13/03
	
	Local: RECIFE PE
	
	Hora de início/término da aula: 19H00 ÀS 23H00
	
	Aulas Geminadas: ( ) SIM (X ) Não 
	
	Professor regente: DEBORA CRISTIANE BATISTA
	
	Nível/série: 8 C 
	
	Estagiário: NOME DO ALUNO 
	
	Tema abordado nas aulas: Escravidão nas Américas, independência do Haiti.
Metodologia: Por meio de pesquisas e entrevistas, cujos resultados foram debatidos em sala durante seminários e grupos de discussão. Reconhecimento de diferentes formas de representação da realidade, desenvolvendo a habilidade de interpretação de distintas fontes. Sala de aula: livro didático, cartolina, caneta, lápis, borracha, giz e lousa.
9º ano: Reflexão sobre as razões de permanência e ruptura dos problemas sociais na sociedade brasileira na época da Proclamação da Republica do Brasil.
Interpretação de tirinha sobre a Proclamação da Republica
Provocar no aluno a curiosidade a fim de desvendar a conseqüências que moldam quadros contemporâneo, ocasionados por conflitos pesados e por meio deste trabalho valorizar instrumentos de estudo para a transformação de cidadão autônomo e de senso crítico no meio em que se insere.
	Diário de observação 
nº 04
	Escola: EREM ALBERTO TORRES
	
	Data 28/02 07/03 e 14/03
	
	Local: RECIFE PE
	
	Hora de início/término da aula: 19H00 ÀS 23H00
	
	Aulas Geminadas: ( ) SIM (X ) Não 
	
	Professor regente: FERNANDA PACHECO
	
	Nível/série: 9º A
	
	Estagiário: NOME DO ALUNO 
	
	Tema abordado nas aulas: Processos sobre a Proclamação da Republica e grupos sociais da época.
Metodologia: Jornais de época, obra de arte, interpretação de símbolos, texto e vídeos, sala de aula: livro didático, cartolina, caneta, lápis, borracha, giz e lousa.
06 PROJETO PARA O ESTUDO DA MEMÓRIA HISTÓRICA 
TEMA – “DANDO ASAS À HISTÓRIA DE OSASCO”
Relato de aula baseado no museu que é parte importante da historia da cidade de Osasco, e seus desbravadores, projeto aplicado à 7ª e 8ª séries da escola EREM ALBERTO TORRES, na mesma cidade.
A importância da preservação e do conhecimento de espaços históricos finca-se no fato de que todo cidadão da cidade deve ter o conhecimento de sua origem, a motivação de nome e títulos de personagens importantes na vida pregressa dessa cidade, possibilita o estudo dos ícones regionais, sua história, trabalho, esforços, dificuldades.
O espaço escolhido permite estudo em sala como metodologia em aulas através dos objetos lá encontrados e suas curiosidades.
Pretende-se com esta análise aguçar a curiosidade dos alunos, bem como fixar em suas memórias a ligação entre os fatos passados com o do presente e até do futuro.
Serão abordados os temas da origem dos “colonizadores” seus esforços para trazer progresso a cidade e seus legados. 
O foco será o Chalé Brícola, residência inicial da família Sensaud de Lavaud, suas invenções e coragem inovadora.
As aulas serão aplicadas como segue:
1ª aula: apresentação da cidade, o nome de batismo, contando um pouco sobre a atualidade, e voltando no tempo.
2ª aula: sobre sua colonização e povoamento e as instalações de indústrias de porte,
3ª aula: sobre seu desenvolvimento gradativo até sua emancipação de São Paulo,
4ª e última aula: sobre a casa que hoje tornou-se o museu sede das relíquias do passado, sobre as qualidades inovadoras do seu morador mais ilustre e sua agitada vida.
Não será possível o deslocamento dos alunos para visita coletiva, devido cronograma da escola, mas foi recomendado que tal visita fosse feita em outra oportunidade, no entanto, foram apresentados fotos e slides do local.
Serão solicitados aos alunos que tragam a sala objetos que remetam a época, para avaliar o nível de assimilação do conhecimento.
Antes, um pouco sobre a origem da cidade: a cidade de Osasco é conhecida ainda hoje como “Cidade-trabalho”, Osasco é destaque pelo empreendedorismo e pela força de vontade de seus moradores. Com uma área territorial de 64 km² e possui importante atividade econômica nos setores industrial, comercial e de serviços. Com 697.886 habitantes, é a 6ª cidade mais populosa do Estado de São Paulo, segundo estimativa populacional calculado pelo IBGE para 2017. Ainda de acordo com o mesmo censo, em 2014, Osasco possuía o 8º maior Produto Interno Bruto do Brasil, e o 2º maior do Estado de São Paulo, ficando à frente de muitas capitais estaduais brasileiras, como Salvador, Fortaleza e Recife, sendo a cidade com o mais alto PIB da nação naquele ano. 
ANTONIO AGÚ – O FUNDADOR 
De colonização italiana, Osasco teve seu povoamento iniciado por Antonio Agú, que montou a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco, no século XIX. Próximo ao Rio Tietê, o trecho antes formado por uma aldeia de pescadores e por fazendas prosperou com a produção de tijolos, telhas, tubos e cerâmicas, sendo assim iniciada a atividade industrial de Osasco. Graças também a Agú, a cidade ganhou sua Estação Ferroviária em 1895. Com o rápido crescimento do município, diversas outras indústrias instalaram-se no local. Até que, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco tornou-se município. O nome foi dado em homenagem à cidade natal de Agú, na Itália.
Dimitri Sensaud de Lavaud
 
Pouco tempo após Santos Dumont ter levantado vôo no seu 14 BIS, em Paris, na cidade de Osasco, outra figura imita seu feito, era ele por Dimitri Sensaud de Lavaud de profissão, engenheiro e inventor, de nacionalidade espanhola, voou em um aeroplano por 103 metros em Osasco, naquela época, um vilarejo ainda incorporado a cidade de São Paulo. Isso em meados do inicio de 1910, era esse o primeiro vôo registrado da América Latina. O aeroplano foi todo projetado, em um galpão próximo ao Chalé Brícola, onde vivia então, proximidades que hoje se situa o centro da cidade de Osasco. Com cobertura da imprensa e sob expectativa de um público numeroso, Dimitri decolou a aeronave de 190 quilos e hélices de jequitibá e a manteve no ar por pouco mais de seis segundos, voando em uma altura de três a quatro metros. O avião atravessou a estrada que hoje é a Avenida dos Autonomistas e caiu em seguida, quebrando uma roda no pouso forçado. Dimitri saiu ileso e aplaudido. O inventor, nascido em 1882, chegou ao Brasil no final do século 19. Assim como outros europeus que chegaram à Osasco na época, Evariste foi convidado pelo empresário italiano Antonio Agú grande proprietário de terras e fábricas no local a tocar negócios na região. Dimitri, que se casou com uma brasileira e teve três filhos, arrendou a Cerâmica Osasco, que mais tarde se tornaria uma das mais importantes do país. Ao final Segunda Guerra Mundial, o nobre, que voltou a viver na França, foi preso,acusado de colaborar com nazistas. Após oito meses, foi liberado da acusação, considerada injusta, segundo biografia feita pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. O tempo na prisão, no entanto, teria o levado a uma depressão que contribuiria com a sua morte por problemas cardíacos, aos 64 anos.
O MUSEU
O casarão onde vivia a família Sensaud de Lavaud abriga hoje o Museu Municipal de Osasco, batizado com o nome do aviador.
O espaço, na avenida dos Autonomistas, 4.001, exibe fotos e informações sobre o vôo pioneiro, assim como outros inventos de Dimitri, um prodígio poliglota, capaz de se comunicar em sete línguas.
Ele tem mais de 1,2 mil patentes em seu nome, entre elas, o câmbio automático, usado em automóveis, diz Edileusa Malfetti, atual coordenadora do museu.
Nos anos 1960, porém, a casa estava completamente abandonada e servia como abrigo para moradores de rua. Na década seguinte, a prefeitura decretou o local como de utilidade pública e inaugurou o museu no ano de 1976. Atualmente, o espaço recebe principalmente grupos de estudantes e a população em geral.
Sobre objetos expostos temos panelas e pratos da época, ferros à brasa, mesas e mobília de época, objetos que remetem a memória antiga, os quadros e gravuras faz pensares, como era na época a economia, gastronomia, cotidiano daqueles colonizadores desbravadores.
Além de aviador, Dimitri foi um inventor prolífico e um personagem importante do século XX. 
Com mais de mil patentes registradas, ele revolucionou a indústria mundial de tubos metálicos e trouxe inovações a outras indústrias, como a automobilística e a própria indústria da aviação.
 Após naturalizar-se brasileiro (1916), muda-se para o  Canadá e, passa a residir definitivamente na França a partir da década de 1920. Em 1925 é condecorado como Cavaleiro da Legião de Honra pela Academia de Ciências de Paris em reconhecimento pelo valor suas pesquisas. Em 1927, em Paris, ele fabricou o Sensaud de Lavaud, um carro com câmbio automático, invenção que só iria se popularizar nos automóveis em fins do século XX.
Preso pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, Dimitri foi acusado de colaborar com o regime de Adolf Hitler. Foi solto em 8 de junho de 1945, após 8 meses de prisão graças a um esforço da diplomacia brasileira. Mesmo após ser inocentado, nunca recuperou a alegria de viver. Morreu deprimido e empobrecido, aos 64 anos de idade. Seu corpo está enterrado no cemitério de Neuilly-sur-Seine, próximo de Paris.
7 relato da apresENTAÇÃO do projETO da memÓRIA histÓRICA ao prof regente
Projeto destinado a turmas de 7ª e 8ª séries que permite ao aluno pesquisar documentos, refletir e debater. Dando a oportunidade de investigar, com foco ao conteúdo estudado, discutir opiniões e questões atuais relacionadas ao assunto.
Metodologias: A Interdisciplinaridade tem sido assunto em muitas discussões entre professores e pesquisadores. Embora ninguém negue sua importância na constituição de um conhecimento escolar não fragmentado que permita ao aluno entender o mundo em sua complexidade.
Hoje, temos o professor como mediador entre o aluno e o conhecimento. O aluno também é responsável pela construção de seu aprendizado.
Conforme dita os novos métodos no ensino de História, existe uma importancia grande quanto a inserção do aluno e no exercicio de investigação, critica e reflexão, sempre valorizando as fontes históricas.
Recursos: recursos didáticos são instrumentos importantes tanto para o professor quanto para o aluno, opções muito relevantes na mediação entre ensino e aprendizagem. Os livros didáticos, filmes, jornais, revistas, mapas, vídeos, computadores, paradidáticos, dicionários, dados estatísticos e tabelas, mapas, lousa, giz, entre outros, são utilizados com frequência em aulas com resultados muito positivos e aceitáveis. 
Avaliação: é instrumento de mediação como construção de compreensão dos conteúdos de aprendizagem dos alunos para que se possa avançar no processo do conhecimento, permitindo que a posição de educador possa ser avaliada.
 
A avaliação não é apenas um instrumento de aprovação, mas sim uma forma para diagnosticar a situação do aluno, tendo em vista a definição de caminhos adequados para sua aprendizagem.
A proposta pedagógica ainda aborda outros aspectos pertinentes ao processo educativo a partir dos resultados das avaliações internas e externas, levando em consideração o nível de desenvolvimento de cada aluno. Se faz necessário o planejamento das atividades de acordo com o resultado dessas avaliações conseguindo assim atingir as metas propostas.
No ensino fundamental, tem como conteúdo na disciplina de História mencionado na proposta pedagógica, fazendo referência a História do Brasil, cultura afro-descendente, preconceito e bulling.
8 DIÁRIOS DE REGENCIA
Pergunta - série/ano em que realizou a Regência 
Resposta - 7ª e 8ª séries.
Pergunta - Datas das aulas ministradas
Resposta - 01/04, 08/04, 15/04, 22/04, 02/04, 09/04 16/04 e 23/04, respectivamente.
Pergunta - Tema desenvolvido 
Resposta - Análise do patrimônio históricos da cidade de Osasco - Museu Dimitri Sensaud de Lavaud e sua história.
Pergunta - Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?
Resposta - Sim, alguns alunos demonstraram algum conhecimento prévio em relação ao assunto aplicado, porém um pequeno grupo, não, mesmo assim a regência fluiu com tranqüilidade; durante a explanação eram feitas perguntas onde os alunos respondiam de prontidão, outros iam além e questionavam mais, foi feita leitura de texto compartilhado e livro didático.
Pergunta - Os alunos demonstraram interesse pelo tema? 
Resposta - Sim, muito interesse.
Pergunta - Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?
Resposta - Através de debate e troca de idéias
Pergunta - A metodologia prevista no projeto permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória?
Resposta – Sim Por quê? Pois aguçou a curiosidade de todos, foi desenvolvido um dialogo bem proveitoso.
Pergunta - Você conseguiu desenvolver todas as atividades previstas no projeto?
 Resposta - Em partes. Explique. Não consegui tirar os alunos da sala de aula para uma visita presencial ao museu, pois envolveria um procedimento mais aprimorado.
Pergunta - Os alunos compreenderam que alguns espaços preservam a memória histórica?
Resposta – Sim.
 Pergunta - As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? 
Resposta - Sim
Pergunta - Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? 
Resposta - Não foram percebidas maiores dificuldades.
Pergunta - Os objetivos previstos no projeto foram alcançados?
Resposta - Sim Explique. A intenção foi passar o conhecimento sobre os fundadores/colonizadores da cidade, bem como suas realizações, a importância da preservação desse patrimônio e seus sujeitos.
Pergunta - Se você tivesse a oportunidade de desenvolver esse projeto em outro momento, o que mudaria? 
Resposta – A necessidade de uma visita presencial.
 Pergunta - Quais adequações faria no mesmo?
Resposta - Como se apresentou está satisfatório, salvo sobre a visita presencial.
Regência com os temas do ensino fundamental regular, no ambiente da EEPSG DR AMÉRICO MARCO ANTONIO, no turno matutino e noturno, sendo composta por, em média presencial de 30/35 alunos, turma sob a regência do professor e supervisor de campo DEBORA CRISTINE BATISTA. 
A experiência da observação foi enriquecedora, permitindo que houvesse o contato com os alunos, verificando as diversas personalidades desses e a forma como o professor trabalha com os mais difíceis, a organização da sala dentro de sua rotina diária.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização dos recursos pedagógicos foram bem aceitos pelos alunos. São feitas reuniões periódicas entre os especialistas para estudo e análise do desenvolvimento geral da escola e para avaliação do planejamento de trabalho, houve participação numa dessas reuniões como observador. 
Sendo assim, a escola em pauta, sendouma instituição estadual, busca interação entre comunidade e alunos por meio das diversas ações desenvolvidas ao longo do ano letivo, onde o foco, e não poderia ser diferente, é o aluno, peça principal nesse processo de ensino-aprendizagem.
Os principais objetivos são: respeito às diferenças e ritmo de cada aluno com as ações que acontecem principalmente através de eventos realizados pela escola como: desfile cívico, mostra feira cultural, feira de ciências, ginástica e olimpíadas, que proporciona estimulo e apoio à construção do conhecimento, promovendo a inclusão social e inserção no mercado produtivo de jovens, com estimulo a aprendizagem, construção para a formação de cidadãos conscientes, pessoas comprometidas com os interesses e necessidades do todo.
REFERÊNCIAS
GALZERANI, Maria Carolina Bovério. Práticas de ensino em projeto de educação patrimonial: a produção de saberes educacionais. Pro-Posições, Abr 2013, vol.24, no.1, p.93-107. ISSN 0103-7307
PELLIZZONI, Gisela Marques and Miranda, Sonia Regina. De relicários a janelas: objetos materiais como mensageiros da (investig) ação escolar. Educ. rev., Jun 2008, no.47, p.197-216. ISSN 0102-4698 
PACHECO, Ricardo de Aguiar. Educação, memória e patrimônio: ações educativas em museu e o ensino de história. Rev. Bras. Hist., 2010, vol.30, no.60, p.143-154. ISSN 0102-0188
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Osasco; acesso em 25 mai 2019
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA
NOME DO ALUNO
RA XXXXXXXXXX
RELATÓRIO DO
Estágio em Ensino de História
RECIFE PE
2019
NOME DO ALUNO
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO EM ENSINO DE HISTÓRIA
Relatório apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio em Ensino de História, do Curso de História.
Docente supervisor: Prof. DEVANE MARCOS SILVA GONÇALVES
RECIFE PE
2019

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