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RESUMO IMPLANTODONTIA

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Carolina Mallet 
SUMÁRIO 
Osseointegração: .......................................................................................................................................................... 3 
Macroestrutura do implante: ....................................................................................................................................... 4 
Microestrutura do implante: ........................................................................................................................................ 8 
Pré-operatório: ............................................................................................................................................................. 9 
GUIA CIRÚRGICO: ..................................................................................................................................................... 9 
INSTALAÇÃO DE IMPLANTES APÓS A EXODONTIA: ................................................................................................ 10 
SELEÇÃO DO IMPLANTE: ......................................................................................................................................... 10 
Trans-operatório: ........................................................................................................................................................ 11 
 Implante em dois estágios: .................................................................................................................................... 13 
 Implante em um estágio: ....................................................................................................................................... 14 
COMPONENTES PROTÉTICOS ..................................................................................................................................... 15 
 COVER ou PARAFUSO DE COBERTURA:.............................................................................................................. 15 
 CICATRIZADOR: .................................................................................................................................................. 15 
 PILARES PROTÉTICOS: ........................................................................................................................................ 16 
➡ PRÓTESE SEGMENTADA PARAFUSADA: ................................................................................................................ 16 
➡ PRÓTESE SEGMENTADA CIMENTADA:................................................................................................................... 17 
➡ PRÓTESE NÃO SEGMENTADA: ............................................................................................................................... 18 
 CILINDRO DE PROTEÇÃO: ................................................................................................................................... 18 
 TRANSFER: .......................................................................................................................................................... 19 
 RÉPLICA ou ANÁLOGO DO PILAR:....................................................................................................................... 19 
 CILINDO DEFINITIVO PARA PILAR: ...................................................................................................................... 20 
 TRANSFER DO IMPLANTE: .................................................................................................................................. 20 
 ANÁLOGO DO IMPLANTE: .................................................................................................................................. 20 
Pós-operatório: ........................................................................................................................................................... 21 
Sequência Operatória de Implante Unitário Mediato Cimentado ............................................................................. 22 
Sequência Operatória de Implante Unitário Mediato Parafusado ............................................................................. 24 
Sequência Operatória de Implante Unitário de Carga Imediata ................................................................................ 26 
Sequência Operatória Prótese Parcial Fixa sobre Implantes ...................................................................................... 27 
Prótese Total sobre Implantes .................................................................................................................................... 32 
Sequência Operatória Prótese tipo Protocolo ............................................................................................................ 33 
Sequência Operatória Prótese tipo Overdenture ....................................................................................................... 35 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
3 
 
Os implantes dentários são utilizados para repor dentes perdidos e devolver a estética e reestabelecer a função 
estomatognática. Eles são considerados a melhor alternativa para repor a ausência dentária, pois funcionam como 
uma raiz artificial de titânio com uma prótese de cerâmica sobre ela. 
Osseointegração: 
 Branemark introduziu o conceito de osseointegração, que antes era visto como um contato direto entre o 
osso e o implante, mas atualmente é visto como uma fixação rígida, anatômica e funcional que ocorre entre 
o osso vivo e remodelado com a superfície do implante obtida durante a função. 
 Após a instalação do implante, no processo de cicatrização, ocorre aposição óssea ao redor do implante, 
que promove uma união entre o osso e o implante, sendo capaz de suportar as cargas funcionais. 
 Pré-requisitos para a osseointegração obter sucesso: 
a) Biocompatibilidade: a liga metálica do implante deve ser o titânio pois ele é estável, bioinerte, tem um módulo 
de elasticidade próxima à do osso, é resistente à corrosão, não rejeita o implante como se fosse um corpo estranho 
e não causam processos inflamatórios. Também é um material osteocondutor (permite aposição óssea ao redor do 
implante) e osteoindutores (induz a neoformação de tecido ósseo). 
b) Desenho do implante: o design do implante deve fornecer uma boa área de contato, provocando estabilidade. 
c) Superfície do implante: como a superfície do implante foi tratada influencia na osseointegração. 
d) Leito receptor: a qualidade e quantidade óssea interferem na osseointegração. 
Tipo 1: Muito compacto e pouco vascularizado. 
Ex: osso do mento/sínfese. 
Tipo 2: É compacto e vascularizado. É a melhor opção 
para colocação de implantes. Ex: maxila. 
Tipo 3: É menos compacto e mais vascularizado que o 
tipo 2. Ex: maxila. 
Tipo 4: Pouco osso compacto e muito vascularizado. 
Demora mais para cicatrizar. Ex: túber. 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 4 
e) Técnica cirúrgica: os tecidos não devem ser traumatizados, e para isso deve-se: evitar o superaquecimento; 
irrigação constante; usar brocas novas e afiadas; e velocidade de rotação e torque controlados. 
Sequência do processo de osseointegração 
1. Fase de hemostasia: ao instalar um implante, as plaquetas fazem a agregação plaquetária para estancar o 
sangramento através de uma rede de fibrina e uma vasoconstrição que irá diminuir a hemorragia. O coágulo, ao 
entrar em contato com a superfície do implante, irá formar o peróxido de titânio, gerando o arcabouço onde 
serão depositados o osso neoformado. 
2. Fase inflamatória: os macrófagos ao redor do implante removem os produtos de degradação, favorecendo a 
angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e formando tecido de granulação (processo de cicatrização). 
3. Fase proliferativa: os osteoblastos (realizam a formação óssea)migram para perto do implante através da 
rede de fibrina que se formou através do coágulo. A osteocondução entra em atividade, permitindo a aposição 
de novo tecido ósseo. A formação óssea se fazer por crescimento aposicional. 
4. Fase de remodelação: calcificação e amadurecimento (maturação) do tecido ósseo a longo prazo. 
 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
4 
 
Após a instalação do implante no osso, ocorre dois tipos de estabilidade: 
 ESTABILIDADE PRIMÁRIA (mecânica): é definido como ausência de movimento no leito ósseo após a colocação 
do implante e é avaliada no momento de colocação do implante. Depende da macroestrutura do implante. 
 Uma estabilidade primária adequada é importante para permitir a ocorrência de um processo de 
cicatrização e de formação óssea sem distúrbios e permitir uma distribuição de cargas oclusais funcionais 
e mastigatórias. 
 Uma estabilidade primária fraca é uma das principais causas das falhas dos implantes. 
 Ou seja: quanto maior a estabilidade primária, maior é a resistência do implante a micromovimentos. 
 Para ocorrer uma osseointegração bem sucedida, o implante não deve fazer grandes micromovimentos. 
 Fatores que influenciam a estabilidade primária: qualidade óssea; formato do implante; tipo de superfície 
e técnica cirúrgica. 
 ESTABILIDADE SECUNDÁRIA (biológica): é a estabilidade obtida durante o processo de cicatrização e 
remodelação óssea na interface osso-implante. Depende da micro estrutura do implante. 
Macroestrutura do implante: 
A macroestrutura do implante está relacionada com o design do implante e seus componentes que 
estabelecem a estabilidade primária. 
Componentes do implante 
1- Coroa protética: substituto artificial da 
coroa dentária. 
2- Parafuso: promove a ligação entre o 
implante e o pilar. 
3- Pilar (abutment): faz a ligação entre o 
implante e a coroa. 
4- Implante: peça em titânio que substitui a 
raiz. O implante é dividido em: ápice, corpo e 
cervical. 
* O implante fica a nível ósseo e o pilar a nível 
transmucoso 
 
 
 O ápice do implante está ligado com o potencial de corte e pode ter 
formato cilíndrico, cônico ou cilíndrico com extremidade esférica. 
 O corpo do implante tem um certo diâmetro e comprimento, pode ter o 
formato cilíndrico ou cônico e o padrão de roscas que aumenta a área de contato 
do osso com o implante. As roscas podem ser: simples ou dupla; piramidal ou 
trapezoidal. 
 Implantes cilíndricos: causam maior fresagem no tecido ósseo, traumatiza 
mais os tecidos e é indicado para ossos mais compactos. 
 Implantes cônicos: compactam mais o tecido ósseo, tem maior estabilidade 
primária e é indicado para ossos mais densos. 
Cilíndrico Cônico 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
5 
 
A porção cervical do implante compreende a interface entre o implante e o pilar. 
Porção cervical do implante 
 Hexágono Externo (HE) Hexágono Interno (HI) Cone Morse (CM) 
 Conexão externa não cônica Conexão interna não cônica Conexão interna cônica 
V
an
ta
ge
n
s 
 É o mais usado. 
 Baixo custo. 
 Simples e remove fácil. 
 Apropriado para instalação em 2 
estágios. 
 
 Apropriado para instalação em 
estágio único. 
 Não apresenta microgaps. 
 Diminuição na saucerização. 
 Diminuição do afrouxamento do 
parafuso. 
 Indicado para regiões 
estéticas. 
 Não forma biofilme. 
 Indicado para carga imediata. 
 Extremamente retentivo. 
D
es
va
n
ta
ge
n
s  Faz micromovimentações. 
 Formação de microgap ocorrendo 
colonização de bactérias. 
 Saucerização. 
 Acúmulo de placa. 
 Caro. 
 Risco de fratura. 
 Não aceita erros, devido à 
técnica ser difícil. 
 Muito caro. 
 Não admite erros, devido a 
técnica ser difícil. 
Im
ag
em
 
 
N
ív
el
 ó
ss
eo
 
 
 
À nível do tecido ósseo À nível do tecido ósseo Infraósseo 
 
 
 
O Cone Morse tem uma estética gengival melhor do que o hexagonal por apresentar uma menor espessura na 
região cervical, impossibilitando a visualização da superfície metálica por transparência gengival. 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
6 
 
 
Quando o AB (abutment) é do mesmo diâmetro do implante, ocorre uma colonização de bactérias na interface. 
 
A relação espacial entre o tecido conjuntivo inflamado (frente inflamatória) e reabsorção óssea alveolar ao redor interfaces 
butt-joint. (a) Uma conexão butt-joint é criada na interface entre o implante e o abutment. (b) como reação inicial articular, 
leucócitos no tecido conjuntivo são encontrados principalmente perto da epitelização, e a interface se torna 
contaminado. (c) Quando o bactérias ou outros produtos penetram ainda mais na conexão tecido, a frente inflamatória 
aproxima-se do osso peri-implantar, onde os mediadores produzir por células inflamatórias estimulam a osteoclastogênese e 
reabsorção óssea. (d) Quando a distância “segura” (aproximadamente 2 mm) for criado pelo reabsorção óssea, um equilíbrio 
pode ser estabelecido, mas as bactérias permanecem na interface. BUTT-JOINT = encaixe. 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
7 
 
A saucerização é uma perda de tecido ósseo ao redor do implante na região cervical. Algumas estratégias foram 
elaboradas a fim de diminuir essa perda óssea, como alterações do design do implante, da plataforma, diminuição 
dos microgaps, aperfeiçoamento dos pilares, mudanças na superfície do implante, entre outros. 
A “platform switching” ou “troca de plataforma”, é um método usado para preservar o tecido ósseo ao redor 
dos implantes, para que a saucerização não ocorra. O conceito é usar pilares (abutments) com diâmetro menor ao 
diâmetro do implante. 
 
A interface entre o implante e o pilar (abutment) existe um microgap onde ocorre colonização de bactérias e 
causa uma reação inflamatória que gera a perda de estrutura óssea marginal ao redor do implante, sendo 
considerada uma perda óssea marginal normal que ocorre dentro do primeiro ano da instalação do implante em 
função, sendo uma perda aceitável de até 2 mm. 
 Para tentar diminuir este problema de reabsorção óssea marginal, foi criado uma conexão 
cônica entre o implante e o intermediário, baseado no princípio de "cone Morse”, onde a 
conexão cônica serve para vedar completamente e selar contra as bactérias o espaço 
interior do implante. O intermediário é preso às roscas dentro do implante através da 
extremidade rosqueada no caso dos intermediários convencionais e através de um 
parafuso central no caso dos intermediários pré‐angulados. O travamento de ambos os 
componentes de precisão propicia uma conexão anti-rotacional e completamente 
asséptica não permitindo o fluxo ou tráfego de bactérias de dentro para fora ou de fora 
para dentro do implante. 
 O desenho do implante tipo Cone Morse é mais estreito na interface entre o implante e o 
pilar, logo, proporcionando uma menor transmissão de luz pela gengiva, impossibilitando 
a visualização antiestética dos componentes metálicos por transparência através da 
gengiva. 
 Essa conexão cônica diminui a área do microgap, reduzindo ou até extinguindo a 
colonização de bactérias na interface implante-pilar e minimizando a perda óssea 
marginal ao redor do ombro do implante e melhorando a manutenção da estabilidade 
tecidual peri-implantar. 
 O objetivo do implante do tipo Cone Morse é assegurar e manter um alinhamento preciso 
entre duas estruturas metálicas, criando uma conexão que permitiria uma separação 
muito fácil entre elas. Eles tem um melhor desempenho de função e um menor risco de 
sobrecarga na crista óssea ao redor do ombro do implante, com a eventual fratura ou 
afrouxamento do parafuso do pilar. 
Diâmetro do implante 
Diâmetro do pilar 
https://en.wikipedia.org/wiki/Platform_switching
https://en.wikipedia.org/wiki/Platform_switching
Prof. Eduardo Bortolas Universidade FranciscanaCarolina Mallet 
8 
 
Outros exemplos de implantes é o implante de corpo único, que fornece esse cenário onde não existe 
oportunidade de contaminação bacteriana na interface entre o implante e o pilar pois não existe essa conexão 
entre eles. Entre as vantagens: aumento da resistência do implante; ausência de microgaps; aumento da resistência 
do parafuso de fixação da prótese. Os implantes curtos é usado para áreas de pouca quantidade óssea e é uma 
excelente alternativa para extremos livres posterior superior e inferior. Os implantes zigomáticos são implantes 
maiores fixados no osso zigomático quando há ausência severa de osso maxilar. 
 
 
Implante de corpo único Implante curto Implante zigomático 
 
A escolha do tipo de implante é determinada pela: disponibilidade óssea existente; qualidade do tecido 
ósseo; e local de reabilitação. 
Microestrutura do implante: 
A superfície do implante influencia no comportamento das células no que se refere a adesão, proliferação, 
alterações morfológicas e funcionais do implante, sendo responsável pela estabilidade secundária. O tratamento 
da superfície do implante: aumenta a atividade celular local; aumenta a irregularidade da superfície, que aumenta 
a área de contato do implante com o osso após o período de osseointegração; melhoram a retenção do coágulo à 
superfície do implante; e maior resistência ao torque. 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
9 
 
 
O implante do tipo acqua é a melhor opção de 
implante pois apresentam excelente molhabilidade, 
potencializa a diferenciação celular, formação óssea e 
agiliza o processo de cicatrização. 
 
 
A estabilidade primária é imediata, dependente do travamento do implante no osso, ela vai agir de acordo 
com o formato do corpo, roscas, ápice do implante (macroestrutura) e da qualidade do tecido ósseo para que 
quando o implante entrar em contato com o osso ele compacte o trabeculado ósseo. A estabilidade secundária é 
posterior a primária (depois da instalação do implante) e dependente da interação celular com a superfície do 
implante (tratamento de superfície melhora essa interação e acelera o processo de osseointegração). 
 
CARGA IMEDIATA: quando o torque para instalação do implante for acima de 32N, que indica uma estabilidade 
primária alta, pode-se instalar um dente provisório no dia da colocação do implante, deixando o implante em 
função. 
Pré-operatório: 
 Anamnese, histórico médico e odontológico, exame clínico, exames laboratoriais, exames radiográficos. 
 Planejamento do caso. 
 Moldagem + montar no articulador + confecção do guia cirúrgico. 
GUIA CIRÚRGICO: 
 Deve ser rígido, estável e transparente. 
 É usado para otimizar o planejamento protético e cirúrgico após a reflexão dos tecidos. 
 Melhora a distribuição do número de implantes. 
 Melhora o paralelismo. 
 Guia a angulação MD e VL. 
 Na ausência de dentes naturais, o guia deve se estender até as regiões de tecido mole não refletidos 
(papilas retromolares em mandíbula e nas tuberosidades na maxila). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
10 
 
INSTALAÇÃO DE IMPLANTES APÓS A EXODONTIA: quando há a necessidade de realizar a exodontia 
dentária antes de iniciar a instalação do implante, deve-se definir se o implante será instalado imediatamente após 
a extração (na mesma sessão) ou se é necessário um tempo para a cicatrização dos tecidos periodontais para 
posteriormente ser instalado o implante. Os protocolos de instalação de implantes após exodontias é dividia em 4 
tipos: 
• TIPO 1: quando o paciente possui uma parede vestibular óssea ou um fenótipo gengival espesso, é possível 
realizar a instalação do implante imediatamente após a extração (na mesma sessão), colocando enxerto ósseo ou 
gengival quando necessário, e esperar o tempo de osseointegração pra fazer a instalação da prótese. 
• TIPO 2 e 3: quando há pouco tecido ósseo na porção vestibular ou um fenótipo gengival fino, não é possível 
instalar um implante na mesma sessão da extração, pois é necessário dar um tempo para o organismo se regenerar 
e poder instalar o implante após algumas semanas de cicatrização. Durante a sessão de extração, pode ser 
necessário fazer enxertos ósseos ou gengivais. Quando a instalação do implante é feita 4 a 8 semanas depois da 
extração, é do tipo 2 e quando tiver que esperar entre 12 a 16 semanas, é do tipo 3. O tipo 3 é menos utilizado e 
só é indicado quando há lesão periapical prolongada que não permite a estabilidade primária no tipo 2. 
• TIPO 4: geralmente não é intencional e ocorre quando o dente foi perdido há mais de 6 meses, podendo gerar 
reabsorção da tábua óssea vestibular, tendo a necessidade de enxertos ósseos antes da instalação do implante. 
SELEÇÃO DO IMPLANTE: o diâmetro e comprimento do implante depende da largura da crista, da altura do 
osso no sítio receptor e reconstruções protéticas planejadas. 
Dimensão mésio-distal Dimensão vestíbulo-lingual 
Vai indicar o diâmetro do implante. A colocação de um 
implante muito perto de um dente vizinho, gera uma 
perda óssea e redução da papila. Uma distância 
interproximal de 1 a 1,5 mm deve ser respeitada entre 
o pescoço do implante e a inserção periodontal 
adjacente. 
O implante deve estar localizado cerca de 1,5 a 2 mm 
palatalmente do ponto de emergência (pontinho 
preto) da futura coroa. Implantes vestibularizados 
(distância VL <1,5mm) podem gerar a recessão dos 
tecidos moles e exposição do implante. 
 
Dimensão corono-apical Angulação do implante 
Em implantes a nível ósseo, a plataforma do implante 
deve ser instalado a 3 mm abaixo da futura margem da 
mucosa, enquanto em implantes infraósseos, deve ser 
instalada a 2 mm. Se o implante for instalado muito 
profundamente, ocorrerá uma reabsorção óssea 
vertical com perda de tecido mole. 
O eixo do implante deve ser localizado 1mm 
paulatinamente do futuro limite incisivo, permitindo a 
retenção do parafuso no cíngulo. A angulação correta 
otimiza o perfil de emergência e simplifica a 
restauração protética. 
Nível ósseo Infraósseo 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
11 
 
Trans-operatório: sequência de instalação do implante. 
Anestesia + incisão + rebatimento do retalho + exposição do tecido ósseo; 
 
1. BROCA ESFÉRICA: usar uma broca esférica (a mesma 
usada em osteotomias) para fazer um marco inicial. Vai 
determinar a posição do implante. 
2. FRESA HELICOIDAL DE 2.0 mm: penetrar na cortical 
óssea essa fresa até a marcação da altura do implante. 
Ex: 10 mm. Fazer a fresa com o guia cirúrgico. 
 
3. PILAR DE PARALELISMO: verificar a posição 
tridimensional da perfuração, inserindo o pilar 
paralelizador na sua parte mais fina no interior do 
alvéolo. 
4. BROCA PILOTO 2/3: usar a broca piloto para ampliar 
a perfuração de 2.0 mm de diâmetro para 3.0 mm. 
Serve para ampliar o diâmetro cervical para permitir a 
entrada da próxima fresa helicoidal. 
 
5. FRESA FINAL: o diâmetro final pode ser de 2,8 /3,0/ 
3,15 / 3,25 mm. Penetrar até a altura do implante. Ex: 
10mm. 
 
6. COUNTER SINK: cortar a porção coronária do osso 
para acomodar a plataforma do implante usando a 
fresa Counter Sink. A marcação da fresa determina a 
profundidade a qual pode ser inserida o tapa implante 
na 1ª fase da cirurgia. 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
12 
 
 
7. TRANSPORTADOR: o implante deve ser apreendido 
pelo dispositivo de inserção acoplado no contra-
ângulo. Pode ser feito com: o montador do implante; 
chave de instalação manual (catraca) ou chave de 
instalação de contra-ângulo. 
8. INSTALAÇÃO DO IMPLANTE: inserção do implante 
com o motor. Depois, trocar o motor pela catraca 
(manual) para finalizar a instalação do implante. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=061X3nqMiRc 
Após a instalação do implante, existem 3 opçõesde estágio para seguir, que depende do seu travamento, 
ou seja, depende do torque final (estabilidade inicial). 
 
Estágios após instalação do implante 
Dois estágios Estágio único Carga imediata 
Torque final menor de 20N. 
1° momento: instalação do 
implante submucoso e esperar o 
tempo de cicatrização. 
2° momento: exposição do 
implante, colocação do cicatrizador 
e provisório. 
Torque final entre 20 e 32 N. 
É instalado o implante e o 
cicatrizador na mesma sessão. Sem 
colocar o provisório. 
Torque final maior de 32N. 
É feito a instalação do implante 
com seus componentes e 
deixando-o exposto e já é colocado 
o provisório. 
 
 
Implante submerso com cover 
Implante não-submerso com 
cicatrizador 
Implante com componentes e 
provisório 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=061X3nqMiRc
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13 
 
 Implante em dois estágios: 
 Quando o torque final é menor que 20N na instalação do implante, não é possível colocar o cicatrizador 
(formador de sulco), então utiliza-se um parafuso de cobertura (cover) sobre o implante para proteger as roscas 
internas e a cervical do implante durante a fase de cicatrização e impedir que ocorra depósito de tecido ósseo sobre 
a cervical do implante. Assim, deve-se suturar, deixando o implante submerso. 
 
O tempo de cicatrização (osseointegração) na maxila é de 2 a 4 meses e na mandíbula de 4 a 6 meses. Após 
esse tempo, terá aposição de tecido ósseo sobre o implante, então, na segunda fase cirúrgica existe uma pequena 
dificuldade para a remoção do parafuso de cobertura (cover) em virtude do osso posicionado no ombro do 
implante. O implante pode ser exposto através de um retalho completo ou pode ser localizado através de um 
dispositivo puntiforme e uma pequena abertura pode ser utilizada para a localização do implante e o imediato 
rosqueamento do parafuso formador de sulco ou cicatrizador. É opcional colocar o cicatrizador, pode-se partir 
direto para a colocação da plataforma e confecção do provisório. 
Segundo tempo cirúrgico 
 
 
 
Incisão 
Descolamento mínimo dos 
tecidos 
Remoção do parafuso de 
cobertura. 
Posicionamento do 
cicatrizador 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
14 
 
Após o período de cicatrização do implante com o cicatrizador, que pode variar de 15 a 30 dias, remove‐se 
o parafuso formador de sulco. Será realizada a seleção do pilar ou intermediário. Após a seleção do intermediário, 
o mesmo é rosqueado no interior do implante e dependendo do componente selecionado um dispositivo especial 
de torque parafusa‐o com 15 ou 25 N. 
 
Remoção do cicatrizador. Colocação do pilar selecionado. 
 
O caso agora está pronto para confecção de reabilitação provisória e posterior moldagem para a confecção 
da reabilitação definitiva. 
 Implante em um estágio: 
Após a instalação do implante, coloca-se um formador de sulco (cicatrizador) adequadamente selecionado 
para o caso. O retalho é suturado aguarde‐se um período idêntico tanto para mandíbula quanto para maxila para 
que se realize a confecção da reabilitação definitiva. O cicatrizador ficará exposto ao meio bucal. O caso agora está 
pronto para confecção de reabilitação provisória e posterior moldagem para a confecção da reabilitação definitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet 
15 
 
COMPONENTES PROTÉTICOS: 
 COVER ou PARAFUSO DE COBERTURA: 
 É um dispositivo rosqueável conectado diretamente ao implante. 
 O objetivo é proteger as roscas internas do implante durante a fase de 
cicatrização em casos de implantes de dois estágio, onde o implante fica submerso. 
 Impede que tecido ósseo se forme ao redor da cervical do implante ou até mesmo dentro 
dele, pois posteriormente será feita uma outra cirurgia para exposição do implante para 
colocar o cicatrizador ou o pilar protético. 
 
 CICATRIZADOR: 
 Tem a função de modelar o tecido gengival na região peri-implantar durante a cicatrização, ficando 
expostos ao meio bucal e criando o perfil de emergência adequado para assentar a prótese. 
 A cicatrização do tecido peri-implantar e demora entre 7 a 14 dias. 
 O formato do cicatrizador vai determinar o perfil de emergência. 
 É utilizado em implantes imediatos (após a instalação do implante de 1º estágio) ou após o uso do cover 
em implantes de segundo estágio (cirurgia de reabertura); 
 OBS: Se for instalado cicatrizadores mais altos, o tecido gengival não vai ter o perfil de emergência 
adequado para receber o pilar e pode interferir no assentamento da prótese e na oclusão. 
 
 
Em alguns casos, os provisórios podem substituir os cicatrizadores e adequarem o perfil de emergência 
durante a fase de cicatrização. Isso ocorre em casos de carga imediata ou de dois estágios (após o cover, usar direto 
o provisório sem usar o cicatrizador). 
Após o período de cicatrização peri-implantar, pode-se dar início aos procedimentos para confecção da PSI. 
Então, deve-se selecionar o tipo de configuração protética mais favorável para o caso. 
 
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16 
 
A fixação da prótese no implante pode ser segmentada (quando possuem um pilar protético entre a prótese 
e o implante) ou não segmentada (quando não possui o pilar protético, e a prótese é fixada diretamente sobre o 
implante). As próteses segmentadas podem ser parafusadas ou cimentada. 
 
Não segmentada Segmentada Parafusada Segmentada Cimentada 
 
 PILARES PROTÉTICOS: 
 Também pode ser chamado de intermediário, abutment, munhão e transmucoso. 
 É o componente responsável pela união entre o implante e a coroa protética. 
 Cada tipo de fixação da prótese sobre implante (PSI) possui um tipo de pilar protético. 
➡ PRÓTESE SEGMENTADA PARAFUSADA: 
Vantagens Desvantagens 
 Biomecânica muito favorável (as duas junções 
pilar/implante e pilar/prótese dissipam melhor os 
esforços da mastigação). 
 Dispõe de uma trava de segurança (parafuso 
protético). 
 Reversibilidade (possível de ser desrosqueada). 
 Previsibilidade de retenção. 
 
 Desajustes dos componentes protéticos (passividade). 
 2 parafusos de fixação. 
 Desaperto do parafuso de retenção da prótese. 
 Fratura do parafuso. 
 Orifício para acesso ao parafuso antiestético. 
 Custo elevado. 
 Dificuldade para obtenção de corretos contornos 
anatômicos em dentes anteriores. 
 Penetração bacteriana na interface coroa/pilar. 
 
 
Atualmente, para próteses parafusadas, é utilizada o pilar 
protético Multi-Unit, ou também conhecido por mini pilar cônico, onde 
possui o pilar reto (0°) ou os angulados (17° e 30°). 
As PSI unitárias possuem um dispositivo anti-rotacional enquanto 
as PSI múltiplas possuem um dispositivo rotacional. 
 
 
 
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➡ PRÓTESE SEGMENTADA CIMENTADA: 
Vantagens Desvantagens 
 Passividade. 
 Estética 
 Estabilidade oclusal. 
 Fácil confecção. 
 Menor custo. 
 Menor tempo de consulta. 
 Fácil acesso à região posterior da boca. 
 Irreversibilidade; 
 Pouca retenção em casos de coroa clínica curta; 
 Problemas inerentes à cimentação; 
 Perda da prótese se ocorrer desaperto de parafuso. 
 Não são indicadas para próteses múltiplas. 
 
Os pilares protéticos são parafusados sobre o implante porém as próteses sobre eles são cimentadas. 
Possuem dois tipos: 
Pilares pré-fabricados Pilares personalizáveis 
Munhão universal Munhão anatômico 
São disponibilizados, como nas parafusadas, acessórios 
para agilizar e facilitar os trabalhos clínicos e 
laboratoriais. 
 Prótese unitária cimentada; 
 Pode ser preparado mas a sequência protética pré-
fabricada não pode ser seguida. 
 Mecanismo de auto-remoção. 
 Click: facilita o posicionamento e auxilia na retenção 
entre as peças. 
 Possui os retos e angulados. 
Serão adaptados a situação clínicano laboratório, 
assim só irá à boca na última sessão. Trabalhasse 
diretamente na cabeça do implante. 
 Permite que sejam adaptados, personalizados ou 
preparados tanto em boca, quando no modelo (ideal). 
 Reprodução do contorno sinuoso do tecido gengival, 
o que torna a profundidade de sulco uniforme, 
favorecendo a remoção do cimento subgengival, 
gerando uma melhor saúde periodontal. 
 Passos clínicos iguais de uma PF convencional. 
 Possui os retos e angulados. 
 
 
Próteses Segmentadas 
Cimentada Parafusada 
 Indicado para regiões anteriores. 
 Esconde o acesso do parafuso. 
 Emergência anatômica ideal. 
 Adaptação passiva. 
 Fácil de confecção por parte do técnico. 
 Não tem correções, logo, é irreversível. 
 Risco de transbordar cimento. 
 Indicado para regiões posteriores. 
 Anatomia oclusal alterada pelo parafuso. 
 Risco de fratura. 
 Difícil confecção e técnica. 
 Aceita erros. 
 Ausência de cimento. 
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18 
 
➡ PRÓTESE NÃO SEGMENTADA: 
 São PSI fixadas diretamente sobre o implante, sem usar um pilar protético. 
 O UCLA é um cilindro de plástico calcinável que permite a confecção da prótese diretamente 
sobre o implante (sem a necessidade de um pilar intermediário). 
 Indicações: 
o Para casos há pouco tecido mole para esconder a cinta dos intermediários. 
o Para casos com espaços protéticos interoclusais reduzidos. 
 Para casos individuais, a UCLA possui um componente rotacional. 
 Para casos múltiplos, a UCLA possui componentes anti-rotacionais. 
 Pode ocorrer desaperto ou fratura do parafuso. 
 Estética favorável (cinta baixa). 
 Foram desenvolvidos para receberem enceramento, fundição e, após os ajustes, receber a aplicação da 
cerâmica de revestimento diretamente na infraestrutura. Desta forma, permitem a obtenção de um dente 
que será parafusado diretamente ao implante, sem o aparecimento de cintas metálicas 
https://www.youtube.com/watch?v=yV9REMAqcCc 
 
 
 
 
 
 
 
Prótese Parafusada Prótese Cimentada Prótese não seg. 
Mini pilar cônico reto Mini pilar cônico angulado Munhão Universal Munhão anatômico UCLA 
 
➡ Outros componentes das próteses parafusadas: 
 CILINDRO DE PROTEÇÃO: é um componente utilizado para evitar que o tecido gengival peri-implantar se 
sobreponha à plataforma do pilar durante as etapas de confecção da prótese. 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=yV9REMAqcCc
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 TRANSFER: componente utilizado para moldagem ou transferência para o modelo de trabalho, da posição e 
inclinação do pilar intermediário. A forma interna da conexão dos transfers é o inverso ou negativo do pilar. 
Transfer de moldeira aberta Transfer de moldeira fechada 
 Mais preciso; 
 Requerem uma moldeira individual aberta; 
 
 Menos preciso; 
 Usado moldeiras de estoque convencionais; 
 Indicado para confecção das próteses provisórias; 
 
Moldagem de transferência 
Transfer de moldeira aberta 
 
Retenções na superfície 
 
Soltar o seu parafuso de fixação 
 
Saem presos no molde 
Transfer de moldeira fechada 
 
Permanece preso na boca 
 
Soltar o transfer 
 
Reposicionar no molde, encaixando análogo. 
https://www.youtube.com/watch?v=dv6bIVLLzNo https://www.youtube.com/watch?v=JmoNhiPjqI8 
 RÉPLICA ou ANÁLOGO DO PILAR: possui a mesma forma geométrica do pilar intermediário que será 
encaminhado para o modelo de gesso. 
Pilar intermediário Análogo do pilar intermediário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=dv6bIVLLzNo
https://www.youtube.com/watch?v=JmoNhiPjqI8
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 CILINDO DEFINITIVO PARA PILAR: é o componente que será adaptado sobre o pilar intermediário e 
que após as etapas laboratoriais tornar-se-á a prótese propriamente dita; 
 Prótese múltipla: rotacional. 
 Prótese unitária: anti-rotacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➡ Outros componentes das próteses tipo UCLA: 
 TRANSFER DO IMPLANTE: São componentes utilizados para a moldagem ou transferência para o modelo 
de trabalho da posição e inclinação do implante. 
 A moldagem é a mesma feita nas próteses segmentadas, a diferença é que nas segmentadas se trabalha 
sobre o pilar protético enquanto nas não-segmentadas se trabalha diretamente sobre o implante. 
 ANÁLOGO DO IMPLANTE: é a cópia da cabeça e junção presente no implante moldado. 
 
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21 
 
Pós-operatório: 
 Consultas de manutenção: 
Consultas de manutenção dos implantes é essencial par manter um tecido peri-implantar saudável e 
manter a estética e função do implante. 
IMPLANTE DENTE 
 Ancorado diretamente no osso, não existe ligamento 
periodontal para amortecer as forças. 
 A osseopercepção é baixa, tem menor capacidade de 
reconhecimento tátil. 
 Mobilidade axial de 3-5 μm e lateral de 10-50 μm. 
 Região de fulcro na crista óssea ao redor do implante 
 Perda óssea é um processo irreversível. 
 Tecidos periimplantares são mais suscetíveis à perda 
óssea quando cargas são aplicadas. 
 Está ligado ao osso por meio do ligamento periodontal 
que amortece as forças. 
 A propriocepção (mecanorreceptores) é alta, tendo 
maior capacidade de reconhecimento tátil. 
 Deslocamento axial de 25-100 μm e lateral de 56-108 
μm no carregamento funcional. 
 Região de fulcro no terço apical da raiz. 
 Remodelamento ósseo reversível. 
 As cargas são absorvidas e distribuídas ao osso. 
 
 Saúde peri-implantar: 
 Ausência de sinais clínicos de inflamação (edema ou 
vermelhidão); 
 Ausência de sangramento e/ou supuração após delicada 
sondagem; 
 Não ter aumento de profundidade de sondagem (PS) em relação 
a exames prévios. 
 Ausência de perda óssea, além daquelas observadas após a fase 
de remodelação fisiológica. 
 
 
 Doença peri-implantar: processo inflamatório nos tecidos ao redor do implante frente ao acúmulo de biofilme. 
Mucosite peri-implantar Peri-implantite 
 Processo inflamatório reversível no tecidos moles ao 
redor do implante em função. 
 É o precursor da peri-implantite. 
 Presença de sangramento à sondagem delicada, 
edema, vermelhidão ou supuração. 
 Ausência de perda óssea. 
 Fator etiológico: biofilme supramucoso. 
 
 É um processo inflamatório irreversível que ocorre 
no tecido mole e ósseo ao redor do implante, causando 
perda óssea. 
 Presença de sangramento ou supuração à 
sondagem e aumento do PS. 
 Perda óssea radiográfica. 
 Fator etiológico: biofilme submucoso. 
 
 
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22 
 
Sequência Operatória de Implante Unitário Mediato Cimentado 
1. Anestesia, incisão e descolamento mucoperiostal. 
2. Sequência de brocas: broca lança + fresa l 2.0 mm + pilar de paralelismo + fresa 2/3 + fresa 3.0 mm + pilar de 
paralelismo + broca piloto CM (2.8/3.5) + counter sink + transportador de implante. 
3. Instalação do implante propriamente dito: usar o motor e finalizar com a catraca. 
 
4. Sutura. 
 Esperar o tempo de osseointegração para realizar a cirurgia de reabertura (mandíbula: 3 
meses; maxila: 4 a 6 meses). Caso tenha o parafuso de abertura, expô-lo cirurgicamente e se 
necessário colocar o cicatrizador por 14 dias. Então, após fazer a remoção do cicatrizador, 
inicia-se a escolha do pilar protético adequado pro caso. 
 
5. Seleção do pilar protético: escolher entre munhão universal ou anatômico e fazer a instalação do mesmo. 
 
 
 
 
6. Moldagem com transfer de munhão: moldeira fechada. 
 
Munhão instalado Colocar o transfer sobre o munhão Fazer a moldagem com silicona 
 
O transfer vai sair junto na molde Colocar o análogo sobre o transfer Vazar o gesso e terá uma cópia do 
munhão para confeccionar a 
cerâmica 
7. Confecção e instalação da prótese provisória:com um cilindro provisório encaixado por fricção e resina acrílica. 
Torque final 
< 20 N
Usar parafuso 
de cobertura
Implante 
submerso 
(2 estágios)
Torque final 
entre 
20 e 32 N
Usar 
cicatrizador
Implante não-
submerso 
(1 estágio)
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23 
 
 
 
 
 Enviar para o laboratório confeccionar o copping metálico. 
8. Prova da infraestrutura (IE) metálica: escolher as cores da cerâmica. 
 
 Enviar para o laboratório aplicar as camadas de cerâmica. 
9. Prova da cerâmica: fazer os ajustes finais. 
 
 
 Enviar para o laboratório fazer o glazeamento final. 
10. Cimentação da peça: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
Sequência Operatória de Implante Unitário Mediato Parafusado 
1. Anestesia, incisão e descolamento mucoperiostal. 
2. Sequência de brocas: broca lança + fresa l 2.0 mm + pilar de paralelismo + fresa 2/3 + fresa 3.0 mm + pilar de 
paralelismo + broca piloto CM (2.8/3.5) + counter sink + transportador de implante. 
3. Instalação do implante propriamente dito: usar o motor e finalizar com a catraca. 
 
4. Sutura. 
 Esperar o tempo de osseointegração para realizar a cirurgia de reabertura (mandíbula: 3 
meses; maxila: 4 a 6 meses). Caso tenha o parafuso de abertura, expô-lo cirurgicamente e se 
necessário colocar o cicatrizador por 14 dias. Então, após fazer a remoção do cicatrizador, 
inicia-se a escolha do pilar protético adequado pro caso. 
 
5. Seleção do pilar protético: escolher o mini pilar cônico reto ou angulado e fazer a instalação do mesmo. 
6. Moldagem de transferência: com moldeira aberta. 
 
 
Tranferente multifuncional 
Posicionar o transfer sobre o pilar 
protético e estabilizar com um 
parafuso longo. 
Envolver a pasta leve sobre a 
porção de interesse 
 
Compressão do material pesado 
sobre o transfer 
Desrosquear o parafuso longo, 
remover a moldeira e irá sair o 
transferente no molde. 
Posicionar o análogo no 
transferente e parafusar 
 
 
7. Colocar o cilindro de proteção sobre o pilar protético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enviar para o laboratório confeccionar a prótese provisória. 
Torque final 
< 20 N
Usar parafuso 
de cobertura
Implante 
submerso 
(2 estágios)
Torque final 
entre 
20 e 32 N
Usar 
cicatrizador
Implante não-
submerso 
(1 estágio)
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8. Instalação da prótese provisória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enviar para o laboratório confeccionar o copping metálico. 
 
9. Prova da infraestrutura metálica: escolher as cores da cerâmica. 
 
 
 
 Enviar para o laboratório aplicar as camadas de cerâmica. 
 
10. Prova da cerâmica: fazer os ajustes finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enviar para o laboratório fazer o glazeamento final. 
 
11. Instalação da prótese: torqueamento. 
 
 
Instalação da prótese Inserção de RC sobre o orifício de acesso ao parafuso 
 
 
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Sequência Operatória de Implante Unitário de Carga Imediata 
1. Exodontia atraumática: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Preparo cirúrgico e instalação do implante: se tiver torque final acima de 32 N, pode-se instar o provisório na 
mesma sessão da exodontia e instalação do implante. Talvez necessite de enxerto ósseo. 
 
 
3. Seleção do pilar protético: se a prótese for parafusada, usar o mini 
pilar cônico reto ou angulago, e se for cimentada, usar o munhão 
universal ou anatômico. 
 
 
 
 
 
4. Confecção da prótese provisória: vai deixar o implante em função. 
 
 
 
Após a confecção do provisório, inicia-se o processo de osseointegração. Aguardar 60 dias para ocorrer a 
cicatrização e condicionamento do tecido mole. Após esse período, as etapas mediatas são as mesmas já descritas 
anteriormente: moldagem com transfer de munhão; prova do copping metálico; prova da cerâmica; e instalação 
da prótese. 
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27 
 
Sequência Operatória Prótese Parcial Fixa sobre Implantes 
1. Planejamento do caso: 
O planejamento reverso é uma abordagem onde se prevê o resultado da restauração final ideal e 
desenvolver o plano de tratamento de acordo com esta restauração, onde vai ser necessário para a instalação da 
posição ideal do implante. Este planejamento é realizado com enceramento diagnóstico prévio, após montagem 
no ASA, que pode ser provado em boca por meio de um mock-up e depois vai ser criado o guia cirúrgico, orientando 
a instalação do implante. 
 
 
Montagem no ASA Enceramento diagnóstico 
Bottino, 2009 
 
 
 
 
Após o enceramento diagnóstico Foi possível prever a angulação do implante e a 
necessidade de enxerto ósseo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Askary 2003 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
 
 
Quando há muita perda óssea ou gengival na região, 
para não ficar à mostra a porção metálica do implante 
Pode-se adicionar cerâmica rosa para compensar essas 
perdas ósseas e gengivais. 
⬇ ⬇ 
 
 
Quando ocorre alguma perda dentária, os dentes vizinhos tendem a ocupar o espaço do dente perdido, 
portanto, em algumas situações, não há espaço para instalação de dois implantes quando há perda de dois dentes. 
Portanto, pode-se fazer a instalação de um implante com duas coroas protéticas, conhecido como cantilever. 
 
 
 
 
Fraedeani, 2009 
 
Cantilever é uma estrutura que apresenta um 
dente suporte (ou implante) em uma extremidade, 
enquanto a outra fica livre (sem estar sustentada por 
algum suporte). São pontes em extensão. 
 
 
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29 
 
 
Deve-se tentar unir próteses em regiões posteriores por 
causa da biomecânica 
Mas evitar usar cantilever na região posterior porque 
recebe muitas cargas e gera um efeito “gangorra” sobre a 
coroa sem suporte, podendo interferir no implante. 
 
 
Implantes localizados muito para vestibular, podem gerar uma perda óssea da tábua vestibular, 
prejudicando a estética por aparecer a cinta metálica do pilar intermediário. 
 
 
 
 
 
 
 
Fradeani, 2009 
Implantes localizados muito para palatina, tendem a ter muito acúmulo de biofilme. 
 
 
 
 
 
 
Fradeani, 2009; Spiekermann et al; Askary, 2003. 
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30 
 
2. Instalação do implante e osseointegração. 
3. Cirurgia de reabertura: se necessário, colocar o cicatrizador (esperar 14 dias). 
 
Abertura e remoção do cover Remoção do tecido ósseo formado sobre a plataforma do implante 
Cardoso, 2009; Francischone 2009 
 
4. Escolha do pilar intermediário + tampa de proteção. 
A tampa de proteção fica sobre o pilar intermediário enquanto a prótese 
parcial sobre implante não fica pronta. 
 
 
5. Instalação do provisório. Geralmente, próteses com mais de um elemento são confeccionadas pelo laboratório. 
 
 
Straumann 
6. Moldagem de transferência: com moldeira fechada ou aberta. 
7. Registro de mordida. 
 
Cardoso 2009 
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31 
 
8. Confecção da infraestrutura metálica: 
 
Straumann 
9. Verificar a adaptação da IE: 
Adaptação Desadaptação 
 
Douglas B. Evans, et al. 
10. Registro de mordida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Prova de cerâmica. 12. Instalação da prótese. 
 
 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=XEN4tcXIJYw 
Dr. Alberto Gurge 
 
https://www.youtube.com/watch?v=XEN4tcXIJYw
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32 
 
Prótese Total sobre Implantes 
 Classificação de acordo com os elementos de retenção e a via principal de transmissão de cargas oclusais para 
o osso alveolar: 
 Prótese implantossuportada: suporte e retenção exclusivamente pelos implantes  PROTOCOLO. 
 Prótese implantomucossuportada: suporte principal pelo rebordoe mínimo pelos implantes  OVERDENTURE. 
OVERDENTURE PROTOCOLO 
 Também conhecida como sobredentadura; 
 Prótese sobre poucos implantes onde o paciente 
consegue removê-la através de pinos de encaixe. 
 Indicada para a arcada inferior; 
 Facilidade para higienizar; 
 Custo menor; 
 Menor estabilidade e menor conforto para mastigar; 
 A prótese é fixada sobre os implantes mas pode ser 
removido pelo dentista. 
 Necessita de materiais adaptados para higienização; 
 Custo elevado; 
 Alta estabilidade; 
 Confortável para mastigar; 
 
 
 
http://www.henriquemasson.com.br/12-tipos-de-protese-dentaria/ 
 Classificação de acordo com os elementos que repõem: 
 Dentogengivais: com compensação (híbridas). 
 Dentais: sem compensação (prótese fixa). 
PRÓTESE DENTAL PRÓTESE DENTOGENGIVAL 
Sem compensação Com compensação 
 
 
 
 
 O que é levado em consideração para escolher o tipo de prótese? 
 Exposição das gengivas ao falar ou sorrir (sorriso gengival); 
 Necessidades estéticas; 
 Biotipo e força dos músculos da mastigação; 
 Quantidade e qualidade do osso disponível para suporte dos implantes dentários; 
 Doenças sistêmicas (diabetes) e hábitos (bruxismo e tabagismo); 
 Capacidade de higienização da prótese em contato com a gengiva. 
http://www.henriquemasson.com.br/12-tipos-de-protese-dentaria/
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33 
 
Sequência Operatória Prótese tipo Protocolo 
1. Instalação dos implantes; colocação dos cicatrizadores; usar a prótese provisória; esperar a osseointegração. 
2. Instalação do mini pilar protético (rotacional) 3. Colocar o transfer do mini pilar 
 
4. Fazer a moldagem de transferência com moldeira aberta 
 
Colocar resina acrílica entre os transfer para 
estabilizar. 
Fazer a moldagem. 
5. Com a moldagem pronta, coloca-se o análogo do pilar intermediário. 
 
O análogo é a réplica do mini pilar que será transferido para o modelo de gesso. 
 
6. Enviar pro laboratório fazer a infraestrutura metálica sobre o cilindro da prótese 
7. Confecção da IE metálica pelo laboratório e prova da IE no paciente 
 
 
 
 
 
 
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34 
 
8. Enviar para o laboratório confeccionar os dentes artificias e provar no paciente (fazer ajustes). 
 
 
9. Enviar para o laboratório realizar a acrilização da prótese e parafusar no paciente. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DYDYfjBWGyY 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DYDYfjBWGyY
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35 
 
Sequência Operatória Prótese tipo Overdenture 
1. Sobre a PT, fazer dois “furos” onde serão instalados os implantes. 
 
2. Fazer a marcação de onde será instalado o implante. 
 
3. Fazer o retalho mucoperiostal, instalar os implantes e colocar os cicatrizadores. 
 
4. Preencher os “furos” da PT com resina bisacrílica. 
 
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36 
 
 
 
5. Esperar a osseointegração, colocar o pilar intermediários e realizar a moldagem de transferência. 
6. Enviar para o laboratório confeccionar uma estrutura metálica tipo barra e uma prótese com clip. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=C-GzjnPTD70 
 
https://www.youtube.com/watch?v=C-GzjnPTD70

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