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TCC Thiago - 21 06 2020

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´UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
URI - ERECHIM
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO
THIAGO MOCCELIN CAMBUHY
DIETA HIPERPROTEÍCA NO TREINAMENTO DE FORÇA
			
ERECHIM, RS
2020
THIAGO MOCCELIN CAMBUHY
DIETA HIPERPROTEÍCA NO TREINAMENTO DE FORÇA
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Nutrição, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Nutrição, Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Erechim.
Orientadora: Profª. Ma. Marta Santolin
ERECHIM, RS
2020
DIETA HIPERPROTEÍCA NO TREINAMENTO DE FORÇA
HYPERPROTEIN DIET IN STRENGTH TRAINING
Thiago Moccelin Cambuhy, CAMBUHY, T.¹
Marta Santolin, SANTOLIN, M.²
¹ Acadêmico do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Erechim;
² Nutricionista, Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integral do Alto Uruguai e das Missões – URI Erechim, Mestre em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo (UPF). E-mail: martasantolin@uricer.edu.br
³ Endereço para correspondência: Rua Alemanha, 145. Apto 503 B. Bairro Centro. CEP: 99700-020. Erechim – RS. E-mail: tcambuhy@live.com
DIETA HIPERPROTEÍCA NO TREINAMENTO DE FORÇA
Resumo: Uma dieta hiperproteica aliada ao treinamento de força é importante para maximizar os resultados relacionados à hipertrofia muscular, redução do tecido adiposo e fatores imunológicos. Em contrapartida, o consumo excessivo de proteínas vem sendo associado a problemas renais e cardíacos, devido ao aumento de gorduras saturadas pelas fontes animais e diminuição do consumo de fibras, trazendo maior toxicidade para o organismo com o aumento de acidez e ureia. Este trabalho teve como objetivo apresentar os benefícios e os malefícios de dietas hiperproteicas no treinamento de força. Realizou-se uma revisão bibliográfica a partir de pesquisas no banco de dados do Google Acadêmico e Scielo. Foram incluídos 13 artigos científicos, no formato de revisão sistemática, com estudos publicados entre 2012 até 2018. Pode-se observar que uma dieta hiperproteica aliada ao treinamento de força pode trazer resultados positivos, se a dieta tiver um balanço energético adequado, respeitando a individualidade de cada paciente. Deste modo, a dieta hiperproteica utilizada de maneira adequada traz benefícios para o praticante de modo que se torna indispensável para hipertrofia muscular. 
Palavras-chave: Proteína; Hipertrofia; Dieta Hiperproteíca.
HYPERPROTEIN DIET IN STRENGTH TRAINING
Abstract: A high-protein diet combined with strength training is important to maximize results related to muscle hypertrophy, reduced adipose tissue and immunological factors. In contrast, excessive protein consumption has been associated with kidney and heart problems, due to the increase in saturated fats by animal sources and decrease in fiber consumption, bringing greater toxicity to the organism with increased acidity and urea. This work aimed to present the benefits and harms of hyperprotein diets in strength training. A bibliographic review was carried out based on searches in the Google Scholar and Scielo database. 13 scientific articles were included, in a systematic review format, with studies published between 2012 and 2018. It can be seen that a high-protein diet combined with strength training can bring positive results, if the diet has an adequate energy balance, respecting individuality each patient. In this way, the hyperprotein diet used properly brings benefits to the practitioner so that it becomes indispensable for muscle hypertrophy.
Keywords: Protein; Hypertrophy; Hyperprotein diet.
INTRODUÇÃO
Os macronutrientes apresentam um papel fundamental para o organismo, promovendo uma melhor recuperação muscular, manutenção do sistema imunológico, equilíbrio do sistema endócrino e melhoria no desemprenho físico. Os micronutrientes fazem o papel de produção de energia, melhora na realização das funções imunológicas e na prevenção de lesões musculares (Ribas e colaboradores, 2015).
Dietas hiperproteicas têm sido uma prática prevalente nos países desenvolvidos, popularmente consumida por atletas profissionais e recreativos. Este tipo de dieta implica na composição corporal, perfil metabólico, sistema imunológico e na prevenção de diversas doenças. Porém, a comunidade científica tem se preocupado com o lado negativo de dietas hiperproteicas, sugerindo que estas podem submeter o organismo do paciente a problemas renais, cardiovasculares, hepático e ósseo (Cabrita, 2017). 
Debate-se a quantidade de consumo diário de proteínas. Historicamente a quantidade recomendada de ingestão é 0,8g/kg de peso corporal, valor considerado suficiente e adequado para adultos saudáveis e sedentários. Todavia, estudos apontam que praticantes de atividade de alta intensidade ou indivíduos que treinam regularmente podem necessitar de níveis superiores de proteínas para compensar a oxidação de aminoácidos e melhorar a recuperação pós-treino (Cabrita, 2017).
Em idosos, o consumo de proteínas é de grande importância, pois tem efeito na prevenção da sarcopenia, contribuindo na longevidade e qualidade de vida para os idosos. Sugere-se que idosos que objetivam aperfeiçoar a resposta anabólica, tanto em repouso, quanto após o exercício, devem consumir doses maiores de proteínas (Rodrigues, 2017). 
Conforme Zanetti e colaboradores (2018), as academias de musculação têm sido locais de disseminação de padrões de beleza estereotipados. Muitas vezes os padrões impostos fazem com que as pessoas desenvolvam hábitos alimentares prejudiciais e até mesmo de consumo exagerado de suplementos. 
Para Faria e Souza (2017), estes padrões podem induzir as pessoas ao emagrecimento rápido e fácil, e, além de não estimularem hábitos alimentares saudáveis, são inadequadas do ponto de vista nutricional, sabendo que a longo prazo poderá comprometer a saúde de forma geral. 
Dietas hiperproteicas vêm sendo prescritas com intuito ao combate da obesidade e sobrepeso. As proteínas possuem efeito na saciedade refletindo na perda de peso e a na manutenção da massa magra (Severo e colaboradores, 2018).
De forma geral, estas mesmas pessoas buscam treinamentos com objetivo de aumento da força, ganho de massa magra (hipertrofia muscular), diminuição da gordura corporal e melhoria do desempenho motor (Oliveira, 2014).
O treinamento de força é um conjunto de exercícios que exige que a musculatura do corpo do indivíduo promova movimentos contra a oposição de uma força que normalmente é exercida por algum tipo de equipamento (Menon e Santos, 2012).
Esta modalidade de exercício físico tem sido uma das atividades mais praticadas, por pessoas de todas as faixas etárias, de ambos os sexos e porte físico variado, visto que a hipertrofia muscular é obtida com treinamento específico e dieta adequada. Com o auxilio de uma alimentação equilibrada o praticante pode minimizar os efeitos de fadiga, redução de lesões, melhorar a captação de energia e assim trazer diversos benefícios para a saúde (Marques e Liberali, 2012; Oliveira, 2014).
A alimentação de atletas e praticantes de treinamento de força deve ser diferenciada dos demais praticantes de exercícios físicos, devido à função do gasto energético elevado e da necessidade de nutrientes que pode variar de acordo com a atividade praticada, da fase de treinamento e do momento da ingestão (Menon e Santos, 2012).
Posto isto, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão sistemática de literatura avaliando benefícios e malefícios da dieta hiperproteica.
MATERIAIS E MÉTODOS
Tratou-se de uma pesquisa exploratória, desenvolvida através de uma revisão bibliográfica de forma sistemática, que buscou avaliar benefícios e malefícios das dietas hiperproteicas.
Na primeira busca foram encontrados 77 artigos com potencial de inclusão. Destes, 57 artigos foram excluídos após a leitura dos títulos e dos resumos. Outros oito artigos foram excluídospor se tratarem de estudos realizados com animais, restando 13 artigos que foram incluídos nesta revisão.
Fundamentou-se na análise de artigos científicos obtidos nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados na pesquisa foram “Proteína; Hipertrofia; Dieta Hiperproteica”. Artigos originais publicados entre 2012 a 2018, relevantes ao assunto foram descritos e discutidos. 
RESULTADOS
Nos estudos analisados, participaram indivíduos praticantes de treinamento de força e sedentários. Foram inseridos oito artigos neste trabalho que apresentaram pontos positivos e negativos do elevado consumo de proteína. Destes, sete apresentaram os benefícios de dietas hiperproteícas e apenas quatro artigos apresentaram também pontos negativos deste tipo de dieta.
	Os benefícios encontrados englobam a prevenção de doenças como obesidade, DCV, DM2, hipertensão, osteoporose e hipercolesterolemia, e ainda, promoveram o aumento da imunidade, melhor recuperação pós treino, aumento de massa magra e força, crescimento e manutenção do organismo, regulação do metabolismo, maior saciedade e redução no percentual de gordura.
	Os malefícios observados nos estudos citados têm relação com indivíduos portadores de doenças, sendo estas, problemas cardíacos, diminuição da função renal, hipercolesterolemia e também doenças hepáticas. Os resultados estão associados a efeitos em longo prazo de dietas com valores maiores do que os recomendados, e/ou com doenças pré-existentes. Estes estudos podem ser visualizados na Tabela 01.
Tabela 1 – Resultados dos estudos que investigaram os efeitos de dietas hiperproteícas no treinamento de força.
	Autor/ano
	Metodologia
	Resultados
	Conclusão
	Paes, 2016
	Revisão da literatura com foco em estudos que avaliaram os efeitos do consumo proteico sobre a hipertrofia muscular ocasionada pelo TR.
	Aumento da massa muscular e melhor recuperação pós treinamento de resistência. O treinamento com pessoa realizados sob intensidade de 30% RM, quando comparado ao de 90% RM, foi o único capaz de manter níveis atos de sínteses de proteínas pós-treino, mesmo após 24 horas da sessão.
	Atletas que praticam TR necessitam consumir uma quantidade diária relativamente maior de proteínas ricas em aminoácidos, para recuperar o dano do tecido muscular após o treino.
	Oliveira, 2016
	Foram analisados 24 indivíduos adultos jovens, com peso médio de 70 kg, sendo 12 mulheres (50%) e 12 homens (50%), com idade entre 22 anos a 52 anos.
	O exercício físico mais utilizado foi a musculação (37,5%) e o alternado entre força e aeróbio (37,5%). A maior parte dos indivíduos avaliados tiveram ingestão calórica total dentro das recomendações, porém, não supriu todas as necessidades. O consumo proteico da maior parte do grupo teve uma média de 104,6 g/dia (média de 1,53 g/kg/dia)), porém, uma pequena parte consumiu o valor mínimo de proteína recomendado (0,88 g/kg)
	A maior parte dos indivíduos estudados apresentaram consumo proteico adequado, porém a quantidade não foi bem distribuída entre as refeições, assim apresentando refeições com alto consumo e outras com baixo consumo de proteína. Também notou-se que apesar da ingestão estar adequada algumas refeições apresentação baixa qualidade nutricional das fontes de proteína. Aos que ingeriram quantidades mínimas de proteína podem ter danos na resíntese proteica intramuscular que ocorre nas fases de recuperação pós-treino, prejudicando o desempenho e o ganho de massa muscular.
	Quaresma e colaboradores, 2017.
	Revisão narrativa avaliando o efeito da qualidade, quantidade e momento do consumo de proteína na síntese proteica e na hipertrofia muscular em indivíduos jovens. 
	Promove a SPM e hipertrofia máxima em indivíduos adultos que praticam exercício de força. O consumo diário de proteína deve ser de 0,8 a 1,0 g/kg/dia para indivíduos não praticantes de atividade física e 1,2 a 2,0 g/kg/dia para praticantes do treinamento de força.
	O consumo proteico total é importante para promover a SPM e hipertrofia máxima para praticantes de treinamento de força, entretanto ainda se avalia novos estudos em relação a estes efeitos no ganho de massa muscular a longo prazo.
	Rodrigues e colaboradores, 2017
	Adultos saudáveis, homens ou mulheres, não treinados ou que cumpriam um plano de treino de resistência, mais jovens ou idosos, estudados sob descanso ou após treino de resistência, alimentado ou em jejum.
	Aumento de massa magra e força (aliados a pratica de exercícios físicos). Possibilidade da diminuição da função renal. A ingestão proteica adequada para otimizar a síntese de proteína muscular é de 1,6/kg peso/dia.
	Beneficia o estado anabólico e a hipertrofia muscular esquelética, com sua individualidade de ingestão proteica devido a sua maturação muscular
	Cabrita e colaboradores, 2017
	Revisão de artigos que validam os benefícios das dietas hiperproteicas, onde encontrou pequeno número de possíveis malefícios.
	Prevenção de doenças como obesidade, DCV, DM2, hipertensão, osteoporose e hipercolesterolemia, aumento da imunidade e melhor recuperação pós treino. Possui correlação negativa associada a problemas cardíacos
	Todos estes efeitos são consensuais a curto, médio e longo prazo, podendo ter resultados bons, nulo ou prejudiciais.
	Santana, 2018
	Revisão bibliográfica por meio de livros e artigos científicos 
	Crescimento e manutenção do organismo, regulação do metabolismo, auxilia na imunidade, favorece a perda de peso com sua termogênese e sua maior saciedade. O alto consumo de proteína está associado ao aumento da gordura saturada e do baixo consumo de fibras e também a disfunções renais. A ingestão diária de proteína deve variar de 0,8 a 1,0 g/kg peso/dia, para manutenção do balanço energético igual a zero.
	Os resultados obtidos foram inconclusivos e associa-se o resultado a escassez de trabalhos que avaliem precisamente quais quantidades excessivas causam danos à saúde.
	Mazon e colaboradores, 2018
	Avaliou-se 60 indivíduos com idade entre 18 e 35 anos, praticantes de musculação há pelo menos três meses.
	Parte do grupo analisado praticava atividade física 3 vezes na semana, 80% dos homens tinha objetivo de hipertrofia, e 20% das mulheres tinham objetivo de hipertrofia, o restante objetivava perda de peso, saúde, desempenho, sistema imune. Foi possível notar que 35% dos indivíduos utilizados, fazia uso de suplementos proteicos, com objetivo de aumento da massa muscular. Com tudo percebeu-se que um elevado consumo diário de proteína por esta população.
	Aumentar a ingestão de proteínas acima da quantidade recomendada não aumenta o desempenho e, portanto o ganho extra de massa muscular.
	Zanetti e colaboradores, 2018.
	Avaliou-se 60 indivíduos que praticavam atividade em duas academias de ginástica na cidade de Ribeirão Preto, onde foram escolhidos indivíduos com idade entre 18 e 29 anos que realizassem exercício físico resistido pelo menos três vezes por semana por pelo menos há um ano
	Ao analisar o consumo proteico apenas 15 participantes conseguiram se manter dentro da recomendação diária. Outro grupo teve a media de consumo muito superior ao valor recomendado de ingestão, podendo resultar em um consumo excessivo comprometendo a saúde. Obteve-se como resultado aumento da massa magra, redução na porcentagem de gordura.
	Faz-se necessário mais estudo que envolva a temática e avaliações mais criteriosas para apoiar o uso ou não de dietas hiperproteícas.
SPM: síntese proteica muscular; TR: treinamento de força.
Discussão
Paes (2016), realizou uma revisão da literatura com foco em estudos que avaliaram os efeitos do consumo proteico sobre a hipertrofia muscular ocasionada pelo TR. Foi possível observar os benefícios da proteína em praticantes de musculação, notando um positivo aumento da massa muscular e melhor recuperação pós treinamento de resistência. A recomendação diária pode ser influenciada pelo nível de treinamento físico de cada atleta, períodos de treinamento de alta frequência e volume pode elevar a ingestão proteica diária para 1,8 – 2g/ kg/dia.
Oliveira (2016), utilizou praticantes de exercícios físicos que procuravam atendimento nutricional no projeto “Nutrição em Movimento” no período de novembro de 2014 até agosto de 2016. Foram analisados 24 indivíduos adultos jovens, com peso médio de 70 kg, sendo 12 mulheres (50%) e 12 homens (50%), com idade entre 22 anos a 52 anos. A maior parte dos indivíduos avaliados tiveram ingestão calórica total dentro das recomendações, porém não supriu todas as necessidades. O consumo proteico da maior parte do grupo teve uma média de 104,6 g/dia (média de 1,53 g/kg/peso/dia)), porém uma pequena parte consumiu o valor mínimo de proteína recomendado. Notou-se que apesar da ingestão estar adequada algumas refeições apresentam baixa qualidade nutricional das fontes de proteína. Aos que ingeriram quantidades mínimas de proteína podem ter danos na ressíntese proteica intramuscular que ocorre nas fases de recuperação pós-treino, prejudicando o desempenho e o ganho de massa muscular. Ressalta-se que a ingestão proteica elevada não é absorvida e aproveitada pelo organismo na sua totalidade, sendo assim, o consumo de proteína acima dos valores indicados pode não gerar resultados satisfatórios.
	Quaresma e colaboradores (2017), avaliaram o efeito da qualidade, quantidade e momento do consumo de proteína na síntese proteica e na hipertrofia muscular em indivíduos jovens, apresentando estudos relacionados a praticantes de exercício de força. Dietas hiperproteícas mostraram benefícios na promoção de SPM e hipertrofia máxima em praticantes de exercício de força. Indicou-se a ingestão diária de proteína de 1,2 a 2,0 g/kg/dia para praticantes de atividade física, dependendo do nível de treino. Para prevenir a perda de massa magra, recomendou-se a ingestão acima do valor preconizado.
	Rodrigues e colaboradores (2017), ao avaliar adultos saudáveis, homens e mulheres não treinados ou que cumpriam um plano de treino de resistência, mais jovens ou idosos, estudados sob descanso ou após treino de resistência, alimentado ou em jejum, concluíram que a ingestão de dietas hiperprotéicas resulta em benefícios para aqueles que objetivam aumento de massa magra e força. Porém o consumo de dietas hiperproteicas pode estar relacionado com diminuição da função renal. Os autores ainda sugerem que a quantidade de proteína indicada para praticantes de treinamento de força é uma ingestão de 1,6 g/kg/dia, e para bodybuildings experientes sugeriu-se uma ingestão diária de 2,2g/ kg/dia.
Cabrita e colaboradores (2017), descreveram sobre os benefícios das dietas hiperproteicas e possíveis malefícios. Foi destacado a importância da quantidade de ingestão diária para que se tenha os resultados desejados. Atualmente a Ingestão Diária Recomendada (IDR) pela FDA é de 0,8 g/ kg de peso corporal, valor considerado adequado para suprir a necessidade de grande parte dos adultos sedentários. No caso de praticantes de treinamento de força, indica-se que o consumo diário adequado seja de 1,4-2g/kg/dia. Ressalta-se que ingestão de proteína maior que 40% do valor energético diário são considerados excessivas podendo ser prejudiciais à saúde.
	Santana (2018), ressaltou como benefícios o crescimento e manutenção do organismo, regulação do metabolismo, aumento da imunidade, perda de peso e não recuperação do peso perdido e maior saciedade. Ainda, elencou como malefício o aumento da gordura saturada e do baixo consumo de fibras e também a disfunções renais devido ao alto ritmo de filtração glomerular. O autor traz como recomendação diária os valores de 0,8–1,8g/ kg/ dia de proteínas, sendo estes, indicados para praticantes de exercício de alta intensidade bem como para os sedentários.
	Mazon e colaboradores (2018), avaliaram 60 indivíduos que praticavam atividade em uma academia de ginástica em uma cidade do norte do estado do Rio Grande do Sul, onde foram escolhidos indivíduos com idade entre 18 e 35 anos, praticantes de musculação há pelo menos três meses. Observou-se um elevado consumo diário de proteína pela população, com alto consumo de suplementos proteicos. Notou-se um aumento e manutenção de massa magra, não sendo necessários níveis altos de proteína. Também foi destacado a importância de consumir a quantidade adequada de proteína, pois ultrapassa-la não trará maiores ganhos, como, desemprenho físico e aumento de massa magra, pois o corpo não absorve este excesso proteico.
	 Zanetti e colaboradores (2018) ao avaliar 60 indivíduos que praticavam atividade em duas academias de ginástica na cidade de Ribeirão Preto, onde foram escolhidos indivíduos com idade entre 18 e 29 anos que realizassem exercício físico resistido pelo menos três vezes por semana por pelo menos há um ano, elencaram pontos positivos e negativos de dietas hiperproteícas por praticantes de atividade de força, o elevado consumo proteico trás benefícios para quem almeja aumento da massa magra e redução na porcentagem de gordura corporal, no entanto consumir dieta hiperproteíca em longo prazo pode desencadear patologias renais e/ ou hepáticas. Zanetti e colaboradores (2018) apresentam que segundo SBME, a ingestão adequada de proteína para aqueles que visam aumento da massa muscular é de 1,6 a 1,7g/kg/dia.
Conclusão
Conforme os artigos revisados, dietas hiperproteícas para praticantes de treinamento de força é de extrema importância para recuperação tecidual, aumentando a massa magra com a hipertrofia muscular, também aumentando o gasto calórico com sua termogênese. Além da hipertrofia muscular, a dieta hiperproteíca é de extrema importância para manutenção da massa magra, auxiliando nos efeitos da sarcopenia em idosos, perda de peso em indivíduos obesos e também no auxílio a imunidade para indivíduos não praticantes de atividade física.
	A quantidade de ingestão diária de proteína irá variar conforme a necessidade e o objetivo de cada indivíduo, sua maturidade muscular e o nível de atividade física praticado por cada um, podendo variar de 0,8 g/kg/dia para não praticantes de atividade física, até 2,2 g/kg/dia para atletas experientes com IC superior a 95%.
	Os malefícios de dietas hiperproteíca geralmente estão relacionados a doenças pré-existentes, assim o auto consumo de proteína pode desencadear mais popularmente doenças renais, hepáticas e cardiovasculares.
	Com este estudo tenho em vista que cada indivíduo têm sua individualidade biológica, assim como, as necessidades individuais de cada modalidade, desta forma, nota-se que a dieta hierproteíca para indíviduos que tenham a finalidade da hipertrofia muscular, trás mais benefícios do que malefícios. Claro que, respeitando as recomendações máxima, do período de aderência desta estratégia e de sua contra indicação, como pessoas que possuem problemas renais e cardíacos.
	Posto isto, conclui-se que dietas hiperpreoteícas são de grande benefício para atletas e praticantes do treinamento de força, levando em conta que para se ter bons resultados é fundamental a ingesta adequada de proteína, consumindo a quantidade mínima necessária para obter ganhos, mas também respeitando o limite de consumo máximo para que a dieta não traga, revés ocasionando problemas futuros que ainda não tenha estudos conclusivos para indivíduos saudáveis. Ressalta-se que é indispensável o acompanhamento do paciente por um profissional nutricionista que analise sua individualidade biológica e suas necessidades de acordo com seus objetivos.
Referências
1- Candido Santana, L. Efeitos do Consumo Diário Elevado de Proteínas na Saúde do Individuo. Universidade de Cuiabá. Cuiabá, 2018.
2- Esteves Rodrigues, J.F., Teixeira, V.H. Estratégias Nutricionais para Hipertrofia Muscular. Faculdade de Ciência da Nutrição e alimentação da Universidade de Porto. Porto, 2017.
3- Fernandes Severo, P. R, Stolnik Borges, V., Lucchese Moraes, M. F., Azeredo Magalhães, G., Lemos, E. J., Moraes David, L. M. Dieta Hiperproteica e Função Renal: Discutindo Seus Efeitos em Adultos Normais. Acta Medica – Ligas Acadêmicas, vol. 39, n. 1, 2018.
4- Marques, G. C., Liberalli, R. Consumode Proteínas na Pratica do Treinamento de força – Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. v. 6 n. 32. Março/ Abril 2012.
5- Menon, D., Schaurich Santos, J. Consumo de Proteína por Praticantes de Musculação que Objetivam Hipertrofia Muscular. Rev Bras Med Esporte – Vol. 18 – Jan/ Fev 2012.
6- Mazon, J. M., Santolin, M., Batiani, D.C. Avaliação da Ingestão de Proteína e Suplementação em Praticantes de Musculação em uma Academia de Erechim –RS. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. V. 12 n. 76. Jan/Dez 2018.
7- Maturano Zanetti, R., Oliveira Parentti, B. A., Manochio Pina. M. G., Silveira Franco, G. Influencia do Consumo de Dietas Hiperproteicas nos Parâmetros Antropométricos de Frequentadores de Academias de Ginástica de Ribeirão Preto – SP. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo v.12 n. 75. Jan/Dez 2018.
8- Oliveira, R.A. Efeitos de Uma Dieta Rica em Carboidratos na Hipertrofia Muscular em Praticantes de Treinamento de Força. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Ed. Suplementar 2. São Paulo v.8, n. 47 de 2014.
9- Oliveira Cabrita, A.F. Dietas Hiperproteicas. Metabolismo, efeitos, segurança e suplementação. Universidade da Beira Interior. Covilhão, outubro de 2017.
10- Santos Quaresma, M. V., Oliveira, E. Proteína para síntese proteica e hipertrofia muscular de adultos: quanto, quando e como consumir. Arquivos de Ciências do Esporte, 2017.
11- Silva Oliveira, L.S. Consumo Proteico por Praticantes de Exercícios Físicos. Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, 2016.
12- Tavares Paes, S. Efeitos do Consumo Protéico sobre a Hipertrofia Ocasionada Pelo Treinamento Resistido: Uma Visão Atual. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. V. 10 n. 55. Jan/Fev 2016.
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Materiais e Métodos: deve conter 
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(1) ênfase nos aspectos originais e importantes do estudo, evitando repetir em detalhes dados já apresentados na Introdução e nos Resultados; 
(2) relevância e limitações dos achados, confrontando com os dados da literatura, incluindo implicações para futuros estudos; 
(3) ligação das conclusões com os objetivos do estudo.
Conclusão: deve ser obtida a partir dos resultados obtidos no estudo e deve responder os objetivos propostos.
Agradecimentos: deve conter 
(1) contribuições que justificam agradecimentos, mas não autoria; 
(2) fontes de financiamento e apoio de uma forma geral.
Citação: deve utilizar o sistema autor-data.
Fazer a citação com o sobrenome do autor (es) seguido de data separado por vírgula e entre parênteses. Exemplo: (Bacurau, 2001). Até três autores, mencionar todos, usar a expressão colaboradores, para quatro ou mais autores, usando o sobrenome do primeiro autor e a expressão. Exemplo: (Bacurau e colaboradores, 2001).
A citação só poderá ser a parafraseada.
Referências: as referências devem ser escritas em sequência alfabética. O estilo das referências deve seguir as normas da RBNE e os exemplos mais comuns são mostrados a seguir. Deve-se evitar utilização de “comunicações pessoais” ou “observações não publicadas” como referências.
Exemplos:
1) Artigo padrão em periódico (deve-se listar todos os autores):
Amorim, P.A. Distribuição da Gordura Corpórea como Fator de Risco no desenvolvimento de Doenças Arteriais Coronarianas: Uma Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Londrina. Vol. 2. Num. 4. 1997. p. 59-75.
2) Autor institucional:
Ministério da Saúde; Ministério da Educação. Institui diretrizes para Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Portaria interministerial, Num. 1010 de 8 de maio de 2006. Brasília. 2006.
3) Livro com autor (es) responsáveis por todo o conteúdo:
Bacurau, R.F.; Navarro, F.; Uchida, M.C.; Rosa, L.F.B.P.C. Hipertrofia Hiperplasia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo. Phorte. 2001. p. 210.
4) Livro com editor (es) como autor (es):
Diener, H.C.; Wilkinson, M. editors. Druginduced headache. New York. Springer- Verlag. 1988. p. 120.
5) Capítulo de livro:
Tateyama, M.S.; Navarro, A.C. A Eficiência do Sistema de Ataque Quatro em Linha no Futsal. IN Navarro, A.C.; Almeida, R. Futsal. São Paulo. Phorte. 2008.
6) Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado:
Navarro, A.C. Um Estudo de Caso sobre a Ciência no Brasil: Os Trabalhos em Fisiologia no Instituto de Ciências Biomédicas e no Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. PUC-SP. São Paulo. 2005.
TABELAS
As tabelas devem ser numeradas sequencialmente em algarismo arábico e ter títulos sucintos, assim como, podem conter números e/ou textos sucintos (para números usar até duas casas decimais após a vírgula; e as abreviaturas devem estar de acordocom as utilizadas no corpo do texto; quando necessário usar legenda para identificação de símbolos padrões e universais).
As tabelas devem ser criadas a partir do editor de texto Word ou equivalente, com no mínimo fonte de tamanho 10.
FIGURAS
Serão aceitas fotos ou figuras em preto-e-branco. Figuras coloridas são incentivadas pelo Editor, pois a revista é eletrônica, processo que facilita a sua publicação. Não utilizar tons de cinza. As figuras quando impressas devem ter bom contraste e largura legível.
Os desenhos das figuras devem ser consistentes e tão simples quanto possíveis. Todas as linhas devem ser sólidas. Para gráficos de barra, por exemplo, utilizar barras brancas, pretas, com linhas diagonais nas duas direções, linhas em xadrez, linhas horizontais e verticais.
A RBNE desestimula fortemente o envio de fotografias de equipamentos e animais.
Utilizar fontes de no mínimo 10 pontos para letras, números e símbolos, com espaçamento e alinhamento adequados. Quando a figura representar uma radiografia ou fotografia sugerimos incluir a escala de tamanho quando pertinente. A resolução para a imagem deve ser de no máximo 300 dpi afim de uma impressão adequada. 
ARTIGOS DE REVISÃO
Os artigos de revisão (narrativo, sistemática, metanálise) são habitualmente encomendados pelo Editor a autores com experiência comprovada na área. A RBNE encoraja, entretanto, que se envie material não encomendado, desde que expresse a experiência publicada do (a) autor (a) e não reflita, apenas, uma revisão da literatura.
Artigos de revisão deverão abordar temas específicos com o objetivo de atualizar os menos familiarizados com assuntos, tópicos ou questões específicas na área de Nutrição Esportiva. O Conselho Editorial avaliará a qualidade do artigo, a relevância do tema escolhido e o comprovado destaque dos autores na área específica abordada.
RELATO DE CASO
A RBNE estimula autores a submeter artigos de relato de caso, descrevendo casos clínicos específicos que tragam informações relevantes e ilustrativas sobre diagnóstico ou tratamento de um caso particular que seja raro na Nutrição Esportiva.
Os artigos devem ser objetivos e precisos, contendo os seguintes itens: 
1) Um Resumo e um Abstract contendo as implicações clínicas; 
2) Uma Introdução com comentários sobre o problema clínico que será abordado, utilizando o caso como exemplo. É importante documentar a concordância do paciente em utilizar os seus dados clínicos; 
3) Um Relato objetivo contendo a história, a avaliação física e os achados de exames complementares, bem como o tratamento e o acompanhamento; 
4) Uma Discussão explicando em detalhes as implicações clínicas do caso em questão, e confrontando com dados da literatura, incluindo casos semelhantes relatados na literatura; 
5) Referências.
LIVROS PARA REVISÃO
A RBNE estimula as editoras a submeterem livros para apreciação pelo Conselho Editorial. Deve ser enviada uma cópia do livro ao Editor-Chefe (vide o endereço a baixo), que será devolvida. O envio do livro garante a sua apreciação desde que seja feita uma permuta ou o pagamento do serviço. Os livros selecionados para apreciação serão encaminhados para revisores com experiência e competência profissional na respectiva área do livro, cujos pareceres deverão ser emitidos em até um mês. 
DUPLA SUBMISSÃO, PLÀGIOS E ÉTICA EM PUBLICAÇÃO
Os artigos submetidos à RBNE serão considerados para publicação somente com a condição de que não tenham sido publicados ou estejam em processo de avaliação para publicação em outro periódico, seja na sua versão integral ou em parte, assim como não compartilha com plágios, conforme recomenda o Committee on Publication Ethics (https://publicationethics.org/).
A RBNE não considerará para publicação artigos cujos dados tenham sido disponibilizados na Internet para acesso público. Se houver no artigo submetido algum material em figuras ou tabelas já publicados em outro local, a submissão do artigo deverá ser acompanhada de cópia do material original e da permissão por escrito para reprodução do material.
CONFLITO DE INTERESSE
Os autores deverão explicitar, através de formulário próprio (Divulgação de potencial conflito de interesses), qualquer potencial conflito de interesse relacionado ao artigo submetido. Esta exigência visa informar os editores, revisores e leitores sobre relações profissionais e/ou financeiras (como patrocínios e participação societária) com agentes financeiros relacionados aos produtos farmacêuticos ou equipamentos envolvidos no trabalho, os quais podem teoricamente influenciar as interpretações e conclusões do mesmo. A existência ou não de conflito de interesse declarado estarão ao final dos artigos publicados.
BIOÉTICA DE EXPERIMENTOS COM SERES HUMANOS
A realização de experimentos envolvendo seres humanos deve seguir as resoluções específicas do Conselho Nacional de Saúde (nº 196/96 e nº 466/12) disponível na internet (http://ibpefex.com.br/arquivos/RESOLUCAO.196-96.MS.pdf e http://ibpefex.com.br/arquivos/RESOLUCAO.466-12.MS.pdf) incluindo a assinatura de um termo de consentimento informado e a proteção da privacidade dos voluntários. 
BIOÉTICA DE EXPERIMENTOS COM ANIMAIS
A realização de experimentos envolvendo animais deve seguir resoluções específicas (Lei nº 6.638, de 08 de maio de 1979; e Decreto nº 24.645 de 10 de julho de 1934).
ÉTICA EM PUBLICAÇÃO
A RBNE segue as recomendações internacionais para publicação científica de acordo com o Committee on Publication Ethics (https://publicationethics.org/).
ENSAIOS CLÍNICOS
Os artigos contendo resultados de ensaios clínicos deverão disponibilizar todas as informações necessárias à sua adequada avaliação, conforme previamente estabelecido. Os autores deverão referir-se ao “CONSORT” (www.consort-statement.org).
REVISÃO PELOS PARES
Todos os artigos submetidos serão avaliados por ao menos dois revisores com experiência e competência profissional na respectiva área do trabalho e que emitirão parecer fundamentado, os quais serão utilizados pelos Editores para decidir sobre a aceitação do mesmo.
Os critérios de avaliação dos artigos incluem: originalidade, contribuição para corpo de conhecimento da área, adequação metodológica, clareza e atualidade.
Os artigos aceitos para publicação poderão sofrer revisões editoriais para facilitar sua clareza e entendimento sem alterar seu conteúdo.
 DIREITOS AUTORAIS
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos: 
Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
A RBNE é classificada com a cor Azul no SHERPA/RoMEO e no DIADORIM.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Prof. Dr. Francisco Navarro
Editor-Chefe da Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. 
Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício.
Rua Hungara 249, CJ 113, Vila Ipojuca, São Paulo, SP - CEP 05055-010
E-mail: francisconavarro@uol.com.br
CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
A contribuição é original e inédita, e nãoestá sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
URLs para as referências foram informadas quando possível.
O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
As ilustrações, figuras e tabelas devem estar posicionadas dentro do texto em seu local apropriado. Caso necessário, os autores deverão submeter ilustrações e figuras em formato próprio, a pedido da editoração.
 
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
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