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TCC Tainara de Paula corrigido

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CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
TAINARA DE PAULA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS POR ATLETAS E 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
 
TAINARA DE PAULA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS EM SUBSTITUIÇÃO A SUPLEMENTOS 
POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao curso de Nutrição da Faculdade de Minas 
como requisito parcial à disciplina Trabalho de 
Conclusão de Curso – TCC. 
 
Orientador: Prof. Dr. Rafael Teixeira de Mattos 
Co-orientador: Prof. Ms. Vanessa Oliveira 
Patrocínio 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
TAINARA DE PAULA SILVA 
 
 
ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS EM SUBSTITUIÇÃO A SUPLEMENTOS 
POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de Nutrição 
da Faculdade de Minas como 
requisito parcial à disciplina 
Trabalho de Conclusão de Curso – 
TCC. 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
_________________________________________ 
Prof. Dr. Rafael Teixeira de Mattos (Orientador) 
 
_________________________________________ 
Prof. 
 
_________________________________________ 
Prof. 
 
 
Belo Horizonte, 16 de novembro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus e aos queridos Elvis, Marilu, Ermelinda, Afonso e Helena 
Pelo apoio e paciência incondicional. 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço a Deus por me dar força para prosseguir e mostrar 
que seria capaz mesmo quando tudo parecia impossível. 
À minha querida mãe, por sempre me incentivar, ajudar nas minhas obrigações 
e sempre me fornecer um ombro amigo quando mais precisei. 
Ao meu pai, por todo apoio. 
Aos queridos orientadores, Rafael e Vanessa, pela paciência e por entender 
minhas necessidades e dificuldades. 
As coordenadoras do curso, Adriana (interina) e Vanessa, pelo incessante 
incentivo para que conseguíssemos o melhor de nós. 
A todos os demais professores que contribuíram para a minha formação o meu 
muito obrigada e um enorme abraço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Buscando pelos seus objetivos, a alimentação tem papel fundamental na busca por resultados 
assertivos e que não provoquem prejuízos a saúde dos praticantes de atividade física, porém, a forma 
de se alimentar deve ser planejada de maneira adequada e acompanhada por profissionais, evitando 
malefícios relacionados à uma alimentação desbalanceada ou inadequada ao tipo de esporte praticado 
e que proporcione aumento de rendimento dentre outros benefícios em conjunto com a execução 
correta dos treinos. A preocupação e ansiedade quanto aos resultados esperados, faz com que alguns 
praticantes de atividades físicas recorram ao uso de suplementos alimentares para ampliar os efeitos 
dos nutrientes e acelerar seus resultados porem a longo prazo esses produtos podem acarretar em 
malefícios à saúde se não forem administrados corretamente e principalmente sem a orientação 
profissional. Sendo assim o objetivo deste estudo é avaliar esses praticantes de atividade física, 
julgando a real necessidade da suplementação alimentar, comparando alimentação natural com esse 
tipo de alimentação. Muitos praticantes de atividade física têm dado ênfase ao uso de suplementos 
dietéticos, mas de todos os fatores que determinam o desempenho atlético, os suplementos 
desempenham apenas um papel muito pequeno. Ao avaliar a ingestão dos suplementos alimentares 
mais utilizados no esporte profissional, os resultados da pesquisa confirmaram que os praticantes de 
atividade física participantes dessa pesquisa não estão plenamente informados sobre os benefícios 
proporcionados pela ingestão de suplementos alimentares e não estavam bem cientes dos riscos à 
saúde ocultos em algumas formulações e os aceitaram como produtos seguros. A literatura acrescenta 
que a melhor forma de usar os suplementos é como complementos a uma dieta cuidadosamente 
escolhida, que os suplementos dietéticos raramente apresentam benefícios ergogênicos quando não 
usados nessas condições e que não há justificativa para seu uso por jovens atletas. 
 
Palavras-chave: Suplementação alimentar por atletas, tipos de suplementos alimentares, alimentação, 
benefícios da suplementação alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In pursuit of its objectives, food plays a fundamental role in the search for assertive results that do not 
harm the health of physical activity practitioners, however, the way of eating must be properly planned 
and accompanied by professionals, avoiding harm related to an unbalanced or inadequate diet to the 
type of sport practiced and that provides increased performance among other benefits in conjunction 
with the correct execution of training. The concern and anxiety about the expected results, makes some 
practitioners of physical activities resort to the use of dietary supplements to amplify the effects of 
nutrients and accelerate their results, but in the long term these products can cause harm to health if 
they are not administered correctly. and especially without professional guidance. Therefore, the 
objective of this study is to evaluate these practitioners of physical activity, judging the real need for food 
supplementation, comparing natural food with this type of food. Many practitioners of physical activity 
have emphasized the use of dietary supplements, but of all the factors that determine athletic 
performance, supplements play only a very small role. In assessing the intake of dietary supplements 
most used in professional sport, the survey results confirmed that physical activity practitioners 
participating in this survey are not fully informed about the benefits provided by eating dietary 
supplements and were not well aware of the hidden health risks in some formulations and accepted 
them as safe products. The literature adds that the best way to use supplements is as a complement to 
a carefully chosen diet, that dietary supplements rarely have ergogenic benefits when not used in these 
conditions and that there is no justification for their use by young athletes. 
 
Keys-word: Dietary supplementation by athletes, types of dietary supplements, diet, benefits of dietary 
supplementation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4 
1.2.OBJETIVOS .................................................................................................................................. 10 
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 10 
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................... 10 
1.3 METODOLOGIA .......................................................................................................................... 11 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................ 13 
2.1 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ..................................................................................................... 13 
2.2 SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL ........................................................................................ 14 
2.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA DO ATLETA PROFISSIONAL ........................................... 16 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 27 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................27 
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS ........................................ 27 
3.3 USO DE SUPLEMENTOS.......................................................................................................... 30 
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 34 
5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 36 
6 APÊNDICE 1 – TCLE ..................................................................................................................... 40 
7 APÊNDICE 2 – QUESTIONÁRIO ................................................................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O atual cenário de novas metodologias de treinamento e representação na 
mídia de praticantes de atividade física e esportes profissionais revela que, desde os 
primeiros estágios da adolescência, tem-se aumentado a escala de vantagem 
competitiva ao empregar diferentes estratégias de desempenho. A nutrição para 
esses indivíduos representa a integração e aplicação de princípios científicos de 
orientação nutricional e fisiologia do exercício que apóiam e melhoram a atividade 
física, o desempenho atlético e a recuperação (BACKHOUSE, WHITAKER; 
PETRÓCZI, 2013). 
 
Não resta dúvida que a promoção de mudanças individuais de 
hábitos, tem sido norteada pelo desejo de contentamento sobre a estética e saúde e 
ambos podem ser propiciados pela prática de esportes. Além da implementação de 
estratégias de nutrição e treinamento esportivo, os praticantes de atividade física e 
também os atletas buscam algum auxílio ergogênico, uma influência externa, que 
pode ser apenas o principal impulso para o seu melhor desempenho. Nesse limiar, os 
suplementos dietéticos são considerados auxiliares nutricionais ergogênicos, e 
aqueles destinados à melhora do desempenho atlético e recuperação mais rápida são 
conhecidos como suplementos esportivos. (MAXIMOVA et al, 2016). 
 
Buscando pelos seus objetivos, a alimentação tem papel fundamental na 
busca por resultados assertivos e que não provoquem prejuízos a saúde dessas 
pessoas, porém, a forma de se alimentar deve ser planejada de maneira adequada e 
acompanhada por profissionais, evitando malefícios relacionados à uma alimentação 
desbalanceada ou inadequada ao tipo de esporte praticado e que 
proporcione aumento de rendimento dentre outros benefícios em conjunto com 
a execução correta dos treinos (BARROS et al, 2017). 
 
Definem-se por atletas aqueles indivíduos que praticam atividades físicas de 
forma intensa e com fins competitivos. As atividades praticadas proporcionam um 
gasto calórico alto, o que faz com que a ingestão de alimentos deva ser maior, pois 
deve suprir as necessidades fisiológicas e evitar os desgastes nutricionais 
5 
 
proporcionados pela alta intensidade dos treinos e competições. O treinamento físico 
em conjunto com a nutrição esportiva vem crescendo de forma exponencial, 
assumindo sua real importância e ocupando espaços nas equipes multidisciplinares 
que tem visibilidade no meio esportivo (COSTA et al, 2017). 
 
Vale considerar que as pessoas praticam atividade física por diferentes razões 
e podem ser citados: “controle de estresse, saúde, sociabilidade, competitividade, 
estética e prazer”. Sendo assim, praticantes de atividade física são aqueles que 
buscam melhor qualidade de vida, melhora da saúde física e mental, estimulando 
relacionamentos sociais e a presença em eventos de modo direta ou indireta 
(PARNELL, WIENS & ERDMAN, 2015). 
 
Vale destacar a necessária distinção entre os termos esporte, atividade física e 
exercício físico que de acordo com Denham (2017), tem uma concepção genérica de 
atividade física dizendo respeito ao mero movimento do corpo de modo espontâneo, 
tal como uma caminhada até o trabalho. O autor descreve a atividade física enquanto 
como prática de exercício físico relacionada a um conjunto de movimentos 
programados e conscientes com o propósito pré-estabelecido, como uma corrida, um 
jogo de futebol, dentre outros. 
 
Serejo et al., (2018) reforçam que o esporte apresenta conceitos e significados 
distintos, em que a o termo tem sua origem no século XIV em que os marinhos 
falavam sobre “fazer esporte” referindo-se às atividades em tempo livre, sendo 
entendido de igual maneira, nas escolas inglesas até os dias atuais. Porém, é 
consenso o entendimento do esporte um fenômeno sociocultural de expressiva 
importância para a própria evolução humana. 
 
Para os praticantes de atividade física, foco deste estudo, o planejamento 
nutricional incorreto pode acarretar em vários prejuízos como fadiga, lesões, 
hipoglicemia e deficiência nutricional, bem como na incapacidade de treinar 
plenamente e consequentemente, proporcionará resultados não satisfatórios. A 
necessidade calórica de um praticante de atividade física é aumentada com isso faz-
se indispensável um plano nutricional que supra inteiramente suas 
6 
 
necessidades energéticas que também vão depender diretamente da modalidade 
praticada, quantidade e intensidade do esporte (DUNFORD, 2012). 
 
A preocupação e ansiedade quanto aos resultados necessários, faz com 
que alguns atletas busquem maneiras mais rápidas de alcançar seus objetivos, 
recorrendo então ao uso de suplementos alimentares para ampliar os efeitos dos 
nutrientes e acelerar seus resultados o que a longo prazo pode ocasionar em 
malefícios à saúde se não forem administrados corretamente e principalmente sem a 
orientação de um nutricionista. Volta-se a atenção para o aspecto da prática alimentar 
cotidiana por muitas vezes é inadequada, e o uso de suplementação alimentar tem se 
tornado cada vez mais frequente, tendo em vista ainda que alguns atletas acreditam 
não conseguir atingir seus objetivos sem o uso dos mesmos (OLIVEIRA; FAICARI, 
2017). 
 
Nesse sentido é que se tem a utilização de suplementos nutricionais 
enriquecidos com proteínas e aminoácidos teve seu consumo aumentado entre os 
atletas, mas esses deveriam ser utilizados apenas quando as necessidades 
nutricionais não são completamente supridas pela dieta ou quando a dieta se torna 
inviável para o atleta por excesso de alimentos, por exemplo para servir como 
complemento alimentar (OLIVEIRA; FAICARI, 2017). 
 
Em uma perspectiva complementar, é provável que a crescente divulgação pela 
mídia de diferentes complementos e seus efeitos “milagrosos” 
sobre a saúde influenciem no aumento do consumo de tais produtos como lembram 
Lima; Lima; Braghin (2015). Já se sabe que o consumo inadequado de suplementos 
alimentares por determinados atletas, viu-se a necessidade de estudar de forma mais 
profunda a alimentação desses. 
 
Sendo assim o objetivo deste estudo é avaliar esses praticantes de atividade 
física, julgando a real necessidade da suplementação alimentar, comparando 
alimentação natural com esse tipo de alimentação sintética, e verificar se há a 
possibilidade de substituir os complementos pela alimentação comum ou pelo menos 
reduzir o uso dos mesmos sem nenhum prejuízo aos resultados expectáveis. E se 
7 
 
necessário, poderão ser criadas medidas informativas, a fim de minimizar futuros 
problemas de saúde aos envolvidos. 
 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os Suplementos 
alimentares têm como finalidade fornecer nutrientes, enzimas e 
outros como complementos à alimentação. A categoria que fiscaliza 
os suplementos alimentares foi criada recentemente, para ser exata no ano de 2018 
para segundo a própria, garantir à população produtos seguros e de qualidade. 
 
Devido à recente regularização dos suplementos alimentares, vê-se a 
necessidade de elaborar estudos em relação aos mesmos, tendo em vistaque 
a própria ANVISA alerta a necessidade de monitorar o uso dos suplementos 
nutricionais, já que alguns dos ingredientes usados para a fabricação destes são 
sintéticos ou extraídos de fontes não alimentares, fazendo com que 
seja necessário considerar criteriosamente sua segurança antes de sua exposição ao 
consumo. A ANVISA ainda diz que mesmo os ingredientes extraídos de fontes 
alimentares podem passar por processos de extração que concentram substâncias 
tóxicas. A agência diz ainda que mesmo os produtos regulares, elaborados conforme 
as regras, também podem representar um risco se forem consumidos em quantidades 
acima do limite considerado seguro. 
 
Há sérias críticas quanto ao uso de suplementos alimentares, como a 
possibilidade de que seu consumo a longo prazo seja tóxico a órgãos como fígado e 
rins, porém os poucos estudos encontrados sobre o assunto, provém de avaliações 
de curto prazo já que esses produtos são relativamente recentes no mercado e no 
mundo dos esportes. Além dos questionamentos sob sua toxicidade existem 
questionamentos também relativos a uma suposta elevação de hormônios 
circulantes que poderia causar doenças hormonais. 
 
Os suplementos nutricionais são definidos como substâncias adicionadas 
à dieta, principalmente: vitaminas, minerais, ervas e botânicos, aminoácidos, 
metabólicos, constituintes, extratos ou combinações desses. Ademais, os referidos 
suplementos têm a finalidade de contribuir com o aprimoramento da atividade 
8 
 
física e se apresentam de muitas formas, como, destinados a recuperação do corpo, 
prolongadores de resistência, auxiliares no aumento da força e desempenho físico e 
etc. (CARDOSO; SANTOS; LOPES, 2017). 
 
Ocorre que muitas dúvidas ainda residem sobre os efeitos e até mesmo em 
qual é a correta indicação para praticantes de atividade física e atletas fazerem uso 
de suplementos alimentares com a finalidade de aumentar o rendimento, diminuir 
fadiga muscular, e outros muitos objetivos de desempenho ou mesmo de 
estética. Pereira e Silva (2015) reforçam a problemática delineada para o presente 
estudo ao expor que na grande maioria das vezes, os referidos indivíduos fazem uso 
de tais produtos sem acompanhamento nutricional e seu uso 
indiscriminado ou quando administrados de forma errônea possivelmente pode 
provocar danos à saúde. 
 
Como exemplo podem ser citados os problemas renais e hepáticos, também 
pode ser desnecessário esse consumo já que a alimentação correta (não 
sintética) pode trazer tantos benefícios quanto os idealizados por quem utiliza 
suplementação nutricional e os atletas que se apoiam na suplementação nutricional 
majoritariamente não obtêm resultados superiores em seus esportes comparado 
a que quem se apoia na alimentação adequada (BACKHOUSE, WHITAKER; 
PETRÓCZI, 2013). 
 
Como são produtos altamente requisitados por praticantes de atividade física, 
é preciso indagar: o consumo de suplementos por praticantes de atividade física 
é um risco? isto é, pode ser prejudicial à saúde? A suplementação pode ser 
substituída por alimentação correta sem prejuízo aos resultados esperados pelo 
atleta ou praticante de atividade física? 
 
A hipótese considerada para a presente pesquisa é de que está-se diante de 
crescente aceitação social do consumo de suplementos esportivos por praticantes de 
atividade física juntamente com a ausência de acompanhamento de um profissional 
especializado em nutrição, o que pode desencadear em riscos de erro, 
comprometimento da saúde e insuficiência para o alcance do objetivo pretendido. 
Considera-se também, a hipótese da necessidade de uma educação abrangente de 
9 
 
todos os membros da equipe sobre suplementos esportivos e supervisão cuidadosa 
do desenvolvimento e desempenho dos praticantes de atividade física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1.2.OBJETIVOS 
1.2.1 Objetivo Geral 
 
Descrever e fazer uma breve análise quanto ao consumo alimentar e uso de 
suplementos alimentares por praticantes de atividade física e atletas. 
1.2.2 Objetivos Específicos 
 
 Conhecer o consumo alimentar dos atletas de diferentes modalidades 
esportivas. 
 
 Identificar os principais suplementos consumidos pelos atletas. 
 
 Verificar, através de revisão bibliográfica os possíveis malefícios ao organismo 
do atleta relacionados ao uso da suplementação alimentar a longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1.3 METODOLOGIA 
 
Tratou-se de um estudo transversal com análise descritiva, desenvolvido com 
a finalidade de entender e analisar a alimentação dos praticantes de atividade física e 
atletas bem como o uso da suplementação por estes indivíduos, e através da 
literatura, identificar possíveis desvantagens da suplementação. 
 
A amostra foi constituída por 23 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa 
etária entre 18 e 60 anos, praticantes de atividade física de forma profissional, 
residentes do estado de Minas Gerais, alfabetizados, interessados em participar do 
estudo. Foram excluídos da pesquisa os indivíduos que não praticavam nenhum tipo 
de atividade física e analfabetos. Após os respondentes terem sido informados sobre 
os objetivos do estudo, que não haveria nenhuma exposição, já que as respostas não 
precisavam ser identificadas, benefícios e método da pesquisa, os atletas deveriam 
assinalar a opção “sim” que concordavam com o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido para que pudessem responder o restante do questionário. 
 
A coleta de dados foi realizada através de plataforma do 
desenvolvedor “google”, onde foi esclarecido o objetivo do projeto e, aos que se 
propuserem a participar da pesquisa, deverão estar cientes e por livre e espontânea 
vontade assinalar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice 1). A 
entrevista foi realizada através de um questionário com perguntas estruturadas 
(apêndice 2). 
 
A amostragem foi interrompida mediante o fim do prazo estipulado (15 de julho 
de 2020 até 15 de agosto de 2020). A etapa de coleta de resultados foi realizada por 
meio de questionário adaptado, utilizando o marcador de consumo alimentar do 
programa SISVAN, relativo as faixas etárias: “crianças com 2 anos ou mais, 
adolescentes, adultos e gestantes” e questionário do artigo "Consumo de suplementos 
nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias" (ROCHA; PEREIRA, 
1998, p. 82). 
 
Para o levantamento dos artigos na literatura que auxiliaram na discussão dos 
resultados, foram feitas buscas nas seguintes bases de dados: EBSCOhost, CAPES, 
12 
 
Google acadêmico, Scielo e livros de nutrição clínica e esportiva. Foram utilizados, 
para busca dos artigos, os seguintes descritores “suplementação comparada a 
alimentação”,” suplementos”, “suplementação”, “alimentação”, “hábitos alimentares de 
praticantes de atividades físicas”, “atletas”, “uso de suplementos alimentares”, “dietas 
adequadas para atletas” e “uso indiscriminado de suplementos alimentares pelos 
atletas”. Dentre os textos encontrados foram selecionados os artigos escritos nos 
idiomas português, espanhol e inglês, sendo todos publicados entre o período de 2016 
a 2020 e os livros escritos em suas edições mais atuais. 
Para a análise estatística os dados foram organizados no programa da 
Microsoft Office Excel 2013, para a comparação foram criados gráficos percentuais e 
tabelas afim de facilitar a visualização dos resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
 
Muito se estuda constantemente acerca da alimentação saudável, muitos 
conceitos são modificados, os grupos alimentares podem ser evoluídos de acordo 
com as necessidades dos indivíduos, novas formas de nos alimentar surgem, enfim é 
um assunto que sempre se renova, para melhor suprir as populações.A alimentação 
saudável é a base para a saúde e é definida por quantidade, porção, variedades e/ou 
combinações de diversos alimentos e bebidas na dieta e a frequência com que estes 
são consumidos (DAVIS; et al. 2019) e essa pode der compreendida por um padrão 
alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos. 
Deve-se fornecer ao corpo, água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, 
fibras e minerais (variedade). Um alimento específico ou o grupo deles isoladamente 
não é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo humano, 
ou seja, eles devem se completar. E ainda, o alimentar-se saudável propriamente dito, 
não se trata somente da alimentação, trata-se também do prazer em comer, o sabor, 
a acessibilidade física e financeira e a harmonia. (OPAS/OMS, 2019). 
 
Alimentar-se de maneira adequada, além de auxiliar na prevenção de doenças 
crônicas, trarão inúmeros outros benefícios ao longo da vida do indivíduo que a 
pratica. A ingestão calórica deve sempre estar de acordo com o gasto calórico e deve 
também conter alimentos de alto valor biológico, evitando assim os açúcares descritos 
pela OMS como “livres”, que são aqueles monossacarídeos e dissacarídeos 
acrescidos a alguns alimentos e lipídeos provindos de qualquer fonte (OPAS/OMS, 
2019). 
 
Importante mencionar que Parnell, Wiens & Erdman (2015) compreendem 
como alimentação saudável, um padrão de alimentação que contribui para a melhor 
saúde possível, por meio de relações positivas com os alimentos, escolhas 
alimentares diversificadas e equilibradas que atendem às necessidades de nutrientes 
e energia de um indivíduo. Não se tem dúvidas sobre o fato de a alimentação 
adequada ser fundamental para uma boa saúde e bem-estar. Denham (2017) também 
postula que uma alimentação saudável ajuda na manutenção do peso saudável e 
14 
 
reduz o risco de doenças diversas como diabetes tipo 2; a pressão alta; o elevado 
nível de colesterol e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, além de alguns 
tipos de câncer. 
 
Na visão de Trakman et al., (2016), uma alimentação saudável considera o 
consumo de, pelo menos, cinco porções de frutas e vegetais diariamente, a redução 
da ingestão de gordura saturada e sal e aumento do consumo de carboidratos 
complexos. No entanto, o consumo médio de frutas e vegetais no Brasil é de apenas 
cerca de três porções por dia. Ocorre que o aumento das necessidades de energia 
não é atendido regularmente em praticantes de atividade física e especialmente 
considerando os jovens em competição; em seu estudo Pereira e Silva (2015) 
destacam que a maioria deles é incapaz de fazer escolhas nutricionais adequadas 
para crescimento e desenvolvimento, bem como para desempenho atlético otimizado 
e dependem de ingestão nutricional adicional de suplementos esportivos 
2.2 SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Os suplementos alimentares têm como finalidade o fornecimento de nutrientes, 
substâncias bioativas, entre outros. Os suplementos são utilizados quando as 
necessidades de nutrientes não são sendo alcançadas pela alimentação, como 
acontece com os atletas profissionais, que são submetidos ao stress físico geral, 
metabólico, bem como suas necessidades nutricionais (SILVA,2018). 
 
Os citados suplementos podem ser comercializados em diferentes formas de 
armazenagem e administração, como na forma sólida, semissólida, líquidas, aerossol 
e contém em sua composição cerca de 25% a 100% das IDR´s de cada nutriente da 
porção diária indicada na embalagem (SILVA, 2018). 
 
Suplementos nutricionais geralmente são consumidos, com a finalidade de 
melhorar algum aspecto do desempenho físico, como, aumentar massa muscular, 
reduzir gordura corporal, elevar a capacidade aeróbica, induzir a recuperação, mas 
também para melhorar o desempenho esportivo, prevenir doenças e lesões e/ou 
retardar o envelhecimento (SILVA, 2018). 
15 
 
A prevalência de suplementos nutricionais vem crescendo última década e a 
taxa de disponibilidade de novos produtos no mercado não pode ser acompanhada 
por estudos apropriados com base científica sobre sua segurança, qualidade e 
eficácia segundo Parnell, Wiens & Erdman (2015). 
 
Infelizmente, os praticantes de atividade física e os atletas raramente buscam 
informações de fontes bem orientadas, como nutricionistas registrados e, além disso, 
programas educacionais contínuos sobre esse assunto não estão disponíveis em 
todos os países, especialmente nos países em desenvolvimento, como é o caso do 
Brasil. Tal situação deixa os atletas e praticantes de atividade física suscetíveis a 
informações incorretas, que podem levar a problemas de saúde e baixo desempenho. 
O uso de suplementos dietéticos ou nutricionais deve considerar sua eficácia, 
que é controversa. 
 
Sob esse entendimento, Trakman et al., (2016) destaca que se tem apenas 
alguns estudos publicados visando a suplementação dietética para os praticantes de 
atividade física, levando a recursos insuficientes e subsequente erro de avaliação das 
tendências emergentes neste campo. Considerando o aumento de indivíduos 
praticantes de atividades físicas e muitos participando de grandes eventos esportivos, 
é importante conhecer os padrões de uso de suplementos entre eles, a fim de 
desenvolver programas de educação que evitem o uso desnecessário e 
indiscriminado de suplementos. 
 
Fayt et al., (2013) apontam que 25% dos profissionais de academias de 
ginástica na capital do Rio de Janeiro fizeram uso, de no mínimo, uma vez, de 
aceleradores metabólicos e esteroides anabólico-androgênicos, e que faziam uso das 
referidas substâncias por avaliarem seus corpos um modo de apresentação de plano 
de trabalho. Em razão da autorrepresentação, resultam na disseminação do uso de 
suplementos nutricionais em necessidade, contrariando os preceitos de sua profissão: 
promoção da saúde e o bem-estar da população atendida por eles. 
 
Firmino (2014) e Firmino et al. (2015) citaram em suas pesquisas, diversas 
discordâncias nos rótulos de diferentes tipos de suplementos alimentares ofertados 
16 
 
no comércio brasileiro, o que evidencia o nível de controle de qualidade dos produtos 
em questão ainda demandando esforços. 
 
Denham (2017) destacam que diversos desses produtos possuem ingredientes 
em combinações e quantidades variadas e, entre os ingredientes mais comuns se tem 
os aminoácidos, proteínas, creatina e cafeína. Os autores mencionam que pesquisas 
de estimativa de mercado apontam que as vendas no varejo da categoria de 
suplementos nutricionais alcançaram no mundo, U$ 5,67 bilhões em 2016 ou 13,8% 
das vendas totais de U$ 41,16 bilhões de suplementos dietéticos e produtos de 
nutrição relacionados naquele no mesmo ano. 
 
Segundo Fayt et al., (2013), 47% dos brasileiros relatam usar suplementos 
nutricionais e as evidências continuam sugerindo que os suplementos nutricionais 
podem desempenhar um papel importante em todas as formas de saúde e 
desempenho físico. Os autores reforçam a importância da dieta para manter a saúde 
física em razão do claro impacto dos fatores de risco dietéticos nas doenças 
cardiometabólicas, câncer e mortalidade prematura. Embora os alimentos integrais 
continuem sendo a melhor fonte de nutrientes de que o corpo precisa, os suplementos 
têm seus benefícios, incluindo a facilidade de dosagem terapeuticamente significativa 
e, em alguns casos, maior biodisponibilidade. 
 
2.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA DO ATLETA PROFISSIONAL 
 
O atleta tem uma alimentação distinta dos indivíduos não atletas, já que o gasto 
energético destes é mais elevado e tende a variar de acordo com o tipo de atividade, 
treinamento e o momento da ingestão. Atletas necessitam de um grande aporte 
glicídico. Os carboidratos são uma importante fonte de energia para o metabolismo 
das pessoas. O glicogênio muscular e do fígado e a glicose sanguínea, carboidratos 
prontamentedisponíveis, são usados como fonte primária de combustível durante o 
exercício aeróbio e anaeróbio. Se em uma dieta os carboidratos não forem suficientes 
as reservas de glicogênio serão prejudicadas, tanto para a atividade física rigorosa 
quanto para o treinamento regular (COSTA; et al. 2017). 
 
17 
 
Se o atleta tiver uma dieta deficiente, existe risco de desenvolverem um quadro 
de hipoglicemia, o que pode prejudicar em termos de rendimento. O treinamento 
intenso promoverá maior captação de glicose pelo músculo, que será metabolizado 
anaerobicamente, logo as concentrações de lactato também se elevarão e o pH 
plasmático diminuirá (COSTA; et al, 2017). 
 
Nessa concepção, Parnell, Wiens & Erdman (2015) entendem que muitos 
suplementos dietéticos de exercício e desempenho atlético no mercado contêm vários 
ingredientes (especialmente aqueles comercializados para crescimento e força 
muscular). No entanto, grande parte da pesquisa se concentrou apenas em 
ingredientes únicos. Portanto, não se pode saber ou prever os efeitos e a segurança 
das combinações desses produtos com vários ingredientes, a menos que os ensaios 
clínicos tenham investigado essa combinação específica. Além disso, os autores 
ainda chamam atenção para o fato de as quantidades desses ingredientes variarem 
amplamente entre os produtos. 
 
Segundo Trakman et al., (2016), existem casos em que os suplementos contêm 
composições patenteadas de ingredientes listados em ordem por peso, mas os rótulos 
não fornecem a quantidade de cada ingrediente na mistura. Os fabricantes e 
vendedores de suplementos dietéticos para exercícios e desempenho atlético 
raramente financiam ou conduzem pesquisas científicas sobre seus produtos 
proprietários de um calibre que periódicos biomédicos de renome exigem para 
publicação. 
 
Na Tabela 1 se tem um breve resumo acerca da segurança e eficácia de 
ingredientes de escolha em suplementos dietéticos para melhorar o exercício e o 
desempenho atlético: 
 
 
 
 
 
18 
 
Tabela 1: Ingredientes selecionados em suplementos dietéticos para exercícios e 
desempenho atlético * 
Ingrediente Mecanismo de ação proposto Evidência de eficácia ** Evidência de segurança 
** 
Antioxidante
s (vitamina 
C, vitamina E 
de as 
coenzimas 
Q 10) 
Minimize os danos dos 
radicais livres ao músculo 
esquelético, reduzindo assim 
a fadiga muscular, inflamação 
e dor 
Vários pequenos 
ensaios clínicos 
Resultados da pesquisa: 
Não melhora 
diretamente o 
desempenho; parecem 
dificultar algumas 
adaptações fisiológicas 
e induzidas por 
exercícios físicos 
Seguro nas doses 
recomendadas; alguma
s preocupações de 
segurança relatadas 
com altas doses 
 
Efeitos adversos 
relatados : Potencial 
para diarreia, náusea, 
cólicas abdominais e 
outros distúrbios 
gastrointestinais com 
ingestão de vitamina C 
de mais de 2.000 mg / 
dia em adultos; risco 
aumentado de efeitos 
hemorrágicos com a 
ingestão de vitamina E 
de mais de 1.500 UI / dia 
(forma natural) ou 1.100 
UI / dia (forma sintética) 
em adultos; náuseas, 
azia e outros efeitos 
colaterais com a 
coenzima Q 10 
Arginina Aumenta o fluxo sanguíneo e 
entrega de oxigênio e 
nutrientes ao músculo 
esquelético; serve como 
substrato para a produção de 
creatina; aumenta a secreção 
do hormônio do crescimento 
humano para estimular o 
crescimento muscular 
Ensaios clínicos 
limitados com resultados 
conflitantes 
 
Achados de pesquisa: 
Pouco ou nenhum efeito 
na vasodilatação, fluxo 
sanguíneo ou 
metabólitos do 
exercício; pouca 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para o uso de até 9 g / 
dia por semanas; efeitos 
adversos possíveis com 
doses maiores 
 
Efeitos adversos 
relatados: efeitos 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants
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19 
 
evidência de aumento no 
conteúdo de creatina 
muscular 
gastrointestinais, como 
diarreia e náuseas 
Suco de 
beterraba ou 
beterraba 
Dilata os vasos sanguíneos 
no exercício muscular, reduz 
o uso de oxigênio e melhora a 
produção de energia 
Ensaios clínicos 
limitados com resultados 
conflitantes Resultados 
da 
 
pesquisa: Pode melhorar 
o desempenho e a 
resistência em algum 
grau em provas de 
tempo e testes de tempo 
de exaustão entre 
corredores, nadadores, 
remadores e 
ciclistas; parece ser 
mais eficaz em não 
atletas 
recreacionalmente 
ativos 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para o uso de curto 
prazo em quantidades 
comumente 
recomendadas 
(aproximadamente 2 
xícaras) 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Beta-alanina Aumenta a síntese de 
carnosina, um dipeptídeo que 
protege as mudanças no pH 
muscular, reduzindo assim a 
fadiga muscular e a perda da 
produção de força; variação 
individual considerável na 
síntese de carnosina 
muscular associada 
Numerosos ensaios 
clínicos com resultados 
conflitantes Resultados 
da 
 
pesquisa: efeitos 
inconsistentes no 
desempenho em 
eventos competitivos 
que requerem esforço de 
alta intensidade por um 
curto período, como 
esportes de 
equipe; pouco ou 
nenhum benefício de 
desempenho em 
atividades que duram 
mais de 10 minutos 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para o uso de 1,6-6,4 g / 
dia por até 8 semanas 
 
Efeitos adversos 
relatados : Parestesia 
(formigamento) no rosto, 
pescoço, costas das 
mãos e parte superior do 
tronco com pelo menos 
800 mg ou mais de 10 
mg / kg corporal 
massa; prurido (coceira 
na pele) 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroot
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroot
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroothttps://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beta-alanine
20 
 
Beta-hidroxi-
beta-
metilbutirato 
(HMB) 
Ajuda as células do músculo 
esquelético estressadas e 
danificadas a restaurar sua 
estrutura e função 
Numerosos ensaios 
clínicos com resultados 
conflitantes Resultados 
da 
 
pesquisa: pode ajudar a 
acelerar a recuperação 
de exercícios em 
quantidade e 
intensidade suficientes 
para induzir danos ao 
músculo esquelético 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para a dose típica de 3 g 
/ dia por até 2 meses 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Betaína Pode aumentar a produção 
de creatina, os níveis de ácido 
nítrico no sangue ou a 
retenção de água nas células 
Ensaios clínicos 
limitados em homens 
com resultados 
conflitantes Resultados 
da 
 
pesquisa: Potencial, mas 
modesta força e 
melhorias de 
desempenho baseadas 
na potência em 
fisiculturistas e ciclistas 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para 2–5 g / dia por até 
15 dias 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Aminoácidos 
de cadeia 
ramificada 
(leucina, 
isoleucina e 
valina) 
Pode ser metabolizado pela 
mitocôndria no músculo 
esquelético para fornecer 
energia durante o exercício 
Número limitado de 
ensaios clínicos de curto 
prazo Resultados da 
 
pesquisa: Poucas 
evidências de melhora 
no desempenho em 
eventos aeróbicos 
relacionados à 
resistência; possibilidad
e de maiores ganhos de 
massa muscular e força 
durante o treinamento 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para 20 g / dia ou menos 
por até 6 semanas. 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Cafeína Bloqueia a atividade do 
neuromodulador 
Numerosos ensaios 
clínicos com resultados 
em sua maioria 
Razoavelmente seguro 
até 400–500 mg / dia 
para adultos 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#betaine
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa
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https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#caffeine
21 
 
adenosina; reduz a dor e o 
esforço percebidos 
consistentes. 
Resultados da 
pesquisa: podem 
melhorar o desempenho 
em atividades de 
resistência (por 
exemplo, corrida) e 
atividades intermitentes 
de longa duração (por 
exemplo, futebol) 
quando tomadas antes 
da atividade 
 
Efeitos adversos 
relatados: insônia, 
inquietação, náusea, 
vômito, taquicardia e 
arritmia; risco de morte 
com dose oral aguda de 
aproximadamente 10–
14 g de cafeína pura 
(150–200 mg / kg) 
Citrulina Dilata os vasos sanguíneos 
para aumentar o fornecimento 
de oxigênio e nutrientes ao 
músculo esquelético 
Poucos ensaios clínicos 
com resultados 
conflitantes Resultados 
da pesquisa: Pouco 
suporte de pesquisa 
para uso para melhorar o 
desempenho 
Poucas preocupações 
de segurança relatadas 
para até 9 g por 1 dia ou 
6 g / dia por até 16 dias 
 
Efeitos adversos 
relatados: Desconforto 
gastrointestinal 
Creatina Ajuda a fornecer aos 
músculos energia para 
atividades anaeróbicas de 
curto prazo 
Numerosos ensaios 
clínicos geralmente 
mostrando um benefício 
para atividades 
intermitentes de alta 
intensidade; variação 
potencial nas respostas 
individuais Resultados 
da 
 
pesquisa : pode 
aumentar a força, a 
potência e o trabalho a 
partir das contrações 
musculares de esforço 
máximo; com o tempo 
ajuda o corpo a se 
adaptar aos regimes de 
treinamento do atleta; de 
Poucas preocupações 
de segurança relatadas 
com a dose típica (por 
exemplo, dose de 
ataque de 20 g / dia por 
até 7 dias e 3–5 g / dia 
por até 12 semanas) 
 
Efeitos adversos 
relatados : ganho de 
peso devido à retenção 
de água; relatos 
anedóticos de náuseas, 
diarreia, cãibras 
musculares, rigidez 
muscular, intolerância 
ao calor 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#citrulline
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#creatine
22 
 
pouco valor para 
esportes de resistência 
Veludo de 
chifre de 
veado 
Contém fatores de 
crescimento (como fator de 
crescimento semelhante à 
insulina-1 [IGF-1]) que podem 
promover o crescimento do 
tecido muscular 
Poucos ensaios clínicos 
de curto prazo que não 
mostram nenhum 
benefício para o 
desempenho físico. 
Resultados da 
pesquisa: Nenhuma 
evidência para melhorar 
o desempenho aeróbio 
ou anaeróbio, força 
muscular ou resistência 
Segurançanão bem 
estudada 
 
Efeitos adversos 
relatados: hipoglicemia, 
dor de cabeça, edema e 
dor nas articulações (de 
prescrição IGF-
1); banido em 
competição atlética 
profissional 
relatados: 
(DHEA) 
Hormônio esteróide que pode 
ser convertido em 
testosterona e estradiol 
Pequeno número de 
ensaios clínicos que não 
mostram benefícios para 
o desempenho físico. 
Resultados da 
pesquisa: nenhuma 
evidência de aumento de 
força, capacidade 
aeróbica, massa magra 
ou níveis de testosterona 
em homens 
Segurança não bem 
estudada; nenhuma 
preocupação de 
segurança relatada para 
até 150 mg / dia por 6-12 
semanas 
 
Efeitos adversos 
relatados: Ao longo de 
vários meses, aumenta 
os níveis de 
testosterona em 
mulheres, o que pode 
causar acne e 
crescimento de pelos 
faciais 
Ginseng Mecanismo de ação 
desconhecido; Panax ginsen
g usado na medicina 
tradicional chinesa como um 
tônico para resistência e 
vitalidade; Ginseng siberiano 
usado para reduzir a fadiga 
Numerosos pequenos 
ensaios clínicos, a 
maioria não mostrando 
nenhum benefício para o 
desempenho físico. 
Resultados da pesquisa: 
em várias doses e tipos 
de preparações, nenhum 
efeito no pico de 
potência, tempo até a 
exaustão, percepção de 
Poucas preocupações 
de segurança relatadas 
com o uso de curto 
prazo 
 
Efeitos adversos 
relatados: 
Para Panax ginseng: 
dor de cabeça, 
distúrbios do sono e 
distúrbios 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#dhea
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#dhea
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#ginseng
23 
 
esforço, recuperação de 
atividade intensa, 
consumo de oxigênio ou 
frequência cardíaca 
gastrointestinais; para 
ginseng siberiano: 
nenhum conhecido 
Glutamina Envolvido no metabolismo e 
produção de 
energia; contribui com 
nitrogênio para muitas 
reações bioquímicas críticas 
Poucos estudos de uso 
para melhorar o 
desempenho 
diretamente 
 
Resultados da pesquisa: 
Em levantadores de 
peso adultos, nenhum 
efeito sobre o 
desempenho muscular, 
composição corporal ou 
degradação de proteína 
muscular; pode ajudar 
na recuperação da força 
muscular e reduzir a dor 
muscular após o 
exercício 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
com cerca de 45 g / dia 
por 6 semanas; uso 
seguro de até 0,42 g / kg 
de peso corporal (por 
exemplo, 30 g / dia em 
uma pessoa pesando 
154 lb) por muitos 
pacientes com 
condições graves (por 
exemplo, infecções, 
doenças intestinais e 
queimaduras) 
 
Efeitos adversos 
relatados : Nenhum 
conhecido 
Ferro Aumenta a captação de 
oxigênio, reduz a frequência 
cardíaca e diminui as 
concentrações de lactato 
durante o exercício 
Numerosos ensaios 
clínicos com resultados 
conflitantes Resultados 
da pesquisa: 
Capacidade de trabalho 
aprimorada com 
correção da anemia por 
deficiência de 
ferro; evidências 
conflitantes sobre se a 
deficiência de ferro mais 
leve sem anemia 
prejudica o desempenho 
nos exercícios 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para uso nas doses 
recomendadas (8 mg / 
dia para homens 
saudáveis e mulheres 
pós-menopáusicas e 18 
mg / dia para mulheres 
saudáveis na pré-
menopausa) 
 
Efeitos adversos 
relatados : perturbação 
gástrica, constipação, 
náusea, dor abdominal, 
vômitos e desmaios na 
ingestão acima de 45 
mg / dia 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#glutamine
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#iron
24 
 
Proteína Constrói, mantém e repara os 
músculos 
Numerosos ensaios 
clínicos Resultados da 
pesquisa: Otimiza a 
resposta do treinamento 
muscular durante o 
exercício e subsequente 
período de recuperação 
Nenhuma preocupação 
de segurança foi 
relatada em doses 
diárias recomendadas 
para atletas de até cerca 
de 2,0 g / kg de peso 
corporal (por exemplo, 
136 g para uma pessoa 
pesando 150 lb) 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Quercetina Aumenta a mitocôndria no 
músculo, reduz o estresse 
oxidativo, diminui a 
inflamação e melhora o fluxo 
sanguíneo 
Numerosos pequenos 
ensaios clínicos de curto 
prazo. Resultados da 
pesquisa: pouco ou 
nenhum efeito no 
desempenho de 
resistência ou no 
consumo máximo de 
oxigênio 
Nenhuma preocupação 
de segurança foi 
relatada para 1.000 mg / 
dia ou menos por até 8 
semanas. 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Ribose Envolvido na produção de 
trifosfato de adenosina (ATP) 
Alguns pequenos 
ensaios clínicos de curto 
prazo. Resultados da 
pesquisa: Pouco ou 
nenhum efeito na 
capacidade de exercício 
em adultos treinados e 
não treinados 
Segurança como 
suplemento dietético 
não bem 
estudada; nenhuma 
preocupação de 
segurança relatada para 
até 10 g / dia por 8 
semanas 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Bicarbonato 
de Sódio 
Melhora a eliminação de íons 
de hidrogênio gerados a partir 
da atividade muscular 
intensa, reduzindo assim a 
acidose metabólica e a fadiga 
resultante 
Muitos pequenos 
ensaios clínicos de curto 
prazo Resultados da 
pesquisa: Pode fornecer 
benefícios de 
desempenho de 
pequeno a moderado 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para o uso de curto 
prazo de até 300 mg / kg 
de peso corporal. 
 
Efeitos adversos 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#protein
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#quercetin
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#ribose
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#sodiumhttps://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#sodium
25 
 
para atividades de alta 
intensidade 
intermitentes e de curto 
prazo, especialmente 
em atletas treinados 
relatados: náusea, dor 
de estômago, diarreia e 
vômito 
Torta ou 
cereja azeda 
Fitoquímicos em cerejas 
ácidas podem facilitar a 
recuperação do exercício, 
reduzindo a dor e a 
inflamação 
Alguns ensaios clínicos 
com resultados 
conflitantes Resultados 
de pesquisas: 
Resultados variáveis 
para auxiliar na 
recuperação da força 
muscular, reduzir a dor 
ou reduzir os efeitos 
inflamatórios nos 
pulmões após o 
exercício; pesquisa 
insuficiente sobre a 
capacidade de melhorar 
o desempenho aeróbio 
Nenhuma preocupação 
de segurança relatada 
para cerca de 1/2 litro de 
suco ou 480 mg de pó 
de torta de cereja de 
Montmorency liofilizado 
por dia por até 2 
semanas 
 
Efeitos adversos 
relatados: Nenhum 
conhecido 
Tribulus 
terrestris 
Aumenta as concentrações 
de testosterona sérica e 
hormônio luteinizante, 
promovendo assim a 
hipertrofia do músculo 
esquelético 
Alguns pequenos 
ensaios clínicos de curto 
prazo Resultados da 
pesquisa: nenhum efeito 
sobre a força, massa 
corporal magra ou níveis 
de hormônio sexual 
Segurança não bem 
estudada; nenhuma 
preocupação de 
segurança relatada em 
até 3,21 mg / kg / dia por 
8 semanas 
 
Efeitos adversos 
relatados: Um relato de 
caso de dano do produto 
rotulado, mas não 
confirmado para 
conter Tribulus terrestris 
Fontes: adaptado de Fayt et al., (2013); Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) e Parnell, Wiens & 
Erdman (2015). 
 
* As referências às declarações de apoio na Tabela 1 são fornecidas no texto subsequente. 
** A evidência de eficácia e segurança é para os ingredientes individuais. A eficácia e a segurança 
desses ingredientes podem ser diferentes quando combinados com outros ingredientes em um produto 
ou plano de treinamento. 
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#cherry
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#cherry
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#tribulus
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#tribulus
26 
 
De acordo com Parnell, Wiens & Erdman (2015), a maior parte das pesquisas 
que buscam avaliar o valor potencial e a segurança dos suplementos para melhorar o 
exercício e o desempenho atlético incluem apenas atletas condicionados. Portanto, 
muitas vezes não está claro se os suplementos podem ser valiosos para praticantes 
de exercícios recreativos ou indivíduos que se envolvem em atividades atléticas 
apenas ocasionalmente. Ademais, Fayt et al., (2013) sustentam que os suplementos 
são consumidos por adultos jovens (mais frequentemente do sexo masculino do que 
feminino), e não adolescentes que também podem usá-los contra o conselho de 
associações profissionais médicos. 
 
Além disso, a qualidade de muitos estudos é limitada por suas pequenas 
amostras e curtas durações, uso de testes de desempenho que não simulam 
condições do mundo real ou não são confiáveis ou irrelevantes e controle deficiente 
de variáveis que geram dúvidas. Não obstante, Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) 
assinalam que os benefícios e riscos mostrados para os suplementos podem não se 
aplicar ao uso do suplemento para melhorar os tipos de desempenho físico não 
avaliados nos estudos. Na maioria dos casos, pesquisas adicionais são necessárias 
para compreender completamente a eficácia e segurança de ingredientes específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 
 
Participaram do estudo 23 praticantes de atividade física de forma profissional, 
de ambos sexos, com idade entre 18 e 60 anos, sendo 30% do sexo masculino e 70% 
do sexo feminino. Todos os participantes responderam às perguntas acerca de sua 
alimentação no dia anterior (um sucinto recordatório alimentar), prática de atividade 
física e periodicidade, suplementação e sua periodicidade e indicação profissional 
para uso de suplementação. 
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS 
 
A maior parte dos atletas dos respondentes deste questionário (média de 
79,03%) relataram ter consumido alimentos dos grupos considerados saudáveis, que 
no caso desse estudo são o feijão (30,44%), verduras e legumes (86,95%) e 
frutas(86,95%), porém, os menores percentuais, 30,44%; 19,40% e 13,05%, 
respectivamente disseram neste recordatório não ter consumido tais alimentos pode 
indicar uma inadequação nutricional, tendo em vista que segundo a edição de 2018 
do Guia Alimentar Para População Brasileira os alimentos citados devem ser 
consumidos todos os dias, alguns inclusive chegando a ser recomendados em torno 
de 3 vezes ao dia (Figura 1). 
Figura 1: consumo de alimentos saudáveis 
 
Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. 
69,56%
80,60%
86,95%
30,44%
19,40%
13,05%
Feijão Frutas frescas (Não considerar
sucos)
Verduras e/ou legumes (não
considerar batata, mandioca,
aipim, macaxeira, cará e
inhame)
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
ALIMENTOS SAUDÁVEIS
Sim Não
28 
 
O referido resultado vai de enconto aos estudos de Trakman et al., (2016) e 
Denham (2017) que destacam a necessidade dos atletas escolherem fontes 
saudáveis de proteína , como feijão, frango, peru, peixe, ovos, nozes e legumes e a 
importância do consumo de frutas e verduras poderem aumentar em 2% nos níveis 
de desempenho. 
 
Além disso, Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) afirmam que atletas 
precisam de mais vitaminas e minerais que os demais e reforçam que não há diretrizes 
para nutrientes ou suplementos adicionais. Para se manter saudável, os autores 
indicam que os praticantes de atividade física façam uma dieta equilibrada e rica em 
nutrientes incluindo alimentos ricos em cálcio, ferro, potássio e fibras como os 
consumidos pelos respondentes. Serejo et al., (2018), no entanto, reforçam a 
necessidade de se introduzir vitaminas essenciais na dieta, como A, C e E e se 
concentrarem carnes magras, grãos inteiros e uma mistura de frutas e vegetais. 
 
Vale destacar o que pontuam Denham (2017), sobre o desempenho atlético 
pode ser melhorado por uma ingestão alimentar adequada e adaptada 
individualmente. As diretrizes de nutrição esportiva sugerem que a ingestão de 
proteínas deve estar entre 1,2 g / kg / d e 1,7 g / kg / d, 1 a ingestão de carboidratos 
pode variar de 3 a 12 g / kg / d dependendo da duração e tipo de exercício, 2 e a 
gordura deve contribuir com 20% a 35% do valor energético total. 
 
Na alimentação dos atletas também estavam presentes a confirmação de 
consumo de alimentos de baixo valor nutricional como mostra a Figura 2: 
 
Figura 2: Consumo de alimentos não saudáveis 
29 
 
 
Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. 
 
O consumo de hambúrguer e/ou embutidos foi confirmado por 30,44%, bebidas 
adoçadas por 39,13%, macarrãoinstantâneo, salgadinhos de pacote foram 
consumidos por 13,05%; os biscoitos salgados e biscoito recheado, doces ou 
guloseimas foram consumidos por 30,44% dos participantes da pesquisa. 
 
Pereira e Silva (2015) assinalam que embora existam recomendações 
específicas do esporte para os atletas para garantir que eles consumam energia total 
suficiente para atender às necessidades, carboidratos para repor os estoques de 
glicogênio, proteínas para ajudar na reparação e crescimento muscular, bem como 
fluidos para se manterem adequadamente hidratados, pouca evidência está 
disponível para determinar se os atletas atendem as recomendações nutricionais 
saudáveis. Nos estudos dos autores um percentual médio maior do que o identificado 
na pesquisa (35%) dos atletas consomem alimentos de baixo valor nutricional. 
 
Nos estudos de Parnell, Wiens & Erdman (2015), surpreendentemente, a 
ingestão deficiente dos micronutrientes mencionados ainda é uma realidade, embora 
seu fornecimento insuficiente possa levar a prejuízos no desempenho. Isso pode ser 
resultado de uma transmissão ineficaz de conhecimento de nutricionistas e outros 
profissionais de saúde aos atletas, resistência à mudança para um comportamento 
alimentar mais saudável e / ou falta de cuidado com esses nutrientes específicos. 
Trakman et al., (2016) lembram que macronutrientes, especialmente proteínas, são 
30,44%
39,13%
13,05%
30,44%
69,56%
60,86%
86,95%
69,56%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
Hambúrguer e/ou
embutidos (presunto,
mortadela, salame,
linguiça, salsicha)
Bebidas adoçadas Macarrão instantâneo,
salgadinhos de pacote
ou biscoitos salgados
Biscoito recheado,
doces ou guloseimas
ALIMENTOS NUTRICIONALMENTE POBRES
Sim Não
30 
 
frequentemente a preocupação nutricional primária para atletas, o que pode levar ao 
esquecimento de carboidratos e micronutrientes. 
 
Os estudos de Serejo et al., (2018) destacam que o consumo de alimentos de 
baixo valor nutricional causa desequilíbrio na dieta, o que provavelmente influenciará 
negativamente no rendimento necessário para os atletas. Nesse sentido, os autores 
frisam que os atletas podem aumentar seus estoques de glicogênio comendo 
regularmente alimentos ricos em carboidratos, mas não do tipo fast food e nem 
industrializados. A ideia é optar por carboidratos saudáveis na dieta pois a capacidade 
de um indivíduo de se exercitar fica comprometida porque não há glicogênio suficiente 
armazenado para abastecer o corpo. 
3.3 USO DE SUPLEMENTOS 
 
Os resultados da Tabela 2 caracterizam os participantes que utilizam e os que 
não utilizam suplemento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Tabela 2: Consumo de suplementos dos participantes da pesquisa 
UTILIZA SUPLEMENTAÇÃO 
Utiliza suplementos 19 82,60% 
Não utiliza suplementos 4 17,40% 
TIPO DE SUPLEMENTAÇÃO UTILIZADA 
Não utiliza suplementação 4 17,40% 
Whey Protein 11 47,83% 
Creatina 12 52,17% 
BCAA 3 13,04% 
Multivitamínico 3 13,04% 
Termogênico 2 8,70% 
Glutamina 1 4,34% 
Proteína vegetal 2 8,70% 
NÚMERO DE SUPLENTOS (CITADOS) QUE OS ATLETAS UTILIZAM 
Não utiliza 4 17,39% 
Utiliza 1 suplemento 3 13,04% 
Utiliza 2 suplementos 6 26,08% 
Utiliza 3 suplementos 8 34,78% 
Utiliza 4 suplementos 1 4,34% 
Utiliza 5 suplementos 1 4,34% 
PERIODICIDADE DE USO DE SUPLEMENTAÇÃO 
Não utiliza suplemento alimentar 4 17,40% 
1 vez por semana 3 13,04% 
 2 a 3 vezes por semana 2 8,70% 
Diário 14 60,86% 
RECEBEU ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE 
SUPLEMENTOS? 
Teve orientação de um profissional de nutrição 12 52,17% 
Não teve orientação de um profissional de nutrição 7 47,83% 
Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. 
 
Foram 82,60% que confirmam fazer uso de suplementos, dentre os que 
consomem esses produtos apenas 57,17% foram orientados por um nutricionista. 
Conforme a Tabela 1 supracitada, o suplemento mais utilizado é a creatina (repositor 
de energia das células musculares) e em segundo lugar o whey protein (proteína 
isolada do soro do leite). 
 
32 
 
A maior parte dos avaliados utiliza mais de um suplemento por dia, a maioria 
(34,78%) relata consumir 3 tipos distintos a citar 60,86% dos entrevistados faz uso 
diário de suplementação. Em relação aos participantes, eles também parecem mostrar 
uma tendência quanto à ingestão insuficiente de vitamina D. Apesar da prevalência 
de ingestão inadequada, o suplemento de vitamina D não estava entre os 
suplementos mais tomados na Tabela 1. No entanto, além da alimentação e da 
suplementação, a vitamina D também pode ser obtida por síntese endógena na derme 
da pele após a ativação da radiação ultravioleta B como destacam Backhouse, 
Whitaker; Petróczi (2013). 
 
Ao se comparar a ingestão de macronutrientes dos alimentos entre usuários e 
não usuários de suplementos nutricionais, é de especial interesse a maior ingestão de 
proteína ajustada pelo peso encontrada em usuários do sexo masculino e feminino 
para valores brutos e nas mulheres para valores ajustados e de se saber se houve 
orientação no consumo de suplementos. Vale lembrar que entre os participantes da 
pesquisa, 52,17% afirmou ter contado com orientação de um profissional de nutrição 
e 47,83% não ter recebido orientação. 
 
Biesk, Alves e Guerra (2015) corroboraram com o resultado supracitado ao 
constatarem em seus estudos a tendência para escolhas de alimentos mais saudáveis 
e melhor ingestão dietética de vários nutrientes por usuários de suplementos 
nutricionais com orientação profissional em comparação com usuários sem 
orientação profissional, o que tem sido sistematicamente descrita em populações de 
praticantes de atividades físicas. 
 
Nesse entendimento, Parnell, Wiens & Erdman (2015) apontam que apesar do 
crescente corpo de evidências científicas sobre o impacto da nutrição esportiva no 
desempenho e do acesso supostamente mais fácil a informações confiáveis, os 
atletas ainda relatam dietas levemente desequilibradas. Geralmente, a ingestão de 
proteínas tende a ser maior do que o recomendado, enquanto a de carboidratos às 
vezes fica abaixo da faixa recomendada. O consumo adequado de alguns 
micronutrientes também preocupa, com alguns estudos mostrando a ingestão sob 
33 
 
ingestões dietéticas de referência e de suplementos nutricionais por mais de 80% dos 
atletas americanos e canadenses. 
 
O amplo uso de suplementos nutricionais por populações atléticas é 
amplamente reconhecido, porém, no campo esportivo, não foi demonstrado de forma 
adequada se a suplementação é vantajosa e justificativa para quem a está utilizando 
nos estudos de Pereira e Silva (2015). Pesquisas complementares como os de 
Trakman et al., (2016), demonstram que as razões para o uso de determinados tipos 
desses suplementos, a saber, multivitaminas / minerais e micronutrientes individuais, 
como vitamina C e ferro, nem sempre são de base científica. 
 
Já de acordo com Biesk, Silva e Guerra (2015) e Denham (2017), o uso dos 
suplementos vitamínicos / minerais por atletas só resulta na melhora do desempenho 
se corrigir uma dieta nutricionalmente desequilibrada. Os autores reforçam estudos 
epidemiológicos que têm demonstrado que os usuários de suplementos nutricionais 
tendem a apresentar melhores comportamentos relacionados à saúde, ou seja, uma 
ingestão nutricional mais saudável. Portanto, aqueles que tomam suplementos são 
potencialmente aqueles que menos precisam deles, mas, pouco se sabe sobre a 
adequação nutricional de atletas em uso desses suplementos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Muitos praticantes de atividade física têm dado ênfase ao uso de suplementos 
dietéticos, mas de todos os fatores que determinam o desempenho atlético, os 
suplementos desempenham apenas um papel muito pequeno. Comparada com 
fatores como talento, treinamento, táticas e motivação, anutrição tem um pequeno 
efeito no desempenho e os suplementos podem ser apenas uma pequena parte da 
estratégia nutricional do atleta. 
 
Os praticantes de atividades físicas e atletas estão expostos a um esforço físico 
diário e, para suprir as demandas energéticas do organismo, os atletas consomem 
diversos suplementos alimentares. Ao avaliar a ingestão dos suplementos alimentares 
mais utilizados no esporte profissional, os resultados da pesquisa confirmaram que os 
praticantes de atividade física participantes dessa pesquisa não estão plenamente 
informados sobre os benefícios proporcionados pela ingestão de suplementos 
alimentares e não estavam bem cientes dos riscos à saúde ocultos em algumas 
formulações e os aceitaram como produtos seguros. 
 
Os aminoácidos tiveram a maior taxa de consumo entre os suplementos 
alimentares, seguidos por proteínas, magnésio, creatina e outros. A ciência sólida 
apóia o uso de apenas alguns suplementos dietéticos cujos rótulos afirmam benefícios 
ergogênicos. A literatura acrescenta que a melhor forma de usar os suplementos é 
como complementos a uma dieta cuidadosamente escolhida, que os suplementos 
dietéticos raramente apresentam benefícios ergogênicos quando não usados nessas 
condições e que não há justificativa para seu uso por jovens atletas. 
 
O presente estudo buscou saber se o consumo de suplementos por praticantes de 
atividade física é um risco, isto é, pode ser prejudicial à saúde. A resposta alcançada 
foi sim. Além disso, também buscou-se saber se a suplementação pode ser 
substituída por alimentação correta sem prejuízo aos resultados esperados pelo 
atleta. Nesse segundo caso, a resposta obtida é que parcialmente sim, pois se houver 
adequada orientação de profissional de nutrição essa substituição pode se mais 
segura. 
 
35 
 
Nesse sentido, o objetivo de descrever e fazer uma breve análise quanto ao 
consumo alimentar e uso de suplementos alimentares por praticantes de atividade 
física e atletas foi alcançado. Foi possível verificar nas orientações nutricionais estão 
caminhando em oposição ao uso de suplementos para melhorar o desempenho dos 
praticantes de atividade física. É preciso repensar se as substâncias que melhoram o 
desempenho não resultam em melhorias significativas na maioria dos atletas e 
participantes de atividade física além daquelas que podem resultar de uma nutrição 
adequada e de noções básicas de treinamento. 
 
Conclui-se que os praticantes de pesquisa apresentam seu melhor 
desempenho e se recuperam mais rapidamente quando consomem uma dieta 
nutricionalmente adequada com líquidos suficientes e quando têm condicionamento 
físico e treinamento adequados. A falta de controle analítico obrigatório sobre o 
consumo de suplementos nutricionais pode causar efeitos desfavoráveis à saúde. Os 
requisitos regulamentares aprimorados para esses produtos são de importância 
crucial para a segurança dos indivíduos consumidores. 
 
A falta de conhecimento dos princípios básicos de nutrição também deixa 
muitos atletas e não atletas igualmente abertos à persuasão pelos anúncios daqueles 
que lucram com a venda de suplementos dietéticos. Sabendo que o uso de 
suplementos os expõe ao risco de ingestão de substâncias proibidas ou precursores 
de substâncias proibidas, uma análise de custo-benefício deve fazer parte de qualquer 
discussão sobre o uso de suplementos. 
 
Trabalhar com praticantes de atividade física envolve fazer parte de uma cultura 
de alto desempenho, onde o desempenho é medido por resultados e cada pequena 
melhoria conta. Se as diretrizes éticas básicas relacionadas a suplementos não 
fizerem parte da cultura ou não forem comunicadas claramente, os atletas podem se 
sentir encorajados a tomar decisões de alto risco para priorizar o desempenho. 
 
 
 
36 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
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Supplement use in the context of preferred competitive situations, doping attitude, 
beliefs, and norms. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 23(2), 
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11. n. 63. p.301-311. 
 
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suplementação no esporte. São Paulo: Manole. 2015. 
 
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11. n. 66. p. 788-794. 
 
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DAVIS, Karelyn A.; Esslinger, KRISTA; et al.; International approaches to developing 
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