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CURSO DE NUTRIÇÃO TAINARA DE PAULA SILVA ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS POR ATLETAS E PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Belo Horizonte 2020 TAINARA DE PAULA SILVA ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS EM SUBSTITUIÇÃO A SUPLEMENTOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Nutrição da Faculdade de Minas como requisito parcial à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Orientador: Prof. Dr. Rafael Teixeira de Mattos Co-orientador: Prof. Ms. Vanessa Oliveira Patrocínio Belo Horizonte 2020 TAINARA DE PAULA SILVA ESTUDO DO CONSUMO DE ALIMENTOS EM SUBSTITUIÇÃO A SUPLEMENTOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Nutrição da Faculdade de Minas como requisito parcial à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. COMISSÃO EXAMINADORA _________________________________________ Prof. Dr. Rafael Teixeira de Mattos (Orientador) _________________________________________ Prof. _________________________________________ Prof. Belo Horizonte, 16 de novembro de 2020. A Deus e aos queridos Elvis, Marilu, Ermelinda, Afonso e Helena Pelo apoio e paciência incondicional. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por me dar força para prosseguir e mostrar que seria capaz mesmo quando tudo parecia impossível. À minha querida mãe, por sempre me incentivar, ajudar nas minhas obrigações e sempre me fornecer um ombro amigo quando mais precisei. Ao meu pai, por todo apoio. Aos queridos orientadores, Rafael e Vanessa, pela paciência e por entender minhas necessidades e dificuldades. As coordenadoras do curso, Adriana (interina) e Vanessa, pelo incessante incentivo para que conseguíssemos o melhor de nós. A todos os demais professores que contribuíram para a minha formação o meu muito obrigada e um enorme abraço. RESUMO Buscando pelos seus objetivos, a alimentação tem papel fundamental na busca por resultados assertivos e que não provoquem prejuízos a saúde dos praticantes de atividade física, porém, a forma de se alimentar deve ser planejada de maneira adequada e acompanhada por profissionais, evitando malefícios relacionados à uma alimentação desbalanceada ou inadequada ao tipo de esporte praticado e que proporcione aumento de rendimento dentre outros benefícios em conjunto com a execução correta dos treinos. A preocupação e ansiedade quanto aos resultados esperados, faz com que alguns praticantes de atividades físicas recorram ao uso de suplementos alimentares para ampliar os efeitos dos nutrientes e acelerar seus resultados porem a longo prazo esses produtos podem acarretar em malefícios à saúde se não forem administrados corretamente e principalmente sem a orientação profissional. Sendo assim o objetivo deste estudo é avaliar esses praticantes de atividade física, julgando a real necessidade da suplementação alimentar, comparando alimentação natural com esse tipo de alimentação. Muitos praticantes de atividade física têm dado ênfase ao uso de suplementos dietéticos, mas de todos os fatores que determinam o desempenho atlético, os suplementos desempenham apenas um papel muito pequeno. Ao avaliar a ingestão dos suplementos alimentares mais utilizados no esporte profissional, os resultados da pesquisa confirmaram que os praticantes de atividade física participantes dessa pesquisa não estão plenamente informados sobre os benefícios proporcionados pela ingestão de suplementos alimentares e não estavam bem cientes dos riscos à saúde ocultos em algumas formulações e os aceitaram como produtos seguros. A literatura acrescenta que a melhor forma de usar os suplementos é como complementos a uma dieta cuidadosamente escolhida, que os suplementos dietéticos raramente apresentam benefícios ergogênicos quando não usados nessas condições e que não há justificativa para seu uso por jovens atletas. Palavras-chave: Suplementação alimentar por atletas, tipos de suplementos alimentares, alimentação, benefícios da suplementação alimentar. ABSTRACT In pursuit of its objectives, food plays a fundamental role in the search for assertive results that do not harm the health of physical activity practitioners, however, the way of eating must be properly planned and accompanied by professionals, avoiding harm related to an unbalanced or inadequate diet to the type of sport practiced and that provides increased performance among other benefits in conjunction with the correct execution of training. The concern and anxiety about the expected results, makes some practitioners of physical activities resort to the use of dietary supplements to amplify the effects of nutrients and accelerate their results, but in the long term these products can cause harm to health if they are not administered correctly. and especially without professional guidance. Therefore, the objective of this study is to evaluate these practitioners of physical activity, judging the real need for food supplementation, comparing natural food with this type of food. Many practitioners of physical activity have emphasized the use of dietary supplements, but of all the factors that determine athletic performance, supplements play only a very small role. In assessing the intake of dietary supplements most used in professional sport, the survey results confirmed that physical activity practitioners participating in this survey are not fully informed about the benefits provided by eating dietary supplements and were not well aware of the hidden health risks in some formulations and accepted them as safe products. The literature adds that the best way to use supplements is as a complement to a carefully chosen diet, that dietary supplements rarely have ergogenic benefits when not used in these conditions and that there is no justification for their use by young athletes. Keys-word: Dietary supplementation by athletes, types of dietary supplements, diet, benefits of dietary supplementation. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4 1.2.OBJETIVOS .................................................................................................................................. 10 1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 10 1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................... 10 1.3 METODOLOGIA .......................................................................................................................... 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................ 13 2.1 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ..................................................................................................... 13 2.2 SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL ........................................................................................ 14 2.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA DO ATLETA PROFISSIONAL ........................................... 16 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 27 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................27 3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS ........................................ 27 3.3 USO DE SUPLEMENTOS.......................................................................................................... 30 4 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 34 5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 36 6 APÊNDICE 1 – TCLE ..................................................................................................................... 40 7 APÊNDICE 2 – QUESTIONÁRIO ................................................................................................. 42 4 1 INTRODUÇÃO O atual cenário de novas metodologias de treinamento e representação na mídia de praticantes de atividade física e esportes profissionais revela que, desde os primeiros estágios da adolescência, tem-se aumentado a escala de vantagem competitiva ao empregar diferentes estratégias de desempenho. A nutrição para esses indivíduos representa a integração e aplicação de princípios científicos de orientação nutricional e fisiologia do exercício que apóiam e melhoram a atividade física, o desempenho atlético e a recuperação (BACKHOUSE, WHITAKER; PETRÓCZI, 2013). Não resta dúvida que a promoção de mudanças individuais de hábitos, tem sido norteada pelo desejo de contentamento sobre a estética e saúde e ambos podem ser propiciados pela prática de esportes. Além da implementação de estratégias de nutrição e treinamento esportivo, os praticantes de atividade física e também os atletas buscam algum auxílio ergogênico, uma influência externa, que pode ser apenas o principal impulso para o seu melhor desempenho. Nesse limiar, os suplementos dietéticos são considerados auxiliares nutricionais ergogênicos, e aqueles destinados à melhora do desempenho atlético e recuperação mais rápida são conhecidos como suplementos esportivos. (MAXIMOVA et al, 2016). Buscando pelos seus objetivos, a alimentação tem papel fundamental na busca por resultados assertivos e que não provoquem prejuízos a saúde dessas pessoas, porém, a forma de se alimentar deve ser planejada de maneira adequada e acompanhada por profissionais, evitando malefícios relacionados à uma alimentação desbalanceada ou inadequada ao tipo de esporte praticado e que proporcione aumento de rendimento dentre outros benefícios em conjunto com a execução correta dos treinos (BARROS et al, 2017). Definem-se por atletas aqueles indivíduos que praticam atividades físicas de forma intensa e com fins competitivos. As atividades praticadas proporcionam um gasto calórico alto, o que faz com que a ingestão de alimentos deva ser maior, pois deve suprir as necessidades fisiológicas e evitar os desgastes nutricionais 5 proporcionados pela alta intensidade dos treinos e competições. O treinamento físico em conjunto com a nutrição esportiva vem crescendo de forma exponencial, assumindo sua real importância e ocupando espaços nas equipes multidisciplinares que tem visibilidade no meio esportivo (COSTA et al, 2017). Vale considerar que as pessoas praticam atividade física por diferentes razões e podem ser citados: “controle de estresse, saúde, sociabilidade, competitividade, estética e prazer”. Sendo assim, praticantes de atividade física são aqueles que buscam melhor qualidade de vida, melhora da saúde física e mental, estimulando relacionamentos sociais e a presença em eventos de modo direta ou indireta (PARNELL, WIENS & ERDMAN, 2015). Vale destacar a necessária distinção entre os termos esporte, atividade física e exercício físico que de acordo com Denham (2017), tem uma concepção genérica de atividade física dizendo respeito ao mero movimento do corpo de modo espontâneo, tal como uma caminhada até o trabalho. O autor descreve a atividade física enquanto como prática de exercício físico relacionada a um conjunto de movimentos programados e conscientes com o propósito pré-estabelecido, como uma corrida, um jogo de futebol, dentre outros. Serejo et al., (2018) reforçam que o esporte apresenta conceitos e significados distintos, em que a o termo tem sua origem no século XIV em que os marinhos falavam sobre “fazer esporte” referindo-se às atividades em tempo livre, sendo entendido de igual maneira, nas escolas inglesas até os dias atuais. Porém, é consenso o entendimento do esporte um fenômeno sociocultural de expressiva importância para a própria evolução humana. Para os praticantes de atividade física, foco deste estudo, o planejamento nutricional incorreto pode acarretar em vários prejuízos como fadiga, lesões, hipoglicemia e deficiência nutricional, bem como na incapacidade de treinar plenamente e consequentemente, proporcionará resultados não satisfatórios. A necessidade calórica de um praticante de atividade física é aumentada com isso faz- se indispensável um plano nutricional que supra inteiramente suas 6 necessidades energéticas que também vão depender diretamente da modalidade praticada, quantidade e intensidade do esporte (DUNFORD, 2012). A preocupação e ansiedade quanto aos resultados necessários, faz com que alguns atletas busquem maneiras mais rápidas de alcançar seus objetivos, recorrendo então ao uso de suplementos alimentares para ampliar os efeitos dos nutrientes e acelerar seus resultados o que a longo prazo pode ocasionar em malefícios à saúde se não forem administrados corretamente e principalmente sem a orientação de um nutricionista. Volta-se a atenção para o aspecto da prática alimentar cotidiana por muitas vezes é inadequada, e o uso de suplementação alimentar tem se tornado cada vez mais frequente, tendo em vista ainda que alguns atletas acreditam não conseguir atingir seus objetivos sem o uso dos mesmos (OLIVEIRA; FAICARI, 2017). Nesse sentido é que se tem a utilização de suplementos nutricionais enriquecidos com proteínas e aminoácidos teve seu consumo aumentado entre os atletas, mas esses deveriam ser utilizados apenas quando as necessidades nutricionais não são completamente supridas pela dieta ou quando a dieta se torna inviável para o atleta por excesso de alimentos, por exemplo para servir como complemento alimentar (OLIVEIRA; FAICARI, 2017). Em uma perspectiva complementar, é provável que a crescente divulgação pela mídia de diferentes complementos e seus efeitos “milagrosos” sobre a saúde influenciem no aumento do consumo de tais produtos como lembram Lima; Lima; Braghin (2015). Já se sabe que o consumo inadequado de suplementos alimentares por determinados atletas, viu-se a necessidade de estudar de forma mais profunda a alimentação desses. Sendo assim o objetivo deste estudo é avaliar esses praticantes de atividade física, julgando a real necessidade da suplementação alimentar, comparando alimentação natural com esse tipo de alimentação sintética, e verificar se há a possibilidade de substituir os complementos pela alimentação comum ou pelo menos reduzir o uso dos mesmos sem nenhum prejuízo aos resultados expectáveis. E se 7 necessário, poderão ser criadas medidas informativas, a fim de minimizar futuros problemas de saúde aos envolvidos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os Suplementos alimentares têm como finalidade fornecer nutrientes, enzimas e outros como complementos à alimentação. A categoria que fiscaliza os suplementos alimentares foi criada recentemente, para ser exata no ano de 2018 para segundo a própria, garantir à população produtos seguros e de qualidade. Devido à recente regularização dos suplementos alimentares, vê-se a necessidade de elaborar estudos em relação aos mesmos, tendo em vistaque a própria ANVISA alerta a necessidade de monitorar o uso dos suplementos nutricionais, já que alguns dos ingredientes usados para a fabricação destes são sintéticos ou extraídos de fontes não alimentares, fazendo com que seja necessário considerar criteriosamente sua segurança antes de sua exposição ao consumo. A ANVISA ainda diz que mesmo os ingredientes extraídos de fontes alimentares podem passar por processos de extração que concentram substâncias tóxicas. A agência diz ainda que mesmo os produtos regulares, elaborados conforme as regras, também podem representar um risco se forem consumidos em quantidades acima do limite considerado seguro. Há sérias críticas quanto ao uso de suplementos alimentares, como a possibilidade de que seu consumo a longo prazo seja tóxico a órgãos como fígado e rins, porém os poucos estudos encontrados sobre o assunto, provém de avaliações de curto prazo já que esses produtos são relativamente recentes no mercado e no mundo dos esportes. Além dos questionamentos sob sua toxicidade existem questionamentos também relativos a uma suposta elevação de hormônios circulantes que poderia causar doenças hormonais. Os suplementos nutricionais são definidos como substâncias adicionadas à dieta, principalmente: vitaminas, minerais, ervas e botânicos, aminoácidos, metabólicos, constituintes, extratos ou combinações desses. Ademais, os referidos suplementos têm a finalidade de contribuir com o aprimoramento da atividade 8 física e se apresentam de muitas formas, como, destinados a recuperação do corpo, prolongadores de resistência, auxiliares no aumento da força e desempenho físico e etc. (CARDOSO; SANTOS; LOPES, 2017). Ocorre que muitas dúvidas ainda residem sobre os efeitos e até mesmo em qual é a correta indicação para praticantes de atividade física e atletas fazerem uso de suplementos alimentares com a finalidade de aumentar o rendimento, diminuir fadiga muscular, e outros muitos objetivos de desempenho ou mesmo de estética. Pereira e Silva (2015) reforçam a problemática delineada para o presente estudo ao expor que na grande maioria das vezes, os referidos indivíduos fazem uso de tais produtos sem acompanhamento nutricional e seu uso indiscriminado ou quando administrados de forma errônea possivelmente pode provocar danos à saúde. Como exemplo podem ser citados os problemas renais e hepáticos, também pode ser desnecessário esse consumo já que a alimentação correta (não sintética) pode trazer tantos benefícios quanto os idealizados por quem utiliza suplementação nutricional e os atletas que se apoiam na suplementação nutricional majoritariamente não obtêm resultados superiores em seus esportes comparado a que quem se apoia na alimentação adequada (BACKHOUSE, WHITAKER; PETRÓCZI, 2013). Como são produtos altamente requisitados por praticantes de atividade física, é preciso indagar: o consumo de suplementos por praticantes de atividade física é um risco? isto é, pode ser prejudicial à saúde? A suplementação pode ser substituída por alimentação correta sem prejuízo aos resultados esperados pelo atleta ou praticante de atividade física? A hipótese considerada para a presente pesquisa é de que está-se diante de crescente aceitação social do consumo de suplementos esportivos por praticantes de atividade física juntamente com a ausência de acompanhamento de um profissional especializado em nutrição, o que pode desencadear em riscos de erro, comprometimento da saúde e insuficiência para o alcance do objetivo pretendido. Considera-se também, a hipótese da necessidade de uma educação abrangente de 9 todos os membros da equipe sobre suplementos esportivos e supervisão cuidadosa do desenvolvimento e desempenho dos praticantes de atividade física. 10 1.2.OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Descrever e fazer uma breve análise quanto ao consumo alimentar e uso de suplementos alimentares por praticantes de atividade física e atletas. 1.2.2 Objetivos Específicos Conhecer o consumo alimentar dos atletas de diferentes modalidades esportivas. Identificar os principais suplementos consumidos pelos atletas. Verificar, através de revisão bibliográfica os possíveis malefícios ao organismo do atleta relacionados ao uso da suplementação alimentar a longo prazo. 11 1.3 METODOLOGIA Tratou-se de um estudo transversal com análise descritiva, desenvolvido com a finalidade de entender e analisar a alimentação dos praticantes de atividade física e atletas bem como o uso da suplementação por estes indivíduos, e através da literatura, identificar possíveis desvantagens da suplementação. A amostra foi constituída por 23 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa etária entre 18 e 60 anos, praticantes de atividade física de forma profissional, residentes do estado de Minas Gerais, alfabetizados, interessados em participar do estudo. Foram excluídos da pesquisa os indivíduos que não praticavam nenhum tipo de atividade física e analfabetos. Após os respondentes terem sido informados sobre os objetivos do estudo, que não haveria nenhuma exposição, já que as respostas não precisavam ser identificadas, benefícios e método da pesquisa, os atletas deveriam assinalar a opção “sim” que concordavam com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para que pudessem responder o restante do questionário. A coleta de dados foi realizada através de plataforma do desenvolvedor “google”, onde foi esclarecido o objetivo do projeto e, aos que se propuserem a participar da pesquisa, deverão estar cientes e por livre e espontânea vontade assinalar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice 1). A entrevista foi realizada através de um questionário com perguntas estruturadas (apêndice 2). A amostragem foi interrompida mediante o fim do prazo estipulado (15 de julho de 2020 até 15 de agosto de 2020). A etapa de coleta de resultados foi realizada por meio de questionário adaptado, utilizando o marcador de consumo alimentar do programa SISVAN, relativo as faixas etárias: “crianças com 2 anos ou mais, adolescentes, adultos e gestantes” e questionário do artigo "Consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias" (ROCHA; PEREIRA, 1998, p. 82). Para o levantamento dos artigos na literatura que auxiliaram na discussão dos resultados, foram feitas buscas nas seguintes bases de dados: EBSCOhost, CAPES, 12 Google acadêmico, Scielo e livros de nutrição clínica e esportiva. Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores “suplementação comparada a alimentação”,” suplementos”, “suplementação”, “alimentação”, “hábitos alimentares de praticantes de atividades físicas”, “atletas”, “uso de suplementos alimentares”, “dietas adequadas para atletas” e “uso indiscriminado de suplementos alimentares pelos atletas”. Dentre os textos encontrados foram selecionados os artigos escritos nos idiomas português, espanhol e inglês, sendo todos publicados entre o período de 2016 a 2020 e os livros escritos em suas edições mais atuais. Para a análise estatística os dados foram organizados no programa da Microsoft Office Excel 2013, para a comparação foram criados gráficos percentuais e tabelas afim de facilitar a visualização dos resultados. 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Muito se estuda constantemente acerca da alimentação saudável, muitos conceitos são modificados, os grupos alimentares podem ser evoluídos de acordo com as necessidades dos indivíduos, novas formas de nos alimentar surgem, enfim é um assunto que sempre se renova, para melhor suprir as populações.A alimentação saudável é a base para a saúde e é definida por quantidade, porção, variedades e/ou combinações de diversos alimentos e bebidas na dieta e a frequência com que estes são consumidos (DAVIS; et al. 2019) e essa pode der compreendida por um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos. Deve-se fornecer ao corpo, água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais (variedade). Um alimento específico ou o grupo deles isoladamente não é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo humano, ou seja, eles devem se completar. E ainda, o alimentar-se saudável propriamente dito, não se trata somente da alimentação, trata-se também do prazer em comer, o sabor, a acessibilidade física e financeira e a harmonia. (OPAS/OMS, 2019). Alimentar-se de maneira adequada, além de auxiliar na prevenção de doenças crônicas, trarão inúmeros outros benefícios ao longo da vida do indivíduo que a pratica. A ingestão calórica deve sempre estar de acordo com o gasto calórico e deve também conter alimentos de alto valor biológico, evitando assim os açúcares descritos pela OMS como “livres”, que são aqueles monossacarídeos e dissacarídeos acrescidos a alguns alimentos e lipídeos provindos de qualquer fonte (OPAS/OMS, 2019). Importante mencionar que Parnell, Wiens & Erdman (2015) compreendem como alimentação saudável, um padrão de alimentação que contribui para a melhor saúde possível, por meio de relações positivas com os alimentos, escolhas alimentares diversificadas e equilibradas que atendem às necessidades de nutrientes e energia de um indivíduo. Não se tem dúvidas sobre o fato de a alimentação adequada ser fundamental para uma boa saúde e bem-estar. Denham (2017) também postula que uma alimentação saudável ajuda na manutenção do peso saudável e 14 reduz o risco de doenças diversas como diabetes tipo 2; a pressão alta; o elevado nível de colesterol e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, além de alguns tipos de câncer. Na visão de Trakman et al., (2016), uma alimentação saudável considera o consumo de, pelo menos, cinco porções de frutas e vegetais diariamente, a redução da ingestão de gordura saturada e sal e aumento do consumo de carboidratos complexos. No entanto, o consumo médio de frutas e vegetais no Brasil é de apenas cerca de três porções por dia. Ocorre que o aumento das necessidades de energia não é atendido regularmente em praticantes de atividade física e especialmente considerando os jovens em competição; em seu estudo Pereira e Silva (2015) destacam que a maioria deles é incapaz de fazer escolhas nutricionais adequadas para crescimento e desenvolvimento, bem como para desempenho atlético otimizado e dependem de ingestão nutricional adicional de suplementos esportivos 2.2 SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL Os suplementos alimentares têm como finalidade o fornecimento de nutrientes, substâncias bioativas, entre outros. Os suplementos são utilizados quando as necessidades de nutrientes não são sendo alcançadas pela alimentação, como acontece com os atletas profissionais, que são submetidos ao stress físico geral, metabólico, bem como suas necessidades nutricionais (SILVA,2018). Os citados suplementos podem ser comercializados em diferentes formas de armazenagem e administração, como na forma sólida, semissólida, líquidas, aerossol e contém em sua composição cerca de 25% a 100% das IDR´s de cada nutriente da porção diária indicada na embalagem (SILVA, 2018). Suplementos nutricionais geralmente são consumidos, com a finalidade de melhorar algum aspecto do desempenho físico, como, aumentar massa muscular, reduzir gordura corporal, elevar a capacidade aeróbica, induzir a recuperação, mas também para melhorar o desempenho esportivo, prevenir doenças e lesões e/ou retardar o envelhecimento (SILVA, 2018). 15 A prevalência de suplementos nutricionais vem crescendo última década e a taxa de disponibilidade de novos produtos no mercado não pode ser acompanhada por estudos apropriados com base científica sobre sua segurança, qualidade e eficácia segundo Parnell, Wiens & Erdman (2015). Infelizmente, os praticantes de atividade física e os atletas raramente buscam informações de fontes bem orientadas, como nutricionistas registrados e, além disso, programas educacionais contínuos sobre esse assunto não estão disponíveis em todos os países, especialmente nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Tal situação deixa os atletas e praticantes de atividade física suscetíveis a informações incorretas, que podem levar a problemas de saúde e baixo desempenho. O uso de suplementos dietéticos ou nutricionais deve considerar sua eficácia, que é controversa. Sob esse entendimento, Trakman et al., (2016) destaca que se tem apenas alguns estudos publicados visando a suplementação dietética para os praticantes de atividade física, levando a recursos insuficientes e subsequente erro de avaliação das tendências emergentes neste campo. Considerando o aumento de indivíduos praticantes de atividades físicas e muitos participando de grandes eventos esportivos, é importante conhecer os padrões de uso de suplementos entre eles, a fim de desenvolver programas de educação que evitem o uso desnecessário e indiscriminado de suplementos. Fayt et al., (2013) apontam que 25% dos profissionais de academias de ginástica na capital do Rio de Janeiro fizeram uso, de no mínimo, uma vez, de aceleradores metabólicos e esteroides anabólico-androgênicos, e que faziam uso das referidas substâncias por avaliarem seus corpos um modo de apresentação de plano de trabalho. Em razão da autorrepresentação, resultam na disseminação do uso de suplementos nutricionais em necessidade, contrariando os preceitos de sua profissão: promoção da saúde e o bem-estar da população atendida por eles. Firmino (2014) e Firmino et al. (2015) citaram em suas pesquisas, diversas discordâncias nos rótulos de diferentes tipos de suplementos alimentares ofertados 16 no comércio brasileiro, o que evidencia o nível de controle de qualidade dos produtos em questão ainda demandando esforços. Denham (2017) destacam que diversos desses produtos possuem ingredientes em combinações e quantidades variadas e, entre os ingredientes mais comuns se tem os aminoácidos, proteínas, creatina e cafeína. Os autores mencionam que pesquisas de estimativa de mercado apontam que as vendas no varejo da categoria de suplementos nutricionais alcançaram no mundo, U$ 5,67 bilhões em 2016 ou 13,8% das vendas totais de U$ 41,16 bilhões de suplementos dietéticos e produtos de nutrição relacionados naquele no mesmo ano. Segundo Fayt et al., (2013), 47% dos brasileiros relatam usar suplementos nutricionais e as evidências continuam sugerindo que os suplementos nutricionais podem desempenhar um papel importante em todas as formas de saúde e desempenho físico. Os autores reforçam a importância da dieta para manter a saúde física em razão do claro impacto dos fatores de risco dietéticos nas doenças cardiometabólicas, câncer e mortalidade prematura. Embora os alimentos integrais continuem sendo a melhor fonte de nutrientes de que o corpo precisa, os suplementos têm seus benefícios, incluindo a facilidade de dosagem terapeuticamente significativa e, em alguns casos, maior biodisponibilidade. 2.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA DO ATLETA PROFISSIONAL O atleta tem uma alimentação distinta dos indivíduos não atletas, já que o gasto energético destes é mais elevado e tende a variar de acordo com o tipo de atividade, treinamento e o momento da ingestão. Atletas necessitam de um grande aporte glicídico. Os carboidratos são uma importante fonte de energia para o metabolismo das pessoas. O glicogênio muscular e do fígado e a glicose sanguínea, carboidratos prontamentedisponíveis, são usados como fonte primária de combustível durante o exercício aeróbio e anaeróbio. Se em uma dieta os carboidratos não forem suficientes as reservas de glicogênio serão prejudicadas, tanto para a atividade física rigorosa quanto para o treinamento regular (COSTA; et al. 2017). 17 Se o atleta tiver uma dieta deficiente, existe risco de desenvolverem um quadro de hipoglicemia, o que pode prejudicar em termos de rendimento. O treinamento intenso promoverá maior captação de glicose pelo músculo, que será metabolizado anaerobicamente, logo as concentrações de lactato também se elevarão e o pH plasmático diminuirá (COSTA; et al, 2017). Nessa concepção, Parnell, Wiens & Erdman (2015) entendem que muitos suplementos dietéticos de exercício e desempenho atlético no mercado contêm vários ingredientes (especialmente aqueles comercializados para crescimento e força muscular). No entanto, grande parte da pesquisa se concentrou apenas em ingredientes únicos. Portanto, não se pode saber ou prever os efeitos e a segurança das combinações desses produtos com vários ingredientes, a menos que os ensaios clínicos tenham investigado essa combinação específica. Além disso, os autores ainda chamam atenção para o fato de as quantidades desses ingredientes variarem amplamente entre os produtos. Segundo Trakman et al., (2016), existem casos em que os suplementos contêm composições patenteadas de ingredientes listados em ordem por peso, mas os rótulos não fornecem a quantidade de cada ingrediente na mistura. Os fabricantes e vendedores de suplementos dietéticos para exercícios e desempenho atlético raramente financiam ou conduzem pesquisas científicas sobre seus produtos proprietários de um calibre que periódicos biomédicos de renome exigem para publicação. Na Tabela 1 se tem um breve resumo acerca da segurança e eficácia de ingredientes de escolha em suplementos dietéticos para melhorar o exercício e o desempenho atlético: 18 Tabela 1: Ingredientes selecionados em suplementos dietéticos para exercícios e desempenho atlético * Ingrediente Mecanismo de ação proposto Evidência de eficácia ** Evidência de segurança ** Antioxidante s (vitamina C, vitamina E de as coenzimas Q 10) Minimize os danos dos radicais livres ao músculo esquelético, reduzindo assim a fadiga muscular, inflamação e dor Vários pequenos ensaios clínicos Resultados da pesquisa: Não melhora diretamente o desempenho; parecem dificultar algumas adaptações fisiológicas e induzidas por exercícios físicos Seguro nas doses recomendadas; alguma s preocupações de segurança relatadas com altas doses Efeitos adversos relatados : Potencial para diarreia, náusea, cólicas abdominais e outros distúrbios gastrointestinais com ingestão de vitamina C de mais de 2.000 mg / dia em adultos; risco aumentado de efeitos hemorrágicos com a ingestão de vitamina E de mais de 1.500 UI / dia (forma natural) ou 1.100 UI / dia (forma sintética) em adultos; náuseas, azia e outros efeitos colaterais com a coenzima Q 10 Arginina Aumenta o fluxo sanguíneo e entrega de oxigênio e nutrientes ao músculo esquelético; serve como substrato para a produção de creatina; aumenta a secreção do hormônio do crescimento humano para estimular o crescimento muscular Ensaios clínicos limitados com resultados conflitantes Achados de pesquisa: Pouco ou nenhum efeito na vasodilatação, fluxo sanguíneo ou metabólitos do exercício; pouca Nenhuma preocupação de segurança relatada para o uso de até 9 g / dia por semanas; efeitos adversos possíveis com doses maiores Efeitos adversos relatados: efeitos https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#antioxidants https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#arginine 19 evidência de aumento no conteúdo de creatina muscular gastrointestinais, como diarreia e náuseas Suco de beterraba ou beterraba Dilata os vasos sanguíneos no exercício muscular, reduz o uso de oxigênio e melhora a produção de energia Ensaios clínicos limitados com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: Pode melhorar o desempenho e a resistência em algum grau em provas de tempo e testes de tempo de exaustão entre corredores, nadadores, remadores e ciclistas; parece ser mais eficaz em não atletas recreacionalmente ativos Nenhuma preocupação de segurança relatada para o uso de curto prazo em quantidades comumente recomendadas (aproximadamente 2 xícaras) Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Beta-alanina Aumenta a síntese de carnosina, um dipeptídeo que protege as mudanças no pH muscular, reduzindo assim a fadiga muscular e a perda da produção de força; variação individual considerável na síntese de carnosina muscular associada Numerosos ensaios clínicos com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: efeitos inconsistentes no desempenho em eventos competitivos que requerem esforço de alta intensidade por um curto período, como esportes de equipe; pouco ou nenhum benefício de desempenho em atividades que duram mais de 10 minutos Nenhuma preocupação de segurança relatada para o uso de 1,6-6,4 g / dia por até 8 semanas Efeitos adversos relatados : Parestesia (formigamento) no rosto, pescoço, costas das mãos e parte superior do tronco com pelo menos 800 mg ou mais de 10 mg / kg corporal massa; prurido (coceira na pele) https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroot https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroot https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beetroothttps://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#beta-alanine 20 Beta-hidroxi- beta- metilbutirato (HMB) Ajuda as células do músculo esquelético estressadas e danificadas a restaurar sua estrutura e função Numerosos ensaios clínicos com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: pode ajudar a acelerar a recuperação de exercícios em quantidade e intensidade suficientes para induzir danos ao músculo esquelético Nenhuma preocupação de segurança relatada para a dose típica de 3 g / dia por até 2 meses Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Betaína Pode aumentar a produção de creatina, os níveis de ácido nítrico no sangue ou a retenção de água nas células Ensaios clínicos limitados em homens com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: Potencial, mas modesta força e melhorias de desempenho baseadas na potência em fisiculturistas e ciclistas Nenhuma preocupação de segurança relatada para 2–5 g / dia por até 15 dias Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina) Pode ser metabolizado pela mitocôndria no músculo esquelético para fornecer energia durante o exercício Número limitado de ensaios clínicos de curto prazo Resultados da pesquisa: Poucas evidências de melhora no desempenho em eventos aeróbicos relacionados à resistência; possibilidad e de maiores ganhos de massa muscular e força durante o treinamento Nenhuma preocupação de segurança relatada para 20 g / dia ou menos por até 6 semanas. Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Cafeína Bloqueia a atividade do neuromodulador Numerosos ensaios clínicos com resultados em sua maioria Razoavelmente seguro até 400–500 mg / dia para adultos https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#hmb https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#betaine https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#bcaa https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#caffeine 21 adenosina; reduz a dor e o esforço percebidos consistentes. Resultados da pesquisa: podem melhorar o desempenho em atividades de resistência (por exemplo, corrida) e atividades intermitentes de longa duração (por exemplo, futebol) quando tomadas antes da atividade Efeitos adversos relatados: insônia, inquietação, náusea, vômito, taquicardia e arritmia; risco de morte com dose oral aguda de aproximadamente 10– 14 g de cafeína pura (150–200 mg / kg) Citrulina Dilata os vasos sanguíneos para aumentar o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao músculo esquelético Poucos ensaios clínicos com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: Pouco suporte de pesquisa para uso para melhorar o desempenho Poucas preocupações de segurança relatadas para até 9 g por 1 dia ou 6 g / dia por até 16 dias Efeitos adversos relatados: Desconforto gastrointestinal Creatina Ajuda a fornecer aos músculos energia para atividades anaeróbicas de curto prazo Numerosos ensaios clínicos geralmente mostrando um benefício para atividades intermitentes de alta intensidade; variação potencial nas respostas individuais Resultados da pesquisa : pode aumentar a força, a potência e o trabalho a partir das contrações musculares de esforço máximo; com o tempo ajuda o corpo a se adaptar aos regimes de treinamento do atleta; de Poucas preocupações de segurança relatadas com a dose típica (por exemplo, dose de ataque de 20 g / dia por até 7 dias e 3–5 g / dia por até 12 semanas) Efeitos adversos relatados : ganho de peso devido à retenção de água; relatos anedóticos de náuseas, diarreia, cãibras musculares, rigidez muscular, intolerância ao calor https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#citrulline https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#creatine 22 pouco valor para esportes de resistência Veludo de chifre de veado Contém fatores de crescimento (como fator de crescimento semelhante à insulina-1 [IGF-1]) que podem promover o crescimento do tecido muscular Poucos ensaios clínicos de curto prazo que não mostram nenhum benefício para o desempenho físico. Resultados da pesquisa: Nenhuma evidência para melhorar o desempenho aeróbio ou anaeróbio, força muscular ou resistência Segurançanão bem estudada Efeitos adversos relatados: hipoglicemia, dor de cabeça, edema e dor nas articulações (de prescrição IGF- 1); banido em competição atlética profissional relatados: (DHEA) Hormônio esteróide que pode ser convertido em testosterona e estradiol Pequeno número de ensaios clínicos que não mostram benefícios para o desempenho físico. Resultados da pesquisa: nenhuma evidência de aumento de força, capacidade aeróbica, massa magra ou níveis de testosterona em homens Segurança não bem estudada; nenhuma preocupação de segurança relatada para até 150 mg / dia por 6-12 semanas Efeitos adversos relatados: Ao longo de vários meses, aumenta os níveis de testosterona em mulheres, o que pode causar acne e crescimento de pelos faciais Ginseng Mecanismo de ação desconhecido; Panax ginsen g usado na medicina tradicional chinesa como um tônico para resistência e vitalidade; Ginseng siberiano usado para reduzir a fadiga Numerosos pequenos ensaios clínicos, a maioria não mostrando nenhum benefício para o desempenho físico. Resultados da pesquisa: em várias doses e tipos de preparações, nenhum efeito no pico de potência, tempo até a exaustão, percepção de Poucas preocupações de segurança relatadas com o uso de curto prazo Efeitos adversos relatados: Para Panax ginseng: dor de cabeça, distúrbios do sono e distúrbios https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#deer https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#dhea https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#dhea https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#ginseng 23 esforço, recuperação de atividade intensa, consumo de oxigênio ou frequência cardíaca gastrointestinais; para ginseng siberiano: nenhum conhecido Glutamina Envolvido no metabolismo e produção de energia; contribui com nitrogênio para muitas reações bioquímicas críticas Poucos estudos de uso para melhorar o desempenho diretamente Resultados da pesquisa: Em levantadores de peso adultos, nenhum efeito sobre o desempenho muscular, composição corporal ou degradação de proteína muscular; pode ajudar na recuperação da força muscular e reduzir a dor muscular após o exercício Nenhuma preocupação de segurança relatada com cerca de 45 g / dia por 6 semanas; uso seguro de até 0,42 g / kg de peso corporal (por exemplo, 30 g / dia em uma pessoa pesando 154 lb) por muitos pacientes com condições graves (por exemplo, infecções, doenças intestinais e queimaduras) Efeitos adversos relatados : Nenhum conhecido Ferro Aumenta a captação de oxigênio, reduz a frequência cardíaca e diminui as concentrações de lactato durante o exercício Numerosos ensaios clínicos com resultados conflitantes Resultados da pesquisa: Capacidade de trabalho aprimorada com correção da anemia por deficiência de ferro; evidências conflitantes sobre se a deficiência de ferro mais leve sem anemia prejudica o desempenho nos exercícios Nenhuma preocupação de segurança relatada para uso nas doses recomendadas (8 mg / dia para homens saudáveis e mulheres pós-menopáusicas e 18 mg / dia para mulheres saudáveis na pré- menopausa) Efeitos adversos relatados : perturbação gástrica, constipação, náusea, dor abdominal, vômitos e desmaios na ingestão acima de 45 mg / dia https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#glutamine https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#iron 24 Proteína Constrói, mantém e repara os músculos Numerosos ensaios clínicos Resultados da pesquisa: Otimiza a resposta do treinamento muscular durante o exercício e subsequente período de recuperação Nenhuma preocupação de segurança foi relatada em doses diárias recomendadas para atletas de até cerca de 2,0 g / kg de peso corporal (por exemplo, 136 g para uma pessoa pesando 150 lb) Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Quercetina Aumenta a mitocôndria no músculo, reduz o estresse oxidativo, diminui a inflamação e melhora o fluxo sanguíneo Numerosos pequenos ensaios clínicos de curto prazo. Resultados da pesquisa: pouco ou nenhum efeito no desempenho de resistência ou no consumo máximo de oxigênio Nenhuma preocupação de segurança foi relatada para 1.000 mg / dia ou menos por até 8 semanas. Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Ribose Envolvido na produção de trifosfato de adenosina (ATP) Alguns pequenos ensaios clínicos de curto prazo. Resultados da pesquisa: Pouco ou nenhum efeito na capacidade de exercício em adultos treinados e não treinados Segurança como suplemento dietético não bem estudada; nenhuma preocupação de segurança relatada para até 10 g / dia por 8 semanas Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Bicarbonato de Sódio Melhora a eliminação de íons de hidrogênio gerados a partir da atividade muscular intensa, reduzindo assim a acidose metabólica e a fadiga resultante Muitos pequenos ensaios clínicos de curto prazo Resultados da pesquisa: Pode fornecer benefícios de desempenho de pequeno a moderado Nenhuma preocupação de segurança relatada para o uso de curto prazo de até 300 mg / kg de peso corporal. Efeitos adversos https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#protein https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#quercetin https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#ribose https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#sodiumhttps://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#sodium 25 para atividades de alta intensidade intermitentes e de curto prazo, especialmente em atletas treinados relatados: náusea, dor de estômago, diarreia e vômito Torta ou cereja azeda Fitoquímicos em cerejas ácidas podem facilitar a recuperação do exercício, reduzindo a dor e a inflamação Alguns ensaios clínicos com resultados conflitantes Resultados de pesquisas: Resultados variáveis para auxiliar na recuperação da força muscular, reduzir a dor ou reduzir os efeitos inflamatórios nos pulmões após o exercício; pesquisa insuficiente sobre a capacidade de melhorar o desempenho aeróbio Nenhuma preocupação de segurança relatada para cerca de 1/2 litro de suco ou 480 mg de pó de torta de cereja de Montmorency liofilizado por dia por até 2 semanas Efeitos adversos relatados: Nenhum conhecido Tribulus terrestris Aumenta as concentrações de testosterona sérica e hormônio luteinizante, promovendo assim a hipertrofia do músculo esquelético Alguns pequenos ensaios clínicos de curto prazo Resultados da pesquisa: nenhum efeito sobre a força, massa corporal magra ou níveis de hormônio sexual Segurança não bem estudada; nenhuma preocupação de segurança relatada em até 3,21 mg / kg / dia por 8 semanas Efeitos adversos relatados: Um relato de caso de dano do produto rotulado, mas não confirmado para conter Tribulus terrestris Fontes: adaptado de Fayt et al., (2013); Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) e Parnell, Wiens & Erdman (2015). * As referências às declarações de apoio na Tabela 1 são fornecidas no texto subsequente. ** A evidência de eficácia e segurança é para os ingredientes individuais. A eficácia e a segurança desses ingredientes podem ser diferentes quando combinados com outros ingredientes em um produto ou plano de treinamento. https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#cherry https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#cherry https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#tribulus https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-PT&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://ods.od.nih.gov/factsheets/ExerciseAndAthleticPerformance-HealthProfessional/&usg=ALkJrhitOWmlmbGpgiJhZKr4CsHX7iVbEA#tribulus 26 De acordo com Parnell, Wiens & Erdman (2015), a maior parte das pesquisas que buscam avaliar o valor potencial e a segurança dos suplementos para melhorar o exercício e o desempenho atlético incluem apenas atletas condicionados. Portanto, muitas vezes não está claro se os suplementos podem ser valiosos para praticantes de exercícios recreativos ou indivíduos que se envolvem em atividades atléticas apenas ocasionalmente. Ademais, Fayt et al., (2013) sustentam que os suplementos são consumidos por adultos jovens (mais frequentemente do sexo masculino do que feminino), e não adolescentes que também podem usá-los contra o conselho de associações profissionais médicos. Além disso, a qualidade de muitos estudos é limitada por suas pequenas amostras e curtas durações, uso de testes de desempenho que não simulam condições do mundo real ou não são confiáveis ou irrelevantes e controle deficiente de variáveis que geram dúvidas. Não obstante, Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) assinalam que os benefícios e riscos mostrados para os suplementos podem não se aplicar ao uso do suplemento para melhorar os tipos de desempenho físico não avaliados nos estudos. Na maioria dos casos, pesquisas adicionais são necessárias para compreender completamente a eficácia e segurança de ingredientes específicos. 27 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA Participaram do estudo 23 praticantes de atividade física de forma profissional, de ambos sexos, com idade entre 18 e 60 anos, sendo 30% do sexo masculino e 70% do sexo feminino. Todos os participantes responderam às perguntas acerca de sua alimentação no dia anterior (um sucinto recordatório alimentar), prática de atividade física e periodicidade, suplementação e sua periodicidade e indicação profissional para uso de suplementação. 3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS A maior parte dos atletas dos respondentes deste questionário (média de 79,03%) relataram ter consumido alimentos dos grupos considerados saudáveis, que no caso desse estudo são o feijão (30,44%), verduras e legumes (86,95%) e frutas(86,95%), porém, os menores percentuais, 30,44%; 19,40% e 13,05%, respectivamente disseram neste recordatório não ter consumido tais alimentos pode indicar uma inadequação nutricional, tendo em vista que segundo a edição de 2018 do Guia Alimentar Para População Brasileira os alimentos citados devem ser consumidos todos os dias, alguns inclusive chegando a ser recomendados em torno de 3 vezes ao dia (Figura 1). Figura 1: consumo de alimentos saudáveis Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. 69,56% 80,60% 86,95% 30,44% 19,40% 13,05% Feijão Frutas frescas (Não considerar sucos) Verduras e/ou legumes (não considerar batata, mandioca, aipim, macaxeira, cará e inhame) 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% ALIMENTOS SAUDÁVEIS Sim Não 28 O referido resultado vai de enconto aos estudos de Trakman et al., (2016) e Denham (2017) que destacam a necessidade dos atletas escolherem fontes saudáveis de proteína , como feijão, frango, peru, peixe, ovos, nozes e legumes e a importância do consumo de frutas e verduras poderem aumentar em 2% nos níveis de desempenho. Além disso, Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013) afirmam que atletas precisam de mais vitaminas e minerais que os demais e reforçam que não há diretrizes para nutrientes ou suplementos adicionais. Para se manter saudável, os autores indicam que os praticantes de atividade física façam uma dieta equilibrada e rica em nutrientes incluindo alimentos ricos em cálcio, ferro, potássio e fibras como os consumidos pelos respondentes. Serejo et al., (2018), no entanto, reforçam a necessidade de se introduzir vitaminas essenciais na dieta, como A, C e E e se concentrarem carnes magras, grãos inteiros e uma mistura de frutas e vegetais. Vale destacar o que pontuam Denham (2017), sobre o desempenho atlético pode ser melhorado por uma ingestão alimentar adequada e adaptada individualmente. As diretrizes de nutrição esportiva sugerem que a ingestão de proteínas deve estar entre 1,2 g / kg / d e 1,7 g / kg / d, 1 a ingestão de carboidratos pode variar de 3 a 12 g / kg / d dependendo da duração e tipo de exercício, 2 e a gordura deve contribuir com 20% a 35% do valor energético total. Na alimentação dos atletas também estavam presentes a confirmação de consumo de alimentos de baixo valor nutricional como mostra a Figura 2: Figura 2: Consumo de alimentos não saudáveis 29 Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. O consumo de hambúrguer e/ou embutidos foi confirmado por 30,44%, bebidas adoçadas por 39,13%, macarrãoinstantâneo, salgadinhos de pacote foram consumidos por 13,05%; os biscoitos salgados e biscoito recheado, doces ou guloseimas foram consumidos por 30,44% dos participantes da pesquisa. Pereira e Silva (2015) assinalam que embora existam recomendações específicas do esporte para os atletas para garantir que eles consumam energia total suficiente para atender às necessidades, carboidratos para repor os estoques de glicogênio, proteínas para ajudar na reparação e crescimento muscular, bem como fluidos para se manterem adequadamente hidratados, pouca evidência está disponível para determinar se os atletas atendem as recomendações nutricionais saudáveis. Nos estudos dos autores um percentual médio maior do que o identificado na pesquisa (35%) dos atletas consomem alimentos de baixo valor nutricional. Nos estudos de Parnell, Wiens & Erdman (2015), surpreendentemente, a ingestão deficiente dos micronutrientes mencionados ainda é uma realidade, embora seu fornecimento insuficiente possa levar a prejuízos no desempenho. Isso pode ser resultado de uma transmissão ineficaz de conhecimento de nutricionistas e outros profissionais de saúde aos atletas, resistência à mudança para um comportamento alimentar mais saudável e / ou falta de cuidado com esses nutrientes específicos. Trakman et al., (2016) lembram que macronutrientes, especialmente proteínas, são 30,44% 39,13% 13,05% 30,44% 69,56% 60,86% 86,95% 69,56% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% Hambúrguer e/ou embutidos (presunto, mortadela, salame, linguiça, salsicha) Bebidas adoçadas Macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados Biscoito recheado, doces ou guloseimas ALIMENTOS NUTRICIONALMENTE POBRES Sim Não 30 frequentemente a preocupação nutricional primária para atletas, o que pode levar ao esquecimento de carboidratos e micronutrientes. Os estudos de Serejo et al., (2018) destacam que o consumo de alimentos de baixo valor nutricional causa desequilíbrio na dieta, o que provavelmente influenciará negativamente no rendimento necessário para os atletas. Nesse sentido, os autores frisam que os atletas podem aumentar seus estoques de glicogênio comendo regularmente alimentos ricos em carboidratos, mas não do tipo fast food e nem industrializados. A ideia é optar por carboidratos saudáveis na dieta pois a capacidade de um indivíduo de se exercitar fica comprometida porque não há glicogênio suficiente armazenado para abastecer o corpo. 3.3 USO DE SUPLEMENTOS Os resultados da Tabela 2 caracterizam os participantes que utilizam e os que não utilizam suplemento: 31 Tabela 2: Consumo de suplementos dos participantes da pesquisa UTILIZA SUPLEMENTAÇÃO Utiliza suplementos 19 82,60% Não utiliza suplementos 4 17,40% TIPO DE SUPLEMENTAÇÃO UTILIZADA Não utiliza suplementação 4 17,40% Whey Protein 11 47,83% Creatina 12 52,17% BCAA 3 13,04% Multivitamínico 3 13,04% Termogênico 2 8,70% Glutamina 1 4,34% Proteína vegetal 2 8,70% NÚMERO DE SUPLENTOS (CITADOS) QUE OS ATLETAS UTILIZAM Não utiliza 4 17,39% Utiliza 1 suplemento 3 13,04% Utiliza 2 suplementos 6 26,08% Utiliza 3 suplementos 8 34,78% Utiliza 4 suplementos 1 4,34% Utiliza 5 suplementos 1 4,34% PERIODICIDADE DE USO DE SUPLEMENTAÇÃO Não utiliza suplemento alimentar 4 17,40% 1 vez por semana 3 13,04% 2 a 3 vezes por semana 2 8,70% Diário 14 60,86% RECEBEU ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTOS? Teve orientação de um profissional de nutrição 12 52,17% Não teve orientação de um profissional de nutrição 7 47,83% Fonte: dados primários da pesquisa, 2020. Foram 82,60% que confirmam fazer uso de suplementos, dentre os que consomem esses produtos apenas 57,17% foram orientados por um nutricionista. Conforme a Tabela 1 supracitada, o suplemento mais utilizado é a creatina (repositor de energia das células musculares) e em segundo lugar o whey protein (proteína isolada do soro do leite). 32 A maior parte dos avaliados utiliza mais de um suplemento por dia, a maioria (34,78%) relata consumir 3 tipos distintos a citar 60,86% dos entrevistados faz uso diário de suplementação. Em relação aos participantes, eles também parecem mostrar uma tendência quanto à ingestão insuficiente de vitamina D. Apesar da prevalência de ingestão inadequada, o suplemento de vitamina D não estava entre os suplementos mais tomados na Tabela 1. No entanto, além da alimentação e da suplementação, a vitamina D também pode ser obtida por síntese endógena na derme da pele após a ativação da radiação ultravioleta B como destacam Backhouse, Whitaker; Petróczi (2013). Ao se comparar a ingestão de macronutrientes dos alimentos entre usuários e não usuários de suplementos nutricionais, é de especial interesse a maior ingestão de proteína ajustada pelo peso encontrada em usuários do sexo masculino e feminino para valores brutos e nas mulheres para valores ajustados e de se saber se houve orientação no consumo de suplementos. Vale lembrar que entre os participantes da pesquisa, 52,17% afirmou ter contado com orientação de um profissional de nutrição e 47,83% não ter recebido orientação. Biesk, Alves e Guerra (2015) corroboraram com o resultado supracitado ao constatarem em seus estudos a tendência para escolhas de alimentos mais saudáveis e melhor ingestão dietética de vários nutrientes por usuários de suplementos nutricionais com orientação profissional em comparação com usuários sem orientação profissional, o que tem sido sistematicamente descrita em populações de praticantes de atividades físicas. Nesse entendimento, Parnell, Wiens & Erdman (2015) apontam que apesar do crescente corpo de evidências científicas sobre o impacto da nutrição esportiva no desempenho e do acesso supostamente mais fácil a informações confiáveis, os atletas ainda relatam dietas levemente desequilibradas. Geralmente, a ingestão de proteínas tende a ser maior do que o recomendado, enquanto a de carboidratos às vezes fica abaixo da faixa recomendada. O consumo adequado de alguns micronutrientes também preocupa, com alguns estudos mostrando a ingestão sob 33 ingestões dietéticas de referência e de suplementos nutricionais por mais de 80% dos atletas americanos e canadenses. O amplo uso de suplementos nutricionais por populações atléticas é amplamente reconhecido, porém, no campo esportivo, não foi demonstrado de forma adequada se a suplementação é vantajosa e justificativa para quem a está utilizando nos estudos de Pereira e Silva (2015). Pesquisas complementares como os de Trakman et al., (2016), demonstram que as razões para o uso de determinados tipos desses suplementos, a saber, multivitaminas / minerais e micronutrientes individuais, como vitamina C e ferro, nem sempre são de base científica. Já de acordo com Biesk, Silva e Guerra (2015) e Denham (2017), o uso dos suplementos vitamínicos / minerais por atletas só resulta na melhora do desempenho se corrigir uma dieta nutricionalmente desequilibrada. Os autores reforçam estudos epidemiológicos que têm demonstrado que os usuários de suplementos nutricionais tendem a apresentar melhores comportamentos relacionados à saúde, ou seja, uma ingestão nutricional mais saudável. Portanto, aqueles que tomam suplementos são potencialmente aqueles que menos precisam deles, mas, pouco se sabe sobre a adequação nutricional de atletas em uso desses suplementos. 34 4 CONCLUSÃO Muitos praticantes de atividade física têm dado ênfase ao uso de suplementos dietéticos, mas de todos os fatores que determinam o desempenho atlético, os suplementos desempenham apenas um papel muito pequeno. Comparada com fatores como talento, treinamento, táticas e motivação, anutrição tem um pequeno efeito no desempenho e os suplementos podem ser apenas uma pequena parte da estratégia nutricional do atleta. Os praticantes de atividades físicas e atletas estão expostos a um esforço físico diário e, para suprir as demandas energéticas do organismo, os atletas consomem diversos suplementos alimentares. Ao avaliar a ingestão dos suplementos alimentares mais utilizados no esporte profissional, os resultados da pesquisa confirmaram que os praticantes de atividade física participantes dessa pesquisa não estão plenamente informados sobre os benefícios proporcionados pela ingestão de suplementos alimentares e não estavam bem cientes dos riscos à saúde ocultos em algumas formulações e os aceitaram como produtos seguros. Os aminoácidos tiveram a maior taxa de consumo entre os suplementos alimentares, seguidos por proteínas, magnésio, creatina e outros. A ciência sólida apóia o uso de apenas alguns suplementos dietéticos cujos rótulos afirmam benefícios ergogênicos. A literatura acrescenta que a melhor forma de usar os suplementos é como complementos a uma dieta cuidadosamente escolhida, que os suplementos dietéticos raramente apresentam benefícios ergogênicos quando não usados nessas condições e que não há justificativa para seu uso por jovens atletas. O presente estudo buscou saber se o consumo de suplementos por praticantes de atividade física é um risco, isto é, pode ser prejudicial à saúde. A resposta alcançada foi sim. Além disso, também buscou-se saber se a suplementação pode ser substituída por alimentação correta sem prejuízo aos resultados esperados pelo atleta. Nesse segundo caso, a resposta obtida é que parcialmente sim, pois se houver adequada orientação de profissional de nutrição essa substituição pode se mais segura. 35 Nesse sentido, o objetivo de descrever e fazer uma breve análise quanto ao consumo alimentar e uso de suplementos alimentares por praticantes de atividade física e atletas foi alcançado. Foi possível verificar nas orientações nutricionais estão caminhando em oposição ao uso de suplementos para melhorar o desempenho dos praticantes de atividade física. É preciso repensar se as substâncias que melhoram o desempenho não resultam em melhorias significativas na maioria dos atletas e participantes de atividade física além daquelas que podem resultar de uma nutrição adequada e de noções básicas de treinamento. Conclui-se que os praticantes de pesquisa apresentam seu melhor desempenho e se recuperam mais rapidamente quando consomem uma dieta nutricionalmente adequada com líquidos suficientes e quando têm condicionamento físico e treinamento adequados. A falta de controle analítico obrigatório sobre o consumo de suplementos nutricionais pode causar efeitos desfavoráveis à saúde. Os requisitos regulamentares aprimorados para esses produtos são de importância crucial para a segurança dos indivíduos consumidores. A falta de conhecimento dos princípios básicos de nutrição também deixa muitos atletas e não atletas igualmente abertos à persuasão pelos anúncios daqueles que lucram com a venda de suplementos dietéticos. Sabendo que o uso de suplementos os expõe ao risco de ingestão de substâncias proibidas ou precursores de substâncias proibidas, uma análise de custo-benefício deve fazer parte de qualquer discussão sobre o uso de suplementos. Trabalhar com praticantes de atividade física envolve fazer parte de uma cultura de alto desempenho, onde o desempenho é medido por resultados e cada pequena melhoria conta. Se as diretrizes éticas básicas relacionadas a suplementos não fizerem parte da cultura ou não forem comunicadas claramente, os atletas podem se sentir encorajados a tomar decisões de alto risco para priorizar o desempenho. 36 5 REFERÊNCIAS BACKHOUSE, S.H., WHITAKER, L., & PETRÓCZI, A. Gateway to doping? 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