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Aula 8 e 9Forno de Bier e parafina

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Termoterapia 
Termoterapia 
Vamos discutir os efeitos fisiológicos do calor e do frio. 
Vamos abordar os recursos utilizados na termoterapia, que 
utilizam a retirada e a adição de calor como recurso 
terapêutico. 
Termoterapia 
- É a aplicação terapêutica de qualquer substância 
ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da 
temperatura dos tecidos corporais estimulando a 
termorregulação corporal 
Mecanismos de transferência de calor 
 Consideramos quatro tipos de mecanismos de 
transferência: 
1. Vaporização; 
2. Radiação; 
3. Convecção; 
4. Condução. 
A pele é o principal e mais competente veículo de troca de calor. 
Vaporização: 
• Evaporação é um processo mais lento e com 
temperaturas mais baixas. 
 
• É o que ocorre em nosso organismo através da pele e 
nas vias respiratória, para perdermos calor. 
Radiação: 
• Estamos nos referindo às radiações eletromagnéticas. 
 
• Esta é a principal forma de dissipação de calor que 
utilizamos; cerca de 60%. 
 
• Exemplos de recursos eletroterápicos que tranferem calor 
por radiação: infravermelho; micro-ondas e ondas curtas. 
 
Convecção: 
• Caracterizada pela transferência de energia térmica 
através das partículas de determinado fluído. 
 
• Há um deslocamento de partículas das regiões mais frias 
para as mais quentes e vice-versa. 
 
• É o que ocorre numa sauna e no forno de Bier. 
Condução: 
• Esta forma de condução caracteriza-se pela presença de 
contato entre a fonte de calor e o corpo receptor. 
 
• Os principais exemplos na eletroterapia são as 
compressas quentes e frias e banho de parafina. 
Efeitos Fisiológicos da termoterapia 
• Tanto o calor quanto o frio, são bastante utilizados na 
Fisioterapia como recurso de tratamento. 
 
• No entanto não é comum utilizar temperaturas abaixo de 
0 ºC, nem acima dos 45 ºC, pois a utilização de 
temperaturas aos extremos pode ocasionar lesões 
irreversíveis. 
 
• Temos como exemplo: As brotoejas, o edema, as cãibras, 
síncopes, queimaduras e outros... 
Efeitos locais da aplicação do calor 
Efeitos sistêmicos 
Indicações 
Contraindicações 
• O frio na sua maioria tem um efeito inverso ao 
provocado pelo calor. 
 
• É por esse motivo que o frio é usado como mecanismo 
para impedir a formação de edema, já que ele aumenta a 
viscosidade do sangue e provoca vasoconstricção. 
 
• Além disso diminui o fluxo sanguíneo na área aplicada. 
Efeitos Fisiológicos da termoterapia 
Crioterapia 
- “Terapia com frio" a aplicação terapêutica de qualquer 
substância ao corpo que resulte em remoção do calor 
corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos. 
Forno de Bier 
Forno de Bier 
Foi um dos primeiros recursos utilizados na fisioterapia. 
Possui uma resistência interna responsável pelo aumento 
da temperatura, possui um termostato e nada mais. 
O mecanismo de 
transferência de calor 
utilizado pelo forno de 
Bier é por radiação e 
convecção, este recurso 
têm um baixo poder de 
penetração. Promove calor 
superficial! 
Forno de Bier 
1. Difícil controle da temperatura, pois o termostato (que não 
faz parte de todos os fornos) não faz um controle de 
temperatura eficiente devido à variação de temperatura 
interna. 
 Principais desvantagens do forno de Bier: 
2. A inexistência de um cronômetro (timer) que desligue o 
forno no momento determinado obriga o terapeuta marcar 
em seu próprio relógio, ou adquirir um despertador. 
Forno de Bier 
 Principais desvantagens do forno de Bier: 
3. É difícil encontrar fornos que sejam pequenos, sendo assim, 
aplicamos sempre em grandes áreas. 
 
 Por exemplo: se quisermos aplicar o forno no joelho, temos 
que aplicar em parte da perna e parte da coxa. 
4. Devido à baixa penetração e à grande área do forno, é 
necessário um tempo grande de exposição para produzir o 
efeito fisiológico. 
 
Isso não só toma muito tempo do terapeuta, como 
proporciona um consumo de energia elevado. 
Forno de Bier 
 Principais desvantagens do forno de Bier: 
Parâmetros 
• Promove uma temperatura entre 40 e 45ºC 
- Temperatura ideal sem provocar sudorese; 
 
• Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos 
 
• Frequência: 2 a 3 vezes por semana 
 
 
Calor seco: colocar a área a ser tratada desnuda 
dentro do forno; 
 
Calor úmido: colocar toalha úmida e quente 
sobre o local a ser tratado e assim dentro do 
forno. 
Técnica de Aplicação 
Técnica de Aplicação 
 O paciente deve ser colocado em uma posição 
confortável. 
 
 Coloca-se o forno de Bier sobre a região a ser tratada, 
que deverá estar despida. 
 
 Coloca-se um cobertor de flanela sobre o forno para 
fechar as aberturas laterais, impedindo assim, a perda de 
calor. 
O tempo de aplicação: 20 a 30 minutos. 
Técnica de Aplicação 
Esse tempo de aplicação do calor é necessário pois o forno 
não tem calor suficiente para elevar a temperatura do 
corpo com facilidade, devido à capacidade de dissipação 
do organismo e à baixa capacidade de produção de calor 
do forno. 
 
Indicações 
 Todas as indicações atribuídas ao forno de Bier, são as 
mesmas atribuídas a todos os recursos que produz calor 
superficial, respeitando-se os cuidados e contra-
indicações de cada recurso. 
 Contratura muscular (relaxamento muscular) 
 Dores crônicas 
 Pré-cinesioterapia 
 Edema com cacifo positivo 
 Aumento da circulação local superficial 
Cuidados 
• É importante informar ao paciente que ele 
não pode ficar se movimentando sob o forno, 
já que existe o risco de queimadura; 
 
• qualquer aumento de calor, ou sensação 
incomum o terapeuta deve ser informado 
imediatamente. 
• Retirar objetos metálicos e plásticos que o 
paciente possa estar usando; 
 
• Não pode haver roupa sintética sobre o local a 
ser tratado; 
 
• Não adicionar cremes ou pomadas durante a 
exposição ao forno de Bier. 
Cuidados 
Contra-indicações 
1. Perda da sensibilidade térmica. 
2. Tumores 
3. Lesões na pele 
4. Problemas vasculares, como aumento da 
fragilidade vascular, varizes 
5. Edemas agudos 
6. Hemorragias 
7. Infecções, inflamações 
8. Gestante (região lombar) 
Parafina 
• É a utilização de cera derretida e óleo mineral 
na proporção de 7:1. 
 
 
Parafina 
Indicações 
 Diminuição da dor e rigidez muscular; 
 Artrite reumatóide; 
 Pode-se usar temperaturas mais elevadas do que 
recursos que utilizam água; 
 
 Efeitos fisiológicos 
 Aumento do fluxo sanguíneo; 
 Elevação da temperatura intra-articular em até 3,5º C. 
 
Contra-indicações 
 Feridas abertas; 
 Infecções cutâneas; 
 Perda sensitiva; 
 Doença vascular periférica 
 
 
 
Parafina 
É um recurso semelhante a um banho Maria. 
Dentro do recipiente é colocado um 
hidrocarboneto (a parafina), que deve ser 
específica para uso com a fisioterapia. 
 A parafina tem um ponto de fusão próximo dos 45oC, pois é 
importante que o paciente possa mergulhar o membro na 
parafina líquida, e que ela solidifique com a temperatura 
ambiente, ou seja, quando o paciente retirar a mão do 
recipiente. 
Parafina 
Algumas parafinas adquiridas não estão com esse ponto de 
fusão, para isso devemos regular esse ponto. 
Como fazemos isso? 
 Aquecemos a parafina até torná-la totalmente líquida, em seguida 
deixamos ela esfriar até começar a formar uma nata bem fina. 
 Neste ponto fazemos a leitura da temperatura com um 
termômetro e devemos encontrar entre 40oC e 45oC. 
Se a temperatura estiver mais alta, colocamos óleo mineral 
e fazemos o mesmo procedimento anterior até colocarmos 
a parafina no ponto de fusão ideal. 
Parafina 
Técnicas de aplicação 
1. Luva de parafina: é a mais utilizada; mergulhar o segmento do 
corpo a ser tratada 6 a 8x na parafina até formar uma luva 
espessa que envolve o segmento. 
 
- O pcte deve permanecer com a luva por 30 minutos. 
 O tratamento limita-se praticamente a extremidades do corpo 
(pés e mãos), podendo ser realizado de 3 formas: 
Técnicas deaplicação 
2. Imersão: forma de aplicação menos usada que a anterior, 
o pcte deve colocar o segmento na parafina e manter, sem 
retira-lo de lá por 30 minutos. 
 
- Tem maior probabilidade de queimaduras!! 
Técnicas de aplicação 
3. Método de pincelamento: é o menos usado dentre as 3 técnicas 
de aplicação. Neste método não há a necessidade de que seja uma 
extremidade do corpo; 
 
- Com um pincel ou a própria mão o terapeuta espalha a parafina 
derretida sobre a região a ser tratada, ultrapassando um pouco 
os limites da lesão 
 
- Parafina deve permanece por 30 minutos sobre a região lesada. 
Limpeza da parafina 
 Esse é um dos fatores mais importantes, já que a 
parafina usada é reaproveitada no final do 
tratamento. 
Existem dois tipos de limpeza: 
 
1. A limpeza indicada apenas para fazer assepsia, já que é 
possível encontrar bactérias e fungos após uma aplicação. 
 
 Nesse caso, basta colocar novamente a parafina no tanque, 
e aquecer a 100oC durante 5 minutos. 
 
2. A limpeza indicada para retirar resíduos da parafina, já que é 
comum encontrar cutículas, cabelo, células mortas etc, que 
precisam ser retiradas. 
 
 Neste caso, colocamos a parafina em um recipiente com a 
mesma quantidade de água e deixamos aquecer por 10 
minutos a 100ºC. 
 Esse procedimento fará com que a água e as impurezas 
desçam para o fundo do recipiente e a parafina fique na 
superfície. Ao esfriar, retiramos a parafina. 
Limpeza da parafina 
Vantagens da Parafina 
 Isolante térmico, conserva por quase todo o tratamento a 
temperatura a qual o segmento do corpo foi exposto, 
havendo pouca perda de calor. 
 Promove hidratação da pele, melhorando o aspecto do local 
tratado. 
Desvantagens da Parafina 
 Sujeira que pode se acumular na parafina pelo uso da 
mesma. 
 Acumulo de parafina já endurecida entre pelo, unhas e 
cutículas. 
 Custo relativamente elevado do equipamento quando 
comparado a outros recursos com as mesmas funções e 
menor preço. 
Efeitos fisiológicos 
• Analgesia 
• Relaxamento 
• Redução do edema (em fase não inflamatória) 
• Hiperemia local 
• Maciez da pele 
• Aumento da flexibildade 
• Aumento da oferta de oxigênio e nutrientes 
pelo aumento do metabolismo local