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AULA 01 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Profª Vanessa Neves
Engenheira Civil
Introdução
Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o cimento.
Condições técnicas 
O material deve possuir propriedades que o tornem adequado:
RESISTÊNCIA
DURABILIDADE
HIGIENE
SEGURANÇA
TRABALHABILIDADE
Principais propriedades dos materiais
Peso: definido como a força com que a massa é atraída para o centro da Terra varia de local para local.
Massa: a quantidade de matéria e é constante para o mesmo corpo, esteja onde estiver.
Principais propriedades dos materiais
Massa específica: a relação entre sua massa e seu volume.
Peso específico: a relação entre seu peso e seu volume.
MASSA X VOLUME
PESO X VOLUME
Principais propriedades dos materiais
POROSIDADE: a propriedade que tem a matéria de não ser contínua, havendo espaços entre as massas.
TENACIDADE: a resistência que os materiais opõem ao choque ou percussão.
DUREZA: definida como a resistência que os corpos opõem ao serem riscados.
MALEABILIDADE OU PLASTICIDADE: a capacidade que têm os corpos de se adelgaçarem até formarem lâminas sem, no entanto, se romperem. EXEMPLO: A argila é maleável.
Principais propriedades dos materiais
DUCTIBILIDADE: a capacidade que têm os corpos de se reduzirem a fios sem se romperem. 
ELASTICIDADE: a tendência que os corpos apresentam de retornar à forma primitiva pós a aplicação de um esforço
DURABILIDADE: a capacidade que os corpos apresentam de permanecerem inalterados com o tempo. 
DESGASTE: a perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo.
Esforços Mecânicos
Esforços Mecânicos
Tração: a força atuante tende a provocar um alongamento do elemento na direção da mesma.
Flexão: a força atuante provoca uma deformação do eixo perpendicular à mesma.
Torção: as forças atuam em um plano perpendicular ao eixo de tal forma que cada seção transversal do objeto sob ação do esforço tende a girar em relação às outras.
Compressão: a força atuante tende a produzir uma redução de tamanho do elemento na direção da mesma.
Esforços Mecânicos
Flambagem: é um esforço de compressão em uma barra de seção transversal pequena em relação ao comprimento, que tende a produzir uma curvatura na barra.
Cisalhamento: forças atuantes tendem a produzir um efeito de corte, isto é, um deslocamento linear entre seções transversais.
Agregados
Material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte, que entra na composição das argamassas e concretos, contribuindo para o aumento da resistência mecânica.
Tipos de Agregados:
Graúdo:
Materiais cujos que passam pela peneira 75 mm e ficam retidos na de 4,75 mm.
Miúdo:
Materiais que passam pela peneira 4,75 mm e ficam retidos na 0,15mm.
Pedra Brita
 Originado da britagem ou diminuição de tamanho de uma rocha maior.
 Do tipo basalto, granito, gnaisse, entre outras.
 Diversos tamanhos de pedras para cada uso específico.
Areia
 Fontes naturais como leitos de rios, depósitos eólios, bancos e cavas ou de processos artificiais como a britagem.
 Extração é feita através de dragas, escavação e bombeamento.
Materiais Cerâmicos
É um material não metálico, inorgânico, cuja estrutura, após a queima em altas temperaturas, apresenta-se inteira ou parcialmente cristalizada.
Argila
Rocha constituída por partículas muito finas e vários minerais tal como os silicatos. É a matéria-prima utilizada na execução de cerâmicos (tijolos, telhas, mosaicos), aplicados em alvenarias e revestimentos.
Utilização:
Aglomerantes
Os aglomerantes são materiais com propriedades ligantes, em geral são pulverulentos (em forma de pó), e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem.
Tipos de Aglomerantes
Aglomerantes aéreos
Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer por reações de hidratação ou pela ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera e que, após seu endurecimento, não resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água. Ex: gesso, cal aérea. 
Aglomerantes hidráulicos
Os aglomerantes hidráulicos são aqueles que endurecem pela ação exclusiva da água, como por exemplo a cal hidráulica e o cimento Portland, através de um processo chamado hidratação.
Clínquer
Pode ser definido como cimento numa fase básica de fabrico, a partir do qual se fabrica o cimento Portland, habitualmente com a adição de sulfato de cálcio, calcário e/ou escória siderúrgica.
Cimento
 Cimento Portland Comum (CP-I) 
 Cimento Portland Composto (CP-II) 
 Cimento Portland de Alto-forno (CP-III) 
 Cimento Portland Pozolânico (CP-IV) 
 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP-V ARI)
Armazenagem
Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para alongar ao máximo sua vida útil, ainda assim alguns sacos de cimento podem se estragar.
Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esses sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for possível esfarelar os torrões neles contidos entre os dedos, o cimento desses sacos ainda se prestará ao uso normal. Caso contrário, ainda se pode tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O pó que passa numa peneira de malha de 5 mm (peneira de feijão) pode ser utilizado em aplicações de menor responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, já que sua resistência ficou comprometida, pois parte desse cimento já teve iniciado o processo de hidratação.
ARGAMASSA
São misturas íntimas de um ou mais aglomerantes, agregados miúdos e água. Além dos componentes essenciais da argamassa, podem vir adicionados outros, com o fim de conferir ou melhorar determinadas propriedades.
PASTAS
São misturas de aglomerantes mais água. As pastas são pouco usadas, devido ao seu preço elevado, e aos efeitos secundários causados pela retração. As pastas são pouco usadas devido ao seu alto custo e aos efeitos secundários causados pela retração.
NATAS: 
São pastas preparadas
com excesso de água.
CONcreTO
Profª Vanessa Neves
Engenheira Civil
Como preparar um bom concreto:
O concreto é uma massa compacta resultante da mistura de cimento, areia, brita e água. É utilizado em elemento estruturais como vigas, pilares, lajes etc. 
A resistência do concreto aumenta com o aumento da quantidade de cimento e diminui com o aumento de água. A qualidade e a resistência do concreto depende da dosagem bem feita de materiais e da qualidade dos mesmos. 
Como preparar um bom concreto:
Concreto misturado a mão:
Espalhe a areia, em uma camada de 15 cm;
Sobre a areia coloque o cimento;
Com uma pá mexa a areia e o cimento até uniformizar;
Espalhe a mistura formando 15 a 20 cm;
Coloque a brita sobre a camada e misture;
Faça um monte e abra um buraco ou coroa no meio;
Adicione e misture a água aos poucos, sem deixar escorrer;
Como preparar um bom concreto:
Concreto misturado na betoneira:
Coloque a brita na betoneira
Adicione metade da água e misture por um minuto;
Ponha o cimento;
Ponha a areia e o restante da água;
Deixe a betoneira girar por 3 minutos;
P.S.: Lembrando que a betoneira deve estar limpa antes de ser usada; 
Slump test
Ensaio do abatimento (Slump Test)
Quando se utiliza concreto usinado em uma obra, é muito importante que seja feito os devidos testes, para conferir se o concreto chegou à obra com as devidas especificações de projeto. Podendo servir como “proteção” no caso de alguma falha.
 O primeiro teste a ser realizado é o ensaio de abatimento do tronco de cone, o chamado teste de slump verifica o abatimento ou a trabalhabilidade do concreto, seja usinado, seja rodado na obra.
Normas técnicas relacionadas ao Slump Test
A ABNT define como se deve proceder com esse teste por meio da ABNT NBR NM 67:1998: Concreto – Determinação da consistênciapelo abatimento do tronco de cone, norma bilíngue que aponta critérios para o teste tanto em canteiro como em laboratório. Como o tempo influencia no abatimento do concreto fresco, também existe a norma ABNT NBR 10342:2012: Concreto — Perda de abatimento — Método de ensaio, definindo como mensurar tal perda.
Para aplicação em muros de arrimo e em sapatas reforçadas, o abatimento da massa deve ficar entre 5 e 12,5 centímetros. Para sapatas massivas, muros e subestruturas, a medida ideal é definida entre 2,5 e 10 centímetros. Já para pavimentos, o abatimento da massa deve ficar entre 5 e 7,5 centímetros. Para colunas de edifícios, a medida necessária deve estar entre 7,5 e 15 cm, assim como para lajes, vigas e muros. Por fim, a construção massiva pesada precisa ter medida de abatimento entre 2,5 e 7,5 cm.
Dosagem de 
concreto

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