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REVISÃO ADS DA AV2 DISCIPLINA: Teorias da Administração I Curso: Superior de Tecnologia em Análise e Des. de Sistemas Profa. Dra. Karina Garcia TURMA: ARA0400101DNA TURNO: Noite Be the revolution you want in the world! Figura 1. Fonte: https://cdn.images.express.co.uk/img/dynamic/36/590x/secondary/Matrix-code-finally- explained-1106738.jpg TEORIAS GERAL DOS SISTEMAS Estamos presenciando um movimento nos últimos períodos Parece que, repentinamente, todos os ramos do conhecimento, tornados estranhos uns aos outros pela especialização extremada, começaram a ressentir-se do isolamento em que se encontravam, passando a buscar mais e mais suas bases comuns. Talvez pela necessidade crescente de estudos interdisciplinares, capazes de analisar a realidade de ângulos diversos e complementares, talvez pela comunicação muito mais rápida e fácil entre especialistas em campos diferentes, começou-se a tomar consciência de que uma série de princípios desenvolvidos nos diversos ramos do conhecimento científico não passavam de mera duplicação de esforços, pois outras ciências já os haviam desenvolvido (MOTTA, 1971). Origens Com base nessa constatação e segundo o autor alguns cientistas orientaram suas preocupações para o desenvolvimento de uma teoria geral dos sistemas, que desse conta das semelhanças, sem prejuízo das diferenças. Nesse particular, salienta-se a obra do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy que concebeu o modelo do sistema aberto, entendido como complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. Em seu livro Teoria geral dos sistemas, esse autor apresenta a teoria e tece considerações a respeito de suas potencialidades na física, na biologia e nas ciências sociais. No mesmo livro, von Bertalanffy lança os pressupostos e orientações básicos de sua teoria geral dos sistemas, como segue: 1. há uma tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais; 2. tal integração parece orientar-se para uma teoria dos sistemas; 3. essa teoria pode ser um meio importante de objetivar os campos não-físicos do conhecimento científico, especialmente nas ciências sociais; 4. desenvolvendo princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências, essa teoria aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência; 5. isso pode levar a uma integração muito necessária na educação científica. Na Teoria Geral da Administração, há Teorias que enfocam somente as pessoas: -Teoria das Relações Humanas; -Teoria do Comportamento Organizacional; -Teoria do Desenvolvimento Organizacional. OBS: Gravar o que foi a Teoria Geral dos Sistemas e listar os 5 pressupostos. ABORDAGEM SOCIOTÉCNICA Abordagem sociotécnica: Surgimento e principais características: Inicialmente, a abordagem sociotécnica tem suas primeiras manifestações por volta de 1810 com o estudo sobre as fábricas e seus sistemas de trabalho. Estudo esse realizado por Adam Smith e C. Babbage. Já em 1950, na Inglaterra, este método recebeu maior aplicação pelos pesquisadores Trist, Jaques, Rice, Hall e Bamforth ligados ao Instituto Tavistock de Londres. O modelo sociotécnico estabeleceu a existência de uma inter-relação entre tecnologia e pessoas, ambas agindo reciprocamente dentro das organizações constituindo duas funções, a saber: Técnica – abrange a execução das tarefas com a ajuda da tecnologia disponível Social – analisa o foco no trabalho em equipe e no relacionamento entre os participantes Dessa maneira, a teoria sociotécnica aborda tanto os aspectos sociais dos indivíduos em sociedade quanto os aspectos técnicos de toda a estrutura organizacional e seus processos. https://books.google.com.br/books?id=-NeI6kP703QC&pg=PA21&lpg=PA21&dq=Adam+Smith+e+C.+Babbage&source=bl&ots=PIfkrTnmC3&sig=ACfU3U1uRZdvJ3Qjgjx5zBagqL-J34_X1g&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwiHgOW5_tvoAhWIH7kGHdjrD4YQ6AEwCXoECAsQLA https://pt.wikipedia.org/wiki/Tavistock_Institute https://pt.wikipedia.org/wiki/Tavistock_Institute Antes de exemplificarmos cada um desses sistemas, destaca-se ainda que a abordagem sociotécnica apoiou-se nos seguintes princípios (Trist, 1981): 1. Unidade básica do trabalho: o todo é visto como um conjunto de atividades, e não mais numa decomposição simplificada de tarefas; 2. Grupos de trabalho: ênfase nas equipes de trabalho, comunicação e cooperação entre os membros dos grupos; 3. Autorregulação: o controle passa a ser realizado internamente pelos próprios indivíduos, tornando o supervisor um facilitador da convivência entre os grupos; 4. Variedade de funções: busca-se pela diversificação de funções a fim de proporcionar o desenvolvimento de diferentes habilidades e contínuo aprendizado; 5. Autonomia: responsabilidade na execução das tarefas, valorizando-se a iniciativa dos trabalhadores; 6. Complementação das partes: homem e máquina são agora complementares, aprimorando o sentido do próprio trabalho; 7. Diversidade: diferentemente do modelo burocrático, a diversidade traz uma maior flexibilidade tanto para a empresa quanto aos seus funcionários. Esta nova concepção sistêmica trouxe significativas modificações, além de importantes distinções com as teorias administrativas pregressas como a da Administração Científica. A TEORIA NEOCLÁSSICA O termo Teoria Neoclassica, pode ser considerado impróprio para alguns. Os principais autores são: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O’Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen —há também os autores da escola da Administração por Objetivos — não se preocupavam em se alinhar dentro de uma visão comum. Na verdade, alguns autores neoclássicos não formam uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo que recebe denominações como Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo. Adequamos pensamentos mais bem elaborados de alguns desses autores como base. A denominação de teoria se justifica pela retomada de algumas características da administração clássica, porém mais desenvolvida, devido a alguns testes, experimentos, antes realizados, o que não foi o caso no Clássico. Características As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes: Ênfase na prática da administração. Reafirmação dos postulados clássicos. Ênfase nos princípios gerais de administração. Ênfase nos objetivos e nos resultados. Ecletismo nos conceitos. Ênfase na departamentalização. Vejamos cada uma dessas características.Ênfase na prática da administraçãoA Teoria Neoclássica caracteriza-se por: uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, embora não se descuide dos conceitos teóricos. Os neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma prática e utilizável, visando à ação administrativa. A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática. Quase todos os neoclássicos referem-se a essa prática da Administração ou a essa ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da Administração. A Teoria Neoclássica representa a contribuição do espírito pragmático americano. Busca de resultados concretos e palpaveis, embora não descuide dos conceitos teoricos, visando á ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da administração.Reafirmação relativa dos postulados clássicos. *OBS: Observar as semelhanças e diferenças entre as Teorias Neoclássicas e e a Teoria Sociotécnica. SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO O que é administração por objetivos? A administração por objetivos (Management by Objectives – MBO) é uma metodologia de gestão idealizada por Peter Drucker em 1954 no seu livro Practice of Management. O autor define essa prática como: Um sistema de planejamento econtrole, a partir do qual superiores e subordinados trabalham juntos na definição dos objetivos da organização, estabelecendo metas individuais que contribuem para o alcance de objetivos maiores. É como se as metas individuais fossem as partes de um quebra-cabeça e os objetivos organizacionais fossem o quebra-cabeça completo. Assim, também é determinada a área de responsabilidade de cada indivíduo em relação aos resultados esperados. Isso servirá de base para avaliar a contribuição e o desempenho individual e coletivo. A MBO confia na premissa de que as pessoas tendem a ter um desempenho melhor quando se sabe o que esperar delas. A intenção da administração por objetivos é elevar o nível de desempenho da organização. Por isso, envolve os colaboradores na formulação do plano de ação e nas estratégias para o alcance dos objetivos. TEORIAS DA CONTIGÊNCIA Segundo Melo (2018), a Teoria da Contingência trata-se de uma teoria comportamental, que defende a inexistência de uma única maneira ideal de projetar estruturas organizacionais. De acordo com esta ideia, o melhor método para administrar uma empresa depende da situação interna e externa, já que tudo é relativo e está em constante transformação. O ponto fulcral consiste em projetar uma estrutura organizacional que possa passar por situações de contingência. Ou seja, passar por situações inesperadas de maneira eficaz. Alguns destaques da Teoria da Contingência: a organização é de natureza sistêmica, isto é, sistema aberto; suas características organizacionais https://www.amazon.com.br/Practice-Management-Peter-F-Drucker/dp/0060878975 https://pluga.co/blog/gestao-empresarial/plano-de-acao-para-aumentar-a-produtividade/ https://pluga.co/blog/gestao-empresarial/plano-de-acao-para-aumentar-a-produtividade/ apresentam uma interação entre si e com o ambiente; as características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes. O ambiente é um contexto que envolve a organização (sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com que tudo o que ocorra no ambiente venha a influenciar o que se passa na organização. Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto ambiental existe o impacto tecnológico sobre as organizações. As organizações dependem da tecnologia para funcionar e alcançar seus objetivos. A tecnologia pode ser vista por 2 ângulos diferentes como: Tecnologia como variável ambiental e Tecnologia como variável Organizacional. Com essa abordagem, portanto, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que impactam a organização. É no ambiente que estão as causas das características das organizações, assim, não há uma forma única de se organizar. Tudo depende das características ambientais. A Teoria da Contingência representa um passo além da Teoria dos Sistemas. A visão contingencial sugere que a organização é um sistema composto de sub- sistemas e definido por limites que o identificam em relação ao supra-sistema ambiental. A visão contingencial verifica as relações dentro e entre os sub- sistemas, e entre a organização e seu ambiente. Está voltada para desenhos organizacionais e sistemas gerenciais adequados para cada situação específica. Referências Bibliográficas DOYLE, Daniella. Administração por objetivo. Disponível em: https://www.siteware.com.br/metodologias/o-que-e-administracao-por-objetivos/. HAIMAN, Theo, Dirección y Gerencia. Barcelona: Ed. Hispano Europea, 1965. HAROLD Koontz e Cyril O’Donnell, Princípios de Administração — Uma Análise das Funções Administrativas. São Paulo: Editora Pioneira, 1976. MICHAEL J. Jucius e WILLIAM F. Schlender, Introdução à Administração — Elementos de Ação Administrativa. São Paulo: Ed. Atlas, 1972; Ernest Dale e L. C. Michelon, Gerência Empresarial — Métodos Modernos. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1969. MELO, Adenilsa. Teoria da Contingência. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/teoria-da-contigencia. MOTTA, Fernando C. Prestes. Revista de Administração de Empresas. Rev. adm. empres. vol.11 no.1 São Paulo Jan./Mar. 1971. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-75901971000100003 PORTAL DO MARKETING. Teoria Neoclássica. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/Teoria_Neoclassica.htm. https://www.siteware.com.br/metodologias/o-que-e-administracao-por-objetivos/ https://administradores.com.br/artigos/teoria-da-contigencia http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-7590&lng=en&nrm=iso https://doi.org/10.1590/S0034-75901971000100003 http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/Teoria_Neoclassica.htm
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