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Nome: Mariléa de Oliveira Turma: TA 41 Data: 07/07/2020 Prof. Lucas ATIVIDADE REMOTA 2 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II Após assistir o vídeo “O que é o racismo estrutural”, do professor Silvio Almeida e (re) ler o texto “Psicologia e relações raciais” (Revista Entre-Linhas), responda as questões deste estudo dirigido. Boa atividade! 1. Explique a definição de racismo institucional no texto Psicologia e relações raciais. É um tipo de racismo que está no dia a dia e passa indiferente por estar neutralizado em nossa sociedade e também o mais difícil de ser enfrentado. 2. Explique o conceito de branquitude normativa discutido no texto. Como você observa esse conceito no seu cotidiano como sujeito e trabalhador? No texto a branquitude normativa se refere aos sujeitos negros com pouca visibilidade. Esse conceito é observado no cotidiano pela qual tudo relacionado ao fenótipo branco é tido como normal, e o que está fora disso como exótico ou antiestético. 3. Explique o conceito de racismo estrutural explicado pelo professor Silvio Almeida. Comente algum exemplo de como o racismo estrutural se expressa no cotidiano. A naturalização de situações que promovem a discriminação forma o racismo estrutural e para todos passou a ser visto como algo normal, por exemplo os salários das mulheres negras são os mais baixos em relação as mulheres brancas. A sociedade naturaliza a violência contra pessoas negras como por exemplo a violência conta a mulher negra aumentou em 54.5% enquanto para a mulher branca diminuiu quase 10%. A população segundo pesquisa se diz 52% negra, mas em cargos públicos e de poder não é essa a realidade que vemos, o que nos mostra é que pessoas brancas são regra e negras exceção. 4. Leia o Samba-Enredo da Escola de samba Paraíso do Tuiuti (2018), intitulado “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão? ” Não sou escravo de nenhum senhor Meu Paraíso é meu bastião Meu Tuiuti, o quilombo da favela É sentinela na libertação Irmão de olho claro ou da Guiné Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado Senhor, eu não tenho a sua fé E nem tenho a sua cor Tenho sangue avermelhado O mesmo que escorre da ferida Mostra que a vida se lamenta por nós dois Mas falta em seu peito um coração Ao me dar a escravidão E um prato de feijão com arroz Eu fui mandiga, cambinda, haussá Fui um Rei Egbá preso na corrente Sofri nos braços de um capataz Morri nos canaviais onde se plantava gente Ê, Calunga, ê! Ê, Calunga! Preto Velho me contou Preto Velho me contou Onde mora a Senhora Liberdade Não tem ferro nem feitor Amparo do Rosário ao negro Benedito Um grito feito pele do tambor Deu no noticiário, com lágrimas escrito Um rito, uma luta, um homem de cor E assim, quando a lei foi assinada Uma Lua atordoada assistiu fogos no céu Áurea feito o ouro da bandeira Fui rezar na cachoeira contra a bondade cruel Meu Deus! Meu Deus! Se eu chorar, não leve a mal Pela luz do candeeiro Liberte o cativeiro social O tema do samba-enredo acima trata da questão da escravidão e do sentimento do negro em relação ao racismo. Sabe-se que o racismo, atualmente, é crime; e vimos pelo texto e vídeo que existem outras formas do racismo se manifestar na sociedade. Comente, com base nas leituras, de que outras formas o racismo e a escravidão podem se manifestar na contemporaneidade. O racismo é mais perceptível em cargos de poder, salários, violência, tudo isso contra homens e mulheres negras, é onde o racismo se manifesta de uma maneira mais visível.
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