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Teoria geral da administração Augusto Nishimura E-book 3 Objetivos de aprendizagem Agora, vamos aprofundar ainda mais a nossa dis- cussão e conhecer as ideias que foram surgindo ao longo do tempo. Estudaremos os conceitos da chamada Perspectiva Moderna da Administra- ção. Você aprenderá sobre a Visão Sistêmica, a Teoria da Contingência, a Administração por Ob- jetivos e o Desenvolvimento Organizacional. História e Antropologia da Gastronomia E-book 3 2 Neste E-book: Introdução ����������������������������������������������������4 As organizações podem viver isoladas do mundo? ���������������������������������� 5 O que é ter visão sistêmica? ������������������ 6 Enxergar o todo, e não somente as partes! ������������������������������������ 7 Críticas à visão sistêmica �����������������������12 Vamos olhar para fora? ���������������������������13 Críticas à Teoria da Contingência �������18 A reviravolta: a eficácia organizacional em primeiro lugar ������19 Desenvolvimento Organizacional ������ 23 As organizações podem aprender? �� 25 Considerações finais�������������������������������26 Síntese ���������������������������������������������������������28 3 INTRODUÇÃO Olá! Até aqui, verificamos como as ideias de Taylor, Ford, Fayol e Weber contribuíram para a composição do conhecimento na área. Além disso, conhecemos os autores que se dedicaram ao estudo das rela- ções humanas e do comportamento humano: Mayo, Maslow, Herzberg e McGregor. Você consegue identificar como essas ideias estão sendo aplicadas nas organizações da atualidade? Faça esse exercício, pois assim você irá aprimorar ainda mais a sua habilidade de compreensão dos fenômenos, por meio do uso de diferentes lentes teóricas para fazer a leitura da realidade! 4 AS ORGANIZAÇÕES PODEM VIVER ISOLADAS DO MUNDO? A resposta a essa pergunta parece ser óbvia, es- pecialmente conhecendo o contexto atual em que vivemos. Entretanto, na época em que surgiram as ideias de Taylor e Ford, a preocupação estava ex- clusivamente voltada para as questões internas da fábrica. Não havia a preocupação com o mercado, pois a demanda era maior que a oferta e, portanto, não havia a necessidade de competir por mercados. Bastava elevar a produtividade interna que os ganhos eram praticamente garantidos! Saiba mais Descubra aqui o que é Oferta e Demanda? 5 O QUE É TER VISÃO SISTÊMICA? Você já percebeu que muitas organizações, ao buscar novos profissionais no mercado de trabalho, exigem que os candidatos tenham “visão sistêmica”? Você saberia dizer exatamente o que isso quer dizer? Para ajudá-lo(a) nessa reflexão, convidamos você a es- tudar o conceito de Sistema e como é aplicado nas organizações. Saiba mais Visão sistêmica é importante para todos! Saiba mais Visão Sistêmica: a análise dos novos tempos! 6 ENXERGAR O TODO, E NÃO SOMENTE AS PARTES! A organização pode ser vista como um sistema. Quando uma empresa interage com outra empresa, significa que dois sistemas estão interagindo entre si. Quando elas se juntam, formam sistemas cada vez maiores. Saiba mais Aprofunde seu conhecimento sobre As redes de negócios: organizações interagindo com organizações. Essa noção das partes com o todo e saber como elas se relacionam é fundamental nessa perspectiva sistêmica. Conceitualmente, um sistema pode ser definido como “um conjunto de elementos intera- gentes e interdependentes relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um todo organizado” (SILVA, 2014, p. 330). Agora vamos analisar visualmente a sua estrutura. Um sistema é composto pelos seguintes elementos: 7 Figura 1: Ilustração de um sistema. Em uma fábrica, as entradas representam os insumos de produção, que passam pelo processo produtivo de transformação e tem como saídas os produtos fabricados. O feedback é uma retroalimentação, cujas informações são utilizadas para fins de con- trole ou reforço. Essa é a estrutura básica de um sistema. Mas, de que maneira diferentes sistemas se inter-relacionam? Vamos responder com um exemplo: do ponto de vista de uma fábrica de pneus, as saídas (produto final) são os pneus; por outro lado, sob a perspectiva das montadoras de carros, esses mesmos pneus representam as entradas (insumos) no sistema de montagem de carros. Você consegue perceber que, dessa maneira, um sistema pode interagir com outro e, assim, constituírem sistemas cada vez maiores e complexos? 8 Figura 2: Ilustração de dois sistemas. A Teoria Geral dos Sistemas foi desenvolvida pelo biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), em que defendeu que um organismo não seria com- posto por elementos separados e que, ao invés de enfatizar somente na análise de cada elemento, era necessário considerar a inter-relação entre esses elementos. Para compreendermos melhor, analise as figuras abaixo. Basicamente, podemos classificar em dois tipos de sistemas: fechado e aberto. Figura 3: Ilustração dos sistemas fechado e aberto. 9 Em um sistema fechado, há somente a interação in- terna, não havendo uma preocupação em estabelecer relação com o ambiente. Temos como exemplo, os princípios de Taylor, Ford e Fayol. Os princípios de Taylor, Fayol e Ford caracterizam siste- mas fechados, onde estes são mecânicos, previsíveis e determinísticos, ou seja, suas partes funcionam dentro de uma lógica de causa e efeito. A administração cien- tífica focaliza as organizações como se elas fossem entidades autônomas, absolutas e hermeticamente fe- chadas a qualquer influência vinda do ambiente externo. (OLIVEIRA et al., 2017) Fique atento É importante ressaltar que Taylor, Ford ou Fayol não enxergavam necessariamente as organiza- ções sob a perspectiva da Teoria dos Sistemas. Essa perspectiva foi considerada posteriormente, trazendo novos olhares para o mesmo fenôme- no. Estamos, portanto, analisando e contrapondo ideias já estabelecidas a partir da lente de outras teorias que foram surgindo ao longo do tempo. Em um sistema aberto, em contrapartida, há cons- tante interação entre as empresas. Os pesquisa- dores Daniel Katz e Robert Kahn, da Universidade de Michigan, foram defensores da aplicação dos 10 conhecimentos sobre Sistemas nas organizações. Eles enxergavam as organizações como um sistema social, que interagem com o meio e sofre influências de variáveis incontroláveis do ambiente. Por isso, era muito difícil estabelecer fronteiras, uma vez que o indivíduo poderia pertencer a um ou mais siste- mas sociais. Reflita Uma pessoa pode pertencer a quantos sistemas sociais? Por exemplo, um engenheiro pertence ao sistema social da empresa em que trabalha; do clube de tênis ao qual pertence; do condomí- nio onde mora; da instituição de ensino em que realiza sua pós-graduação; do grupo de amigos que se reúne semanalmente; da instituição filan- trópica em que presta serviços voluntários, e sem esquecer-se do primeiro sistema social, que é a família! E você, com quais sistemas sociais você possui vínculo? Portanto, com o que acabamos de aprender, você conseguiria explicar a habilidade “visão sistêmi- ca” de um profissional, que é tão requerida pelas organizações? Podcast 1 Saiba mais Aprofunde no tema Visão Sistêmica 11 CRÍTICAS À VISÃO SISTÊMICA Apesar de compreendermos o conceito de sistema, em que partes interagem com outras partes, não há um método claro para descrever um sistema. Pelo fato de um sistema ser aberto, não há como circunscrever e delimitar um processo com um fim bem definido, impossibilitando identificar se os reais objetivos foram alcançados. Tudo depende! Em administração, uma das mais clássicas respos- tas para as questões colocadas é: tudo depende! Você sabe de onde vem essa visão? Pois bem, va- mos conhecer aqui as razões dessa frase. 12 VAMOS OLHAR PARA FORA? Como vimos anteriormente, Taylor, Ford e Fayol olhavam estritamente para a parte interna da orga- nização. Sob a perspectiva da teoria dos Sistemas, as organizaçõesanalisadas por eles atuavam de maneira independente, como um sistema fechado. Agora, a perspectiva que se abre é a da interação, tan- to entre as organizações, quanto das organizações com o ambiente externo. Não significa, necessaria- mente, que o olhar para dentro da organização deixou de ter importância; mas o olhar para fora também passa a ser muito relevante. A partir dessa perspectiva, Alfred Chandler, professor americano, buscou mostrar como a estrutura das empresas mudava para se moldar às estratégias de mercado que elas adotavam. Ou seja, a estrutura interna era determinada pelas mudanças que ocor- riam no ambiente externo, cujos fatores ambientais externos poderiam determinar o sucesso ou o fra- casso das organizações. Essas são as ideias que fundamentam a chamada Teoria da Contingência (também conhecida como Teoria Situacional)! Algumas teorias servem para determinados proble- mas, mas não para outros. Isso fez surgir uma escola de pensamento chamada teoria da situação, enfoque 13 contingencial ou teoria situacional (contingency theory). A expressão vem do inglês contingent upon (de- pende de…). Nessa concepção, a estrutura or- ganizacional e o modelo de gestão dependem de variáveis como o ambiente, os recursos hu- manos, a tecnologia e o trabalho a realizar. A teoria situacional estabelece que não há ma- neira de administrar que seja melhor que outra. A solução “melhor” depende do ambiente da or- ganização, de sua tecnologia e de vários ou- tros fatores. Em resumo, depende da situação (MAXIMIANO, 2018, p.14). Saiba mais O que é contingência? Descubra aqui. Conforme essa perspectiva, tudo é relativo! Tudo depende das variáveis ambientais que influenciam as organizações. Os gestores entendem que “cada caso é um caso”, ou seja, são situações únicas e que merecem um tratamento específico para estabelecer a decisão que seja mais adequada para o caso. Muitos autores contribuíram para a construção do corpo teórico sobre Contingência, conforme pode ser visto no quadro a seguir: 14 Autores Principais contribuições Woodward (1958) Foi a primeira pesquisadora a propor a teoria da contingên- cia. Woodward evidenciou que, à medida que a tecnologia avança, as empresas levam primeiro uma estrutura mais mecanicista e, depois, uma estrutura mais orgânica. Burns & Stalker (1960) Evidenciaram que, quando uma organização enfrenta um ambiente estável, com poucas mudanças, a estrutura mecanicista é mais eficaz. Ao contrário disso, quando uma organização se depara com um ambiente mais dinâmico, com elevado grau de mudan- ças, faz-se necessário ter uma estrutura orgânica. Chandler (1962) Mostrou que a estratégia de- termina a estrutura. Entretanto, a organização necessita manter uma adequação entre sua estratégia e sua estrutu- ra; caso contrário, terá uma performance menor. Lawrence & Lorsch (1967) Analisaram as estruturas inter- nas em termos de diferencia- ção e integração. 15 Autores Principais contribuições Perrow (1976) Deu seguimento aos primeiros estudos de Woodward sobre a variável “tecnologia”, iden- tificando duas importantes dimensões da tecnologia: (a) a possibilidade de analisar a tecnologia; (b) a previsibilidade ou variabilidade do trabalho. Pesquisadores da Universidade de Aston Também deram seguimento às pesquisas de Woodward (1958 e 1965). Os estudiosos da Universidade de Aston concluí- ram que, para empresas peque- nas, existe pouca necessidade de estrutura formal; porém, à proporção que a empresa vai evoluindo, deveria aumentar também sua formalização. Tabela 1: FAGUNDES et al. (2010). A grande ideia que está por trás dessa Teoria é a de que não há receita pronta em administração. Então, uma boa prática de gestão aplicada em uma empresa pode não trazer os mesmos resultados, se aplicada em outra empresa. Um administrador deve sempre estar atento às variáveis internas e externas que in- fluenciam a organização! Agora você consegue en- tender o significado da famosa frase “tudo depende”? 16 Reflita Uma ferramenta de gestão foi desenvolvida e utilizada por uma determinada empresa, trazen- do bons resultados em termos de eficiência e eficácia. Partindo dessa experiência, foi oferecida a você a possibilidade de aplicação dessa ferramenta em sua empresa, com garantias de sucesso. Sabendo que a sua empresa pertence a outro se- tor da economia e vivencia realidades distintas em termos de estrutura e de mercado, o que você diria sobre a aplicação imediata dessa ferramen- ta, sob o ponto de vista da Teoria da Contingência? 17 CRÍTICAS À TEORIA DA CONTINGÊNCIA Como podemos verificar, a Teoria da Contingência dá ênfase nas diferenças entre as organizações, mas deixa de lado a análise das semelhanças entre elas. Além disso, não identifica qual seria a variável exter- na mais significativa que influencia a organização (REBOUÇAS, 2012). 18 A REVIRAVOLTA: A EFICÁCIA ORGANIZACIONAL EM PRIMEIRO LUGAR A aplicação das ideias geradas pelos autores que estudamos aqui potencializou o desenvolvimento das organizações. Houve aprimoramento de suas atividades, favorecendo o seu crescimento e esta- belecendo novos patamares de complexidade de suas operações. Diante dessas novas perspectivas, novos problemas e necessidades foram surgindo, abrindo espaço para o surgimento de novas ideias e soluções. Uma necessidade que surgiu na década de 1950 foi a da descentralização, com a delegação de poder e decisão para os diferentes setores da empresa. A visão sobre como alcançar a eficiência, a partir das ideias de Taylor, Ford e Fayol, não atendia mais ple- namente as expectativas organizacionais. Entender as razões, o sentido e a forma para alcançar os obje- tivos da organização passaram a predominar nessa época. No lugar da eficiência, o foco passou a ser a eficácia organizacional. Reflita Qual é a diferença entre Eficiência e Eficácia? 19 Qual é o aspecto central da Administração por Objetivos? O ponto de partida é o olhar para fora, ou seja, entender o mercado. Ao compreendê-lo, a organização poderá estabelecer os objetivos e estra- tégias de ação, que devem ser compartilhados em todos os níveis organizacionais para a ocorrência de sinergias que favoreça o direcionamento de esforços para o alcance de objetivos comuns. Em outras palavras, para a Administração por Objetivos (APO), primeiro vem a Eficácia, depois a Eficiência! Saiba mais Você conhece Peter Drucker? Para muitos, é o pai da Administração Moderna! A partir dos objetivos gerais estabelecidos, desdo- bram-se em objetivos mais específicos para cada departamento ou setor. A formulação de objetivos é realizada em conjunto, entre o líder e sua equipe, em um processo que envolve participação e uma liderança democrática. 20 Figura 4: RIBEIRO (2016). A APO dá ênfase nos objetivos e metas e tem como principal vantagem a possibilidade de o gestor con- trolar seu desempenho. Além disso, possibilita o equi- líbrio entre objetivos de curto e longo prazo, eleva a produtividade dos profissionais, facilita o traba- lho em equipe e a relação entre líderes e liderados. (RIBEIRO, 2016). Como limitações da APO, Ribeiro explica: 21 A implantação da APO pode sofrer resistências in- ternas, que são normais em todo o processo de mu- dança organizacional, como falta de apoio, dificulda- des na definição de metas e falhas na comunicação. Especificamente, mensurar e controlar os dados são sempre um grande desafio, pela dificuldade de levantar dados que impossibilite a comparação com os objetivos estabelecidos. (RIBEIRO, 2016, p.130) Podcast 2 22 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL O movimento da APO trouxe avanços significati- vos para o pensamento administrativo e fez surgiu outra abordagem: A Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Trata-se de uma maneira de traba- lhar diversas visões ao mesmo tempo, buscando considerar as diferentes perspectivas e como elas podem ser agregadas para constituirum corpo de conhecimento. Essa perspectiva pode ser vista como um desdo- bramento da Teoria Comportamental, uma vez que ela trabalha a questão das mudanças na organiza- ção, tanto em termos culturais, quanto em termos estruturais. Outro aspecto é a adaptação ao ambiente exter- no, devendo considerar os aspectos ambientais externos para que os ajustes internos ocorram. O Desenvolvimento Organizacional, portanto, dá res- paldo a esse processo de adaptação. Se o ambiente está enfrentando rápidas mudanças, é necessário que as organizações possam se adaptar de maneira ágil e efetiva. Segundo Ribeiro (2016), os pressupostos dessa visão estão relacionados a: 23 • Constante e rápida mutação do ambiente: mu- danças econômicas, sociais, tecnológicas que têm grande influência na empresa. • A necessidade de contínua adaptação: a organiza- ção é um sistema dinâmico, em constante interação com um ambiente em rápida mutação, o que leva à necessidade constante de adaptação. • Interação entre organização e ambiente, indiví- duo e organização, e objetivos individuais e orga- nizacionais: um dos fatores mais importantes para o sucesso da organização será a sua capacidade de interagir com o ambiente e produzir respostas rápidas às constantes mudanças ambientais; quan- to maior a interação entre esses fatores mais fácil será sua adaptação. • Mudança organizacional planejada: a organização precisa estar preparada para as mudanças e plane- jar com antecedência as que forem possíveis. Esse processo deve ser contínuo dentro da empresa. 24 AS ORGANIZAÇÕES PODEM APRENDER? A resposta é s im! Um dos aspectos do Desenvolvimento Organizacional é compreender que as organizações podem aprender. As pessoas que compõem a equipe aprendem individualmente e co- letivamente, trazendo novas soluções e perspectivas para a organização. O primeiro passo é realizar o diagnóstico da situa- ção. Essa atividade é essencial para identificar os problemas e desvios que podem estar prejudicando a eficiência e eficácia da organização. Uma vez rea- lizado o diagnóstico, parte-se para a segunda etapa, que é a ação para a mudança. São estipuladas metas para levar a organização de uma situação atual para a desejada, por meio da realização de planejamento conduzido pelas equipes. Por fim, na consolidação, busca-se a estabilização da nova situação, além da realização de análises constantes sobre essa nova situação alcançada. Saiba mais Aqui você pode ser aprofundar no Desenvolvimen- to Organizacional e Administração por Objetivos. 25 CONSIDERAÇÕES FINAIS Vimos que, na Teoria Sistêmica, é importante com- preender não somente as partes, mas também como essas partes se relacionam para formar o todo mais complexo. Além disso, no sistema aberto, essas partes sofrem influência externa, com variáveis am- bientais que muitas vezes não são controláveis pela organização. Também conhecemos a Teoria da Contingência, em que as mudanças realizadas internamente nas organizações dependem daquilo que acontece no ambiente externo. Além disso, cada organização possui um conjunto específico de fatores internos e externos que determinam sua maneira de lidar com seus desafios. Esse aspecto também leva à con- clusão de que “cada caso é um caso”, ou seja, não há um único modelo de gestão que seja universal a todas as organizações. Na Administração por Objetivos, a eficácia passou a ser mais importante que a eficiência. Além disso, o estabelecimento dos objetivos e metas da organiza- 26 ção deixa de ser exclusividade dos líderes, passando envolver os demais níveis organizacionais, numa gestão participativa e democrática. Por fim, o Desenvolvimento Organizacional está as- sociado à realização das mudanças, que parte de um estado atual para o estado desejado, necessárias para que a organização se adapte rapidamente às alterações no ambiente. 27 Síntese Referências FAGUNDES, Jair Antonio. et a l . Estrutura Organizacional e Gestão sob a Ótica da Teoria da Contingência. Gestão e Regionalidade, v.26, n.78, 2010. Disponível em: http://seer.uscs.edu.br/index. php/revista_gestao/article/view/792/842. Acesso em: 17 jan. 2019. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução di- gital. São Paulo: Atlas, 2018. OLIVEIRA, Felipe Martins de. et al. Sistemas organi- zacionais abertos e fechados: a dicotomia existente no contexto da ergonomia. Revista Espacios, v.38, n.12, 2017. Disponível em: http://www.revistaespa- cios.com/a17v38n12/a17v38n12p16.pdf. Acesso em: 27 dez. 2018. REBOUÇAS, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral da Administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2012. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2016. SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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